sábado, 17 de julho de 2010

BRASIL PARA TODOS

É o 4° poder! Desde sempre, esses empresários prestam desserviços na luta contra a desigualdade e mobilização social. Eles não têm noção, do alto de seus castelos e intelectualidades, das transformações sociais que estão acontecendo no país.
Um “BRASIL PARA TODOS” não é só logomarca de governo. São políticas públicas sendo construídas de fato, e que possibilitam oportunidades para TODOS. Nunca, na história deste país, exercitou-se tanto a participação popular e a possibilidade do apoderamento dos direitos civis. Portanto, é nisso que confio, na população que esta vivendo, beneficiando-se dessa transformação e votando. Com relação ao 4° poder e dos valores que eles querem perpetuar, que se faça valer as leis.
Estamos atentos!

OMISSÃO

Lembro do Mino dizendo que os donos da imprensa, “se odeiam mas se juntam quando se sentem ameaçados”. Portanto estão nos ameaçando em conluio com a procuradora. A judicialização foi empregada em Honduras. Estão “testando hipóteses” conforme decidico no Instituto Millenium, Lá disseram que “tudo” tinha que ser tentado para que não houvesse arrependimento depois. A eleição de Dilma. Pela lógica será em 1º turno pelos méritos do governo somados com os erros do Zé (alagão) Serra. Este representa a parte do mercado que se recusa aceitar que falhou. O preço da internet e do pré pago são os mais caros do planeta, mesmo em outras nações onde também impera o capitalismo. Ou seja é o capitalismo brasileiro que não funciona, devido a forma como foi privatizado o serviço publico e quanto ao desfrute equânime de nossas riquezas naturais. (Vale do Rio Doce). Eles querem sempre privatizar o estado. Uma síntese do que todos já sabem. O que fazer?
Outro dia naquela reunião, o jurista Fábio Konder Comparato defendia entrar com ação devido “omissão” do congresso em regulamentar artigo da Constituição sobre meios de comunicação, e não tão só ficar se indignando via internet, é preciso agir de forma aglutinante.

MOVIMENTO SEM MIDIA

Sugiro ao leitor que leia atentamente este post porque dele resultará um possível e inédito esforço da sociedade civil para combater o uso ilegal de poder econômico e de recursos públicos por empresários do setor de comunicação, em claro favor de uma facção política.
Para entender a questão que estou propondo voltemos à última terça-feira (13/7), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o jornal O Estado de Minas em R$ 7 mil por fazer “campanha antecipada” para o candidato do PSDB à Presidência, José Serra.
Segundo notícia vagamente reproduzida em alguns grandes portais de internet – e que as imprensas escrita, televisada e radiofônica esconderam total ou parcialmente –, “O veículo foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de publicar, em seu caderno de política, no dia 10 de abril deste ano, reportagem alusiva ao lançamento da pré-candidatura de José Serra à Presidência da República”.
A denúncia do MPE foi acolhida pela ministra substituta do TSE, Nancy Andrighi, que multou o jornal mineiro.
Por certo, não é a primeira vez que um meio de comunicação é multado por fazer campanha ilegal para um candidato, mas não me lembro de outro caso igual envolvendo um veículo do porte de O Estado de Minas.
O fato supra mencionado me voltou à mente na manhã deste sábado (17/7). Como a minha filha caçula, de onze anos, está novamente internada, a fim de passar o tempo entre a noite de sexta-feira até agora, devorei vários jornais e revistas comprados na banca em frente ao hospital.
Foi aí que me veio o pensamento de que os mais eminentes órgãos de imprensa escrita estão fazendo campanha eleitoral em favor de Serra tanto quanto o Estado de Minas, só que na forma de campanha negativa contra Lula, Dilma e o PT.
Impressionou-me a avaliação desses órgãos de imprensa todos juntos. É impossível ler qualquer um deles sem que a enorme dose de más notícias contra o presidente da República, contra a sua candidata e contra o partido dos dois chame a atenção do leitor.
Comprei O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, O Globo e as revistas Veja e Época.
Todos juntos continuam acusando a campanha de Dilma de ter feito dossiê contra Serra e Eduardo Jorge valendo-se do poder do governo Lula sobre a Receita Federal.
Todos juntos contam que a Sociedade Interamericana de Imprensa considerou o governo Lula antidemocrático e o acusou de atentar contra a liberdade de imprensa.
Todos juntos criticam Dilma por “guardar dinheiro debaixo do colchão”, valendo-se de declaração de bens dela à Justiça Eleitoral ao se registrar como candidata.
Todos juntos manipularam o comparecimento de público ao comício com Dilma e Lula no Rio. A Folha chegou a dizer que só mil pessoas foram ao evento, o que, lendo a matéria, descobre-se que foi o que restou de público depois de cair um temporal.
Todos juntos acusam o presidente Lula de “violar as leis” por apoiar publicamente a sua candidata, ignorando total ou parcialmente que Serra também está sendo multado por infringir a lei eleitoral.
As poucas notícias desfavoráveis a Serra, além do volume infinitamente menor delas, tampouco aparecem na primeira página ou na capa desses veículos. E aparecem bem pouco. Para cada 10 notícias ou comentários contra os petistas aparecem, no máximo, um ou dois contra os tucanos, se tanto.
Afirmo publicamente que os jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e o Globo, bem como a revista Veja, fizeram e continuam fazendo campanha escancarada para Serra e campanha negativa contra Lula, Dilma e o PT fora da época permitida pela lei eleitoral.
A mera análise de um período maior de tempo revelará uma prática sistemática desses órgãos de imprensa de fazerem campanha negativa contra os petistas. É preciso trazer esses números à ordem do dia. Há que apurá-los, divulgá-los e entregá-los à Justiça.
Vale lembrar que o conceito de “campanha eleitoral negativa” surgiu recentemente, quando o sindicato dos professores paulistas, a Apeoesp, promoveu atos públicos contra o governo do Estado, o que foi considerado campanha negativa contra Serra pelo TSE, que multou o sindicato.
A sociedade civil não pode mais aceitar que a imprensa faça campanha tão descarada contra Lula, Dilma e o PT e a favor de Serra e do PSDB. A mesma Justiça Eleitoral que está punindo políticos e meios de comunicação por campanha antecipada, tem obrigação de reconhecer e punir o volume impressionante da campanha escancarada dos veículos supra mencionados.
Que fazer, diante de uma situação de afronta às leis e de verdadeira chacota por parte de uma mídia que se transformou em linha auxiliar da campanha presidencial tucana? Novamente, acho que será preciso jogar a sociedade civil em cima deles.
Só que essa ação precisa ser muito bem estudada. Até porque, dará um trabalho enorme quantificar o volume impressionante de matérias atacando Lula, Dilma e o PT. E é justamente na quantificação dessas matérias, na desproporção absurda em relação aos candidatos que está o fio da meada.
Desta forma, pretendo formar um núcleo de pessoas dispostas a colaborar com a preparação de uma reação da sociedade civil à afronta que esses grandes órgãos da imprensa escrita estão praticando contra as leis.
Estudaremos se caberá de fato ao Movimento dos Sem Mídia tomar uma atitude nessa questão. Sendo assim, quero formar um grupo de filiados ao MSM ou não para que reunamos todo o material necessário a uma medida judicial. Aceitaremos voluntários para a tarefa.
Estou entrando em contato com o setor jurídico do MSM, pedindo estudo do assunto e propondo que nossa organização se reúna talvez até com juristas independentes para melhor analisarmos as opções de reação ao abuso da imprensa escrita.
Será nesse momento que precisaremos do esforço de todos vocês para que consigamos, novamente, outros milhares de assinaturas de apoio à medida que nós, do MSM, poderemos vir a tomar conforme a natureza da análise do nosso setor jurídico.
Peço a cada uma das centenas de pessoas que acabam de se filiar à ONG que consiga apoios à possível representação ao MPE, pois esses apoios, chegando novamente aos milhares, colocarão a Justiça na obrigação de dar uma reposta séria e muito bem ponderada à propositura que lhe poderá ser feita.
Em minha visão, seria facílimo provar que Globo, Folha, Veja e Estadão estão fazendo campanha para Serra desde muito antes do permitido pela lei tanto quanto fez o jornal O Estado de Minas.
Bastará apurar o que fizeram esses veículos no decorrer deste ano. Está tudo muito bem registradinho. Claro que virão com aquela conversa de que são isentos e de que tratam todos os candidatos da mesma forma, mas será brincadeira de criança provar que é mentira.
Logo, logo voltarei ao assunto para tratá-lo em bases mais concretas. Aguardem-me.
Com uma histórica goleada, o Paysandu abriu neste sábado à tarde a Série C do Campeonato Brasileiro.
Em Belém, o time paraense fez 6 a 2 no Rio Branco, do Acre. No jogo da noite, no duelo entre gaúchos, o Brasil de Pelotas venceu o Caxias por 1 a 0.
Pelo Grupo A, jogando no Estádio da Curuzu, o Paysandu não tomou conhecimento do Rio Branco e goleou com facilidade. O destaque da partida foi o atacante Bruno Rangel, que marcou três vezes. Completaram para o time paraense Fabrício, Marquinho e Alexandre Carioca. Para a equipe do Acre, o veterano Valdir Papel foi duas vezes às redes.
Na noite de baixa temperatura e de muita chuva, pelo Grupo D, o Brasil conseguiu derrotar o Caxias no Estádio Bento de Freitas, em Pelotas, com um gol no final da partida, marcado por Jair.
Neste domingo, outros seis jogos dão continuidade à rodada de abertura. Os 20 participantes estão divididos em quatro grupos de cinco times, que se enfrentam entre si em dois turnos. Os dois primeiros colocados seguem adiante, enquanto o lanterna de cada chave será rebaixado para a Série D.

