O Gourmet é um comilão erudito. - Millôr Fernades
sábado, 20 de agosto de 2011
BOTAFOGO E GALO
Realizam o primeiro duelo dos doisconsecutivos no Rio.
Alvinegros, que buscam a reabilitação na competição, esperam dar a volta por cima. Partida será em novo horário, às 18h.
GLOBOESPORTE.COM
Caio Júnior e Cuca estarão frente a frente - Montagem sobre fotos da AGIF e de Lucas Catta.
Em momentos opostos no Campeonato Brasileiro, Botafogo e Atlético-MG travam o primeiro dos dois duelos seguidos dentro do Engenhão. Neste sábado, às 18h (de Brasília), o embate é válido pela competição nacional, que tem os cariocas na quinta colocação lutando pela permanência no G4, enquanto os mineiros, em 18°, tentam escapar do temido Z-4. Na próxima terça-feira, as equipes voltam a se enfrentar pela segunda partida da Copa Sul-Americana.
Mesmo vindo de uma derrota para o Internacional, em Porto Alegre, o Botafogo está em uma crescente no Brasileirão. Dos últimos seis jogos, foram quatro vitórias. Agora, a equipe de Caio Júnior tem a chance de embalar, já que atuará três vezes seguidas dentro de casa (Atlético-MG, Fluminense e Palmeiras). Por outro lado, o Galo, que sofreu três derrotas consecutivas na competição, não vence há cinco rodadas. A diferença entre os times é de 13 pontos.
A partida terá arbitragem de Wilton Pereira Sampaio, auxiliado por Marrubson Melo Freitas e Carlos Emanuel Manzolillo, todos do Distrito Federal.
Botafogo: time tenta se recuperar da derrota para o Internacional por 1 a 0 e embalar de vez dentro do Campeonato Brasileiro. Nas próximas três rodadas, o Botafogo atuará no Engenhão, contra Atlético-MG, Fluminense e Palmeiras, respectivamente, e conta com o apoio da torcida para se manter na zona de classificação para a Libertadores e alcançar os líderes.
Atlético-MG: o principal objetivo do Galo é deixar a incômoda zona do rebaixamento. Uma vitória, combinada com resultados dos demais times do Z-4, pode deixar o time fora do calabouço. No entanto, caso perca e o Avaí bata o Coritiba dentro de casa, o Galo cai para a vice-lanterna. Uma vitória contra o Botafogo também dará moral ao time, já que os clubes se enfrentarão novamente na terça-feira, pela Copa Sul-Americana.
Botafogo: o técnico Caio Júnior preferiu não revelar a escalação, mas deverá retornar com Lucas no lugar de Alessandro na lateral direita e Elkeson no meio na vaga de Herrera, suspenso. O Botafogo deverá entrar em campo com a seguinte formação: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Felipe Menezes, Maicosuel e Elkeson; Alex.
Atlético-MG: o técnico Cuca deverá começar a partida com a mesma formação tática do último jogo, um 3-5-2, apesar da derrota contra o Corinthians. O time terá novidades, já que Patric, lateral-direito, não está mais no elenco, e o setor poderá ser improvisado com Serginho. Relacionado, Daniel Carvalho poderá começar jogando. Provável time: Renan Ribeiro; Werley, Lima e Leonardo Silva; Serginho, Fillipe Soutto, Dudu Cearense, Daniel Carvalho e Richarlyson; André (Magno Alves) e Guilherme.
Botafogo: Loco Abreu, com uma entorse no joelho direito, Herrera, suspenso, e o meia Everton que se recupera de uma cirurgia no ombro esquerdo.
Atlético-MG: suspenso pela expulsão contra o Corinthians, o zagueiro Réver não enfrentará o Botafogo. O lateral-esquerdo Leandro e o atacante Neto Berola estão no departamento médico. Marquinhos Cambalhota, atacante, já faz trabalhos físicos no campo, mas não foi relacionado para o jogo.
Botafogo: Cortês, Marcelo Mattos e Somália.
Atlético-MG: Renan Ribeiro, Guilherme, Guilherme Santos, Patric, Serginho e Toró.
Botafogo: Elkeson, artilheiro do time, volta à equipe depois de cumprir suspensão automática. O jovem Alex, substituto de Loco Abreu, mesmo pouco acionado na última partida contra o Internacional, conseguiu colocar uma bola na trave e é a esperança de gols de Caio Júnior.
Atlético-MG: Guilherme foi um dos destaques atleticanos no primeiro tempo contra o Corinthians, quando o Galo vencia por 2 a 0. O atacante foi um dos que marcou na última partida, e teve outras boas chances de balançar as redes. Contra o Botafogo, ele espera voltar a marcar para se sentir menos pressionado pela torcida atleticana.
Caio Júnior, técnico do Botafogo: “Muito mais difícil jogar contra o Atlético-MG nessa situação. É um grande clube, não é normal o que estão vivendo. Houve uma mudança de comando e está se buscando uma definição da equipe. Se não me engano, são 24 jogadores testados nos últimos jogos. Não sabemos como eles vão jogar só mesmo dentro de campo”.
Cuca, técnico do Atlético-MG: “Estamos em uma situação muito atrasada em relação ao Brasileiro, lá atrás, e temos que somar pontos para que jogo a jogo a gente saia dessa situação. Temos que pensar no sábado, no jogo do Brasileiro. O Botafogo tem um dos melhores elencos do país, um time muito forte. Agora, temos que ter a grandeza e a ambição de ir lá vencer”.
* Quem venceu mais? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* O Botafogo leva vantagem diante do Atlético-MG em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro. Foram 36 confrontos pela competição, com 16 vitórias cariocas, dez mineiras e dez empates. Nas últimas 20 partidas disputadas entre ambas equipes, o Galo venceu apenas uma (2x1/Brasileiro 2008). Nas demais, o Bota venceu 13 vezes e empatou seis.
* Na contagem de todas as competições, a diferença entre os times é ainda maior. Em 85 encontros, foram 41 vitórias dos botafoguenses, contra 23 vitórias dos atleticanos e 21 empates, 168 gols do Bota e 130 do Galo.
* No Rio de Janeiro, o Atlético-MG não vence o Botafogo há 12 anos (ou 11 jogos). A última vitória do Galo no Rio foi dia 18/08/99, quando goleou por 5x1 pelo Campeonato Brasileiro no Estádio Caio Martins.
Sócrates, 57 anos, ex-meio-campo do Corinthians e da seleção brasileira nas Copas do Mundo de 82 e 86, internado com hemorragia digestiva na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, entrega hoje as medalhas e a taça aos campeões mundiais sub-20, após Brasil x Portugal. Ele diz não estar preocupado com as obras dos estádios para a Copa 2014 no Brasil: “Em 2010 também houve muita crítica e a África do Sul terminou fazendo uma Copa do Mundo maravilhosa”.
Henrique, do São Paulo, vai ganhar o prêmio de artilheiro do Campeonato Mundial sub-20 que termina hoje na Colômbia.
Philippe Coutinho, ex-Vasco, da Inter de Milão, cotado para ser eleito o melhor jogador do Mundial sub-20.
Iker Casillas, goleiro do Real Madrid e capitão da seleção espanhola, campeã do mundo, ligou ontem para Puyol e Xavi, do Barcelona, preocupado com a repercussão dos incidentes nos últimos cinco jogos entre os dois times.
Zé Elias, ex-meio-campo do Corinthians, libertado ontem, depois de ficar um mês preso em São Paulo por não pagar pensão alimentícia.
Elano, meio-campo do Santos, passou a treinar pênaltis sozinho na Vila Belmiro. Ainda passa na cabeça dele a imagem do pênalti que tão mal cobrou na eliminação da Copa America.
Rodrigo Nunes de Sá terá a esposa Andréa Isaura e Michael Corrêa como assistentes na arbitragem do jogo de hoje Macaé x Madureira, na abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série C, no estádio Claudio Moacir, em Macaé.
Paulo Cesar Gusmão é o novo técnico do Sport Club Recife.
Série B - LÍDER EMPATA COM LANTERNA
A Portuguesa manteve a liderança isolada do Campeonato Brasileiro da Série B, com 37 pontos, ao empatar (0 a 0) com o Duque de Caxias, último colocado com nove pontos, ontem à noite, em Volta Redonda.
Menos mal para a Lusa que a Ponte Preta, vice-líder com 34 pontos, também empatou ontem à noite (1 a 1), em Natal, com o ABC. Cascata fez o gol do ABC aos 11 do primeiro tempo. Wescley, de cabeça, marcou o gol da Ponte aos 23 do segundo tempo.
O Icasa (Ceará) ganhou - 4 a 2 – do Goiás, em Juazeiro do Norte. Diogo (2), Osmar e Dodô fizeram os gols dos cearenses. Douglas e Elivelton marcaram os gols dos goianos.
