sábado, 21 de julho de 2012


 Postagem é sobre o “companheiro ferido” que vai ficar na beira da estrada.
A direita – PiG, DEMO, PSDB – está desesperada e devemos explorar isso ao máximo, em vez de perder tempo dando conversa para um troll idiota. Usem o tempo que perdem para responder a ele, repassando esse texto adiante, como fiz no meu face, o que é infinitamente mais importante.
Atenham-se ao tema, por favor, e mandem o troll chafurdar no seu chiqueiro.

Só para que não passe batido também esta. Você se lembra do que o PIG disse logo após a cassação de Demóstenes Torres? Vamos lá, puxe pela memória. Faz só uma semana… Lembrou-se? Vejamos: um se lembrou, dois se lembraram…
Ah, você, aí no fundo, não se lembra? Então vou lhe refrescar a memória. Segundo o Partido da Imprensa Golpista, a CPI do Cachoeira, com a cassação de Demóstenes, seria “esvaziada”.
O que está acontecendo, porém, desmente o PIG.  De novo.
Lembra-se de que esses “colonistas” (By PHA) disseram que Lula teria “errado a mão” quando engendrou a CPI do Cachoeira para “se vingar” de Marconi Perillo por ter dito publicamente, há alguns anos, que teria “avisado” o ex-presidente sobre o “mensalão”?
Lembra-se, leitor, de quando o PIG disse que a CPI que Lula teria engendrado para “se vingar” havia se tornado um “bumerangue” que se voltaria contra ele mesmo, seu partido e até contra o governo Dilma?
Lembra-se, leitor, de quando o PIG disse que havia muito mais indícios contra Agnelo Queiroz do que contra Perillo?
O fato é que a situação do governador de Goiás se agravou muito, da cassação de Demóstenes para cá. E se agravou exatamente na CPI que o PIG dizia que seria “esvaziada”. Apesar do recesso parlamentar, porém, os trabalhos continuaram e já flagraram contradições graves de Perillo.
Como foi dito aqui, tudo o que os depoentes disserem na CPI poderá ser usado contra eles.
Alguns se preservam e se valem do direito constitucional de não produzirem provas contra si, mas os governadores de Brasília e Goiás, entre outros, não puderam se valer desse estratagema porque foram convidados a depor como “testemunhas”.
Quando o PIG e o PSDB desandaram a defender Perillo após seu depoimento à CPI, foi dito aqui que seu depoimento fora ruim, evasivo, e que as absolvições in limine que estava recebendo eram vãs porque ele seria confrontado, mais adiante, com as próprias palavras.
É o que está acontecendo. A CPI já fala em “reconvocar” o governador de Goiás, o que está produzindo um fenômeno inédito: o núcleo duro da mídia tucana, assim como fez com Demóstenes (quando não teve mais jeito), agora ameaça abandonar Perillo.
Jornalistas da Veja e da Globo que só sabem atacar o PT, de repente começam a clamar que o PSDB pare de defender Perillo e até que o expulse, caso contrário o partido cairia “na mesma vala que o PT”.
É piada, não? Segundo a Justiça Eleitoral quem está na vala não é o PT, mas o DEM e o PSDB, dois dos partidos com maior índice de cassação de mandatos por corrupção dos que elegem. Muito acima, aliás, do PT, que ostentava, no último dado divulgado, a 10ª colocação.
Esses movimentos desses “colonistas”, assim, são uma péssima notícia para Perillo. Sua expulsão do PSDB significaria estar a dois passos da cassação de seu mandato de governador com as conseqüências todas que isso encerra, tal como perda de foro privilegiado.
Contudo, há um fator que embaralha todo o previsível. Note-se que esses jornalistas do PIG que já começam a pedir a cabeça de Perillo estão atacando o PSDB mais do que o normal, do que se depreende que o partido pode receber um baque logo, logo.
Uma possibilidade: Perillo fez voarem por aí ameaças de retaliação ao PSDB caso este o “abandonasse ferido na estrada”. E, à época, o partido afinou e cerrou fileiras em torno dele.
Outra possibilidade: o silêncio de Serra, que nem parece estar em campanha. A CPI do Cachoeira está cada dia mais perto dele. Perigosamente perto. E poucos sabem quão perto.
Neste momento, vale lembrar as palavras do filósofo tucano Paulo Preto: “Não se abandona um companheiro ferido na estrada”. Ele sabia do que estava falando. Só não se sabe se o PIG sabe o que ele sabe. Mas, se não souber, irá descobrir.

Agora, os olhos do mundo se voltam para Londres, cujos Jogos Olímpicos terão início na próxima sexta-feira, dia 27.
A cerimônia de abertura está marcada para começar britanicamente às 21h (17h no horário de Brasília) e está anunciado que o sol vai se por dez minutos antes.
Para não perder a viagem, o Brasil já inaugurou na capital britânica um espaço luxuoso espaço _a Casa Brasil_ para promover os Jogos do Rio e a Olimpíada de 2016.
Em ritmo de Brasil grande, a despeito da conjuntura econômica mundial que derruba as economias da Espanha e da Grécia, para ficar em apenas dois exemplos, e que projeta um PIB inferior a 2% por aqui neste ano, a Casa Brasil ocupará 2.000 metros quadrados num edifício chique à beira do rio Tâmisa _e vai consumir R$ 23 milhões em recursos públicos.
A previsão é que 1.500 visitantes passem pelo local que, entre outras atribuições, tem o escopo de promover o Brasil como destino turístico.
Tomara que funcione, porque o investimento é prá lá de significativo.
Do total a ser gasto na tal Casa Brasil, o município e o Estado do Rio respondem por R$ 4 milhões.
Além disso, o Comitê Rio 2016 terá em Londres 140 observadores brasileiros.
Tomara que observem bem!
Na lista de suas atribuições, está, por exemplo, verificar a infra-estrutura de turismo e hoteleira na capital britânica, verificar a ação dos hospitais e, também, dar palpites sobre a eficiência das instalações esportivas.
Idem, os observadores devem analisar a relação do governo britânico com os dirigentes do COI, o Comitê Olímpico Internacional.
Mas, por mais que o trabalho seja ambicioso, será que 140 observadores não é um número excessivo?
Quem defende esse ”comitê da alegria”, codinome maldoso do Comitê Rio 2016, diz que ele vai inclusive fiscalizar a pontualidade inglesa durante as Olimpíadas de Londres.
É improvável, mas pode até ser que a abertura dos Jogos não se dê exatamente às 21h da próxima sexta e que o sol não se ponha pontualmente às 20h50 nesse dia…
Mas, convenhamos: mandar 140 brasileiros para observar Londres durante os Jogos Olímpicos às expensas do dinheiro público não parece ser um tremendo atraso?

CINE COLORADO

Sociedade vazia, jovens sem perspectivas, angustiados, materialistas, enquanto os americanos não abandonarem seu estilo de vida baseado numa religião hipócrita e discriminadora alienan te, as consequências serão estas.

BATMAN

Esta é a maior prova que o Batman tem que se aposentar, nem pra salvar o pessoal do cinema? Heroi inútil e incompetente.

