sábado, 16 de junho de 2012
REDE SOCIAL
O esgoto está indignado com a ousadia da Carta-Capital e de
Leandro Fortes em mostrar quem é Gilmar Dantas. Os ataques são uma clara
tentativa de intimidação dos cães de aluguel do crime organizado: exu da veja e
bajulador jurídico.
A defesa de nossa democracia passa pela blogosfera.
E esta
será de ora adiante o mais eficaz contraponto ao alinhamento do PiG com o mais
perverso capital, conforme sua opção preferencial pelos mais ricos.
Por Leandro Fortes, na Carta-Capital.
Aos muitos amigos que se pronunciaram em público e em particular, recomendo não entrar no jogo do Bajulador Jurídico, muito menos no do Exu da Veja. Um escreveu para o outro, numa espécie de subtabelinha, para me desqualificar, uma vez que se tornou impossível desqualificar a matéria que fiz sobre as fraudes na escolinha de Gilmar Mendes, o IDP. O Bajulador Jurídico faz assessoria de imprensa para Mendes, no pior sentido da expressão. Ele me ligou, na quinta-feira à noite, fazendo mimimimi para dizer que uma sobrinha dele não era sobrinha dele. Eu disse que não iria conversar a respeito porque o acho um tremendo picareta. Mas isso ele não contou no confuso texto que fez publicar.
Logo em seguida, o sujeito surtou. Ao que parece, não dormiu a noite toda. Ficou fazendo essa apuração maluca na qual descobriu, entre coisas hilárias e fantásticas:
1) Que cheguei a Brasília me apresentando como sargento da Aeronáutica (!)
2) Que era aliado dos tucanos porque trabalhei em O Globo e na revista Época (?!)
3) Que fui demitido dos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo por “inépcia”(??)
4) Que fui denunciado por policais federais por conta do Dossiê Cayman (!?)
5) Que deixei de herança à revista Época uma condenação de 40 mil reais (???)
6) Que investi contra três profissionais respeitáveis: Policarpo Junior, da Veja; Renato Parente, do TST; e Eumano Silva, da revista Época (opa, será que achei uma fonte do Bajur?)
7) E, finalmente, que meu apelido entre meus muitos “ex-amigos” seria “sargento Demóstenes” (hahahahaha!)
Bom, só para que a versão do hospício não fique por aí, boiando que nem merda, uns rápidos esclarecimentos:
1) Nunca fui sargento da FAB, mas bem que poderia tê-lo sido, com muito orgulho. Fui aluno (não cadete) da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, entre 1982 e 1984, entre os 16 e 18 anos de idade, onde fiz meu ensino médio. Cheguei a Brasília em 1990, vindo de Salvador, já jornalista formado e repórter com alguma experiência;
2) Nunca fui aliado de tucanos, até porque nunca fui aliado de partido algum. Essa é uma concepção binária típica assessores financiados por esse mundinho da política de Brasília;
3) Fui demitido do Estadão porque levei um furo quando era setorista da Polícia Federal, em novembro de 1990, quando tinha 24 anos. Era isso que acontecia com repórter que levava furo, naquela época. Ao contrário de hoje, que repórteres produzem fichas falsas, usam informações de quadrilhas e, em seguida, são promovidos; de O Globo, fui demitido, com muito orgulho, por um chefete que foi colocado na redação de Brasília, em 1998, para impedir qualquer crítica à criminosa reeleição de FHC. Na certa, ele não sabia que eu era aliado dos tucanos…
4) Escrevi o único livro sobre o caso do Dossiê Cayman, “Cayman: o Dossiê do Medo” (Record, 2002), depois de meses de apuração que me levaram aos Estados Unidos e à Jamaica, onde recolhi os depoimentos dos três brasileiros envolvidos na fraude. Os policiais que me processaram, dois delegados bastante atrapalhados, o fizeram porque descobri que eles não tinham ido ao exterior investigar nada, mas abafar o escândalo e descobrir o que os falsários de Miami sabiam, de fato, sobre o dinheiro desviado das privatizações – o que depois ficou esclarecido pelo livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A propósito, fui absolvido das acusações dos dois policiais, mais tarde apelidados, dentro da PF, de “Fucker & Sucker”;
5) A única herança que deixei à revista Época foi um sem número de excelentes matérias jornalísticas feitas com extrema dedicação e zelo pelo bom jornalismo;
6) Nunca “investi” contra ninguém, muito menos contra profissionais respeitáveis. Sobre Policarpo Junior, citei-o em reportagens, como centenas de outros repórteres, ao me referir aos 200 telefonemas trocados entre ele e Carlinhos Cachoeira. Sobre Renato Parente, revelei que ele falsificou, por 20 anos, o próprio currículo, no qual mentia dizendo ter uma formação superior que nunca teve, apenas para ocupar, de forma fraudulenta, cargos comissionados nos tribunais superiores, entre os quais, o STF, onde assessorou Gilmar Mendes. Eumano Silva foi flagrado pela PF negociando matérias com o araponga Idalberto Matias, o Dadá, para prejudicar uma concorrente da Delta, empresa-mãe do esquema de Carlinhos Cachoeira. Era coisa, aliás, que também provocava demissão, em épocas outras.
7) “Sargento Demóstenes” é uma tentativa infantil de Márcio Chaer de tentar emplacar um apelido em mim, depois que popularizei o dele, Bajulador Jurídico, e de seu irmão de fel, o Exu da Veja.
DESCARREGO
"É preciso recolocar a CPI nos trilhos da investigação para valer, valorizando o essencial, que é o desvio do dinheiro público, por meio das operações da Delta tendo Cachoeira como principal traficante de influência". - Senador Álvaro Dias (PSDB-PR)
RIO + 20
A “Rio+20”
começa sob o risco de ser apenas um evento comemorativo da Eco-92, e com a
chance de ser um marco para o “Mundo+50” .
Para o Rio de Janeiro ser uma cidade marcante, um divisor de
águas na história mundial, como Bretton Woods, será necessário que a “Rio+20” seja, não apenas um evento
comemorativo do passado, mas uma reunião que traga propostas alternativas
capazes de reorientar os destinos da humanidade e construir um futuro diferente
da continuação do passado.
Será preciso que os Chefes de Estado e de Governo afirmem
que a civilização está doente, mostrem os riscos que enfrentamos e proponham
caminhos para os próximos 50 anos, com a reorientação do atual modelo de
desenvolvimento.
Devem deixar claro que a sinergia histórica entre a
Democracia Política, o Crescimento Econômico, a Inovação Técnica e o Bem-Estar
Social foi quebrada.
O progresso baseado no crescimento econômico está esgotado
devido ao surgimento de alguns novos fatores na realidade
sócio-político-econômica: os limites ecológicos, apresentando custos e riscos
ao aumento da produção; a independência como o sistema financeiro funciona sem
vínculos com o setor produtivo e sem controle de fronteiras; a mega-concentração
de renda e de patrimônio em mãos de poucas pessoas do mundo; a revolução
científica e tecnológica que começa a fazer desnecessário o emprego; o
esgotamento da capacidade de financiamento público para o sistema de bem-estar
social; o endividamento dos governos, mesmo em países desenvolvidos.