O Nautico venceu (3 a 1) o Boa Esporte, ex-Ituiutaba, no estádio dos Aflitos, em Recife. Kieza marcou dois gols, o segundo de pênalti, e Elicarlos, o terceiro dos pernambucanos. Jheimy fez o gol do time mineiro.
UMA DECISÃO EQUILIBRADA
Brasil e Portugal decidem hoje, no Estádio El Campin, em Bogotá, capital da Colômbia, o Campeonato Mundial sub-20 de 2011. Com toda certeza, uma decisão equilibrada pela campanha das seleções. O Brasil tem o mérito do melhor ataque (15) e Portugal o da melhor defesa, a única que ainda não sofreu gol.
O Brasil tem o artilheiro – Henrique, do São Paulo, cinco gols – e Portugal tem o melhor goleiro – Mika, desde já nas cogitações dos grandes Benfica e Porto. As duas seleções voltam a decidir depois de 20 anos. Em 1991, 0 a 0 teimoso no tempo normal e na prorrogação. Nos pênaltis, Portugal ganhou (4 a 2) e ficou com o terceiro título, um a menos que o Brasil.
Ernesto Paulo, que havia feito excelente trabalho de base no Flamengo, a partir do início dos anos 90, dirigia a seleção brasileira em que lançou Roberto Carlos, lateral-esquerdo que brilhou no Palmeiras, Real Madrid e na seleção brasileira. Além dele, outros valores como Djalminha e Paulo Nunes.
Carlos Queiroz, técnico da seleção portuguesa, também fazia um trabalho bonito de renovação. Foi o responsável pelo lançamento de nomes que depois se consagraram como o de Luis Figo, que brilhou no Real Madrid e na Inter de Milão. Outro destaque foi Rui Costa, jogador excepcional e de virtudes técnicas extraordinárias.
Nei Franco, muito bem indicado por Mano Menezes, tem sabido conduzir com inteligência o trabalho de renovação de valores. Antes de fazê-lo nas seleções de base já o havia feito em clubes como Flamengo e Botafogo, que tanto se destacaram sob seu comando, assim como o Coritiba, que ele reconduziu à elite do Campeonato Brasileiro com o título da Série B de 2010.
Ilídio Vale, técnico da seleção portuguesa, tem o mérito de ser bom observador e de lidar com inteligência com os valores mais jovens. O goleiro Mika e o lateral Danilo, que marcou de cabeça o primeiro gol nos 2 a 0 sobre a França na semifinal, atestam bem o trabalho acurado que ele realiza.
MUDANÇA DE ESQUEMA
O Botafogo vai mudar o esquema no jogo de hoje, às 18 horas, com o Atletico Mineiro, no Engenhão. Ainda sem Loco Abreu, que talvez reapareça na outra rodada com o Fluminense, o time também perdeu Herrera, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Por isso, Caio Júnior decidiu optar pelo 4-4-2, com a volta de Elkeson, que cumpriu suspensão, mais pela direita, e Maicosuel deslocado pela esquerda. Lucas Zen volta à lateral-direita, de acordo com o revezamento estabelecido pelo técnico.
Quinto, com 28 pontos – 8 vitórias, 5 derrotas, 4 empates, 24 gols marcados, 17 gols sofridos -, o Botafogo precisa ganhar para não cair duas posições, se Palmeiras, também com 28, e Internacional, com 26 pontos, ganharem do São Paulo e do Flamengo.
Se vencer hoje, o Botafogo apenas manterá o quinto lugar, de vez que chegará aos 31 pontos e não conseguirá ultrapassar o São Paulo (3º) e o Vasco (4º), que estão com 33 pontos. Caio Júnior lembrou ontem que “a vitória é muito importante, mas o Botafogo precisa se prevenir porque o Atletico Mineiro não ganha há cinco jogos”.
O Atletico Mineiro, que encabeça a lista dos quatro últimos – 17º, 16 pontos, 4 vitórias, 4 empates, 10 derrotas, o que mais perdeu, junto com o penúltimo Avaí, 19º, 13 pontos) – pode demitir o técnico Cuca, cujo trabalho é considerado ruim pelos torcedores.
Botafogo – Jeferson, Lucas Zen, Antonio Carlos, Fabio Ferreira e Cortês; Marcelo Matos, Renato, Felipe Menezes e Elkeson; Maicosuel e Alex. O técnico Cuca não anunciou a escalação, mas o lateral-esquerdo Triguinho, ex-São Caetano, e o meio-campo Pierre, ex-Palmeiras, devem estrear, embora tenham participado de apenas um treino.
Botafogo e Atletico Mineiro voltarão a se enfrentar na próxima terça-feira, de novo no Engenhão, às 20h15m. O jogo decidirá a vaga para a segunda fase da Copa Sul-Americana e o Botafogo, que ganhou (2 a 1) o primeiro jogo, pode perder por 1 a 0.
Com as mudanças nas datas de jogos, devido ao amistoso de 5 de setembro da seleção, em Londres, com a seleção de Gana, o goleiro Jeferson só não jogará dia 4, na Vila Belmiro, com o Santos, que também não contará com Neymar, Ganso e Danilo
De novo isolado na liderança, o Corinthians – 37 pontos - ganhou ainda mais motivação para abrir a 18ª rodada com as honras de favorito no jogo de hoje com o Figueirense – 10º com 23 pontos -, às 18 horas, no estádio do Pacaembu, que estará lotado.
Bom motivador, o técnico Tite mostrou ontem ao grupo, antes do treino final, os dados que revelam ser o Corinthians o único do Campeonato Brasileiro, após 17 rodadas, que ainda não teve jogador expulso de campo.
O Corinthians é o que mais venceu – 11 vitórias – e só perdeu dois jogos, empatando quatro. Tem o segundo melhor ataque (29), dois gols menos que o Flamengo, e a segunda melhor defesa (14), dois gols a mais que o Palmeiras.
Tite comentou também que o Corinthians está entre os três menos advertidos com cartões amarelos (33), com 275 faltas em 17 jogos, média de 17 faltas por jogo. O técnico resumiu: “Repetimos no jogo o que fazemos no treino: entradas firmes, mas sempre leais”.
Se vencer hoje, o Corinthians ganhará por antecipação o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, sem depender do resultado do clássico do domingo seguinte com o Palmeiras. Mais de 21 mil ingressos foram vendidos ontem e as arquibancadas estão esgotadas.
O técnico, jogadores e dirigentes receberam bem o adiamento de um dia do jogo com o Flamengo, que será quinta-feira 8 de setembro, às 21 horas, no Pacaembu, permitindo que Ronaldinho e Ralf, que voltarão da Inglaterra com a seleção, tenha mais um dia de descanso.
O Corinthians terminará o turno no clássico do outro domingo, dia 28, com o Palmeiras, e antes do jogo com o Flamengo, na terceira rodada do returno, jogará com o Grêmio, em São Paulo, e com o Coritiba, na capital do Paraná.
O Flamengo concluirá o turno, após o jogo com o Internacional, domingo, disputando o clássico no outro domingo, dia 28, com o Vasco. Antes do jogo com o Corinthians, jogará com o Avaí, em Florianópolis, e com o Bahia, no Rio.
Adjetivos necessários
Alguns adjetivos necessários e que definem o perfil do desembargador do Tribunal de Justiça (?) do Rio de Janeiro, Luiz Zveiter: omisso, conivente, negligente, displicente, desatento e inábil. A juiza foi metralhada e o Sr. Zveiter continua no bem-bom.
É o reflexo da violência urbana no Rio de Janeiro, uma cidade que já foi muito mais maravilhosa mas que não tem tido sorte com administradores de seus poderes constitucionais. (está na folha on-line o documento que comprova a falta de apoio do referido senhor a juíza assassinada Patrícia Acioli).
O que diz a Associação dos Magistrados?
O que diz o CNJ? o que diz a Justiça Brasileira.
Safra recorde...
Corrupção também é cultura! E quando pensamos que algo de novo irá acontecer... O novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, de pronto já sai com está perola: “Lobista é uma coisa, eu já disse, e ladrão é outra”. Bom, seguindo a linha de ensinamentos; segundo o Aurélio assim se define: Lobista - Diz-se de, ou pessoa que pertence a um lobby –Traduzido, lobby quer dizer entrada; já Ladrão.
1.Que furta ou rouba - 2.Aquele que furta ou rouba; gatuno, larápio, rato - 3.Homem desonesto. Sendo assim, na base da enganação, a safra de supostas corrupções será recorde!!!
Passou da conta, agora chega.
Os movimentos contra a corrupção vão crescendo como acontece no mundo árabe.
A corrupção e seus defensores são intoleráveis. O campo mostrado em Alagoas , os desvios em Petrópolis, as fortunas roubadas do povo, a impunidade, passaram da conta.
A corrupção se alastra no País, como a "peste negra" devastando a ética e a moral nacional.
Isto só pode ser tolerado por um Povo covarde.
