quinta-feira, 23 de agosto de 2012

WIKILEAKS

DO BLOG DO MIRO.
O Equador agiu de acordo com importantes princípios dos direitos humanos internacionais. E nada poderia demonstrar quão apropriada foi sua ação quanto a ameaça do governo britânico, de violar um princípio sagrado das relações diplomáticas e invadir a embaixada para prender Assange.
Desde sua fundação, o WikiLeaks revelou documentos como o filme “Assassinato Colateral”, que mostra a matança aparentemente indiscriminada de civis de Bagdá por um helicóptero Apache, dos Estados Unidos; além de detalhes minuciosos sobre a face verdadeira das guerras contra o Iraque e Afeganistão; a conspiração entre os Estados Unidos e a ditadura do Yemen, para esconder nossa responsabilidade sobre os bombardeios no país; a pressão do governo Obama para que outras nações não processem, por tortura, oficiais da era-Bush; e muito mais.
Como era de prever, foi feroz a resposta daqueles que preferem que os norte-americanos não saibam dessas coisas. Líderes dos dois partidos chamaram Assange de “terrorista tecnológico”. E a senadora Dianne Feinstein, democrata da Califórnia que lidera o Comite do Senado sobre Inteligência, exigiu que ele fosse processado pela Lei de Espionagem. A maioria dos norte-americanos, britânicos e suecos não sabe que a Suécia não acusou formalmente Assange por nenhum crime. Ao invés disso, emitiu um mandado de prisão para interrogá-lo sobre as acusações de agressão sexual em 2010.
Todas essas acusações devem ser cuidadosamente investigadas antes que Assange vá para um país que o tire do alcance do sistema judiciário sueco. Mas são os governos britânico e sueco que atrapalham a investigação, não Assange.
Autoridades suecas sempre viajaram para outros países para fazer interrogatórios quando necessário, e o fundador do WikiLeaks deixou clara sua disposição de ser interrogado em Londres. Além disso, o governo equatoriano fez uma oferta direta à Suécia, permitindo que Assange seja interrogado dentro de sua embaixada em Londres. Estocolmo recusou as duas propostas.
Assange também comprometeu-se a viajar para a Suécia imediatamente, caso o governo sueco garanta que não irá extraditá-lo para os Estados Unidos. Autoridades suecas não mostraram interesse em explorar essa proposta, e o ministro de Relações Exteriores, Carl Bildt, declarou inequivocamente a um consultor jurídico de Assange e do WikiLeaks que a Suécia não vai oferecer essa garantia. O governo britânico também teria, de acordo com tratados internacionais, o direito de prevenir a reextradição de Assange da Suécia para os Estados Unidos, mas recusou-se igualmente a garantir que usaria esse poder. As tentativas do Equador para facilitar esse acordo entre os dois governos foram rejeitadas.
Em conjunto, as ações dos governos britânico e sueco sugerem que sua agenda real é levar Assange à Suécia. Por conta de tratados e outras considerações, ele provavelmente poderia ser mais facilmente extraditado de lá para os Estados Unidos. Assange tem todas as razões para temer esses desdobramentos. O Departamento de Justiça recentemente confirmou que continua a investigar o WikiLeaks, e os documentos do governo australiano de fevereiro passado, recém-divulgados afirmam que “a investigação dos Estados Unidos sobre a possível conduta criminal de Assange está em curso há mais de um ano”. O próprio WikiLeaks publicou emails da Stratfor, uma corporação privada de inteligência, segundo os quais um júri já ouviu uma acusação sigilosa contra Assange. E a história indica que a Suécia iria ceder a qualquer pressão dos Estados Unidos para entregar Assange. Em 2001, o governo sueco entregou à CIA dois egípcios que pediam asilo. A agência norte-americana entregou-os ao regime de Mubarak, que os torturou.
Se Assange for extraditado para os Estados Unidos, as consequência repercutirão por anos, em todo o mundo. Assange não é cidadão estadunidense, e nenhuma de suas ações aconteceu em solo norte-americano. Se Washington puder processar um jornalista nessas circunstâncias, os governos da Rússia ou da China poderão, pela mesma lógica, exigir que repórteres estrangeiros em qualquer lugar do mundo sejam extraditados por violar suas leis. Criar esse precedente deveria preocupar profundamente a todos, admiradores do WikiLeaks ou não.
Conclamamos os povos britânico e sueco a exigir que seus governos respondam algumas questões básicas. Por que as autoridades suecas recusam-se a interrogar Assange em Londres? E por que nenhum dos dois governos pode prometer que Assange não será extraditado para os Estados Unidos? Os cidadãos britânicos e suecos têm uma rara oportunidade de tomar uma posição pela liberdade de expressão, em nome de todo o mundo.

