sábado, 5 de maio de 2012

DEMORÔ . . .

E EU COM ISSO!!!

MANCHETES DO DIA

Jornais nacionais.
Folha de S.Paulo
Agora S.Paulo
O Estado de S.Paulo
Depois da poupança governo quer atacar juro de banco privado
O Globo
Após mudar poupança, Dilma vai atacar juros da habitação
Correio Braziliense
Juros mais baixos. É hora de...
Estado de Minas
Caminho livre para saidinha de banco
Valor Econômico
Poupança muda e juro real cai a 2,45%, o menor desde o Plano Real
Zero Hora
Suplementos proibidos são vendidos na Capital
*Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Taxa de crescimento de emprego diminui em abril
The Washington Post (EUA)
China faz acordo para deixar ativista estudar no exterior
The Guardian (Reino Unido)
Derrota na eleição coloca pressão sobre Cameron
Le Figaro (França)
Escolha histórica: Sarkozy ou Hollande
El País (Espanha)
ETA abre caminho para diálogo sobre desarmamento
Clarín (Argentina)
Engenheiro de 44 anos comandará YPF estatizada

sexta-feira, 4 de maio de 2012

JÁ !!! COMO ASSIM???

TCHAU COPA DO BRASIL

QUE NÃO FIQUE SÓ NISSO

O ESGOTO

EDITORIAL NA CARTA CAPITAL

Por Mino Carta, em editorial na CartaCapital que traz a revista Veja na capa
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revista Veja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
O Reino Unido é excelente e atualíssimo exemplo. Estabelecida com absoluta nitidez a diferença entre o sensacionalismo desvairado dos tabloides e o arraigado senso de responsabilidade da mídia tradicional, foi esta que precipitou a CPI habilitada a demolir o castelo britânico de Rupert Murdoch. Isto é, a revelar o comportamento da tropa murdoquiana com o mesmo empenho investigativo reservado à elucidação de qualquer gênero de crime. Não pode haver condão para figuras da laia do magnata midiático australiano e ele está sujeito à expulsão da ilha para o seu bunker nova-iorquino, declarado incapaz de gerir sua empresa.
O Brasil não é o Reino Unido, a gente sabe. A mídia britânica, aberta em leque, representa todas as correntes de pensamento. Aqui, terra dos herdeiros da casa-grande e da senzala, padecemos a presença maciça da mídia do pensamento único.
Na hora em que vislumbram a chance, por mais remota, de algum risco, os senhores da casa-grande unem-se na mesma margem, de sorte a manter seu reduto intocado. Nada de mudanças, e que o deus da marcha da família nos abençoe. A corporação é o próprio poder, de sorte a entender liberdade de imprensa como a sua liberdade de divulgar o que bem lhe aprouver. A distorcer, a inventar, a omitir, a mentir. Neste enredo vale acentuar o desempenho da revista Veja. De puríssima marca murdoquiana.
Não que os demais não mandem às favas os princípios mais elementares do jornalismo quando lhes convém. Neste momento, haja vista, omitem a parceria Cachoeira-Policarpo Jr., diretor da sucursal de Veja em Brasília e autor de algumas das mais fantasmagóricas páginas da semanal da Editora Abril, inspiradas e adubadas pelo criminoso, quando não se entregam a alguma pena inspirada à tarefa de tomar-lhe as dores. Veja, entretanto, superou-se em uma série de situações que, em matéria de jornalismo onírico, bateram todos os recordes nacionais e levariam o espelho de Murdoch a murmurar a possibilidade da existência de alguém tão inclinado à mazela quanto ele. E até mais inclinado, quem sabe.
O jornalismo brasileiro sempre serviu à casa-grande, mesmo porque seus donos moravam e moram nela. Roberto Civita, patrão abriliano, é relativamente novo na corporação. Sua editora, fundada pelo pai Victor, nasceu em 1951 e Veja foi lançada em setembro de 1968. De todo modo, a se considerarem suas intermináveis certezas, trata-se de alguém que não se percebe como intruso, e sim como mestre desbravador, divisor de águas, pastor da grei. O sábio que ilumina o caminho. Roberto Civita não se permite dúvidas, mas um companheiro meu na Veja censurada pela ditadura o definia como inventor da lâmpada Skuromatic, aquela que produz a treva ao meio-dia.
Indiscutível é que a Veja tem assumido a dianteira na arte de ignorar princípios. A revista exibe um currículo excepcional neste campo e cabe perguntar qual seria seu momento mais torpe. Talvez aquele em que divulgou uma lista de figurões encabeçada pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apontados como donos de contas em paraísos fiscais.
Lista fornecida pelo banqueiro Daniel Dantas, especialista no assunto, conforme informação divulgada pela própria Veja. O orelhudo logo desmentiu a revista, a qual, em revide, relatou seus contatos com DD, sem deixar de declinar-lhes hora e local. A questão, como era previsível, dissolveu-se no ar do trópico. Miúda observação: Dantas conta entre seus advogados, ou contou, com Luiz Eduardo Greenhalgh e Márcio Thomaz Bastos, e este é agora defensor de Cachoeira. É o caso de dizer que nenhuma bala seria perdida?
Sim, sim, mesmo os mais eminentes criminosos merecem defesa em juízo, assim como se admite que jornalistas conversem com contraventores. Tudo depende do uso das informações recebidas. Inaceitável é o conluio. A societas sceleris. A bandidagem em comum.

