sábado, 2 de outubro de 2010

MILHO AOS POMBOS

Eu acostumava ouvir esta música pelo rádio FM aqui no meu interior. Esta música foi um dos instrumentos de minha politização e pela minha consciência social.

Zé Geraldo.
Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí queimando pestanas organizando suas batalhas.
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas
A cada conflito mais escombros
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos
Entra ano, sai ano, cada vez fica mais difícil, o pão, o arroz, o feijão, o aluguel
Uma nova corrida do ouro o homem comprando da sociedade o seu papel
Quando mais alto o cargo maior o rombo
Eu dando milho aos pombos no frio desse chão
Eu sei tanto quanto eles se bater asas mais alto, voam como gavião
Tiro ao homem tiro ao pombo
Quanto mais alto voam maior o tombo
Eu já nem sei o que mata mais
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Se chega alguém querendo consertar, vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de Colombo

A DIREITONA, COESA E PERSISTENTE

Por Luiz Carlos Azenha.
Como contei a vocês, recentemente estive com João Pedro Stédile, do MST. Durante uma hora e meia de entrevista, ele deu uma verdadeira aula sobre o que imagina ser o futuro do movimento: uma parceria com a sociedade em reação aos abusos do agronegócio: concentração de terras, venenos nos alimentos, ameaça à biodiversidade. Nada a ver com o “verdismo” e a “sustentabilidade”, palavras recentemente incorporadas ao discurso da classe média que anda de jipe 4×4 e aceita que boa parte do esgoto paulistano seja jogado no rio Tietê sem tratamento (quando as enchentes acontecem, afinal, o esgoto nunca invade as casas de classe média). Nada me irrita mais que esse “verdismo” promovido na Oscar Freire, em revistas que torram papel e tintas altamente poluentes. Curiosamente, o candidato verde ao governo paulista, Fabio Feldman, fala continuamente sobre a má qualidade do diesel produzido pela Petrobras, mas nem uma palavrinha, sequer, sobre os dejetos que são despejados no rio Tietê e que ameaçam, com doenças, principalmente os mais pobres. Questão de classe, talvez!
Mas eu falava com Stédile sobre um futuro governo Dilma e ele disse que considerava a eleição dela importante por garantir aos movimentos sociais espaço para promover suas plataformas de luta social, sem repressão policial ou espionagem do aparato do Estado. Em outras palavras, ele acredita que um eventual governo Dilma manterá intactos os direitos de reunião e de manifestação, essenciais para qualquer pessoa que tenha como objetivo de vida aprofundar a democracia brasileira.
Infelizmente, no entanto, Stélide me parece ser a exceção.
O sonho da direitona brasileira não é apenas derrotar Lula em 2010 e, em seguida, esmigalhar o legado político dele, salgando a terra como se tentou fazer com Getúlio Vargas. O sonho da direitona é aprofundar o neoliberalismo no Brasil, com a submissão crescente do interesse público a interesses privados. Se para isso for necessário reprimir os movimentos reinvindicatórios, que assim seja.
A direitona age de forma coesa e consistente: abraçou a candidatura do tucano José Serra, um homem que pelo menos ostentava biografia de esquerda. E, igualmente, abraçou a candidatura de Marina Silva, uma ex-petista. Para a direitona, pouco importam os rótulos, desde que seus interesses essenciais sejam preservados. Ela é pragmática, mira seus interesses concretos e não se preocupa com os rótulos.
É importante notar que essa direitona não conta apenas com seus próprios quadros e com boa parte da classe média. Conta com nosso verdismo, o que não é exatamente uma surpresa, já que os “verdes” brasileiros, embora derivados de uma vertente nacional do ambientalismo, hoje se transformaram em veículo (submisso) das grandes ONGs internacionais — atacam a Petrobras, como faz Feldman, mas e a British Petroleum? O que surpreende de fato é que, para fins eleitorais, a direitona brasileira pode contar com uma fatia considerável da própria esquerda, cujo objetivo de longo prazo parece ser o de apanhar dos que criminalizam os movimentos sociais para “aguçar a luta de classes”. E isso lá é plataforma? A direitona agradece.

GOVERNO DE RONDONIA

IBOPE - Pesquisa aponta empate técnico entre Confúcio e Cahulla, Rondônia vai ter segundo turno para Governador.
Na terceira pesquisa Ibope TV Rondônia - Rede Amazônica (registros nº 27.318/2010 no TRE-RO e nº 33.246/2010 no TSE) ao Governo do Estado aponta um empate técnico entre os candidatos Confúcio Moura (PMDB) e João Cahula (PPS).
Foram realizadas 812 entrevistas entre quinta-feira (30/9) e sexta (1º/10).
A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A seguir, os resultados:
VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Confúcio Moura (PMDB): 33%
João Cahulla (PPS): 32%
Expedito Júnior (PSDB): 20%
Eduardo Valverde (PT): 14%
Prof Marcos Sussuarana (PSOL): 1%
Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa ter mais de 50% dos votos válidos.
VOTOS TOTAIS
Confúcio Moura (PMDB): 29%
João Cahulla (PPS): 28%
Expedito Júnior (PSDB): 18%
Eduardo Valverde (PT): 13%
Prof Marcos Sussuarana (PSOL): 1%
Brancos e nulos: 4%
Indecisos: 8%

PESQUISA IBOPE

Ibope indica que Dilma tem 51% dos votos válidos.
Pesquisa Ibope, divulgada neste sábado, mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 51% dos votos válidos (sem considerar brancos, nulos e indecisos).
Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, não é possível afirmar se a disputa vai para o segundo turno.
José Serra (PSDB) aparece na pesquisa com 31% e Marina Silva, com 17%.
Dilma tem 50% dos votos válidos, e 2º turno continua indefinido, mostra Datafolha
Entre os entrevistados, 7% afirmaram que irão votar em branco ou nulo e 5% se dizem indecisos.
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), José Maria Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) têm 1% juntos.
A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo", foi feita entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro de 2010 com 3.010 eleitores em 205 municípios do Brasil. A pesquisa está registrada no TSE com o número 33252/2010.

