sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

NUM QUERIA RI

MAIS VOLTO

Os tempos do entreguismo do FHC foram sepultados com este vendilhão da Pátria que goza do justo ostracismo e total repúdio da enorme maioria do povo brasileiro.
Está correto o Presidente Lula, demonstra mais uma vez que seu governo prima pela soberania em decisões do Brasil. Esses europeus, americanos e afins tem que começar a aprender que "pressão em cima do Brasil" não adianta mais, conquistamos a soberania a partir de 2002. Que diferença daqueles tempos de triste memória dos governos anteriores, que os gringos batiam o pé e o presidente aceitava tudo.
Sei que a questão não é tão fácil quanto parece, portanto, cautela com as críticas vazias e com puro preconceito. Tudo envolve acordos Internacionais, tratados, além da própria autonomia da Nação Brasileira, não tratando de mera questão do presidente.
O Brasil não pode ceder as pressões da Itália, simplesmente porque o cara é isso ou aquilo, envolve a soberania das decisões brasileiras que não ficam a mercê de pressões externas; se fosse fácil, o STF teria determinado, como não é, seguiu a constituição.
Que a Itália saiba respeitar os povos do novo continente e NÃO tente mais INGERIR com arrogância criminosa, nas prerrogativas que todo país soberano tém. Que os estúpidos e ignorantes que esbravejam contra a decisão, aprendam melhor sobre Extradição e sobre o Tratado de Extradição Brasil/Itália. Lá está bem claro que apesar do tratado, compete a cada governo decidir pela extradição ou NÃO. Entendam também que se Battisti deve, não escapará da OUTRA LEI SOBERANA que ninguém escapa!
Segundo muitos analistas engajados politicamente, esta foi a melhor decisão que o governo poderia ter tomado, de não entregar um militante politico nas mãos de um governo de direita corrupto, mafioso e conservador como Berlusconi. A decisão foi baseada em parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), feito com base nos termos da Constituição brasileira, nas convenções internacionais sobre direitos humanos e do tratado de extradição entre o Brasil e a Itália.
Mais uma vez ratificou o proceso de acordo com a recomendacao do orgao tecnico do governo AGU (Advocacia Geral da União), Parabems lula e parabems a todos servidores publicos que cumprem suas funcoes de acordo com a lei e a ordem ,e a todos que critica lembrem que o acuzado esta preso no Brasil .
O Brasil elegeu Lula e Dilma democraticamente, estes que "são viúvas" do tempo da ditadura se não estão contentes deveriam tomar do próprio remedio que andaram recitando na época, ou seja: "BRASIL COM LULA E DILMA, AME-O OU DEIXE-O".
A gabolice do governo italiano me faz lembrar da comédia dos anos 50 O rato que ruge, com Peter Sellers. Eles acham que podem nos intimidar?
Se os que queriam a cabeça de Battisti não tivessem tentado obrigar o Estado brasileiro a atendê-los, talvez a história tivesse sido outra.
O Brasil se afastou comercialmente do dito "Primeiro Mundo" durante a era Lula. Chegamos a este ponto sem favores dos países ricos.
Qualquer especialista no jogo internacional do poder sabe que a Italia não tem condições de falar grosso com o Brasil de 2010.

CERSARE BATTISTI

Decisão difícil, mas sensata
Haroldo Ceravolo Sereza, noOpera Mundi:

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negar a extradição para a Itália do ex-militante do PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) Cesare Battisti é uma medida difícil e talvez impopular, mas que, em sua essência, está correta. 
Num julgamento à revelia, Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália, em 1993, acusado de quatro assassinatos durante os anos 1970. Exilado, viveu na França e no México antes de fugir para o Brasil, onde foi preso em 2007. Em janeiro de 2009, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu refúgio político a ele, após uma decisão contrária, mas apertada (3 votos contra 2) do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados). 
Houve, a partir de então, um intenso debate no país, uma enorme pressão do governo italiano, um julgamento em que o Supremo Tribunal Federal questionou o status de refugiado e recomendou uma conduta (a extradição), mas reconheceu que a decisão final ficava a cargo do presidente da República. 
A Itália afirma que Battisti não cometeu crimes políticos, mas crimes comuns. Argumenta que as supostas vítimas das ações armadas do PAC eram pessoas distantes do poder, policiais e pequenos empresários que não estavam ligados às disputas políticas da conturbada década de 1970. 
Esse argumento, no entanto, desconsidera alguns dados importantes. O caráter político de um caso assim não pode ser compreendido apenas a partir da vítima. É preciso também levar em conta o sentido que o autor da ação armada dá a ele e, principalmente, o contexto histórico. 
A morte brutal de um comerciante, um dos crimes mais lembrados nas acusações contra Battisti, pode ter, sim, um sentido político, e certamente na conflagrada Itália das Brigadas Vermelhas ele foi assim compreendido. Embora houvesse um alto nível de consenso na condenação das ações armadas, as brigadas eram grupos políticos, que visavam a desestabilizar o governo italiano, e, nesse sentido, pouca diferença faz se ele era democrático ou ditatorial, conservador ou progressista. 
Se os brigadistas não obtiveram sucesso, é uma outra questão. Também não obtiveram sucesso na década de 1960 e 1970 os latino-americanos que pegaram em armas contra as violentas ditaduras. Parece evidente, no entanto, que a opção pelas armas da extrema esquerda italiana foi um erro, à semelhança da opção das guerrilhas da extrema esquerda da América Latina no período - mas nem por isso as duas opções deixam de ser políticas. 
A acusação de que o crime era comum, e não político, vem sempre a acompanhada da definição de Battisti como um terrorista, o que é paradoxal: os governos não chamam o Maníaco do Parque, o Bandido da Luz Vermelha e outros assassinos em série de terroristas – a rigor, só “recebe” a designação de terrorista quem enfrenta o poder de governos, e não quem tem como alvo apenas pessoas comuns. 
Classificar os crimes de Battisti como crime comum é mudar a história, aceitar uma ficção que a Itália incorporou ao discurso político dominante e a suas leis. Mas esse consenso à italiana não pode ser imposto aos outros países, mesmo aqueles com quem o país europeu mantém tratados de extradição, sob o risco de desrespeito à soberania destes países. Mesmos os Estados Unidos, depois do 11 de Setembro, não impuseram ao mundo o reconhecimento de todas regras abrangentes que usam para classificar, no seu território, as “ações terroristas”. 
A decisão do governo brasileiro é, assim, bem vinda. Não se trata de um estímulo à impunidade, como podem alguns acreditar. Battisti, preso no Brasil há quase 4 anos, em boa medida já pagou pelos crimes que nem temos tanta certeza assim de que cometeu. Lembremos que a Justiça italiana também levou à prisão um teórico das Brigadas, o filósofo Toni Negri (autor, com Michael Hardt, de “Império”, publicado no Brasil pela Record), com acusações no mínimo questionáveis. 
Numa entrevista ao portal UOL, Negri classificou de “insultante” a postura do governo italiano em relação ao Brasil, e lembrou que a França se negou a extraditar uma outra militante em situação semelhante à de Battisti. 
Negri também lembra que, de 1979 a 1983, foi mantido em prisão preventiva, sem processo. “Em 1983, houve um eleição parlamentar e eu saí da cadeia porque fui eleito deputado, porque não era ainda condenado. Fiquei preso quatro anos e meio - e poderia ter ficado até 12. Ou seja, quando os italianos dizem que nos anos 70 foi mantido o Estado de Direito, eles mentem. E isso eu digo com absoluta precisão, com base no meu próprio exemplo: fiquei quatro anos e meio em uma prisão de alta segurança, prisão especial, fui massacrado e torturado. Pude deixar a prisão apenas porque fui eleito deputado - do contrário, eu poderia ter ficado na prisão por 12 anos, sem processo. Durante os anos que fiquei na França, exilado, eu fui processado e condenado a 17 anos de prisão, mas que foram reduzidos porque havia uma pressão pública forte em meu favor. Quando voltei para a Itália, fiquei outros seis anos presos e encerrei a q uestão.” 
A Itália de Berlusconi resgatou fantasmas dos anos 1970. Não caberia ao Brasil embarcar nesta onda hiperpunitiva contra a esquerda, patrocinada justamente por aqueles que defendem, no Brasil, a anistia sem limites para os agentes de um Estado inquestionavelmente ditatorial.
 