E o brasileiro não é covarde.
Ministério das Cidades: a bola da vez
Um novo escândalo surge agora no Ministério das Cidades onde o ministro Negromonte patrocinou um mensalão dentro de sua Pasta. O Palácio do Planalto já direciona suas baterias para esse novo alvo onde as coisas apodreceram e parece não mais ter volta. Quantos ministérios mais serão detonados para que a presidente Dilma Rousseff possa finalmente governar? Lula deixou para sua sucessora uma verdadeira bomba relógio. Será que Dilma ainda terá por ele a mesma consideração de antes?
É pagar pra ver.
Multinacional anuncia investimento de mais de US$ 2 bilhões no Brasil.
O presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser, anunciou durante uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff que irá investir US$ 2,5 bilhões no setor de açúcar e bioenergia no Brasil. Segundo a empresa, esse investimento será destinado para a expansão industrial das oito usinas do grupo. A Bunge espera aumentar sua capacidade de processamento total em 50%, assim, a empresa atingirá a marca de 30 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano para a produção de açúcar, etanol e energia elétrica. Os investimentos incluem também a área agrícola, máquinas, equipamentos para plantio e manutenção.
PF até cancelou operação por falta de recursos
O corte no orçamento da Polícia Federal para este ano já causou a primeira baixa na corporação. O Departamento de Inteligência Policial, que coordena todas as ações, teve de cancelar uma operação em andamento no estado do Tocantins. Além do susto dos delegados com a decisão, o tiro mortal ficou por conta da justificativa: faltou dinheiro para passagens e hospedagem, o custo mais baixo no rol de despesas.
Quem? O quê?
Não há regra que obrigue o diretor-geral da PF a contar ao ministro da Justiça sobre as operações em andamento. Só relata se quiser.
Campo minado
O diretor-geral da PF, Leandro Coimbra, quer ganhar a confiança da classe. Por isso não passa nada para o padrinho, o ministro Cardozo.
O quinto
Em pesquisa interna em janeiro, Coimbra surgiu em 5º. O preferido da PF para diretor era Sandro Avelar, hoje secretário de Segurança do DF.
Fornecedores de Adidas e Nike poluem rios na China, acusa Greenpeace.
Depois da Zara, denunciada por uso de trabalho escravo, foi a vez de outra grife global virar alvo de ativistas. Na sexta (19), lojas da Adidas em diversos países sofreram protesto do Greenpeace, que descobriu que fornecedores da companhia despejam produtos químicos sem tratamento nos rios chineses. Nike assinou acordo com a ONG.
Não foi apenas a loja de roupas de origem espanhola Zara, flagrada com trabalho escravo em sua cadeia produtiva no Brasil, que enfrentou danos a sua imagem ao longo da semana.
Na sexta-feira (19), foi a vez de lojas da marca de material esportivo Adidas em diversos países terem suas vitrines cobertas com grandes adesivos da campanha Detox (Descontamine), do Greenpeace. A ação pede que fornecedores de grandes grifes que produzem na China – além de Adidas, Nike, Puma e H&M, entre outras – parem de descartar resíduos químicos nos rios do país.
O problema foi identificado pelo Greenpeace através do estudo “Roupa Suja – Revelando as conexões das corporações com a poluição da água na China”, divulgado em 13 de julho. Através da análise de amostras de efluentes de indústrias têxteis, a ONG ambientalista identificou compostos como alquilfenóis e perfluorados.
“Os alquilfenóis e perfluorados causam séria preocupação porque são conhecidos disruptores hormonais, mesmo em níveis baixos. Muitas dessas substâncias são reguladas nos países ricos, na União Européia e por convenções internacionais”, diz o relatório, que aponta que 70% dos rios, lagos e aqüíferos chineses estão contaminados.
Na quarta-feira (17), pressionada pelo Greenpeace, a Nike anunciou que assumiria o compromisso de controlar a emissão de produtos químicos nocivos e eliminá-los totalmente de sua cadeia produtiva até 2020. Os ambientalistas agora esperam que a Adidas adote a mesma meta.
As duas corporações dominam o mercado mundial de artigos esportivos. Enquanto a Adidas adquiriu a norte-americana Reebok em 2005, a Nike comprou a britânica Umbro, em 2007.
Bolsa de valores.Se é certo que problemas de responsabilidade social prejudicam a imagem pública das empresas, há sinais de que eles começam a influenciar também a formação de preço das ações das companhias. Nesta sexta, enquanto a ação da Nike subiu 0,3% na Bolsa de Nova York, a da Adidas caiu 4,6%.
Na Bolsa de Madri, as ações da Inditex, dona da Zara, também recuaram 3,7% nesta sexta. A empresa enfrenta nesta semana uma série de acusações de uso de trabalho escravo em sua cadeia produtiva no Brasil.
O problema, divulgado nesta semana pela ONG Repórter Brasil, foi descoberto no final de junho por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, que liberaram 15 trabalhadores de um dos principais fornecedores da rede na cidade de São Paulo.
Na sexta-feira (19), foi a vez de lojas da marca de material esportivo Adidas em diversos países terem suas vitrines cobertas com grandes adesivos da campanha Detox (Descontamine), do Greenpeace. A ação pede que fornecedores de grandes grifes que produzem na China – além de Adidas, Nike, Puma e H&M, entre outras – parem de descartar resíduos químicos nos rios do país.
O problema foi identificado pelo Greenpeace através do estudo “Roupa Suja – Revelando as conexões das corporações com a poluição da água na China”, divulgado em 13 de julho. Através da análise de amostras de efluentes de indústrias têxteis, a ONG ambientalista identificou compostos como alquilfenóis e perfluorados.
“Os alquilfenóis e perfluorados causam séria preocupação porque são conhecidos disruptores hormonais, mesmo em níveis baixos. Muitas dessas substâncias são reguladas nos países ricos, na União Européia e por convenções internacionais”, diz o relatório, que aponta que 70% dos rios, lagos e aqüíferos chineses estão contaminados.
Na quarta-feira (17), pressionada pelo Greenpeace, a Nike anunciou que assumiria o compromisso de controlar a emissão de produtos químicos nocivos e eliminá-los totalmente de sua cadeia produtiva até 2020. Os ambientalistas agora esperam que a Adidas adote a mesma meta.
As duas corporações dominam o mercado mundial de artigos esportivos. Enquanto a Adidas adquiriu a norte-americana Reebok em 2005, a Nike comprou a britânica Umbro, em 2007.
Bolsa de valores.Se é certo que problemas de responsabilidade social prejudicam a imagem pública das empresas, há sinais de que eles começam a influenciar também a formação de preço das ações das companhias. Nesta sexta, enquanto a ação da Nike subiu 0,3% na Bolsa de Nova York, a da Adidas caiu 4,6%.
Na Bolsa de Madri, as ações da Inditex, dona da Zara, também recuaram 3,7% nesta sexta. A empresa enfrenta nesta semana uma série de acusações de uso de trabalho escravo em sua cadeia produtiva no Brasil.
O problema, divulgado nesta semana pela ONG Repórter Brasil, foi descoberto no final de junho por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, que liberaram 15 trabalhadores de um dos principais fornecedores da rede na cidade de São Paulo.
A FORÇA DA GRANA
Parece que países do porte do Brasil não têm margem de manobra para evitar que sua economia seja contaminada pelos fluxos financeiros globais. Os dez maiores fundos operam um valor equivalente a oito vezes o PIB brasileiro! Mas há, sim, o que fazer. O primeiro passo é afastar o conformismo.
Por Paulo Kliass, na Carta Maior.
Os primeiros anos do milênio têm sido pródigos em oferecer todo tipo de novidades em escala mundial, apresentadas em ritmo tresloucado e sendo permanentemente superadas, numa velocidade assustadora. A combinação entre o aprofundamento da internacionalização da economia, a crescente importância adquirida pelo processo de financeirização das atividades econômicas e o desenvolvimento tecnológico fenomenal no âmbito da informática e das telecomunicações oferecem um quadro potencialmente transformador nas relações econômicas em geral, e em particular nas operações em escala mundial.
Um fenômeno que bem reflete as mudanças oferecidas por esse verdadeiro coquetel de inovação são as relações financeiras no plano internacional. Até não muito tempo atrás, as chamadas “praças” guardavam forte conteúdo nacional, e mesmo local. As bolsas de valores de Nova York, Chicago, Londres, Paris e Tóquio eram, por exemplo, as vedetes das operações do mercado de capitais e apresentavam características específicas que as diferenciavam entre si. Porém, o desenvolvimento tecnológico e o aprofundamento do grau de mundialização das empresas fez com que tais particularidades fossem sendo resumidas praticamente às diferenças de fuso horário. Além disso, outros países asiáticos passaram a entrar no time principal das “cities” financeiras, como Hong Kong, Mumbai, Cingapura. E a ironia da história e das localizações geográficas fez com que as praças orientais fossem as primeiras a operar a cada dia útil no mercado financeiro e de capitais. No dizer do jargão financeiro, o mercado “abre” com as bolsas do sol levante.
