sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A riqueza é de todos os brasileiros que tiveram SEU (NOSSO DE TODOS OS BRASILEIROS) dinheiro investido na construção e nos investimentos e pesquisas da Petrobras, portanto os royalties são propriedade de todos os brasileiros visto que a riqueza do subsolo é da UNIAO que deve dividir igualitariamente os recursos entre os estados brasileiros que NAO SAO SÓ TRES!
Riqueza para todos mesmo porque quando há qualquer grande tragedia; granapara socorro vem da UNIAO, de TODOS os brasileiros!!!!
Chega de egoísmo, riqueza para TODOS OS BRASILEIROS E FISCALIZAÇÃO MONSTRO DOS RECURSOS!!!
O povo está com cabeça feita não só pela mídia, mas por militantes da oposição que faz trabalho fortíssimo espalhando para todos que o PT quer censurar os meios de comunicação. Espalham videos, textos e o que é pior, pessoalmente, ombro a ombro…
A coisa vai espalhando e quem não é informado politicamente cai direitinho nessas armadilhas!
Não é nada, não é nada, aconteceu ontem no Rio de Janeiro uma das maiores manifestações de rua da história recente. A Polícia Militar, que sempre divulga números conservadores, fala em 150 mil presentes a manifestação que pediu vantagens para aquele Estado na divisão dos royalties do Pré Sal. 10 de novembro de 2011, pois, foi um dia que ficará gravado na história.
Sem entrar no mérito desse gigantesco ato público, salta aos olhos que colocar o povo na rua, atualmente, requer legitimidade de quem convoca, reconhecimento das pessoas de que a causa é justa e de que aquela manifestação não decorre de embates político-partidários.
A comparação entre manifestação cívica convocada e organizada pelo governo do Rio e as “marchas contra a corrupção” organizadas pela mídia, pela oposição ao governo Dilma e por socialites e grandes empresários, portanto, é inevitável.
À exceção de Brasília, onde essas manifestações “anticorrupção” não têm tido caráter político-partidário como nos outros Estados, o fracasso de público tem sido notório.
No último dia 12 de outubro, manifestação convocada pela mídia na capital paulista não conseguiu reunir nem mil pessoas. Pouco antes, no mesmo Rio, apesar de longa e incessante campanha da mídia convocando manifestantes para protestarem “contra a corrupção” na mesma Cinelândia que recebeu aquela maré humana ontem, compareceram apenas 2 mil pessoas.
Seja qual for o número correto de manifestantes no Rio ontem, a cidade foi engolfada pelo povo, o que denota a legitimidade de governos, partidos populares e sindicatos em contraposição à falta de legitimidade de empresários de comunicação. É isso o que os tem impedido de pôr o povo na rua para fustigar o governo central.
O envolvimento do PSDB e do DEM com os tais manifestantes contra a corrupção também mostra a falta de base popular desses partidos. Nem com engajamento da mídia eles conseguem pôr povo de verdade na rua, à diferença do que se sabe que aconteceria se PT, CUT ou ambos, por exemplo, decidissem convocar manifestações.
Na “marcha contra a corrupção” que ocorreu em São Paulo em 12 de outubro e que este blog acompanhou in loco, a “juventude do PSDB” revelou um grupelho de mauricinhos, quase que cem por cento brancos e de classe média alta. O PSDB é um partido sem militância, daí a incapacidade de mobilizar a sociedade fora dos períodos eleitorais.
Outro diferencial é a causa. Todos compreendem perfeitamente quando um Estado luta por recursos públicos que beneficiarão a todos, como ocorre com o modelo de divisão dos royalties do petróleo. Ninguém entende, porém, “marchas contra a corrupção” que só se ocupam de “malfeitos” de um grupo político e ignoram os de seus adversários.
Outra causa de difícil compreensão pelo povo é a da democratização da comunicação. É um conceito do qual a sociedade jamais tomou conhecimento. O brasileiro médio não faz idéia de quantos benefícios poderia colher de uma mídia que não se pautasse por critérios políticos, ideológicos ou mesmo comerciais e, sim, pelo interesse público.
É literalmente impossível, portanto, pôr muita gente na rua para pedir um marco regulatório para as comunicações, a menos que sindicatos, partidos e movimentos sociais diversos se mobilizem pela causa. E, assim mesmo, não seria fácil, pois é complicado traduzir para a sociedade os benefícios que adviriam de uma comunicação de país civilizado, a menos que fosse possível fazer uma intensa campanha publicitária na mídia.
Para o bem ou para o mal, portanto, esta reflexão denota que governo, partidos de massas ou os movimentos sociais têm muito maior representatividade e legitimidade para falar e agir em nome do povo, ao passo que grupos restritos de interesse, como a mídia e os partidos conservadores – que têm a elite em suas bases –, só representam a si mesmos.