SUPÉRFLUO

PESQUISA IBOPE - SENADOR - RONDÔNIA

IBOPE - Raupp lidera para o Senado, Cassol em segundo colocado, 21% de indecisos deixam hipotéticamente Fátima Cleide (PT) na briga.
Nas eleições 2010, houve uma reviravolta na disputa para o Senado. O ex-governador Ivo Cassol que vinha liderando as pesquisas anteriores despencou para a segunda colocação, com o atual senador Valdir Raupp (PMDB) passando a sua frente nas intenções de voto dos rondonienses.
Valdir Raupp tem 52% contra 48% de Cassol. A petista Fátima Cleide (PT) tem 30% da preferência do eleito do estado e continua no páreo, já que o numero de indecisos somam 21%, coeficiente que pode se decidir de última hora o seu segundo voto e alterar o quadro atual. A mesma possibilidade vale para Cassol, que pode passar a frente de Raupp ao final das apurações.
Agnaldo Muniz (PSC) soma 14% e Melki Donadon (PHS) tem 7%. Pastor Aluizio Vidal teria 6% e Pimenta de Rondônia teria 1%. Brancos e Nulos somam 7% e indecisos 21%.
O IBOPE também divulgou os números de votos válidos: Raupp teria 33%, Cassol 30%, Fátima 19%, Agnaldo 9% e Melki e Aluizio Vidal somariam 4%.
A pesquisa foi registrada no TRE de Rondônia sob o número 187623 (Protocolo 27318/2010). Tem como contratante a RÁDIO TV DO AMAZONAS LTDA, que pagou pelos serviços o valor de R$ 62.326,85. Foram entrevistadas 812 pessoas entre os dias 29/09/2010 a 02/10/2010 e a metodologia consiste na realização de entrevistas pessoais, com a aplicação de questionário estruturado junto a uma amostra representativa do eleitorado em estudo.
O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada considerando um modelo de amostragem aleatório simples, é de 3 (três) pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

ELEIÇÕES PARA GOVERNO

Alckmin deve ser eleito governador de SP com 55% dos votos válidos.
Sérgio Cabral deve ser reeleito no Rio com 67% dos votos válidos.
Anastasia deve ser reeleito governador de Minas com 55% dos votos.
Tarso volta a subir, chega a 55% e deve ser eleito no 1º turno.
Agnelo deve vencer eleição do DF no primeiro turno, aponta Dafolha.
Jaques Wagner deve se reeleger na Bahia com 58% dos votos válidos.
Eduardo Campos deve ser reeleito em PE com 79% dos votos válidos.
Dilma tem 50% dos votos válidos, e 2º turno continua indefinido, mostra Datafolha.
FERNANDO RODRIGUES, SILVIO NAVARRO.
Pesquisa Datafolha realizada hoje e ontem indica que a disputa presidencial segue incerta sobre terminar ou não neste domingo, já no primeiro turno. Quando se consideram só votos válidos, Dilma Rousseff (PT) está com 50% contra 50% de todos os outros candidatos somados.
Para vencer no primeiro turno é necessário ter mais da metade dos votos.
No levantamento anterior, realizado terça e quarta-feira, Dilma tinha 52% dos votos válidos. Agora, oscilou dois pontos percentuais para baixo. Essa variação está dentro da margem de erro máxima da pesquisa, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Mas a curva de intenção de votos da petista passou a ter uma trajetória lenta e declinante a partir da metade de setembro, exatamente quando eclodiu o caso de tráfico de influência na Casa Civil --pasta ocupada por Dilma até março último.
Essa curva levemente declinante faz aumentar a chance de a eleição presidencial ir ao segundo turno, embora essa previsão esteja dentro da margem de erro.
Alckmin deve ser eleito governador de SP com 55% dos votos válidos
Sérgio Cabral deve ser reeleito no Rio com 67% dos votos válidos
Anastasia deve ser reeleito governador de Minas com 55% dos votos
Tarso volta a subir, chega a 55% e deve ser eleito no 1º turno
Agnelo deve vencer eleição do DF no primeiro turno, aponta Dafolha
Jaques Wagner deve se reeleger na Bahia com 58% dos votos válidos
Eduardo Campos deve ser reeleito em PE com 79% dos votos válidos
Depois de ter atingido 57% dos votos válidos num levantamento realizado de 13 a 15 do mês passado, a taxa de intenção de votos de Dilma foi sofrendo uma erosão contínua. Segundo o Datafolha, os 50% dos votos válidos da petista são o patamar mais baixo desde 23 e 24 de agosto, quando ela tinha 55%.
Na atual pesquisa, José Serra (PSDB) aparece com 31% dos votos válidos, mesmo percentual do meio da semana. O tucano está nessa faixa desde a primeira semana de setembro.
Marina Silva (PV) está com 17% contra 15% da sondagem anterior. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) têm 1% cada. Nenhum dos demais candidatos atinge 1%.
O levantamento do Datafolha é o mais extenso realizado pelo instituto nesta campanha eleitoral. Foram entrevistadas 20.960 pessoas em 521 municípios. A sondagem foi encomendada pela Folha e pela Rede Globo.
Numa simulação de segundo turno, Dilma venceria hoje com 52% contra 40% de Serra. Os percentuais exatamente os mesmos no caso de a petista enfrentar Marina: 52% a 40%.
VOTOS TOTAIS
Quando se consideram os votos totais, Dilma aparece com 47%. Serra tem 29%, Marina pontua 16%. Plínio fica com 1%. Há apenas 2% que dizem ter intenção de votar em branco, nulo e nenhum. Outros 4% afirmam estar indecisos.
Quando se observam as curvas dos três principais candidatos na disputa pelo Planalto nos últimos 40 dias, o que chama a atenção são os movimentos suaves de ascensão de Marina sincronizado com a leve desidratação de Dilma. No meio, o tucano Serra está quase imóvel.
Essa pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número 50.690/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral com o número 33493/2010.