HAJA HIPOCRISIA

O judiciário é um tradicional "ninho de serpentes", abrigando muitas vezes indivíduos que não hesitam em dar mostras de fidelidade incondicional àqueles responsáveis por sua ascensão ou que lhes brindaram, em algum momento, qualquer tipo de proveito ou recompensa (supomos todos que tipo). O mito da justiça brasileira é esse: o de que, de fato, se faça regularmente "justiça" no país; pois a justiça é um produto imaterial e de difícil, ou impossível, verificação; daí se aproveitam aqueles cujas prioridades são outras, que aquelas supostas pela sociedade... Além disso, quem tem alguma proximidade com o judiciário, particularmente o federal, sabe que este é na verdade um paraíso, onde se ganha acima, ou muitíssimo acima da média (como é o caso dos juízes), e não se trabalha nada ou quase nada (aí depende de cada servidor individual)... O judiciário brasileiro é cheio de mazelas particulares, rançoso, improdutivo e oneroso. E quem paga por isso? Todos nós, contribuintes... E o pior é que esse judiciário que aí está, ainda dá margem ou se presta, eventualmente, a sustentar claras iniciativas no sentido de puxar o tapete eleitoral... Em benefício, é claro, de quem está sendo preterido eleitoralmente, mas tem bons "contatos" por lá... Pois é; na falta dos milicos (que salvo algumas exceções, aparentemente, não se prestam mais a isso), os golpistas agora recorrem ao judiciário; com a vantagem de que este lhes confere, ainda, um ar de "inocentes lesados"... Haja hipocrisia!...
Temo, sinceramente temo, que mais uma eventual derrota da oposição enseje uma tentativa de reversão através de meios não convencionais.
Apesar de ancorados na crise de 2005 como tonificantes da sua musculatura política e o apoio de parte da grande mídia, a oposição enfrentou um Lula mais ressabiado e digerido por parte do eleitorado conservador.
Hoje temos uma ex-ministra sem experiência dos meandros mais complexos da política e com perfil bem mais ideológico que o atual presidente.
Obviamente que os reacionários não deglutirão assim tão fácil uma eventual vitória de Dilma.
Assim, resta-nos a missão de desde já denunciar e promover esforços dentro da nossa esfera de ação para impedir o retrocesso anunciado.
EDUARDO GUIMARÃES.
Delírio golpista se deve a ascensão de Dilma.
O país já se acostumou a ver membros das altas esferas do Poder Judiciário darem declarações públicas de viés partidário. Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Mello são os dois maiores expoentes desse tipo de conduta. Todavia, se formos analisar o trabalho do Supremo Tribunal Federal, notar-se-á que os arroubos persecutórios desses juízes contra Lula e o PT nunca tiveram maiores conseqüências.
Há membros e membros do Poder Judiciário. Tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Tribunal Superior Eleitoral são colegiados. O fato de abrigarem membros espalhafatosos e dispostos a gerar fatos políticos do interesse dos seus benfeitores – como no caso de Gilmar Mendes, que se tornou juiz da Suprema Corte graças a FHC – não significa que tenham força para levar aquele colegiado às decisões que gostariam.
O silêncio da geração de juízes do STF – e que integram o TSE – nomeados por Lula mostra que não se prestam a fazer serviços políticos. Prova disso está nas recusas e nas concordâncias da Justiça Eleitoral com as representações dos tucanos contra Lula e Dilma Rousseff. Apesar da judicialização do processo eleitoral desencadeada pela campanha de José Serra, o Tribunal Eleitoral tem mostrado que a força dos conservadores na Justiça já não é mais aquela.
Há um misto de desespero, devaneio e pseudo estratégia política nas ameaças da direita de melar o processo eleitoral impedindo Dilma de disputar uma eleição que as pesquisas já mostram – mesmo que não sejam mostradas – que pode ser definida no primeiro turno a favor da candidata petista.
Além disso, Serra fez coisa igual ou pior do que essa de que acusam Lula enquanto sonham com uma vitória eleitoral no tapetão. Fez pior porque Lula fez num evento qualquer como o do trem-bala e Serra, fez na TV, no horário eleitoral de seu partido na Bahia, o que fez o TSE multá-lo na terça-feira passada (6/7) por “propaganda antecipada”. A mídia, aliás, não divulgou. Enquanto noticiava as multas de Lula e Dilma sem parar, escondia a multa de Serra.
Desta maneira, a Justiça Eleitoral teria que cometer a enormidade de tratar Dilma e Serra de formas diferentes, pois se cassar um terá que cassar o outro, de forma que as declarações da vice-procuradora- ....

BEST-SELLERS, PORTA A PORTA

Porta a porta transforma livros em best-sellers.
Empresas como Avon e Hermes ajudam a levar os livros à classe C e ao interior do País, onde não há livrarias.
Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo
Enquanto o mercado tradicional se esmera para oferecer ao consumidor lojas amplas e sites com milhões de títulos, os velhos catálogos de venda porta a porta ainda ajudam a transformar livros em best-sellers no Brasil. Com um catálogo limitado a cerca de 30 títulos por mês, empresas de venda direta, como Avon e Hermes, levam o hábito da leitura à classe C e a regiões não atendidas por livrarias.
As editoras que descobriram o mercado de venda direta fazem parte de um segmento alternativo que ganha espaço: de acordo com Gustavo Bach, diretor de marketing da Hermes, as vendas de livros pelo catálogo cresceram 80% em 2010 na comparação com o ano passado. Em maio, foram 810 mil unidades vendidas, contra 450 mil no mesmo mês de 2009. Se a tendência se mantiver, Bach diz que estenderá a lista de títulos, que hoje se resume a obras religiosas e de autoajuda, para a literatura a partir do ano que vem.
A Avon não divulga dados de vendas no País, mas diz responder por importante fatia das vendas de títulos populares. O catálogo foi responsável, por exemplo, por 50% das vendas do primeiro livro da série Crepúsculo, série adolescente sobre vampiros, em 2009. Além disso, a Avon informa que sua força de vendas é de 1,1 milhão de revendedores no País, o dobro do número de associados da Hermes.
Editora que publica a série Crepúsculo, a Intrínseca também firmou parceria com a Avon em outro best-  ...