Onde está o MINITÉRIO PÚBLICO nessa hora? Se esse país tivesse um governo sério, este já teria agido de forma adequada. Acontece que quem realmente manda vive de conchavos com operadoras de telefonia, emissoras de televisão, de rádio e etc.. Está na hora de haver uma revolução governamental. Quem tem poder faz o que quer nessa terra sem lei e como sempre o povo que sai prejudicado.
Interessante, nosso país é o mesmo de sempre deixando pra depois o que já sabe que vai dar problema hoje. Também temos que levar em conta que é época de eleições e uma gorda caixinha das operadoras bloqueadas cai bem. Será?
Quando a ANATEL vai acabar com moleza da Vivo que só vende banda larga com telefone junto. Coitada das cidades pequenas que ainda não tem NET VIRTUA nem AJATO, pois tem que "engolir" a Vivo. BRAZILZILZILZIL!!!
Essas pessoas que reclamaram da inoperância das operadas e o governo atendeu, deveriam também reclamar do mau atendimento nos hospitais, da falta de segurança, da má qualidade na educação e dos salários dos professores, do trânsito saturado e engarrafado como as linhas de telefones, da corrupção (... ) ou será que o governo não liga para isso como se importa pelas operadoras?

QUAL ?!?

COUCHO DE PROMESSAS

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (21) mostra que o atual  prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), seria reeleito com 54% dos votos já no primeiro turno. Em segundo lugar estão em empate técnico o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), com 10%, e o deputado federal Rodrigo Maia (DEM), com 6%. O deputado federal Otávio Leite (PSDB) aparece com 4%. A margem de erro da pesquisa, realizada na quinta-feira (19) e nesta sextabfeira (20), é de três pontos percentuais. Foram entrevistadas 927 pessoas.

Fale agora ou cale-se para sempre.

Já ouvimos esta fala por ocasião de casórios. Roberto Jefferson, presidente do PTB, deveria ter falado sobre a conversa com o deputado Arlindo Chinaglia (PT) na época do episódio do Mensalão. Agora, Inês é morta. São todos farinha do mesmo saco. Até hoje não entendo como estes senhores Roberto Jefferson, Waldemar da Costa Neto, Carlos Luppi podem ser presidentes de partidos políticos! São fichas imundas.

sexta-feira, 20 de julho de 2012


EUA: atirador mata 12 em cinema
Ao menos 12 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nesta sexta-feira (20) na cidade norte-americana de Aurora, Colorado. Inicialmente informações davam conta que 14 vítimas haviam sido mortas. A polícia prendeu um dos supostos atiradores e estava em busca do outro, depois de cenas caóticas em uma sessão à meia-noite de "Batman: O Cavaleiro das Trevas ressurge", o último filme do Batman, informou a KDVR, uma afiliada local da Fox. O hospital da Universidade do Colorado recebeu 20 pessoas com ferimentos leves. A KDVR disse que o tiroteio foi realizado em diferentes salas de cinema por dois homens armados, que semearam o pânico com bombas de gás lacrimogêneo.
A vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, divulgou documento pedindo a cassação dos mandatos do governador do Acre, Tião Viana (PT), do vice-governador, César Messias, do senador Jorge Viana (PT/AC) e dos suplentes Nilson Mourão e Gabriel Maia. Segundo ela, houve abuso do poder econômico, do poder político e do uso dos meios de comunicação oficiais na campanha que elegeu os cinco políticos da coligação Frente Popular na eleição de 2010. O documento faz referências a empresas do setor da construção civil que, com contratos com o governo do Acre, praticaram "a irregularidade da convocação de funcionários de empreiteiras e empresas contratantes com o Poder Público, com a finalidade de realizar atos de campanha". O governo do Acre não quis se pronunciar sobre o assunto. 
Vivemos os 8 anos do desgoverno da marionete de Washington - FHC - a reclamar das latas taxas de juros, dos spreads, da necessidade da auditoria da dívida e das reformas estruturais para alcançar-mos o tão sonhado desenvolvimento. 
Eu, você e o PT-oposição. 
Desde 2003, o PT-governo manteve não apenas Meireles, mas quase toda a política da marionete de Washington intocada: superávit primário (para pagar juros da dívida ETERNA), liberdade para o capital vadio e para os bancos privados deitar e rolar. 
O sonho virou ilusão!! 
Há 9 e meio, o PT se aliou às piores figuras do conservadorismo servil brasileiro Sarney à frente, e nós estamos vendo um governo acuado por uma mídia corporativista e ''aliados'', que não ajudam em nada em prol da população e de sua soberania. As multinacionais do agronegócio e de montagem de automóveis enchem os caixas de dinheiro e mandam para as sedes no exterior e a bandeira do governo, agora de centro é o combate à miséria. 
Oh, vamos combater a miséria e manter as mesmas amarras ao desenvolvimento? Que fim melancólico para um partido que lutava pelo resgate da cidadania soberana.