Um partido como o PSDB, que em eleições consegue milhões de votos, obviamente que tem sua legitimidade incontestável, mas ela difere da de partidos como o PT, que têm militância espontânea, engajada, e não apenas cabos eleitorais contratados, porque o PT tem origem no movimento sindical enquanto que o PSDB tem origem na Fiesp ou na mídia, entre outros.
Toda esta reflexão, como talvez o leitor já tenha percebido, decorre das preocupações desta página e do Movimento dos Sem Mídia sobre como democratizar a comunicação no país.
Com efeito, para colocar milhares na rua pela causa da democratização da comunicação, sem o apoio e o engajamento explícito e formal de partidos, sindicatos, movimentos sociais e até do governo, isso seria literalmente impossível.
Aqui, neste blog, já se conseguiu colocar algumas centenas de pessoas na rua, mas esse é o limite que se pode alcançar sem a legitimidade de entidades altamente representativas da sociedade.
A conclusão é a de que não há condições reais de pôr a democratização da comunicação em pauta tanto ou até mais do que as manifestações partidarizadas “contra a corrupção”. Isso por falta de interesse das entidades representativas, governo à frente. UNE, MST, CUT, PT não têm posição decidida, apesar da disposição de setores da sociedade civil para a luta.
Sem entrar no mérito desse gigantesco ato público, salta aos olhos que colocar o povo na rua, atualmente, requer legitimidade de quem convoca, reconhecimento das pessoas de que a causa é justa e de que aquela manifestação não decorre de embates político-partidários.
A comparação entre manifestação cívica convocada e organizada pelo governo do Rio e as “marchas contra a corrupção” organizadas pela mídia, pela oposição ao governo Dilma e por socialites e grandes empresários, portanto, é inevitável.
À exceção de Brasília, onde essas manifestações “anticorrupção” não têm tido caráter político-partidário como nos outros Estados, o fracasso de público tem sido notório.
No último dia 12 de outubro, manifestação convocada pela mídia na capital paulista não conseguiu reunir nem mil pessoas. Pouco antes, no mesmo Rio, apesar de longa e incessante campanha da mídia convocando manifestantes para protestarem “contra a corrupção” na mesma Cinelândia que recebeu aquela maré humana ontem, compareceram apenas 2 mil pessoas.
Seja qual for o número correto de manifestantes no Rio ontem, a cidade foi engolfada pelo povo, o que denota a legitimidade de governos, partidos populares e sindicatos em contraposição à falta de legitimidade de empresários de comunicação. É isso o que os tem impedido de pôr o povo na rua para fustigar o governo central.
O envolvimento do PSDB e do DEM com os tais manifestantes contra a corrupção também mostra a falta de base popular desses partidos. Nem com engajamento da mídia eles conseguem pôr povo de verdade na rua, à diferença do que se sabe que aconteceria se PT, CUT ou ambos, por exemplo, decidissem convocar manifestações.
Na “marcha contra a corrupção” que ocorreu em São Paulo em 12 de outubro e que este blog acompanhou in loco, a “juventude do PSDB” revelou um grupelho de mauricinhos, quase que cem por cento brancos e de classe média alta. O PSDB é um partido sem militância, daí a incapacidade de mobilizar a sociedade fora dos períodos eleitorais.
Outro diferencial é a causa. Todos compreendem perfeitamente quando um Estado luta por recursos públicos que beneficiarão a todos, como ocorre com o modelo de divisão dos royalties do petróleo. Ninguém entende, porém, “marchas contra a corrupção” que só se ocupam de “malfeitos” de um grupo político e ignoram os de seus adversários.
Outra causa de difícil compreensão pelo povo é a da democratização da comunicação. É um conceito do qual a sociedade jamais tomou conhecimento. O brasileiro médio não faz idéia de quantos benefícios poderia colher de uma mídia que não se pautasse por critérios políticos, ideológicos ou mesmo comerciais e, sim, pelo interesse público.
É literalmente impossível, portanto, pôr muita gente na rua para pedir um marco regulatório para as comunicações, a menos que sindicatos, partidos e movimentos sociais diversos se mobilizem pela causa. E, assim mesmo, não seria fácil, pois é complicado traduzir para a sociedade os benefícios que adviriam de uma comunicação de país civilizado, a menos que fosse possível fazer uma intensa campanha publicitária na mídia.
Para o bem ou para o mal, portanto, esta reflexão denota que governo, partidos de massas ou os movimentos sociais têm muito maior representatividade e legitimidade para falar e agir em nome do povo, ao passo que grupos restritos de interesse, como a mídia e os partidos conservadores – que têm a elite em suas bases –, só representam a si mesmos.
Um partido como o PSDB, que em eleições consegue milhões de votos, obviamente que tem sua legitimidade incontestável, mas ela difere da de partidos como o PT, que têm militância espontânea, engajada, e não apenas cabos eleitorais contratados, porque o PT tem origem no movimento sindical enquanto que o PSDB tem origem na Fiesp ou na mídia, entre outros.