TEMOS QUE GANHAR

JOEL QUER O BOTAFOGO MUITO ATENTO

BLOG DO DENI MENEZES - O repórter de Oito Copas do Mundo.
Joel Santana carrega na experiência de tantos anos no futebol o que é enfrentar adversário em crise. Ele conhece muito bem o Flamengo e sabe que o time é capaz de ressurgir, mesmo em momento tão difícil e complicado como o que vive agora, ameaçado de ir para a zona de rebaixamento dependendo da combinação de outros resultados, especialmente do Avaí e do Atletico Goianiene. Diz ele:
O jogo será ainda muito mais difícil pela situação do adversário. Trabalhei lá e sei que o Flamengo ferido é uma fera que exige cuidado todo especial. Espero que o time do Botafogo tenha neste jogo o comportamento digno de quem carrega a bandeira de campeão carioca.”
O técnico lembrou do jogo do primeiro turno, no Maracanã, no recomeço do campeonato, após a pausa para a Copa do Mundo. Segundo ele, uma das piores exibições, se não a pior, que o Botafogo fez, frente a um time que estava muito desacreditado:
“ Muitos nos atribuiam o favoritismo porque estávamos em momento mais favorável e acabamos perdendo com o gol de um garoto que nem mais está no Flamengo (Paulo Sergio, hoje atuando em Portugal). Os caminhos do futebol são assim, difíceis, perigosos e traiçoeiros. Por isso, conversei mais de uma hora com os jogadores, lembrando que o jogo vai ser complicado e que precisamos ganhar porque só dependemos de nós. Ainda não dependemos de resultados dos outros concorrentes.”
O Botafogo terá novamente mudanças no time, sem o atacante Herrera – suspenso pelo terceiro cartão amarelo -, mas contará com a volta do zagueiro Antonio Carlos e do atacante Jobson. O time defenderá a invencibilidade de 13 jogos no Engenhão – oito empates e cinco vitórias -, desde que Joel Santana assumiu. Mas, também, quer reencontrar a vitória, de vez que não ganha há cinco rodadas.
O Botafogo faz hoje o centésimo jogo no Engenhão, desde que arrendou o estádio da prefeitura, após os Jogos Pan-Americanos de 2007. O retrospecto é considerado favorável: em 99 jogos, 56 vitórias, 25 empates, 18 derrotas.
Time: Jeferson, Antonio Carlos, Leandro Guerreiro e Fabio Ferreira; Alessandro, Somalia, Tulio Souza, Lucio Flavio e Marcelo Cordeiro; Jobson e Loco Abreu. O atacante Maicosuel será operado hoje do joelho esquerdo. A previsão é de que voltará a jogar em maio de 2011, quando já tiver terminado o campeonato estadual.
Botafogo – 6º lugar – 41 pontos – 10 vitórias, 5 derrotas, 11 empates, 40 gols marcados, 30 gols sofridos.
Botafogo x Flamengo, às 18h30m, no Estádio Olímpico João Havelange – o Engenhão – terá arbitragem carioca: Gutemberg de Paula Fonseca e os assistentes Dibert Pedrosa Moisés e Rodrigo Pereira Joia.

ESTOU TEMEROSO

Temeroso de que haja a necessidade de um segundo turno, na disputa Presidencial.
Temo, não pela probabilíssima vitória de Dilma, na segunda rodada de votações. Temo pelas merdas que os nossos ouvidos e olhos terão que suportar por mais um mês. Temo pelo confronto das ideias nazi-facistas que acreditava terem sido sepultadas em 05 de maio de 1945, em relação à ideologia patriótica que propugna por um Brasil cada vez maior, mais equânime e democrático. Realmente, pela amostra do que temos assistido, um segundo turno significará, não só a probabilidade da ocorrência de violentas pugnas entre os candidatos e Dilma poderá, em algum momento revoltar-se com as provocações e tratar de devolver, na mesma moeda, as baixarias costumeiramente utilizadas pelo PiG e pelo seu provável adversário. A coisa poderá até mesmo descambar para a violência física, porque o demo-tucanato-pessismo está querendo fazer prevalecer, de qualquer forma, o vale-tudo.
Nunca uma vitória em primeiro turno foi tão desejável e necessária, como neste momento.
Que ninguém vacile na hora de votar. Mãos à obra.

SOLTE SUA VOZ

Por Eduardo Guimarães
Desde 2006, a maioria que escolheu quem governaria o Brasil teve que assistir calada ao discurso dos que perderam aquela eleição. Como este é um país continental, só quem tem acesso aos meios de comunicação de massa – televisão e rádio, sobretudo – pode emitir opiniões e ser ouvido por muitos, e esses grandes meios de comunicação pertencem aos que apóiam o grupo político ao qual os brasileiros negaram votos naquele ano.
Quatro anos depois, o povo volta a ter a prerrogativa de falar acima de qualquer outra voz e de ser ouvido em cada quadrante desta pátria. A voz gutural da mídia se transforma no miado de um gatinho e a do povo, no rugido de um leão. A cada quatro anos, por um único dia, o povo pode dar uma opinião que se sobrepõe à de qualquer colunista, à de qualquer âncora de telejornal, à de qualquer manchete de primeira página. E a sua palavra vira lei.
Pouco importa quantos bilhões de reais são gastos pela Globo, pela Folha, pelo Estadão ou pela Veja, entre outros, para esmagarem opiniões ou esconderem fatos dos quais não gostam. Terá sido tudo inútil se a maioria eleitoral decidir vocalizar nas urnas um fato e uma opinião que desagrade aos barões da mídia. Eles terão que ouvir quietinhos, sem ter como responder, assim como a maioria dos brasileiros foi obrigada a fazer durante todos esses anos.
Um dos muitos recados que o povo terá dado ao fim da noite deste domingo será sobre a relativização que os donos dos meios de comunicação de massa fazem sobre a decisão das maiorias eleitorais. Quantas vezes esses empresários mandaram seus comentaristas dizerem que o apoio da
Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma tem 53% dos votos válidos.
Segundo o último tracking antes da votação, diferença entre petista e adversários caiu. Serra tem 30% e Marina, 16% dos válidos.
iG
A vantagem da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, caiu em todas as regiões do Brasil, de acordo com o tracking Vox Populi/Band/iG divulgado neste sábado, véspera da eleição. Segundo o levantamento, mesmo com a queda, Dilma seria eleita ainda no primeiro turno, com 53% dos votos válidos, dois pontos percentuais a menos que ontem. Para ganhar no primeiro turno, a candidata precisa de 50% dos votos válidos (quando não são considerados os brancos e nulos) mais um.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, também caiu de ontem para hoje. O tucano foi de 31% para 30% dos votos válidos. Já a candidata do PV, Marina Silva, subiu de 13% para 16% dos válidos.
Considerando votos brancos e nulos, a petista alcança 47%, um ponto percentual a menos que ontem. O presidenciável tucano manteve hoje o mesmo patamar de 26%. A candidata do PV cresceu um ponto percentual e foi para 14% das intenções. Os demais candidatos somam 1%. Votos brancos e nulos somam 4% e indecisos, 8%.
A candidata petista caiu em todas as regiões do País, segundo a pesquisa. No Centro-Oeste e Nordeste, Dilma caiu de 45% ontem para 43% hoje. Nessas regiões, Serra cresceu de 30% para 32% e Marina foi de 17% para 16%. No Sul, Dilma caiu de 48% para 46%, enquanto Serra manteve 34% e Marina subiu de 7% para 8%. No Sudeste, a petista caiu de 39% para 38%. Serra também caiu de 29% para 27%, enquanto Marina subiu de 17% para 19%. No Nordeste, Dilma caiu de 64% para 63%, Serra subiu de 16% para 17% e Marina manteve 10%.
A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 27.428/10. O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente.
Viva o Brasil e, principalmente, Viva Luis Inácio, peça chave em toda nossa história recente. O torneiro de 4 dedos que, a la Don Quixote, embalava meus sonhos de juventude. O homem amargurado que não entendia a razão de não vencer moinhos. O homem criado que sacrificou alguns Vivas para poder vencer. Sua vitória há 8 anos poderia ter sido apenas pessoal. Não foi. Comemoramos lá e também comemoraremos agora.  Viva de Lula. A grande maioria sabe disso, Viva o Brasil! É o que eu, também, amanhã, direi depois que sufragar o nome da Dilma à condição de primeira mulher presidente em sua história! Viva ao Brasil e viva aos brasileiros, é o que eu repetirei depois que o resultado das urnas confirmar a vitória da Dilma, como nossa nova e primeira presidenta, amanhã, 3 de outubro de 2010! Vamos fazer história e dar uma sorriso mais sensível ao rosto de todos nós brasileiros! EU VOTO DILMA!
Há ainda, infelizmente, no meio do caminho da liberdade plena de expressão, da Democracia plena e do sucesso pleno do bem comum do povo brasileiro, montanhas de entulhos autoritários, trogloditas e até dinossauros, exatamente onde não deveriam estar mais, a esta altura do campeonato, tal seja no campo mediático, que é estratégico para a evolução plena de uma sociedade.
Somos por um Brasil maior, maduro, com justiça social, eu voto em Dilma na certeza de que o país está mais maduro e consciente para poder cobrar. Só rogo a Deus que, pelo Brasil, ela consiga reprimir as ações tresloucadas de José "que ficou no passado e não amadureceu" Dirceu e companhia.
Pois com certeza o Brasil não volta para atrás, a nossa liberdade de expressão, a liberdade da imprensa são conquistas inestimáveis, este espaço cedido também é uma conquista democrática, onde se pode expressar nossos sentimentos e vontade, a corrupção que assola o Brasil precisa de medidas severas, nenhum dos candidatos ao cargo máximo no Brasil oferece condições de banir esse mal de forma definitiva.