MEGA-SENA DA VIRADA II

NOTÍCIAS DO DIA

Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira.
* Jornais nacionais.
O Estado de S.Paulo
Lula contraria centrais e fixa novo mínimo em R$ 540
Jornal do Brasil
Estatuto da família ajuda amantes
O Globo
Na saída, Lula dá mínimo abaixo da inflação pela primeira vez
Valor Econômico
Dilma define superávit maior e corte no Orçamento de 2011
Correio Braziliense
Poupe seu dinheiro e viva tranquilo em 2011
Estado de Minas
Reforma de Confins é adiada outra vez
Diário do Nordeste
Falta passagem na véspera do Réveillon
Zero Hora
Transição para uma nova era
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Rattner irá pagar US$ 10 milhões para encerrar caso de comissão de pensão
The Washington Post (EUA)
Novo ano, nova esperança para crescimento econômico
The Times (Reino Unido)
Novos motorista confrontados com escolha para doar órgãos
The Guardian (Reino Unido)
Governo avisado para vacinar mais milhões contra a gripe
Le Figaro (França)
2011 - Sarkozy prepara um ano de reformas
Le Monde (França)
A rede social Facebook atraiu em 2010 um entre dois internautas
El País (Espanha)
Zapatero anuncia aposentadoria aos 67 anos a partir de 2027
Clarín (Argentina)
Um morto em luta por terrenos ocupados no Retiro.

NOTÍCIAS DO DIA

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

BOTAFOGO AINDA MAIS FORTE


BLOG DO DENI MENEZES - O reporter de oito copas do Mundo.Além de ter mantido a base do elenco campeão carioca e que fez boa campanha no Campeonato Brasileiro deste ano, o Botafogo acertou ontem a permanência do zagueiro Antonio Carlos, a contratação do meio-campo Everton, que o Flamengo também queria, e a do zagueiro João Felipe, campeão da Série B deste ano no Figueirense e que Luxemburgo também havia sugerido.
Mas o Botafogo não se alegra só com a confirmação dos três nomes. A permanência do meio-campo Marcelo Matos, embora com empréstimo só até o meio do ano – a prorrogação continuará sendo tentada com o Panatinaikos da Grécia – e o retorno do atacante Maicosuel, em franca recuperação pós-cirurgia, também deixam o ambiente ainda mais animado para a virada do ano.
Além disso, outras duas recuperações que se processam em ritmo favorável – as dos zagueiros Fabio Ferreira e Marcio Rosário – também deixam a comissão técnica do Botafogo mais descontraída. Primeiro, por serem jogadores que corresponderam plenamente este ano; depois, porque com a volta deles, a permanência de Antonio Carlos e a chegada de João Felipe, um dos setores do elenco fica fechado.
O Botafogo recebe os jogadores segunda-feira e os submete aos exames médicos e aos testes de avaliação física de praxe, antes da subida para a Granja Comary, em Teresópolis, onde o time completará o treinamento para a estreia no Campeonato Carioca, dia 19 de janeiro, com o Duque de Caxias, no Engenhão.

RIC - REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL

Lula lançou hoje o RIC, novo cartão de identidade dos brasileiros.

O Ministério da Justiça lançou às 12h desta quinta-feira (30), em Brasília, o RIC (Registro de Identidade Civil) que deverá substituir o atual RG, com uma série de mecanismos de segurança, além de um chip para armazenar dados como sexo e origem do indivíduo, data de nascimento, assinatura, impressões digitais, entre outros. O chip do RIC ainda trará dados de outros documentos nacionais, como o CPF e título de eleitor, por exemplo. Segundo o Ministério da Justiça, o novo RG será um dos “mais modernos documentos de identificação do mundo”. O lançamento aconteceu no Salão Negro do Palácio da Justiça, às 12h, e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, do diretor do Instituto Nacional de Identificação, Marcos Elias de Araújo, do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato da Silveira Martini, e do presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Felipe Denucci, entre outras autoridades. A nova carteira de identidade nacional não substituirá documentos como CPF, Título de Eleitor e Passaporte, mas terá o mesmo registro em todos os institutos de identificação estaduais do país.A Receita Federal determinou ainda regras para facilitar a obtenção imediata do CPF. Com formato semelhante ao do cartão de crédito, o RIC terá foto, impressão digital, assinatura do portador, código e um número de dez dígitos com um dígito verificador que será registrado numa central nacional de dados, controlada pelo Ministério da Justiça. O documento continuará a ser emitido pelos institutos de identificação estaduais, mas a reunião de dados em um cadastro único vai evitar fraudes porque impedirá que o mesmo número seja registrado mais de uma vez em Estados diferentes. O chip conterá a foto e a impressão digital. O novo sistema será instalado ao longo de nove anos, com um investimento de R$ 1,5 bilhão do governo federal. A Receita Federal publicou no Diário Oficial a Instrução Normativa que permite que o contribuinte obtenha na hora o número do CPF. Atualmente, o processo, se não houver pendências, leva em média sete dias úteis. O novo sistema, previsto pela Receita para entrar em operação em agosto, vai eliminar também a emissão de cartões de plástico. No futuro, a partir de um banco de dados unificado do governo e dos bancos, será possível obter o número pela web. O custo para o contribuinte seguirá em R$ 5,50. Hoje, são emitidos 500 mil CPFs por mês.As primeiras cidades a participarem do projeto piloto serão Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Hidrolândia (Goiás), Ilha de Itamaracá (Pernambuco), Nísia Floresta (Rio Grande do Norte) e Rio Sono (Tocantins). Nesta primeira etapa, 2 milhões de brasileiros serão selecionados para receber o RIC.
No modelo para a imprensa (na primeira foto, de cima), colocaram o Estado como “Utopia”.
Qual estado do Brasil que poderia ser chamado assim hoje?

