sábado, 28 de julho de 2012

RAINHA OLÍMPICA

AFF . . .

É O QUE ESPERAMOS

ATÉ QUANDO ?!?

PASSANDO O BASTÃO

Os jornais, a mídia de um modo geral, deveriam relatar a notícia, reportar o fato, apresentar as várias versões sobre as razões do fato e os comentaristas deveriam ser explícitos em sua parcialidade, em seu comprometimento com os patrocinadores. 
De fato é uma perda que jornais, baseando suas vendas na credibilidade e isenção de suas notícias, tenham descoberto que o caminho mais fácil para a perenidade é receber um fixo para transmitir notícias e fatos sob uma pré-concepçao. 
E então surge um novo fenômeno midiático que espanta e perturba o establishment, a publicação em blogs de opiniões, milhares de publicações que são acessadas por milhões de leitores a se atualizarem por um meio que, nessa globalização imensa, ainda permite acessos vários para o estabelecimento de opinião e reforço argumentativo. 
Paulatinamente esse meio também irá se homogeneizando, tendendo para a monólise, mas enquanto vigora essa fractal diversidade, deleitemo-nos. 
Democracia é isso. Ou é ilusão da mesma?

VELHA MÍDIA


A crise de credibilidade da velha mídia.

Por Emir Sader, do Blog do Emir.
Jornais e revistas da velha mídia brasileira fazem reformas gráficas, cobram páginas na internet, dão brindes, mas ficam longe dos principais problemas que os têm levado a essa crise irreversível.
O problema central da decadência da velha mídia é a falta de credibilidade. Não apenas porque tem sistematicamente apostado editorialmente nos candidatos derrotados, como se fossem órgãos dos partidos opositores, mas também porque nem sequer tem, nas suas páginas, o mínimo de pluralismo, que permita aos leitores confrontar pontos de vista distintos.
São os mesmos colunistas, com pontos de vista muito similares, que povoam as chatíssimas páginas da mídia brasileira. (O mesmo acontece no rádio e na tv privados.) A impressão que dão é que seus pontos de vista – nos editorais e nos artigos, muito similares entre si – é que seus argumentos são tão frágeis, que tem medo de se ver confrontados com perspectivas diferentes. Escudam-se então no monopólio dos seus argumentos, como se ainda estivéssemos nos tempos em que ocupavam totalmente o espectro da formação de opinião publica e contavam com governos que concordavam em tudo com eles.
Não haverá recuperação dessa velha mídia, que caminha inexoravelmente para a intranscendência, até porque os jovens não leem mais jornais, usam a internet. A velha mídia oscila entre tentar desqualificar as mídia virtuais ou concorrer com elas.
Nenhum dos dois caminhos dá certo. Com que moral essa velha mídia – que apoiou o golpe militar, com esteve com a ditadura, com o Sarney, com o Collor e com o FHC – vem falar da falta de credibilidade das mídias alternativas? Como querem concorrer, se nas mídias alternativas estão justamente os analistas e as interpretações que eles excluem dos seus espaços?
É uma perda que jornais que já tiveram um papel progressista no passado, tenham se transformado em órgãos de direção politica e ideológica de uma oposição conservadora, sem rumo e sem apoio popular. Que tenham se partidarizado tão fortemente, que editorializem toda a publicação, que percam qualquer interesse para o debate democrático e pluralista.
Mas na verdade a decadência vem de antes, do momento do golpe de 1964. No momento mais significativo da história brasileira, eles ficaram do lado da ditadura e contra a democracia. E nunca fizeram autocrítica. Seu comportamento hoje – e a decadência irreversível em que estão – é, no fundo resultado da opção que fizeram naquele momento. Aquela opção os colocou do lado das elites, contra o povo, sem condições portanto de se identificar com o mais importante processo de democratização econômica e social que o Brasil vive há uma década.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

MORTES

MOEDAS DA OLIMPÍADAS

ESTREIAS . . .