A reunião de julho do Comitê de Política Monetária (COPOM), realizada nos dias 10 e 11, decidiu novamente pela redução da taxa oficial de juros do governo. Para a história recente da política econômica brasileira, trata-se da continuidade de queda da taxa e que chama a atenção por seu ineditismo. A orientação de política monetária, adotada desde a implantação do Plano Real em 1994, tem sido pautada pela ortodoxia absoluta. Tanto assim que o Brasil tem preservado, por mais de uma década, o posto de campeão mundial da taxa real de juros – taxa nominal descontada da inflação do mesmo período.
Assim, a partir de 11 de julho a taxa SELIC desceu para o patamar de 8% ao ano. Trata-se da oitava redução consecutiva promovida pelo COPOM, desde a reunião de 31 de agosto do ano passado, quando ela saiu de 12,5% para 12%. Apesar de continuar sendo muito elevada para as referências internacionais, não se pode negar que essa trajetória de queda na taxa poderia contribuir para liberar as amarras que o financismo tem imposto ao desenvolvimento de nossa economia real. E, além disso, abrem-se as perspectivas para que ela seja ainda mais reduzida. Como a reunião do comitê do Banco Central ocorre a cada 45 dias, haverá ainda mais 3 encontros até o fim do ano. Assim, não seria de surpreender caso se confirmem os cenários em que a SELIC feche dezembro em 7%.
A SELIC caiu e o PIB não cresceu
Ora, frente a tal conjuntura, a maioria das pessoas começa a se questionar – o que é muito compreensível, aliás! – a respeito da tão propalada relação entre queda de juros e retomada da atividade econômica. Sim, porque os economistas críticos da adoção dos “modelitos de planilha” como método para compreender a complexidade da dinâmica econômica sempre martelamos nessa tecla. Os níveis estratosféricos da taxa de juros impedem o bom funcionamento da economia real, aquela associada à produção de bens e à prestação de serviços. Mas, e agora? De repente, a SELIC abaixa de patamar e o PIB continua a patinar. O que estaria acontecendo? Realmente, à primeira vista, a situação pode parecer contraditória.
Todos nos lembramos que o desempenho da economia brasileira em 2011 foi pífio: um crescimento do PIB de apenas 2,7%, muito abaixo da performance dos países da América Latina ou dos parceiros dos chamados BRICs. Ao antever esse ritmo reduzido da atividade de nossa economia, a Presidenta Dilma assumiu a responsabilidade de recomendar à equipe de governo uma mudança de rota da SELIC, já desde o ano passado. Essa orientação contribuiu para alterar o estado de espírito de nossa sociedade, quase toda ela conformada com a dependência, de natureza quase química, em relação ao rentismo. 
Além disso, houve também uma redução - ainda que marginal, bem pequena - da atratividade das aplicações em terras tupiniquins para o mercado de recursos financeiros especulativos. Assim, com a queda no ritmo da inundação de recursos externos, a nossa taxa de câmbio recuperou um pouco mais de realismo e logrou uma necessária desvalorização. Por exemplo, em julho de 2011 a cotação do real em relação ao dólar norte-americano chegou a 1,54. Agora, em meados de julho está em 2,08. Se isso se apresentar como uma tendência consistente para o futuro, pode significar melhor capacidade de colocação para nossas exportações e diminuição da concorrência desleal dos importados aqui no setor manufatureiro.
Conseqüências desastrosas do viés ortodoxo
Porém, outras diretrizes ainda deixavam à mostra resquícios de uma orientação conservadora para a saída da crise. No início deste ano o governo anunciou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União, para assegurar a formação do superávit primário e demonstrar que haveria “seriedade e rigor” no controle dos gastos públicos. Pura balela! Afinal a própria peça orçamentária reserva mais de 40% de suas receitas para o pagamento de juros e serviços da dívida pública. E não custa nada repetir: recursos não faltam! Muito pelo contrário, eles sobram. O problema é que as despesas de natureza financeira são consideradas intocáveis, recobertas por uma espécie de manto de santidade e de cumprimento obrigatório. Essas rubricas são pagas pontualmente, sem nenhum questionamento ou atraso. No outro extremo, vítimas de um tratamento nada VIP, estão as demais despesas governamentais: pagamento de pessoal, benefícios da previdência social, gastos com saúde, despesas com educação, projetos de investimento, etc. Nesses casos a orientação permanece sendo a da má vontade, a do retardamento, a do contingenciamento de verbas. Sempre acompanhados do discurso surrado da “ausência de recursos”.
Some-se a esse quadro a nossa problemática ”sino-dependência”. Boa parte da atual estratégia de inserção internacional do Brasil está baseada nas exportações para o gigante asiático. Independente de outras avaliações a respeito da justeza ou não de tal opção de comércio exterior, o fato é que a importância das compras chinesas cresceu bastante com a recessão nos Estados Unidos, Europa e demais parceiros do mundo desenvolvido. Esses países reduziram suas importações de forma geral e a participação relativa da China em nossa pauta exportadora terminou por ganhar ainda mais relevância. Porém, a partir do ano passado a própria economia chinesa foi obrigada a passar por alguns ajustes, dada sua dependência em relação aos países centrais em crise. Com a redução do ritmo de crescimento de seu PIB para “modestos” 9,2% em 2011 e a previsão de “apenas” 7,6% para o ano atual, isso afetou também sua demanda pelas importações de produtos brasileiros. E esse movimento significa redução do ritmo de produção e atividade econômica aqui em nosso País.
Juros: “spreads” elevados e inibição da economia real
É importante ressaltar também a enorme distância existente entre as margens de redução da SELIC e o custo efetivo do crédito no balcão dos bancos. Durante algumas semanas no mês de abril, o governo fez um grande alarde a respeito da utilização do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF) para forçar uma redução das taxas de juros cobradas pelos bancos privados. Apesar dos avanços obtidos naquele momento, o fato é que as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras continuam sendo absurdas. O próprio Ministro Mantega ensaiou algumas críticas no mês de maio aos elevadíssimos “spreads” praticados pela banca privada, mas depois o assunto foi, aos poucos, sendo deixado de lado. Há poucos dias, um levantamento mostrou que as taxas exigidas, por exemplo, no saldo negativo de cartão de crédito chegam a 323% anuais – uma loucura para uma instituição financeira que capta recursos a 8% ao ano. Os custos dos empréstimos para pessoa física e pessoa jurídica continuam elevados, com a conseqüente redução no ritmo de consumo corrente das famílias e dos investimentos empresariais. Outro fato que chama bastante a atenção é a passividade do Banco Central no tratamento da questão. Dada sua condição de órgão fiscalizador e regulador do sistema financeiro, aquela instituição tem a obrigação de adotar medidas para evitar esse tipo de abuso de poder econômico por parte dos bancos privados. Mas, infelizmente, nada é feito a respeito.
Diante desse quadro, apesar da queda na SELIC, o ritmo dos investimentos realizados pelo setor privado não avançam muito. O quadro de incertezas face à natureza assustadora da crise internacional contribui também para tal passividade. Os potenciais iniciadores de novos empreendimentos entram em uma espécie de compasso de espera, “esperando prá ver como é que fica”. O resultado desse conjunto de fatores é que a economia brasileira não deslanchou como poderia e como se esperava. Como o setor público não foi chamado a atuar de forma mais incisiva, as políticas de contenção de despesas ainda apresentam seus efeitos negativos. Assim, as projeções iniciais de crescimento do PIB para o ano de 2012 foram definhando a cada novo mês.
PIB de 2012: previsões cada vez piores
No final de 2011 e início desse ano, o governo adotava o discurso uníssono em torno da necessidade de superar a debilidade do ano passado e recuperar a trilha da atividade econômica consistente com as necessidades do País. A previsão oficial era de um crescimento do PIB de 4,5%. Essa era a meta constante na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na Lei do Orçamento Anual e em todos os documentos governamentais. No entanto, pouco a pouco, a dinâmica da economia real passou a demonstrar que as expectativas do governo não lograriam se concretizar. A observação periódica do desempenho dos principais indicadores econômicos obrigava a uma revisão da meta, pois o próprio governo não contribuía com sua parte – promovia redução de gastos públicos e confiava cegamente no sucesso da caracterização do “bom-mocismo” da austeridade fiscal rigorosa. 
A realidade não tardou a apresentar seus resultados. A economia rateava e o crescimento efetivo ficaria mesmo bem distante do almejado. Em maio desse ano o Ministério da Fazenda acaba cedendo às evidências: o segredo de polichinelo foi revelado e a meta oficial foi reduzida para 4%. Logo depois, o próprio Banco Central, que trabalhava com uma meta ainda menor de 3,5%, também acaba sendo obrigado a se render à realidade dos fatos. E reajusta sua meta de crescimento do PIB para 2,5%. Tendo já passado mais da metade do ano, as previsões podem ser feitas com mais segurança e muitas delas já trabalham com a hipótese de apenas 2%. Em síntese, um desempenho muito abaixo do possível e do necessário.
Mais uma vez o Brasil perde a oportunidade de dar um passo importante no caminho de aprofundar o desenvolvimento econômico. Enquanto os países do grupo dos BRICs continuam a crescer, aqui em nossas terras deveremos fechar o biênio 2011/12 com uma média anual de apenas 2,3% para o crescimento do PIB. A China deverá chegar a 8,4%, a Índia a 6,3% e a Rússia a 3,9%. Ou seja, todos bem acima de nosso fraco desempenho. E por aqui agora a situação deverá ficar ainda mais complicada, pois é sabido que a capacidade arrecadadora do Estado depende do nível da atividade econômica. Crescimento baixo significa queda na receita obtida com os tributos.
Uma das lições que ficam é que não basta apenas baixar a taxa oficial de juros. O governo deve atuar de forma mais incisiva para reduzir o custo efetivo dos empréstimos, de maneira a evitar o alto endividamento das famílias e estimular os novos empreendimentos. Por outro lado, é essencial romper a lógica financista do superávit primário e retomar a iniciativa dos investimentos públicos de forma a assegurar os níveis da demanda agregada, por meio da geração de emprego e do aumento da renda. Continuar com a política ilusionista e subserviente de fazer apenas agrados e afagos ao grande capital privado nacional e multinacional não tem resolvido a questão. Não podemos depender apenas das decisões desses grupos, pois está mais do que demonstrado que eles não se movem apenas pela sedução tentadora proporcionada por algumas benesses oferecidas pelo Estado.