* Tradução de Daniela Frabasile

FESTIVAL DE BOBAGENS

Por Carlos Chagas.
Os organizadores estimam 7 mil pessoas,  hoje, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, protestando contra a política de reforma agrária da presidente Dilma. Pode ser um pouco menos, mas o MST e a Contag costumam ser eficientes em suas manifestações. Ainda que sem relação de causa e efeito, engrossarão o coro dos grevistas que há dias promovem passeatas contra o governo  pela Esplanada dos  Ministérios. Nenhuma relação parecem ter com o julgamento do mensalão, ali do lado, mas...
Mas o clima ficará explosivo  se algum sem-terra gritar “absolvam José Dirceu!” no meio da multidão. Essas coisas costumam pegar como o  sarampo pegava em décadas anteriores.
É da democracia o povo sair para as ruas, mesmo dividido em categorias. Só que não deixa de ser estranho assistir tanta movimentação  inusitada como neste mês de agosto, ironicamente quando a presidente da República atinge patamares de popularidade raríssimamente registrados antes.
Um sociólogo e um cientista político se arriscariam a explicar aquilo  que para a maioria dos cidadãos parece inexplicável. Qual a razão  desses protestos quando a opinião pública nacional  afirma confiança e julga a administração federal ótima ou boa? Como repetimos de vez em quando, tem azeitona  nessa empada.    
Não dá para supor que tudo acontece por estarmos sendo governados por uma mulher. O machismo caiu de moda  faz tempo. Também fica difícil aceitar o raciocínio de estarem as massas e a classe média sendo  mais penalizadas do que de costume. Imaginar influência das manchas solares ou das fases da lua parece ridículo nos tempos atuais.
Por que diabo, então, esse surto de exigências salariais e  sociais ?
Não erra quem supuser uma orquestração. Paranóias à parte, conspira-se contra o governo de Dilma Rousseff.           
Em termos políticos, jamais as oposições. Quem sabe os aliados, aqueles que imaginaram tomar o governo de assalto e   estabelecer um condomínio no poder? Com o PT à frente e o PMDB também reclamando por mais ministérios e diretorias de empresas estatais, aí estão penduricalhos como o PR, o PP, o PSB, o PTB, o PDT e outros. Boa parte de seus líderes reagem por  ter sido alijados no primeiro ano do atual governo. Mobilizam, assim,  centrais sindicais e sucedâneos para deixar o palácio do Planalto na defensiva. Quem sabe conseguirão realizar o objetivo  oculto?        
Ameaçam com 2014, ou seja, de não apoiar a reeleição da presidente. Lançam até, sem a concordância do próprio, o movimento “volta, Lula”.
FESTIVAL DE BOBAGENS.
Começou ontem e vai  até 4 de outubro mais um festival de bobagens. Com as exceções de sempre, candidatos a prefeito e a vereador agredirão nossa paciência duas vezes por dia no rádio e outras tantas na televisão, pela  propaganda  eleitoral  obrigatória. Houve tempo em que esse tipo de programação abriu as portas para a queda da ditadura. Dezesseis candidatos a senador pelo MDB elegeram-se nos então vinte estados existentes, na única eleição majoritária que restou no plano federal. Pregavam a volta à democracia. A surpresa obrigou os detentores do poder a baixar mais medidas de exceção, como a lei Falcão, que  permitia apenas a exposição de fotografias dos candidatos, e  o senador biônico,  não  votado mas indicado pelo partido do governo.
O mundo andou para a frente, restabeleceu-se a normalidade democrática  e a propaganda eleitoral. Só que não havia mais ditadura para criticar. Os candidatos entraram nos vídeos e ocuparam os microfones  prometendo o que jamais poderiam realizar: até milagres.  Outra vez, com as exceções de sempre.  O resultado foi, em especial nas eleições de prefeito e vereador, um suceder de fantasias apresentadas por nulidades. Sem esquecer os vigaristas. É mais ou menos o que começou ontem, com as devidas desculpas..