O pior erro foi a Padrão ter retornado com esse negócio de "Jornal da Globo", já era pra ela ter se acostumado há muito tempo. Quanto a comparação da saúde pública britânica com o SUS, não vejo nenhum problema.
o pessoal reclama tanto da record e puxa tanto saco da globo, sabe-se lá porque, a verdade é que o Galvão estragou a transmissão do Sportv, falando por longos minutos e não narrando a cerimônia, simplismente insuportavel.

BRASIL Vs. EGITO



Ainda bem que os atuais líderes do campeonato são dois notórios cavalos paraguaios, egressos da segunda divisão (que vergonha!) e históricos fregueses do

PAREM AS MÁQUINAS

“No mês de junho, num ato quase de redenção, um punhado de esforçados jogadores corintianos, mesmo sem o requinte dos craques do passado, ofereceu-nos alguma coisa parecida com espetáculo futebolístico, mesmo que tenha sido apenas um espetáculo de garra e amor ao clube.” 
PELO AMOR DE DEUS!!! Um post eloquente e bem redigido arruinado por um comentário despropositado, fútil e tendencioso; uma pena de novo essa discussão infundada sobre comercio e paixão no esporte. Os americanos já provaram que e possível, o Manchester United e o Barcelona estão aí também para desmistificar essa bobagem. 
O que mudou foi a transformação da imagem dos atletas em produtos muito bem utilizados por eles, pelas empresas e mídia, em uma época aonde todos nos estamos 100% do tempo conectados e isso, o tempo, vale milhões! 
Talvez o que ilustre mestre gostava era de ver os grandes atletas terminarem suas vidas na miséria como antigamente, correndo contra cavalos para sobreviverem, mas com muito amor!

LONDRES

Por JOÃO BATISTA FREIRE, do Blog do Juca Kfouri.
Para saudar a abertura da Olimpíada de Londres.
“Não é nada pessoal, são apenas negócios”, diriam os mercadores do mundo dos esportes, entre eles dirigentes, empresários e agentes de variados naipes, ao ouvirem os apaixonados torcedores clamando por um pouco de garra e arte, e reclamando do excesso de “luzes” e “ribalta” que recobre com uma fina camada os “espetáculos” esportivos.
No Brasil, mais particularmente no futebol, gerações de craques acostumaram esses torcedores ao requinte artístico da bola bem tocada, do chute sutil, da finta desconcertante.
Os olhos brasileiros fartaram-se com o talento de Heleno, Leônidas, Pelé, Garrincha e Didi, e, mais recentemente, Sócrates, Rivelino, Tostão, Zico e Romário.
Já os torcedores do MMA, o novo fenômeno esportivo de massa, são ainda noviços, e deliram mesmo que nada lhes reste além da gesticulação primitiva e grotesca de seus gladiadores, que nem de longe dão pistas de revelar sementes de algum Spartacus revisitado.
Aquele que pretende, em breve, tornar-se o esporte mais popular do planeta, não passa de arremedo mal costurado de gestos emprestados ao boxe, ao karatê, ao jiu-jitsu e outras lutas, num arranjo tosco, que antes lembra um Frankenstein de octógonos que um Muhammad Ali de ringues.
Aos aficcionados dos demais esportes sobram migalhas, exceções sazonais feitas, no Brasil, ao voleibol e ao basquetebol, porque, afinal meus caros, não é nada pessoal, e, se o que importa é o lucro, desculpem, mas é mais fácil vender escândalos e chiliques de craques de futebol ou o sangue derramado pelos gladiadores do UFC que os gestos sutis dos saltadores de vara ou as piruetas delicadas de ginastas artísticas.
“Nada temos contra a beleza do esporte”, diriam os mercadores, “nós as venderíamos caso nos rendesse alguns trocados, porém, vendemos o que a educação do público compra, e quem oferece essa educação não somos nós, mas seus políticos medíocres com suas promessas risíveis.”
No mês de junho, num ato quase de redenção, um punhado de esforçados jogadores corintianos, mesmo sem o requinte dos craques do passado, ofereceu-nos alguma coisa parecida com espetáculo futebolístico, mesmo que tenha sido apenas um espetáculo de garra e amor ao clube.
Um pouco de futebol, finalmente, numa memorável noite em que os negócios, embora presentes, foram sobrepujados pela paixão.
Sem craques milionários ou o brilho ofuscante de um Sócrates, a taça é corintiana.
E o povo, finalmente, pôde passar noventa minutos acreditando que seu futebol ainda existe.
E sem que o sangue precisasse tingir a arena.