VOTO CONSCIENTE

Debate no Brasil é perda de tempo. O que apresentam como debate é um momento de ridicularização dos candidatos. Debate deve ser sem cronometro, aberto entre todos ate se esgotar o assunto, promovendo o entendimento e exaurindo duvidas. Debate tem que colocar a prova a capacidade do candidato de argumentação e defesa de seus pontos de vista o que vemos é marqueteiro cuidando da imagem dos candidatos. Como discutir, impostos, saúde, educação, segurança, divida e tantos outros problemas em um minuto, pois de pouco adiantará qualquer governo prometer isso e aquilo em termos de reformas se ele não obtiver a maioria parlamentar em ambas as casas! Em 2002 o povo exigia do Lula todas as reformas que até hoje sonhamos. Só que este mesmo povo esqueceu de dar ao Lula as condições ideais para fazê-las que era exatamente ter maioria parlamentar em ambas as casas! Como não a obteve o Lula teve que buscar fazer alianças que não queria para poder governar! Eis porque a Dilma precisa precisa dela!
Viva o Brasil de HOJE, não aquele do início do século, com muito desemprego, muita dependência externa e muita miséria.
Vamos votar para que o Brasil continue avançando e melhorando!
Vamos votar e exigir que o novo presidente, continue pensando apenas em melhorar a vida dos brasileiros e proteger esse imenso e maravilhoso país!

BALA PERDIDA

Como deve ser difícil para o príncipe e os seus súditos, isto é, o pessoal dos 4%, PERCEBEREM que o POVO BRASILEIRO vive MELHOR agora, no Governo Lula, que naquele..
A oposição não será eleita, pois não teve competência de convencer o povo a que veio, qual era sua motivação, planos de governo..
O zé (trólóló) Serra, simplesmente, TERCEIRIZOU a sua campanha para o PiG...
E o povo está farto disso...
A "Casa Grande NÃO dita mais o que a Senzala tem que fazer"...
Acabou, acho pouco provável que haverá 2° turno...
Em havendo, e o povo é soberano para tal, fica uma pergunta: Existe PV SEM Marina?
Será cômico, se trágico para o PV, ver Marina Silva APOIAR Dilma, em caso de 2° turno, e os candidatos e/ou simpatizantes derrotados do PV, como Gabeira, Caetano Veloso (que chamou o Serra de "burro"), apoiarem Serra...
Como se costuma dizer, "eu morro mas não vejo tudo..."

SI FUD......


LIBERDADE

Liberdade, liberdade, desça do céu e veja a verdade da vida dos homens.
Sem o sonho, não se podem imaginar as possibilidades do futuro. Isto Cervantes sabia, há quatro séculos. Seus moinhos de ventos, armaduras e lanças de ataque continuam disponíveis a todos os ibero-americanos que não renegam sua história.
Luís Carlos Lopes.
A questão da liberdade de opinião retornou mais uma vez ao cenário sociomidiático brasileiro. Novamente, poderosas forças se digladiam dizendo que suas opiniões e suas visões do que é a liberdade são as corretas. Quem é contra as mesmas é porque defende o totalitarismo. Neste, a única liberdade seria a permitida pelo governo, e as opiniões possíveis de serem aceitas consistiriam nas acreditadas pelo poder político de plantão. O justificado medo da verdade oficial dos regimes de força é manipulado e aplicado em situações que nada tem a ver com as várias tragédias políticas vividas no Brasil e no mundo nos últimos cem anos. Faz-se o jogo retórico de palavras misturando propositadamente termos complexos que permitem as mais diversas leituras. Como no dizer de um velho irracionalista televisivo: “Eu vim para confundir!” Não há nenhum interesse em convencer com base na compreensão dos fatos e das idéias. Esta é substituída pela emissão de palavras-conceito vazias de sentido. Isto leva a impossibilidade de um diálogo frutificante, aberto e desarmado onde se possa chegar à verdade, como pensavam os filósofos gregos.
A liberdade e a opinião vazias de objetividade servem a qualquer propósito e a qualquer sujeito. Facilmente, articulam-se para impedir que se tenham opiniões livres da manipulação, imaginando-se que se viva no reinado possível e relativo da mesma. O reino absoluto da liberdade de pensar é quimérico, logo, impossível de ser alcançado em sociedades com imensas diferenças sociais, culturais, políticas e ideológicas. Ela é, para os múltiplos barões das mídias, poder continuar usando dos artifícios da manipulação, lucrando com a omissão, a mentira e a intriga. Se alguém questionar esta ‘liberdade’ deve ser esmagado, por não respeitar o poder aristocrático dos barões. A liberdade de imprensa de que falam é, de fato, a liberdade das empresas que detêm em dizer o que bem entendam, de acordo com suas ligações e redes de interesses. É antiga a defesa da ‘liberdade’ em abstrato, sem esclarecer o que de fato se defende, ou melhor, o que está por trás da alegação que a mesma está em perigo. O velho liberalismo a praticou desde a revolução francesa. O recentíssimo neoliberalismo também se esmerou em se camuflar como campeão da liberdade, ‘de mercado’.
Como é fácil mobilizar pessoas de grande notoriedade para causas de um subjetivismo absurdo. Elas ficam bem quietas frente às várias questões candentes do mundo atual. Assistiram, por exemplo, os professores de São Paulo serem massacrados sem nenhum protesto. Pouco se manifestam sobre problemas efetivos como os relacionados à miséria e à ignorância de milhões. Todavia, atendem ao primeiro chamado, quando se imagina qualquer possibilidade de se questionar suas certezas, seus mundinhos particulares que as protegem da vida real da maioria. Assinam manifestos e participam em manifestações sem fazer qualquer esforço para entender a que senhores estão de fato servindo. Alguns estão muito velhos para serem chamados de ingênuos, mas, paradoxalmente, demonstram como não é difícil aceitarem a manipulação sem maiores objeções.
Imaginar mídias livres reais, talvez utopicamente, - O que seria de nós sem as utopias, mesmo discordando delas! - seria o mesmo que dizer que a sociedade controlaria diretamente e efetivamente todos os meios de comunicação. Estas mídias ideais seriam propriedades coletivas das populações que escolheriam os conteúdos e as formas do que

GRAFICO

No Datafolha, Dilma vai 50% e diferença para Serra é de 22%.