A DEFESA DO POETA

Por Natalia Correia.
Senhores jurados sou um poeta
um multipétalo uivo um defeito
e ando com uma camisa de vento
ao contrário do esqueleto.
Sou um vestíbulo do impossível um lápis
de armazenado espanto e por fim
com a paciência dos versos
espero viver dentro de mim.
Sou em código o azul de todos
( curtido couro de cicatrizes)
uma avaria cantante
na maquineta dos felizes.
Senhores banqueiros sois a cidade
o vosso enfarte serei
não há cidade sem o parque
do sono que vos roubei.
Senhores professores que pusestes
a prémio minha rara edição
de raptar-me em crianças que salvo
do incêndio da vossa lição.
Senhores tiranos que do baralho
de em pó volverdes sois os reis
sou um poeta jogo-me aos dados
ganho as paisagens que não vereis.
Senhores heróis até aos dentes
puro exercício de ninguém
minha cobardia é esperar-vos
umas estrofes mais além.
Senhores três quatro cinco e sete
que medo vos pôs por ordem?
Que favor fechou o leque
da vossa diferença enquanto homem?
Senhores juízes que não molhais
a pena na tinta da natureza
não apedrejeis meu pássaro
sem que ele cante minha defesa.
Sou um instantâneo das coisas
apanhadas em delito de perdão
a raiz quadrada da flor
que espalmais em apertos de mão.
Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever.
Ó subalimentados do sonho!
A poesia é para comer.

Bruce Springsteen - Streets Of Philadelphia

BRUCE SPRINGSTEEN


cantor americano politicamente correto.
Bruce Frederick Joseph Springsteen (Long Branch23 de setembro de 1949) é um influentecantorcompositorviolonista e guitarrista dos Estados Unidos. Em sua carreira, iniciada em 1969, Bruce já recebeu vários prêmios importantes como quinze Grammys, quatro American Music Awards e um Oscar.
Bruce, em suas letras, deixa evidenciado seu patriotismo, e é uma espécie de porta-voz dos trabalhadores, muitas vezes mencionados em suas canções. O álbum Born to Run está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
O artista também participou da música "We Are the World", uma parceria de 45 cantores que tinha o objetivo de arrecadar fundos para o combate da fome na África, escrita por Michael Jackson e Lionel Richie. Os 45 astros formaram o grupo USA for Africa.

AS FERA DO JBC NA UFAC

Alunos do Colégio João Bento fazem História no Acre.
DO BLOG DO PROF. NAZARENO,
A UFAC, Universidade Federal do Acre, divulgou nesta semana o resultado do seu último Concurso Vestibular. Diferentemente de anos anteriores, mas já mostrando uma forte tendência de muita procura, o Concurso Vestibular da UFAC/2011 teve nesta sua última edição vários vestibulandos de outros estados, principalmente de Rondônia. A Escola João Bento da Costa, líder absoluta dentre as escolas públicas do nosso Estado, em aprovações no vestibular da UNIR, a Universidade Federal de Rondônia, também se fez representar por vários alunos do Projeto Terceirão no concorrido vestibular do nosso vizinho Estado. Cursos como Medicina, Engenharia Florestal, Engenharia Civil e Medicina Veterinária foram os mais concorridos naquela Instituição de Ensino Superior.
Porém os alunos do JBC demonstraram na prática o real valor deste Projeto e não fizeram por menos. Lucas Francisco de Souza foi aprovado em Medicina Veterinária, Railson Rigamonte Liza em Saúde Coletiva, Guilherme Piassa Ferreira em Engenharia Civil, Ruan de Souza Matos em Engenharia Florestal e Thiego Maia de Menezes, ex-aluno do JBC, conseguiu a tão sonhada aprovação no concorrido curso de Medicina daquela universidade pública.
É importante ressaltar que estas aprovações não aconteceram por acaso. O aluno Ruan de Souza, por exemplo, de uma das turmas da tarde do João Bento, ficou em segundo lugar no seu curso, enquanto Thiego Menezes, num feito inédito, superou todos os seus concorrentes e alcançou nada menos do que o Primeiro Lugar no curso de Medicina da UFAC. "Primeiramente devo agradecer a Deus, aos meus familiares e aos professores do JBC, que foram bastante importantes para este grande feito", frisou o mais novo acadêmico de Medicina.
Thiego enfrentou uma concorrência de quase 1.800 candidatos para apenas 40 vagas. Mais de 44 candidatos por vaga. Ele fez também o vestibular para Medicina na UNIR e também espera ser aprovado já que também se preparou em um cursinho. "Estudar mais perto de casa junto aos familiares é mais tranqüilo", finalizou. Residente no Bairro Eletronorte, zona sul da capital, Thiego é oriundo de família humilde e completa, junto com o Ruan e tantos outros "feras", o extenso time de alunos vencedores que já passaram pelo Projeto Terceirão do Colégio João Bento da Costa. "Quero o meu nome escrito no muro do colégio e com o destaque merecido: 1º lugar em Medicina na UFAC", exigiu o acadêmico Thiego ao diretor Suamy Lacerda do JBC.
O professor Suamy acredita que vai faltar espaço nos muros da Escola professor João Bento da Costa para colocar tantos nomes de alunos aprovados em vestibulares pelo Brasil afora neste ano de 2010. "Esperamos para janeiro próximo uma aprovação de pelo menos 150 alunos somente no vestibular da UNIR. Temos também vários alunos concorrendo pelo PROUNI e ainda muitos outros, a exemplo destes que foram aprovados no Acre, que fazem vestibulares em várias outras universidades públicas do Brasil", completou o Diretor. "O sucesso do Thiego, do Ruan, do Cristiano Danúbio, da Gabriele Veiga, também alunos de Medicina e de tantos outros, é o sucesso da família JBC e de um trabalho que só alegrias tem dado a Porto Velho e ao Estado de Rondônia", concluiu Suamy.

