Sempre questiono porque o Banco Brasil e Caixa Econômica Federal não fazem a diferença positiva no mercado financeiro-bancário ao invés de seguirem o padrão de taxas estratosféricas já consenssuado entre si pelos bancos.
Ainda mais quando se pensa nas suas legitimidades públicas, as quais se recorrem vez ou outra, como aconteceu na campanha presidencial entre Lula e Geraldo Alquimin em 2002. Naquela vez foi um incomodo e fraqueza no programa do tucano o tema da privatização das duas instituições que o então candidato Lula soube explorar e capitanear para si.
No entanto, passadas as eleições, apesar de instrumentalizados os bancos públicos na atuação de mercado de todos os tipos de crédito, o governo Lula não ousou em gerar uma concorrência mais fecunda que contrariasse os bancos privados.
Muito ao contrario. No seu governo, só para ficarmos nos mais noticiados, o Unibanco foi incorporado pelo Itaú , Real pelo Santander, o BV pelo Banco do Brasil, o Panamericano pela Caixa Econômica Federal, ou seja, o mercado bancário brasileiro oligopolizou-se ainda mais do que já estava.
Deixando refém, além dos já integrados a economia, um contingente de mais de 30 milhões de cidadãs e cidadãos ascendidos a consumidores no próprio governo Lula. E provavelmente o mercado tende a se concentrar mais ainda tendo em vista as especulações sobre a crise econômica que já chegou, e tendo sido o inicio desta uma das causas da incorporação de diversas instituições menores por outras de maior porte em 2008.
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