VIVA BRASIL ! !

A exclamação do candidato Plínio de Arruda Sampaio, 'viva o Brasil!', ao final do debate de quinta-feira na TV, pode até ter soado tacanha, demodé, nacionalista, sem dúvida condizente com as posições 'esquerdistas' de Plínio, mas meio tresloucada, certo?
Errado.
Naquele debate morno, dissimulado, em que ninguém debateu nada e todos apenas se ofereceram como a solução para todos os problemas, o 'viva o Brasil !' talvez tenha sido a única coisa realmente digna de nota.
Nós somos uma jovem democracia, uma parcela imensa dos que vão votar amanhã --todos aqueles na faixa dos 30 anos ou menos-- passou a se entender como cidadão enquanto dávamos os primeiros passos rumo ao amadurecimento como nação livre.
Pouquíssimos desses, e também dos demais, sabem o que realmente significou sair praticamente direto do pós Segunda Guerra para uma ditadura militar que durou longas, escuras e dolorosas duas décadas, da metade dos anos 60 até a metade dos anos 80.
Vamos falar de censura, de falta de liberdade de imprensa, de totalitarismo nos meios de comunicação, de cerceamento das liberdades, de suspensão do direito ao voto, de prisões, de falsidade nos números da economia, de subsdesenvolvimento, de miséria, material e espiritual?
Ok, então não vamos falar do Brasil de hoje, em que por mérito de nosso próprio povo e apesar de tantos políticos, por mérito de FHC e de Luiz Inácio Lula da Silva, somos uma nação perto, muito perto ocupar posto destacado e definitivo no cenário internacional.
Perto, muito mais perto do que nunca estivemos de diminuir verdadeiramente a desigualdade, de extirpar a miséria, de distribuir dignidade a nossos conterrâneos menos favorecidos.
Depois de 20 anos de ditadura, depois de Sarney, de Collor (lembram?), depois de incertezas com Itamar e após dois mandatos de FHC e dois mandatos de Lula, com todos seus erros e acertos, estamos, sim, muito melhores, mais maduros, mais fortes, mais determinados. Doa a quem doer.
Mas campanha eleitoral é assim mesmo: disputas, discordâncias, acusações, imprensa de um lado, candidatos de outro, partidarismos dissimulados ou não, tensões às vezes exageradamente explícitas, ânimos exaltados, ódios até.
É assim, mas poderia não ser, viu?, poderia ser tudo isso proibido, vetado, censurado, como foi durante tanto tempo, um tempo que a gente venceu. É assim porque nós lutamos, vencemos e conquistamos o direito de que assim seja.
E isso não é pouco nem deve ser esquecido.
O Brasil é uma jovem democracia a caminho da modernidade, no nosso caso inevitável. É nossa vocação, nosso desejo, nosso destino.
Ganhe quem ganhar no pleito de amanhã, haja ou não segundo turno, não importa: teremos dado mais um passo firme, determinado e inexorável em direção ao futuro.
Portanto, Plínios, Dilmas, Serras, Marinas simbolizando todos os que disputam um cargo neste país afora, mais todos aqueles que vão às urnas fazer livremente suas escolhas amanhã, é pertinente dizer:
Viva o Brasil!

VOCÊ TEM UM AMIGO

MAPA DO BRASIL - PRESIDENTE


Como anda a eleição presidencial nos estados? Últimas pesquisas por estado.

NOTÍCIAS DO DIA

Vejas as manchetes dos principais jornais deste sábado.
* Jornais nacionais.
Folha de S.Paulo
Aliado de líder do governo joga pela janela R$ 100 mil
Agora S.Paulo
Veja quais produtos ficam sem impostos nas compras em viagens ao exterior
O Estado de S.Paulo
Indefinição jurídica atinge 1.248 candidatos na eleição
Jornal do Brasil
Natal antecipado preocupa a indústria
O Globo
Destino dos votos dados a fichas-sujas ainda é incerto
Valor Econômico
Voto sugere continuidade e reformas
Correio Braziliense
TRE decide hoje se Weslian é candidata
Estado de Minas
Vantagem de Anastasia sobe para 12 pontos
Diário do Nordeste
Candidatos vão às ruas na reta final
A Tarde
Eleitores estão indecisos para escolher deputados
Zero Hora
As últimas cenas antes da urna
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Acordo abre caminho para reeleição de premiê iraquiano
The Washington Post (EUA)
Imagens da Guerra Civil
The Guardian (Reino Unido)
Cientistas abandonam o Reino Unido em nova fuga de cérebros
Le Figaro (França)
A retomada espetacular do euro
Le Monde (França)
Educação: um plano para superar o fracasso da faculdade
China Daily (China)
China mantém cronograma de programa lunar
El País (Espanha)
Briga de pesquisas agita as primárias do PSOE em Madri
Clarín (Argentina)
Chile faz duro protesto após rejeição de pedido de extradição.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