MEUS GURIS . . .

Um dia de desagravo a Vargas, Jango e Brizola.
















Em seu discurso de despedida do Senado, em dezembro de 1994, o presidente eleito Fernando Henrique Cardoso anunciou o fim da Era Vargas. Foi generosamente elogiado pelas corporações midiáticas, saudado pelos bancos, aplaudido pelo capital estrangeiro, incensado, enfim, pelo dinheiro grosso e seus áulicos de escrita fina. 
Era preciso sedimentar o estigma maniqueísta para legitimar o projeto conservador. Foi o que se fez e ainda se faz. Não escapa ao observador atento a entrevista 'oportuna' de FHC à Folha esta semana para advertir a Presidenta em corajosa ofensiva contra os bancos para a redução dos juros."Vá devagar, não se brinca (sic) com o mercado financeiro", protestou o tucano. É coerente. Pelos quase dez anos seguintes seu governo negociaria barato o patrimônio público construído, na verdade, por décadas de lutas de toda a sociedade brasileira. A nova referência autossuficiente da economia, da sociedade e da história seriam os livres mercados --sobretudo o capital especulativo que não presta contas a ninguém. 
Inclua-se nesse arremate a Vale do Rio Doce, mas também algo de incomensurável importância simbólica: a auto-estima da população, seu discernimento sobre quem tem o direito e a competência para comandar o destino de uma sociedade e do desenvolvimento. Entorpecida a golpes do tacape midiático, essa consciência seria desqualificada para a entronização dos 'mercados desregulados' como o portador autossuficiente do futuro e da eficiência. Em suma, era a vez do 'Brasil não caipira'.
Três vitórias seguidas do PT resumem o escrutínio da população sobre os resultados desse ciclo de desmonte da esfera pública, endividamento da Nação e depreciação da cidadania em dimensões profundas, talvez ainda não suficientemente avaliadas; por certo, não superadas em suas usinas realimentadoras. 
Seria preciso, porém, uma crise capitalista igual ou pior que a de 1929 para sacudir de vez a inércia ideológica e o interdito histórico que recusavam admitir nas conquistas sociais e econômicas do ciclo iniciado em 2003, um fio de continuidade com tudo aquilo antes execrado e sepultado como anacrônico e populista.
Lula cutucou-os não poucas vezes; no fígado da intolerância histórica em certas ocasiões , como quando anunciou a autossuficiência do petróleo em 2006, e disse: " a seta do tempo não se quebrou". E o demonstraria na prática pouco depois, com a regulação soberana do pré-sal, fazendo das encomendas da Petrobrás uma alavanca industrializante capaz de fixar um novo divisor produtivo. 
Conquistas acumuladas em décadas de luta pelo desenvolvimento seriam assim resgatadas de um reducionismo a-histórico, desmentido nos seus próprios termos pelo colapso planetário das premissas esfareladas na crise de 2008. 
Coube nesta 5ª feira à Presidenta Dilma Roussef acrescentar a essa espiral dialética um discurso pedagógico. Na cerimônia de posse do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, nomes e agendas que a soberba conservadora se propôs um dia a banir da história brasileira, retornaram com orgulho e reconhecimento à narrativa de um governo soberano que, desde 2003, com tropeços e hesitações, aos poucos se liberta daqueles que ainda evocam o direito de cercear o passo seguinte da história brasileira. Esse tempo acabou e Dilma,ontem, fez do seu réquiem um desagravo à história da luta pelo desenvolvimento.Palavras da Presidenta Dilma Rousseff:
"O desemprego no Brasil está hoje nos mais baixos patamares de nossa história - 6,5% em março. Trata-se de um contraste gritante(...) o mundo perdeu 50 milhões de vagas formais de emprego, pulverizadas pela crise econômica, por políticas de austeridade exagerada, pela redução de direitos e precarização da legislação trabalhista. Nós navegamos na contramão dessa tendência (...) A partir do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve uma mudança (...) Nós mudamos a nossa forma de conceber o desenvolvimento e definimos um processo de desenvolvimento com inclusão social (...) Somente nesses últimos 15 meses do meu governo, nós geramos 2 milhões e 440 mil empregos formais (...) É assim, muito significativa, a circunstância que traz ao cargo de ministro um jovem que representa, inclusive, no sobrenome Brizola, uma história de mais de meio século de lutas sociais, de defesa do interesse nacional e de conquistas de direitos por parte dos trabalhadores brasileiros. Não bastasse levar o sobrenome Brizola, o novo ministro do Trabalho carrega consigo a história do seu tio-avô João Goulart, ex-presidente da República. Em 1953 - vejam os senhores que coincidência -, também aos 34 anos, também jovem e determinado, Jango foi empossado ministro do Trabalho do governo democrático de Vargas. Foi Jango quem deu à pasta do Trabalho grande peso político e grande dimensão. Assim, nomear como ministro do Trabalho e Emprego Carlos Daudt Brizola Neto reforça, em meu governo, é o reconhecimento da importância histórica do Trabalhismo na formação do nosso país" (Presidenta Dilma na posse do ministro do Trabalho, Brizola Neto)

O GRITO - MUNCH

O DEM PASSOU AKI

QUERO ACREDITAR !!!

Alarde sobre gatilho.
A nova regra da poupança nada mais é do que um gatilho para que a mesma não tenha rendimento superior a Selic. 
Agora é necessário ter o entendimento que isto não tem nada de ousado, pode ser necessário. Ousado seria mexer no ganho dos grandes especuladores, no spread bancário, esclarecer a dívida pública interna e externa, transparecer ao cidadão aonde vai o dinheiro dos impostos. 
Quanto aos juros, quem sabe deixem que o mercado regule, e que somente quando necessário o BC intervenha. 
Coisa mais medíocre.
O ex-presidente Lula recebeu nesta sexta (4) cinco títulos de Doutor Honoris Causa de universidades do Rio de Janeiro. Desta vez, ele apareceu no evento sem bengala, porém, se escorou por diversas vezes na ex-ministra Nilcéia Freire e na presidenta Dilma Rousseff. A entrega dos títulos foi feita no Teatro João Caetano, no Rio, pelas instituições UFRJ, UFRRJ, Unirio, UFF e UERJ
Em seu discurso, Lula comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve as cotas para negros em universidades públicas do país. “Tenho certeza de que a política de cotas raciais, que o STF referendou por unanimidade, contribuirá para tornar mais justo oacesso ao ensino superior ”, disse. 
Após o evento, Lula e Dilma seguiram para o Palácio Laranjeiras para um almoço fechado.
Banco do Brasil volta a reduzir juros de empréstimos.
O GLOBO
Taxa do cheque especial caiu até 52%, para clientes com pacote especial.
Por Lino Rodrigues, O Globo
O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira nova redução de juros de empréstimos para pessoas físicas, a terceira em menos de 30 dias. As principais reduções...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CENÁRIOS POSSÍVEIS