Soma-se a isso a legítima, mas impossível, exigência de
grandes contingentes populacionais à voracidade do consumo.
Na definição de novos rumos para o mundo global em marcha,
Chefes de Estado e de Governo devem levar em conta esses fatores que limitam o
crescimento e oferecer alternativas socio-político-econômicas diferentes do
progresso.
MÁ-FASE
Por Juca Kfouri, do BLOG DO JUCA KFOURI.
Neymar está cansado.
Jogar sem parar, até nas férias, mais festas e campanhas
publicitárias, já cobra seu preço.
NEYMAR NÃO jogou o que dele se espera e ele pode nos
amistosos da seleção.
Também não decepcionou, pois basta ver como participou das
jogadas mais agudas e dos gols do time olímpico do Brasil.
Piores foram suas atuações contra os argentinos do Vélez
Sarsfield e, em certa medida, ainda contra os mexicanos, quando ficou
encaixotado e se irritou com a marcação cerrada.
É evidente que ele precisa repensar o que quer fazer de sua
vida.
Rico já está e, com um mínimo de juízo, tem garantidas a sua
vida e as de seus netos apenas com investimentos conservadores.
Ninguém quer que ele abdique das delícias da juventude e da
fama, mas uma de suas principais qualidades, a de não se machucar, por
aparentar ser de borracha, acaba conspirando contra ele, porque Neymar não
para.
Não parou depois da temporada uma vez para disputar o
Pré-Olímpico, não parou depois de outra em jogos de festa e por compromissos
publicitários durante as férias, em resumo, não parou além de poucos dias.
Prefere jogar mesmo quando Muricy Ramalho oferece folga e,
ao mesmo tempo em que o técnico do Santos entende o comportamento, tem
manifestado preocupação com o desgaste do menino craque.
Em resumo, Neymar precisa descansar.
Não nesta semana nem na outra por motivos ululantes cujo
nome é Libertadores.
Aliás, nada impede que já depois de amanhã ele desminta tudo
isso em cima do Corinthians.
Que queima as pestanas para encontrar quem possa pará-lo de
outro jeito, o impeça de jogar com ele em campo.
Alessandro? Marquinhos? Quem sabe Jorge Henrique, homem a
homem, na base do “eu não jogo, mas você também não”, desde que devidamente
conscientizado de que não pode levar cartão, de que depois de cada drible tem
que estar pronto para levar outro e outro.
Do mesmo modo, os técnicos do Boca Juniors e da Universidad
de Chile já estão de olho nele para a decisão que tem tudo para vir.
Depois, seja no dia 4 de julho, com mais de 20 dias para a
estreia da seleção brasileira na Olimpíada, seja no dia 20 de junho, será o
momento de planejar uma programação que lhe permita voltar a jogar com 100% de
sua capacidade.
Porque Neymar é joia ainda em lapidação.
A CRISE VOTA NESTE DOMINGO
Por Emir Sader.
Três eleições neste fim de semana refletem, de maneiras distintas,
o mundo globalizado em
crise. Votam franceses, votam egípcios, votam gregos, todos
sob o impacto da crise internacional.
Na França, o segundo turno das eleições parlamentares deve
consolidar a nova maioria, da aliança socialistas-verdes, com apoio da frente
única de esquerda, o que deve dar uma maioria relativamente estável para o
governo de Hollande. Segura a derrota da direita sarkozista, segura a
consolidação da extrema direita de Le Pen, mas sem a expressão parlamentar dos
seus votos, pelo sistema eleitoral francês.
Em poucas semanas Hollande se revelou mais progressista do
que seu tradicional caráter moderado dentro do PS, aparecendo como contraponto
à Merkel e tentando mostrar que, mesmo na situação de crise aguda, se podem
reafirmar direitos sociais – como fez com a diminuição da idade de
aposentadoria. Esta seria a prova concreta de que a austeridade pode se combinar
com direitos sociais. Resta saber como reagirá a economia francesa e como
reagirão os “mercados”, especialmente sob o pano de fundo das incertezas
politicas da Grécia e as econômicas da Espanha.
Os gregos vão de novo às urnas, sob o impacto da guerra de terror
que é movida contra eles. Dificilmente um partido ou um bloco de partidos terá
maioria – mesmo com o bônus de 50 cadeiras ao partido mais votado -, o que pode
acentuar o caráter de impasse em que se encontra o país.
O bloco ainda governante se enfraquece, mas com posições
mais flexíveis – aceitando que é preciso renegociar o acordo de austeridade que
eles mesmos assinaram -, terá um caudal de votos que ainda o fazem candidato a
dirigir o novo governo, mas com crise aparentemente irreversível do Pasok, o
tradicional Partido Socialista.
O Syriza, a maior novidade politica da Europa de hoje, uma
frente de todas as tendências de esquerda discordantes da esquerda tradicional,
é quem mais se fortalece, pode chegar em primeiro lugar, mas dificilmente teria
aliados que lhe permitissem organizar uma maioria. Mas afirma um pólo de
esquerda, antineoliberal.
No outro lado do espectro político, como sempre ocorre nas
situações de profunda polarização social, surge uma extrema direita agressiva,
fascista, que pretende aprofundar o desespero dos gregos e se aproveitar disso
buscando bodes expiatórios, que deslocaria o centro real da crise e sus
soluções.
O governo alemão, o BCE, o FMI, estão esperando mais uma
situação de impasse, para intensificar suas chantagens. O Estado grego só tem
recursos para pagar poucos meses de salários dos servidores, mas já suspendeu
vários direitos sociais fundamentais – entre eles remédios grátis para
aposentados.
Um impasse eleitoral levará a deixar que a Grécia entre
diretamente numa situação de falência, de crise aberta do Estado, de caos
social, para tratar de conseguir uma consulta como a feita na Irlanda. Ali,
embora todos saibam que a austeridade significa mais sofrimentos, mais
desemprego, mais recessão, acabaram votando a favor do pacote, diante do caos
que se promete, caso não se submetessem os irlandeses.
Pode-se esperar que um impasse institucional aumente ainda
mais a pressão sobre a Grécia, com ameaças ainda maiores por parte das
autoridades europeias, pressionando para que o país abandone o euro –
tornando-se um país pária – ou se submeta a todas as drásticas condições que
querem lhes impor, que não têm servido senão para piorar a crise.
Os egípcios vão às urnas para decidir entre duas
candidaturas, nenhuma delas expressão da primavera árabe. Um ex-ministro de
Mubarak representa a continuidade do domínio militar sobre o país, um candidato
da Irmandade Muçulmana representa a intolerância religiosa. Os dois expressam
forças pré-existentes à primavera árabe. Os militares tentando se distanciar de
Mubarak para dar continuidade ao regime, com maquiagens apenas. Os muçulmanos
sobreviveram dentro do velho regime, como religião e como tendência
conciliadora com esse regime. Provavelmente será eleito um governo fraco, sem
legitimidade do país como um todo, retornando com força as forças da primavera
árabe, até que estas possam constituir uma expressão política que efetivamente
possa democratizar o Egito.
É SÓ ABRANDAR . . .
Dente por dente.
