sábado, 30 de junho de 2012

OS CONTRA

A direita se assanha contra o Mercosul.
A FIESP decidiu contratar o ex-embaixador Rubens Barbosa como seu pensador político e porta-voz corporativo. O diplomata, conhecido por sua posição francamente neoliberal, vem combatendo com insistência, a política externa brasileira. Mas, pelo que parece, está prestando mau serviço à indústria de São Paulo, que tem, na Venezuela, um excelente mercado comprador.
Por Mauro Santayana, na Carta Maior.

Em artigo famoso, Assis Chateaubriand qualificou, há 60 anos, os industriais de São Paulo de seu tempo, reunidos na FIESP e no Centro das Indústrias do Estado, como os fazedores de crochê. A FIESP decidiu contratar o ex-embaixador Rubens Barbosa como seu pensador político e porta-voz corporativo ao mesmo tempo. O diplomata, conhecido por sua posição francamente neoliberal, vem combatendo, com irritante insistência, a política externa brasileira, mesmo que o Itamaraty, sob o chanceler Antonio Patriota, tenha deixado de ser o que foi sob o governo Lula.
Barbosa acusou, ontem, sábado, a Argentina de estar destruindo o Mercosul, ao transformá-lo em instrumento político, em detrimento de sua natureza comercial, e criticou a inclusão da Venezuela no bloco. Talvez porque os grandes empresários de São Paulo, desde sempre, se nutrem do Estado, ele não atacou diretamente o governo brasileiro, nestas declarações mais recentes. O ex-embaixador em Londres e Washington – durante o governo Fernando Henrique - está sendo coerente com a sua posição ideológica e seu alinhamento conhecido aos interesses das grandes finanças. Mas, pelo que parece, está prestando mau serviço à indústria de São Paulo, que tem, na Venezuela, um excelente mercado comprador. Só no ano passado, exportamos US$ 4 bilhões e 591 milhões, e importamos US$ 1 bilhão e 270 milhões, e o superávit comercial com aquele país de US$ 3 bilhões e 321 milhões.
Como está sendo costumeiro, no Brasil – a exemplo dos Estados Unidos – os altos funcionários do Estado se tornam consultores de grandes negócios, tão logo se aposentam. Esse foi o caminho de Rubens Barbosa que, além de chefiar seu escritório de consultoria, tornou-se presidente do Conselho Superior do Comércio Exterior da Fiesp. Mas, como vemos, seu ódio ao governo venezuelano, chefiado por Chávez, levou-o a essas declarações, que contrariam os interesses dos exportadores paulistas.
A manifestação de Rubens Barbosa confirma a orquestração da direita, nacional e internacional, contra a entrada, automática – diante da ausência do Paraguai – no Tratado do MERCOSUL. Ora, daqui a poucos meses serão realizadas eleições presidenciais na Venezuela e, conforme as pesquisas, o presidente Chávez, debilitado pela enfermidade, talvez possa ser derrotado pelo seu oponente, Henrique Capriles. Ora, se isso ocorrer, o novo presidente poderá, se quiser, deixar o Mercosul e alinhar-se totalmente aos Estados Unidos. Não há nada, portanto, para que Rubens Barbosa faça do episódio uma tragédia.
O novo governo paraguaio ameaça deixar o Mercosul, mas o povo paraguaio não o acompanha, se dermos crédito aos comentários dos leitores dos jornais. O diário Última Hora, de Assunção, em seu lúcido editorial de ontem, recomenda a Federico Franco, e a seu chanceler, moderar a linguagem e buscar bom entendimento com os vizinhos. Com quase unanimidade, seus leitores responsabilizam os golpistas do Parlamento pelas medidas tomadas pelos países vizinhos.
Os oligarcas do Paraguai ameaçam deixar a Unasul e o Mercosul, e isolar-se – e esse é um direito do país -, mas é improvável que o povo os acompanhe. O Paraguai sabe que terá de se entender com os vizinhos, mesmo porque depende dos portos de Buenos Aires e de Paranaguá para o seu comércio internacional.
Os mais extremados sonham com uma aliança descarada com os Estados Unidos e a transformação do país em uma espécie de Israel, a ser armado e financiado pelo dinheiro americano. Outros falam em uma associação do país com a China. É claro que não podemos subestimar os ardis dos norte-americanos, que gostariam de transformar o Paraguai em uma base militar contra a América do Sul.
Mas, como disse, certa vez, o então governador Tancredo Neves a um embaixador norte-americano, o Brasil – apesar dos quislings e vassalos dos estrangeiros - é bem maior do que o Vietnã.

SAMUEL PINHEIRO DEIXA O MERCOSUL COM UMA ADVERTÊNCIA: OU AVANÇA OU FICA IRRELEVANTE - Para ser o que dele se espera, uma alavanca progressista de desenvolvimento regional integrado, o Mercosul precisa enfrentar a sua hora da verdade. Essa hora é agora, no curso da maior crise capitalista desde os anos 30, que abriu brechas e desarmou interesses, colocando em xeque dogmas e forças que ordenaram a criação do bloco, em 1991, por iniciativa dos governos Menem, Collor, Rodrigues e Lacalle.  Foi para sacudir a modorra política e burocrática do bloco, que ameaça miná-lo como instrumento histórico do desenvolvimento regional, que o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, um dos estrategistas da política externa independente adotada pelo governo Lula, renunciou nesta 5ª feira, ao cargo de Alto Representante Geral do Mercosul.
SE A GLOBO DER O GOLPE  PARAGUAIO? A DILMA  PODE SE DEFENDER ? 
Esse Supremo resistiria a um Golpe paraguaio desfechado pela Globo, pela “opinião pública” ?
Se a globo pensar em dar golpe o POVO OCUPA A GLOBO!
O Brasil não é o paraguai e a DILMA tem o LULA e o POVO que estão atentos na BLOGOSFERA o tempo todo.
Simples assim;
Se a globo tentar vai conhecer finalmente o POVO que ela não respeita. Povo que aprendeu – apesar do PIG – a escolher o melhor entre os seus.
Essa é a verdade!
Para evitar golpismo é preciso reforçar ainda mais a presença das esquerdas no Congresso nacional. É lá que vamos vencer todas as batalhas. 
Se a presidenta Dilma Rousseff continuar com esta popularidade, que tal ela tentando a re-eleição e o NUNCA DANTES como deputado federal mais votado da história deste país com mais de 4 milhões de votos e fazendo uma bancada fantástica no congresso e votando no congresso a ley de los medyos? 
Aliás, por que o PT e seus aliados não mandam para a Câmara e Senado seus melhores quadros e puxadores de votos. 

INTERVENÇÃO FEDERAL, JÁ !

PCC OCUPA A CHUÍÇA ! É ou não é o caso de uma intervenção federal ?
É evidente que isto é ”intriga da oposição”, coisa de quem não tem o que fazer, só pode ser “armação” do PT pra complicar o zé (bolilnha de papel) Serra.
Como todo mundo sabe o PCC foi “exterminado” em 2002 por Xuxu e sua equipe do GAECO,sendo assim “isto é papo furado”.
Morreram 27 pessoas nos ultimos 11 dias na Região do Capão Redondo, mas e dai (?), afinal com este nome só pode ser algum Bairro do RJ, pois como se sabe “violência em SAMPA não existe”, se existisse a Rede Globo já teria denunciado, pois é uma emissora “imparcial”.
SAMPA é um Paraiso, só não vê quem não quer!