NEW YORK

ACM NETO, KASSAB E O INFERNO DOS DEMOS

Por Altamiro Borges
Crescem as especulações de que o deputado federal ACM Neto já se mexe nos bastidores para abandonar o DEM. Desanimado com a fragorosa derrota dos demos nas eleições de 2010 e temendo por seu futuro político na Bahia, ele estaria articulando a criação de um novo partido, que contaria com um empurrãozinho do ex-governador mineiro Aécio Neves, ou poderia até se filiar a outra legenda partidária.
O jornalista Carlos Brickmann relatou recentemente que “o deputado federal pedetista Marcos Medrado convidou ACM Neto, neto do cacique baiano Antônio Carlos Magalhães, que fundou o PFL, a entrar no PDT. Medrado diz falar em nome de Carlos Lupi, ministro do Trabalho e presidente nacional do partido. Garantiu a ACM Neto legenda para disputar a Prefeitura de Salvador ou o governo baiano”. Aonde há fumaça, há fogo!
Debandada paulista e brigas fratricidas.
Na mesma batida, Gilberto Kassab não esconde mais que também deve sair do DEM. As portas do PMDB, o partido ônibus do centro do espectro político, já foram abertas. Caso as articulações se confirmem, o prefeito da capital paulista, um dos demos de maior expressão nacional, poderá carregar com ele os seis deputados federais eleitos pela legenda em São Paulo, o que deixaria o partido sem mandato parlamentar na principal unidade da federação.
Toda esta pendenga deve ser concluída até março próximo, quando o partido realizará seu congresso nacional. Este foi antecipado exatamente devido às crescentes brigas internas entre os chefões da legenda de extrema-direita. De um lado, estão Jorge Bornhausen e Agripino Maia, que conseguiram eleger os dois únicos governadores da sigla (Santa Catarina e Rio Grande do Norte); do outro está o bloco comandado por Rodrigo Maia, filho do ex-prefeito da capital carioca, que sofreu uma humilhante derrota na disputa por uma vaga no Senado no Rio de Janeiro.
Encolhimento do partido da extrema-direita.
Vários analistas políticos, inclusive da mídia demotucana, avaliam que está é a pior crise da agremiação desde que mudou de nome e deixou de ser o Partido da Frente Liberal (PFL). Nos últimos oito anos, o DEM encolheu pela metade suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Em 2002, o partido elegeu 84 deputados e 14 senadores. Já em 2010, foram eleitos 43 deputados e dois senadores.
Em 2007, depois de sair derrotado nas urnas no ano anterior, quando conseguiu eleger apenas um governador, José Roberto Arruda (DF) - que depois virou presidiário -, o partido fez uma tentativa de renovação. Trocou a sigla PFL, fundada em 1985 a partir da antiga Arena, ligada à ditadura militar, por Democratas, numa jogada marqueteira e diversionista. No mesmo dia em que rebatizaram o partido, os pefelistas elegeram o jovem Rodrigo Maia para substituir o veterano Jorge Bornhausen.
As reações no inferno.
A promessa de renovação, porém, não vingou. Partido fisiológico e patrimonialista, que depende exclusivamente das benesses do Estado, ele não agüentou as mudanças no bloco de poder no governo federal, a partir da eleição de Lula. Os velhos coronéis foram sendo enterrados aos poucos – a derrota neste ano de Marco Maciel, “senador desde o império” e duas vezes vice de FHC, foi bastante emblemática – e as novas lideranças estaduais não se consolidaram.
A ameaça de saída de ACM Neto e Kassab comprova a gravidade da crise. Muitos demos, inclusive, já encontraram as causas e o causador desta falência. O declínio seria devido à perda de identidade do partido, que virou um mero apêndice do PSDB. O bode expiatório seria José Serra, que afundou o DEM nas últimas eleições. A morte parece inevitável. A dúvida é se o diabo vai aceitar os demos no inferno. Dizem que ele já ficou bastante irritado com o apelido do partido.

RETROSPECTIVA

MALHAR EM FERRO FRIO

Por Carlos Chagas
Será repetir o que muitas vezes temos escrito, mas o absurdo vem desde 1988 e o Congresso, em sucessivas Legislaturas, não se animou a corrigir. A posse de presidentes da República no primeiro dia de janeiro, de quatro em quatro anos, significa uma aberração. Não dá para nenhum ser humano festejar a passagem do ano, em família ou sem família, e  horas depois assistir a cerimônia de posse de um novo chefe de governo.  Não é por conta da presença ou da ausência de chefes de estado e de governo, muitos impossibilitados de pegar o avião e chegar a Brasília  a tempo  homenagear quem entra e quem sai. Falta, propriamente, eles não fazem, numa festa essencialmente nossa. O que salta aos olhos é a diversidade de situações. Dizem vir por aí a reforma política, mais uma oportunidade de alterar o calendário para dez dias antes ou dez dias depois do Ano Novo, já que este não pode mesmo ser mudado.