No entanto, apesar dos meios de comunicação insistirem em tratar a questão com certa dose de transcendência e intangibilidade para o grande público, o fato é que as grande jogadas no circuito financeiro são feitas por poucos e mastodônticos agentes no plano mundial. Perdeu-se quase toda a diversidade local e as tendências globais das operações se consolidam independentemente dos lugares e das diferenças dos fusos. Cada vez mais se concretiza o conhecido dito de Marx de que o “capital não tem pátria”. E agora basta uma decisão do comitê de investidores de uma determinada instituição financeira, uma ordem de execução ao operador da mesa de negócios e um toque na tecla “enter” para que os recursos atravessem fronteiras e meridianos em microlésimos de segundos! Uma única regra a ser respeitada: a busca permanente da maior rentabilidade. O que, é claro, pode no jargão do financês) o ganho. Outros compram por achar que os preços estão em baixa e poderão subir no futuro. E por aí vai.
Mas a estrutura de composição do mercado financeiro internacional reflete um elevado nível de concentração, com a centralização de poder de decisão em mãos de poucas e imensas empresas. Por outro lado, o processo de financeirização das atividades econômicas em geral terminou por conferir ao mercado financeiro e às instituições que nele operam um sobredimensionamento em relação ao chamado “setor real” da economia. Com o crescimento mais do que proporcional das operações financeiras, esse setor praticamente se descolou da economia concreta, da produção de bens e da oferta de serviços em todo o mundo. A ampliação das oportunidades de ganhos e de realização de negócios introduziu o conceito de mercadoria em praticamente cada nicho da sociedade contemporânea. E aí meras apostas contra tendências econômicas futuras também alçaram características de mercadoria, com seu preço, sua oferta, sua demanda. A sofisticação negocial e tecnológica chega ao aprimoramento de transformar a mera atividade de especulação financeira em operação especial e específica no mercado de capitais. “Mercado de derivativos”, “mercado a termo”, “mercado futuro”, “mercado de hedge”, muitos são os rótulos para a enganosa embalagem para presente de algo que nada mais é do que a prática especulativa pura e simples.
Em escala internacional, a força dos conglomerados financeiros é capaz de subjugar Estados e derrubar governos. Levantamento divulgado recentemente informa que apenas os 10 maiores gestores de fundos financeiros globo afora eram responsáveis, ainda ao final de 2010, pela movimentação equivalente a US 17,4 trilhões. Ou seja, isso significa que um valor em títulos financeiros 20% superior ao PIB dos EUA está em mãos de 10 conglomerados. Ampliando um pouco a amostra, o relatório mostra que os 400 maiores gestores de fundos financeiros do globo eram responsáveis pela movimentação de US$ 53,6 trilhões – um valor difícil de dimensionar e comparar pela sua magnitude. A título de ilustração, ele representa um valor 30% maior do que a soma dos PIBs dos 10 maiores países do mundo.
Ora, sob tais condições, parece evidente que países do porte do Brasil não têm muita margem de manobra para evitar que sua economia seja contaminada por tais fluxos financeiros. Os dez maiores fundos operam um valor equivalente a oito vezes o PIB brasileiro! E, por incrível que pareça, ainda tem gente querendo nos fazer crer que eles “vêm para cá” (eufemismo para dizer que teclam “enter” na destinação “brazil” ) aplicar seus recursos porque acreditam no potencial econômico do nosso País, e todo o blá-blá-blá muito bem conhecido. Nadica de nada! O que buscam é o fabuloso ganho oferecido pela política monetária criminosa e irresponsável praticada pelos sucessivos governos através do Banco Central, quando há mais de uma década ostentamos as maiores taxas de juros do planeta! Ou então aquele “me-engana-que-eu-gosto” de que por aqui, in terrae brasilis, tudo é tranqüilo. Ficaríamos eternamente boiando beleza, como que intangíveis na nossa marolinha tupiniquim, enquanto o resto do mundo sofre as conseqüências do tsunami das crises.
Por meio da complementação perversa entre generalização da mercantilização e intensificação das atividades de financeirização, o mundo da economia atual vive um crescente distanciamento do mundo real. Tudo passa a ser encarado como mercadoria: uma relação social, um serviço público, uma diversão, o usufruto de férias, a satisfação de necessidades humanas básicas. E tudo passa a ser objeto de uma tentativa de financeirização: o empréstimo bancário, o cartão de crédito, o crédito consignado, os diversos tipos de seguro. E, com isso, além dos problemas sociais e econômicos gerais derivados dessa tendência de transformar tudo em mercadoria, cria-se um enorme fosso entre o valor econômico do mundo concreto (por mais impalpável que seja, é verdade) e o valor estratosférico das transações econômicas efetuadas apenas com base na esfera puramente financeira, descolada da atividade do mundo real.
O setor financeiro deveria existir para servir (sim, esse é o termo adequado!) à economia produtiva e ao setor de serviços. Reduzir custos, diminuir riscos, criar eficiência, agilizar operações. Mas o que se viu, ao longo do tempo, foi a crescente autonomização da área das finanças – na nossa vida de cidadãos, no interior das empresas, na estrutura do Estado, enfim, no conjunto da sociedade. A tal ponto que o restante das atividades tornaram-se dependentes, escravas mesmo, do setor financeiro. Uma completa inversão de valores e de prioridades.
Frente à força de tal movimento, por vezes parece-nos que não resta muito mais o que fazer. A atual forma de globalização das atividades sociais e econômicas assume ares de algo inevitável. O referido superdimensionamento da esfera financeira face à esfera produtiva parece igualmente inelutável. E não é bem assim. Por mais que vivamos esmagados sob a atual hegemonia desse modelo que tenta nos convencer de que não há alternativa, o mundo está salpicado de tentativas e experiências bem sucedidas em que um outro modelo de vida em sociedade é possível. O primeiro passo é romper o conformismo e a passividade. Em seguida, ampliar o horizonte de visão e superar a ignorância. Construir uma sociedade em que estejamos menos dependentes da bolha especulativa das empresas de informática na bolsa de Nova York ou dos tremeliques dos agentes das finanças por eventual dúvida a respeito da capacidade de algum país europeu cumprir ou não com sua dívida pública.
Um fenômeno que bem reflete as mudanças oferecidas por esse verdadeiro coquetel de inovação são as relações financeiras no plano internacional. Até não muito tempo atrás, as chamadas “praças” guardavam forte conteúdo nacional, e mesmo local. As bolsas de valores de Nova York, Chicago, Londres, Paris e Tóquio eram, por exemplo, as vedetes das operações do mercado de capitais e apresentavam características específicas que as diferenciavam entre si. Porém, o desenvolvimento tecnológico e o aprofundamento do grau de mundialização das empresas fez com que tais particularidades fossem sendo resumidas praticamente às diferenças de fuso horário. Além disso, outros países asiáticos passaram a entrar no time principal das “cities” financeiras, como Hong Kong, Mumbai, Cingapura. E a ironia da história e das localizações geográficas fez com que as praças orientais fossem as primeiras a operar a cada dia útil no mercado financeiro e de capitais. No dizer do jargão financeiro, o mercado “abre” com as bolsas do sol levante.
No entanto, apesar dos meios de comunicação insistirem em tratar a questão com certa dose de transcendência e intangibilidade para o grande público, o fato é que as grande jogadas no circuito financeiro são feitas por poucos e mastodônticos agentes no plano mundial. Perdeu-se quase toda a diversidade local e as tendências globais das operações se consolidam independentemente dos lugares e das diferenças dos fusos. Cada vez mais se concretiza o conhecido dito de Marx de que o “capital não tem pátria”. E agora basta uma decisão do comitê de investidores de uma determinada instituição financeira, uma ordem de execução ao operador da mesa de negócios e um toque na tecla “enter” para que os recursos atravessem fronteiras e meridianos em microlésimos de segundos! Uma única regra a ser respeitada: a busca permanente da maior rentabilidade. O que, é claro, pode no jargão do financês) o ganho. Outros compram por achar que os preços estão em baixa e poderão subir no futuro. E por aí vai.
Mas a estrutura de composição do mercado financeiro internacional reflete um elevado nível de concentração, com a centralização de poder de decisão em mãos de poucas e imensas empresas. Por outro lado, o processo de financeirização das atividades econômicas em geral terminou por conferir ao mercado financeiro e às instituições que nele operam um sobredimensionamento em relação ao chamado “setor real” da economia. Com o crescimento mais do que proporcional das operações financeiras, esse setor praticamente se descolou da economia concreta, da produção de bens e da oferta de serviços em todo o mundo. A ampliação das oportunidades de ganhos e de realização de negócios introduziu o conceito de mercadoria em praticamente cada nicho da sociedade contemporânea. E aí meras apostas contra tendências econômicas futuras também alçaram características de mercadoria, com seu preço, sua oferta, sua demanda. A sofisticação negocial e tecnológica chega ao aprimoramento de transformar a mera atividade de especulação financeira em operação especial e específica no mercado de capitais. “Mercado de derivativos”, “mercado a termo”, “mercado futuro”, “mercado de hedge”, muitos são os rótulos para a enganosa embalagem para presente de algo que nada mais é do que a prática especulativa pura e simples.