ORGANIZA-SE O MOVIMENTO SINDICAL

Por Carlos Chagas.
O movimento sindical implodiu nos primeiros dias do novo regime. Perseguidos como inimigos públicos, os tradicionais líderes trabalhistas desapareceram nas masmorras, no exílio ou no esquecimento. Terá sido este um dos erros fundamentais da ditadura, porque, conforme a natureza das coisas, em política não existem espaços vazios. Foram-se os dirigentes em grande parte viciados pelo sabujismo ao ministério do Trabalho, mas emergiram líderes operários autênticos. Vem daí as origens do Lula e de muitos outros.
O mesmo aconteceu no movimento estudantil. Perseguidos, eclipsaram-se os estudantes profissionais que dominavam as organizações de classe, boa parte atrelada ao ministério da Educação. Ganharam o exílio aqueles que tentavam renovar as estruturas viciadas vindas do Estado Novo, como José Serra, o último presidente da União Nacional dos Estudantes, obrigado a refugiar-se no Chile.
O fenômeno foi o mesmo dos sindicalistas: surgiram dirigentes de verdade, oriundos dos bancos escolares. José Dirceu, Wladimir Palmeira, Jean Marc, Alfredo Sirkis, Honestino Guimarães, Franklin Martins e quantos mais? Identificados, após ações de toda espécie, até tresloucadas e radicais, acabaram detidos, alguns desaparecidos até hoje, mas plantaram a semente. Ainda agora o movimento estudantil pertence aos estudantes.
A cultura vergou mas não quebrou. Das músicas de protesto ao teatro de arena e de vanguarda, das entrelinhas do “Pasquim” à poesia de combate e ao cinema novo, os intelectuais resistiram. Tornaram-se figuras de expressão nas passeatas, nos manifestos e na arte de estrilar. Apanharam, foram presos e muitos se exilaram. Imagina-se o que teriam produzido em regime de liberdade plena. Talvez bem menos do que produziram sob pressão.
Esse tipo de cobrança estende-se até nossos dias, ainda que cada vez mais esmaecido pelo tempo, com as exceções de sempre. Intelectuais, estudantes, operários, políticos, magistrados, advogados e jornalistas, em maioria, não esqueceram. Talvez nem tenham perdoado, ainda que lentamente varridos pelos ventos da renovação.
Resistência não houve ao movimento de 1964, logo depois de sua eclosão. O governo deposto e seus aliados buscaram refúgio no exterior, no anonimato e no silêncio, quando não em traições e falsas adesões. Só mais tarde, aos poucos, sobreveio a inexorável reação nacional ao arbítrio e à truculência.
João Goulart exilou-se no Uruguai, seguido quinze dias depois por Leonel Brizola, frustrado pela impossibilidade de repetir 1961. Ministros pedindo asilo em embaixadas, líderes políticos, sindicais e estudantis perseguidos, intelectuais obrigados à clandestinidade. Do outro lado, desenfreada euforia nas elites, celebrações na maior parte da classe média, passeatas monumentais de dondocas de salto alto, marchas “da Família com Deus e pela Liberdade”. E o telegrama de congratulações passado pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson.
Não faltou a frenética busca de heróis para exaltar, por parte de uma imprensa há muito posta a serviço do golpe. Foi um golpe, aliás, para a mídia pressurosa em bajular os novos donos do poder, quando o general Mourão Filho resolveu conceder uma entrevista. Triste por haver sido marginalizado com sua nomeação para presidente da Petrobras, ele surpreendeu os jornalistas definindo-se como “uma vaca fardada”.
Os generais tomaram a chefia do movimento, isolando políticos espertos que imaginavam ocupar o palácio do Planalto através do eterno substituto, Raniéri Mazzilli, presidente da Câmara. No Rio, formou-se uma Junta Militar, denominada Comando Supremo da Revolução, com o general Costa e Silva, o almirante Augusto Rademaker e brigadeiro Francisco de Assis Correia de Mello. Frustrou-se a tentativa deles permanecerem indefinidamente no comando da nação, mesmo depois que buscaram legitimar-se através de um instrumento de exceção, o Ato Institucional que não tinha número, pois se presumia fosse único. O autor? O mesmo da Constituição fascista de 1937, o jurista Francisco Campos, aliás, “Chico Ciência”.
O sentimento então predominante nas Forças Armadas, impulsionado pelas críticas generalizadas do mundo democrático, acabou levando um Congresso desmoralizado, sem representatividade por conta de dezenas de cassações, a eleger o marechal Castello Branco para completar o malfadado mandato antes pertencente a Jânio Quadros e depois a João Goulart.
Quarenta e oito anos depois, importa reunir os argumentos e o sentimento verificados entre os militares de hoje, a respeito da intervenção de seus antecessores. A versão deles, os atuais e os que restaram daqueles idos, beira também a cobrança e insurge-se contra a interpretação feita pelos adversários.
Em primeiro lugar, dizem, só saíram dos quartéis quando estimulados pela opinião pública. Poderia ter sido a opinião publicada, mas tanto faz. Caso João Goulart não fosse levado à ilusão de quebrar a hierarquia castrense, é possível que permanecessem apenas na resistência ao que imaginavam a tentativa de decretação da República Sindicalista do Brasil. O planeta encontrava-se dividido em duas ideologias distintas e, sem a menor dúvida, por formação e indução, as Forças Armadas integravam o bloco liderado pelos Estados Unidos. Era inadmissível para eles cair nos braços da outra superpotência, a União Soviética.
Não dispunham de plano ou programa de governo. O poder caiu-lhes nos ombros sem estar preparados para ele. Concordam, os de hoje, com o diagnóstico feito na época pelo então deputado Pedro Aleixo: não se tratava de uma revolução, mas de uma contra-revolução.
Os generais de agora eram aspirantes ou tenentes, em 1964. Cumpriam ordens, tomavam conhecimento dos fatos pelos jornais, mas mantém lealdade e respeito diante da ação dos antecessores. Apesar disso, reconhecem o erro que foi não ter sido devolvido o poder aos civis, depois de Castello Branco.
Recusam o rótulo de torturadores para os chefes de antanho, ainda que não neguem as torturas praticadas. Era uma guerra, acentuam, com o outro lado assaltando, matando, sequestrando e intranquilizando – o que é verdade. Muitos militares foram sacrificados naquela absurda luta entre brasileiros. Discordam, é evidente, dos métodos ainda recentemente expostos em livro pelo jornalista Elio Gaspari, autor da triste revelação de que o general Ernesto Geisel concordava com a eliminação física de guerrilheiros e terroristas.
Sustentam os militares de hoje que apesar da ojeriza às esquerdas e ao comunismo, mesmo sendo mais generais do que presidentes, os cinco generais-presidentes souberam manter firmes as estruturas da soberania nacional e a presença do Estado nas atividades fundamentais da nação. Não passou pela cabeça de nenhum deles privatizar a Petrobras, a Vale do Rio Doce, a siderurgia, a navegação de cabotagem, o sistema de geração de energia elétrica e, em especial, o sistema de telecomunicações, que implantaram. Antes dos governos militares, o Brasil se comunicava com o Brasil pelas linhas telefônicas e por um precário sistema de rádio. A rede de micro-ondas havia sido iniciada por Juscelino Kubitschek, mas foi a partir de 1964 que passou a integrar nossas diversas regiões, depois interligadas pelos satélites, nos quais se investiu para valer. Nosso ingresso na energia nuclear também aconteceu naquele período, enquanto se construíram usinas hidrelétricas do porte de Itaipu. Até a indústria bélica se afirmou, com a produção de tanques, carros de combate e armamento sofisticado, que exportamos por vários anos, antes de sua destruição por obra de manobras estrangeiras. Para não citar a indústria aeronáutica, sobrevivendo até agora.
A defesa da Amazônia tornou-se uma obsessão através do mote “integrar para não entregar”. Chegamos a romper o acordo militar com os Estados Unidos.
Uma constatação também feita pelos militares de hoje é de que durante a vigência do regime de 1964 a política econômica, mesmo alinhada ao mundo ocidental, jamais favoreceu a especulação financeira desmedida ou serviu para sufocar a indústria nacional. Muito menos a dívida externa tornou-se impagável. Nem o desemprego, a indigência, a fome, a miséria e a violência urbana nos assolavam tanto quanto neste início de novo século. Se havia inflação, havia reposição salarial.
Em suma, quarenta e oito anos depois, os militares continuam rejeitando a análise de que o movimento.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministerio Público Federal, no âmbito da Operação Caixa de Pandora, que revelou o esquema de corrupção mais conhecido como Mensalão do DEM, José Roberto Arruda, Paulo Octávio Alves Pereira, Durval Barbosa Rodrigues, Joaquim Domingos Roriz e mais 15 acusados formavam uma "quadrilha com vínculos estreitos, firmes, permanentes e estáveis entre si". A peça processual define os objetivos da prática: 
1. - Implementar um projeto de poder político que garantisse acesso direto ao dinheiro público para desviá-lo e apropriá-lo mediante corrupção; 
2. - assegurar o enriquecimento ilítico dos membros, mediante lavagem de dinheiro; 
3. - pagar vantagem financeira a deputados distritais, a fim de constituir a base política do novo Governo do Distrito Federal (GDF) dentro da Câmara Legislativa e garantir votos favoráveis a projetos de lei de interesse do grupo. 
Veja acima a relacão dos acusados e os crimes que o MPF atribui a cada um deles.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