Os embates da CPMI de Cachoeira revelaram duas coisas: que o Senador Demóstenes Torres é apenas o sarilho usado para atingir o mais fundo do poço da corrupção; e que a comissão se divide em membros capazes, que sabem o que dizem e o que querem, e aqueles que apenas viram a chance de aparecer, sem contribuir, só concordando ou discordando. 
Perdeu-se um tempo enorme e precioso sobre a quebra do segredo de justiça do processo. Como impedir vazamento de informações repassadas pelo STF, que contêm 15 mil páginas e mais de 30 mil documentos, tudo microfilmado, dependente de "SERVIDORES" para sua transformação em laudas e, principalmente, ouvindo testemunhos importantes em audiências públicas transmitidas ao vivo pela TV para o mundo todo? 
O picadeiro foi montado para influenciar o eleitor nas duas próximas eleições, mas o tiro poderá sair pela culatra ou ricochetear, atingindo onde não se espera, por causa da quebra do sigilo bancário dos últimos 10 anos do capo goiano, como ficou decidido.

SÓ FALO EM OFF. . .

SÃO MUITAS DÚVIDAS !!!

CARLOS AUGUSTO RAMOS

Por que certos políticos estão se esquivando em comparecer à CPMI do Cachoeira? Qualquer cidadão de bem, brasileiro mesmo, deveria prestar sua prestimosa colaboração e ajudar no pleno esclarecimento dos fatos mesmo sem chamamento, ou será que aqueles que deles se esquivam têm algo a esconder? 
Outro detalhe: Sigilo? De quê? 
O que há de tão grave que não possa ser tornado público? Que é isso? 
Ou passamos este país a limpo ou continuamos nessa fedantina de corrupção institucionalizada. 
Que país nossos netos herdarão?

QUEM VIVER VERÁ !!!

Por que será que a CPMI repristinará a quebra do sigilo bancário de Cachoeira somente nos últimos 10 anos? 
A vida desse cidadão está em risco, uma vez que é dinamite pura para muita gente e, como tutelado do Estado - por meio da Justiça -, tem de receber maiores
atenções até nos banhos de sol no presídio. 
Lembremo-nos do jornalista Wladimir Herzog, que para “se matar” na prisão, enforcado na cela, teve de amarrar-se na grade da janela e ajoelhar-se, para que o peso do corpo completasse o ato “voluntário”. 
É grande a chance de Cachoeira “se matar” na Papuda e a culpa recair sobre “uma crise de estresse”.

ESPECULADOR?!?

Selic Vs. Poupança.
Enquanto a Selic ficou acima da casa dos dois dígitos não era problema, propiciava ao grande especulador interno e ao externo, aos credores ganhos que somente os brasileiros sabem pagar. 
Agora, com a redução da Selic, e diante de um confronto certo com o rendimento da poupança, o governo quer corrigir uma distorção secular em cima do pequeno investidor (especulador com a poupança). 
A fixação de rendimentos anuais no patamar de 6% por lei mostra a nossa ignorância. 
Lamentável é que o tratamento adequado de juros de mercado, ocorra em época de crise mundial, e não em época de crescimento. 
Isto leva a pensar na inadimplência, ou mesmo em calote. 
Vamos aguardar e ver no que vai dar.

SAINDO DA INFORMALIDADE

Empreendedor ...
Carlos "Cachoeira" Augusto Ramos é sem dúvida um exemplo de empreendedor. 
Comprava partidos e não políticos. 
Racionalizava os custos com a corrupção.
Agora o eleitor pode entender melhor o nosso dito pluripartidarismo.