O CAPRILES TUCANO E O SERRA VENEZUELANO

Faltam dois meses para as eleições venezuelanas de sete de outubro e o assunto 'Chávez' hibernou na pauta do dispositivo midiático conservador. O eclipse reflete uma ressaca precoce. Tudo indica que houve abuso na beberagem conservadora em brindes que se reveleram duplamente indigestos, a saber: a) ao contrário do que previam os colunistas isentos, Chávez não morreu em decorrência de um câncer que o levou seguidas vezes a Cuba, para cirurgias e tratamento; b) ancorada no jovem candidato Capriles,a oposição não viabilizou uma agenda alternativa a que condena e pretende substituir. Seu bumbo mais sonoro é a promessa de um 'Hambre Cero' para 4 milhões de famílias. Quem não se lembra de Serra? Em 6 de julho de 2010, no primeiro dia da sua campanha presidencial, o candidato da sigla que acusa o Bolsa Família de bolsa esmola, prometeu duplicar o programa; na reta do desespero, em outubro,  já oferecia 10% de reajuste aos aposentados, 13ª para o Bolsa Família e suculenta correção do salário mínimo. Capriles segue a mesma receita que fez de Serra o paradigma do político cuja matéria-prima é a falsidade.
Tudo isto virá de uma forma clara e não adianta eles se esconderem com ajuda da mídia míope.
Mas o que mais me alegrará e a muitos e muitos brasileiros é a tal revista e o Sr. Policarpo e o trabalho deles finalmente serem de fato, nos detalhes, apresentados na CPMI do Cachoeira e assim citados na relatoria.
Espero que não escapem, depois do tão desejado por eles, do julgamento do Mensalão.