MEGA-SENA DA VIRADA

POR TRÁS DA MEGALOMANIA OU O DR. PANGLOSS TROPICAL

Por Carlos Chagas
Mais do que  megalomania, é remorso,  diria um estudante do primeiro ano de Psicologia. Uma necessidade absoluta de, auto-elogiando-se, tentar  inutilmente demonstrar  que fez o melhor para o país e que não traiu seu eleitorado em 1994. Porque quando Fernando Henrique Cardoso firmou-se como candidato, graças ao apoio do então presidente Itamar Franco, trazia o perfil de um socialista moderado. Era alguém que daria mais alguns passos no rumo da justiça social, que governaria para o andar de baixo e para a classe média, respeitando e até ampliando os direitos trabalhistas e afirmando a soberania nacional.
Não é brincadeira: por isso ele foi votado, em contraposição a um Lula ainda tido como o lobisomem das elites e do mercado. O país queria mudanças, mas dentro da tranqüilidade, sem radicalismos.
Depois, foi o que se viu. A farsa da flexibilização, que o candidato jamais admitiu em campanha. O desmonte dos direitos sociais fixados na Constituição, a  quebra dos monopólios essenciais à nacionalidade e a entrega pura e simples de nossa economia ao estrangeiro. Mais  as  privatizações, boa parte com dinheiro público,  dos fundos de  pensão, do BNDES, do Banco do Brasil e similares.
Tudo isso era o oposto do que o Brasil esperava, mas,  como o andar de cima entrou em orgasmo  financeiro, ampla campanha de propaganda ofuscou a perplexidade e a indignação nacional. O campeão do socialismo transmudou-se em tirano do neoliberalismo sem que seus eleitores nada pudessem fazer.
Nem  se fala, hoje, do golpe sujo da reeleição comprada a dinheiro vivo, muito menos do uso da máquina pública para garantir-lhe mais um mandato.
O resultado aí está: de forma compulsiva, FHC não perde um dia sem aparecer na mídia, buscando travestir a História e mostrar-se como quem mudou o Brasil, conforme ainda esta semana declarou num programa de televisão. Chegou a dizer, “
sem falsa modéstia”, que o país era um, antes dele, passando a ser outro, depois.  Nesse particular pode ter razão: outro que ele transformou em  paraíso dos especuladores e inferno do trabalhador e dos assalariados de pequena renda, sem falar nos miseráveis cujo número  multiplicou-se.
Vendo as coisas  mudarem nos anos Lula, ainda que nem tanto na economia, o ex-presidente passou a exaltar o que realizou de pernicioso como se tivesse sido a base do que o sucessor realizou de benéfico para a população carente. Um artifício de raciocínio digno do Pinóquio, no qual ninguém mais acredita.
Assim estamos quando o ex-presidente começa a trocar o  alvo de suas invejas. Do Lula, está passando para Dilma, a quem acusou de não terminar raciocínios, não entendendo o que ela quer dizer. Deve-se, essa oclusão, a estar utilizando um tipo novo de óculos, no caso, de um dr. Pangloss dos trópicos...

O FIM BEM PRÓXIMO


UM CERTO TEMOR

Por Carlos Chagas.
Registra-se no PT um certo temor, menos porque o partido não deixará de ser aquinhoado com muitas nomeações para o segundo escalão do governo, mais porque a relação entre Dilma e os ministros do partido parece que serão protocolares. À exceção, é claro, dos ministros de sua cota, do chefe da Casa Civil ao Secretário Geral, ao da Justiça e à do Planejamento. É bom que os demais tomem cuidado. Escorregões não serão tolerados, nem da parte deles nem dos provenientes do PMDB, PP, PSB, PDT e penduricalhos. A postura da nova presidente não será tolerante como a do presidente Lula, diante dos companheiros e dos não-companheiros.

BARBA PROVISÓRIA

Por Carlos Chagas.
No Rio, para as festas de Natal, o ex-governador e senador eleito,  Aécio Neves, foi flagrado de barba crescida, que nunca usou. Espera-se venha a  cumprimentar  a navalha antes de fevereiro, quando toma posse. Se dependesse do avô, nem teria experimentado provar o novo figurino. Aguarda-se seu desembarque em Brasília, ainda em janeiro, para a comprovação. Quem se divertiu com as fotografias foi  o presidente Lula, que a um auxiliar comentou: “eu não disse que ele chegava?

INDUTO DE NATAL

FICAM

Por Carlos Chagas.
Tudo indica que os  comandantes em chefe das três forças armadas continuarão em suas funções, recomendados que foram pelo ministro Nelson Jobim à presidente Dilma Rousseff. O titular da Defesa conta com o apoio de generais, almirantes e brigadeiros, considerado, de longe, o melhor que já exerceu a função, desde que criada. Como a recíproca é verdadeira, reina a paz no setor militar. Serão prestadas as continências  devidas àquela que a partir de janeiro será a comandante em chefe das forças armadas.

TEM DIFERENCIA? ?

SIBILINO OU GROSSO, TANTO FAZ

 Por Carlos Chagas
No limiar de seu afastamento do poder o presidente Lula vem acertando algumas contas, em especial na política externa. A dúvida é saber se age assim porque Dilma Rousseff poderá imprimir rumos diferentes e se o primeiro-companheiro, assim, deseja ver gravadas suas concepções, para futuras comparações.
Tome-se nosso relacionamento com os Estados Unidos. Depois de oito anos de  sucessivos desencontros, o Lula lamenta como palavra final a crítica de que os americanos  não mudaram sua  postura diante  da América do Sul, mesmo com Barack Obama: falta-lhes visão objetiva porque mantém uma visão de Império também  com relação aos países pobres.
As observações do presidente foram feitas durante sua despedida dos repórteres  credenciados no palácio do Planalto. Disse que esperava de Obama  mudanças objetivas, mas elas não aconteceram. Esquecem-se, os Estados Unidos, de que 35 milhões de  latino-americanos vivem em seu território. Culpou o que chama de terceirização do governo de Washington, cheio de subsecretários para cada setor. Também aproveitou para bater no Conselho de Segurança das Nações Unidas, por conta das tentativas do Brasil de trazer o Irã para a comunidade internacional: “não admitiram que países do Terceiro Mundo conseguissem o que eles não conseguiram, mas estávamos certos ao procurar aquele país.”
De forma cáustica, o Lula falou de inveja e de ciumeira por parte dos Estados Unidos e da União Européia, mas não admitimos a subserviência, temos soberania. Não precisamos pedir licença a eles para acordar, espirrar ou  tossir.
Terá sido  essa a reflexão mais contundente do presidente,  desde que assumiu, em termos de política externa.  Havia efervescência na embaixada americana, em Brasília, depois de divulgados os comentários referidos,   menos pelo seu conteúdo, mais porque os gringos ignoram a linha a ser adotada por Dilma Rousseff, que não poderá afastar-se muito do que disse seu  mentor e já quase antecessor. Pelo menos num primeiro tempo.
Fica difícil imaginar  a grande imprensa e o empresariado  concordando com os termos expostos pelo Lula, mas, como sempre, ele falou para o sentimento nacional, para a maioria das opinião pública e para a voz rouca das ruas. Ontem, já recebeu as primeiras farpas e até alguns petardos daqueles que se imaginam formadores de opinião, mas não seria precisamente esse o resultado pretendido por ele? A primeira viagem ao exterior programada por Dilma Rousseff seria aos Estados Unidos,  ainda que agora, garantia não exista mais.  Sibilino ou grosso, tanto faz, o Lula alcançou seu objetivo.