Toda esta reflexão, como talvez o leitor já tenha percebido, decorre das preocupações desta página e do Movimento dos Sem Mídia sobre como democratizar a comunicação no país.
Com efeito, para colocar milhares na rua pela causa da democratização da comunicação, sem o apoio e o engajamento explícito e formal de partidos, sindicatos, movimentos sociais e até do governo, isso seria literalmente impossível.
Aqui, neste blog, já se conseguiu colocar algumas centenas de pessoas na rua, mas esse é o limite que se pode alcançar sem a legitimidade de entidades altamente representativas da sociedade.
A conclusão é a de que não há condições reais de pôr a democratização da comunicação em pauta tanto ou até mais do que as manifestações partidarizadas “contra a corrupção”. Isso por falta de interesse das entidades representativas, governo à frente. UNE, MST, CUT, PT não têm posição decidida, apesar da disposição de setores da sociedade civil para a luta.
BAIXINHO NO ATAQUE!
Romário criticou Pelé, porque o Rei teria achado ruim a atitude do Baixinho em relação ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O camisa 11 da seleção na Copa de 1994, chegou a xingar Pelé.
As declarações foram dadas em um encontro entre jogadores que usam ou usaram a camisa 11 amarelinha
Papademos e a tragédia grega
Para o alto comando da UE, a Grécia deve ser tratada como o elo mais fraco do circuito financeiro europeu, não mais do que isso. Alías, um elo em curto-circuito. A tarefa de Papademos é reforçar esse elo para que a Grécia deixe de ser um risco sistêmico, recolha-se à periferia do capitalismo e volte a ser lembrada, apenas, nos livros de História.
Antonio Lassance
JUROS
A ITÁLIA E O BRASIL, A MÍDIA E OS TUCANOS
Jogada nas cordas pelos mercados, a Itália gastará este ano cerca de 4,8% do PIB, 76 bilhões de euros com o pagamento de juros aos credores de sua dívida. Em reais, R$ 182,5 bilhões. O Brasil, nesse mesmo período, gastará 5,5% do PIB com o serviço da dívida pública: R$ 226 bilhões, ou seja, R$ 43,5 bilhões à mais que o alquebrado Tesouro italiano. Ancorado numa percepção correta de agravamento do quadro mundial, o governo Dilma cortou a taxa de juro, pela primeira vez, em 31 de agosto. O dispositivo midiático-tucano reagiu então, como disse o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, entre 'indignado e estupefato'. (Carta Maior; 6ª feira, 12/11/ 2011)
O governo petista, que eu - por meio do meu voto - ajudei a alcançar o poder, poderia , em vez de desmerecer o relatório do PNUD, deveria se preocupar em melhorar a saúde e a educação neste país.
Não sejamos cegos, com dizem, o pior cego é aquele que não quer ver.
Em vez de ficar no parlatório, os companheiros deveriam melhorar o social, que está muito aquém de qualquer promessa de campanha.
Ipea diz que desigualdade caiu 22% e entra na briga contra IDH.
Diferença na renda domiciliar recua 22% no período que vai de 1980 a 2010, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Presidente do Ipea, Marcio Pochmann, reforça críticas do governo e diz que desenvolvimento humano do país medido pela Pnud sofre de falta de transparência e precisa passar por escrutínio. Credibilidade do IDH estaria ameaçada, e Ipea fala em criar um índice próprio. "Há uma insatisfação que não é só do Brasil. Há uma preocupação exagerada [do Pnud] com tabelas e não com conteúdo", diz Pochmann.
SEM CONSUMIDORES NÃO HAVERÁ TRAFICANTES
Por Carlos Chagas
Não que a imprensa seja tão volúvel assim, mas a verdade é que, ontem, o Nem suplantou o Lupi. Nos blogs, nas telinhas, nos microfones e nos jornais, o noticiário sobre a prisão do chefe do tráfico na favela da Rocinha deixou para trás as especulações sobre a exoneração do ministro do Trabalho, ajudadas pelo seu humilhante mea culpa com relação a declarações da véspera. Ganhou uma sobrevida, sabe-se lá se de dias ou semanas, em especial porque o Nem algemado presta-se mais a imagens e fotografias, sem falar na rocambolesca história de sua prisão.
Ficamos sabendo, também, que o tráfico de drogas comandado na maior favela carioca movimenta 100 milhões de reais ao ano, em torno de 150 toneladas de cocaína, maconha e similares, coisa que nos leva à tentação de inverter a equação do crime.
A causa são as drogas e os traficantes, o efeito serão os pobrezinhos consumidores, ou será o contrário? Existiriam os traficantes caso inexistissem os consumidores? Não será a multidão de viciados a causa principal da existência do tráfico e de bandidos como o Nem?