MENSALÃO E O JULGAMENTO DE GILMAR

DESATEMOS O NÓ.
CartaCapital sempre entendeu que o “mensalão”, com o significado de mesada do suborno, nunca foi provado.
Por Mino Carta, da Carta Capital.
Wálter Fanganiello Maierovitch critica a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, por ter dito que com o processo do chamado “mensalão” a Nação julgará o próprio Supremo. Segundo o nosso colunista, quem será julgado é o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que denunciou os acusados de participar do esquema criminoso. Procedente ou não a denúncia? Eis a questão.
O fato de que Gurgel mereça a precedência no julgamento da opinião pública não invalida a ideia da senhora Calmon, na qual sinto a constatação em lugar da pressão. Não é que o STF faça jus à confiança coral do povo brasileiro. Nem sempre foi impecável na atuação, pelo contrário. Sem contar os passos em falso dados por este ou aquele ministro. Primeiro entre eles, dentro das composições mais recentes, Gilmar Mendes.
Autoritário até a truculência, Mendes é aquele que chamou às falas o presidente Lula. E denunciou ser vítima do grampo, executado pelos agentes da Abin, de suas conversas com o amigão Demóstenes Torres, escuta que nunca houve e, mesmo assim, resultou no desterro para Portugal do chefe da agência, o honrado delegado Paulo Lacerda, melhor diretor da Polícia Federal das últimas décadas.
Mendes é sócio de um instituto de ensino, a contrariar a Lei Orgânica da Magistratura, que exige dedicação exclusiva, e não hesitou em convocar, na qualidade de professores, colegas do Supremo. Por exemplo, Eros Grau quando ministro. Tertúlias de felizes e pontuais consumidores de pizza, convictos de sua impunidade. Mendes é também acusador de Lula ex-presidente, apontado, um mês depois dos eventos alegados, como autor de pressões para influenciar seu voto no processo do “mensalão”. Foi desmentido inexoravelmente pelo próprio ex-ministro Nelson Jobim, anfitrião do encontro com Lula.
Na reportagem de capa desta edição, Mendes volta à ribalta, e por causa de circunstâncias destinadas a esclarecer de forma decisiva as razões do seu voto contrário ao envolvimento do ex-governador Eduardo Azeredo no “mensalão” das Alterosas. A suspeição de Mendes no processo que se inicia é muito mais que evidente. Talvez não seja o único ministro que a justifica. Veremos o que veremos. De saída, CartaCapital declara confiar na batuta do presidente do STF, Ayres Britto, figura de todo respeito.
Que o nó seja desatado, e não pela espada de Alexandre, o macedônio, é da conveniência da Nação em peso, inescapável juiz dos comportamentos do Supremo diante de uma questão tão crucial na perspectiva do futuro do País, emergente superdotado e até hoje cerceado pelos herdeiros da casa-grande, elite (elite?) prepotente e hipócrita, feroz e covarde. Não é por acaso que o Brasil contou com torturadores eméritos, capatazes e jagunços imbatíveis nos seus misteres. E até hoje é incapaz de negar, pela força da Justiça, a validade de uma lei da anistia imposta pela ditadura civil-militar.
CartaCapital sempre entendeu que o “mensalão”, com o significado de mesada do suborno, nunca foi provado, embora houvesse evidências de outros crimes, igualmente graves. Espera agora por um julgamento digno da Suprema Corte de um país democrático e civilizado, sem excluir de pronto possibilidade alguma.
De sorte a cumprirmos dignamente o compromisso com o jornalismo honesto, ancorado na verdade dos fatos, a partir desta edição passamos a publicar a contribuição de um grupo de professores de Direito da PUC de São Paulo, análise estritamente técnica das condições iniciais e dos desenvolvimentos do processo. Trata-se de um trabalho que alia profundidade à isenção, e que prosseguirá ao longo de toda a demanda. CartaCapital faz questão de diferenciar-se de quem se antecipa à sentença final na impafiosa certeza de ter já identificado executores e mandantes. Esperamos, apenas, que se faça justiça, a bem do Brasil.

Bicheiro.

E contraventor é o que é Carlinhos Cachoeira. Corrupto e corruptor utilizou a dita politica e as leis brasileiras para viver na contravenção. Talvez seja penalizado, talvez perca um pouco de seus bens obtidos sabe-se lá de que forma. Aos anos que lhe resta de vida reflita sobre as companhias que escolheu. Foram suas as opções, nada mais justo de que arcar com elas. Que venha o mensalão! Que se tente fazer justiça num pais sem justiça.

Olimpíada em 3D livre no satélite

A Olimpíada em 3 Dimensões, sendo produzida ao vivo pela Rede Record para uma rede de cinemas associada, pode ser vista também livremente na TV em casa. 
Para isso, o usuário deve ter uma parabólica de aproximadamente 1,90m, em tela, apontada para o satélite Intelsat 1R banda C, frequência 3743, polarização Vertical, Symbol Rate 7200. O sinal é aberto, portanto livre. 
O receptor deve ser digital para satélites, versão DVB S2. O som está em Dolby Digital. Evidentemente que, para efeito 3D, há de se usar o receptor adequado de televisão.