FUTEBOL AMEM


Futebol, amém.
Já é costume dizer que futebol tem muito a ver com guerra. Afinal são duas tropas enfrentando-se, há artilheiros, atacantes, defesas, bombas etc... Mas futebol também é muito parecido com religião. Os clubes têm crescido como instituições em que as pessoas depositam sua fé

ESQUISAS INDUZIDAS E TRINCAS NO MANIQUEÍSMO


O Datafolha entregou os números que as manchetes da Folha, sobre a aliança PT/Maluf, cuidaram de induzir cuidadosamente durante os sete dias que antecederam a sondagem. O intervalo cobre o período que vai da publicação da polêmica foto do encontro entre Lula, Haddad e Maluf, selando o apoio do PP ao candidato petista, e a ida à campo dos pesquisadores. Aos resultados: "64% dos petistas rejeitam apoio de Maluf", diz, cheio de gula, o jornal da família Frias, em título de seis colunas, da edição desta 4ª feira. Mas a pesquisa revela também nuances não previstas e pouco destacadas pelo jornal. Em parte, porque sujam a narrativa maniqueísta da 'desilusão petista' mas, sobretudo, pelo que revelam da correnteza submersa, a comprimir o favoristimo quebradiço e engessado de Serra. (Carta Maior

DOS JURISTAS AOS JURILAS

Por Carlos Chagas.
Quarenta e oito anos depois, sobrou o quê, do movimento militar de 1964? Para começo de conversa, cobranças, mesmo com o tempo fazendo a poeira assentar. Cobranças de parte a parte.
De um lado, existem os que continuam criticando, protestando e apresentando a conta. São os que, de uma forma ou de outra, viram-se atingidos pela truculência do regime. Não apenas os torturados, exilados, censurados, demitidos e marginalizados. Ou seus familiares, se eles não estão mais entre nós.
Muitas instituições também tem o que cobrar. A imprensa, por exemplo, obrigada a omitir tudo o que prejudicava os donos do poder. Sem esquecer que a maior parte dos veículos de comunicação da época esmerava-se em divulgar aquilo que agradava os poderosos. Temendo represálias ou programando benesses, acomodaram-se quase todos os barões da mídia e muitos de seus acólitos. Seria menos ridículo que, hoje, certos falsos heróis de uma resistência inexistente ficassem calados ao invés de tentarem faturar aquilo que não praticaram.
De um modo geral, porém, a imprensa sofreu e involuiu. Jamais as tiragens dos jornais ficaram tão reduzidas, proporcionalmente ao número de leitores. “Comprar jornal para quê?” – insurgia-se o cidadão comum, se era para ler elogios ao falso milagre brasileiro ou, em contrapartida, versos de Camões ou receitas culinárias. Com a televisão e o rádio, perseguidos até no roteiro de suas novelas, pior ainda. Transmitiam a impressão de vivermos num outro mundo.
Massacrados da mesma forma foram os advogados. O regime confundia o sagrado dever de defender o semelhante com a integração obrigatória do defensor nas práticas do réu. Um monumento deveria ser erigido ao Advogado Desconhecido, mesmo a gente conhecendo o nome da maioria desses abnegados bacharéis que honraram a profissão. E sofreram por isso.
Sofreu também o Poder Judiciário, atingido em seus tradicionais predicamentos constitucionais de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. Ministros dos tribunais superiores e simples juízes de primeira instância, intimidados, acomodados ou dispostos à resistência, assistiram desmanchar-se a estrutura fundamental da democracia, erodida por absurdos como o de que os atos revolucionários seriam insusceptíveis de apreciação judiciária. É claro que também pontificaram os “jurilas” de todas as ditaduras, misto de juristas e de gorilas tão a gosto do regime. Reconheça-se o papel altivo do Superior Tribunal Militar, que num sem-número de ocasiões desfazia aquilo que nas instâncias inferiores a voracidade da exceção buscava transformar em regra.
Os políticos, da mesma forma, perderam o que lhes restava de credibilidade junto à opinião pública. A sombra das cassações de mandatos e das suspensões de direitos políticos só não agredia tanto a prática parlamentar quanto os ucasses que transformaram o Congresso em apêndice desimportante do Executivo. Atos institucionais, atos complementares, decretos-leis, casuísmos, fechamentos e recessos parlamentares fizeram com que a atividade política e eleitoral se transformasse em objeto de chacota nacional. Num determinado momento, para sepultar laivos de independência, os militares dissolveram os partidos, criando o bipartidarismo obrigatório.
Para continuar na política seria pertencer ao partido do “sim”, a Arena, ou ao partido do “sim senhor”, o MDB, mais tarde inflado pela indignação, transformando-se num dos principais aríetes responsáveis pelo fim da ditadura. Para cada dr. Ulysses ou para cada “autêntico” que se insurgia, centenas de desfigurados marionetes candidatavam-se a se ajoelhar no altar da exceção.

Eunicio é pule de 10 no Ceará

Na política cearense não há mais dúvidas. Até os adversários admitem. 
Em 2014, o candidato mais forte para governador é o ex-deputado, ex-ministro e senador Eunicio Oliveira. Eunicio conta com o apoio declarado do governador Cid Gomes, forte indicio de que a vitória do senador é eminente. 

PALANQUES . . .

De palanques!!!
O Brasil não aguenta mais o excesso de palanques políticos. Ninguém administra nada e tudo se transforma em palanque. 
O relator da CPMI precisa sair do palanque e partir para uma investigação séria. Finalize logo as investigações sobre essa casa que ninguém sabe de quem é; por outro lado, conclua as investigações sobre a compra desse apartamento valioso por preço baratinho feita pelo Governador de Brasilia. 
Após isso, cumpra as suas obrigações de Relator e não a de pau mandado. 
O Brasil precisa conhecer a extensão dos negócios, compadrescos, superfaturamentos e de todos os envolvidos com a DELTA na relação com Cachoeira e outras empreiteiras, na bandidagem. 
Esse é o objetivo da CPMI. Ou não? 
É só palanque?