MAIS DE UM MILHÃO DE MORADIAS

87% - Presidente Lula bate recorde mundial de aprovação para um chefe de governo em final de mandato: 87%, um pouco acima de Mandela (82%) e de Bachelet (84%). Roosevelt tinha 66%. O tucano Fernando Henrique Cardoso saiu com 26%. Os que desaprovam o governo Lula representam 2,2% da população, incluindo-se aí os colunistas da pag 2 da Folha e adjacências. 'Veja' não conta, é copo de leite. (CNI/Sensus; 30/12   Programa Minha Casa, Minha Vida ultrapassa a meta fixada para 2010 de um milhão de unidades. Contratos somaram um milhão e três mil casas nesta quarta-feira, 29/12. Mídia demotucana sempre tratou a meta como irrealista e vaticinou o  fracasso do programa desde o seu lançamento, em maio de 2009. (Carta Maior; Quinta-feira, 30/12/2010)

CIDADANIA

Vale a pena ler com mais atenção: o caminho da inclusão é o lógico e o óbvio, concordo plenamente!! Agora, dizer que este é o fim de uma era de 16 anos e incluir FHC nesta saga é uma barbaridade!! DESCORDO!! FHC fica para trás. FHC foi o fim da era dos coronéis. Lula pode ter sido o início da era do povo.
O articulista não é exceção, captou o espírito da maior parte da sociedade que sabe, muito melhor que os jornalistas, que os governos FHC/LULA não foram perfeitos - longe disso -, todavia, devolveram algo ao povo brasileiro:CIDADANIA.

FIM DO ANO - CORÉIA

FELIZ BRASIL NOVO

Incluo-me entre os céticos com as celebrações dezembrinas, principalmente o Natal, esse simulacro nórdico, um sincretismo importado e deslocado que esteriliza nossas originalidades.
Se ainda fosse o Saci-pererê a distribuir presentes montado na mula sem cabeça, ou aquele outro velhinho barbudo sorridente, o Papai Lula, atrás de nova função que lhe permita dar alegria a milhões de brasileiros.
O que gosto nesta ditadura do calendário é que ela nos força à reflexão: qual o saldo do ano que passou e quais as metas do vindouro.
Atolados no presente da agenda intensa, parar alguns dias para fazer esse balanço e pular ondinhas pode trazer entendimentos e planejamentos inusitados, um exercício a ser sorvido com a calma do feriado prolongado ou no luxo de férias de verão.
Daqui da praia, com essa brisa atlântica que refresca a cara do país, sinto o clima de felicidade e confiança nunca sentido nas décadas que tenho de Brasil. Você conhece algum brasileiro que piorou de vida neste ano?
2010 marca o fim do ciclo FHC-Lula, que empoderou na sequência dois líderes de extrema capacidade e inteligência, luminares de seus grupos políticos (que deveriam agora, pós-tudo, tentar aproximá-los).
Foi uma era complementar de 16 anos que acaba em pleno emprego, moeda forte, mercado interno robusto, recorde de exportações, crédito crescente, investimentos crescentes, projeção global, democracia consolidada, estabilidade consensual, confiança, explosão imobiliária. Escolha o índice.
Não vou aqui ser completamente Poliana (só um pouquinho, que é gostoso e inédito).
Temos problemas enormes: corrupção desembestada, lacunas estruturais, carga tributária terrível, insegurança pública, insuficiência educacional, fragilidade jurídica etc. Mas também não vamos fazer como alguns balanços de fim de governo que se viu por aí, destacando esses problemas e tratando quase como apêndice o fato de que dezenas de milhões de brasileiros melhoraram de vida, descobriram sentido e orgulho na brasilidade.
O personalismo e a soberba de Lula (essa de batizar o maior campo do pré-sal com o seu nome foi demais), aliados à ganância despudorada e ilegal que mancha a política nacional, dificultam a justa apreciação deste governo de mais poucos dias. Mas fico feliz ao ler que outros não-petistas chegam à mesma conclusão que eu, manifesta aqui há mais de ano, de que Lula é até agora o maior presidente que o país já teve.
O Brasil estava destinado à grandeza desde o berço, diz o hino, mas burrice e imaturidade incrementais impediram a realização mínima desse potencial.
16 anos de estabilidade político-econômica e consenso em torno das regras básicas do capitalismo mudaram a cara e o espírito do país. A democracia brasileira vingou com a inteligência erudita de FHC e a inteligência intuitiva de Lula.
FHC trouxe ordem e estrutura ao caos. Lula mostrou o caminho dentro dessa ordem. E o caminho do Brasil sempre foi óbvio: envolver e incluir na prosperidade a enorme massa excluída desde a colônia. Nunca teríamos começado a realizar nosso potencial se a maioria de nós seguisse vivendo às margens da produção e do consumo.
Isso é tão lógico quanto óbvio, mas precisamos de um retirante miserável no poder para dar urgência e prioridade ao ululante. Lula sabia como nenhum outro dirigente brasileiro das necessidades dessa massa e como era indispensável envolvê-la no desenvolvimento. Suas políticas sociais, sua valorização do salário mínimo e do emprego, seu controle da inflação abriram as portas do mercado a dezenas de milhões de novos cidadãos, e cidadania, hoje, é consumo.
Na campanha eleitoral deste ano vimos como é profundo o entendimento de que o consenso é forte, popular, seminal. Nenhum candidato relevante ameaçou o modelo atual, muito pelo contrário.
Ao governo que entra todo o apoio para que melhore ainda mais as condições econômicas e sociais do país. O incremental está dado. Nossas deficiências expostas são o mapa do caminho. O desenvolvimento virá do enfrentamento de questões mapeadas.
Sérgio Lima/Folhapress
Ensaio da cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff
Ensaio da cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff
E depois do primeiro presidente pobre, a primeira presidente mulher pode também surpreender. (Já foi emocionante ver o ensaio da posse, com aquela dublê de presidente solitária de pé no conversível escoltada por seguranças mulheres correndo. O país de chuteiras virará o país de saias?)
O ciclo FHC-Lula acaba com o Brasil confiante como nunca.
2010 foi um ano memorável que encerrou uma década transformadora.
2011 tem tudo para iniciar uma década ainda melhor. 2014 tem Copa, 2016, Olimpíadas.
Feliz Brasil Novo para você.

CORRUPÇÃO


A corrupção é um "fenômeno da crise de valores na cultura urbana" que "tem raízes nas transformações pelas quais passam a economia e a política em âmbito mundial, ideologia avessa aos valores humanos, porque fundada no absolutismo do dinheiro...", de formas que esse mal crônico, visto sob o ângulo da moral, impregnou a instituição "família". Por isso não basta o combate a nível de ocupantes de cargos na administração pública. Talvez a educação que seja capaz de fazer a transformação.