UMA SURRA AMAZÔNIDA

Por Luiz Carlos Azenha
Estou em Manaus há três dias, gravando para uma série de reportagens.
Aqui José Serra tomará uma surra amazônida, que só não será maior porque alguns amazonenses acreditam que o governador paulista é um exemplo de competência administrativa. Nem desconfiam que Serra deverá ser derrotado… em São Paulo.
Marina Silva e Plinio de Arruda Sampaio só não serão mais bem votados aqui por terem desperdiçado as oportunidades de dizer que os trens metropolitanos paulistas são superlotados, que o metrô é superlotado, que o rio Tietê é um esgoto só, etc. etc.
Alguns eleitores daqui não entenderam que a promessa de Serra de fazer no Brasil o que fez em São Paulo deve ser entendida como uma ameaça…
Este é um dos efeitos nacionais da blindagem que a grande mídia proporcionou ao ex-governador.
Blindagem que poderia ter sido desfeita se o próprio PT não precisasse, em São Paulo, do voto da classe média, o que levou o partido a adotar a estratégia de dizer que as coisas vão bem em São Paulo, mas para alguns.
Os manauaras vibram com as obras que o governo federal fez e continua fazendo aqui e com o fato de que a cidade será uma das sedes da Copa do Mundo.
Mas o mito de Serra, o “administrador competente”, continua intacto, assim como o “paulistismo” que envenena qualquer candidato fora de São Paulo.
Ah, sim, o ex-governador é visto como inimigo da Zona Franca de Manaus. E um dos pilares tucanos, Arthur Virgílio, reencarnado como Artur Neto, tenta se reiventar desesperadamente para salvar a cadeira no Senado.
Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma mantém 55% e seria eleita.
Candidata oscila um ponto para baixo e chega a 48% quando são considerados votos brancos e nulos; Serra sobe um e aparece com 27%.
Matheus Pichonelli, iG
No penúltimo tracking Vox Populi/Band/iG, divulgado nesta sexta-feira, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (PT), aparece com 48% das intenções de voto, um a menos do que no dia anterior. O tucano José Serra oscilou um ponto para cima e aparece agora com 27% das preferências, enquanto Marina Silva (PV) continua com 12%. Como os demais candidatos não chegam a 1%, Dilma permanece com 55% dos votos válidos e seria eleita já no próximo domingo.
Para ganhar no primeiro turno, a candidata precisa de 50% dos votos válidos (quando não são considerados os brancos e nulos) mais um.
Hoje, Serra teria hoje 31% dos votos válidos e Marina, 13%. A diferença, hoje, de Dilma para a soma dos demais candidatos é de nove pontos – a distância, porém, já chegou a 23 pontos, no tracking do último dia 12.
Hoje, 4% dos eleitores afirmam que pretendem anular ou votar em branco. Outros 9% seguem indecisos ou não revelam o candidato de sua preferência.
O levantamento divulgado nesta sexta-feira ainda não capta os efeitos do debate com os presidenciáveis no dia anterior, transmitido pela TV Globo – já que a pesquisa foi feita no mesmo dia do encontro com os candidatos. O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. A pesquisa é registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 27.428/10.
De acordo com o tracking, Dilma Rousseff permanece à frente dos adversários em todas as regiões do País. Destaque para o Nordeste, onde ela tem 64% das preferências, seguida de Serra (18%) e Marina (8%).
O pior cenário para a ex-ministra da Casa Civil é no Sudeste. Na região, ela tem 41% das intenções de voto. Serra, que governava o Estado de São Paulo até abril, tem 28% das preferências na região, seguido pela candidata do PV, que tem 14%. A região onde o tucano tem mais votos, no entanto, é o Sul (35%). Se as eleições fossem hoje, Marina teria mais votos nas regiões Norte e Centro Oeste: 18%.

CANDIDATOS-FRUTA

QUE SE ELEGE NO RIO - TO NA LISTA - DEP.FEDERAL

Por Dacio Malta
Segundo o IBPS, a coligação Unidos pelo Rio (PP/PMDB/PDC) fará 11 deputados, e os mais citados são:
1. Leonardo Picciani
2. Washington Reis
3. Nestor Vidal
4. Deley
5. Jair Bolsonaro
6. Ezequiel
7. Nelson Bornier
8. Simão Sessin
9. Pedro Paulo
10. Fernando Jordão
11. Rodrigo Bethlem
Entre esses 11 não aparecem, por exemplo, Eduardo Cunha e Hugo Leal. Dificilmente eles ficarão de fora. Do PP não foram citados o cantor Elymar Santos, nem o ex-secretário Julio Lopes, que há foi derrotado na última eleição.
Frente de Mobilização Socialista (PSB/PMN)
O jogador Romário será o campeão absoluto dessa coligação. Hoje ele teria 220 mil votos. Deverá ter cerca de 400 mil.
O segundo colocado será o deputado Alexandre Cardoso, presidente do PSB no Rio.
Segundo a pesquisa, outros dois candidatos seriam eleitos, mas o nome do Dr Carlos Alberto, o chefe da operação Lei Seca - promotor de uma das campanhas mais caras do Rio (ao lado de Rodrigo Bethlem e ) - não aparece entre os eleitos. Se ele não se eleger, essa será uma derrota pessoal do secretário de Governo Wilson Carlos, que colocou todo a máquina do Estado a favor do desconhecido milionário.

A ELEIÇÃO VISTA DE ALTO-MAR

O Brasil deixou de ser uma sardinha – se é que foi um dia. Olhando para a política externa brasileira, dá para comparar nosso amável e complicado país a um... golfinho! Os golfinhos são seres coletivos – ao contrário dos tubarões. Nadam em equipe, defendem-se e pescam em grupo.
Flávio Aguiar
A política brasileira tem muito a ver com peixes.
Lá por volta de 195... e poucos, Getúlio declarou num de seus discursos melhores e mais inflamados: “enganam-se os que pensam que o povo nos reconduziu ao poder para comer sardinhas. Vamos comer tubarões”. Ou algo assim, estou citando de memória frase que anotei mais de 50 anos atrás.
Depois, guardei essa frase que um amigo meu, engenheiro naval, me contou, na seguinte história:
“Conversando com um oficial da marinha sobre as opções do Brasil, há 30 anos, quanto à construção de navios de toda a sorte, ele me observou que tínhamos de escolher entre produzir não só navios, mas um parque industrial próprio para isso, e depender das potências então existentes (eram tempos da guerra fria). É uma escolha: ser rabo de tubarão ou cabeça de sardinha”.
Hoje só resta um tubarão na geopolítica. Com algumas orcas (baleias assassinas) e tubarinhos ao redor. Mas tem gente – as oposições – que continua afincada na idéia de que devemos ser rabo de tubarão. Talvez barbatana, porque no rabo a gente participa do leme, e isso é demais para aquela gente. Preferimos – eles, na verdade – só usufruir as algas que as correntes nos trazem aos bigodes, para eles, é claro, não para a maioria do povo. Este que vá pescar sardinhas.
Por outro lado, o Brasil deixou de ser uma sardinha – se é que foi um dia. Olhando para a política externa brasileira, dá para comparar nosso amável e complicado país a um... golfinho!
Os golfinhos são seres coletivos – ao contrário dos tubarões. Defendem-se, pescam, em grupo. Os tubarões não os atacam – porque uns cinco golfinhos juntos conseguem dar cabo de um tubarão, ou pelo menos mandá-lo para longe, senão para as profundas. Além do mais, os golfinhos nadam em equipe, deveriam ganhar a medalha de ouro da olimpíada de nado coletivo natural, se isso houvesse. Mal comparando (com óbvia vantagem para os golfinhos, mas sem desmerece-la) é isso que a nossa diplomacia tem feito, faz muito tempo e também nos últimos anos, na orquestra sinfônica de Lula sob a batuta de Amorim.
E é isso que as nossas oposições não agüentam. Por isso hoje pensam que são orquídeas, tão belas, nas árvores do nosso Brasil, quando não passam de caranguejos (nada contra os caranguejos naturais!!!), que só andam para trás e pensam que o espelho retrovisor é o pára-brisa. Ou vai ver que têm, eles sim, cabeça de sardinha. E das enlatadas, ao molho do império de plantão.
É sempre emocionante pensar no Lula, e mais emocionante agora depois de 8 anos de mudanças significativas no Brasil. Quando não se tinha mais uma perspectiva além do neoliberalismo, ou como gosto de chamar o capitalismo selvagem, passamos por tranformações guiadas por politicas sociais e públicas como jamais vistas antes desde a consolidação do capitalismo no pais. Brasil pais de capitalismo periférico agora se torna potencia mundial e mostra taxas de analfabetismo minimas, e um crescente processo de erradicação da fome, epidemia mais grave neste país. Neste novo modelo de desenvolvimento brasileiro, por mais que não seja uma ruptura do sistema ocidental vigente trouxe aos brasileiros novamente a pespectiva de dignidade e esperança.