Dependendo dos resultados...
Ao pensar que a entrega do processo do mensalão pelo revisor Ricardo Lewandowski, por se só encerra os anseios da sociedade, declarando a senador Ana Amélia - “É uma noticia muito positiva que o STF, em nosso país, esteja dando uma resposta que a sociedade estava aguardando” – faz discurso a senadora para a plateia, a qual na verdade espera uma resposta de condenação sem as tradicionais delongas jurídicas! 
Se preocupada com respostas a sociedade será de bom tom que a senadora junto aos seus pares respondam quando teremos o democrático direito ao Voto Facultativo?

CPI do Cachoeira: jornalista admite ter recebido dinheiro de caixa dois.
O jornalista Luiz Carlos Bordoni admitiu há pouco, em depoimento prestado à CPI do Cachoeira, que recebeu dinheiro de caixa dois durante a campanha do governador Marcoini Perillo (PSDB-GO), em 2010. Segundo ele, parte do valor foi pago pessoalmente por Perillo. O jornalista mostrou um documento da Artmidia onde revela que não foi contratado pela empresa para a campanha do tucano. "Se os senhores identificarem em qual lugar desse papel está escrito o meu nome eu engulo essa folha", desafiou. A declaração vai de encontro com a de Perillo, que afirmou que o pagamento do jornalista foi feito por meio da empresa. "Acertei pessoalmente com ele, contrato verbal entre amigos", explicou Bordoni. "O que existiu, de fato, foi um pagamento de caixa dois [...] esperava ter sido pago com dinheiro limpo, não com dinheiro da contravenção, de caixa dois", completou. Pelo depoimento do jornalista, foram pagos a ele R$ 120 mil mais R$ 40 mil de bônus pela vitória de Perillo na eleição.
CPI do Cachoeira: deputada se  diz ameaçada em redes sociais.
A deputada Íris de Araújo (PMDB-GO), que faz parte da CPI do Cachoeira, relatou nesta quarta-feira (27) que recebeu ameaças em redes sociais. Segundo a deputada, as intimidações foram feitas por integrantes do governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás. “(São) recadinhos. ‘Ó, fulano disse - sempre alguém do governo - que o tratamento aqui vai ser de acordo com o comportamento na CPI’”, relatou a senadora. “Numa festa uma amiga chega e diz: ‘Olha, alguém me falou que é melhor maneirar, porque é perigoso. Você está mexendo com pessoal envolvido com o crime. Isso eu recebi várias, mas não dei importância”, completou. Íris é rival de Perillo na política goiana.
O setor de cervejas responde, direta e indiretamente, por cerca de 1,7 milhão de empregos e representa 1,6% do PIB nacional. Nos últimos dois anos, investiu mais de R$ 12 bilhões. São dados da CervBrasil, entidade que foi criada em maio e que reúne os 4 principais players do setor. Uma das primeiras plataformas da nova associação será a adesão da indústria de bebidas frias, da qual faz parte a cerveja, no programa Brasil Maior, do governo Federal. O setor quer convencer o governo com uma proposta sustentável de investimentos e uma série de iniciativas que inclui o apoio ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a criação de Centros de Desenvolvimento Técnico, a capacitação para a formação de pequenos e médios negócios ligados às fábricas e o fortalecimento da exportação de mão de obra. A CervBrasil também quer estimular a produção de cevada no País, inclusive com o desenvolvimento de cultivares de cevada adaptados às nossas condições de solo e clima. A entidade já teve uma primeira conversa com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Um grupo de trabalho foi formado para avançar nas discussões. Caso receba o sinal verde, o setor de bebidas será o 30º a integrar o Plano Brasil Maior. 

É HOJE . . .

terça-feira, 26 de junho de 2012


MJ vai repassar R$ 6 milhões para a ressocialização de presos no Brasil.
O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça vai repassar R$ 6 milhões a 20 estados, para financiar e dar apoio técnico a projetos de trabalho e geração de renda para ressocializar presos. Inicialmente, serão implantadas oficinas de artefatos de concreto, blocos e tijolos ecológicos, padaria e panificação e corte e costura industrial. Os estados devem apresentar as propostas até domingo (1º). Pelo menos 50 estabelecimentos penais devem ser aparelhados e beneficiados com cursos de capacitação profissional. Os recursos serão repassados até o final de 2012. Das 26 unidades da federação que enviaram os dados, 20 cumpriram as demais etapas definidas pelo Depen e foram habilitadas a participar da elaboração dos pré-projetos, que se iniciou em maio deste ano.

Partidos políticos devem definir candidatos até o próximo sábado.
O prazo para os partidos políticos realizarem suas convenções para definir coligações e escolher seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas Eleições 2012 termina no próximo sábado (30). Conforme determinado pela Lei das Eleições o prazo de realização das convenções vai de 10 a 30 de junho do ano do pleito. Após a escolha dos candidatos, os partidos e coligações têm até as 19h do dia 5 de julho para apresentar no cartório eleitoral competente o pedido de registro. A partir do dia 6 de julho, os candidatos podem começar a fazer propaganda eleitoral.

ALIANÇAS ESPÚRIAS. . .


Não só em São Paulo que acontecem as alianças espúrias, tudo por uns minutos a mais na TV, como é o caso PT x PP, PSDB x PSD, em Salvador o Candidato do Democratas tem como companheira de chapa uma candidata do PV, negra, filiada ao Instituto Steve Biko que defende como o PV as cotas raciais que foi aprovada pelo Supremo. J
á o democratas de ACM Neto foi ao STJ se posicionando contra as cotas raciais e a criação das Comunidades Quilombolas, aliança espúria esta do DEM x PV tambem, tudo em nome de alacançar o poder a qualquer custo, então politicos partidários na sua maioria são: farinha do mesmo saco.

A história mostra claramente que os EUA são os patrocinadores de todo o tipo de ação nefasta contra os povos, eles estão sempre a favor do retrocesso das ditaduras e demais ações contra a liberdade dos povos. 
Gostariamos de ver o povo paraguaio reagir com ações politicas firmes para neutralizar as ações do golpe que sofreram.
O Brasil e a Argentina têm que ficar muito atentos aos próximos movimentos na tríplice fronteira.
O governo americano não suporta ver os povos progredirem!
Durante todo esse processo do Paraguai de longas 30 horas, a senhora Clinton, estava bem perto com seus 200 seguranças, monitorando tudo.
Achei tudo muito conveniente. 
A tal primavera árabe que não passou de gente do governo americano armando e insuflando o povo, parece não ter dado muito certo. 
Acabaram levando o taliban, que os nossos jornais classificaram como islamitas moderados, ao poder.
Na Síria os combates não terminam.
Nos demais o governo americano tem suas garras afiadas cravadas nesses países.
Nada mais lógico agora que se lembrem da América do Sul.
Vão precisar de uma desculpa, mas se já estiverem bem postados nas redondezas, certamente darão um jeito. 
Convém que a presidenta Dilma Rousseff dê uma equipada nas Forças Armadas.
Essa gente só entende o poder da destruição.