PALADAR - COZINHA DO BRASIL

Conhece a maria-gondó e o juquiá?
Durante três dias você vai ter a oportunidade de provar sabores brasileiros que nem imagina.
Vai ser uma aventura gastronômica inesquecível. De 30 de julho a 1º de agosto, o Paladar - Cozinha do Brasil - Cozinha do Brasil traz a São Paulo sabores, técnicas e costumes culinários de todos os cantos do País. Durante três dias, cozinheiros, produtores, gourmets e pesquisadores se reúnem no Grand Hyatt São Paulo para trocar experiências. Serão quase 40 workshops, palestras e degustações.
Os "novos baianos" Edinho Engel e Paulinho Martins farão uma incursão às caças brasileiras: vai ter paca, cateto e muito mais. O casal de chefs Jefferson e Janaina Rueda trabalha unido em torno do porco: ele faz a linguiça, e ela prepara. Mara Salles, Neide Rigo e Ana Soares se juntam para estudar a galinha em todos os pormenores.
Quer saber como se produz um chocolate fino brasileiro? Assista à palestra de Diego Badaró e Frederick Schilling, proprietários da Amma. Flavio Federico vai fazer sobremesas com as frutas da Mata Atlântica. As cagaitas, jatobás e macaúbas do Cerrado vão virar sorbet nas mãos de Rita Medeiros.
Thiago Castanho já está enchendo as malas de ingredientes amazônicos. O chef do Remanso do Peixe, de Belém do Pará, está encarregado de representar a inesgotável riqueza do Norte brasileiro. Os doces, queijos, cafés e caçarolas mineiros também marcam presença no evento.
Prepare-se para conhecer os segredos da maria-gondó e se aproximar do jiquiri, do esturaque e da alfavaca. No último ano, as formigas da d. Brazi deram o que falar. Qual ingrediente deve fazer sucesso agora?
Vinho, café e cerveja serão tema de degustações e palestras comandadas por especialistas e produtores. Em foco, a excelência do produto nacional, as grandes safras e harmonizações - que tal um cafezinho com queijo de minas?
Além dos encontros ao longo do dia, o evento promove jantares temáticos reunindo um importante time de chefs e especialistas. Alex Atala, do D.O.M., e Rodrigo Oliveira, do Mocotó, trabalham juntos. Thiago Castanho, do Remanso do Peixe (em Belém do Pará), e Shin Koike, do Aizomê, também se unem.
No sábado, as atenções se voltam ao encontro que promete ser dos mais inventivos: Simon Lau / Chandler Burr. O primeiro, pesquisador dos sabores do Cerrado brasileiro e dono do Aquavit, em Brasília. O segundo, Chandler Burr, crítico de perfumes do The New York Times. Fazem um jantar em que a percepção dos aromas vai surpreender. Comida para cheirar e saborear.

O FIM ESTA PROXIMO

A VEZ DA CLASSE MÉDIA

Carlos Chagas e a vez da classe média.
O governo Lula ajudou as elites e cuidou dos mais necessitados. Mas, e a classe média? Carlos Chagas cita em seu artigo deste sábado (17) a necessidade dos candidatos acordarem para a classe média. “A vez precisa ser do cidadão comum. Dilma e Serra continuam devendo planos e programas em condições de atendê-lo. Até porque ele constitui a maioria do eleitorado"
A VEZ DA CLASSE MÉDIA.
Por Carlos Chagas.
As elites continuam muito bem, obrigado, por força da política econômica adotada pelo presidente Lula desde sua posse, mantendo as linhas fundamentais do neoliberalismo do sociólogo. No reverso da medalha, as massas desprotegidas receberam do governo atenção e cuidados mais do que elogiáveis. Não há como o próximo presidente da República, José Serra ou Dilma Rousseff, deixar de manter as mesmas diretrizes, como ambos vem prometendo.Maravilha? Nem tanto, porque o Lula esqueceu a classe média, de que o seu sucessor precisará obrigatoriamente cuidar, até por ter sido ela ampliada, conforme a propaganda oficial. O cidadão comum come o pão que o diabo amassou, submetido a monumental carga de impostos diretos que as elites conseguem minimizar, até burlar, e que as massas
Está na hora de os candidatos acordarem para a classe média. Tanto quem vive de salário quanto a maior parte dos profissionais liberais e dos pequenos e médios empresários trabalham para o governo cinco meses por ano. Enfrentam pelo menos 35 impostos, taxas e contribuições. Deixam de receber do poder público a contrapartida na saúde e na educação, obrigando-se a recorrer a planos de saúde privada e a escolas particulares para os filhos. Sofrem com a falta de segurança nas ruas e a carência nos transportes coletivos.
A vez precisa ser do cidadão comum. Dilma e Serra continuam devendo planos e programas em condições de atendê-lo. Até porque, ele constitui a maioria do eleitorado.
OPORTUNIDADE PERDIDA
Tucanos e democratas convencionaram não falar mais da trapalhada expressa na escolha do vice-presidente na chapa de José Serra. O Índio que permaneça em sua reserva.
Mesmo assim, no recôndito dos travesseiros, lamentam a oportunidade perdida. Poderia, o DEM, ter indicado um candidato ideal para companheiro de chapa do ex-governador de São Paulo. Quem? Marco Maciel. Foi exemplar quando exerceu o cargo. É do Nordeste. Sua probidade está acima de qualquer   ...

PROIBIDO

A NOVELA DE LeBron

RITA SIZA
No fundo, ninguém está a pensar em esporte. Já é tudo só uma questão de dinheiro.
NUM DOS jogos dos playoffs da NBA, contra os Boston Celtics, a performance da superestrela dos Cleveland Cavaliers, LeBron James, não foi espetacular. Ele não jogou bem, e o time perdeu. Agora, o dono da equipa, Dan Gilbert, ressabiado porque o LeBron decidiu mudar-se para Miami, veio dizer que foi de propósito. Que ele tinha "desistido" do time. Mas que acusação idiota -será que alguém crê que um jogador profissional desista de ser campeão?
Pensei que o comentário tinha desculpa, afinal o senhor devia estar transtornado por ter perdido o seu jogador mais valioso. Mas, se calhar, não. Ele também acusou o LeBron de ser "narcisista", "desleal", "cobarde", "fútil". Na verdade, ele parece tão mau carácter que o tal do Gilbert só deve estar aliviado por se ter visto livre dele.
Nos EUA, quando um atleta termina o contrato, passa a ser um "agente livre", com o direito de negociar termos e condições com qualquer equipa. No caso do LeBron, ele pôde escolher ir para Nova York, Nova Jersey, Los Angeles, Chicago ou ficar em Cleveland, onde era idolatrado. A América inteira deu palpites -inclusive Barack Obama, que queria que ele escolhesse os Bulls-, tornando o processo de transferência um verdadeiro folhetim.
Sou fã do LeBron e confesso que segui com inusitada atenção essa telenovela. Infelizmente, como estou fora da América, perdi "A Decisão", o programa especial de uma hora na ESPN feito para que o craque pudesse desvendar qual time iria contar com seus préstimos. Disseram os críticos que o show foi fraco e anticlimático -mas eu desconfio, tendo em conta o gabarito deste enredo.
Maior drama, tensão e intriga era impossível. Em Cleveland, LeBron passou de herói a vilão, sofrendo insultos dos seus mentores e revolta da torcida, que saiu à rua queimando camisetas com seu nome. Depois veio o reverendo Jesse Jackson, do movimento pelos direitos cívicos dos afro-americanos, meter-se ao barulho para dar uma perspectiva histórica e acusar o pessoal de preconceito, racismo e de tratar o LeBron como se estivesse à venda: "Ele não é nenhum escravo que anda fugido".
É quase sempre mau quando um time depende de um único jogador. É pior quando uma cidade fica refém de uma única fonte de renda. A franquia dos Cavaliers perdeu US$ 200 milhões do seu valor de mercado com a saída de James. Para os botecos de Cleveland, que cresceram nos anos que LeBron passou na cidade, o prejuízo é incalculável.
Entendo que as pessoas sintam pena de ver o craque ir embora. Mas, no fundo, ninguém está a pensar em esporte. Já é tudo só uma questão de dinheiro. Longe estão os tempos do amor à camisola.

FRIO PARA $#¬£³?