Como a Conferência Rio + 20 pode fracassar pelo descaso dos grandes países em investir na causa da preservação da vida no Planeta, possivelmente os comparecentes terão feito apenas uma semana de turismo nas belas praias cariocas.
Sendo a floresta Amazônica, sabidamente o pulmão do mundo, uma chantagenzinha de motivação vai muito bem para resolver o impasse: bastará ao Brasil “ameaçar abrandar” nosso moderníssimo Código Florestal, para que a gringaiada contumaz na poluição (do chamado Primeiro Mundo), acenda a luzinha vermelha e manere na sua visível má-vontade com a causa.
INVESTIR É A ÚNICA SOLUÇÃO
Por Carlos Chagas.
Mais uma confirmação de que as manhãs de sexta-feira constituem o ponto alto dos trabalhos semanais do Senado. Porque não sendo deliberativas, e sem restrições para o tempo dos pronunciamentos, prestam-se as sessões no plenário para análises, denúncias e observações desvinculadas da rotina parlamentar.
Anteontem coube ao senador Roberto Requião produzir uma das mais agudas críticas ao modelo econômico neoliberal que nos assola desde os tempos de Fernando Henrique. Para o senador, vivemos um período prolongado de traição nacional, ainda que com certas nuanças diferenciadas nos governos Lula e Dilma.
Requião começou reconhecendo amplo retrocesso no desenvolvimento nacional, porque em poucos anos voltamos aos tempos do Brasil Colônia e da República Velha: de novo, o país tornou-se exportador de matérias primas e importador de produtos industrializados, ou seja, nossa indústria, como todos reconhecem, passa por inequívoco período de decadência. Cada vez mais enviamos soja, minério de ferro e café para o exterior, prontos para em poucos anos também mandarmos petróleo em profusão, assim que o pré-sal comece a produzir. Não adianta, para o senador, culparmos a China, nosso maior importador de comodities, como não adianta apenas denunciar nossas elites neoliberais, responsáveis pelas privatizações e agora empenhadas em recriar, através da grande imprensa que domina, o monstro da inflação. Trata-se de mero pretexto para obstar investimentos e para conter a expansão do crédito e o consumo. A essas elites deve-se a desaceleração aguda da economia, verificada desde 2011.
Disse Requião que em vez de promover investimentos, os governos do PT terminaram por sufocar até o Mercosul, cujo parlamento não se reúne há um ano e meio. Uma opção seria aproveitar esse mercado de 300 milhões de pessoas, que não deve ficar imobilizado. O ponto de partida estaria num projeto nacional de desenvolvimento, não bastando reduzir agora os juros que criminosamente vinham aumentando, muito menos diminuir o IPI de alguns produtos. São medidas paliativas incapazes de evitar o desastre iniciado com a mentira do superávit primário e continuado com as privatizações, por sinal agora retornando em nova onda que visa atingir portos e aeroportos. “Ninguém lembra que os Estados Unidos, a meca do neoliberalismo, não possuem um único porto privado, ou que sua navegação de cabotagem só pode operar com navios construídos em seus estaleiros e com tripulações exclusivamente americanas”, completou o ex-governador do Paraná.
A solução para o Brasil sair do sufoco, em suas palavras, está nos investimentos que o governo não faz, e ainda inibe a iniciativa privada de faze-los. Por que, indagou, não começar liberando as dívidas dos Estados e Municípios com a União, desde que os recursos para o seu pagamento sejam obrigatoriamente utilizados em obras de infra-estrutura? Só no ano passado Estados e Municípios carrearam 29 bilhões para os cofres do governo federal e, mesmo assim, nem em 200 anos conseguirão saldar seus débitos. Esse dinheiro poderia ser transformado em ferrovias, rodovias, portos, hidrelétricas e, em especial, na preparação de mão de obra qualificada, pois no Brasil já existe carência de engenheiros, economistas, cientistas, técnicos, médicos e professores. Numa primeira etapa haverá que robustecer a capacidade de investimento das unidades federativas, em vez de endivida-las cada vez mais através do BNDES. Estaria aberto um novo capítulo na industrialização nacional, que não se recupera com ridículos níveis de investimento, finalizou o senador.
CUIDADO COM A ARGENTINA.
Numa demonstração de serem as sextas-feiras dias privilegiados na Câmara Alta, também ocupou o microfone o senador Paulo Paim, que começou lembrando a necessidade de Congresso acabar de uma vez por todas com o voto secreto de deputados e senadores. Enfatizou que o eleitor tem o direito de saber como seu representante votou, em todos os casos. Não aceita o argumento de que o Poder Executivo poderá retaliar, sempre que perceber um de seus aliados votando contra seus interesses. Vale mais a consciência de cada um.
O tema do discurso de Paim, porém, foi outro. Para ele, o governo brasileiro precisa reagir diante da Argentina, que vem violando os acordos do Mercosul e da Organização Mundial do Comércio, restringindo as importações do Brasil e, em especial, do Rio Grande do Sul. O governo de Buenos Aires adota uma postura agressiva por conta de seu déficit na balança comercial com nosso país. Apela para práticas protecionistas. A presidente Cristina Kirschner acaba de declarar como objetivo “não precisar importar mais um prego, queremos que tudo seja produzido na Argentina”, Trata-se, para o senador gaúcho, de uma afirmação sem lógica, mas as exportações brasileiras estão sendo interrompidas. Produtos permanecem há meses nos postos de fronteira, inclusive os perecíveis. Medidas são tomadas para complicar as importações, valendo referir que 2 milhões e 200 mil pares de calçados produzidos no Rio Grande do Sul estão há 180 dias retidos na fronteira. Isso significa falência para empresas brasileiras e desemprego para o nosso trabalhador.
A hora, para Paulo Paim, é de o Brasil endurecer, ainda que negociando sempre.
CÚPULA DOS POVOS
Índios criticam Belo Monte na Rio+20.
Movimentos indígenas de todo o país vão acampar em frente à Cúpula dos Povos na Rio+20, no Aterro do Flamengo, e ao Riocentro, onde será sediada a conferência oficial, no Recreiodos Bandeirantes.
Os índios protestam contra as obras da usina Belo Monte que, segundo eles, ameaçam aldeias às margens do Rio Xingu, no Pará.
Com apoio do PV, a manifestação deve reunir mais de 1,5 mil índios no Rio de Janeiro. O grupo vai protestar também contra a dificuldade para demarcar terras indígenas e contra o comando da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Os índios protestam contra as obras da usina Belo Monte que, segundo eles, ameaçam aldeias às margens do Rio Xingu, no Pará.
Com apoio do PV, a manifestação deve reunir mais de 1,5 mil índios no Rio de Janeiro. O grupo vai protestar também contra a dificuldade para demarcar terras indígenas e contra o comando da Fundação Nacional do Índio (Funai).
DELTA CONSTRUÇÕES
A Controladoria-Geral da União (CGU) declarou inidônea a Delta Construções, a empreiteira de Fernando Cavendish que está no centro do caso Cachoeira, na última terça (12).
Dois dias depois, a CPI que investiga o escândalo negou-se a ouvir o empresário. Reportagem de Veja desta semana revela que Cavendish tem ameaçado revelar segredos que comprometem outras empreiteiras. No mesmo dia em que a CGU anunciou a punição à Delta, Cavendish esteve em Brasília.