JUIZ, NÃO RÉU


Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDBMM
Reportagem da  "Carta Capital" começou a circular na tarde desta sexta-feira em São Paulo.
Marcelo Auler, do Jornal do Brasil
A Revista Carta Capital  que chegou às bancas de jornais de São Paulo na tarde desta sexta-feira (27) tumultuará todo o ambiente que vem sendo milimetricamente preparado para o julgamento do famoso caso do Mensalão. Ela apresenta documentos que indicariam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, quando era Advogado Geral da União (AGU), em 1998, teria recebido R$ 185 mil do chamado Mensalão do PSDB, que foi administrado pelo publicitário Marcos Valério.
Em um trabalho do jornalista Maurício Dias, a revista obteve o que seria a contabilidade paralela da campanha do atual senador Eduardo Azeredo, em 1998, quando ele concorreu à reeleição ao governo de Minas Gerais. As folhas, encadernadas, levam a assinatura de Valério. Alguns dos documentos têm firma reconhecida. No total, esta contabilidade administrou R$ 104,3 milhões. Houve um saldo positivo de R$ 69,53. A reportagem teve a contribuição também do repórter Leandro Fortes, que foi a Minas Gerais.
Nesta contabilidade também aparece a captação de recursos via empréstimos do Banco Rural, tal como aconteceu no chamado Mensalão do PT. Mas não foi o único banco a emprestar dinheiro para a campanha do tucano. Também contribuíram o BEMGE, Credireal, Comig, Copasa e a Loteria Mineira. No total, via empréstimos bancários, foram captados R$ 4,5 milhões, valor um pouco maior do que o registro da mais alta doação individual, feita pela Usiminas. Ela, através do próprio Eduardo Azeredo e do vice governador Walfrido Mares Guia, doou R$ 4.288.097. O banco Opportunity, através de seu dono, Daniel Dantas, e da diretora Helena Landau, pelos registros, doou R$ 460 mil.
As dez primeiras páginas do documento apresentam os doadores para a campanha. As demais 16 páginas relacionam as saídas de recursos. O registro em nome de Gilmar Ferreira Mendes surge na página 17. Procurado através da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes não retornou ao Jornal do Brasil.  Toda a documentação registrada aparece em papel timbrado da agência publicitária SMP&B Comunicação, de propriedade de Marcos Valério. Esta contabilidade paralela foi assinada pelo publicitário mineiro, embora seja datada de 28 de março de 1999, só teve a firma dele reconhecida no cartório do 1º Ofício de Belo Horizonte.
Lista apresenta registro de suposto pagamento a Gilmar Mendes quando era advogado geral da União
Lista apresenta registro de suposto pagamento a Gilmar Mendes quando era advogado geral da União.
O  presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, e o  jornalista Merval Pereira tocam instrumentos diferentes, mas nada impede que atuem na mesma fanfarra quando o assunto é a proximidade do julgamento do chamado mensalão. Anos a fio, cada qual no seu campo específico, foram companheiros da banda de música do consórcio demotucano. Não surpreende, assim, a total semelhança entre o artigo do colunista, publicado no jornal O Globo, em 12 de junho, e  a declaração  de guerra sobre uma suposta ofensiva do PT e do ex-presidente Lula contra o Supremo  Tribunal Federal (STF), que representaria uma ameaça ao regime democrático.