A HERANÇA ESPANHOLA

JOSÉ GERALDO COUTO.
A moda é imitara seleção campeã, mas esta é uma versão piorada do nosso melhor futebol.
DO PONTO DE VISTA estritamente futebolístico (esquecendo portanto a festa, os negócios, a overdose midiática), o que ficou de herança da Copa do Mundo na África do Sul foi o que podemos chamar de "efeito Espanha".
Só se fala em copiar o modelo espanhol, posse de bola, troca de passes, blá-blá-blá. Ora, para começar, nada disso é novidade. Em seus melhores momentos, os times brasileiros, bem como a seleção nacional, praticaram muito bem esse tipo de jogo.
Além disso, sinto dizer, a Espanha não está com essa bola toda. Sei que soa antipático falar isso de uma seleção que se sagrou campeã mundial com todos os méritos, batendo em campo, de modo limpo e incontestável, oponentes fortes como a Alemanha e a Holanda.
Mas o fato é que, por alguma química insondável, a equipe de Vicente del Bosque não foi na África o time que brilhou dois anos antes, na Eurocopa.
O que faltou? Os pragmáticos dirão que não faltou nada, já que a Espanha foi campeã. Mas não estamos falando de futebol de resultados, e sim de futebol, simplesmente.
Portanto, o que faltou? Diz-se que a seleção espanhola é "o Barcelona sem Messi" e talvez aí esteja uma pista para entender o ponto em que os campeões do mundo deixam em muita gente uma sensação de frustração.
O que faltou à Espanha, a meu ver, foi aquilo que o craque argentino encarna como ninguém (além da imensa destreza técnica): o tesão do gol, a gana de vencer, a ousadia de "partir para cima".
A Espanha tem um belo toque de bola e jogadores do mais alto nível, como Xavi e Iniesta. Mas essa troca constante de passes, essas inversões de jogadas, esse "futebol envolvente", em suma, precisa de momentos agudos de quando em quando para não se tornar monótono.
Em outras palavras, faltou fúria à Fúria, time que fez escassos oito gols em sete jogos. A Alemanha, por contraste, marcou oito em apenas dois, contra dois ex-campeões mundiais (Inglaterra e Argentina) tidos como favoritos na África.
Mas a Espanha venceu não apenas a Alemanha mas também a Copa do Mundo. Isso abafa, de certo modo, a minha voz dissonante. O mundo é dos vencedores.
Encerro com uma fala de Eduardo Knapp, fotógrafo da Folha. "Ah, é futebol de resultados?", pergunta ele. "Então, no dia do jogo vou ao cinema. No dia seguinte, abro o jornal e vejo se meu time ganhou (que bom!) ou se perdeu (que pena!)."

QUENTINHAS DA HORA XVII

EDUARDO OHATA
Sub judice
A escritura da Arena Palestra, tida como nova esperança paulista para receber jogos da Copa de 2014, corre risco de ser desfeita em quatro meses. Sem seguro, não poderia ter sido assinada anteontem. A solução foi estipular prazo de 30 dias para a WTorre apresentar uma companhia de seguros de primeira linha. O acerto com essa firma terá de ser sacramentado em até 120 dias, ou a escritura perderá sua validade.
Campo minado.
O presidente do Comitê Organizador Local, Ricardo Teixeira, a interlocutores se mostra chateado com Luiz Gonzaga Belluzzo. Aponta que vê atitudes propositais contra a CBF.
Rota alternativa.
Entre os cartolas comenta-se que Belluzzo já procurou o governador Alberto Goldman para disponibilizar a Arena Palestra para a Copa-14. O governo do Estado, porém, nega.
Retórica.
O arquiteto do projeto do estádio do Corinthians em Guarulhos, Augusto França Neto, após dizer que ele não seguia o padrão Fifa, diz ter se expressado mal e "sentido a repercussão". Agora, diz que o estádio está apto para a Copa.
Água para o vinho.
Neto disse que "acabou de ser informado" de que a Prefeitura de Guarulhos tomou iniciativas que o dão condições de até abrir o Mundial. Envolvem cessão de terreno e um terminal de ônibus.
Preventivo.
O estádio do RS para 2014 é o Beira-Rio, casa do Inter. Mas o site na internet de seu comitê traz também link para o Grêmio.
Inflação.
À procura de patrocinador para as mangas das camisas, o departamento de marketing do Palmeiras festeja o fato de não ter fechado com uma marca. A tese é a de que, com a chegada de Scolari, a exposição será maior e as propostas chegarão com valores mais altos.
Missão.
Luiz Gonzaga Belluzzo retornou do Chile, onde esteve nesta semana, mas o advogado que o acompanhava ficou lá. Ele prossegue as conversações com Valdivia para ver se o meia retorna ao clube alviverde.
Reencontro.
O meia Oscar, que após litígio com o São Paulo transferiu-se para o Inter, voltará a jogar com um ex-colega são-paulino: Henrique, emprestado ao Vitória. Foram convocados para a equipe nacional sub-20.
Legitimado.
O diretor administrativo do Corinthians, André Luiz de Oliveira, festejou a convocação do filho, o zagueiro André Vinicius, para a sub-20. Após passagem pelo Nacional, hoje ele joga pelo Corinthians.

CASO BRUNO II

O clima está estranho, crianças tem medo de balas perdidas e não de fantasmas, homens agridem mulheres e ficam livres para matá-las e jogar seus restos aos cães.

VERGONHA

A velha mídia finge que o país não mudou.
O país realmente mudou. A velha mídia, todavia, insiste em "fazer de conta" que tudo continua como antes e seu poder permanece o mesmo de 1989. Aparentemente, ainda não se convenceu de que os tempos são outros.
Artigo publicado originalmente no Observatório de Imprensa
Venício Lima.
Apesar de não haver consenso entre aqueles que estudaram o processo eleitoral de 1989 – as primeiras eleições diretas para presidente da República depois dos longos anos de regime autoritário –, é inegável que a grande mídia, sobretudo a televisão, desempenhou um papel por muitos considerado decisivo na eleição de Fernando Collor de Mello. O jovem e, até então, desconhecido governador de Alagoas emergiu no cenário político nacional como o "caçador de marajás" e contou com o apoio explícito, sobretudo, da Editora Abril e das Organizações Globo.
No final da década de 80 do século passado, o poder da grande mídia na construção daquilo que chamei de CR-P, cenário de representação da política, era formidável. A mídia tinha condições de construir um "cenário" – no jornalismo e no entretenimento – onde a política e os políticos eram representados e qualquer candidato que não se ajustasse ao CR-P dominante corria grande risco de perder as eleições. Existiam, por óbvio, CR-Ps alternativos, mas as condições de competição no "mercado" das representações simbólicas eram totalmente assimétricas.
Foi o que ocorreu, primeiro com Brizola e, depois, com Lula. Collor, ao contrário, foi ele próprio se tornando uma figura pública e projetando uma imagem nacional "ajustada" ao CR-P dominante que, por sua vez, era construído na grande mídia paralelamente a uma maciça e inteligente campanha de marketing político, com o objetivo de garantir sua vitória eleitoral [cf. Mídia: teoria e política, Perseu Abramo, 2ª. edição, 1ª. reimpressão, 2007].
2010 não é 1989
Em 2010 o país é outro, os níveis de escolaridade e renda da população são outros e, sobretudo, cerca de 65 milhões de brasileiros têm acesso à internet. A grande mídia, claro, continua a construir seu CR-P, mas ele não tem mais a dominância que alcançava 20 anos atrás. Hoje existe uma incipiente, mas sólida, mídia alternativa que se expressa, não só, mas sobretudo, na internet. E – mais importante – o eleitor brasileiro de 2010 é muito diferente daquele de 1989, que buscava informação política quase que exclusivamente na televisão.
Apesar de tudo isso, a velha mídia finge que o país não mudou.
O CR-P do pós-Lula.
Instigante artigo publicado na Carta Maior por João Sicsú, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do IPEA e professor do Instituto de Economia da UFRJ, embora não seja este seu principal foco, chama a atenção para a tentativa da grande mídia de construir, no processo eleitoral de 2010, um CR-P que pode ser chamado de "pós-Lula".
Ele parte da constatação de que dois projetos para o Brasil estiveram em disputa nos últimos 20 anos: o estagnacionista, que acentuou vulnerabilidades sociais e econômicas, aplicado no período 1995-2002, e o desenvolvimentista redistributivista, em andamento. Segundo Sicsú, há líderes, aliados e bases sociais que expressam essa disputa. "De um lado, estão o presidente Lula, o PT, o PC do B, alguns outros  ...o Banco Mundial e o FMI), divulgadores midiáticos de opiniões conservadoras e quase toda a mídia dirigida por megacorporações".