SÓ PARA ESTUDIOSO

Alguns estudiosos poderão até discordar de Lula, mas ninguém poderá negar sua importância histórica. Lula, em que pese ter feito um governo tecnicamente conservador e neo-liberal, reviveu alguns aspectos que o povo brasileiro gosta: o paternalismo, o discurso vazio, o populismo em sua forma mais banal. Fez o brasileiro sorrir e sentir-se melhor, mais orgulhoso de si e mais protegido. A corrupção de seu governo não o atingiu.
Sua popularidade é um reflexo da nossa inconsistência política.
Sem  pestanejar LULA E JESUS CRISTO foram os dois personagens mais DEMOCRATICOS e igualitarios NO MUNDO viva a liberdade de comunicação e a liberdade de religião, de sexo e de qualquer objetividade, viva  a familia viva o pão, viva o vinho e viva a fraternidade.
VIVA LULA E JESUS CRISTO...

SERÁ BEM MELHOR

Em lugar das plataformas que exploram o petróleo lá embaixo, ela vai instalar cidades no fundo do mar, a mais de 2 mil metros da superfície.
Essas Atlântidas farão no pré-sal o que as plataformas fazem, só que menores, mais LEVES e o que é mais importante, mais BARATAS.
As Atlântidas serão habitadas por máquinas e administradas à distância por computadores.
O alvo é NÃO precisar mais das plataformas daqui a dez anos, diz Carlos Fraga, gerente-executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras, o Cenpes.

Música para meus ouvidos e parabéns a viuvada pelo backing vocal.

NOTÍCIAS DO DIA

Veja as manchetes dos principais jornais e revistas desta quinta-feira
* Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
BNDES libera R$ 6,1 bi para Angra 3
Jornal do Brasil
Brasileiro vai gastar R$ 12 bi no exterior
O Globo
Inflação do aluguel é de 11%, mas no Rio preços dobram
Valor Econômico
Dilma define superávit maior e corte no Orçamento de 2011
Correio Braziliense
Viagem mais longa e difícil para Goiânia
Estado de Minas
Políticos são maioria no secretariado de Anastasia
Diário do Nordeste
Presidente lança refinaria reclamando dos atrasos
Zero Hora
Detran vai tirar carteira de quem exceder em 50% limite de velocidade
* Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Desaparecimentos com alegadas ligaçãos ao Paquistão preocupam EUA
The Washington Post (EUA)
Costituição em foco nas novas regras do Congresso
The Times (Reino Unido)
Sindicatos planejam greve "no instante do casamento real"
The Guardian (Reino Unido)
Polícia exige novos poderes para parar e averiguar
Le Figaro (França)
Impostos - o que vai mudar em 2011
Le Monde (França)
Diálogo social suspenso até as eleições presidenciais
El País (Espanha)
Governo dá luz verde ao BOE para novo Tribunal Constitucional
Clarín (Argentina)
Cristina terá recorde de fundos em ano eleitoral.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

SOMOS IGUAIS

Temos que espalhar a igualidade no mundo, todos nos nascemos iguais, idependentes de qualquer outra situação SOMOS IGUAIS porque não? Lutarmos por isso IGUALIDADES SOCIAIS no BRASIL E NO MUNDO.
O mundo e o universo esta ai para ser estudados e discutidos com igualdade... SOMOS IGUAIS..

BOTAFOGO ACERTA MEIO E LATERAIS

BLOG DO DENI MENEZES - O reporter de oito de copa do Mundo.
De acordo com o que ficou traçado entre o técnico Joel Santana, o vice-presidente de futebol André Silva e o gerente de futebol Anderson Barros, o Botafogo confirmou ontem os acertos com o lateral-direito Lucas, 22 anos, e o lateral-esquerdo Marcio Azevedo, 23. Os dois foram aprovados nos exames médicos e agora aguardam apenas a minuta do contrato para assinar por dois anos.
O meio-campo Davi, recomendado pelo técnico Ademir Fonseca, ex-meio-campo do Botafogo e que este ano dirigiu o Vila Nova de Goiânia na Série B do Campeonato Brasileiro, está acertando sua transferência para o Rio. Os primeiros contatos foram mantidos pelo gerente de futebol do Vila Nova Fabrini Canedo e pelo gerente de futebol do Botafogo.
Renato Cajá, apesar de não ter tido bom aproveitamento este ano, renovou contrato. Na opinião do técnico, mesmo que não seja um jogador brilhante, ele é útil para o time pelas funções variadas que sabe desempenhar. Cajá, assim chamado porque nasceu em Cajazeiras do Pombal, interior da Paraíba, este ano marcou apenas quatro gols em 39 jogos pelo Botafogo.
Os jogadores se reapresentam segunda-feira e só depois de alguns dias de exames médicos e testes de avaliação física no Centro de Treinamento João Saldanha, na sede do clube, é que seguirão para a Granja Comary, em Teresópolis, onde completarão a pré-temporada. A estreia no Campeonato Carioca será dia 19, à noite, com o Resende, no Engenhão.
O Botafogo lamenta que em função do compromisso assumido com as Forças Armadas para os Jogos Mundiais Militares – 16 a 24 de julho -, o Engenhão não possa ser utilizado nesse período no Campeonato Brasileiro de 2011. Os clubes cariocas com mando de campo nos fins de semana 16 e 17 e 23 e 24 e no meio de semana 20 e 21 de julho terão que jogar em outros estádios.

SELEÇÃO 2010

Seleção do ano de 2010, segundo jornalistas consultados pelo Estadão.
Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, Lúcio e Marcelo; Lucas, Hernanes, Elias e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alexandre Pato.