Porque posto fora de combate, mesmo podendo continuar controlando a deletéria atividade atrás das grades, como o Fernandinho Beira-Mar, o máximo que pode acontecer é a troca do Nem pelo Bem, o Cem, o Fem e muitos outros.
Ainda esta semana o Senado aprovou projeto considerando crime dirigir embriagado, mesmo sem ter provocado qualquer acidente. O diabo é que não constitui crime o cidadão ser flagrado fumando maconha ou cheirando cocaína, se estiver na posse de quantidade apenas suficiente para o seu uso. Não caracterizado como traficante, mas só usuário, ficará à margem das penas da lei. Com isso, nivela-se todos os drogados como vítimas, doentes a merecer tratamento e compreensão por parte da sociedade. Sabemos não ser bem assim, em especial por conta das classes que formam a maioria do contingente dos usuários, os bem aquinhoados pela fortuna. São eles que mais contribuem para a movimentação dos cem milhões da Rocinha. Primeiro porque não moram lá, mas em volta, no asfalto, à beira-mar, até em residências de luxo. Depois, porque recebem a droga por portador, até pelo correio, sem correr o menor tipo de risco. Estão felizes, sejam os filhinhos, sejam os próprios papais.
Enquanto não se atacar as causas, permanecerão os efeitos, mesmo mudando de nome, ou ainda que assassinados por comparsas ou pela polícia, numa ciranda de alta rotatividade. Sobre os consumidores deveria ser estendido o braço pesado da lei, não parecendo tão difícil assim identifica-los. Numa palavra: sem eles não haverá traficantes...
COMO CUSTA RECONHECER O ÓBVIO
Com todo o respeito, mas não poderia o Supremo Tribunal Federal, quarta-feira, ter decidido em definitivo sobre a óbvia aplicação da lei Ficha-Limpa nas eleições do ano que vem? Trata-se de matéria indiscutível, acima e além de filigranas jurídicas, sem falar que vem respaldada pela voz rouca das ruas.
Pois o relator, Luís Fux, apesar de algumas ressalvas, votou a favor. Já passava das seis horas da tarde e o presidente César Peluso adiou a discussão para o dia 29, por haver o ministro Joaquim Barbosa pedido vistas. Ora, com um pouco de boa vontade, já que a lei é super-conhecida, que se desse ao polêmico ministro vinte minutos para as vistas. Não precisaria mais do que isso. O presidente da mais alta corte nacional de Justiça poderia ter dado continuidade aos trabalhos, provocando os votos dos demais companheiros. Mesmo que a sessão se prolongasse pela noite e a madrugada, que mal faria se os meretíssimos viessem a perder algumas horas de sono? Ouviu-se, porém, do plenário, aquela célebre referência ao “adiantado da hora” e foram todos para casa. Mesmo assim, que tal a análise da lei ter continuado ontem, de preferência até pela manhã? Só que o Supremo só delibera à tarde. E não nas quintas-feiras, em se tratando de questões afetas a todos os seus ministros. Como na semana que vem haverá um feriado, nada feito. Na outra, não se sabe bem porque a protelação, e a palavra final ficou para o dia 29. Final? Talvez não, se outro ministro também pedir vistas.
Não que a imprensa seja tão volúvel assim, mas a verdade é que, ontem, o Nem suplantou o Lupi. Nos blogs, nas telinhas, nos microfones e nos jornais, o noticiário sobre a prisão do chefe do tráfico na favela da Rocinha deixou para trás as especulações sobre a exoneração do ministro do Trabalho, ajudadas pelo seu humilhante mea culpa com relação a declarações da véspera. Ganhou uma sobrevida, sabe-se lá se de dias ou semanas, em especial porque o Nem algemado presta-se mais a imagens e fotografias, sem falar na rocambolesca história de sua prisão.
Ficamos sabendo, também, que o tráfico de drogas comandado na maior favela carioca movimenta 100 milhões de reais ao ano, em torno de 150 toneladas de cocaína, maconha e similares, coisa que nos leva à tentação de inverter a equação do crime.
A causa são as drogas e os traficantes, o efeito serão os pobrezinhos consumidores, ou será o contrário? Existiriam os traficantes caso inexistissem os consumidores? Não será a multidão de viciados a causa principal da existência do tráfico e de bandidos como o Nem?
Porque posto fora de combate, mesmo podendo continuar controlando a deletéria atividade atrás das grades, como o Fernandinho Beira-Mar, o máximo que pode acontecer é a troca do Nem pelo Bem, o Cem, o Fem e muitos outros.