ALTERANDO A POUPANÇA!!!

Não há duvida, que o Brasil é o paraíso dos banqueiros. 
Em lugar nenhum do mundo os bancos ganham tanto dinheiro como aqui. O governo é o maior cliente. 
A cada dois anos, as instituições bancárias dobram de tamanho. 
No discurso, para o consumo externo, a presidenta Dilma critica as altas taxas de juros. 
Só que toda essa agiotagem legalizada tem as bênçãos do Banco Central, do qual ela é a chefe maior... 

COMO ASSIM

BOTA INFORMALIDADE. . .

CHORA ESPANÃ


JUROS . . .

MUDANÇAS DA POUPANÇA

LEÃO E O COFRE

HOMENAGENS


DILMA HOMENAGEIA LULA,VARGAS, JANGO E BRIZOLA - "... o desemprego no Brasil está hoje nos mais baixos patamares de nossa história - 6,5% em março. Trata-se de um contraste gritante (...) o mundo perdeu 50 milhões de vagas formais de emprego, pulverizadas pela crise econômica, por políticas de austeridade exagerada, pela redução de direitos e precarização da legislação trabalhista. Nós navegamos na contramão dessa tendência (...) A partir do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve uma mudança (...) Nós mudamos a nossa forma de conceber o desenvolvimento e definimos um processo de desenvolvimento com inclusão social (...) Somente nesses últimos 15 meses do meu governo, nós geramos 2 milhões e 440 mil empregos formais (...) É assim, muito significativa, a circunstância que traz ao cargo de ministro um jovem que representa, inclusive, no sobrenome Brizola, uma história de mais de meio século de lutas sociais, de defesa do interesse nacional e de conquistas de direitos por parte dos trabalhadores brasileiros. Não bastasse levar o sobrenome Brizola, o novo ministro do Trabalho carrega consigo a história do seu tio-avô João Goulart, ex-presidente da República". (Presidenta Dilma na posse do ministro do Trabalho, Brizola Neto) (Carta Maior; 5ª feira 03/05/2012)

VETO JÁ

NOVA BANDEIRA


DA COLUNA DO CLAÚDIO HUMBERTO.
Livro revela que ditadura tinha fornos crematórios.
O livro “Memórias de uma guerra suja” (Top Books, Rio), dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, vai mudar versões consolidadas de fatos da História recente, e dará relevância definitiva à Comissão da Verdade, no Congresso. Nele, há revelações bombásticas, como a existência, até hoje desconhecida, de fornos crematórios onde o regime militar dava sumiço a presos políticos mortos sob tortura ou em tiroteio. Um deles funcionava em uma usina de Campos município do norte fluminense.
Fleury executado...
O livro revela que o temido delegado Sérgio Fleury não morreu acidentalmente: foi executado por colegas, como queima de arquivo.
Confessionário.
O ex-diretor do Dops-ES Cláudio Guerra, 71, que atuou no Rio, hoje evangélico, resolveu contar o que viu aos autores, capixabas como ele.
Sem mágoas...
Os autores de “Memórias de uma guerra suja” eram jovens e foram vítimas da repressão. Jornalistas bem sucedidos, não têm mágoas.
Mais um best-seller.
A editora carioca Top Books, uma das mais prestigiadas do País, é que vai lançar o livro de 291 páginas, de Rogério Medeiros e Marcelo Netto.
STJ: consentimento do menor  não descaracteriza exploração sexual.
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça tomou uma decisão importante, contrária a algum entendimento que tenta descaracterezar exploração sexual ou prostituição de crianças e adolescentes sob a alegação de que há consentimento das vítimas. Tal consentimento ou o fato de ela exercer a prostituição não descaracteriza o crime de submissão à prostituição ou exploração sexual previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Com esse entendimento, a Quinta Turma do STJ deu provimento a recurso especial interposto pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul para restabelecer a condenação de dois homens por submeterem adolescente de 15 anos à prostituição. Em 2002, o proprietário e o gerente de uma boate em Westfália (RS) foram denunciados pela prática do crime de submeter menores à prostituição ou à exploração sexual. Em primeira instância, eles foram condenados a quatro anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, mas a defesa apelou ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que absolveu os réus. O tribunal considerou as provas de que a menor, com 15 anos na data em que fazia programas na boate, exercia por vontade própria a prostituição desde os 12 anos de idade e que, depois da prisão dos acusados, continuou fazendo programas. O Ministério Público estadual interpôs recurso especial no STJ e a relatora, ministra Laurita Vaz, explicou que “o núcleo do tipo – ‘submeter’ – não exige que o sujeito ativo afronte a vítima com a possível utilização da força, para que ela seja submetida à prostituição ou à exploração sexual. Até porque, se fosse esse o caso, estar-se-ia diante do crime de estupro, previsto no artigo 213 do Código Penal, no qual o constrangimento à conjunção carnal é feito ‘mediante violência ou grave ameaça’”. Em seu entendimento, o fundamento de que a adolescente já exercia anteriormente a prostituição como meio de vida não exclui a tipificação do delito. “O bem juridicamente tutelado é a formação moral da criança ou do adolescente, para proteger a peculiar condição da pessoa em desenvolvimento”, disse a ministra.