O GOLPE EM ASSUNÇÃO E A TRÍPLICE FRONTEIRA


Por. Mauro Santayana do JB
OS EUA ESTÃO  DE OLHO NA TRÍPLICE FRONTEIRA
Conforme o Wikileaks revelou, a embaixada norte-americana informava, em 2009, que a direita preparava um “golpe democrático” contra Lugo.
A moderação dos Estados Unidos, que dizem estranhar a rapidez do processo de impeachment do presidente Lugo, não deve alimentar o otimismo continental. Em plena campanha eleitoral, a equipe de Obama (mesmo a senhora Clinton) caminha com cautela, e não lhe convém tomar atitudes drásticas nestas semanas. Esta razão os leva a deixar o assunto, neste momento, nas mãos da OEA. Na verdade, se as autoridades de Washington não ordenaram a operação relâmpago contra Lugo, não há dúvida de que o Parlamento paraguaio vem sendo, e há muito, movido pelo controle remoto do Norte.
E é quase certo que, ao agir como agiram, os inimigos de Lugo contavam com o aval norte-americano. E ainda contam. Conforme o Wikileaks revelou, a embaixada norte-americana informava a Washington, em março de 2009, que a direita preparava um “golpe democrático” contra Lugo, mediante o Parlamento. Infelizmente, não sabemos o que a embaixada dos Estados Unidos em Assunção comunicou ao seu governo depois e durante toda a maturação do golpe: Assange e Meaning estão fora de ação.
Não é segredo que os falcões ianques sonham com o controle da Tríplice Fronteira. Não há, no sul do Hemisfério, ponto mais estratégico do que o que une o Brasil ao Paraguai e à Argentina. É o ponto central da região mais populosa e mais industrializada da América do Sul, a pouco mais de duas horas de voo de Buenos Aires, de São Paulo e de Brasília. Isso sem falar nas cataratas do Iguaçu, no Aquífero Guarani e na Usina de Itaipu. Por isso mesmo, qualquer coisa que ocorra em Assunção e em Buenos Aires nos interessa, e de muito perto.
Não procede a afirmação de Julio Sanguinetti, o ex-presidente uruguaio, de que estamos intervindo em assuntos internos do Paraguai. É provável que o ex-presidente — que teve um desempenho neoliberal durante seu mandato — esteja, além de ao Brasil e à Argentina, dirigindo suas críticas também a José Mujica, lutador contra a ditadura militar, que o manteve durante 14 anos prisioneiro, e que vem exercendo um governo exemplar de esquerda no Uruguai.
Não houve intervenção nos assuntos internos do Paraguai, mas a reação normal de dois organismos internacionais que se regem por tratados de defesa do estado de direito no continente, o Mercosul e a Unasul — isso sem se falar na OEA, cujo presidente condenou, ad referendum da assembleia, o golpe parlamentar de Assunção.
É da norma das relações internacionais a manifestação de desagrado contra decisões de outros países, mediante medidas diplomáticas. Essas medidas podem evoluir, conforme a situação, até a ruptura de relações, sem que haja intervenção nos assuntos internos, nem violação aos princípios da autodeterminação dos povos.
A prudência — mesmo quando os atos internos não ameacem os países vizinhos — manda não reconhecer, de afogadilho, um governo que surge ex-abrupto, em manobra parlamentar de poucas horas. E se trata de sadia providência expressar, de imediato, o desconforto pelo processo de deposição, sem que tenha havido investigação minuciosa dos fatos alegados, e amplo direito de defesa do presidente.
Registre-se o açodamento nada cristão do núncio apostólico em hipotecar solidariedade ao sucessor de Lugo, a ponto de celebrar missa de regozijo no dia de sua posse. O Vaticano, ao ser o primeiro a reconhecer o novo governo, não agiu como Estado, mas, sim, como sede de uma seita religiosa como outra qualquer.
O bispo é um pecador, é verdade, mas menos pecador do que muitos outros prelados da Igreja. Ele, ao gerar filhos, agiu como um homem comum. Outros foram muito mais adiante nos pecados da carne — sem falar em outros deslizes, da mesma gravidade — e têm sido “compreendidos” e protegidos pela alta hierarquia da Igreja. O maior pecado de Lugo é o de defender os pobres, de retornar aos postulados da Teologia da Libertação.
Lugo parece decidido a recuperar o seu mandato — que duraria, constitucionalmente, até agosto do próximo ano. Não parece que isso seja fácil, embora não seja improvável. Na realidade, Lugo não conta com a maior parcela da classe média paraguaia, e possivelmente enfrente a hostilidade das forças militares. Os chamados poderes de fato — a começar pela Igreja Católica, que tem um estatuto de privilégios no Paraguai — não assimilaram o bispo e as suas ideias. Em política, no entanto, não convém subestimar os imprevistos.
Os fazendeiros brasileiros que se aproveitaram dos preços relativamente baixos das terras paraguaias, e lá se fixaram, não podem colocar os seus interesses econômicos acima dos interesses permanentes da nação. É natural que aspirem a boas relações entre os dois países e que, até mesmo, peçam a Dilma que reconheça o governo. Mas o governo brasileiro não parece disposto a curvar-se diante dessa demanda corporativa dos “brasiguaios”.
No Paraguai se repete uma endemia política continental, sob o regime presidencialista. O povo vota em quem se dispõe a lutar contra as desigualdades e em assegurar a todos a educação, a saúde e a segurança, mediante a força do Estado. Os parlamentos são eleitos por feudos eleitorais dominados por oligarcas, que pretendem, isso sim, manter seus privilégios de fortuna, de classe, de relações familiares.
Nós sofremos isso com a rebelião parlamentar, empresarial e militar (com apoio estrangeiro) contra Getulio, em 1954, que o levou ao suicídio; contra Juscelino, mesmo antes de sua posse, e, em duas ocasiões, durante seu mandato. Todas foram debeladas. A conspiração se repetiu com Jânio, e com Jango — deposto pela aliança golpista civil e militar, patrocinada por Washington, em 1964.
A decisão dos países do Mercosul de suspender o Paraguai de sua filiação ao tratado, e a da Unasul de só reconhecer o governo paraguaio que nasça das novas eleições marcadas para abril, não ferem a soberania do Paraguai, mas expressam um direito de evitar que as duas alianças continentais sejam cúmplices de um golpe contra o estado democrático de direito no país vizinho.

MUITO BEM Ministro Levandowsky!! 
Justiça é coisa séria que não se presta a pré-julgamentos, manipulações e nem pressões políticas; Tem que seguir seu tempo e ritmo próprios, ou então vamos para de chamar isso aqui, hipocritamente, de Democracia. 
Parece que se o Ministro Levandowsky entregar a sua revisão até sexta-feira, que é o prazo estabelecido inicialmente e que o Aires Brito, incrivelmente, quer atropelar, o voto do Min. Peluso estará comprometido. Acho que porque ele fará 70 anos antes do fim do julgamento, e portanto, não poderá participar!!! 
O que no fim das contas será de grande valia para o  Min. Peluso, pois vai evitar que os anais da história registrem a sua condenação sem provas de  Zé  Dirceu.
O BRASIL PARA TODOS não passa na gLOBo – O que passa na gloBO é um braZil para TOLOS”
Isso deve ser o prenúncio de arquitetação de um ou mais um golpe, na América Latina, com tudo patrocinado pelo pig. Ao que podemos perceber, o STF não tem querer e nem poder, quem tem isso me parece é a globo. Cumpra-se o que determina a Globo, o resto é resto. Nós pobres mortais, ainda temos que aturar isto. Brasil se cuide, o PARAGUAI taí para mostrar q com a direita não se pode dormir no ponto, eles não dão folga, até mesmo porquê, durante mais de meio milênio roubaram os países latino americanos, lógico, não se conformarão em perder as tetas suculentas que sempre os sustentarão.

O Brasil assiste estupefato à pressão que o PiG (*), especialmente a Globo, com seu poder excessivo, exerce para condenar José Dirceu.

E, com ele, jogar na masmorra o Presidente Lula e a Presidenta Dilma Rousseff.

É esse o Golpe.

É o segundo turno das eleições de 2002, 2006 e 2010.

O resto é o luar de Paquetá, diria o direitista confesso Nelson Rodrigues.

É inacreditável que ministros do Supremo – primeiro, Joaquim Barbosa e, agora, Lewandowski – sejam submetidos à pressão que o PiG faz, através de Ministros do Supremo.

(Não esquecer do papel lamentável que Cezar Peluso desempenhou ao pressionar Barbosa.)

A ponto de um ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo denunciar uma cena de chantagem e não denunciar o autor da chantagem.