Ainda esta semana o Senado aprovou projeto considerando crime dirigir embriagado, mesmo sem ter provocado qualquer acidente. O diabo é que não constitui crime o cidadão ser flagrado fumando maconha ou cheirando cocaína, se estiver na posse de quantidade apenas suficiente para o seu uso. Não caracterizado como traficante, mas só usuário, ficará à margem das penas da lei. Com isso, nivela-se todos os drogados como vítimas, doentes a merecer tratamento e compreensão por parte da sociedade. Sabemos não ser bem assim, em especial por conta das classes que formam a maioria do contingente dos usuários, os bem aquinhoados pela fortuna. São eles que mais contribuem para a movimentação dos cem milhões da Rocinha. Primeiro porque não moram lá, mas em volta, no asfalto, à beira-mar, até em residências de luxo. Depois, porque recebem a droga por portador, até pelo correio, sem correr o menor tipo de risco. Estão felizes, sejam os filhinhos, sejam os próprios papais.
Enquanto não se atacar as causas, permanecerão os efeitos, mesmo mudando de nome, ou ainda que assassinados por comparsas ou pela polícia, numa ciranda de alta rotatividade. Sobre os consumidores deveria ser estendido o braço pesado da lei, não parecendo tão difícil assim identifica-los. Numa palavra: sem eles não haverá traficantes...
COMO CUSTA RECONHECER O ÓBVIO
Com todo o respeito, mas não poderia o Supremo Tribunal Federal, quarta-feira, ter decidido em definitivo sobre a óbvia aplicação da lei Ficha-Limpa nas eleições do ano que vem? Trata-se de matéria indiscutível, acima e além de filigranas jurídicas, sem falar que vem respaldada pela voz rouca das ruas.
Pois o relator, Luís Fux, apesar de algumas ressalvas, votou a favor. Já passava das seis horas da tarde e o presidente César Peluso adiou a discussão para o dia 29, por haver o ministro Joaquim Barbosa pedido vistas. Ora, com um pouco de boa vontade, já que a lei é super-conhecida, que se desse ao polêmico ministro vinte minutos para as vistas. Não precisaria mais do que isso. O presidente da mais alta corte nacional de Justiça poderia ter dado continuidade aos trabalhos, provocando os votos dos demais companheiros. Mesmo que a sessão se prolongasse pela noite e a madrugada, que mal faria se os meretíssimos viessem a perder algumas horas de sono? Ouviu-se, porém, do plenário, aquela célebre referência ao “adiantado da hora” e foram todos para casa. Mesmo assim, que tal a análise da lei ter continuado ontem, de preferência até pela manhã? Só que o Supremo só delibera à tarde. E não nas quintas-feiras, em se tratando de questões afetas a todos os seus ministros. Como na semana que vem haverá um feriado, nada feito. Na outra, não se sabe bem porque a protelação, e a palavra final ficou para o dia 29. Final? Talvez não, se outro ministro também pedir vistas.
O círculo da vergonha!
Cada vez que surge um escândalo envolvendo roubo de dinheiro público, eu fico me perguntando como isso é possível, pois existem órgãos responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização na aplicação do dinheiro oriúndo dos impostos que pagamos.
Será também que já não é hora de punir quem se omite, quem prevarica?
Afinal 85 bilhões, o valor que drena pelo ralo da corrupção, é um preço muito alto que o trabalhador brasileiro paga por conta da falta de compromisso de quem deveria fiscalizar e punir os ladrões de oportunidade de uma saúde, de uma educação, de uma segurança, de uma infraestrutura de qualidade para todos.
VOTO
O cidadão quer beber uma taça de vinho ou cerveja de acordo com a lei vai virar criminoso tenha ou não cometido qualquer violência imprudência ou nem mesmo esteja embriagado de acordo com os embriagados do Senado.
Esses sim vivem embriagados de poder, de demagogia, de apropriação de nosso direitos, de nos impor leis idiotas, cretinas, além de terem super salários, trabalharem menos ou iguais a lesmas.
E não contentes roubam 25 horas por dia durante anos e nunca vão para a cadeia.
Cadeia foi feito para a ralé.
Por isso, defendo voto nulo ou o voto não obrigatório.
Fifa quer investir R$2,1 bi no país
Após visitar o Brasil, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, comentou em sua coluna FIFA.com, a respeito das conclusões que teve sobre o andamento da Copa do Mundo de 2014, e quando conheceu o novo ministro Aldo Rebelo (Esporte). Ele afirmou que a Fifa quer investir US$ 1,2 bilhão (R$ 2,1 bilhões) no Mundial do Brasil e que não há dinheiro público sendo gasto na parte esportiva do evento. Além disso, Valke fez algumas revelações, como o fato do Brasil já ter definido 32 locais de concentração para as seleções (não revelados), e a quantidade de jornalistas que deverá vir para o país, 18 mil ao todo. Também serão atendidos 3 milhões de torcedores nos estádios.
Atrás de Orlando, PF cerca o secretário.
A incursão da Polícia Federal à ONG Instituto Cidade, de Juiz de Fora (MG), cercou o secretário nacional de Educação, Esporte e Lazer do Ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, braço do ex-ministro Orlando Silva. Natural da cidade, Wadson é padrinho da ONG e endossou repasses de R$ 9,5 milhões. Enquadrado pela CGU, ele segurou os documentos que a controladoria solicitou e irritou o órgão.