terça-feira, 1 de maio de 2012

JOGOS - LOTERIA FEDERAL

CPI DO CACHOEIRA

O presidente da CPIM do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, anuncia que vai distribuir aos membros da comissão uma cartilha para que se evite vazamentos de dados sigilosos. 
Nesta linha, foi esta a preocupação central do discurso do senador Fernando Collor, no dia 25 de abril, quando afirmou: "Estarei atento para que não haja vazamento de informações sigilosas e protegidas pela Constituição". 
Para Collor, integrante da CPIM pelo PTB, os trabalhos da comissão precisam ser harmônicos e independentes. "A comissão não pode se tornar instância fadada a servir de mero palco para a vileza politica e um campo fértil  de desrespeito aos mais elementares direitos constitucionais dos homens públicos e de qualquer cidadão", salientou.

CPI: ENTRE MORTOS E FERIDOS...

Por Carlos Chagas.
Vamos dar asas ao cavalo branco da imaginação. Suponhamos que a CPI do Cachoeira funcione a contento,  comprovando a corrupção praticada por  parlamentares, governantes, altos funcionários de governos variados, policiais e empresários, sob a coordenação do bicheiro. Depois de meses de trabalho,  esses resultados  constarão do  relatório final  da CPI, divulgado  e encaminhado ao Ministério Público, para providências. 
Haverá a hipótese de os parlamentares envolvidos, com o senador Demóstenes Torres à frente, perderem  seus mandatos, por ação dos Conselhos de Ética  do Senado e da Câmara e decisão dos respectivos plenários.  Quem sabe até o exemplo se repetisse numa ou outra  Assembléia Legislativa, porque as cassações  independem de pronunciamentos da Justiça.  São políticas. Cadeia,  no entanto, nem pensar. Antes dela falarão as prescrições, caso venham a responder a processos.Governadores como Marconi Perilo, Agnelo Queirós e Sergio Cabral também podem,  na  teoria, ser cassados, se evidenciada sua participação ativa nas lambanças. Agora, na dependência do voto da maioria dos deputados estaduais.  Nessa hora, funcionarão  os esquemas político-partidários armados no começo de cada administração. Fidelidade em troca de secretarias e da direção de  empresas estatais, ou da celebração de contratos entre o poder público e empresas recomendadas pelos partidos e as lideranças. Ficará quase impossível o  impeachment político dos governadores, vale repetir, se evidenciada sua culpabilidade.  Só o  Poder Judiciário, através de demorados processos, teria condições  de afasta-los, mas quando se caracterizassem as sentenças,  seus mandatos  teriam terminado faz muito. 
Quanto a secretários e altos funcionários, se os governadores não os sacrificarem em nome de sua própria sobrevivência, a Justiça será capaz de atingi-los, mas igualmente em processos bem  mais longos do que seus períodos nos governos.
Policiais sempre poderão ser  demitidos a bem do serviço público, em processos administrativos, mas o corporativismo funciona nessas horas, pelo menos protelando  a ação da Justiça, se tiverem sido abertos processos contra eles  pelo Ministério Público.
Sobram os empresários,  na quadrilha do Cachoeira e em inúmeras outras   quadrilhas semelhantes, até mais poderosas. 
Neles, a CPI não chegará senão retoricamente, podendo apontar um ou outro como agente corruptor e beneficiário da corrupção. Estarão todos, porém, muito bem blindados, até na teoria desligados de suas empresas. Até hoje, faltam exemplos de punição efetiva para os empresários corruptos.
Não se dirá que entre mortos e feridos salvar-se-ão todos, mas é quase isso. A exceção talvez venha a ser o próprio Carlinhos Cachoeira, como satisfação para a opinião pública. A CPI não deverá  poupá-lo, nem o Ministério Público, muito menos os tribunais. Isso caso  não venha a encontrar-se gozando de sua fortuna fora do país. 