ABSOLVIDO

Revisor do mensalão absolve Cunha por corrupção passiva e peculato.

O ministro revisor do processo do "mensalão" no Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, votou pela absolvição de João Paulo Cunha pela acusação de corrupção passiva e peculato. Cunha é o primeiro "peixe graúdo" do PT listado entre os 37 réus. 
Ele é acusado pela Procuradoria Geral da República dos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Após a conclusão do voto de Lewandowski, os demais ministros serão chamados a discorrer sobre estes.

REVISOR

O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (23) pela absolvição de Marcos Valério e seus sócios do crime de corrupção ativa. Segundo ele, não há provas suficientes para incriminar o réu – já que não existe nada para garantir que o deputado João Paulo Cunha tenha usado o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, em 2003, para beneficiar a agência SMP&B, de Marcos Valério. Cunha é acusado de ter recebido, na época do escândalo do Mensalão, R$ 50 mil da agência SMP&B em favor da empresa de Marcos Valério em um contrato de publicidade com a Casa, além de ter desviado R$ 252 mil do contrato a fim de realizar o pagamento de um assessor particular. Pela denúncia, os desvios na Câmara somaram R$ 1,077 milhão.  
Porém, Lewandowski entende que os R$ 50 mil foram usados pelo PT para pagar uma pesquisa eleitoral. “João Paulo Cunha recebeu numerário para custear pesquisas eleitorais de interesse de seu partido. Diante dessas provas robustas produzidas, não restou comprovada a prática de nenhum ato de João Paulo Cunha para dar tratamento privilegiado à SPMP&B”, disse o ministro em seu voto. Em seguida a sessão no STF foi encerrada.

CENTENÁRIO

Centenário de Nelson Rodrigues.
Diante da corrupção institucionalizada, mensalão, mentiras, escândalos em profusão, falta de escrúpulos da era comunista/socialista lulista vale evocar as sábias palavras do mestre das crônicas (sic): “Eu sou um anticomunista. Conhecíamos o canalha, o mentiroso, o vampiro de Düsseldorf. 
Todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, mas, ainda assim, homens. O comunismo inventou alguém que não é homem. 
Para o comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o comunista, o pequeno-burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos.” 

ACORDA BRASIL

Os números que fazem do Brasil o 1º lugar.
Deveríamos ser os primeiros em coisas que enaltecessem o nome do País, mas em vez disso somos os primeiros em negatividades. 
Senão vejamos: o Brasil é o primeiro lugar no mundo em mortes por acidentes de trânsito; em homicídios; em latrocínios; em mortes de mulheres assassinadas; em impunidade; em número de procurados por crimes e, acima de tudo, em corrupção. 
Em apenas duas décadas saímos lá de trás para encabeçarmos a lista. 
Só não somos os primeiros em: saúde pública; educação; transportes; habitação; civilidade; honestidade; dignidade; políticos sérios; honestidade com a coisa pública; segurança; respeito às Leis... 
Se eu for enumerar todas as deficiências preencheria dez quadrinhos iguais a esse. 
Acorda, Brasil, senão serás o pior em tudo.