IMOSQUINHA DO TSE-TSE

INFORMATIVO E ISENTO quando a economia cresce forte, os jornalões advertem: 'insustentável'; quando a atividade se acomoda, gerando 202 mil empregos por mes, como em junho, o diretório midiático carimba: 'estagnação'. Quando o país atingiu a autossuficiência em petróleo, em 2006, 'sardenbergs & mirians leitões' minimizaram: 'Brasil ainda importa óleo leve'. Quando a Petrobras inicia a extração de óleo leve do pré-sal, retrucam: 'há riscos, melhor não mexer nisso'. Quando Dilma faz passeata com 15 mil pessoas debaixo d'água, no Rio, como 6º feira, um uníssono: 'fra-ca-sso'; Serra vai da Central do Brasil a Bangu, anônimo e ignorado, a turma obsequiosa reporta: 'passeou e conversou com populares'. O PT critica a mídia, mervais & que tais fuzilam: 'chavismo'. Serra destrata jornalistas, afasta, pune e corta cabeças na TV Cultura para intimidar quem faz perguntas incomodas, vem a SIP, o sindicato dos donos de jornais das Américas, dirigida por um exilado cubano da comunidade golpista de Miami e diz: 'Lula é falso democrata...' Os associados nativos repercutem o cinismo como uma 'grave denúncia'. (Carta Maior ;17-07)

TARDE DEMAIS

RUY CASTRO
Há anos, passando em frente a uma lavanderia da Lapa, algo me chamou a atenção: uma pilha de 50 ou 60 discos de 78 rpm, no chão, na porta do estabelecimento. Velho fuçador de sebos, abaixei-me para examinar. O primeiro da pilha já era espetacular: um disco da gravadora Sinter, apresentando um choro no lado A e um "bop" no lado B. Intérpretes: "Os melhores de 53".
E quem eram "os melhores de 53"? A lista vinha impressa no selo: entre outros, os saxofonistas Zé Bodega e Cipó; o trompetista Julio Barbosa; o trombonista Nelsinho; o clarinetista Severino Araújo; o pianista Radamés Gnatalli; o baterista Luciano Perrone; e outro saxofonista, Paulo Moura. Em 1953, Paulo Moura tinha 20 anos, mas já podia sentar-se entre aqueles mestres. E o fato de o disco conter um choro e um tema puxado ao jazz indicava as duas direções de sua carreira.
Folheei os outros discos e nenhum me interessou. Perguntei ao homem do balcão se estavam à venda. Respondeu que eram de graça -desde que eu levasse todos. Não os jogara fora há mais tempo porque tivera pena, um deles poderia interessar a alguém. Não discuti. Fiz sinal para um táxi, e o motorista me ajudou no carreto das bolachas para o banco traseiro. Já o dos "Melhores de 53" foi a salvo comigo, preso pelas duas mãos.
E até hoje o tenho. Mas, agora, com um travo de remorso. Certa vez, falei desse disco ao próprio Paulo Moura. Ele disse que já não o tinha havia décadas e lamentava que nunca mais voltaria a escutá-lo. Prometi-lhe uma cópia, mas, com as idas e vindas da vida, o disco sumiu de minhas vistas. Estive com Paulo muitas vezes, e ele, elegantíssimo, nunca me cobrou. Eu é que me sentia em dívida.
Pois, esta semana, reencontrei o disco em casa, numa estante. E me comovi ao ler o título do choro -"Agora É Tarde Demais"-, porque Paulo acabara de morrer.

ARGENTINA - CASAMENTO GAY

O VOTO DOS AMIGOS DO PEITO

Antigos conhecidos revelam um pouco da intimidade dos candidatos à Presidência da República, explicando o motivo de suas escolhas. José Serra é visto como intelectual; Dilma Rousseff, inteligente; e, Marina Silva, batalhadora.
Flavio Dilascio - O DIA
Um homem extremamente sério e intelectual, uma mulher inteligente e bem articulada e uma jovem humilde e batalhadora. A definição, que, à primeira vista, parece simplória e objetiva, é a maneira que os três principais candidatos à Presidência da República são vistos pelos seus amigos mais próximos.
Paulistano, 68 anos, José Serra (PSDB) é tido como um perfeccionista. Amante das madrugadas, não gosta de acordar cedo e evita bebidas alcoólicas. De origem italiana, engajou-se na política desde cedo, começando a atuar no movimento estudantil.
Mineira, apesar de ter passado boa parte de sua vida em Porto Alegre, Dilma Rousseff (PT) sempre chamou a atenção dos amigos e pessoas próximas por sua inteligência. Ex-membro de um grupo que lutava contra a ditadura militar, a petista sempre foi respeitada devido à sua contundência.
A acreana Marina Silva (PV) é considerada como uma verdadeira guerreira, por conta de sua luta pelas causas ambientais, principalmente no que diz respeito à Amazônia. Filha de seringueiros, ela conquistou inúmeros amigos por ser considerada um exemplo de superação.
MARCELO CERQUEIRA, Político, 70 anos.
O Serra é um pouco turrão, mas é uma pessoa fraternal
“Não há ninguém que tenha um testemunho da vida do Zé (Serra) como eu. Eu o conheço há 48 anos. Foi em Salvador, durante um congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes) sobre o mundo subdesenvolvido. No ano seguinte, eu o apoiei para a presidência da UNE e trabalhei com ele enquanto ele presidiu a instituição.
Uma coisa é como ele é visto pela opinião pública, outra coisa é como ele realmente é. Um pouco turrão, mas tem momentos em que mostra o humor. Nunca me esqueço de uma vez, em 64, quando estávamos na Bolívia, durante o exílio. Ele não é acostumado a beber e tomou um copo de pisco. Logo ficou de porre. E aí ficava falando em espanhol e português. Um amigo nosso brincou e falou para ele se decidir 'se iria ficar bêbado em português ou espanhol '.
Apesar disso, é uma pessoa muito fraternal. Para se ter uma ideia, um dos nossos vice-presidentes recebeu todo o apoio do Zé enquanto esteve hospedado em um hospital em São Paulo.
O Serra nunca gostou de acordar cedo, tem uma vida que funciona mais à noite. Estudioso, ele é o candidato mais preparado para ser presidente e tem uma história muito grande na política.
THIAGO DE MELLO, escritor e poeta, 84 anos
A Marina sempre está disposta a ouvir opiniões diferentes
“Conheço a Marina há mais de três décadas, bem antes de ela ser senadora. Meu respeito por ela é antigo. Admiro muito sua preocupação com a humanidade e, principalmente, com a natureza, em especial as florestas. Nos conhecemos na época em que ela atuava ao lado de Chico Mendes pelas causas amazônicas. De um papo informal, surgiu uma amizade que foi retomada depois de longo período de afastamento, já que fui para o exílio e só retornei ao Brasil em 1978.
O que mais admiro nela é a capacidade de fazer com que as diferenças não se tornem divergências. A Marina tem sempre a opinião dela, mas está sempre aberta a ouvir quem tem posição oposta. Certa vez, discordei dela, pois eu defendia que empresas estrangeiras não explorassem as terras brasileiras de maneira alguma. A Marina tinha posição diferente, daí sentamos e discutimos, até ela reconhecer que o meu pensamento era o mais correto.
A Marina é uma pessoa muito humilde e até hoje ela é assim. Parece que ela ainda é aquela menina do seringal. Desde aquele tempo, ela já tinha o objetivo de mudar o mundo e não me surpreende esta candidatura à Presidência da República. Onde ela vai, conquista as pessoas pelos seus valores morais e éticos. Está para nascer uma outra brasileira como Marina Silva.
FERNANDO PIMENTEL Político, 59 anos.
Desde jovem, a Dilma sempre foi firme nas ideias
“Eu e Dilma somos amigos desde 1968, quando nos conhecemos nos movimentos estudantis aqui de Belo Horizonte. Apesar de ela ser um pouco mais velha do que eu, criamos uma identificação logo no primeiro contato. Ela era universitária e eu ainda cursava o Ensino Médio, quando começamos a militar juntos no Comando de Libertação Nacional (Colima), grupo de luta armada contra a ditadura militar.
As amizades que fizemos naquele período foram todas muito duradouras, já que a convivência pessoal era muito grande, por nos arriscarmos muito nas lutas contra os militares.
A Dilma sempre se destacou no movimento e era respeitada por todos por sua inteligência e clareza. Ela sempre apontava boas ideias e grandes soluções, que faziam todos do grupo respeitá-la. Ela também era uma pessoa muito culta. Talvez por ter estudado em ótimos colégios e ter tido ótima educação familiar.
O fato de ser mulher e atuar entre muitos homens, nunca foi problema para ela. O nosso movimento era fraterno e porque ela sempre foi uma pessoa muito firme nas ideias. Dilma é como uma irmã e seria ótimo vê-la na Presidência.