Numa conversa com um parlamentar de quem é amigo, disse que não apenas a Delta, mas a maioria das grandes empreiteiras paga propina a servidores públicos e políticos em troca de obras e aditivos contratuais. Conforme Cavendish, a Delta adotou o mesmo sistema: para dificultar o rastreamento da propina, repassava os recursos a empresas-laranja, que, posteriormente, entregavam o pedágio a quem de direito.
Ele apresentou ao parlamentar um conjunto de empresas-laranja que serviriam à Delta e às concorrentes. Deu nome de sete empresas das áreas de engenharia e terraplanagem.
Todas funcionam em São Paulo e têm como proprietário o empresário Adir Assad, apesar de estarem em nome do técnico em refrigeração Jucilei Lima dos Santos e de Honorina Lopes, sua mulher, ambos no papel de laranjas.
O parlamentar que conversou com Cavendish passou o relato adiante.
Dois dias depois, a CPI que investiga o escândalo negou-se a ouvir o empresário. Reportagem de Veja desta semana revela que Cavendish tem ameaçado revelar segredos que comprometem outras empreiteiras. No mesmo dia em que a CGU anunciou a punição à Delta, Cavendish esteve em Brasília.
Numa conversa com um parlamentar de quem é amigo, disse que não apenas a Delta, mas a maioria das grandes empreiteiras paga propina a servidores públicos e políticos em troca de obras e aditivos contratuais. Conforme Cavendish, a Delta adotou o mesmo sistema: para dificultar o rastreamento da propina, repassava os recursos a empresas-laranja, que, posteriormente, entregavam o pedágio a quem de direito.
Ele apresentou ao parlamentar um conjunto de empresas-laranja que serviriam à Delta e às concorrentes. Deu nome de sete empresas das áreas de engenharia e terraplanagem.
Todas funcionam em São Paulo e têm como proprietário o empresário Adir Assad, apesar de estarem em nome do técnico em refrigeração Jucilei Lima dos Santos e de Honorina Lopes, sua mulher, ambos no papel de laranjas.
O parlamentar que conversou com Cavendish passou o relato adiante.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL !?!
Documento final da conferência da ONU tem quase 38% de consenso.
Faltando quatro dias para a chegada dos chefes de Estado e governo à Rio+20, as negociações para o documento final da conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável alcançam quase 38% de consenso.
De acordo com o diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da ONU, Nilchil Seth, 119 parágrafos foram aprovados em referendo.
Neste sábado (16), os negociadores entraram em uma nova etapa de debates. A partir deste fim de semana, por recomendação do Brasil, que assumiu o comando das negociações, estão sendo feitas consultas informais em quatro grupos temáticos na tentativa de negociar o fim dos impasses até o dia 19, véspera das reuniões de cúpula dos chefes de Estado e de Governo. O objetivo é encaminhar aos líderes políticos um documento com o mínimo de controvérsias.
De acordo com o diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da ONU, Nilchil Seth, 119 parágrafos foram aprovados em referendo.
Neste sábado (16), os negociadores entraram em uma nova etapa de debates. A partir deste fim de semana, por recomendação do Brasil, que assumiu o comando das negociações, estão sendo feitas consultas informais em quatro grupos temáticos na tentativa de negociar o fim dos impasses até o dia 19, véspera das reuniões de cúpula dos chefes de Estado e de Governo. O objetivo é encaminhar aos líderes políticos um documento com o mínimo de controvérsias.
QUANDO?!
De remendo em remendo, uma hora a casa cai.
Por José Chapina Alcazar, do Jornal do Brasil.
Dias atrás a presidente Dilma Rousseff deu uma triste
notícia ao Brasil.
Seu governo desistiu de promover uma reforma tributária
ampla com a justificativa de que a máquina do desenvolvimento brasileiro não
pode correr o risco de paralisar, à mercê de discussões intermináveis, jogos de
interesses e negociações que envolveriam uma mudança estrutural. O caminho
escolhido pelo governo, então, foi adotar medidas pontuais, que estimulem
setores da economia e corrijam, eventualmente, uma ou outra dentre inúmeras distorções
que compõem a remendada estrutura tributária do país.
Neste sentido, autoridades econômicas anunciaram, mais uma
vez, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros
novos. E a presidente estuda agora unificar dois dos nossos tributos mais
complexos: a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e
o Programa de Integração Social (PIS). A fusão daria origem a um novo imposto
de cobrança mais simples para as empresas e facilitaria também a fiscalização da
Receita.
Porém, com a novidade, a alíquota deve subir além dos 9,25%
hoje cobrados de quem está na sistemática não cumulativa. Aí está, portanto, a
lógica do funcionamento do Estado brasileiro, incapaz de articular um projeto
de bases sólidas, em campos diversos, mas estratégicos, como o fiscal, o produtivo, o educacional, o científico, o
ambiental e, mãe de todas as estruturas, o político. Carecemos de um projeto de
nação longevo, que tenha continuidade, mesmo mediante trocas no comando dos
poderes da República.
O problema é que a roda do processo produtivo global gira
cada vez mais rápido e não vai parar à espera que o Brasil se acerte,
procedendo a remendos aqui e acolá. A cada novo aperto do Custo Brasil, os
investimentos em direção ao país são revistos, e mesmo empresas nacionais
aceleram sua transferência a solos mais estáveis. Precisamos de mudança na
postura, especialmente dos parlamentares, que deveriam representar a vontade
popular. Enquanto bradamos por desburocratização dos sistemas, redução da carga
tributária e fim da guerra fiscal, nossos representantes se esforçam em
justificativas para postergar atitudes. Segundo eles, ora não há ferramentas,
ora não há consenso.
O fato é que falta vontade e iniciativa. No Brasil, a
arrecadação a partir das contribuições sociais – PIS e Cofins (4,8% do PIB,
equivalente a R$ 204.352 milhões em 2011), Previdência Social (12% do PIB,
equivalente a R$ 288.770 milhões em 2011) e outras – representa quase 60% de
toda verba administrada pelo governo federal sem ter de repassar aos governos
estaduais e às prefeituras, que no final das contas ficam na dependência
política em detrimento do prometido Brasil Melhor.
Mais uma prova de que nossas velhas estruturas tributárias e
políticas servem, portanto, à conveniência daqueles que deveriam governar e
legislar em benefício da população, mas se ocupam com estratégias de
sobrevivência própria. Enquanto isso, o setor produtivo, composto por 4,3
milhões de empresas que geram riqueza, empregos e alimentam o sonho de um país
melhor, se vira como pode.
É possível materializar esse cenário nas imagens que
marcaram o início de 2012 no Brasil: as dos desabamentos de quatro prédios,
três no centro do Rio de Janeiro e um em São Bernardo do
Campo, motivados por remendos inconsequentes, que abalaram as suas respectivas
estruturas. Simbolicamente, esses eventos nos advertem que a lógica dos reparos
pontuais e apressados tem data de validade. Uma hora a casa não resiste e
desaba.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
HABEAS CORPUS III
A frouxidão na condução da CPI convenceu os advogados e a
oposição que não haveria nenhuma reação do governo no caso do habeas corpus e
da cassação da provas, que certamente será confirmada na 3ª feira.