LULA - NORDESTINO, OPERÁRIO, BRASILEIRO

Por Emir Sader.
Fomos nos acostumando tanto com o sucesso de Lula, seja no seu governo, seja na projeção internacional, que às vezes não temos suficientemente presente todas as dimensões desse fenômeno. Pudemos entrevistá-lo e nos darmos conta do amadurecimento político com que Lula chega ao fim do mandato, o entusiasmo com que termina esses impressionantes 8 anos e as qualidades que lhe permitiram, em uma arquitetura genial, ser o artífice da candidatura da Dilma.
Solicitamos a entrevista, conseguida para três dias antes das eleições, horas depois de Lula ter chegado do penúltimo comício, em Sergipe, e horas antes do último, no ABC (ele promete seguir fazendo passeatas silenciosas – permitidas pela legislação eleitoral).
Quisemos que fosse uma modalidade mais ampla, democrática. Para isso, convidamos os dois principais diários de esquerda do continente – Página 12, da Argentina, que mandou o melhor jornalista argentino da atualidade, Martin Granovski, e La Jornada, do México, que mandou sua notável diretora, Carmen Lira. Ambos tem tiragens importantes – La Jornada é o segundo em tiragem no México, com 8 edições regionais -, com sites com entradas diárias muito grandes, publicações que destoam claramente do resto da imprensa dos seus países, muito similar à nossa.
Por outro lado, quisemos abrir consultas com os leitores sobre as perguntas que gostariam de fazer a Lula, sabendo que seria impossível fazê-las todas, pela quantidade, mas para sentir os temas principais de interesse dos leitores. Eu disse a Lula que, no momento do início da entrevista, já havia mais de 250 perguntas, que nos comprometíamos a fazer-lhe chegar todas por escrito.
Nos reunimos com Lula, os três, alternando as perguntas e às vezes estabelecendo um diálogo. Assistiram ou passaram em algum momento, Gilberto Carvalho, Franklin Martins, Alexandre Padilha e Marco Aurélio Garcia. No final pudemos conversar um pouco em off com o Lula. Na saída já nos entregaram o DVD com a gravação integral da reunião, nos enviaram fotos e mais tarde a entrevista integralmente degravada.
Claramente o tema das comunicações foi dos mais reiterados, como se pode ver pela íntegra da entrevista publicada. Quisemos que fosse publicada na íntegra. Esta também deve ser uma prática da imprensa alternativa, não se dar o direito de selecionar o que parece a editores valer a pena submeter aos leitores. A internet não deve ser só um meio tecnicamente diferenciado, mas uma forma diferente, pluralista, alternativa, de fazer comunicação.
Apesar das intensas atividades e emoções correspondentes, Lula estava com ótimo ânimo, coerente com o tamanho da vitória que se aproxima. Despreocupado se a vitória se dará no primeiro turno – hipótese claramente mais provável – ou no segundo, mas seguro de que termina seu mandato – como disse ele, onde muitos nem começaram – realizando o fundamental com que se comprometeu – a prioridade do social era a substância do discurso na primeira campanha vitoriosa.
Nos acostumamos – como dizia no começo deste texto – com esse sucesso, mas é bom

A ONDA VERMELHA


Mas o trabalhador fazendo o Lula se emocionar ontem na Bahia.
A semelhança com Lacerda não pode ser melhor, domingo eles tem encontro com o povo nas urnas, vamos derrotá-los todos. Aí saberão o que o povo pensa deles, bando de golpistas. Faltou  as famílias quatrocentonas que apoiaram o golpe militar atraves de suas homilias na Marcha com Deus. Além disso, esqueceu das boas mulheres, que são as Senhoras de Santana!!! 
As ditas famiglias do PiG serão derrotadas inapelavelmente no dia 03 de outubro pela onde vermelha, digo VER-ME-LHA!!! Que também lançará a eleição de São Paulo para o segundo e fatal escrutínio (para as famiglias do PiG, é claro) que perderão em definitivo a contribuição vultosa que sai do erário público estadual paulista. Sem esse montante numerário em seus caixas, provavelmente as famiglias do PiG vão ter que conviver com as suas contas no vermelho também, que beleza, vai estar tudo vermelho para as famiglias do PiG depois da posse da Dilma!

CARTA AO PROFESSOR HARIOVALDO

Por Marco Aurélio de Melo.
Caro professor Hariovaldo Almeida Prado,
Considerando que aos três dias de outubro do corrente ano as eleições estarão liquidadas pelos representantes da Novíssima República comuno-sindicalista e que em breve, a disputa política cairá no esquecimento, não poderia me furtar de fazer uma sincera homenagem a quatro importantes famiglias brasileiras, seus jornais e a seus principais colaboradores que, a exemplo da saudosa Tribuna da Imprensa, combateram ao lado da oposição os desmandos dos poderosos de turno. Infelizmente não foram vencedores, mas estou certo de que seguirão adiante denunciando a corrupção, apontando desvios éticos e gritando contra a desmoralização e o esfacelamento da democracia em nosso país. Um dia, no futuro, alguém que queira estudar a força do Quarto Poder poderá encontrar aqui um tributo aos nossos hérois da resistência, cidadãos probos e impolutos, conscientes do seu dever cívico e comprometidos com os direitos fundamentais da pessoa humana, com a justiça social e com o progresso da nação.
Às Organizações Globo, da famiglia Marinho e seus representantes:
Ali Kamel
Arnaldo Jabor
Carlos Alberto Sardemberg
Carlos Henrique Schroeder (por omissão)
Lúcia Hippolito (Ah Lolito...)
Merval Pereira
Miriam Leitão
Ricardo Noblat
À Editora Abril (Revista Veja), da Famiglia Civita e seus representantes:
Augusto Nunes
Eurípedes Alcântara
Diogo Mainardi
Reinaldo Azevedo
Ao Jornal Folha de S. Paulo, da Famiglia Frias e aos seus representantes:
Danusa Leão (ex-mulher do meu arqui-inimigo Samuel Weiner)
Eliane Cantanhêde
Judith Brito (pres. ANJ)
Renata Lo Prete
Suzana Singer
À Famiglia Mesquita: in memorian
Estou certo de que os brasileiros saberemos recompensá-los com generosidade pelo importante capítulo que escreveram em nossa história!
Att.,
Carlos Lacerda
LULA RESUME O BRASIL QUE VAI ÀS URNAS. "Acabou o tempo em que a casa grande dizia o que a senzala tinha que fazer, acabou" (Leia a entrevista de Lula a Carta Maior, realizada no dia em que a casa grande de Serra e Gilmar Mendes tramou contra o voto da senzala; 01-10)