Na mira
A CGU ficou intrigada com o pedido do ministério para abrir uma investigação interna. Não perdeu tempo e contatou a PF.
Amigo$...
Orlando e Wadson eram carne e unha na gestão da pasta. Wadson ficou, como olheiro do ex-ministro junto ao atual, Aldo Rebelo. ...
e cabo$
José Augusto Silva, presidente da ONG, Jefferson Monteiro, secretário, são amigos e ex-cabos eleitorais de Wadson, filiado ao PCdoB.
Por ora
Procurada, a assessoria do ministério informou que a Wadson desconhece as denúncias e não foi procurado pela polícia.
Pesquisa Datafolha mostra 58% contrários à divisão do Pará
Instituto ouviu 880 eleitores paraenses entre segunda e quinta Plebiscito em dezembro decidirá sobre criação de dois novos estados
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta (11) mostra que 58% dos eleitores do Pará são contrários à divisão do estado em três unidades federativas (Pará, Tapajós e Carajás).
A pesquisa ouviu 880 eleitores com 16 anos ou mais em 42 municípios do Pará, entre os últimos dias 7 (segunda) e 10 (quinta), e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 46041/2011. O levantamento foi encomendado pelas TVs Tapajós e Liberal e pelo jornal "Folha de S.Paulo".
A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Isso significa que o percentual de contrários à divisão do estado pode variar entre 55% e 61%.
No próximo dia 11 de dezembro, os paraenses decidirão em um plebiscito se são favoráveis ou contrários à criação dos novos estados. Nesta sexta, começou nas emissoras de rádio e na TV locais a campanha das frentes pró e contra a divisão do Pará.
No plebiscito, os eleitores paraenses responderão a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás?” e “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?”.
Ao indagar a opinião dos eleitores sobre os dois casos, o Datafolha obteve exatamente o mesmo resultado em ambos.
Sobre a criação de Carajás, 58% se declararam contrários e 33% favoráveis à criação do novo estado - 8% disseram que não sabiam responder.
Em relação a Tapajós, também são 58% contrários e 33% favoráveis - 10% responderam que não sabem.
Com adesivo no carro, equipe da Itaipava GT homenageia Lula
Fotos
Fotos
Mensagem de apoio a Lula foi estampada em carro da Itaipava GT
Foto: Ivan Pacheco /Terra
Felipe Held Direto de Nova Santa Rita (RS)
Foto: Ivan Pacheco /Terra
Felipe Held Direto de Nova Santa Rita (RS)
O primeiro dia de treinos livres da etapa de Nova Santa Rita da Itaipava GT foi marcado nesta sexta-feira por uma homenagem de uma das equipes da categoria GT3 a Luiz Inácio Lula da Silva. Recentemente diagnosticado com um câncer de laringe, o ex-presidente da República recebeu uma mensagem de apoio, estampada no capô da Lamborghini LP600 da equipe Blausiegel -pertencente ao grupo farmacêutico de mesmo nome, responsável por produzir um dos medicamentos que comporão a quimioterapia do político: o cisplatina.
Presidente da empresa e um dos pilotos da equipe na Itaipava GT, Marcelo Hahn ajudou a fixar os adesivos em cor laranja com os dizeres "Força Lula" na parte dianteira do carro azul da Blausiegel. A ideia é que os colantes permaneçam no veículo somente para a etapa deste final de semana na cidade gaúcha - e já sejam retirados na última etapa da categoria, em 17 e 18 de dezembro, em Interlagos.
"Esperamos que até lá o Lula já esteja melhor e muito mais forte", destacou Hahn, que, ao lado de Allam Khodair, ajudou sua equipe a fazer o melhor tempo da primeira sessão de treinos livres no circuito do Velopark nesta sexta: 52s935, contra os 53s160 que deixaram o carro de Xandinho e Xandy Negrão no segundo lugar da prática.
Lula, que no mês passado teve confirmado um tumor maligno na laringe, terá que se submeter a um tratamento quimioterápico para erradicar o câncer. Um dos componentes de seu coquetel de medicamentos é o cisplatina - ou cis-diaminodicloroplatina, cuja fórmula central possui as substâncias platina, cloro e amônia.
"A nossa empresa produz esse medicamento, que não é só o Lula que consome. Para nós, todos os pacientes são ilustres, não somente ele", comentou Hahn, que aguarda uma boa recepção da homenagem prestada pela equipe. "Acharíamos muito legal que todos os fãs e admiradores do ex-presidente se manifestassem".
O câncer de laringe atinge em sua maioria homens, e fatores como consumo de álcool de tabagismo potencializam a incidência dos tumores. Dor de garganta, rouquidão, falta de ar e dificuldade de engolir são os principais sintomas da doença.