FOGÃO X BUGRE

Botafogo e Guarani jogam em busca de reabilitação imediata.
Partida no Engenhão une adversários em objetivo pelos três pontos.
Duelo é encarado como decisivo para o futuro dos clubes.
Montagem: Allex Ximenes.
LANCEPRESS!
Recuperação. Antes de qualquer outra apresentação do duelo entre Botafogo e Guarani, próximo domingo, às 18h30, no Engenhão, vale destacar que a partida válida pela nona rodada do Brasileiro envolve dois clubes que necessitam com urgência de uma vitória. Para o Alvinegro, que joga em casa, o confronto é visto como a oportunidade de ouro para encerrar a escrita de cinco jogos sem vitória na competição.
Já pelo lado do clube de Campinas, os três pontos serviriam para a torcida esquecer a derrota em casa por 3 a 0 para o Internacional na última rodada do Brasileirão. Além de apagar a lembrança ruim, um triunfo no Rio de Janeiro deixaria o Guarani mais perto dos líderes da competição e empurraria o Glorioso até mesmo para a zona de rebaixamento.
HORA DA MUDANÇA ALVINEGRA.
O clima de tristeza no Botafogo após a derrota por 1 a 0 diante do Flamengo, na última quarta-feira, precisou ficar de lado para que o foco no Guarani não fosse colocado em segundo plano. Joel Santana precisou arregaçar as mangas com rapidez e prometeu mudanças na equipe. Nesta sexta-feira o técnico promoveu algumas alterações na equipe durante a parte final do treino e justificou a afirmação.
Com Antônio Carlos suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Danny Morais e Edson disputam vaga na defesa ou podem até mesmo entrar juntos no esquema com três zagueiros, já que uma das surpresas na atividade de sexta foi a entrada de Edson no lugar de Fábio Ferreira. De garantida, somente a volta de Somália, que já foi confirmada por Joel e provavelmente será no lugar de Sandro Silva, negociado com o Málaga (ESP).
Outro que está pronto para o duelo é Jefferson. Um dos líderes do grupo, o goleiro classificou a vitória como fundamental. Segundo o arqueiro, os jogadores estão cientes da responsabilidade para este confronto.
- Para o grupo não existe essa desculpa de que o campeonato ainda está esquentando. Queremos fazer do Engenhão um caldeirão e ganhar do Guarani. Este jogo é fundamental - afirmou o camisa 1.
MISTÉRIO DO BUGRE.
Após a derrota pesada por 3 a 0, contra o Internacional, na quarta-feira, o Guarani busca a reabilitação no Brasileirão. Para o confronto contra o Botafogo, o Bugre não contará com o lateral-esquerdo Márcio Careca, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Para substituí-lo, Fabiano deve ser o escolhido.
Entretanto, o técnico Vágner Mancini pode promover mais alterações na equipe. Disposto a continuar a surpreendente campanha no Brasileirão, construída antes da parada para a Copa do Mundo, o treinador deve trocar outros dois ou três atletas, em relação ao time que enfrentou o Internacional. Porém, Mancini confirma que só divulga o time minutos antes do confronto.
Recém-contratados, o apoiador Vitor Júnior e o atacante Rômulo ainda não participarão da partida. Além deles, o lateral direito Apodi, que também chegou durante a pausa para a Copa do Mundo, fica como opção no banco de reservas.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO X GUARANI
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 18/7/2010 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Claudemir Maffessoni (SC)
BOTAFOGO: Jefferson, Fahel, Danny Morais e Edson; Alessandro, Leandro Guerreiro, Somália, Lucio Flavio e Marcelo Cordeiro; Caio e Herrera. Técnico: Joel Santana.
GUARANI: Douglas, Rodrigo, Sabão, Ailson e Fabiano; Renan, Paulo Roberto, Preto e Baiano; Mazola e Ricardo Xavier. Técnico: Vágner Mancini.

JOGOS DA SÉRIE D

As partidas de estreia: Série "D"
17/07/2010 - Sábado
15h - Marcílio Dias-SC x Metropolitano-SC
15h30m - São José-RS x Operário-PR
18/07/2010 - Domingo
15h - Madureira-RJ x Tupi-MG
15h - Iraty-PR x Pelotas-RS
16h - Ceilândia-DF x Brasília-DF
16h - Camaçari-BA x Rio Branco-ES
16h - Central-PE x Fluminense-BA
16h - Santa Cruz-PE x CSA-AL
16h - Uberaba-MG x América-RJ
16h - Confiança-SE x Potiguar-RN
16h - Treze-PB x River Plate-SE
16h - Joinville-SC x Oeste-SP
16h30m - Guarany-CE x Sampaio Corrêa-MA
17h - JV Lideral-MA x Flamengo-PI
17h - América-AM x Cristal-AP
17h - Náuas-AC x Vilhena-RO
17h - Cene-MS x Botafogo-SP
17h - Mixto-MT x Vila Aurora-MT
19/07/2010 - Segunda-feira
20h30m - Remo-PA x Cametá-PA
20/07/2010 - Terça-feira
20h30m - Botafogo-DF x Araguaina-TO
Confira os grupos da Série D.
Grupo 1: América-AM, Cametá-PA, Cristal-AP e Remo-PA
Grupo 2: Mixto-MT, Náuas-AC, Vila Aurora-MT e Vilhena-RO
Grupo 3: Flamengo-PI, Guarany-CE, JV Lideral-MA e Sampaio Correa-MA
Grupo 4: CSA-AL, Confiança-SE, Potiguar de Mossoró-RN e Santa Cruz-PE
Grupo 5: Central-PE, Fluminense-BA, River Plate-SE e Treze-PB
Grupo 6: Araguaína-TO, Botafogo-DF, Brasília-DF e Ceilândia-DF
Grupo 7: América-RJ, Camaçari-BA, Rio Branco-ES e Uberaba-MG
Grupo 8: Botafogo-SP, Cene-MS, Madureira-RJ e Tupi-MG
Grupo 9: Joinville-SC, Oeste-SP, Operário-PR e São José-RS
Grupo 10: Iraty-PR, Marcílio Dias-SC, Metropolitano-SC e Pelotas-RS
TABELA DE JOGOS DA SÉRIE D

ARTILHEIRO DAS LETRINHAS


A disputa da Quarta Divisão neste ano poderá ser marcada por um feito inédito. O atacante Túlio Maravilha poderá ser coroado como o “artilheiro das letrinhas”, como ele mesmo define, caso seja o maior goleador do campeonato pelo Botafogo-DF. O jogador já acumula em seu currículo as artilharias pelas Séries A (por Goiás e Botafogo), B (pelo Vila Nova-GO) e C (por Brasiliense e Vila Nova-GO).
- Vejo isso como mais um desafio na minha carreira. Vou entrar supermotivado, empenhado para isso. É a única competição em que ainda não fui artilheiro. Tenho três objetivos: levar o Botafogo-DF à Série C do ano que vem, ser o “artilheiro das letrinhas” e fazer o maior número de gols possível, para diminuir a contagem para o milésimo gol - afirmou Túlio, que tem atualmente 925, segundo a sua contagem.
Para o atacante de 41 anos, a jovem equipe - completou um ano de existência nesta quarta-feira - mostrou uma grande evolução no cenário nacional.
- Vejo este ano de vida do clube com um saldo muito positivo. Disputamos a Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense em 2009 e fomos vice, com acesso para a Primeira Divisão. Terminamos na elite em terceiro e, de quebra, conseguimos a vaga para a Série D. Em um ano, o time fez o que muitos clubes demoram dez ou até 20 anos.
Os principais concorrentes da Estrela Solitária do Distrito Federal? Para Túlio Maravilha, vai ficar como manda a tradição.
- Costumo dizer que, na Série D, quem tem mais poder aquisitivo chega na fase final, cito o Santa Cruz, pela torcida que tem, e o América, pela sua história e por ter Romário na gerência, também tem o Botafogo de São Paulo, que tem estrutura e um bom estádio, tem força - completou.