Não foi preciso denunciar, porque o PiG (*) “comprou” sua versão – aliás, desmentida pelos outros dois particantes da cena “chantagista”.

Tudo, para condenar Dirceu.

Para condenar Dirceu (e Lula e Dilma) era indispensável que o Ministro Lewandowski tivesse concluido a revisão até esta segunda-feira.

Não concluiu e mandou um ofício em resposta a ofício desrespeitoso que recebera do Presidente do Tribunal.

Para atender ao PiG e, em certos casos, condenar Lula e Dilma, despem-se as togas – e as regras de civilidade.

E desrespeitam-se os códigos de uma Sociedade Democrática.

Lewandowski torna-se, assim, um defensor dos códigos da Democracia.

Essa Democracia que o PiG acha que foi respeitada no Paraguai.

Agora, no caso do mensalão, o PiG, o ex-Supremo e outros Ministros parecem dispostos a ouvir da voz da “turba”.

Uma “turba” tamanho “P”.

É a “turba”, ou a “opinião pública” dos mervais globais.

O ansioso blogueiro gostaria que o mensalão tucano, o reestabelecimento da legitimidade da Satiagraha e o mensalão petista (que está por provar-se) logo fossem votados.

Porque o ansioso blogueiro quer ver Cezar Peluso condenar o Dirceu sem provas.

(O Supremo dará um jeito de fazê-lo votar, com a ajuda do PiG. Ao enunciar seu voto, Peluso deveria dedicar algumas palavras de agradecimento ao Merval. Quem sabe o Ministro não quer entrar na Academia ?)

O que parece estarrecedor é a Globo mandar no Supremo.

Clique aqui para votar na enquete – “quem manda no Supremo ?”

É por isso que o Daniel Dantas manipula a Justiça (brasileira).

Clique aqui para ler “quem são os juízes do Rio que ‘absolvem’ Dantas”.

Porque a Justiça se deixa manipular.

É presa fácil.

Leia, estupefato, amigo navegante, o que se segue, na Folha (**):

MINISTRO REJEITA PRESSÕES E AÇÃO DO MENSALÃO VAI ATRASAR


O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, se disse “estupefato” com pressões que recebeu para devolver logo o processo e afirmou ontem que tem até sexta-feira para concluir seu trabalho. 

A decisão de usar todo o prazo deverá provocar um atraso de cinco dias no julgamento, adiando seu início do dia 1º de agosto para o dia 6. 

“Estou trabalhando noite e dia para cumprir o prazo de entregar o voto revisor no fim do mês”, afirmou Lewandowski à Folha, por telefone. 

Na semana passada, o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, enviou ofício ao colega advertindo que o processo deveria ser devolvido ontem para que o julgamento comece em 1º de agosto. 

Lewandowski afirmou que ficou “estupefato” ao saber do envio do ofício. “Tive de me ausentar de Brasília na quinta-feira para o casamento do meu filho”, disse. Segundo ele, o ofício de Britto era “genérico”. 

Lewandowski lembrou que o prazo para a devolução do processo foi aprovado pela maioria dos ministros. “O presidente está mudando o prazo? Estou surpreso.” 

No início da noite, Lewandowski divulgou nota em que expôs o incômodo. 

“Sempre tive como princípio fundamental, em meus 22 anos de magistratura, não retardar nem precipitar o julgamento de nenhum processo, sob pena de instaurar odioso procedimento de exceção.” 

(…)

Se Lewandowski tivesse concluído seu trabalho ontem, a liberação do processo seria publicada hoje. Haveria então dois dias para a notificação do Ministério Público e dos 38 réus, mais 48 horas para o início do julgamento. 

Como Lewandowski não devolveu o processo ontem, não há mais tempo para cumprir essas formalidades nesta semana, antes do recesso. É por isso que será necessário esperar mais alguns dias para dar início ao julgamento em agosto, quando os ministros voltarem ao trabalho. 

Ao ministro revisor cabe identificar omissões do relator, “confirmar, completar ou retificar” o relatório. 

À Folha Lewandowski disse que sua missão não se resume à revisão. “Tenho de fazer um voto paralelo ao do ministro Joaquim, que seja um contraponto ao voto dele. Tenho de descer ao mérito, rever provas, todos os volumes dos autos. Não é simples julgar 38 pessoas, 38 seres humanos, 38 famílias.” 

Lewandowski disse ainda que precisa “trabalhar em paz” e negou que esteja sofrendo pressões externas, da opinião pública ou de advogado, mas não respondeu quando questionado se sofre pressões dos colegas. 

“Eu não recebi nenhuma pressão de fora, nem para adiantar nem para atrasar nada. O dia em que um ministro do Supremo não tiver isenção para julgar, a própria democracia estará em risco.” 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tanto que sequer alguma mídia veiculou a Cúpula dos Povos... direito ilanienável, atenção a monopolização privada da nova midia da era digital... o caminho é o combate

A Cúpula, o direito à comunicação e a liberdade de expressão dos povos 
Uma das decisões da assembléia final do II Fórum Mundial de Mídia Livre, evento realizado na Cúpula dos Povos, foi transformá-lo num espaço permanente de articulação entre ativistas de comunicação de todo o mundo, por meio de plataformas livres e interoperáveis de participação. Também será elaborado um decálogo de referência internacional para a garantia do exercício das mídias livres. 
Por Bia Barbosa. 
Cabe ao Brasil, que é o maior País da América do Sul, não reconhecer essa farsa e liderar os outros, na reversão desse crime. Se houver possibilidade jurídica, sou a favor da expulsão do Paraguai do Mercosul em razão do golpe!
O problema é que parece não ser um simples golpe engendrado pela direita paraguaia, mas pelos EUA, como fizeram também no Egito. Lá utilizaram o poder judiciário, e aqui o legislativo. Portanto, só faltou dar nome aos prováveis mandantes, OS MESMOS DE SEMPRE, que continuam conspirando - aliados às oligarquias locais - contra as legitimas aspirações democráticas do povo latinoamericano. 
Até quando?
O que foi tentado contra Lula, na época do chamado mensalão –que por escassa margem de votos não teve o apoio da OAB Federal numa histórica decisão do seu Conselho ainda não revelada em todas as suas implicações políticas - foi conseguido plenamente contra o Presidente Lugo. E o foi num fulminante e sumário ritual, que não durou dois dias. Não se alegue, como justificativa para apoiar o golpe, que a destituição do Presidente Lugo foi feita “por maioria” democrática, pois a maioria exercida de forma ilegal também pode ser um atentado à democracia. É fácil dar um exemplo: “por maioria”, o Poder Legislativo paraguaio poderia legislar adotando a escravidão dos seus indígenas?

No Paraguai o Poder Legislativo na condição de Tribunal político atentou contra dois princípios básicos de qualquer democracia minimamente séria: o princípio da “ampla defesa” e o princípio do “devido processo legal”. É impossível um processo justo - mesmo de natureza política - que dispense um mínimo de provas. É impossível garantir o direito de defesa - mesmo num juízo político - sem que o réu tenha conhecimento pleno do crime ou da responsabilidade a partir da qual esteja sendo julgado. Tudo isso foi negado ao Presidente Lugo.

O que ocorreu no Paraguai foi um golpe de estado de “novo tipo”, que apeou um governo legitimamente eleito através de uma conspiração de direita, dominante nas duas casas parlamentares. Estas jamais engoliram Lugo, assim como a elite privilegiada do nosso país jamais engoliu o Presidente Lula. Lá, eles tiveram sucesso porque o Presidente Lugo não tinha uma agremiação partidária sólida e estava isolado do sistema tradicional de poder, composto por partidos tradicionais que jamais se conformaram com a chegada à presidência de um bispo ligado aos movimentos sociais. A conspiração contra Lugo estava no Palácio, através do Vice-Presidente que agora, “surpreso”, assume o governo, amparado nas lideranças parlamentares que certamente o “ajudarão” a governar dentro da democracia.