ESSA É PORRETA

Mulher porreta!!!
Avarentos pensam com o bolso; egoístas se realizam frente a espelhos mágicos que lhe dão o aspecto que desejam ver, e políticos impatriotas só pensam no título eleitoral dos cidadãos. As severas críticas por Dilma Rousseff ter sido apontada pela Revista Forbes como terceira mulher mais poderosa do mundo, só podem partir de quem consegue ver apenas a urna eleitoral de boca aberta, ou que deseja conquistar o poder. 
O País como um todo, ao contrário, sente-se orgulhoso de ser reconhecido com a importância que deve ter. 
Apesar desta honradíssima realidade ter sido construída em momentos diferentes de Governos, coube à Presidenta manter a coerência e o pulso forte para não sucumbir diante das forças ocultas nas trevas do Poder – que alguns chamam de “os iluminados”.

CHEGOU A HORA

A caça a estudantes brasileiros está aberta.
As universidades americanas, segundo a BBC Brasil, de hoje, enviarão ao Brasil no fim deste mês a maior missão jamais vista, para arrebanharem o maior contingente possível de estudantes brasileiros para formarem seus corpos discentes.
Com o financiamento público patrocinado pelo Governo Federal, as universidades estrangeiras estão eufóricas. Em maio esteve aqui uma missão de universidades canadenses, nesta semana foi a vez da prestigiosa Universidade de Oxford, Inglaterra, que enviou seu mais alto escalão a São Paulo para anunciar novas bolsas de estudos financiadas pelo governo federal brasileiro. 
Enquanto isso, nossas universidades são sucateadas e esculhambadas com as famigeradas cotas raciais criadas por energúmenos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

TRÊS PONTO FACIL

GREVES

As greves e o princípio da realidade (Editorial) 
O Globo
As greves do serviço público dão algum sinal de arrefecimento. Mas ainda estamos muito longe da normalidade. As universidades, por exemplo, em pleno miolo do ano, estão paradas há três meses. O ministro da Educação já está falando em reposição de aulas. Como tem acontecido quase todos os anos.
Mas que ano letivo é esse, sacudido por vazios perturbadores? Onde está a discussão séria sobre a organização das universidades públicas, sobre a relação professor/aluno (insatisfatória) que elas exibem?
Em que medida a discussão das cotas nos leva um passo adiante, no que se refere à boa performance universitária? Como raciocinar, nesse quadro, em termos de país desenvolvido?
O que se pode perceber, sem nenhum esforço, é que estamos saindo de um longo período em que as centrais sindicais dormiam no colo do governo. Oriundo do sindicalismo, o ex-presidente Lula transformou quase em simbiose a relação governo/sindicatos.
Navegando em maré mansa, pôde conceder aos sindicatos (nisto incluídos os funcionários públicos) generosos benefícios que já não têm relação com os tempos de agora.
Na mudança de quadro que depois se operou, pode ter faltado ao governo Dilma experiência e habilidade para tornar menos dolorosa a transição. Mas diga-se a favor do governo que ele não tem compactuado com a demagogia.
Os aumentos agora oferecidos, face à tsunami grevista, inserem-se no território do possível, do que não ponha em risco as contas públicas num momento que ainda é de crise internacional.
A presidente Dilma também incluiu um fato novo na discussão (pelo menos em relação ao lulismo), ao declarar: “Este é um país que tem de ser feito para a maioria de seus habitantes. Não pode ser só para uma parte deles.” 
Isto é: os benefícios não podem atingir apenas determinadas classes — no caso, as que já têm garantia de emprego, e foram contempladas com aumentos expressivos no bem-bom da era Lula.
Ao contrário do que propõem as centrais sindicais, o governo trabalha com reajustes diferenciados, distinguindo os que tiveram e os que não tiveram aumentos expressivos nos últimos anos. É o princípio da racionalidade, introduzido num quadro onde vigorava apenas o desejo de agradar às chamadas bases.
É o princípio da realidade — e cair na real não costuma ser fácil. Por conta disso, a presidente Dilma tem colhido vaias, aqui e ali.
Nesse contexto, seria mais do que justo que o Congresso também fizesse a sua parte, regulamentando, por exemplo, a lei que abriu a possibilidade de greve no serviço público. Como ele não fez isso, o Supremo andou produzindo legislações temporárias, para cobrir o rombo. É pouco, e estimula os movimentos destemperados.