ESPANHA AGONIZA


FUGA DE CAPITAIS - Os capitais ariscos saíram em massa da Espanha nesta 6ª feira; a fuga refletiu-se em vendas maciças de ações que derrubaram em quase 6% a Bolsa de Madrid, mas também no salto dos juros pagos pelos títulos públicos, que romperam a fronteira de 7% na tentativa suicida de equilibrar uma equação fiscal insustentável. A direita espanhola reduziu o Estado a um apêndice dos mercados trazendo uma crise que era dos bancos e do setor privado para o coração das finanças públicas. Criou um país à deriva: o setor público se anulou e a esfera privada encontra-se em depressão, encalacrada em dívidas de longa digestão. Mais de 100 mil pessoas ocuparam a praça do Sol, em Madrid, na noite desta 5ª feira. Protestos tomaram as ruas de outras 80 cidades do país. As centrais sindicais exigem um plebiscito para definir o futuro da sociedade e da economia. O governo conservador de Mariano Rajoy já não comanda; o Palácio de Moncloa está  sob intervenção dos homens de negro de Bruxelas, centuriões dos credores. O que as ruas de Madrid estão dizendo é que os espanhóis querem o Estado de volta, para defendê-los contra a irracionalidade dos mercados; não como aguilhão para dilapidá-los. Eis uma agenda universal. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Grande exemplo

Um grande exemplo de governo, que os nossos políticos deveriam copiar, foi o governo de Nelson Mandela, que depois de mais de 30 anos preso, deu a volta por cima, virou um líder nacional, posteriormente presidente da Àfrica do Sul. Perduou seus algozes, chamando todos a participarem do governo, sem rancor, tendo como princípio a grandeza do seu país. Mostrando que com rancor e ódio, ninguém chega a lugar algum. Belo exemplo de um homem digno, que completou 94, anos sendo lembrado por todos com respeito. Enquanto aqui, os maus exemplos prosperam, com ex-presidente "porcaria" metendo o dedelho onde não foi chamado, deixando uma herança maldita para todos.

A falta de respeito pelos agentes da Lei.

O assassinato de policiais no Brasil já se tornou um fato corriqueiro e sem maiores problemas para os assassinos. 
Em qualquer país sério do mundo a morte de um agente da Lei é tratada com o máximo rigor. Aqui, devido à visão canhestra dos senhores fazedores de leis, assim como aos executores das sentenças, esses crimes não merecem maiores cuidados. 
Agora, quando um policial mata um bandido, mesmo que em legítima defesa ou em confronto, aí a coisa se torna alvo de verdadeira caça às bruxas. 
Por esses motivos é que em certos estados da federação a lei da resposta firme se tornou uma praxe. 
Qualquer desgraçado que mate um policial nesses estados recebe em dobro por sua façanha. 
Essa deveria ser a regra em todos os cantos do Brasil.

Nunca como antes neste país. . .

Enquanto os políticos brasileiros se digladiam e fazem conchavos para ver quem vai ganhar mais e o quê nas próximas eleições, mandando a ética e suas obrigações como parlamentares às favas, os eleitores brasileiros que dependem da saúde pública (snif), estão morrendo nas portas dos hospitais por falta de atendimento. 
E viva o PAC!

DE ONDA A TSUNAMI


Por Carlos Chagas


                                               É preciso  insistir no assunto. Por que, em pouco mais de dois meses, o país foi tomado por  monumental onda de greves, prevendo-se para depois de agosto  um tsunami de proporções asiáticas?
                                               Vale, de início, a ressalva: porque os assalariados, públicos ou privados, sentem a cada dia diminuir o valor do que recebem pelo seu trabalho, em proporção aritmética, ao tempo em que suas despesas aumentam em proporção  geométrica. Não se fala, por certo, das minorias incrustadas no aparelho estatal, do tipo ministros, procuradores, parlamentares e penduricalhos.  Sequer vale citar os  vigaristas das estruturas privadas, do tipo banqueiros, empreiteiros, empreendedores, bem nascidos  e similares. Estes, como aqueles, constituem a casta de quantos, milenarmente,  vivem às custas da maioria.
                                               A indagação vai por conta da gente comum, da massa de funcionários públicos, professores, trabalhadores, operários e até  integrantes das profissões ditas liberais que de repente protestam contra o modo de vida a que se encontram reduzidos. Pouco importa se componentes das massas miseráveis subiram de patamar, claro que não tanto quanto a propaganda oficial alardeia, porque na hora das greves são eles a integrar os primeiros contingentes do protesto.
                                               Do que se indaga é das razões de porque, de um dia para outro, despertou a indignação dos oprimidos, alguns, até, sem motivos para indispor-se tão depressa assim  diante de injustiças milenares.
                                      É nessa parte da equação que se questiona a  forma, não o fundo. Alguma influência  exógena terá precipitado  a reação  natural e justa  das camadas oprimidas, acima e além de seus reclamos naturais.
                                      Aqui pode  repousar  a resposta dessa charada envolta  num mistério circundado por um enigma de proporções mais do que definidas: estão querendo despertar forças naturais através de métodos canhestros cujo objetivo é domínio do  poder. Quem? Aqueles empenhados em desempenhar o   papel  de defensores dos oprimidos,  ainda que pretendendo oprimi-los um pouco mais. A  CUT e  o PT e seus serviçais. Com que objetivo? De retomar o controle do Estado e de suas instituições,  que um dia,  durante  os  oito anos do governo  Lula,  mantiveram através da contenção dos movimentos sociais, conseguindo sufocá-los.
                                      Descobre-se  a chave para a compreensão dessa nova realidade. Querem enquadrar  a presidente Dilma,  transformá-la no  marionete que era quando escolhida pelo primeiro-companheiro para sucede-la, transformando-se numa sombra.  Acontece que a  presidente, se não  libertou-se, ao menos sacudiu a crosta em que pretendiam envolve-la. Estrilou e discordou do modelo engendrado para torna-la mero interregno entre dois mandatos do Lula.
                                      Como combate-la? Ironicamente,  com as armas  que serviram para derrotar a ditadura.  Estimulando greves que não tiveram lugar nos dois mandatos anteriores.  E   que não teriam agora  caso a personalidade de Dilma fosse outra. Na verdade, imaginaram deter o poder integral. Contrariados,   tratam-na como adversária. 
                                       Ninguém se iluda, vem mais por aí, atingindo outras categorias do serviço público e, em especial, estendendo-se à área privada. Metalúrgicos e  bancários estão sendo preparados.                                         