Lula concluiu na última semana a primeira etapa do tratamento quimioterápico. O ex-presidente tem permanecido em sua residência nos últimos dias, e nesta sexta-feira não compareceu ao evento no qual o seu médico, Roberto Kalil Filho, foi empossado como professor titular da Universidade de São Paulo (USP). Na quinta, o político foi visitado pela sua sucessora em Brasília, Dilma Rousseff, que disse que o companheiro de partido "está muito bem".
"Esperamos que até lá o Lula já esteja melhor e muito mais forte", destacou Hahn, que, ao lado de Allam Khodair, ajudou sua equipe a fazer o melhor tempo da primeira sessão de treinos livres no circuito do Velopark nesta sexta: 52s935, contra os 53s160 que deixaram o carro de Xandinho e Xandy Negrão no segundo lugar da prática.
Lula, que no mês passado teve confirmado um tumor maligno na laringe, terá que se submeter a um tratamento quimioterápico para erradicar o câncer. Um dos componentes de seu coquetel de medicamentos é o cisplatina - ou cis-diaminodicloroplatina, cuja fórmula central possui as substâncias platina, cloro e amônia.
"A nossa empresa produz esse medicamento, que não é só o Lula que consome. Para nós, todos os pacientes são ilustres, não somente ele", comentou Hahn, que aguarda uma boa recepção da homenagem prestada pela equipe. "Acharíamos muito legal que todos os fãs e admiradores do ex-presidente se manifestassem".
O câncer de laringe atinge em sua maioria homens, e fatores como consumo de álcool de tabagismo potencializam a incidência dos tumores. Dor de garganta, rouquidão, falta de ar e dificuldade de engolir são os principais sintomas da doença.
Lula concluiu na última semana a primeira etapa do tratamento quimioterápico. O ex-presidente tem permanecido em sua residência nos últimos dias, e nesta sexta-feira não compareceu ao evento no qual o seu médico, Roberto Kalil Filho, foi empossado como professor titular da Universidade de São Paulo (USP). Na quinta, o político foi visitado pela sua sucessora em Brasília, Dilma Rousseff, que disse que o companheiro de partido "está muito bem".
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Me preocupa essa competição entre as Polícias sempre que ocorre um fato de grande cobertura por parte da Mídia.
Essa competição ridícula acaba por enfraquecer o trabalho em conjunto.
Semre me causou espécie reportagens mostrando desenhos feitos com munições, destacando as secções ou batalhões da Polícia que participaram da ação.
Se eu fosse o Secretário de Segurança, proibia esse tipo de distinção. Para mim a Políca deve ser uma só, seja a Civil ou a Militar.
Individualizar é criar animosidades desnecessárias.
Claro que se pode elogiar os policiais que fizeram a detenção do Nem, foi um belo trabalho, mas não podemos esquecer que a Rocinha estava sob vigilância de toda a Polícia, não foi uma ação isolada de apenas um grupo.
O Nem foi apanhado numa operação conjunta entre a Polícia Cívil, Polícia Militar e Polícia Federal, todos direta ou indiretamente contribuíram para que esse grupo tivesse exito.
Quanto ao combate ao narcotráfico, fico com a declaração de um Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, anos atrás, “Quando quiserem combater o narcotráfico, eu vou chutar portas na Avenida Atlântica”.
Quanto ao combate ao narcotráfico, fico com a declaração de um Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, anos atrás, “Quando quiserem combater o narcotráfico, eu vou chutar portas na Avenida Atlântica”.
Mais não disse nem lhe foi perguntado, não precisava.
AOS ABUTRES . . .
No Brasil e assim mesmo só vai para a cadeia: Negro, Pobre e P…
O Nem ofereceu propina para o cara errado, temos que alerta-lo para deixar suas ofertas para os Bandidos de … !!!
Os abutres do … iriam se lambuzar com essa propina.
E assim que saem os habeas cangurus!
Enquanto isso na Chuica…
A policia do chuchu só bate em estudante e professor!!!
O Dia da Colheita
Hoje, no trabalho, entre os colegas, após a prisão de Nem da Rocinha, traficante de drogas do Rio de Janeiro, surgiu a seguinte indagação: Quem deve ser parabenizado pela custódia do procurado? A resposta, entre os quatro colegas, foi unânime: A Polícia Federal!
As imagens dos homens de preto com seus reluzentes distintivos na TV conduzem a esta conclusão. A astúcia do policial militar que percebeu a mala do carro arriada, onde estava homiziado o foragido, marcou menos. A coragem dos policiais militares de ignorar a “carteirada” do membro da OAB e do falso cônsul repercutiu pouco. Por fim, o admirável cumprimento do dever de recusar propina, prática tão rara, não foi enaltecido. Eles, os homens de preto da PF, mais uma vez, com auxílio da imprensa, colhem sozinhos os louros.