CURINTIA

Lá vem a CBF 'acudir' o 'Curintia', de novo.
Olhando para nosso gloriosos futebol e, mais precisamente para a corrupta CBF, o que leio todos os dias me deixa cada vez com menos vontade de assistir ou comparecer a um jogo de futebol. 
Como tudo gira em torno do "Curintia" as orquestrações, de tão grosseiras, dão asco. Pois o glorioso bandeirinha que validou o 3º gol do Santos, impedido é verdade, foi afastado, afinal errar ou "roubar" do "Curintia num podi". É uma vergonha, ah bom, não era o timão então o "arbitro" pode operar à vontade. 
Com times medíocres e um exército de pernas-de-pau e outro de botinudos o ópio deste povinho permissivo, covarde e omisso é uma piada, são raros os bons jogos.

CASO CACHOEIRA

Enfim, o transbordamento...
A Câmara dos Deputados viveu ontem, um dia inusitado no corredor de acesso à sala da CPMI, ocorrendo um grande vazamento no teto, inundando todo o local, interrompendo o trânsito das pessoas. 
É claro que a situação é reflexo de um fenômeno que é explicado pela Física, posto que em recipiente que só entra e não sai, um dia a carga rompe as barreiras e transborda. 
Com tanto volume do Caso Cachoeira, cada vez aumentando mais, um dia teria de sair da caixa. 
A água volumosa deveria ter sido aproveitada para limpar certos gabinetes ou cadeiras do Congresso.

VALE TUDO

No julgamento, vale tudo.
Para justificar o uso de frases de efeito e os expedientes com que alguns Advogados têm rebatido às acusações do Relator Joaquim Barbosa, do Mensalão, o competente Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, gosta de falar de algumas dessas táticas. 
Numa roda, sexta-feira, ele conou sobre uma defesa que fez da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, no STF. Na ocasião ela estava amamentando um dos filhos. 
Uma funcionária do tribunal deu um biscoito a Zélia que comeu, mas levou uma bronca do ex-ministro Néri da Silveira. Ainda com fome, ela cochichou com Kakay que estava se sentindo mal e com receio de desmaiar. – “Você consegue?” - perguntou-lhe Kakay, e logo Zélia caiu no plenário. – “Ganhei a causa”, completou.

ENGANADOR

Encontro da demagogia.
O atual prefeito de Sampa, o tal de Kassab, vira-folha e indeciso, esteve em Brasília agradecendo pessoalmente o presidente do senado, José Sarney, pelo apoio recebido durante a criação de seu novo partido.
Eles que são podres que se entendam. 
Esse prefeito de SP é um novo "enganador" da política nacional. 
Criou um recente partido mas não toma um rumo certo ou decisivo, é um inconsequente, não sabendo para que lado pende sua ideologia ou ação.
 De políticos demagogos estamos cheios, e chegando mais. 
E o cara ainda procura "babar" o ovo do chefe do clã maranhense. 
Um já passou da hora de sair da política e o outro está iniciando agora e muito mal.

ONDE CHEGAMOS

PF: comportamento de milícia de segunda.
A greve da Polícia Federal, além de ilegal é tremendamente abusiva. 
Seus métodos em relação ao povo que lhes paga o salário é uma falta de vergonha imensurável. Esses caras se portam como se fossem membros de uma milícia de quinta categoria de um país africano. 
Demonstram que não tem um pingo de civismo em suas mentes e ganham de "presente" o desprezo e a a antipatia da população afrontada com suas grosserias descabidas em aeroportos e outros pontos onde atuam. 
É isso o que dá quando elementos ingressam na Força através de concursos fraudados como acontece com inúmeros policiais federais. 
Essa PF mais se parece com estivadores de um porto de Moçambique. 
Onde nós chegamos!