RG passa a ser gratuito a partir de hoje
A partir desta quinta (19) a emissão da primeira via da carteira de identidade para os cidadãos de todo País passa a ser gratuita. A medida, publicada no Diário Oficial da União, agora sancionada pela presidente Dilma Rousseff altera a lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983. 
Uma fonte próxima à família do contraventor Carlinhos Cachoeira afirmou nesta quinta (19) que ele tentou suicídio dentro do presídio da Papuda, em Brasília. As informações iniciais são de que Cachoeira teria tentado se enforcar com uma calça de presidiário. Em 5 de julho, quando foi julgado o último pedido de habeas corpus apresentado pela defesa, a advogada Dora Cavalcanti, que faz parte da equipe de R$ 15 milhões montada pelo advogado Marcio Thomaz Bastos, apontou o risco de autoextermínio de seu cliente, em razão do quadro de “sistomatologia depressiva” apresentado por Cachoeira. O risco foi desconsiderado pelos juízes, que afirmaram que ele poderia se tratar no próprio presídio. Com informações do jornal digital 247.
A assessora do senador Ciro Nogueira (PP), a advogada Denise Leitão Rocha, será demitida do cargo comissionado que ocupa no Senado desde janeiro de 2011, após ter um vídeo com cenas de sexo vazado na internet. Segundo o jornal Extra, a informação foi confirmada por uma fonte da Casa. "Não é uma demissão por justa causa, até porque não existe isso em cargos comissionados. Ela era uma excelente funcionária. Ela está sendo desligada não por causa do vídeo. Mas pelo constrangimento que está sendo criado para o senador", justificou a fonte, cujo nome não foi revelado. Ainda de acordo com o o jornal, Denise está de férias do Senado desde o início da semana, quando o vídeo vazou primeiro entre celulares e tablets do Senado e depois foi parar na internet.

Kassab teme baixa na bancada após as eleições
Presidente do PSD, o prefeito paulistano Gilberto Kassab confidenciou a políticos próximos que teme redução de mais de um terço da bancada na Câmara após as eleições municipais. Na avaliação dele, o partido poderá perder cerca de 20 – dos 55 deputados –, que já estariam de malas prontas para mudar para partidos de governadores estaduais, alguns inclusive que ajudaram na criação do PSD.
Trampolim
O PTdoB fez consulta à Justiça Eleitoral perguntado se, na hipótese de deputado do PSD se filiar a outra sigla, esta fica com a vaga na Casa.
Sem jurisprudência
O Tribunal Superior Eleitoral não decidiu sobre a questão. O ministro Arnaldo Versiane pediu vista da consulta, feita antes de nascer o PSD.
Infidelidade partidária
Para advogado do PSD, Admar Gonzaga, a especulação é equivocada: “O mandato, nesse caso, é cassado e assume o suplente da coligação”.

Um novo patrono para o Engenhão.
Por Elio Gaspari, no O Globo.
A cada dia que passa e o estádio olímpico do Engenhão continua com o nome de João Havelange, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, confirma as palavras dos advogados da Fifa no processo que tratou do capilé de US$ 14 milhões recebidos pelo doutor e por Ricardo Teixeira: “Pagamentos de subornos pertencem ao salário recorrente da maioria da população na América Latina e na África.”
Havelange e Teixeira receberam, mas a galera que vai aos estádios e elege prefeitos leva a fama. A exposição da malfeitoria, treze anos depois das primeiras denúncias, mostra que os subornos, quando rolam no andar de cima, são protegidos por um sistema de salvaguardas especiais. No caso da dupla, a blindagem funcionou na própria Suíça, pois as principais acusações surgiram em 2006.
Havelange foi protegido ao limite do possível. Ele dirigiu a Confederação Brasileira de Desportos de 1956 a 1974, e a Fifa de 1974 a 1998, quando foi aclamado seu presidente honorário, título que ainda mantém. Afora isso, foi membro do Comitê Olímpico Internacional e fez Ricardo Teixeira, que era seu genro, presidente da Confederação Brasileira de Futebol. Os dois saíram de fininho no ano passado, quando a magistratura suíça já estava atrás de suas contas.
Aos 96 anos, Havelange ensinou: “Difícil na vida não é chegar, é saber sair. Tem que sair bem.” Ele construiu seu verbete na história do esporte brasileiro e destruiu-o na saída.
Charmeur irresistível e grosseirão inesquecível, “nosso querido Havelange” (nas palavras de Lula), encantou governantes e ajudou atletas colocando-se ora como patriarca onipotente, ora como cortesão maltratado.
Quando Pelé contrariou-o, disse: “Dei todas as atenções e fiz gentilezas a esse moço.” No ano passado, a doutora Dilma tomou-lhe o passaporte diplomático e ele lamentou-se: “Eu merecia isso? É isso que dói, este é o meu país.”
Havelange e Teixeira encarnaram a transformação do futebol num empreendimento bilionário. Em 1958, quando o ex-sogrão trouxe a primeira Copa do Mundo para o Brasil, o goleiro Gilmar ganhou uma bibicleta e um terno. Hoje os craques pilotam Ferraris.
Há patrocinadores para atletas, clubes, seleções e Copas, e, se isso ajudou a profissionalizar o esporte, serviu também para montar propinodutos e lavanderias de dinheiro. A rede de interesses criada pelo progresso deu à cartolagem oportunidades para a delinquência e fez da Fifa uma central de negócios, ramificada em donatarias nacionais.
A presença da empreiteira Delta na construção de estádios para a Copa de 2014 é um solene indicador dos perigos que rondam a festa. Até bem pouco tempo Joseph Blatter, presidente da Fifa (secretário-geral ao tempo de Havelange), comportava-se nas negociações com o Brasil como se fosse um chefe de Estado, manipulando a síndrome de “vira-latas” dos burocratas com quem tratava.
O ocaso de Havelange deveria levar o prefeito Eduardo Paes a aceitar uma disputa com a Fifa. Ganhará quem chegar primeiro: os cartolas suíços extinguindo a presidência honorária da instituição ou o doutor, trocando o nome do Engenhão.
Se o prefeito entregar a escolha do nome do estádio à galera que o frequenta, mostrará que “pagamentos de subornos” não “pertencem ao salário recorrente da maioria da população” do Rio.
O prefeito Eduardo Paes e a Fifa estão com um peso nos ombros: ele se chama João Havelange.