Em escala internacional, a força dos conglomerados financeiros é capaz de subjugar Estados e derrubar governos. Levantamento divulgado recentemente informa que apenas os 10 maiores gestores de fundos financeiros globo afora eram responsáveis, ainda ao final de 2010, pela movimentação equivalente a US 17,4 trilhões. Ou seja, isso significa que um valor em títulos financeiros 20% superior ao PIB dos EUA está em mãos de 10 conglomerados. Ampliando um pouco a amostra, o relatório mostra que os 400 maiores gestores de fundos financeiros do globo eram responsáveis pela movimentação de US$ 53,6 trilhões – um valor difícil de dimensionar e comparar pela sua magnitude. A título de ilustração, ele representa um valor 30% maior do que a soma dos PIBs dos 10 maiores países do mundo.
Ora, sob tais condições, parece evidente que países do porte do Brasil não têm muita margem de manobra para evitar que sua economia seja contaminada por tais fluxos financeiros. Os dez maiores fundos operam um valor equivalente a oito vezes o PIB brasileiro! E, por incrível que pareça, ainda tem gente querendo nos fazer crer que eles “vêm para cá” (eufemismo para dizer que teclam “enter” na destinação “brazil” ) aplicar seus recursos porque acreditam no potencial econômico do nosso País, e todo o blá-blá-blá muito bem conhecido. Nadica de nada! O que buscam é o fabuloso ganho oferecido pela política monetária criminosa e irresponsável praticada pelos sucessivos governos através do Banco Central, quando há mais de uma década ostentamos as maiores taxas de juros do planeta! Ou então aquele “me-engana-que-eu-gosto” de que por aqui, in terrae brasilis, tudo é tranqüilo. Ficaríamos eternamente boiando beleza, como que intangíveis na nossa marolinha tupiniquim, enquanto o resto do mundo sofre as conseqüências do tsunami das crises.
Por meio da complementação perversa entre generalização da mercantilização e intensificação das atividades de financeirização, o mundo da economia atual vive um crescente distanciamento do mundo real. Tudo passa a ser encarado como mercadoria: uma relação social, um serviço público, uma diversão, o usufruto de férias, a satisfação de necessidades humanas básicas. E tudo passa a ser objeto de uma tentativa de financeirização: o empréstimo bancário, o cartão de crédito, o crédito consignado, os diversos tipos de seguro. E, com isso, além dos problemas sociais e econômicos gerais derivados dessa tendência de transformar tudo em mercadoria, cria-se um enorme fosso entre o valor econômico do mundo concreto (por mais impalpável que seja, é verdade) e o valor estratosférico das transações econômicas efetuadas apenas com base na esfera puramente financeira, descolada da atividade do mundo real.
O setor financeiro deveria existir para servir (sim, esse é o termo adequado!) à economia produtiva e ao setor de serviços. Reduzir custos, diminuir riscos, criar eficiência, agilizar operações. Mas o que se viu, ao longo do tempo, foi a crescente autonomização da área das finanças – na nossa vida de cidadãos, no interior das empresas, na estrutura do Estado, enfim, no conjunto da sociedade. A tal ponto que o restante das atividades tornaram-se dependentes, escravas mesmo, do setor financeiro. Uma completa inversão de valores e de prioridades.
Frente à força de tal movimento, por vezes parece-nos que não resta muito mais o que fazer. A atual forma de globalização das atividades sociais e econômicas assume ares de algo inevitável. O referido superdimensionamento da esfera financeira face à esfera produtiva parece igualmente inelutável. E não é bem assim. Por mais que vivamos esmagados sob a atual hegemonia desse modelo que tenta nos convencer de que não há alternativa, o mundo está salpicado de tentativas e experiências bem sucedidas em que um outro modelo de vida em sociedade é possível. O primeiro passo é romper o conformismo e a passividade. Em seguida, ampliar o horizonte de visão e superar a ignorância. Construir uma sociedade em que estejamos menos dependentes da bolha especulativa das empresas de informática na bolsa de Nova York ou dos tremeliques dos agentes das finanças por eventual dúvida a respeito da capacidade de algum país europeu cumprir ou não com sua dívida pública.
AS MANCHETES DO DIA . . .
Veja as manchetes dos principais jornais neste sábado.
* Jornais nacionais.
Folha de S.Paulo
Quadrilhas já atacaram 500 caixas eletrônicos
Quadrilhas já atacaram 500 caixas eletrônicos
Agora S.Paulo
INSS vai pagar revisão pelo teto para 50 mil em SP
INSS vai pagar revisão pelo teto para 50 mil em SP
O Estado de S.Paulo
Ditador sírio desafia Ocidente e volta a reprimir opositores
Ditador sírio desafia Ocidente e volta a reprimir opositores
Jornal do Brasil
PF: empresas do Arco Rodoviário do RJ compravam material ilegal
PF: empresas do Arco Rodoviário do RJ compravam material ilegal
O Globo
Denunciados no STF irão revisar processos judiciais
Denunciados no STF irão revisar processos judiciais
Correio Braziliense
Proposta de reajuste a servidor vai de 2% a 31%
Proposta de reajuste a servidor vai de 2% a 31%
Estado de Minas
Borracheiro é condenado a 15 anos de prisão por morte de cabeleireira
Borracheiro é condenado a 15 anos de prisão por morte de cabeleireira
Diário do Nordeste
Criminoso foragido: doze crianças são vítimas de abuso em Pindoretama
Criminoso foragido: doze crianças são vítimas de abuso em Pindoretama
Extra
Aposentado já pode saber quanto vai receber de 13º
Aposentado já pode saber quanto vai receber de 13º
Zero Hora
Piratini vai endurecer punição a quem vender álcool a adolescentes
Piratini vai endurecer punição a quem vender álcool a adolescentes
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Permanência de Gaddafi em Trípoli é dúvida, enquanto rebeldes avançam
Permanência de Gaddafi em Trípoli é dúvida, enquanto rebeldes avançam
The Guardian (Reino Unido)
Trípoli enfrenta avanço em três frentes de rebeldes líbios
Trípoli enfrenta avanço em três frentes de rebeldes líbios
Le Monde (França)
Em Damasco, um conflito disperso mas muito real
Em Damasco, um conflito disperso mas muito real
China Daily (China)
Lideranças têm fé em finanças dos EUA
Lideranças têm fé em finanças dos EUA
El País (Espanha)
Governo reduz IVA da habitação para incentivar as vendas
Governo reduz IVA da habitação para incentivar as vendas
Clarín (Argentina)
Detento conta como francesas foram assassinadas.
Detento conta como francesas foram assassinadas.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Uma campanha volta Lula 2014 é insensata porque podem queimar de vez esta candidatura e, assim, deixar o caminho livre para Aócio.
O PiG não gosto de Lula porque Lula é politico e dos fortes, sabe lidar com o lado técnico e político da governança, mas Dilma Rousseff vai terminar resolvendo também esta dicotomia, colocando seu governo nos eixos.
Lula tem que ficar no banco de reserva até o último minuto.
Não pode entrar agora nesta disputa, isso é uma cilada.
O ponto essencial é a comunicação. Está muito falha no governo. Todos claro falavam que a Dilma Rousseff não tinha o traquejo politico, o ser politico em si é uma técnica e que esses primeiros meses poderia ser visível isso! Contundo, para que possa melhorar, nada melhor que ter assessores politicos, que se dão bem no dialogo, na intervenção e de respeito, idoneidade. Bom, apesar que ultimamente o PiG anda queimando até mulher que tem seu nome na lista na cadeia e nunca passou na pasta do turismo.
Então, vou esperar o primeiro e segundo ano!
Até ela está aprendendo e vejo já que está se aproximando dos movimentos sociais e que a seriedade dela passa as pessoas de que é alguem que que fazer algo pelo Brasil.
Isso também pesa!
Pensei em escrever um texto sob o título “Escuta, Dilma”, após ter escrito outro em que pedi que a presidente falasse mais, ou seja, que parasse de fazer pronunciamentos burocráticos e usasse o palanque de quatro anos de duração a que todo presidente da República tem direito para fazer política, pois ocupa o cargo de líder política dos brasileiros.
Dilma não fala sobre política porque não escuta sobre política. Ao que parece, as pessoas que a assessoram mais diretamente nessa seara lhe têm um temor reverencial, sem falar no resto do entorno que vemos na internet, dia após dia, dizer amém a cada novo erro estratégico na condução política deste governo.