BARRIGA CHEIA

Chorando de barriga cheia. . .
Os Marajás do serviço público estão mesmo a fim de tumultuar a nação e fazer com que a mídia dê mais atenção à greve do que ao Julgamento do Mensalão. 
Estão achando pouco o que recebem... vão para a iniciativa privada receber um ou dois salários mínimos. 
Acham que trabalham correndo risco de vida, vão trabalhar como motoristas e cobradores do Brasil afora. 
Ou até ser bancários, onde estão sempre na mira dos bandidos. 
Já passou da hora dos legisladores, fazerem leis mais duras para esse tipo de anarquia que está tomando conta do país.

CORTEM OS PULSOS

Dilma é eleita pela segunda vez como a 3ª mulher mais influente do mundo.

A presidenta Dilma Rousseff ocupa, pelo segundo ano consecutivo, o terceiro lugar no ranking das mulheres mais poderosas do mundo, de acordo com a revista Forbes. No topo da lista aparece a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. 
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ficou em 2º lugar, numa repetição das três primeiras colocadas do ano passado. A lista elencou mulheres envolvidas na política, entretenimento, tecnologia e organizações sem fins lucrativos, entre outros campos.

PRA INGLES VER . . .

Meia-boca.
Com votação fatiada no Supremo Tribunal Federal, o ministro Cezar Peluso deve participar apenas da sentença de alguns réus. A dos demais vai assistir de casa, pela TV, porque se aposentará no dia 3.
Nesta quarta-feira (22), os Correios colocaram em circulação dois selos que retratam lendas de origem típicas da cultura indígena brasileira: as lendas do guaraná e da mandioca. Ambas estão ligadas a costumes alimentares indígenas e descrevem uma situação de sofrimento, tratando da relação entre morte e renascimento, que tem como símbolo o surgimento de uma planta. Os selos fazem parte da emissão especial Série América:  Mitos e Lendas e têm em comum o grafismo marajoara característico da região Norte do Brasil. Produzidos com técnica de computação gráfica, com arte de Márcio Guimarães e impressão em cuchê gomado, os selos têm valor facial de R$ 1,85 cada. A tiragem é de 360 mil selos, sendo 180 mil de cada um. Os selos podem ser adquiridos pela loja virtual (www.correios.com.br/correiosonline),  pela Agência de Vendas à Distância.

domingo, 19 de agosto de 2012

PARCERIA, CONCESSÃO, PRIVATIZAÇÃO OU DOAÇÃO?