terça-feira, 24 de julho de 2012

OLIMPIADAS 2.016

Já começaram os Jogos Olímpicos! Os do Rio de Janeiro.
Deveríamos ter uma revolução no esporte brasileiro para que tivéssemos bons representantes em 2016. E ela deveria ter começado em 2000. Ou em 2001, ou em 2002 etc... A base dessa revolução viria da massificação do esporte. E para isso seria bom imitarmos o estilo cubano. 
Por José Roberto Torero, na Carta Maior
Os Jogos Olímpicos de Londres vão começar neste sábado. Mas os jogos do Rio já começaram há mais de dez anos. E estamos indo mal, muito mal. 
Explico: É que a grande desculpa (ou, vá lá, motivo) para os Jogos no Rio é que eles alavancariam o esporte no país. Mas nada mudou. Pelo menos, nada realmente importante. 
Deveríamos ter uma revolução no esporte brasileiro para que tivéssemos bons representantes em 2016. E ela deveria ter começado em 2000. Ou em 2001, Ou em 2002 etc... Mas até agora, 2012, nada começou. Ou quase nada, já que pelo menos temos uma Secretaria de Alto Rendimento dentro do Ministério dos Esportes desde 2003. Mas ainda é pouco.
Precisamos é de uma revolução. E essa revolução poderia ser dividida em três partes, assim como uma pirâmide, que tem base, meio e cume.
A base viria da massificação do esporte. E para isso seria bom imitarmos o estilo cubano. 
Lá, todas as crianças têm chance de praticar esportes em suas escolas. Mais que isso, a educação física é uma disciplina que pode obrigar o aluno a repetir a série se ele não for aprovado. Não é apenas futebol para os meninos e queimada para as meninas.
A massificação cubana gerou um resultado impressionante. Nos Jogos Olímpicos entre 1908 a 1960, o país caribenho conseguiu apenas uma medalhinha. Vinte anos depois, nas Olimpíadas de Moscou ganhava 8 de ouro e 20 no total. E, no ano 2000, já em crise econômica, chegava a 11 de ouro e 29 no total. 
O mais impressionante é que estes números vêm de um país com apenas 11 milhões de habitantes. Dezoito vezes menos populoso que o nosso. E com uma renda per capita quase três vezes menor. 
O meio da pirâmide seria uma mistura entre os estilos alemão e chinês. 
Na Alemanha há uma íntima relação entre clubes esportivos e escolas. Ou seja, o garoto que se sai bem no esporte em sua escola passa aos clubes esportivos. No Brasil temos um pouco disso, mas não está institucionalizado. Clubes como Pinheiros e Flamengo já fazem um bom trabalho. Mas isso poderia ser potencializado, tornando-se realmente uma parceria público-privada. 
Porém, como o parque esportivo implantado nos clubes não seria suficiente para atender nossa população, precisaríamos implantar escolas públicas de esporte, como há na China. Lá temos números inacreditáveis: são 3.880 escolas esportivas de tempo livre, 254 escolas de elite e 159 escolas esportivas experimentais. Não é à toa que eles superaram os EUA nas últimas Olimpíadas.
Por fim, o cume seguiria a escola australiana. 
Lá existem centros de excelência exemplares, que mudaram a história deste país nas Olimpíadas. Eles são chamados de Institutos de Esporte. São oito conjuntos esportivos (em que há piscinas, pistas de atletismo e moradia para atletas) que aliam uma infraestrutura impressionante à tecnologia de ponta. O principal destes institutos, que fica em Camberra, foi criado em 1981 e é conhecido como “Fábrica de campeões”.
Nos Jogos de 1980, antes da criação destes centros de alto rendimento, a Austrália conseguiu duas medalhas de ouro e nove no total, ficando em 15º. lugar. Vinte anos depois o país conseguiria 16 medalhas de ouro e 58 no total, tornando-se a quarta potência olímpica do planeta. 
Nunca é demais lembrar que se trata de um país com apenas 23 milhões de habitantes, cerca de 12% da nossa população.
Ou seja, há bons exemplos espalhados pelo mundo e eles poderiam ser adaptados para o Brasil. Mas aqui parece que pensamos mais em estádios que em atletas, parece que pensamos mais nos salões de festa do que na própria festa.

PSDB


O ESTADO-ANUNCIANTE E A LIBERDADE SUJA. A representação do PSDB ao Procurador Geral Eleitoral contra blogs que criticam suas lideranças e agenda partidária é um pastel revelador. O recheio exala as prendas do quituteiro; a oleosidade da fritura qualifica o estado geral da cozinha. Na primeira mordida fica explícito que a referência de 'bom' jornalismo do PSDB é a revista VEJA, uma ferradura editorial adestrada  para escoicear três dimensões da sociedade: agendas progressistas;  lideranças que as representem; governos que lhes sejam receptivos. Curto e grosso, o poder tucano pleiteia a asfixia publicitária -- com supressão de publicidade estatal-- de qualquer outra forma de imprensa que não se encaixe no tripé que o espelha. A singular concepção de pluralidade afronta boa parte dos sites e blogs  que se reservam o direito de exercer a crítica da sociedade e do desenvolvimento de uma perspectiva não conservadora. 'São blogs sujos', fuzila a representação tucana, cuja coerência não pode ser subestimada. Há esférica sintonia entre a forma como o PSDB se exprime e o higienismo de uma prática que São Paulo, a 'cidade limpa', conhece bem. (LEIA MAIS AQUI (Carta Maior; 3ª feira 24/07/2012)

Zíper na boca?
Não há garantia de que Carlos Augusto de Almeida Ramos falará o que o Juiz Federal quer ouvir hoje, em Goiânia onde já está. Pelo tratamento de herói que recebe das populações de Anápolis e da Capital, cujas economias ficaram abaladas nesta época de campanhas eleitorais, pela prisão de Cachoeira, vê-se a importância social e política do principal injetor de recursos na política local e, por conseqüência, no próprio comércio. 
A ex-esposa será a única que poderá vê-lo, por ser Advogada inscrita na OAB/GO e não sofrer restrições do judiciário.