Foi só
questão de arranjar um Tourinho da vida.
Tem muitos à disposição na nossa
justiça.
É por estas e outras que a Cristina Kirchner e o Hugo Chaves
entraram de sola contra os esquemas já estabelecido.
Não dá para ser de outra
maneira.
QUADRILHA . .
Estou indignado com este lixo que eles chamam de poder judicial.
Só é preso cidadão sem patrimônio, aqueles que têm grandes patrimônios, como o
Cachoeira não tem lei pra ele.
A elite do Brasil diz que o cidadão tiver um bom advogado não vai preso.
A elite do Brasil diz que o cidadão tiver um bom advogado não vai preso.
A lei diz que todos são iguais perante a lei, ou seja, a
elite é que dita a lei.
CADÊ ???
E o Miro Teixeira? E o Pedro Simon? E os tigrões tucanos?
Onde está a indignação dessa turma que se revoltou com a não convocação do dono
da Delta e do Pagot?
Viraram tchutchuquinhas?
Neste mundão de tanta inversão de
valores, ILEGAL É SER HONESTO.
A Casa Grande continua com seu senhores de
engenho. E nós, os escravos (de todos os tipos) pagando, pagando, pagando. . .
VIVA O BRASIL !!!
DESEMBARGADOR MANDA LIBERTAR BICHEIRO CARLINHOS CACHOEIRA.
O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal
da 1ª Região, concedeu nesta sexta-feira habeas corpus para a soltura do
bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso no complexo penitenciário da Papuda,
em Brasília.
O alvará de soltura deverá ser enviado ao presídio da Papuda
ainda nesta sexta.
O habeas corpus foi impetrado pela defesa de José Olímpio de
Queiroga Neto, do grupo de Cachoeira, libertado na última quarta.
Os advogados de Cachoeira pediram a extensão do benefício
para o bicheiro, e o desembargador concedeu.
O advogado Augusto Botelho, que trabalha no escritorio
contratado para a defesa de Cachoeira, afirmou que, apesar da revogação da
prisão, relativa à Operação Monte Carlo, Cachoeira não será solto
imediatamente.
Isso porque uma juíza da 5a Vara da Justiça Estadual de
Goiás indeferiu nesta sexta pedido da defesa de revogação da prisão de Cachoeira
referente à Operação Saint-Michel.
Botelho informou que a defesa de Cachoeira pretende
ingressar com novo pedido de habeas corpus no plantão judicial em Goiás.
Quer dizer, então, que a Justiça brasileira vai condenar o
José Dirceu ?
É isso ?
E o Ministério Público vai recorrer da decisão do
desembargador Tourinho ?
Ou vai demorar tanto que o Carlinhos terá tempo de se
encontrar com o Dr Abdelmassih ?
Não deixe de ler: Desembargador Tourinho anula provas da
Monte Carlo contra Cachoeira. Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: Saiu no Globo:
(…)
Nesta sexta-feira, enquanto Cachoeira ganhava um habeas
corpus, perdia outro. Uma juíza da 5ª Vara da Justiça do Distrito Federal negou
o pedido da defesa para que fosse revogada a prisão do contraventor referente à
Operação Saint-Michel. O advogado Augusto Botelho informou que pretende
ingressar com novo pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Distrito
Federal.
PLUTOCRACIA
Vivemos a ditadura da dita imprensa – felizmente, temos a
internet, na qual floresce um novo rumo para a informação.
PiG, Bancos, Agronegócio, Judiciário Gilmariano, está na
hora de programarmos a obsolescência dessas entidades.
A nossa democracia de direito prova-se, de fato, uma plutocracia.
E o PiG, nesse contexto, não consegue mais negar a lógica
que caninamente obedece e dissemina: a opção preferencial pelos mais ricos.
E, para a defesa de seu credo plutocrata, vale tudo,
conforme mais e mais se verificam as mistificações destes veículos de
desinformação.
Digo e repito: o Bem jamais vence o Mal, só lhe atrasa os
passos.
E que alguém me desminta. Fim de baile.
Apaguem as luzes para os vampiros saíram tranquilos à festa.
Pois grandes advogados conhecem muito de jurisprudência, mais excelentes advogados conhecem muitos juízes.
GILMAR PODE FAZER O QUE BEM ENTENDE
Por Mino Carta, na Carta Capital.
ALBERTO SORDI E A MÍDIA NATIVA.
Lembrei-me de um filme de Alberto Sordi, tempos de comédia à
italiana. Não recordo o título, mas de uma sequência a seu modo antológica. A
mulher sai de viagem e o marido, Sordi, decide convocar a amante em domicílio. Golpe
de cena. A dona da casa antecipa o retorno sem pré-aviso e encontra os dois na
cama que supunha ser da sua frequentação exclusiva.
Tragédia? Os gritos da legítima chegam ao céu enquanto Sordi
e a clandestina, impassíveis, erguem-se do tálamo e com extrema precisão nos
gestos, e sem apressar o ritmo, retomam seus trajes e os envergam um a um.
Enfim vestida, a amante sai do quarto de passo altaneiro. A esposa traída
continua aos berros e Sordi pergunta, pacato: “Mas que aconteceu?”
“Sem-vergonha – uiva a mulher –, você ousa trazer a amante para a nossa casa.”
“Mas que amante? Nunca tive amante…” “Estava com você, na cama, seu
desgraçado!” “Quem? Como? Cadê a senhora em questão? Ora, este quarto está
exatamente como você o deixou. Você inventa, sofre de miragens, sonha de olhos
abertos, deve estar doente…”
Veio a lembrança por causa da semelhança entre o
comportamento de Sordi e aquele da mídia nativa, a despeito de uma diferença
flagrante: o ator suscita a risada, mas a personagem é obviamente paradoxal, a
mídia nativa atua no mundo real e não faz rir. Além disso, não se parecem a
plateia verde-amarela e a mulher traída. Quem pretende saber das coisas
exclusivamente por meio dos jornalões, do Jornal Nacional e emissoras de rádio
e tevê assemelhadas, não terá motivo algum para protestar, acreditará nas verdades
do jornalismo pátrio.
Sordi interpreta uma ficção farsesca. Já uma fatia de
brasileiros vive uma farsa sem dar-se conta, presa da convicção da mídia de que
tudo quanto não noticia simplesmente não aconteceu. E isto sim deixa de ser
farsa para ganhar foros no mínimo de drama. Leio que mídia e diversão
movimentaram no Brasil 1,6 trilhão de dólares no ano passado, o que, nesta
classificação, coloca o País em nono lugar no mundo. O número impressiona.
Induz, porém, a uma consideração inescapável: parte deste rio de dinheiro não é
gasto para o bem da Nação.