O movimento “Lula 2014” a que a Folha de São Paulo remete hoje suas vítimas poderia ser uma invenção, mas não é. Todos sabem como tem sido ruim a interlocução de Dilma com os mesmos movimentos sociais, sindicatos e parlamentares que a matéria diz que já pedem que a presidente ceda a Lula a candidatura presidencial pelo PT daqui a três anos.
Nada poderia simbolizar melhor o processo de envelhecimento precoce a que este governo se submeteu do que o surgimento de um movimento que pretende que Dilma tenha um mandato só em um país que teve as quatro últimas eleições presidenciais vencidas por dois presidentes no exercício do cargo.
Todavia, o movimento “Volta, Lula” não ajuda. Soa como chantagem, mesmo que pretenda o que diz pretender. Até porque, falta muito tempo para a próxima eleição presidencial e ninguém, portanto, tem condições de decidir nada. Sobretudo o próprio Lula.
A matéria da Folha alude a “sebastianismo” na tentativa de desqualificar a iniciativa, pois o que a direita midiática mais teme na vida, além da morte, é a volta de Lula ao poder. É uma bobagem. Se a Constituição permite um “Volta, Lula” – ou “Lula 2014”, como quer o jornal –, atribuir a possibilidade a “messianismo” vai de encontro à Carta Magna da nação.
Contudo, Lula cumprirá um papel maior na história se ficar registrado nela como aquele presidente que deixou o poder nos braços do povo no primeiro dia deste ano. O simbolismo da era Lula é um patrimônio da nação que jornal nenhum conseguirá empanar. Além disso, este país precisa de novas lideranças.
Tenho pouca fé em que Dilma Rousseff se torne uma liderança política de peso se continuar teimando em ouvir só os elogios indefectíveis, previsíveis e danosos a qualquer coisa que diga, faça ou deixe de fazer. Sempre disse que as críticas infindáveis, sistemáticas e abusivas que Lula recebeu durante seu mandato fizeram com que tenha sido o sucesso que foi.
Mas não é por isso que se cometerá o desatino de condenar um governo que ainda tem três anos e pouco pela frente antes de ele terminar o seu primeiro ano, por mais que a sua inabilidade política e a sua falta de coragem já lhe tenham surtido efeitos que se esperaria que, caso ocorressem, fosse bem mais adiante…
Que tal, então, substituir o movimento “Volta, Lula” pelo movimento “Escuta as críticas, Dilma”?
NEW FACES
O UOL Estilo selecionou as meninas que são as apostas das agências de modelos e criou uma enquete para que seus leitores votem na melhor “new face” da temporada.
Além de dar sua opinião sobre qual das novatas têm potencial para ser “a próxima Gisele Bündchen”, os leitores do UOL poderão dar um “empurrão” na carreira de sua favorita.
A vencedora será convidada pelo portal para fotografar um passo a passo para o canal Beleza e incrementar seu currículo.
Os votos serão computados até 31 de agosto de 2011. O resultado da votação será divulgado no dia seguinte.
Conheça as candidatas, vote aki a sua preferida
O Brasil não esquecerá 45 escândalos que marcaram o governo FHC.O documento "O Brasil não esquecerá - 45 escândalos que marcaram o governo FHC", de julho de 2002, é um trabalho da Liderança do PT na Câmara Federal de Deputados.
O objetivo do levantamento de ações e omissões dos últimos sete anos e meio do governo FHC, segundo o então líder do PT, deputado João Paulo (SP), não é fazer denúncia, chantagem ou ataque.
argumentou.
Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central.
A intenção da Revista Consciência.Net em divulgar tal documento não é apagar ou minimizar os erros do governo que se seguiu, mas urge deixar este passado obscuro bem registrado. Leia o documento: http://www.consciencia.net/o-brasil-nao-esquecera-45-escandalos-governo-fhc/
O objetivo do levantamento de ações e omissões dos últimos sete anos e meio do governo FHC, segundo o então líder do PT, deputado João Paulo (SP), não é fazer denúncia, chantagem ou ataque.
argumentou.
Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central.
A intenção da Revista Consciência.Net em divulgar tal documento não é apagar ou minimizar os erros do governo que se seguiu, mas urge deixar este passado obscuro bem registrado. Leia o documento: http://www.consciencia.net/o-brasil-nao-esquecera-45-escandalos-governo-fhc/
"Estamos fazendo um balanço ético para que a avaliação da sociedade não se restrinja às questões econômicas",
Estranho: até FHC apóia “faxina” de Dilma
Por Altamiro Borges, em seu blog
Segundo o jornalista Kennedy Alencar, FHC parece que está empolgado com a alardeada operação “faxina” da presidenta Dilma Rousseff. “Nas conversas reservadas com dirigentes do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem defendido que o partido dê apoio à presidente Dilma Rousseff no combate à corrupção”, informa o repórter na Folha online de hoje.
Ainda segundo seu relato, “o ex-presidente conversou sobre o assunto com os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Antonio Anastasia (MG). A recomendação foi transmitida ao senador mineiro Aécio Neves, hoje o primeiro da fila tucana para disputar o Palácio do Planalto em 2014. A presença de FHC no encontro de Dilma com governadores do Sudeste, na quinta (18/08), em São Paulo, foi calculada para se transformar num gesto de apoio à presidente”.FHC nunca enfrentou a corrupção
A excitação do grão-tucano deveria gerar alguma desconfiança no Palácio do Planalto – ao menos, entre os seus ocupantes mais tarimbados, que não confundem assessoria com puxa-saquismo. Afinal, FHC nunca foi um opositor civilizado de Lula ou de Dilma. Pelo contrário. Desde que se converteu ao neoliberalismo, ele sempre articulou as forças de direita contra qualquer projeto de esquerda no país. Egocêntrico e elitista, ele nunca tolerou o êxito de um governo presidido por um peão, um operário.
Sua cruzada contra a corrupção e seu apoio entusiástico à “faxina” no governo Dilma só iludem os ingênuos e os pragmáticos que infestam a política nativa – que desprezam a luta de classes e não têm visão sobre as batalhas futuras. Quem é FHC para falar em combate à corrupção? Uma breve lembrança do que foi o seu longo reinado talvez sirva de alertar os ingênuos que não percebem a manobra do tucano para desgastar o atual governo, paralisá-lo, implodir sua base de apoio e criar fissuras entre Dilma e Lula.
Os indícios das roubalheiras tucanas
Para aliciar sua base de apoio no Congresso Nacional e manter a governabilidade, FHC sempre foi complacente com a corrupção. A aliança principal do grão-tucano foi com o ex-PFL, atual DEM – e sabe-se lá qual será o novo nome da organização fisiológica que sucumbe na crise. Um dos líderes de FHC no parlamento foi o demo José Roberto Arruda, o mesmo que foi pego com a mão da botija no esquema do mensalão do governo do Distrito Federal. A lista de indícios de roubalheira no governo FHC foi grande:
Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.
Caso Sivam. Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.
Pasta Rosa. Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.
Compra de votos. A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.
Vale do Rio Doce. Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.
Privatização da Telebras. O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.
Ex-caixa de FHC. A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.
Juiz Lalau. A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.
Farra do Proer. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.
Desvalorização do real. De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.
Sudam e Sudene. De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.
Blogs são fonte de informação para 28% dos brasileiros, diz pesquisa
Pesquisa CNT/Sensus sobre popularidade do governo apura pela primeira vez o peso da blogosfera como fonte de informação. Dos entrevistados, 16% dizem recorrer a blogs de notícias "sempre" e 12%, "às vezes". "Números são muito expressivos", diz analista. Quase 20% da população pretende ter acesso à internet em até 12 meses.
Pesquisa CNT/Sensus sobre popularidade do governo apura pela primeira vez o peso da blogosfera como fonte de informação. Dos entrevistados, 16% dizem recorrer a blogs de notícias "sempre" e 12%, "às vezes". "Números são muito expressivos", diz analista. Quase 20% da população pretende ter acesso à internet em até 12 meses.
Venício Lima
Reed Hundt, a FCC e o Brasil
Merecem registro as posições de Reed Hundt sobre a regulação das comunicações. Entre nós o tema não é sequer discutido na grande mídia. E, faz tempo, aguarda-se que o Poder Executivo apresente à sociedade uma proposta de marco regulatório para o setor.
Reed Hundt, a FCC e o Brasil
Merecem registro as posições de Reed Hundt sobre a regulação das comunicações. Entre nós o tema não é sequer discutido na grande mídia. E, faz tempo, aguarda-se que o Poder Executivo apresente à sociedade uma proposta de marco regulatório para o setor.
ERA UMA VEZ . . .
Depois de nove vitórias e sete empates, o Flamengo perdeu feio a invencibilidade, goleado (4 a 1) pelo Atletico Goianiense, ontem à noite, no Engenhão. A torcida parecia prever o pior: só 7.649 pagaram ingresso e o público total foi de 10.278. Renda: R$ 203.440,00.