Metendo a mão no bolso.
Consumidor brasileiro lesado pelas empresas de telefonia móvel, não é novidade. A Anatel deixou passar tanto tempo para tomar alguma providencia e, só agora, resolveu aplicar punição às empresas telefônicas. Virou rotina a fecunda fonte de arrecadação o fato de cair a ligação, principalmente na telefônica TIM, segundo pude apurar e observar. 
Valem-se dessas artimanhas para obterem enriquecimento ilícito. 
A cada queda de ligação a telefônica fatura mais. 
Não era assim e, por que persiste o erro? 
O Ministério Público de defesa do consumidor e a Anatel têm o dever de intervir e eliminar essas e outras fraudes

STF em julgamento pelo Mensalão...
Pelo julgamento do maior crime cometido contra a democracia e contra a própria República, o STF será julgado por seu comportamento jurídico. Diz a ministra Eliana Calmon: “Não é que o Supremo vá se pautar pela opinião pública, mas todo e qualquer poder, no regime democrático, também se nutre da confiabilidade daqueles a quem ele serve”. Essa observação é a mais pura expressão da verdade e saberemos, depois do resultado do julgamento, se o Supremo Tribunal Federal é ou não, necessário ao Brasil republicano como se encontra. 
Elementos que gozam da preferência do atual "líder" maior da criminalidade política nacional serão julgados e o resultado poderá ser ou não, favorável a eles como retribuição a Lula por seus nomeados ao STF. Juízo, juízes! ! ! 

Parlamentares respondem processos no STF.
Levantamento feito pela Revista Congresso em Foco revelou que 31 senadores e 160 deputados federais respondem a processos no STF por diversos crimes e tem parlamentares de todos os partidos.

Monte Carlo: Justiça de Goiânia ouve depoimentos de testemunhas e réus.
A 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia ouvirá nesta terça-feira (24) quatro testemunhas de acusação e dez testemunhas de defesa no processo contra o contraventor Carlinhos Cachoeira. As quatro testemunhas de acusação são policiais federais que participaram das interceptações telefônicas da Monte Carlo. Amanhã (25), será a vez do próprio contraventor depor, além de outros sete que são réus na ação. Dos oito réus, apenas dois ainda estão presos: Carlinhos Cachoeira e Gleyb Ferreira da Cruz, apontado na denúncia do Ministério Público Federal de Goiás como auxiliar do contraventor.

Defesa de Jefferson promete ‘sacudir’ o Supremo.
A defesa do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), acusado de “chefe da quadrilha” do mensalão pela Procuradoria-Geral da República, terá um rival digno de “nervos de aço” na tribuna do Supremo em agosto. O advogado do deputado cassado Roberto Jefferson fará acusações duras ao procurador-geral Roberto Gurgel por “omissão” ao transformar o cliente em réu, e não na “melhor” testemunha de acusação, numa denúncia “descabelada”. E reafirmará a existência do mensalão.
Aviso de incêndio
O advogado Luiz Francisco Barbosa reforçará a tese com retiradas e recibos bancários envolvendo os mensaleiros, e avisa: “me aguardem”.
Pancadaria.
Lula, que teria sido avisado por Jefferson, mas ficou fora do processo, deverá “apanhar” bastante, junto com o procurador-geral Gurgel.
Voltam a atacar.
As ministras Nancy Andrighi e Elizabeth Rocha voltaram a se movimentar por uma das vagas no Supremo Tribunal Federal em 2012.