As Velhas Notícias de Hoje, por Marcos Coimbra
Se alguém tivesse guardado os jornais de julho de 2008 e os folheasse agora, se surpreenderia: na cobertura das eleições municipais, são quase iguais aos atuais - a não ser os nomes que mudaram.
Títulos típicos (todos verídicos): “Crise de PT e PMDB chega ao Planalto”, “Crise PT-PMDB vai além de Belo Horizonte”, “PT e PMDB em ritmo de crise (na Bahia)”, “Acordo PT-PMDB no Rio enfrenta resistências”. E por aí vai.
Como hoje, há quatro anos, o grande destaque eram as “crises” nas relações entre os partidos da base governista.
A moda era falar nos conflitos e trombadas do PT com o PMDB.
Não era errado noticiá-los. De fato, em diversas capitais importantes, os dois partidos seguiam rumos opostos. As mais complicadas eram Salvador e Belo Horizonte, em que se engalfinhavam.
E havia discussões a respeito de liderança e espaço político nas coligações de que participavam em outras.
Para não falar de Porto Alegre, onde a tradição de enfrentamento entre petistas e peemedebistas era tão antiga que ninguém esperaria que se unissem naquele momento.
Hoje, se trocarmos o PMDB pelo PSB, as mesmas manchetes poderiam ser repetidas. A “crise” é igual, ainda que os personagens tenham mudado.
A importância e o significado dos conflitos localizados que PT e PMDB viveram em 2008 é facilmente aquilatável pelo que aconteceu dois anos depois: coligaram-se na eleição presidencial. Dilma concorreu à presidência e Michel Temer foi seu companheiro de chapa.
Quando o jogo principal foi jogado, estavam juntos. As desavenças entre Marcio Lacerda (PSB) - cujo vice era do PT - e Leonardo Quintão (PMDB), em Belo Horizonte, ou entre Walter Pinheiro (PT) e João Henrique (na época no PMDB) em Salvador, tinham se tornado coisa do passado.
A propósito da “crise” de hoje entre PT e PSB, é curioso notar que seus polos são cidades onde, em 2008, os dois viviam casamentos felizes. Em Fortaleza e Recife, vinham desde 2004. Em Belo Horizonte, renovava uma aliança que nascera em 1996, quando Célio de Castro (PSB), com apoio do PT no segundo turno, venceu a eleição.
A “crise” entre PT e PMDB em 2008 teve alguma consequência relevante na política nacional? Levou os peemedebistas a buscar uma candidatura presidencial própria em 2010? Convenceu-os a apoiar os tucanos? Fez com que desistissem de Dilma e preferissem Serra (que estava louco para tê-los e era associado a Orestes Quércia, o mais notório dirigente do PMDB paulista)?

Operadoras não poderão comercializar novas linhas a partir de segunda-feira.
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
É a herança maldida do Farol. Privatizaram por uma ninharia, as empresas estrangeiras canibalizaram o mercado, sugaram até o osso, não investiram, remeteram a grana pra fora e fornecem serviços a altura das espectativas paulistas, lento, congestionado e caro. Só paulista pra gostar desse cardápio. E achaam chique.
Geral : Anatel pune com suspensão de vendas TIM, Claro e Oi



No torneio Rio-São Paulo, Minas lidera; na Quarta-feira com cara de domingo.
Se os nossos grandes clubes não perdessem seu tempo jogando com os Barueris, Ipatingas, Novas Iguaçus e Cerâmicas da vida, a rodada de ontem, sensacional, seria no fim de semana.
Santos x Botafogo, na Vila;
Atlético Mineiro x Internacional, no Independência;
São Paulo x Vasco, no Morumbi;
Flamengo x Corinthians, no Engenhão!
Só em BH o estádio lotará.
Profissionalismo à brasileira é isso aí.

Juca, por favor me explique:
1) O último balanço do Atlético Mineiro mostra que o clube tem a 2a. maior dívida entre os clubes da serie A;
2) As rendas clube do ano passado eram pífias (ingresso a R$ 5,00) e ainda tinham parte do valor líquido penhorado pela Justiça;
3) A cota de televisão do Atlético-MG é inferior ao do Cruzeiro e muito inferior à do Flamengo;
4) As costas de patrocínio também são inferiores;
5) Nenhuma grande venda de atleta foi feita nos últimos meses;
Como o clube está conseguindo dinheiro para bancar a alta folha de salários?
Qual seria a fonte dessa receita?
Seriam instituições no estilo daquela que tem uma letra grega no nome?
Não é preciso mais SACANAGEM ou SAFADESA para desmoralizar ainda mais o Senado ou a Câmara dos Deputados. E não seria um vídeo de uma bela assessora que iria provocar isso, o PAU de GALINHEIRO de Brasília já está PODRE. Aliás a assessora é muito GOSTOSA.
Beira o ridículo situações como esta: o vazamento de suposto vídeo de sexo torna uma assessora mais "importante" do que seu serviço, e o fato ganha espaço na mídia. 
Nada como uma "notícia bombástica" para desviar a atenção da CPMI.
Isso é Brasil: um país que perde o foco por conta de um vídeo de sexo amador, precisa de leis para impedir o eleitor de votar em político corrupto, e de intervenção estatal para evitar que consumidores continuem comprando serviços ruins de operadoras de telefonia móvel.
Ela por acaso é freira? Desde quando assessores são proibidos de fazer sexo? Se a relação tivesse ocorrido dentro do senado, aí sim seria caso de demissão. 
Como não foi, ninguém tem nada com a vida pessoal dela. 
A menina foi vítima do canalha que filmou e divulgou as imagens. 
O foco tem que ser nele. Imagina que um vídeo seu em um momento íntimo cai na net sem o seu consentimento. 
Você acharia justo ser demitido por isso?