A quinta vitória do Atletico Goianiense, na estreia do técnico Hélio dos Anjos, estava garantida no primeiro tempo com os gols de Pituca aos 13 e Juninho aos 37, e foi ampliada com os gols de Anselmo – o melhor do jogo – aos 6 e Diogo Campos aos 36 minutos.
O gol do Flamengo, aos 38, foi de Jael, que entrou no intervalo no lugar do zagueiro Alex Silva, que não jogava há três meses e teve estreia desastrosa, falhando seguidamente, junto com Wellington, como dos piores do jogo.
1 a 0, Pituca. Falta cobrada por Tiaguinho, Pituca aproveitou a indecisão dos zagueiros e do goleiro Felipe, que saiu mal. 2 a 0, Juninho. Passe longo de Hernandes, entre os zagueiros, que falharam e Juninho entrou livre para marcar.
3 a 0, Anselmo. Após a cobrança de escanteio de Hernandes, Anselmo se antecipou aos zagueiros, que ficaram parados, para marcar. 4 a 0, Diogo Campos. Anselmo passou entre Leonardo Moura e Willians, dando o passe para o quarto gol dos goianos.
Jael, aos 38, após jogada de Júnior César, dos poucos que se salvaram no time, fez o gol do Flamengo. Na metade do segundo tempo, Diego Maurício entrou no lugar de Deivid e Fierro substituiu Aírton, uma das figuras apagadas da noite.
Foi a 2ª derrota do ano do Flamengo, outra vez no Engenhão, onde perdeu (2 a 1) para o Ceará, nas quartas de final da Copa do Brasil. A primeira derrota no Campeonato Brasileiro aconteceu depois de 9 vitórias e 7 empates.
Marcelo de Lima Henrique, da Federação do Rio, apitará domingo Vasco x Fluminense, às 18 horas, no Engenhão.
Wilton Pereira Sampaio, do Distrito Federal, apitará amanhã Botafogo x Atletico Mineiro, às 18 horas, no Engenhão.
Francisco Carlos Nascimento, da Federação Alagoana, apitará domingo Internacional x Flamengo, às 16 horas, no Beira Rio.
Alejandro Sabella, técnico da Argentina, convocou os veteranos Riquelme e Verón para os jogos com o Brasil.
Falcão, atacante colombiano do FC Porto, vendido por 40 milhões de euros – R$90 milhões – ao Atletico de Madrid.
Nei Franco, técnico da seleção sub-20, vê o Brasil preparado para a decisão de amanhã com Portugal, em Bogotá, apesar da altitude de 2.600 metros da capital da Colômbia. A final do Mundial em que o Brasil tentará o quinto título será no estádio El Campin.
Edu, irmão de Zico, não concorda com a proposta do Iraque para que seja o técnico da seleção nas eliminatórias da Copa do Mundo. Ele quer que Zico seja o técnico e ele assistente, como aconteceu quando trabalharam em clubes e seleções.
Cuca está com a cabeça pedida no Atletico Mineiro.
Joel Santana balança no Cruzeiro.
Hélio dos Anjos, técnico do Atletico Goianiense, que estreou goleando o Flamengo (4 a 1, ontem à noite, no Engenhão), sem falsa modéstia: “Tive muita participação no resultado. O time assimilou muito bem o plano de jogo traçado por mim com toda clareza”.
Renê Simões, do Bahia, passou a ser o técnico que mais empatou (8 vezes) no atual campeonato, após o 1 a 1 de ontem à noite com o Palmeiras. Scolari e Luxemburgo empataram sete.
TENHO EMPREGO POR MAIS 10 ANOS
A frase é de Mano Menezes, técnico da seleção brasileira, que dirigirá pela 14ª vez no amistoso da segunda-feira 5 de setembro, no estádio de Wembley, em Londres, com a seleção de Gana, a melhor da África na Copa do Mundo 2010.
Mano Menezes disse mais: “Tenho emprego por mais 10 anos, ganhando relativamente bem. Não estou preocupado com os resultados dos jogos da seleção. Fui chamado pela CBF para um trabalho que visa à Copa de 2014. Se sair antes, não faz diferença alguma”.
O técnico não escondia a irritação, diante da iniciativa do Flamengo de querer reprogramar o jogo de 7 de setembro com o Corinthians: “A mim me parece que jogar pela seleção continua sendo muito importante. O Campeonato Brasileiro não será decidido em uma, duas ou três rodadas, muito menos por um, dois ou três jogadores, mas por um conjunto”.
Mano Menezes disse porque convocou Ronaldinho: “Não foi só pelo que ele está jogando, mas porque o vejo como um líder, jogador de muita qualidade técnica e experiência, capaz de passar muita coisa boa para os mais jovens, como está fazendo no Flamengo. O Ronaldinho é uma referência muito positiva e ainda terá utilidade por muito tempo. Ele é o líder definitivo da seleção”.
O treinador não quis entrar muito em detalhes sobre como pretende contornar na seleção o problema que houve entre os laterais Daniel Alves e Marcelo na decisão da Supercopa da Espanha: “Uma coisa é Barcelona x Real Madrid. Outra coisa, bem diferente, é a seleção. Vou conversar à parte com eles e não tenho dúvida de que o problema estará superado”.
GOLEIRO COMPLETA 200 JOGOS
Jeferson, goleiro do Botafogo, completa amanhã 200 jogos comemorando a volta à seleção, convocado ontem para o amistoso da segunda-feira 5 de setembro, em Londres, com a seleção de Gana, a melhor da África na Copa do Mundo de 2010. Mas o técnico Caio Júnior, depois da quinta derrota, que manteve o time em quinto lugar (28 pontos), agora a nove pontos do líder Corinthians.
Outra vez sem Loco Abreu, com problema no joelho e ainda sem previsão de retorno, o Botafogo também não terá Herrera, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o que obrigará o técnico a escalar um ataque reserva para o jogo de amanhã, às 18 horas, com o Atletico Mineiro, 18º com 15 pontos. Caio Júnior ainda não anunciou, mas a tendência é que escale Alex e Elkeson, de volta, após cumprir suspensão.
Maicosuel poderia ser poupado do jogo de amanhã, mas devido a tantos problemas, terá que jogar, com Marcelo Matos, Renato e outro a ser escolhido pelo técnico, entre Felipe Menezes, que não esteve bem e foi substituído no jogo com o Internacional, e Alexandre Oliveira, que também poderia jogar mais à frente com Alex. Os problemas preocupam Caio Júnior, que esperava pelo menos o empate em Porto Alegre.
O Botafogo disputará dois jogos seguidos com o Atletico Mineiro, amanhã, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, e terça-feira, às 20h15m, outra vez no Engenhão, pela Copa Sul-Americana. Como venceu o primeiro jogo, em Minas, por 2 a 1, o Botafogo se classificará para a segunda fase do torneio, mesmo que perca por diferença de um gol.
O goleiro Renan substituirá Jeferson no jogo de abertura do segundo turno, dia 31, com o Palmeiras, no Engenhão, e no jogo da segunda rodada, dia 3 de setembro, com o Santos, na Vila Belmiro. Jeferson deverá ser o titular da seleção nos amistosos de setembro com a Argentina, dia 14, no estádio Mario Kempes, em Córdoba, e dia 28, no estádio Mangueirão, em Belém do Pará.
Jeferson disse ontem que vai ligar para Vítor, goleiro do Grêmio, que vinha sendo convocado e não entrou na lista de ontem para o amistoso com a seleção de Gana: “Somos muito amigos e nesta hora é importante dar força ao companheiro, que não passa por um bom momento. A disputa pela posição é sempre em alto nível e no ambiente da seleção todos se respeitam e um torce pelo outro” – frisou Jeferson.
Nove gols nos três jogos que completaram ontem à noite a 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, agora com 447 gols em 161 jogos, média de 2.77 gols por jogo. Borges, do Santos FC, é o artilheiro com 10.
O Flamengo perdeu feio a invencibilidade, goleado (4 a 1) pelo Atletico Goianiense, mas manteve a vice-liderança (34 pontos), um ponto à frente do São Paulo (3º), que empatou (1 a 1) com o lanterna America Mineiro.
O Flamengo perdeu feio a invencibilidade, goleado (4 a 1) pelo Atletico Goianiense, mas manteve a vice-liderança (34 pontos), um ponto à frente do São Paulo (3º), que empatou (1 a 1) com o lanterna America Mineiro.
O Corinthians voltou a se isolar na liderança com 37 pontos, duas vitórias a mais que o Flamengo (11 a 9), mas só uma vitória à frente do São Paulo e do Vasco, que ganharam 10 jogos.
O Vasco tem os mesmos pontos (33) do São Paulo, mas voltou para o 4º lugar porque o São Paulo tem saldo 7 – 28 a 21 – e o Vasco tem saldo 5 – 25 a 20.