JÁ, TEM QUE SE EXPLICAR . . .

TAXAS DE TAMBORETE ! ! !

Dilma chama de 'inadmissível' o custo dos empréstimos bancários no Brasil.
Em pronunciamento nesta segunda-feira, a propósito do Dia do Trabalho, a presidenta Dilma Rousseff recomendou que os clientes de bancos exijam "melhores condições" de financiamento.  Ela considerou "inadmissível" o custo dos empréstimos no Brasil e pediu às instituições privadas seguirem o "bom exemplo" dos bancos estatais. "É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo", afirmou. "A Caixa e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo e da saudável concorrência de mercado provando que é possível baixar os juros cobrados dos seus clientes em empréstimos, cartões, cheque especial, inclusive no crédito consignado", afirmou a presidenta.

ISSO É TRABALHADOR ?!?

SALVE . . .

AGRADECIMENTOS

CONQUISTA ?!?

MINISTRO DO TRABALHO. . .

Trabalhadores do Brasil...
Novo ministro do Trabalho, Brizola Neto apanhou no microblog Twitter: “No Dia do Trabalho, Dilma nomeia quem nunca trabalhou.”
Lupi, uma vergonha.
Brizola Neto tentava virar ministro do Trabalho desde março de 2011, enquanto organizava brizolistas históricos para destronar Carlos Lupi da presidência do PDT. Para ele, Lupi sempre envergonhou o partido.
Ajoelhou...
A “vergonha” Carlos Lupi mostrou força: mesmo demitido em dezembro sob denúncias de malfeitorias, ele foi o principal obstáculo à nomeação de Brizola Neto. Só cedeu quando o garotão pediu a bênção a ele.
Conexão Brizola.
Irmã de Brizola Neto, a deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS) estava numa praia em Santa Catarina quando soube da nomeação dele, mas disse que 16 dos 23 deputados do PDT “apoiam Carlito”.
Último a saber.
O líder do PDT, o deputado André Figueiredo (CE) foi avisado por telefone pelo ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) da nomeação de Brizola Neto para ministro do Trabalho.

MINISTÉRIO DO TRABALHO

Dilma quer acabar 'feudo do PDT’ no Ministério do Trabalho.
A presidenta Dilma Rousseff pretende acabar com o ‘feudo do PDT’ montado pelo ex-ministro Carlos Lupi no Ministério do Trabalho. Durante as negociações que levaram à escolha de Brizola Neto (PDT-RJ) ao comando da pasta, o Planalto impôs a nomeação de secretário-executivo ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), do PT. 
E também a divisão dos cargos da Força Sindical com outras centrais.

DIA DO TRABALHADOR