O judiciário é um tradicional "ninho de serpentes", abrigando muitas vezes indivíduos que não hesitam em dar mostras de fidelidade incondicional àqueles responsáveis por sua ascensão ou que lhes brindaram, em algum momento, qualquer tipo de proveito ou recompensa (supomos todos que tipo). O mito da justiça brasileira é esse: o de que, de fato, se faça regularmente "justiça" no país; pois a justiça é um produto imaterial e de difícil, ou impossível, verificação; daí se aproveitam aqueles cujas prioridades são outras, que aquelas supostas pela sociedade... Além disso, quem tem alguma proximidade com o judiciário, particularmente o federal, sabe que este é na verdade um paraíso, onde se ganha acima, ou muitíssimo acima da média (como é o caso dos juízes), e não se trabalha nada ou quase nada (aí depende de cada servidor individual)... O judiciário brasileiro é cheio de mazelas particulares, rançoso, improdutivo e oneroso. E quem paga por isso? Todos nós, contribuintes... E o pior é que esse judiciário que aí está, ainda dá margem ou se presta, eventualmente, a sustentar claras iniciativas no sentido de puxar o tapete eleitoral... Em benefício, é claro, de quem está sendo preterido eleitoralmente, mas tem bons "contatos" por lá... Pois é; na falta dos milicos (que salvo algumas exceções, aparentemente, não se prestam mais a isso), os golpistas agora recorrem ao judiciário; com a vantagem de que este lhes confere, ainda, um ar de "inocentes lesados"... Haja hipocrisia!...
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