RENASCIMENTO

Santa Cruz.
Um dos mais tradicionais clubes do Nordeste vive um verdadeiro inferno astral. O Santa Cruz estava na Série A ainda em 2006, ano em que novamente foi rebaixado para a segunda divisão.
Todos esperavam que fosse apenas mais uma queda normal da equipe tricolor, que alternou participações entre as duas principais competições do futebol nacional ao longo dos anos. A equipe esteve em 20 torneios da Série A e em 17 na B e jamais havia saído de uma dessas duas divisões até 2007.
Nesse ano, o fatídico rebaixamento para a Série C surgiu como a maior decepção da história do clube de Recife, que mal imaginava que o fundo do poço ainda estava por vir.
Chegou a hora de o Santa Cruz juntar os cacos e almejar tempos melhores para um dos mais queridos clubes do Nordeste brasileiro, campeão de 24 Campeonatos Pernambucanos. Agora, a Série D é apenas o começo de uma longa caminhada de volta ao caminho das glórias.
E a "era do renascimento" parece finalmente ter chegado, principalmente após a gloriosa vitória sobre o Botafogo pela Copa do Brasil por 3 a 2, de virada, em pleno Engenhão.
América-RJ.
Chamado por muitos como "o quinto grande" do Rio de Janeiro, o América é um dos times mais amados no Brasil e um clube que já teve craques como Leônidas, Romário e Heleno de Freitas.
É certo que a equipe alvirrubra não disputa a elite do futebol nacional desde 1988, mas o sentimento dos torcedores americanos continua igual. Com seus 105 anos de vida, o time carioca já foi terceiro colocado no Campeonato Brasileiro, em 1986, quando foi eliminado pelo São Paulo nas semifinais.
Remo.
Maior representante do Norte do País na competição, o Clube do Remo foi campeão da Série C ainda nesta década, em 2005, no que foi a maior conquista do time em âmbito nacional. No entanto, caiu de produção e foi rebaixado nos anos seguintes.
A torcida da equipe, que já foi 42 vezes campeã paraense e participou de 14 campeonatos da primeira divisão do Brasil e outros 21 da segunda, não aguenta mais ficar atrás do arquirrival Paysandu, que está uma divisão acima, na Série C.

BRASILEIRÃO - QUARTA DIVISÃO

LAMBIDO DO PORTAL TERRA - globoesporte.com
Série D é desafio para clubes tradicionais e Túlio Maravilha.
Quarta Divisão, que começa neste sábado, reúne Santa Cruz, América-RJ e Botafogo-SP. Atacante tenta se tornar o 'artilheiro das letrinhas'
Série D estreia neste sábado com o confronto entre São José-RS e Operário, às 15h30 (de Brasília). O início do torneio marca a tentativa de clubes tradicionais -e um jogador em especial- de reviver seus melhores dias, os históricos carregados de Túlio Maravilha, e de times como América-RJ, Botafogo-SP e Santa Cruz-PE estarão ao lado de adversários pouco conhecidos, como Náuas-AC e Cametá-PA, na briga por uma vaga na Terceira Divisão nacional.
O torneio tem sua segunda edição, em 2010 e contará com 40 clubes disputando apenas quatro vagas na Série C do ano que vem, entre eles, alguns times de torcidas imensas, como Santa Cruz e Remo, e outros tradicionais em grandes estados brasileiros, como o América-RJ, o CSA e o Botafogo-SP.
A principal atração da competição fica por conta do tricolor pernambucano, que vive um verdadeiro inferno nos últimos anos com constantes rebaixamentos. É difícil de imaginar que um clube com tanta tradição no nordeste do País como o Santa Cruz, que estava na Série A ainda em 2006, vivesse uma situação como essa quatro anos depois. Além da tradição, há também entre os 40 participantes aqueles times que carregam nomes de peso - mas em camisas leves; Flamengo, Fluminense, Botafogo e até River Plate figuram na lista dos concorrentes ao título, mas com origem em estados diferentes dos seus xarás mais conhecidos.
Os quatro são, respectivamente, de Piauí, Bahia, Distrito Federal e Sergipe. Na primeira fase, todos os times são divididos em dez grupos de quatro clubes, agrupados regionalmente. Os dois primeiros colocados de cada classificam-se para a fase seguinte. A partir daí, as equipes jogam em sistema eliminatório, em partidas de ida e volta, até a final. Os semifinalistas estão automaticamente na Série C de 2011.
Botafogo-SP se desfez do time campeão do interior. No interior de São Paulo, a reformulação do time não foi apenas parcial. No Botafogo de Ribeirão Preto, já não se encontram vestígios do grupo campeão do interior de 2010, no Campeonato Paulista. - As mudanças foram totais, só temos atletas novos, jovens, o jogador que tem mercado na Série A ou B não quer jogar na Série D. Na primeira fase, o time joga em Campo Grande, Juiz de Fora e Rio de Janeiro. Estamos prevendo um gasto mensal de R$ 100 mil, entre logística, plantel e comissão técnica. Ainda tentamos arrumar patrocínio, mas é um gasto que em princípio tem que sair direto do clube. Não tem essa de cota de TV nem nada. Não tem ajuda nenhuma. O clube tem ir com as próprias pernas - afirmou o vice-presidente de futebol do clube, Adalberto Griffo.
De acordo com o dirigente, a média de público da equipe não passa de 1.500 pessoas, número parecido com o dos jogos de mais apelo do América.
As dificuldades óbvias para se disputar a Série D foram os motivos que fizeram com que o estado de Goiás não mandasse representante algum para a competição, assim como Roraima.
- Tentamos mostrar que no futebol é preciso ter objetivo, alguns clubes disputaram o estadual e não elaboraram projetos pra a Série D, consegue a vaga, mas não se planejou. A maioria entende que disputar o campeonato, que tem custo elevado, só pode acarretar mais dívidas. E a perspectiva de acesso diminui muito. Todos preferem se preparar melhor para o Campeonato Goiano no ano que vem - defendeu o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Luiz Pitta.

BRASILEIRÃO - TERCEIRA DIVISÃO

As partidas de estreia "C"
Sábado, 17 de julho de 2010
16h - Paysandu-PA x Rio Branco-AC
20h - Brasil de Pelotas x Caxias
Domingo, 18 de julho de 2010
16h - Fortaleza x Águia de Marabá
16h - Salgueiro x Alecrim
16h - Gama x Macaé
16h - Juventude x Criciúma
17h - ABC x CRB
19h - Luverdense x Ituiutaba

