O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (23) pela absolvição de Marcos Valério e seus sócios do crime de corrupção ativa. Segundo ele, não há provas suficientes para incriminar o réu – já que não existe nada para garantir que o deputado João Paulo Cunha tenha usado o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, em 2003, para beneficiar a agência SMP&B, de Marcos Valério. Cunha é acusado de ter recebido, na época do escândalo do Mensalão, R$ 50 mil da agência SMP&B em favor da empresa de Marcos Valério em um contrato de publicidade com a Casa, além de ter desviado R$ 252 mil do contrato a fim de realizar o pagamento de um assessor particular. Pela denúncia, os desvios na Câmara somaram R$ 1,077 milhão.
Porém, Lewandowski entende que os R$ 50 mil foram usados pelo PT para pagar uma pesquisa eleitoral. “João Paulo Cunha recebeu numerário para custear pesquisas eleitorais de interesse de seu partido. Diante dessas provas robustas produzidas, não restou comprovada a prática de nenhum ato de João Paulo Cunha para dar tratamento privilegiado à SPMP&B”, disse o ministro em seu voto. Em seguida a sessão no STF foi encerrada.
Porém, Lewandowski entende que os R$ 50 mil foram usados pelo PT para pagar uma pesquisa eleitoral. “João Paulo Cunha recebeu numerário para custear pesquisas eleitorais de interesse de seu partido. Diante dessas provas robustas produzidas, não restou comprovada a prática de nenhum ato de João Paulo Cunha para dar tratamento privilegiado à SPMP&B”, disse o ministro em seu voto. Em seguida a sessão no STF foi encerrada.
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