terça-feira, 17 de julho de 2012

SOBRE A INSIGNIFICÊNCIA DO VALOR DOS TRATADOS


Por Carlos Chagas.
Quando  mesmo tímida e inutilmente os generais da Wehrmacht protestavam contra a quebra dos tratados internacionais que levavam a Alemanha nazista a invadir a Áustria, a Tchecoslováquia, a Polônia, a Bélgica,  a Holanda, a Noruega, a Dinamarca e,  por fim,   a União  Soviética, a resposta de Adolf Hitler era sempre a mesma, sobre  “o valor insignificante dos tratados, que foram feitos para ser rompidos”
Guardadas as proporções, as eleições municipais de outubro e a perspectiva das eleições gerais de 2014 vem revelando o mesmo conceito, em se tratando dos partidos da base parlamentar do governo e até os da oposição. A começar pelo PT, mas passando pelo PMDB, o Partido Socialista, o PR, o PP, o PTB, o PDT e outros, sem esquecer o PSDB e o DEM, prevalece o espírito do Terceiro Reich: vencer é o objetivo final. Ético é o vencedor, quaisquer que tenham sido seus métodos.
Assistimos e mais assistiremos a um festival de traições e quebra de compromissos entre os partidos, ou melhor, entre  seus líderes, candidatos maiores ou  menores ao papel de Fuherer em suas disputas. De São Paulo a Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e outras capitais, vale a perspectiva de vitória, mesmo às custas de  compromissos anteriores.
Seria bom prestar atenção nas preliminares da sucessão presidencial. Michel Temer, em entrevista no fim de semana, reafirma a aliança entre PMDB e PT, contentando-se em permanecer na vice-presidência da chapa encabeçada por Dilma, mas... Mas seu partido poderá lançar candidato próprio se as condições mudarem. O PT marcha com a reeleição da presidente da República, mas... Mas se o Lula quiser, ele será indicado.  Eduardo Campos sai do palácio da Alvorada entoando juras a Dilma e apesar de haver rompido acordo com o PT em diversas prefeitura estaduais,  mas...  Mas o governador de Pernambuco está aí mesmo para disputar o palácio  do Planalto caso a situação apareça. O PR,  o PTB e o PDT estão com o governo federal, mas em São Paulo inclinam-se por José  Serra.  Na capital mineira, desfez-se a aliança de anos atrás.
No PSDB, teve-se a impressão de ser Aécio Neves o candidato natural à presidência depois que Serra optou pela prefeitura paulistana, mas o candidato duas vezes derrotado no plano federal deixa a janela aberta para uma terceira disputa ou, pior ainda, mostra-se simpático a um acordo com o Partido Socialista, em torno da candidatura de Eduardo Campos, rejeitando o ex-governador de Minas. O DEM evolui voltado para os quatro pontos cardeais a um só tempo e o recém-fundado PSD tem como símbolo as birutas de aeroporto.
E assim por diante, numa demonstração da insignificância do valor dos tratados.
Nada de novo debaixo do sol...
INTERREGNO DESNECESSÁRIO.
Legislativo e Judiciário estão perdendo excelente oportunidade de demonstrar o indemonstrável, ou seja, que a coisa pública deve prevalecer sobre os interesses individuais.
A CPI do Cachoeira não tinha nada que interromper seus trabalhos nesta última semana de julho, para seus integrantes gozarem um ócio  imerecido quando precisariam estar adiantando investigações e depoimentos. Ficaram para agosto as oitivas de Luís Pagot, Fernando Cavendish e, agora com maiores razões, o retorno do governador Marconi Perilo e suas novas relações  com o contraventor, reveladas por uma revista semanal. Quando retornarem, os integrantes da CPI estarão no mínimo  enferrujados e desmotivados.
No Supremo Tribunal Federal, coisa parecida. Se tivessem cancelado as férias, por sinal gozadas o mês inteiro, os Meretíssimos teriam dado prova inconteste de que o processo do mensalão será julgado antes das eleições municipais. Agora, permanece a dúvida, correndo por conta dos artifícios  malabarismos dos advogados dos 38 réus.
Ficará o Executivo fora desse leniente recesso de país rico? Seria bom verificar se existem ministros e altos funcionários de férias. A presidente Dilma  mantém sua agenda intocada, mas em volta dela?

Randolfe apresenta requerimento para convocar Perillo novamente.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) quer que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), seja novamente ouvido pela CPI que investiga as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. O parlamentar protocolou um requerimento na secretaria da comissão solicitando mais uma audiência com o governador goiano. Para Randolfe, a reconvocação se justifica após a revista Época apresentou novas denúncias de que o governador teria recebido propina para liberar o pagamento de créditos devidos pelo governo do estado à empreiteira Delta. O acerto teria ocorrido por meio da venda da casa do Perillo, onde Cachoeira foi preso pela Polícia Federal em fevereiro deste ano.

Procurador americano irá investigar possíveis irregularidades na Fifa.
O procurador de Justiça americano, Michael Garcia, foi nomeado pela Fifa para investigar possíveis casos de corrupção dentro da entidade. Ele ocupará o posto de chefe de investigações do novo Comitê de Ética, anunciado pelo então presidente, Joseph Blatter, nesta terça (17). A decisão foi tomada após denúncias envolvendo o ex-presidente da Fifa João Havelange e o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira de serem receptores de milhões em propina da empresa. Entre as atribuições, o procurador terá de reexaminar detalhes do caso envolvendo a empresa de marketing ISL, e as acusações de irregularidades envolvendo a escolha do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022.

NOVO SALÁRIO


LDO prevê mínimo de R$ 667,75.
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi aprovada nesta terça-feira (17) pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) prevê um salário mínimo de R$ 667,75 para o ano que vem. O texto agora está sendo discutido no plenário do Congresso Nacional. . Atualmente, o salário mínimo é de R$ 622. A LDO tem como base para concessão do aumento a política de reajuste do salário mínimo aprovada pelo Legislativo. Por lei, o reajuste tem de ser baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, além da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. O crescimento do PIB, previsto na LDO, será de 4,5% este ano e de 5,5%, em 2013.

Mercadante pode substituir o chanceler Patriota.
A presidenta Dilma Rousseff planeja uma minireforma ministerial para tentar aparar arestas com a “base aliada” – em especial com o PMDB – e tirar do foco o chanceler Antônio Patriota, com quem não se entende. Uma alternativa seria o ministro Aloysio Mercadante (Educação), que já estaria às voltas com relatórios de política externa. Patriota ainda não caiu para não “não passar recibo” às críticas.
Pau pra toda obra.
Prestigiado por Dilma, Mercadante também sairia do foco da Educação, abalada pela grave e ainda insolúvel greve nas universidades federais.
Sem voz.
Patriota perdeu a interlocução com Dilma nas crises: ela prefere ouvir o ex-chanceler Amorim e aspone top-top aleatório Marco Aurélio Garcia.
Quem manda.
Os dois foram privilegiados por Dilma nas trapalhadas do Brasil no Paraguai e na entrada da Venezuela no Mercosul. Patriota não reagiu.
Poço de mágoas.
Dilma pensou em demitir Patriota após o fiasco da conferência Rio+20, quando o documento básico aprovado virou piada internacional.