Ocorre-me um exemplo recente, vamos intitulá-lo “O incrível
Caso Gilmar Mendes”. Há três semanas as gravíssimas acusações dirigidas pelo
ministro do Supremo contra o ex-presidente Lula tomaram conta do noticiário e
contaram com manchetes retumbantes. Tratava-se, segundo a mídia nativa, de um
dos maiores escândalos da história da República desde que à palavra de Mendes
foi dado crédito absoluto antes mesmo de uma apuração superficial. O acusador,
rapidamente, soçobrou em suas próprias contradições e sobre o naufrágio o
silêncio se fechou para relegar ao esquecimento uma crise que, de acordo com a
profecia midiática, haveria de comprometer o futuro do governo e do País. Se
quiserem os críticos mais olímpicos, “O incrível Caso Gilmar Mendes” comprova
apenas que nenhuma bala é perdida.
A suspeição de Gilmar Mendes no julgamento do chamado
mensalão é evidente até na percepção do mundo mineral. Caluda, no entanto, e
não se fale mais nisso. Assunto enterrado, e não é como a cabeça do avestruz,
mesmo porque a minoria privilegiada cai alegremente no engodo sem atentar para
o engano. Agora, observem. Na edição da semana passada de CartaCapital o
repórter Leandro Fortes revela algumas grandes mazelas do professor Gilmar, contraventor
como sócio de um instituto de ensino na -quali-dade de magistrado e acusado de
falcatruas por outro que lhe seguiu as pegadas. A questão é séria e formulada
com a devida solidez. Em outro país democrático e civilizado, e em
circunstâncias análogas, a mídia iria atrás. Repercutiria, como se diz. Aqui,
silêncio abissal.
Eis um trivial, como arroz e feijão. Disse, e me arrependo,
infelizmente o arroz e o feijão já eram, soou a hora sinistra das fritas com
ketchup e dos Big Macs. Eis o clássico atual que se presta à comparação. A
mídia nativa só oferece eco imediato às denúncias de quem pensa igual,
independentemente da consistência da denúncia. Assim há de ser, a demonstrar
que o fato não se deu se não for noticiado pelos eleitos. Donde, omissão absoluta
em relação à reportagem de Leandro Fortes.
Única exceção a coluna de Elio Gaspari, e mesmo assim
sem citar CartaCapital. Consta que tal é o estilo do colunista, falar de quem
escreve e não de quem publica. Talvez ele se inspire em sua própria situação, a
de quem cabe nas páginas de órgãos diversos, embora todos alinhados do lado dos
inquisidores da reação. Declinar o nome de quem publica é, contudo, importante.
Eu me pergunto se a reportagem de Leandro Fortes acharia espaço, por exemplo,
na Veja, ou em O Globo.
RIO + 20
As religiões, todas elas, Deus mesmo, é que
sempre salvaram o mundo: continua tudo como antes.
A vida é de Graça, nada
custa, cae a chuva, brilha e aquece o sol, sopra o vento, roda a roda dos
elementos, a verdadeira roda da economia: a máscara branca caiu.
MÁSCARA BRANCA
A Rio+20 é o de menos.
Sem querer ser estraga-prazer, nem desmerecer a importância da consciência ecológica, muito menos o esforço da diplomacia ambiental brasileira, o fato é que a Rio+20 é o de menos. Seus impasses são decorrentes das contradições que a ONU enfrenta em um mundo que virou de ponta a cabeça desde a Segunda Guerra Mundial.
Simultaneamente à Rio+20, uma guerra civil desaba sobre a Síria e um novo capítulo da crise econômica internacional se abre. O que esses três eventos têm em comum? Todos envolvem diretamente o chamado sistema ONU, ou seja, sua Assembleia, seu Conselho de Segurança e seus inúmeros organismos, programas, fundos e agências especializadas, como o FMI e o Banco Mundial.
Sem querer ser estraga-prazer, nem desmerecer a importância da consciência ecológica, muito menos o esforço da diplomacia ambiental brasileira, o fato é que a Rio+20 é o de menos. Seus impasses são decorrentes das contradições que a ONU enfrenta em um mundo que virou de ponta a cabeça desde a Segunda Guerra Mundial.
Os Estados Unidos, arquitetos fundamentais da formação da Organização, nos tempos de Franklin Roosevelt, abandonaram sua defesa do multilateralismo desde que mergulharam na Guerra Fria. Do final dos anos 1940 até hoje, consolidaram uma diplomacia unilateral e predatória, bem representada na metáfora dos "falcões", seus mais agressivos idealizadores.
A União Soviética desapareceu do mapa e a Rússia, âncora de um bloco que já foi apelidado de Segundo Mundo, hoje tem a seu favor, na melhor das hipóteses, uma posição entre os BRICS.
A China, em 1945, sequer havia feito sua revolução comunista, menos ainda sua revolução industrial. Reino Unido e França são potências em franca decadência, cercadas por um continente em crise profunda, não apenas econômica, mas política, social e cultural. O território ímpar do Estado de bem-estar social se tornou esteio do neoliberalismo e tem como seus mais importantes símbolos uma moeda, o Euro, seu guardião, o Banco Central Europeu, e a coveira da desunião europeia, Angela Merkel.
O Banco Mundial e o FMI, o que se tornaram? Cassandras. Podem estar certos em suas previsões catastrofistas, mas sua atuação não ajuda em nada. Ao contrário, têm atrapalhado bastante, a cada vez que acrescentam detalhes mórbidos ao clima de pessimismo já reinante. O Banco Mundial tem disseminado a previsão de que os países estão cada vez menos preparados para enfrentar a crise. A diretora-presidente do FMI marcou um "deadline" de três meses para o Euro. Com agências desse tipo, quem precisa de inimigos?
A ONU vive ultimamente de distribuir sanções, patrocinar intervenções e disseminar ilusões. Estamos na semana das promessas e das boas intensões, quando tudo se resume a uma questão de métrica, prazos e esforços: dos governos, da "sociedade" e, cada vez mais é isso que se martela, dos indivíduos. Salvar o mundo? É só ter consciência e atitude.
Uma semana antes da Rio+20, pudemos ver duas cenas patéticas. Burocratas da ONU, em ternos impecáveis e capacetes azuis, pedalando bicicletas posicionadas perto o suficiente para que não chegassem suados ao local de suas reuniões. Mais tarde, Giselle Bündchen, embaixadora do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), fez uma graça, plantando uma árvore e colocando uma pá de cal nos ataques que sofreu por desfilar com casacos de pele de animais. O marketing travestido de consciência ambiental mandou trocar a velha e boa calça desbotada da sustentabilidade para dar lugar ao lema sem leme da “economia verde”.
Como toda superprodução que precisa de mocinhos e de final feliz, a aventura de salvar o planeta também demanda vilões. Por exemplo, emergentes como a China, a Índia e a Rússia. E o Brasil que se cuide. Ao que parece, eles andam usando petróleo, abusando das emissões de gases de efeito estufa, desmatando os pulmões do planeta, contaminando a água que todo o mundo precisa beber. Ao mesmo tempo, estudos "científicos", reproduzidos por inúmeras mídias, concluem que práticas diárias de cidadãos comuns prejudicam tanto ou mais do que os grandes poluidores. Gente que cria cabras e queima lenha em fogões antigos está acabando com o planeta, vejam só.