Aqui, eles não tiveram sucesso porque - a despeito das recomendações dos que sempre quiseram ver Lula isolado, para derrubá-lo ou destruí-lo politicamente - o nosso ex-Presidente soube fazer acordos com lideranças dos partidos fora do eixo da esquerda, para não ser colocado nas cordas. Seu isolamento, combinado com o uso político do”mensalão”, certamente terminaria em seu impedimento. Acresce-se que aqui no Brasil - sei isso por ciência própria pois me foi contado pelo próprio José Alencar- o nosso Vice presidente falecido foi procurado pelos golpistas “por dentro da lei” e lhes rejeitou duramente.

A tentativa de golpe contra o Presidente Chavez, a deposição de Lugo pelas “vias legais”, a rápida absorção do golpe “branco” em Honduras, a utilização do território colombiano para a instalação de bases militares estrangeiras têm algum nexo de causalidade? Sem dúvida têm, pois, esgotado o ciclo das ditaduras militares na América Latina, há uma mudança na hegemonia política do continente, inclusive com o surgimento de novos setores de classes, tanto no mundo do trabalho como no mundo empresarial. É o ciclo, portanto, da revolução democrática que, ou se aprofunda, ou se esgota. Estes novos setores não mais se alinham, mecanicamente, às posições políticas tradicionais e não se submetem aos velhos padrões autoritários de dominação política. 

Os antigos setores da direita autoritária, porém, incrustados nos partidos tradicionais da América latina e apoiados por parte da grande imprensa (que apoiaram as ditaduras militares e agora reduzem sua influência nos negócios do Estado) tentam recuperar sua antiga força, a qualquer custo. São estes setores políticos - amantes dos regimes autoritários - que estão embarcando neste golpismo “novo tipo”, saudosos da época em que os cidadãos comuns não tinham como fazer valer sua influência sobre as grandes decisões públicas.

É a revolução democrática se esgotando na América Latina? Ou é o início de um novo ciclo? A queda de Lugo, se consolidada, é um brutal alerta para todos os democratas do continente, seja qual for o seu matiz ideológico. Os vícios da república e da democracia são infinitamente menores dos que os vícios e as violências ocultas de qualquer ditadura. 

Pela queda de Lugo, agradecem os que apostam num autoritarismo “constitucionalizado” na A.L., de caráter antipopular e pró-ALCA. Agradecem os torturadores que não terão seus crimes revelados, agradecem os que querem resolver as questões dos movimentos sociais pela repressão. Agradece, também, a guerrilha paraguaia, que agora terá chance de sair do isolamento a que tinha se submetido, ao desenvolver a luta armada contra um governo legítimo, consagrado pelas urnas.

MENSALÃO:'AQUI O VICE RECHAÇOU OS GOLPISTAS'
"Lá, eles tiveram sucesso porque o Presidente Lugo não tinha uma agremiação partidária sólida e estava isolado (...) A conspiração contra Lugo estava no Palácio, através do Vice (...)Aqui, eles não tiveram sucesso porque - a despeito das recomendações dos que sempre quiseram ver Lula isolado, para derrubá-lo ou destruí-lo politicamente - o nosso ex-Presidente soube fazer acordos com lideranças dos partidos fora do eixo da esquerda... Seu isolamento, combinado com o uso político do "mensalão", certamente terminaria em seu impedimento. Acresce-se que aqui no Brasil - sei isso por ciência própria pois me foi contado pelo próprio José Alencar- o nosso Vice presidente falecido foi procurado pelos golpistas "por dentro da lei" e lhes rejeitou duramente' (Governador Tarso Genro;leia artigo oportuno no momento em que Lula é questionado por alianças e se exige um julgamento à moda paraguaia do mensalão(Carta Maior; 2ª feira 25/06/2012)

Por Carlos Chagas
De vez em quando é bom mergulhar no passado, quando nada para não repetir erros, porque se não nos diz o que fazer, o passado sempre nos dirá o que evitar.
Há mais de quarenta anos vivia o Brasil uma situação de crise iminente. Depois da entusiástica reação nacional ao golpe, em 1961, liderada por Leonel Brizola, entramos em 1964 sob a égide da conflagração. O então presidente João Goulart tivera assegurada sua posse e governava, por força da resistência do cunhado, governador do Rio Grande do Sul e logo depois o deputado federal mais votado da história do país, eleito pela Guanabara.
O problema estava na permanência ativa das forças que tentaram rasgar a Constituição e permaneciam no mesmo objetivo. Uns pela humilhação da derrota, outros por interesse, estes ingênuos, aqueles infensos a quaisquer reformas sociais – todos se vinham fortalecendo sob a perigosa tolerância de Goulart.
Conspirações germinavam em variados setores sob a batuta de um organismo central, o IPES, singelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais, mas, na verdade, um milionário centro de desestabilização do governo trabalhista, erigido em cima de milhões de dólares. Sua chefia era exercida pelo general Golbery do Couto e Silva, na reserva, arregimentando políticos, governadores, prefeitos, militares das três armas, fazendeiros, empresários aos montes, classe média e até operários e estudantes.
O polvo tinha diversos tentáculos, como o CCC (Comando de Caça aos Comunistas), MAC (Movimento Anticomunista), CAMDE (Campanha da Mulher pelas Democracia), IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) e outros, muito bem subsidiados, que se encarregavam de agir nas ruas.
Claro que a maioria da imprensa dava ampla cobertura a essas diversas atividades, sempre escondidas sob a fantasia da defesa da democracia “ameaçada pelas reformas de base pretendidas pelo governo comunista de João Goulart”. Publicidade e dinheiro vivo era o que não faltava, além, é claro, das inclinações pessoais dos barões da mídia.
Do outro lado, organizavam-se as forças que imaginavam estar o Brasil marchando para o socialismo. O CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), a Frente Nacionalista, o Grupo dos Onze, as Ligas Camponesas e outros.
Depois da ridícula experiência parlamentarista, o presidente retomara, através de um plebiscito, a plenitude de seus poderes. Diante da resistência do Congresso em votar as reformas, Jango decidiu promovê-las “na marra”. Abria perigosamente o leque, ao invés de realizá-las de per si, uma por uma. Ao mesmo tempo, pregava a reforma agrária, pela desapropriação de terras por títulos da dívida pública; a reforma bancária, com a estatização do sistema financeiro; a reforma educacional, com o fim do ensino privado; a reforma urbana, através da proibição de os proprietários manterem casas e apartamentos fechados, sem alugar; a reforma na saúde, pela criação de um laboratório estatal capaz de produzir remédios a preços baratos; a reforma da remessa de lucros, limitando o fluxo de dólares que as multinacionais enviavam às suas matrizes; a reforma das empresas, impondo a participação dos empregados no lucro dos patrões e a co-gestão; a reforma eleitoral, concedendo o direito de voto aos analfabetos, aos soldados e cabos. Entre outras.
Contava-se, como piada, haver um túnel secreto ligando as instalações do IPES à embaixada dos Estados Unidos, no Rio. Verdade ou mentira, os americanos estavam enfiados até o pescoço na conspiração, por meio do embaixador Lincoln Gordon e do adido militar, coronel Wernon Walters, antigo oficial de ligação do Exército americano com a Força Expedicionária Brasileira, na Itália. Linguista exímio, sabendo falar até mesmo o português do Brasil e o de Portugal, em separado, tornara-se amigo dos majores e coronéis que lutaram na Itália, agora generais importantes. E em grande parte, conspiradores.
A estratégia inicial era impedir as reformas de base e deixar o governo Goulart exaurir-se, desmoralizado, até o final do mandato. Tudo mudou quando o presidente se deixou envolver por outra reforma, a militar. Partindo de um inexplicável artigo da Constituição que limitava a possibilidade de os sargentos se candidatarem a postos eletivos, bem como das dificuldades antepostas pela Marinha para a organização sindical dos subalternos, tudo transbordou.
Pregava-se a quebra da hierarquia entre os militares. Acusada de estar criando um soviete, a Associação dos Marinheiros e Fuzileiros rebelou-se, instalando-se na sede do sindicato dos Metalúrgicos. Mais de mil marinheiros e fuzileiros recusaram-se a voltar aos seus navios e quartéis, tendo o governo preferido a conciliação em vez da punição. A ironia estava em que o chefe da revolta, o cabo Anselmo, o mais inflamado dos insurrectos, era um agente provocador a serviço do golpe. Quanto mais gasolina no fogo, melhor.
Juntava-se a isso a decisão de Goulart de realizar monumentais comícios populares, onde assinaria, por decreto, as reformas negadas pelos deputados e senadores. Só fez um, a 13 de março, sexta-feira, no Rio, quando desapropriou terras ao longo das rodovias e ferrovias federais, encampando também as refinarias particulares de petróleo. Naquela noite, na Central do Brasil, e ironicamente diante do prédio do ministério da Guerra, discursaram revolucionariamente os principais líderes de esquerda: José Serra, presidente da União Nacional dos Estudantes, Dante Pelacani, dirigente do CGT, Miguel Arraes, governador de Pernambuco, Leonel Brizola, deputado federal, e outros. Cada orador sentia a necessidade de ir além do que pregara o antecessor.
Quando chegou a vez do presidente Goulart, não lhe restou alternativa senão superar os companheiros. Fez um discurso que os historiadores precisam resgatar. Uma espécie de grito de revolta diante das elites, a pregação da independência para os humildes e os explorados. O desfecho estava próximo, demonstrando que, do lado de cá do planeta, enquanto a esquerda faz barulho, a direita age. (Continua amanhã)