STEDILE: AS MENTIRAS PARAGUAIAS DA ELITE BRASILEIRA

Entre os grandes proprietários de terras no Paraguai, os fazendeiros estrangeiros são donos de 7.889.128 hectares, 25% das fazendas.
Da Folha de S. Paulo:
João Pedro Stedile: As mentiras paraguaias das elites brasileiras.
O maior conflito do Paraguai é reaver a terra usurpada por fazendeiros brasileiros. O país vizinho “cedeu” a estrangeiros 25% do seu território cultivável
Mal havia terminado o golpe de Estado contra o presidente Fernando Lugo e flamantes porta-vozes da burguesia brasileira saíram em coro a defender os golpistas.
Seus argumentos eram os mesmos da corrupta oligarquia paraguaia, repetidos também de forma articulada por outros direitistas em todo continente. O impeachment, apesar de tão rápido, teria sido legal. Não importa se os motivos alegados eram verdadeiros ou justos.
Foram repetidos surrados argumentos paranoicos da Guerra Fria: “O Paraguai foi salvo de uma guerra civil” ou “o Paraguai foi salvo do terrorismo dos sem-terra”.
Se a sociedade paraguaia estivesse dividida e armada, certamente os defensores do presidente Lugo não aceitariam pacificamente o golpe.
Curuguaty, que resultou em sete policiais e 11 sem-terra assassinados, não foi um conflito de terra tradicional. Sem que ninguém dos dois lados estivesse disposto, houve uma matança indiscriminada, claramente planejada para criar uma comoção nacional. Há indícios de que foi uma emboscada armada pela direita paraguaia para culpar o governo.
Foi o conflito o principal argumento utilizado para depor o presidente. Se esse critério fosse utilizado em todos os países latino-americanos, FHC seria deposto pelo massacre de Carajás. Ou o governador Alckmin pelo caso Pinheirinho.
O Paraguai é o país do mundo de maior concentração da terra. De seus 40 milhões de hectares, 31.086.893 ha são de propriedade privada. Os outros 9 milhões são ainda terras públicas no Chaco, região de baixa fertilidade e incidência de água.
Apenas 2% dos proprietários são donos de 85% de todas as terras. Entre os grandes proprietários de terras no Paraguai, os fazendeiros estrangeiros são donos de 7.889.128 hectares, 25% das fazendas.
Não há paralelo no mundo: um país que tenha “cedido” pacificamente para estrangeiros 25% de seu território cultivável. Dessa área total dos estrangeiros, 4,8 milhões de hectares pertencem brasileiros.
Na base da estrutura fundiária, há 350 mil famílias, em sua maioria pequenos camponeses e médios proprietários. Cerca de cem mil famílias são sem-terra.
O governo reconhece que desde a ditadura Stroessner (1954-1989) foram entregues a fazendeiros locais e estrangeiros ao redor de 10 milhões de hectares de terras públicas, de forma ilegal e corrupta. E é sobre essas terras que os movimentos camponeses do Paraguai exigem a revisão.
Segundo o censo paraguaio, em 2002 existiam 120 mil brasileiros no país sem cidadania. Desses, 2.000 grandes fazendeiros controlam áreas superiores a mil ha e se dedicam a produzir soja e algodão para empresas transnacionais como Monsanto, Syngenta, Dupont, Cargill, Bungue…
Há ainda um setor importante de médios proprietários, e um grande número de sem-terra brasileiros vivem como trabalhadores por lá. São esses brasileiros pobres que a imprensa e a sociologia rural apelidaram de “brasiguaios”.
O conflito maior é da sociedade paraguaia e dos camponeses paraguaios: reaver os 4,8 milhões de hectares usurpados pelos fazendeiros brasileiros. Daí a solidariedade de classe que os demais ruralistas brasileiros manifestaram imediatamente contra o governo Lugo e a favor de seus colegas usurpadores.
O mais engraçado é que as elites brasileiras nunca reclamaram de, em função de o Senado paraguaio sempre barrar todas as indicações de nomes durante os quatro anos do governo Lugo, a embaixada no Brasil ter ficado sem mandatário durante todo esse período.

Se o Sergio Guerra (que tem … não declarado em PE) não tem dúvidas acerca do Gov. Perillo, nós também não temos nenhuma: o mané é um … DE CASACA da pior espécie tem que ir para a cadeia. E o Zé ( bolinha de papel) Serra, cuja batata assa cada vez mais rápido, idem. Aliás, ser defendido pelo Sergio Guerra depõe contra. Prefiro uma ação judicial do quer ser defendido por este … Pensando bem, o PSDB não é um partido, é uma … e seus dias estão contados. Terão o mesmo destino do DEM, a EXTINÇÃO. 
E o BRASIL ficará muito melhor sem esta raça de entreguistas e ladrões.
“O BRASIL PARA TODOS não passa na globo – O que passa na glObo é um braZil para TOLOS

Não adianta o PSDB ficar chorando e tentando defender o indefensável, pois a casa do PSDB caiu e com certeza não conseguirão esconder o Zé (bolinha de papel) Serra por muito tempo, principalmente porque estamos em campanha eleitoral e tudo sobre o Cachoeira vai aparecer.
Queremos muito que a CPMI chegue até o Zé (bolinha de papel) Serra, pois lá em São Paulo tem muita maracutaia que precisa ser esclarecida.
Lula tem excelente pontaria e não dá tiro no escuro. 
Tiro em legítima defesa do povo brasileiro. 
É preciso tirar desse pessoal a mínima possibilidade de sucesso eleitoral. 
Eles tem corpo e alma comprometidos com o que há de pior no Brasil e no mundo. É Lula, é a Dilma Rousseff, mais uma vez, salvando o Brasil.

PSDB SEGURA PERILLO PARA BLINDAR CERRA


Se o PSDB abre a porteira, não sobra ninguém.
Deu no G 1.
PSDB DIZ ‘CONFIAR’ EM PERILLO E AFIRMA QUE PT USA CPI PARA ‘INTIMIDAR’.
Após novas denúncias de envolvimento entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o governador de Goiás, Marconi Perillo, o PSDB reafirmou nesta terça-feira (17) ter “total confiança” no tucano. Em entrevista na liderança do partido na Câmara, o presidente da sigla, deputado Sérgio Guerra (PE), disse que o PSDB “não tem dúvidas” acerca do governador e criticou o trabalho do PT no controle da CPI, que para ele, deixou de investigar Cachoeira e a Delta para atacar Perillo.
Neste fim de semana, reportagem da revista “Época” mostrou relatório da Policia Federal segundo o qual Perillo tinha um “acerto” para receber propina da Delta, através de Cachoeira, em troca da liberação de pagamentos por serviços da empreiteira prestados ao estado. A propina, de R$ 500 mil, teria sido embutida no pagamento a Perillo por meio da venda de sua casa, a mesma em que o bicheiro foi preso.
Em nota divulgada nesta terça, Perillo respondeu que a denúncia é “infame e desleal” e que os pagamentos, por serviços de locação de veículos da Delta, “são feitos de forma continuada, por se tratar de serviços regulares e pelo fato, também, de a atual administração cumprir rigorosa e pontualmente seus compromissos com fornecedores e prestadores de serviços”.
Guerra atribuiu a denúncia a setores da PF que, segundo ele, estão “sendo usados politicamente, com interpretações direcionadas”. “Isso é uma fraude publicitária de quem não tem nenhum método para investigar, que tira coisas da Policia Federal para uma campanha contra o PSDB”, disse, em relação ao PT.
Ele também associou as denúncias à campanha eleitoral e ao julgamento do mensalão. “Não têm coragem de enfrentar um julgamento do mensalão limpo”, completou Guerra. “Essa CPI obedece ao governo, ao ex-presidente Lula e ao José Dirceu, é claro”.
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que o partido não é contra a investigação, mas que uma nova convocação do governador “seria repetição de perguntas e respostas”, para não ouvir outras pessoas. “Temos que trazer a CPI para ouvir o Cachoeira, o Pagot, o Cavendish”, disse. Nesta segunda, Álvaro havia dito em plenário que o partido precisaria “tomar providências” quanto às novas denúncias envolvendo Perillo.
NAVALHA.
Se o PSDB abre a porteira, não sobra ninguém
Se contar o Demóstenes, está 4 a 1.
O primeiro, agora, a ir para a guilhotina vai ser o Padim Pade Cerra, que tem uma explicação a dar sobre o Gontijo, já que deixou de ser inimputável.
Agora, aqui pra nós, amigo navegante: o Cerra ser defendido pelo Sergio Guerra, notável especialista em Orçamento, e o Catão dos Pinhais é muito divertido.
É a Ética tucana na sua mais fina expressão.
Só faltou o Leréia.
Paulo Henrique Amorim