Alguém precisa fazer alguma coisa. O Brasil pode fazer alguma coisa. Pode ampliar seu investimento em ciência e tecnologia, com fundos de parte dos royalties do petróleo, para financiar pesquisas que inaugurem um protagonismo tecnológico rumo a um novo padrão de desenvolvimento. Enquanto isso, o sistema ONU continuará, entre sanções e intervenções, atualizando relatórios que mostram que o mundo que a criou já não existe mais.
Por Antonio Lassance, na Carta Maior.
Simultaneamente à Rio+20, uma guerra civil desaba sobre a Síria e um novo capítulo da crise econômica internacional se abre. O que esses três eventos têm em comum? Todos envolvem diretamente o chamado sistema ONU, ou seja, sua Assembleia, seu Conselho de Segurança e seus inúmeros organismos, programas, fundos e agências especializadas, como o FMI e o Banco Mundial.
Sem querer ser estraga-prazer, nem desmerecer a importância da consciência ecológica, muito menos o esforço da diplomacia ambiental brasileira, o fato é que a Rio+20 é o de menos. Seus impasses são decorrentes das contradições que a ONU enfrenta em um mundo que virou de ponta a cabeça desde a Segunda Guerra Mundial.
Os Estados Unidos, arquitetos fundamentais da formação da Organização, nos tempos de Franklin Roosevelt, abandonaram sua defesa do multilateralismo desde que mergulharam na Guerra Fria. Do final dos anos 1940 até hoje, consolidaram uma diplomacia unilateral e predatória, bem representada na metáfora dos "falcões", seus mais agressivos idealizadores.
A União Soviética desapareceu do mapa e a Rússia, âncora de um bloco que já foi apelidado de Segundo Mundo, hoje tem a seu favor, na melhor das hipóteses, uma posição entre os BRICS.
A China, em 1945, sequer havia feito sua revolução comunista, menos ainda sua revolução industrial. Reino Unido e França são potências em franca decadência, cercadas por um continente em crise profunda, não apenas econômica, mas política, social e cultural. O território ímpar do Estado de bem-estar social se tornou esteio do neoliberalismo e tem como seus mais importantes símbolos uma moeda, o Euro, seu guardião, o Banco Central Europeu, e a coveira da desunião europeia, Angela Merkel.
O Banco Mundial e o FMI, o que se tornaram? Cassandras. Podem estar certos em suas previsões catastrofistas, mas sua atuação não ajuda em nada. Ao contrário, têm atrapalhado bastante, a cada vez que acrescentam detalhes mórbidos ao clima de pessimismo já reinante. O Banco Mundial tem disseminado a previsão de que os países estão cada vez menos preparados para enfrentar a crise. A diretora-presidente do FMI marcou um "deadline" de três meses para o Euro. Com agências desse tipo, quem precisa de inimigos?
A ONU vive ultimamente de distribuir sanções, patrocinar intervenções e disseminar ilusões. Estamos na semana das promessas e das boas intensões, quando tudo se resume a uma questão de métrica, prazos e esforços: dos governos, da "sociedade" e, cada vez mais é isso que se martela, dos indivíduos. Salvar o mundo? É só ter consciência e atitude.
Uma semana antes da Rio+20, pudemos ver duas cenas patéticas. Burocratas da ONU, em ternos impecáveis e capacetes azuis, pedalando bicicletas posicionadas perto o suficiente para que não chegassem suados ao local de suas reuniões. Mais tarde, Giselle Bündchen, embaixadora do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), fez uma graça, plantando uma árvore e colocando uma pá de cal nos ataques que sofreu por desfilar com casacos de pele de animais. O marketing travestido de consciência ambiental mandou trocar a velha e boa calça desbotada da sustentabilidade para dar lugar ao lema sem leme da “economia verde”.
Como toda superprodução que precisa de mocinhos e de final feliz, a aventura de salvar o planeta também demanda vilões. Por exemplo, emergentes como a China, a Índia e a Rússia. E o Brasil que se cuide. Ao que parece, eles andam usando petróleo, abusando das emissões de gases de efeito estufa, desmatando os pulmões do planeta, contaminando a água que todo o mundo precisa beber. Ao mesmo tempo, estudos "científicos", reproduzidos por inúmeras mídias, concluem que práticas diárias de cidadãos comuns prejudicam tanto ou mais do que os grandes poluidores. Gente que cria cabras e queima lenha em fogões antigos está acabando com o planeta, vejam só.
Alguém precisa fazer alguma coisa. O Brasil pode fazer alguma coisa. Pode ampliar seu investimento em ciência e tecnologia, com fundos de parte dos royalties do petróleo, para financiar pesquisas que inaugurem um protagonismo tecnológico rumo a um novo padrão de desenvolvimento. Enquanto isso, o sistema ONU continuará, entre sanções e intervenções, atualizando relatórios que mostram que o mundo que a criou já não existe mais.
UMA ALIANÇA COM A DIGNIDADE
Uma grande frente da direita brasileira se move na
ansiosa tentativa de preservar o comando da maior capital do país. O comboio
transporta interesses pesados: não
perder sua maior vitrine política é um deles; propiciar ao candidato da derrota
conservadora em 2002 e 2010 um holofote de sobrevida até 2014, outro Há também
o orçamento: R$ 40 bilhões, maior que o de vários Estados. Serra teria hoje 30%
das intenções de votos na corrida pela prefeitura de São Paulo; seu principal
oponente, Fernando Haddad, 3%. Lula adoeceu no meio do caminho e já se
recuperou. Mas a convalescença pode reduzir a decisiva participação em uma
disputa com DNA nacional. O conservadorismo
atrelava vagões ao comboio e exultava a cada tropeço do outro lado. A frustrada
tentativa de cooptar Kassab parecia ter subtraído ao PT até mesmo o discurso da
polaridade ideológica. Com Marta ressentida e afastada, Serra chocava a serpente ao abrigo de confrontos
constrangedores. A incubação conservadora ia bem até que uma palavra que
desequilibra o lado contra o qual ela se volta entrou no jogo: dignidade, ou
Luiza Erundina. Essa mulher nordestina e socialista, que alguns criticam por
excesso de zelo e ética com a causa popular, será a parceira de Haddad para
devolver a São Paulo algo de inestimável
valor: o resgate do voto como um engajamento que faz sentido outra vez, ao
anseio de construir e viver numa cidade melhor. Bem-vinda (Carta Maior; 6ª feira 15/06/2012)
OS INTOCÁVEIS
Justiçamento para os corruptos já!!
A prostituição dos políticos brasileiros tornou-se uma moda sofisticada e é comemorada em Paris, com todas as pompas que o encontro merece.
São verdadeiras prostitutas que se vendem a troco de qualquer milhão que se lhes ofereçam por favores prestados em seus gabinetes.
A Justiça nunca é feita nesses casos e tudo fica como antes.
Acho que é chegada a hora de criarmos conjuntos de vigilantes para pegarmos cada canalha desses e o justiçarmos no meio da rua, da mesma maneira que os comunistas justiçam seus traidores, para vermos como eles se sentirão a partir do primeiro justiçamento.
Não é mais possível tolerarmos tamanha falta de vergonha.
Esses canalhas estão passando do limite e algo precisa ser feito urgentemente.
SEM JEITO . . .
Verba de gabinete.