Por Carlos Chagas.
Como sempre, dividiram-se as opiniões. A presidente Dilma sustenta haver anunciado um programa de parceria entre  o governo e a iniciativa privada, no máximo uma concessão, jamais privatização, como ironicamente julgam os tucanos, ou doação, conforme afirmam setores ideológicos apartados do PT.
Cada um que escolha a definição que melhor se adapte aos seus interesses e convicções, porque rótulos distintos  sempre  servem  para abrigar conteúdos iguais.
A indagação  maior é  saber de onde sairão os 80 bilhões de investimentos previstos para os próximos cinco anos. Nesse particular o governo foi omisso. Se é verdade que a iniciativa privada entrará com no máximo 25% do total, o programa apresentado quarta-feira terá sido uma doação, sabendo-se que as concessões vão durar 40 anos. Mesmo assim, no empresariado, os mais conservadores queixam-se da falta de garantias.
Apesar da falta de memória dos brasileiros, será importante guardar os jornais desta semana para daqui a cinco anos,  mesmo amarelados, conferirmos se foram mesmo implantados 7 mil e 500 quilômetros de novas rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias. Neste particular, será bom não esquecer que boa parte da nova rede anunciada pelo ministro dos Transportes já existiu, no passado, sendo destruída ou erradicada sob o abjeto raciocínio de tratar-se de ramais anti-econômicos. Em vez de tentar torná-los econômicos, chegaram a arrancar trilhos e dormentes.  Ainda em matéria de trens, o susto continua: a presidente prometeu implantar o trem-bala, obra faraônica de 20 bilhões, quando mais lógico seria restabelecer o tráfego ferroviário normal entre as duas capitais e suas regiões. Resta saber se porventura concretizado o sonho, a ele também se aplicará o princípio de o governo arcar com o custo dos vagões vazios, caso não surjam carga e passageiros para ocupá-los. Esse será o verdadeiro negócio da China,  em especial de viermos a adotar a tecnologia chinesa.
De qualquer forma, haverá que aguardar os primeiros procedimentos dessa nova iniciativa tão a gosto do  PSDB. Em revoada, os tucanos celebram a troca dos patronos do governo dos companheiros: sai Lula, entra Fernando Henrique...
RÁPIDO, OS TRADUTORES
Terá endoidado quem, por obrigação ou curiosidade, dedicou as últimas semanas a assistir as sessões do Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos réus do mensalão. Os doutos ministros dedicam-se ao cultivo de uma língua ininteligível para a imensa maioria da população, o “juridiquês”.  Explica-se, mais uma vez, porque o país prefere as novelas. Parece estarmos diante de alienígenas recém-chegados de outra galáxia. Podendo ser simples, Suas Excelências complicam qualquer intervenção. Lembram a história daquele célebre professor de Direito que para desconsiderar determinado tema,  comentava com seus alunos: “pouco se me dá  que o corcel  claudique, apraz-me acicatá-lo”. Traduzindo: “não  importa que a mula manque, eu quero é rosetar”...
Seria útil que a mais alta corte nacional de justiça contratasse uma equipe de tradutores para levar ao cidadão comum o significado das sucessivas participações.
VITÓRIA PELA EXAUSTÃO?
Insistem as lideranças sindicais e corporativas que a greve no funcionalismo público vem sendo um sucesso. Anunciam, mas não provam, que perto de 300 mil servidores federais encontram-se parados. Pode até ser, mas surgem sinais de o movimento estar se esgotando. A estratégia da presidente Dilma, sem rejeitar a  negociação, é de vencer os grevistas pela exaustão. Pode ser que consiga.