O Botafogo permaneceu em 5º com 28 pontos, igual ao Palmeiras, que empatou (1 a 1) com o Bahia, ontem à noite, no estádio do Canindé, em São Paulo. Mas o Botafogo tem uma vitória a mais que o Palmeiras (8 a 7), que ficou em 6º lugar.
DOIS 1 a 1 - Os quatro gols dos outros dois jogos de ontem à noite foram marcados no segundo tempo. No estádio do Canindé, em São Paulo, o chileno Valdívia fez o do Palmeiras aos 9 e o zagueiro Titi, ex-Vasco, marcou o do Bahia, de cabeça, aos 21. Na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Marlos fez o do São Paulo aos 40 e Kempes marcou o do America Mineiro aos 42 minutos.
FALTA ALGUÉM EM NUREMBERG
Por Carlos ChagasEm 1945, o restabelecimento da democracia no Brasil aconteceu pouco depois do término da Segunda Guerra Mundial. Na Alemanha e no Japão iniciaram-se os julgamentos dos derrotados, responsáveis por crimes hediondos. Aqui, passou-se uma esponja no derrotado Estado Novo e ninguém foi à barra dos tribunais por haver participado dos excessos praticados desde 1937.
O tribunal que mais atenções despertou reuniu-se em Nuremberg, com os princioais líderes nazistas sendo conednados à forca, prisão perpétua e penas variadas. Aqui, tolerância e a leniência foram oferecidas aos derrotados, até porque, não perderam o poder. O general Eurico Dutra, sustentáculo militar da ditadura, foi eleito presidente da República. O ditador, Getúlio Vargas, viu-se eleito senador por dois estados e deputado federal por seis.
Levantou-se uma voz, na imprensa, escrevendo na revista “O Cruzeiro” uma série de reportagens sob o título “Falta Alguém em Nuremberg”. David Nasser, polêmico jornalista, dedicou-se a levantar os horrores praticados durante o regime anterior, centrando as denúncias em Filindo Muller, ex-chefe de polícia e também bafejado pelas urnas, eleito senador por Mato Grosso. A campanha deu em nada, em termos penais, mas emocionou a opinião pública.
Por que se faz essa lembrança? Porque, guardadas as proporções, algo parecido está acontecendo. O julgamento de Nuremberg, versão brasileira e atualizada, já atingiu Antônio Palocci, Alfredo Nascimento e Wagner Rossi. E mais uma centena de altos e baixos funcionários e associados. Só que falta gente para ser denunciada e punida pelo menos com a demissão. Outros ministros e assessores encontram-se na alça de mira da Polícia Federal, do Ministério Público, da CGI e entidades afins. Sem falar da imprensa, funcionando como fator maior de investigação. Falta alguém em Nuremberg, cidade, aliás, com excepcional estrutura de Turismo...
ESTRATÉGIA CORRETA
A presidente Dilma tem revelado compreensão para com os ministros afinal defenestrados. Demitir, mesmo, só Nelson Jobim, de quem ela exigiu carta de demissão. Quanto a Antônio Palocci, Alfredo Nascimento e Wagner Rossi, ela assistiu o desmonte de suas estruturas políticas e morais sem sugerir que se demitissem. Deixou o leite azedar sem mexer no fogão, até manifestando apreço e confiança em cada um, mas sabendo de antemão que não se aguentariam.
Acresce que as investigações, as denúncias e as prisões aconteceram na esfera do Executivo, do Ministério Público e até do Judiciário, responsável pela autorização de prisões, congelamento de bens e apreensão de documentos.
Alguém cometerá a ingenuidade de afirmar que Dilma desconhecia as investigações? O fato dela ter-se insurgido contra excessos, como algemas e fotografias nas operações, não afasta sua participação em todo o processo.
Na medida do possível, procurou evitar crises partidárias e poupar aliados, mas deixou que a natureza das coisas seguisse o seu curso.
JOGADA DE RISCOArriscou-se o vice-presidente Michel Temer quando na noite de quarta-feira, a pedido da presidente Dilma Rousseff, aceitou indicar o novo ministro da Agricultura. Tirando Mendes Ribeiro da bancada do PMDB, demonstrou que a pasta permanece na cota do partido, até porque, o novo ministro é figura ilibada e competente. O problema é se surpresas sobrevierem, não da parte do deputado gaúcho, mas de assessores que ele levará ou deixará nos cargos. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, diz o refrão popular, desmentido pela física. Seria o que de pior poderia acontecer ao vice-presidente, já preocupado com a evidência de ser muito difícil manter Pedro Novais no ministério do Turismo.
Michel não pode queixar-se de haver sido atropelado por Dilma, mas se ficar no meio da rodovia, em especial em algum cruzamento, corre o risco de receber trombadas.
TIRO NO PÉ DE QUEM?O ex-presidente Lula não levou 24 horas para reagir à arapuca armada por seu ex-ministro do Planejamento e atual ministro das Comunicações de Dilma Rousseff. Paulo Bernardo, em entrevista à televisão, levantou dúvida sobre quem seria o candidato do PT ao palácio do Planalto, em 2014, se o antecessor ou a sucessora. Sabe-se lá porque mteu a mão em casa de marimbondo, talvez por ingenuidade, quem sabe pela importância de posicionar-se. Lula acusou a impropriedade do assunto ao afirmar que considerá-lo agora equivaleria a um tiro no pé.
Resta saber no pé de quem. Mesmo em período de alta e explícita exposição política, o ex-presidente não pode dar a impressão de ser candidato, ainda que possa vir a ser. A atual presidente precisa cuidar-se para evitar comparações entre o governo dela e o anterior, um desastre daqui a dois anos e meio, imagine-se agora. Importa evitar que fique todo mundo mancando, não obstante os pés que vem saindo dos sapatos.
NA CARÊNCIA TOTAL, O LAMPEJO DE UMA DESCOBERTA"Na platéia chamam a atenção batalhões de professoras de origem muito simples, de alunos de áreas de carência total, que pela primeira vez na vida ouvem (e fazem perguntas) a escritores, ilustradores, jornalistas. Não há glamour algum: o que há é, nos olhos do público, o lampejo do descobrimento. (...) O Chaco é uma das províncias mais pobres e exploradas da Argentina. Foi riquíssima, até que seus bosques imensos foram sumariamente varridos do mapa e transformados primeiro em carvão, e depois em planícies cobertas de soja. O desemprego é enorme, comparável à miséria e à destruição do meio-ambiente. Pois nesse cenário de quase desolação Mempo Giardinelli criou sua fundação e passou a dedicar esforços a incentivar a leitura. ‘Nós somos o que lemos e o que deixamos de ler', diz ele com razão" (Leia a coluna semanal de Eric Nepomuceno, hoje em Carta Maior) - (Carta Maior;6º feira, 19/08/ 2011)
Dilma pediu e Rossi ‘segurou’ demissão por 1 dia
O ex-ministro Wagner Rossi decidiu se demitir às 16h de terça (16), após ser informado de uma entrevista bombástica de Israel Batista, ex-presidente da comissão de licitação do Ministério da Agricultura, a ser veiculada no Jornal Nacional. Batista denunciou os negócios do lobista Julio Cesar Fróes Fialho no ministério. Dilma e o vice Michel Temer pediram a Wagner um dia para “costurar” com o governador gaúcho Tarso Genro (PT) a nomeação de Mendes Ribeiro (PMDB-RS).
Acalmando Tarso
O novo ministro altera o xadrez político gaúcho, daí a “costura”. Além disso, o suplente Eliseu Padilha, ex-ministro de FHC, voltará à Câmara.
Padilha foi alvo
A “costura” passou pela Operação Solidária, da PF, que indiciou Eliseu Padilha por fraude em licitação no governo Yeda Crusius, em 2009.
GOLPE DE ESTADO NOS ESTADOS UNIDOS
“O que às vezes se passa por alto em nossa situação é o fator propósito: a democracia norte-americana sofreu um golpe de Estado encoberto. Seus autores ocupam os postos mais altos dos negócios e das finanças, seus leais servidores dirigem as universidades, os meios de comunicação e grande parte da cultura, e igualmente monopolizam o conhecimento profissional científico e técnico”, escreve Norman Birnbaum em artigo publicado no jornal espanhol El País.
Engraçado chamar o povo de bananas, .
Jornalistas que hoje em dia são marionetes dos patrocinadores e patrões.
Defendem o sigilo dos arquivos da ditadura.
NUNCA criticam Israel.
Só se levantam para falar contra o governo atual porque querem substituí-lo por seus próprios partidários.
NUNCA criticam os vários exemplos de atitudes racistas que ocorrem neste país.
Vocês defendem o status quo, não sejam HIPÓCRITAS.
A linha de frente do povo sempre foi os jornalistas e intelectuais, vocês não fazem sua parte.
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