De todos os modos a farra com o dinheiro público continua, chega a ser um deboche o que esses caras fazem, ora, aumento de 25% de verba de gabinete, vão trabalhar no pesado seus sanguessugas.
MORRO ACIMA
A fila segue.
Uma CPI não tem capacidade investigativa e nem sabe como fazer isso.
É mero palanque para seus integrantes, na sua maioria ignorantes e despreparados.
Alguém já soube de um corruptor que acabou na cadeia? Ou de um corruptor? Corrupção é o tipo de crime que não leva ninguém à prisão.
É mero palanque para seus integrantes, na sua maioria ignorantes e despreparados.
Alguém já soube de um corruptor que acabou na cadeia? Ou de um corruptor? Corrupção é o tipo de crime que não leva ninguém à prisão.
Portanto, senhores parlamentares e governantes, em frente que a fila segue.
PERGUNTAS QUE NÃO FORAM FEITAS
Por Carlos Chagas.
Claro que não era o foco da CPI do Cachoeira, muito menos o palco para análise da performance administrativa do depoente, mas melhor ficariam deputados e senadores se ao invés de indagar sobre as relações de Agnelo Queirós com Carlinhos Cachoeira, tivessem perguntado porque a capital do país virou um completo caos.
Ninguém duvidou da negativa do governador sobre qualquer relacionamento com o bicheiro, que também jamais viu, tratando-se todas as acusações contra ele de simples tertúlias políticas. Ele ficaria em dificuldades, porém, caso perguntado sobre a falência do sistema público de saúde, a falta de médicos e de vagas nos hospitais, a insegurança do cidadão que fica na rua depois do pôr do sol, os sucessivos seqüestros relâmpago, a balbúrdia verificada no trânsito, as ruas e avenidas esburacadas, as escolas onde chove dentro e o abandono das cidades satélites. E muita coisa a mais, demonstrando o desgoverno atual, não obstante o auto-elogio feito de corpo presente pelo governador.
Desafortunadamente, o objeto da CPI referia-se às atividades de Carlinhos Cachoeira, desta vez no Distrito Federal. Quem sabe no futuro venha a ser constituído outro grupo investigativo capaz de dar à sociedade as respostas que não recebe faz muito...
Decisões da Justiça não se discutem. Cumprem-se. Carlinhos Cachoeira será posto em liberdade caso o pleno do Tribunal Regional Federal da Primeira Região confirme o voto do desembargador Fernando Tourinho Neto, anulando as escutas telefônicas da Operação Montecarlo, da Polícia Federal. O argumento do meretíssimo é de que o juiz federal encarregado do processo não justificou suficientemente o uso da escuta telefônica. Assim, concedeu habeas-corpus para a anulação das provas contra o bicheiro, suspendendo a ação penal.
Haverá que aguardar o pronunciamento da corte, mas, convenhamos, a libertação de Cachoeira vai contra tudo o que ainda resta de crédito das instituições democráticas. A anulação, se concedida por inteiro, colocará em risco o funcionamento da própria CPI e do inquérito contra o senador Demóstenes Torres no Conselho de Ética do Senado. Será o paraíso da bandidagem.
Do depoimento do governador de Goiás, Marconi Perilo, ficaram duas dúvidas: por que negou-se abrir mão de seu sigilo bancário, fiscal e telefônico? Tem algo a esconder?
Da mesma forma, se a operação de venda de sua mansão em Goiânia transcorreu sem participação de Carlinhos Cachoeira, por que o bicheiro morava no local, onde inclusive foi preso? Mera coincidência?
EXAGEROS.
Getúlio Vargas matou-se na manhã de 24 de agosto de 1954. Naquela mesma tarde um de seus algozes, Carlos Lacerda, deu entrevista às emissoras de rádio sugerindo a mudança do nome da tradicional Avenida Presidente Vargas para Avenida Castro Alves, no Rio. Uma infeliz proposta que não pegou. Até hoje prevalece a natureza das coisas, ou seja, a Avenida Presidente Vargas continua lá, porque só se apaga o passado nas ditaduras, mesmo quando da inversão de situações e partidos políticos no poder.
Filinto Muller foi figura malvista por ter chefiado a Polícia Federal nos tempos da ditadura do Estado Novo. Não escaparia de uma Comissão da Verdade caso criada naqueles idos. Depois virou senador, tendo apoiado o regime militar de 1964 com rara diligência. Morreu num desastre de avião, em Paris. Para homenageá-lo, bem ou mal, colegas senadores deram seu nome a uma das novas alas do Senado.
Agora querem trocar a designação da ala. Trata-se de outra bobagem. Se a moda pega, quem garante que o que for mudado hoje não será restabelecido amanhã?
TODOS BIXOS
Lula confirma participação na Rio+20.
O ex-presidente Lula afirmou que participará de outras três atividades na Rio+20. A declaração foi dada após o cancelamento da ida dele ao evento de sábado em que faria um discurso.
Na próxima quarta, o petista irá se encontrar com o presidente da França, François Hollande, e irá assistir a abertura da conferência Rio+20, que será feita pela presidente Dilma Rousseff e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
Na próxima quarta, o petista irá se encontrar com o presidente da França, François Hollande, e irá assistir a abertura da conferência Rio+20, que será feita pela presidente Dilma Rousseff e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
ELEIÇÕES
DA COLUNA DO CLAÚDIO HUMBERTO.
Braga pode deixar liderança do governo.
Braga pode deixar liderança do governo.
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) poderá deixar a liderança do governo no Senado para disputar a prefeitura de Manaus, em outubro. Escolhido pela presidenta Dilma Rousseff, o parlamentar permaneceu apenas três meses no cargo sem apoio do próprio partido. Braga conversou com Dilma sobre a saída dele da liderança na última terça, quando prometeu uma resposta até 30 de junho, data que termina o prazo para convenções partidárias: “Conversei com a presidente (sobre a saída), e só no dia 30 tomaremos a decisão”, afirmou. Se confirmada a candidatura, será a segunda vez que a presidenta trocará o líder do governo. O Planalto nega a saída de Braga.
CADÊ O TSUNAMI ?
Com a retirada do IOF nos empréstimos em dólar, comprova-se o que havia anotado: o “tsunami” acabou não dando as caras por aqui. Em março, Dilma advertiu a alemã Angela Merkel para o “tsunami financeiro” em razão da suposta manipulação cambial na zona do euro.
NA BERLINDA
Randolfe: 'esta CPI está na berlinda'.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirmou nesta sexta (15) que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira está nas “48 horas mais difíceis” desde sua abertura. “Com a decisão de ontem de blindar a Delta e com a liminar concedida [ao Carlinhos Cachoeira] fica difícil. Esta CPI está na berlinda”, afirmou. Ao ser questionado sobre a possível soltura do contraventor, Randolfe disse que a CPI tem de exigir do judiciário garantias de segurança e de integridade para as testemunhas. “O senhor Cachoeira não vai, por exemplo, poder sair do país”, explicou. O bicheiro Carlinhos Cachoeira conseguir um habeas corpus junto ao Tribunal Regional Federal da 1º Região, porém, ainda tem outro mandado de prisão contra ele e o tribunal decidiu mantê-lo na papuda.
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