PRIVATIZANDO AS PRIVATIZAÇÕES ou AS VIRTUDES DA INOPERÂNCIA


Por Carlos Chagas.
A vida costuma ser mais fascinante e surpreendente do que a ficção. Muitas  vezes, para  dar alento a quem resiste. Ontem, dia do retrocesso,  o governo Dilma Rousseff anunciou  nova onda de privatizações, quer dizer, de doação de patrimônio público a uns poucos  privilegiados que se  valem  da ficção para enriquecer e aumentar seu  poder.   Só que  a vida sempre   revela a  fraqueza do embuste.                  
Caiu por terra, em 24 horas,  a mentira de ser a iniciativa privada mais  eficiente,  motriz primeira  do desenvolvimento, enquanto o Estado só cria despesas e gera desperdício e corrupção.
Ficamos sabendo estarem no  limiar  da falência as empresas aéreas Tam  e Gol, além de  penduricalhos. Basta ler seus balanços, mesmo maquiados. Seguem no rumo da Panair, da Varig, da Real, da Cruzeiro do Sul, da Transbrasil, da Vasp e de   outras. Seu prejuízo é de centenas de  milhões. E mais crescerá. Se ainda teimam em voar, e será por pouco tempo, a causa repousa na ajuda nem sempre honesta  dos cofres públicos,  das benesses fiscais e do sacrifício de seus funcionários.
Demonstra a natureza das  coisas  que certas atividades devem obrigatóriamente  ser estatais, quer dizer, pertencer ao todo,  não a  partes privilegiadas. Os transportes públicos são uma delas, tanto faz se aéreos, terrestres ou marítimos.  Da mesma forma  a educação, a saúde e a segurança públicas.  Sem esquecer  a indústria pesada, a geração de energia e   o controle do  sistema financeiro.
Nas últimas décadas assistimos o desmonte do patrimônio estatal, isto é, do povo,  em nome de uma falsa eficiência construída às custas da compressão  dos salários e das dificuldades  do trabalhador, favorecendo  grupinhos que sem nada investir apropriam-se dos investimentos públicos e insistem  em   proclamar as virtudes de sua inoperância. Os transportes aéreos constituem apenas um  exemplo, aqui referido por conta da  coincidência entre a mentira quarta-feira,  e a verdade de hoje, quinta.
Entre outros objetivos, o PT formou-se para sustentar a defesa do poder público,  a prevalência da sociedade sobre  minorias egoístas. O tempo passou e os companheiros cederam à  tentação de valer-se da estratégia que os beneficiaria e transformaria em  comensais do elitismo. Que um sociólogo tivesse traído ideais antes  apregoados por ele, tratou-se de uma individualidade fraca. Mas admitir essa mudança numa vanguarda   que um dia   pretendeu a reconquista do coletivo e a prevalência do social, deve ter doído muito   em quem neles acreditou. Talvez por isso boa parte debandou. Os que ficaram, transfigurando-se,  aliaram-se à cartilha dos  adversários do passado. Hoje, são cultores do neoliberalismo. Servem-se dele para exercer e preservar  o poder que não merecem mais, cegos diante da maré que  logo os asfixiará, como vai acontecendo lá fora. 
Que diferença existe entre o nosso governo e  aqueles que na Alemanha, Inglaterra, Espanha, Grécia, Portugal e alhures praticam,   às custas dos direitos sociais, a política perversa da doação  de bens públicos? Servem aos  mesmos   que através dos tempos tem sido os geradores da injustiça, da perversidade e das crises inevitáveis.
Pois bem:  mais cedo do que imaginavam com a própria  ficção,   engolem a resposta da vida. Vão fazer o quê? Privatizar a privatização das empresas aéreas? Ou abrir ainda   mais as burras do tesouro para preservá-las por outros quinze minutos?

STF: Marco Aurélio critica presidente.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, criticou o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto pela forma como está conduzindo o julgamento do Mensalão. Mello se mostra insatisfeito com o ritmo dos debates. "Você veja como o Ayres está mudado. Ele está se mostrando um outro juiz. Ele não está guardando a postura que sempre teve no tribunal, que é a do entendimento", disse o ministro. Para ele, Britto apoia "de forma quase incondicional" as iniciativas do relator Joaquim Barbosa, que são contestadas por grande parte dos magistrados. Além disso, Mello não gostou da forma como Britto interrompeu a dala do decano do tribunal, Celso de Mello, solicitando que concluísse rapidamente o que dizia. "Isso me lembra até a frase do (jogador) Romário: ele entra muito depois e quer sentar na janela do ônibus? Respeite o decano!", afirmou. "Que o presidente está mudado, está. Eu quero ajudá-lo, para que ele volte à postura que sempre teve", completou ao afirmar ainda desconfiar que “estão querendo correr só para o ministro Cezar Peluso votar”. Peluso se aposentará dia 3.

Pergunta na City.

Caso Julian Assange, do WikiLeaks, estivesse refugiado na embaixada da China, por exemplo, o governo britânico ameaçaria invadir o prédio?

TIM, você sem sinal.

Cliente que telefonou para a TIM, após mais de 48 horas sem sinal, foi orientado a “abrir uma reclamação”, mas ao tentar fazê-lo o serviço estava “inoperante”. Achou mais fácil mudar de operadora.

Cachoeira
 de dinheiro.

As análises do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apontam que a quadrilha de Carlos Cachoeira utilizava 17 empresas laranjas. Só os repasses para a Delta podem chegar a meio bilhão de reais.
O movimento do funcionalismo não chama a atenção apenas pela dimensão, uma onda de greves reunindo cerca de 30 categorias, entre as quais milhares de servidores de áreas vitais. Surpreende, também, pelo fato de vários dos segmentos que se encontram...