CNJ assume que há tribunais  que desrespeitam teto salarial
A ministra Eliana Calmon afirmou nesta segunda-feira (25) que de fato existem tribunais estaduais que pagam salários aos seus juízes com valor acima do máximo previsto na Constituição. A declaração surgiu após o jornal O Globo publicar um levantamento que aponta casos como o de um desembargador do Rio de Janeiro que, em setembro de 2011, recebeu R$ 638,2 mil. “Não se pode negar que o Poder Judiciário, hoje, não está cumprindo o teto constitucional em relação aos salários”, disse Calmon. Segundo ela, esses magistrados não terão de devolver os valores. “Estamos preocupados e interessados em dar uma resposta à sociedade, mas não se trata de passado. Vamos pensar para o futuro, para nos organizarmos. Isso é o importante”, justificou. A Constituição Federal estabelece que nenhum servidor público pode ganhar mais que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF): R$ 26,7 mil.

Collor diz que houve 'boicote' do G7 a Rio +20 e elogia participação do povo.

O senador Fernando Collor (PTB-AL) elogiou nesta segunda-feira (25) a participação da sociedade nos debates da Rio +20. Segundo ele, o evento ficou sendo a maior conferência já realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), com a maior participação popular da história. “A Rio+20 representa a vitória da esperança sobre o derrotismo e da perseverança sobre a inércia”, disse. “É produto da convicção de homens e mulheres da necessidade de ações imediatas para evitar uma catástrofe iminente que ameaça a própria existência de vida no planeta”, completou. Collor afirmou ainda que os líderes do G7 agiram com “descaso” faltando ao evento – do grupo, somente o presidente da França, François Hollande, compareceu. “Apesar do boicote, a conferência serviu para confirmar o legado da Eco-92”, disse o senador.

Relatório do caso Demóstenes deve ser votado ainda neste semestre.

O relator do processo de cassação de Demóstenes Torres (sem partido-GO) no Conselho de Ética de Decoro Parlamentar do Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou há pouco que seu relatório deve ser avaliado no plenário da Casa ainda neste semestre. “Vamos votar antes do recesso parlamentar”, garantiu. “Fiz tudo que podia para cumprir os prazos a risca e acredito que haverá condições de votar no plenário do senado ainda neste semestre”, completou. Segundo ele, o relatório foi fiel ao regimento interno do Senado a fim de evitar qualquer injustiça. “Foi um relatório feito com muito cuidado, com muito zelo, para não cometer nenhum tipo de injustiça”, disse. 

Demóstenes Torres.

Se o congresso brasileiro fosse ocupado por pessoas íntegras, probas, esse salafrário já estava atrás das grades. 
Como o congresso nacional há anos se tornou a casa da Mãe Joana os fatos falam por si sós. 
Bem que algum dos integrantes tivesse a hombridade que os políticos paraguaios tiveram. Pena que aqui é o Brasil......

Os salvadores da Pátria estão chegando.

Cada vez que ligo a TV e vejo reportagens sobre o caos da saúde pública de todo o Brasil, fico com duas certezas: 
a) breve estaremos vendo chegar os primeiros médicos cubanos já que o que os brasileiros não têm condições financeiras e materiais nenhuma de atender a demanda.
b) o governo está mais preocupado com seu viés ideológico para se manter no poder que preocupado com a "bolha social" que está se acumulando para ser estourada num futuro próximo. 
Quem viver verá.

Os grevistas e seus ídolos que os humilham.

A mídia chapa branca brasileira prostituiu-se de vez. 
Para esses covardes parece que não está havendo nada na rede de ensino federal, onde a greve dos professores universitários é uma realidade invisível que está prejudicando milhares de alunos no Brasil inteiro sem que o governo dê a mínima importância. 
Enquanto os professores mendigam um aumento e nunca conseguem, os políticos deitam e rolam em cima do dinheiro do povo com aumentos absurdos e imorais. 
Gosto de lembrar que os professores, principalmente os universitários, sempre foram apoiadores desses canalhas que os humilham hoje.
Aguentem-nos!

domingo, 24 de junho de 2012

MERCOSUL SUSPENDE PARAGUAI E VETA GOLPISTA NA CÚPULA DE MENDOZAEM comunicado neste domingo, Argentina, Brasil, Uruguai e demais associados do Mercosul anunciaram a decisão de suspender o Paraguai de imediato e, portanto, impedir o dirigente golpista Federico Franco de participar da XLIII Reunião do Conselho do Bloco e da Cúpula dos chefes de Estado que acontece a partir desta 2ª feira,Mendoza, na Argentina. No encontro estava prevista a passagem da Presidência pro tempore do Mercosul à República do Paraguai, leia-se, ao presidente democraticamente eleito, Fernando Lugo. A decisão é o desfecho de um cerco regional crescente ao golpe que destituiu Lugo, na última sexta-feira, um simulacro de impeachment, em rito sumário, que durou menos de 30 horas. Já no sábado, em entrevista à TV Pública de seu país, Cristina Kirchner fora enfática quanto a posição de seu governo --'Argentina no va a convalidar el golpe de Estado en Paraguay'(veja aqui:
http://www.telam.com.ar/nota/29325/ ). N
o mesmo dia, a Casa Rosada retirou seu embaixador em Assunção, assumindo a liderança do rechaço regional à derrubada de Lugo. Horas depois, o Brasil adotaria atitude parecida, seguido pelo Uruguai. Neste domingo Chávez fez o mesmo e cortou o envio de petróleo ao Paraguai. O comunicado do Mercosul adianta que novas represálias poderão ser adotadas em Mendoza. (LEIA O COMUNICADO AQUI)