CHEGANDO A HORA

DE LULA PARA DILMA

Por Marcos Coimbra
Nos balanços sobre o governo Lula que nestes dias pululam, o tom, na maior parte das vezes, é uma mistura de elogios e críticas. Há os que unicamente encontram motivos para desmerecê-lo, mas são raros. Salvo um ou outro dinossauro da antiga direita e os cômicos personagens da “nova direita” da mídia, quem tem um mínimo de bom senso sabe que avaliá-lo desse modo é bobagem.
Também existem os que acham que tudo foi uma maravilha, que Lula não pode ser cobrado por nada, pela simples razão de que só acertou. São ainda menos frequentes, mas, vez por outra, ainda aparecem, especialmente entre lulistas da velha guarda.
Quase sempre, os balanços procuram ser equilibrados, ressaltando acertos e erros, sucessos e fracassos. Como, no entanto, a verdadeira imparcialidade não existe, mesmo esses revelam de que lado estão os autores, se são mais ou menos favoráveis ao governo.
Do lado positivo, o grande consenso é a política social, capitaneada pelos programas de transferência de renda e cujo carro-chefe é o Bolsa Família. Só os preconceituosos não veem sua importância e insistem no discurso de que ele perpetua a pobreza e aumenta a dependência dos beneficiários. A evidência de que isso não é verdade é tão ampla que somente a desinformação explica a sobrevivência do estereótipo.
Do lado negativo, até quem simpatiza com Lula costuma arrolar o mensalão e os escândalos de corrupção como as “manchas” de seu governo, seu pecado capital. Quando o assunto chega aí, mesmo o mais ardoroso petista fica intimidado e prefere desconversar.
No meio, entre o Bolsa Família e o mensalão, temos o vasto território de tudo mais que o governo fez: política econômica, relações internacionais, políticas setoriais, relações com os Poderes, ação política. A respeito desse conjunto, prevalece a visão de que Lula acertou mais que errou, quando se põem na balança as iniciativas de seus dois mandatos.
Para quem não gosta de Lula, o saldo é positivo mais pelo que ele deixou de fazer, quando manteve as linhas mestras da herança de Fernando Henrique, a começar pela política econômica e o princípio da responsabilidade fiscal. Quem o admira ressalta o oposto, as mudanças realizadas na gestão da economia e o caráter inovador das medidas que criaram o ambiente de desenvolvimento que levou o país aos resultados a que chegamos.
Enquanto os analistas fazem sua contabilidade, as pesquisas revelam uma opinião pública muito mais favorável a Lula. Se as pessoas comuns pensassem como os entendidos, o presidente não estaria encerrando seu período com 87% de aprovação e Dilma talvez não tivesse sido eleita ao assumir o compromisso de continuar seu trabalho.
Sempre se pode dizer que o povo está errado, que foi e continua a ser enganado por Lula, que, com sua habilidade e seu “poder de comunicação”, manipula os sentimentos dos cidadãos “mais simples” (nunca os da classe média “mais lúcida” e de seus intelectuais, que se mantêm “vigilantes ). Ou seja, que Lula “não merece” a boa avaliação que recebe, e que Dilma ganhou a eleição em consequência da combinação de esperteza e falta de escrúpulos de seu mentor.
Mas podemos olhar a aprovação de Lula e a vitória de Dilma de outra premissa, reconhecendo que o povo é perfeitamente capaz de fazer julgamentos racionais. Em outras palavras, procurando entender o que quer dizer um presidente que termina um governo tão longo com tamanha popularidade.
O Lula de antigamente virou o Lula deste fim de 2010 em função de duas comparações e como resultado de uma aposta bem sucedida. Ele foi melhor como presidente que todos que a população conheceu e superou a expectativa que as pessoas tinham do que seria. E fez com que aqueles que votaram nele achassem que acertaram quando confiaram em alguém como ele, apesar de tudo que tinham ouvido (e continuaram a ouvir) em contrário.
É claro que foi por isso que Dilma ganhou e que vai começar a governar com a torcida quase unânime da população. A esperança de que ela será uma presidente tão boa ou melhor que Lula é mais uma prova da admiração que o povo tem pelo trabalho feito nos últimos anos, no qual ela foi peça fundamental.
Tomara que estejamos (quase) todos certos!

SAÍDA PARA O FERIADÃO

DE ROOSEVELT@edu PARA LULA@gov

Por Elio Gaspari.
Caro Lula, Há oito anos, quando o senhor foi eleito presidente do Brasil, eu lhe mandei uma mensagem torcendo pelo seu sucesso e lembrando-lhe a essência do meu êxito.
Governei os Estados Unidos de 1933 a 1945, ganhei a maior guerra de nossa história, mas de Franklin Roosevelt ficou a lembrança de um presidente que mudou a vida do seu povo, criando uma América onde ninguém ficasse de fora.
O mundo aprendeu que ou haveria capitalismo para todos ou não haveria para ninguém. O senhor fez o mesmo no Brasil. Para quem dizia que seu país era uma Belíndia, o senhor tirou da Índia brasileira o equivalente à população de toda uma Bélgica.
Entre 2003 e 2009, o número de pobres passou de 30,4 milhões para 17 milhões. O desemprego caiu a níveis históricos, e pela primeira vez em muitos anos a maioria dos trabalhadores está no mercado formal. O crédito chegou a casas onde a pobreza era um estigma financeiro. Os plutocratas do seu país compreenderam que o acesso dos pobres aos instrumentos do capitalismo é a garantia de sua longevidade.
De tudo o que o senhor conseguiu, o que mais me comove é o resultado desse programa chamado ProUni, que coloca nas universidades jovens de famílias pobres com bom desempenho escolar. Eu fiz coisa parecida, abrindo o ensino superior para os soldados que voltavam da guerra.
Em cinco anos, o seu programa atendeu 540 mil jovens. O meu matriculou 2,2 milhões entre 1944 e 1949. Inicialmente, pensávamos apenas em proteger os veteranos da guerra. Trinta anos depois, verificou-se que a Bill Gatts foi um dos fatores determinantes para o surgimento de uma nova classe média.
Quando o Juscelino Kubitschek me contou que a oposição foi à Suprema Corte para destruir seu programa, percebi que o Padre Eterno fez pelo senhor o que fez por mim: presenteou-nos com uma oposição que assegura nosso lugar na história.
Antes de lhe escrever jantei com Getúlio Vargas, JK e Ernesto Geisel. Em graus variáveis, os três torciam pelo seu sucesso. Getúlio e JK invejaram sua capacidade de sobreviver ao mandato e eleger a sucessora.
Já o Geisel teme que esse sucesso traga um risco. Com a experiência de quem foi escolhido pelo antecessor (um general introvertido chamado Médici) e escolheu o sucessor (outro general, não sei se Figueiredo é o nome dele ou do cavalo que monta), pede que lhe avise: cuidado com a turma da copa e cozinha. É de lá que saem as intrigas. Um deles brigou por causa de uma irrelevância na Previdência do Rio Grande do Sul.
Parte de seu sucesso o senhor deve ao professor Cardoso. Não faz bem à sua biografia negar-lhe o crédito. Estive com Ruth, mulher dele, mas não posso contar o que ela me disse a respeito da última campanha eleitoral brasileira.
Senhor Silva, repito o que escrevi em 2002. Pouco temos em comum, eu vim de Harvard e de uma família que já havia dado aos Estados Unidos um presidente (que por pouco não morreu na floresta brasileira). O senhor veio de lugar nenhum. Dizem que fui o traidor da minha classe. Felicito-o por não ter traído a sua.
Despeço-me registrando que a admiração de Eleanor, minha mulher, pelo senhor é muito maior do que a minha.
Parabéns,
Franklin Roosevelt

PERSPECTIVA 2.011