SÉRIE C

Série C começa com boas equipes e duelo de campeões nacionais.
Série C começa neste sábado, às 16h, com o confronto entre Paysandu e Rio Branco-AC. A competição conta com alguns representantes bem conhecidos, inclusive com clubes que já foram campeões nacionais, além de tradicionais equipes do Norte e Nordeste do Brasil.
Entre os participantes, estão times que já disputaram a elite do futebol do País. Fortaleza, ABC, CRB, Criciúma, Juventude, Paysandu, entre outros, brigarão nos próximos meses por quatro vagas na segunda divisão brasileira da próxima temporada.
Forma de disputa:
As 20 equipes foram divididas em quatro grupos de cinco clubes cada, que jogam entre si em sistema de turno e returno. Os dois times que somarem mais pontos de cada chave nessa primeira fase avançam às quartas de final, na qual se enfrentam em partidas de ida e volta.
Os quatro classificados às semifinais estão automaticamente promovidos à Série B de 2011, mas continuam disputando o título através de duelos mata-mata.
Paysandu.
O clube já venceu 44 vezes o Campeonato Paraense e foi bicampeão da Série B do Brasileiro (em 1991 e 2001). Além disso, disputou a primeira divisão nacional em 21 oportunidades e possui troféus da Copa Norte e da Copa dos Campeões (ambos em 2002). Esse último, deu vaga ao clube de Belém na Copa Libertadores da América do ano seguinte.
A equipe chegou inclusive a se destacar na competição continental, ao golear o Cerro Porteño por 6 a 2, em Assunção, e ao vencer o Boca Juniors em pleno Estádio La Bombonera, por 1 a 0. Caiu bravamente nas oitavas de final do torneio, ao perder o jogo de volta para o time argentino por 4 a 2, no Pará.
Nos anos posteriores, o time azul celeste viveu um inferno astral e foi rebaixado por duas vezes seguidas. Em 2005, caiu para a Série B, e na temporada seguinte amargurou mais uma queda, desta vez para a terceira divisão nacional. Agora, o Paysandu espera retomar o caminho das glórias, especialmente após o título estadual no primeiro semestre deste ano.
Fortaleza.
O time cearense disputou a Série A em 15 oportunidades e possui 39 troféus do campeonato estadual. Em 2006, ainda ocupava um lugar na elite do futebol brasileiro, mas sofreu com equipes ruins nos últimos anos e acabou despencando à terceira divisão.
O Fortaleza agora espera fazer bonito no torneio nacional e, quem sabe, beliscar uma das quatro vagas na Série B de 2011, pois assistir de longe ao rival Ceará triunfar na Série A (o time alvinegro é o vice-líder da competição) é demais para os coração do time tricolor.
Juventude.
O time do Rio Grande do Sul era figurinha tarimbada na Série A até um tempo atrás. A equipe alviverde marcou presença na elite do Brasil de 1995 a 2007 (além de 77, 78 e 79), temporada em que amargurou seu primeiro rebaixamento em 13 anos. Campeão da Copa do Brasil em 1999, a equipe de Caxias do Sul também levantou o troféu da Série B em 1994. Tradicional, o Juventude espera em breve voltar a figurar entre as principais equipes gaúchas.
Criciúma.
Outro campeão nacional presente na terceira divisão, o Criciúma é uma das equipes com mais tradições nesse certame. Campeão da Copa do Brasil em 1991, a equipe também levantou o troféu da Série B (em 2002 e em 1986, mas esse ano não é reconhecido pela CBF) e da Série C (2006).
Apenas quatro anos depois, a equipe amarela - que disputou a primeira divisão em 11 oportunidades - está de volta ao terceiro degrau do futebol brasileiro, e ainda sofre com o sucesso dos rivais Avaí (Série A) e Figueirense (B), que tem obtido maiores destaques nos últimos anos.
ABC
Maior campeão estadual do País, com 51 títulos do Campeonato Potiguar, o ABC alterna suas participações entre as Séries B e C. São 14 presenças na segunda divisão e oito na terceira (contando com 2010). Na primeira, foram sete, a última em 1985.
Gama.
Fundado em 1975, o Gama esteve na primeira divisão do Brasil em apenas seis oportunidades. Disputou a competição quatro anos seguidos, de 1999 a 2002, quando foi rebaixado. A equipe levantou o caneco da Série B em 1998, ano em que bateu o Botafogo-SP na decisão.
CRB.
O CRB não fez valer sua tradição na Série B e foi rebaixado em 2008. A equipe disputou o torneio 23 vezes, mas amargura a C desde o ano passado. O time alvirrubro espera retornar finalmente à sua "segunda casa" na temporada que vem.
Os demais participantes e os grupos do torneio.
Grupo A:  Paysandu, Rio-Branco-AC, Fortaleza, Aguia de Marabá e o São Raimundo-PA.
Grupo B:  ABC, CRB, Alecrim, Salgueiro e Campinense.
Grupo C:  Gama, Macaé, Luverdense, Ituiutaba e o Marília
Grupo D:  Juventude, Criciúma, Brasil-RS, Caxias e o Chapecoense

BATIDÃO DAS PEGUETES

Daiane Cristina, a Mulher Jaca, está lançando o batidão Bonde das Peguetes, que fala como o homem deve ser tratado. "Pega, come, mastiga, mastiga / Depois joga fora igual chiclete", diz a letra. A música representa bem o que a cantora pensa. "Estou numa fase bem peguete. E olha que tem homem que gosta de ser usado", afirma. Quer conhecer o funk?

AGORA PRONTO

NUM FAZ ISSO

A França proibiu o uso da burca. Deviam proibir também padres de usarem batina na rua e freiras de saírem do convento fantasiadas de pinguim.
A falta de sexo não é a pior coisa do mundo, pior é não ter dinheiro para pagar.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eu penso aqui com meus botões, que o doutor Roberto Marinho morreu de desgosto, quando Lula se tornou presidente, de desgosto por acreditar que o presidente Lula, ao contrário do que eles pregavam, tirou o Brasil da falência e se tornou um bom presidente da república.
Mas esse sentimento do doutor Roberto, virou cultura dentro das organizações Globo, é o sentimento de quem manipulou o país e o tinha às mãos, mas levaram o Brasil ao lodo do subdesenvolvimento e da periferia das nações mundiais.
O Brasil esta virando essa triste página com o presidente Lula, e as organizações Globo, apresenta o triste fim do seu espetáculo midiático.
Porque será que diariamente os envolvidos no caso Bruno são apresentados, vestidos de vermelho, algemados, diariamente no Jornal Nacional, Jornal Hoje e Jornal da Globo, e o Gilmar não dá 2 HCs em 48 horas e nem critica as algemas e o direito a presunção de inocência? Só faltaram colocar neles uma camiseta com estrela vermelha do PT como fizeram com os algozes do Abilio Diniz em 1989. Afinal a ordem é em qualquer notícia colar no Lula e na Dilma.

O GLOBO

Capa do Globo tem seis títulos contra o Lula.
Encontre um título de notícia positiva sobre o presidente Lula na primeira página do Globo desta sexta.
Quem achar primeiro ganha um diploma de economista.
Candidato Zé Serrágio, não perca essa oportunidade!
É dessa forma que o PiG (*) noticia o presidente Lula:
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Paulo Henrique Amorim

VAMO QUE VAMO

Desconfio que o Lula enviou um recado. Continuando esta pressão dos golpistas, Lula, vai pedir licença e cair de corpo e alma na campanha.
Vão ter de engolir novamente a vontade do povo tem de ser respeitada.
Não Presidente, não o tirarão da campanha, se o tentarem fazer haverão de enfrentar as massas em praça pública, que êles não pensem que aqui é Honduras!!!!!
És o nossa na caminhada em direção à fundação, não da Latinidade, mas da Brasilidade!!!!!!!
E Vamo que Vamo com Dilma liquidando o assunto já no primeiro turno!!!!!!!

CAMISA NOVA

Nova camisa do Palmeiras será lançada na terça e terá marca d'água com cinco coroas
O Palmeiras apresenta na terça-feira os novos uniformes para a temporada 2010/2011, uma das novidades: uma marca d'água na qual é possível identificar cinco coroas ao redor do símbolo do clube. Este detalhe está na camisa 1 (verde) que será utilizada pela primeira vez na partida da próxima quinta-feira, às 21h, no Pacaembu, contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.
De acordo com o historiador do clube, Fernando Galuppo, as coroas representam os cinco títulos consecutivos que o Palmeiras obteve no início da década de 1950. Foram eles: bicampeonato da Taça Cidade de São Paulo 1950/51, Campeonato Paulista de 1950, Torneio Rio-São Paulo 1951 e Copa Rio 1951 (Mundial Interclubes).
A qualidade da imagem não é boa, e você vai entender por que: é que meu jovem companheiro que gravou o vídeo teve que subir e se equilibrar em um galho de árvore debaixo de chuva e de ventania para gravar. Mas o som está legal e você vai ouvir o próprio Lula dizendo aquilo que por diversas vezes temos afirmado aqui: há um esforço enorme para impedir que ele, como cidadão e político tenha o direito de participar da campanha eleitoral e de informar ao povo brasileiro que sua candidata é Dilma Rousseff.
Um esforço imenso, porém inútil. O povo brasileiro já está sabendo e vai consagrar Dilma nas eleições de outubro.
O final da manifestação foi um pouco prejudicado pela chuva, mas a passeata da Candelária à Cinelândia, no Rio, quando só ventava e fazia frio, juntou dezenas de milhares de pessoas. Nosso pessoal, muito animado se concentrou junto ao Lula Voador, uma novidade que minha equipe inventou para a marcha e que fez o maior sucesso. Muita animação do pessoal, muita criatividade e muito empenho. A gente não pode fazer uma campanha milionária, mas com certeza, trabalhando com Dilma e Lula todo o tempo, vai conseguir os espaços que a generosidade do povo brasileiro nos abre. Depois do comício volto com a descrição do evento, que digitar do celular tá um suplício aqui no tumulto.