NOTÍCIAS DO DIA

John Silva/AFP.
Veja as manchetes dos principais jornais nesta sexta-feira.
* Jornais nacionais.
Folha de S.Paulo
TSE vai considerar nulo voto dado a fichas-sujas
Agora S.Paulo
Revisão pelo teto do INSS pode sair até o final do ano
O Estado de S.Paulo
Supremo cancela exigência de 2 documentos para votar
O Globo
Para votar, eleitor só precisa de um documento com foto
Valor Econômico
Voto sugere continuidade e reformas
Correio Braziliense
STF libera documento único e atende ao PT
Estado de Minas
Anastasia e Hélio dão volta ao mundo em busca de votos
Diário do Nordeste
Cid venceria no 1º turno/ Tasso mantém liderança
A Tarde
Após longas filas, votação vai exigir um só documento
Extra
Supremo acaba com exigência do título a três dias das eleições
Zero Hora
Rebelião põe em convulsão o Equador
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Execução das hipotecas demoram conforme emergem falhas nas documentações
The Washington Post (EUA)
Reposição de Emmanuel é visto como reparador
The Times (Reino Unido)
Trabalhistas perdem o líder
The Guardian (Reino Unido)
Cientistas saem do Reino Unido em nova fuga de cérebros
Le Figaro (França)
"Nós fomos presos pela Al Qaeda"
Le Monde (França)
O caso das escutas embaraça Matignon
China Daily (China)
China bate os EUA em votação
El País (Espanha)
Orçamento inclui corte drástico de 38% no investimento
Clarín (Argentina)
Correa é resgatado sob balas.
Cenas emocionantes na Telesur. Milhares de pessoas em frente ao palácio presidencial em Quito gritam "o povo unido jamais será vencido".
Rafael Correa aparece na sacada do palácio. Milhares de pessoas vibram e cantam no centro histórico de Quito. Golpistas foram derrotados.
Rafael Correa colocou a vida em risco ao desafiar os golpistas. Seu desafio a eles foi histórico.
"Pensem grande, jovens", diz Plinio. É, é preciso inspiração, como a vinda de um senhor de 80 anos dizendo isso.

GOLPE NO EQUADOR

Policiais ocupam estradas e aeroporto no Equador.
Um grupo de 800 policiais fechou o aeroporto Mariscal Sucre de Quito e as principais estradas de acesso à capital, Quito, para protestar contra o veto da Assembleia Nacional à Lei de Serviço Público. Com a decisão, bonificações e promoções são eliminadas. O presidente do Equador, Rafael Correa, foi ao local para tentar dialogar com os policiais, mas precisou deixar o aeroporto quando policiais atiraram bombas de gás lacrimogênio.
Opera Mundi
Um grupo de 800 policiais fechou o aeroporto Mariscal Sucre de Quito e as principais estradas de acesso à capital, Quito, para protestar contra o veto da Assembleia Nacional à Lei de Serviço Público. Com a decisão, bonificações e promoções são eliminadas.
O presidente do Equador, Rafael Correa, foi ao local para tentar dialogar com os policiais, mas precisou deixar o aeroporto quando policiais atiraram bombas de gás lacrimogênio.
Segundo o site do jornal El Universo, Correa foi levado ao Hospital Metropolitano, na capital, onde foi atendido. Ele teria sido atingido por garrafadas, de acordo com notícia veiculada pelo Canal Uno de televisão.
Os manifestantes queimaram pneus e atiraram pedras e afirmaram que não vão sair dali até que o governo demonstre possibilidade de negociar.
As informações são da Telesur e da agência equatoriana de notícias Andes. Correa buscava encontrar uma solução para o conflito, mas a equipe oficial de segurança tirou o presidente dali.
Segundo o coordenador nacional do MPD (Movimento Popular Democrático, partido de esquerda que faz oposição a Correa), Stalin Vargas, os serviços de internet e de telefone celular não estão funcionando bem no país.
Ao Opera Mundi, ele disse não acreditar na possibilidade de que um golpe de Estado esteja em andamento e que não há manifestação de fechamento do Assembleia, apesar dos protestos. A manifestação dos policiais está sendo apoiada por operários, professores e estudantes, segundo Vargas.
Correa indicou hoje (30/9) que analisa a hipótese de dissolver o Congresso Nacional e convocar eleições antecipadas. A informação é da ministra de Política, Doris Solís, depois de uma reunião com Correa.
O presidente estuda adotar um mecanismo, autorizado pela Constituição equatoriana, denominado “morte cruzada”, que lhe dá poderes de dissolver o Congresso quando há ameaças ao desenvolvimento do país, entre outras circunstâncias.
Ainda hoje está prevista sessão no Parlamento e o tema deve ser o principal assunto das discussões. O Congresso equatoriano é formado por 100 membros, eleitos diretamente, para um período de quatro anos. Os parlamentares representam quatro regiões distintas do país.
A Lei de Serviço Público, que levou à manifestação dos policiais, faz parte de uma reforma dos serviços públicos do país. Segundo reportagem da Telesur, ele não conseguiu ser ouvido. "Uma pena que os atores da pátria se comportem desta maneira”, afirmou Correa diante dos manifestantes.
O ministro de Segurança do Equador, Miguel Carvajal, afirmou em entrevista coletiva que acreditam na possibilidade de situação se resolver em breve.
"Acreditamos que a situação gerada pela falta de informações dos oficiais será resolvida e que tudo voltará à normalidade em breve”, disse à imprensa.
Houve enfrentamento entre pessoas que defendem o presidente e aqueles que integram o protesto dos policiais na Praça da Independência, informou a repórter da Rádio Nacional, do Equador, que está ao vivo no local
Com Telesur, Andes e Agência Brasil