Há cerca de um mês, o traficante Polegar foi preso no Paraguai por uso de documento falso. Mais uma vez, os homens de preto, cuja missão restringia-se à escolta do custodiado, tiveram papel de destaque no espetáculo midiático. Houve até entrevista de Delegado, declarando a incessante luta da Federal contra o tráfico. Ele não lembrou da espetacular fuga do mesmo jovem do cerco da PF por um túnel sob o banheiro da sua casa, no Morro da Mangueira.
Para que não venhamos a perder a admiração pelos homens de preto, convém que os mesmos permitam que hoje os homens de boinas pretas, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, colham seus louros.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
Hoje, no trabalho, entre os colegas, após a prisão de Nem da Rocinha, traficante de drogas do Rio de Janeiro, surgiu a seguinte indagação: Quem deve ser parabenizado pela custódia do procurado? A resposta, entre os quatro colegas, foi unânime: A Polícia Federal!
As imagens dos homens de preto com seus reluzentes distintivos na TV conduzem a esta conclusão. A astúcia do policial militar que percebeu a mala do carro arriada, onde estava homiziado o foragido, marcou menos. A coragem dos policiais militares de ignorar a “carteirada” do membro da OAB e do falso cônsul repercutiu pouco. Por fim, o admirável cumprimento do dever de recusar propina, prática tão rara, não foi enaltecido. Eles, os homens de preto da PF, mais uma vez, com auxílio da imprensa, colhem sozinhos os louros.
Há cerca de um mês, o traficante Polegar foi preso no Paraguai por uso de documento falso. Mais uma vez, os homens de preto, cuja missão restringia-se à escolta do custodiado, tiveram papel de destaque no espetáculo midiático. Houve até entrevista de Delegado, declarando a incessante luta da Federal contra o tráfico. Ele não lembrou da espetacular fuga do mesmo jovem do cerco da PF por um túnel sob o banheiro da sua casa, no Morro da Mangueira.
Para que não venhamos a perder a admiração pelos homens de preto, convém que os mesmos permitam que hoje os homens de boinas pretas, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, colham seus louros.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
LUPI ENDOIDOU
Por Carlos Chagas.
Dilma Rousseff tem duas opções: agir cirurgicamente e demitir Carlos Lupi nas próximas horas ou deixá-lo fritar em fogo lento, até que se demita. Com Nelson Jobim a presidente aplicou a primeira fórmula, provocada que foi por uma entrevista desafiadora do então ministro da Defesa. Mandou convocá-lo na Amazônia, onde se encontrava, e em dez minutos pediu que escolhesse entre sair ou ser saído. Já com Pedro Novais e Orlando Silva, recomendou que se defendessem das acusações de corrupção em seus ministérios. Quando sentiram ser impossível, pediram exoneração, já amplamente desgastados.
Lupi acaba de provocar Dilma. Afirmou duvidar que ela o tire do ministério e disse que não sairá nem na reforma ministerial prevista para janeiro. Precisará, como acrescentou, ser abatido a bala. Fez pior, permitindo ao PDT chantagear a presidente com a ameaça de deixar o bloco parlamentar se ele for exonerado.
Convenhamos, com todo respeito, que o homem endoidou. Suas palavras, diante da imprensa e de seus companheiros, em cinco minutos ganharam o palácio do Planalto. Imagine-se qual terá sido a repercussão.
Indagava-se ontem, em Brasília, apenas a respeito de quando o ministro do Trabalho deixará de ser ministro. Porque, se continuar, estará destruindo o governo que ainda não completou um ano. Para manter 25 deputados e 5 senadores em sua base Dilma não se disporia à humilhação de ter contestada sua autoridade. Ainda mais sabendo-se quem é e como vem agindo desde sua posse. Acresce que após a presumida defenestração de Lupi, as bancadas do PDT pensarão duas vezes antes de abandonar o guarda-chuva oficial. Deputados e senadores do partido já existem em franca oposição ao ministro do Trabalho. Alguns, até, podendo substituí-lo...
MELHOR NÃO ATENDER O TELEFONE.
Parlamentares do PDT recomendavam ontem ao ministro Carlos Lupi para não atender o telefone, se a ligação vier do gabinete do ministro Gilberto Carvalho. Melhor dizer que não está ou, mais eficaz, inventar alguma viagem aos estados. O secretário-geral da presidência da República tem atuado como mensageiro, sempre que a chefe decide livrar-se de algum ministro.
DILMA NÃO É JORNALISTA.
A ser verdadeiro o conselho dado pela presidente Dilma a Carlos Lupi, para que “enfrente a mídia”, fica claro que o ministro não entendeu nada. Porque resolveu enfrentar a própria, quer dizer, a presidente Dilma, certamente porque a mídia, desarmada, limita-se a apenas divulgar os fatos que chegam ao seu conhecimento. Leonel Brizola, fundador e líder maior do PDT, tinha suas diferenças com alguns barões da imprensa, mas jamais brigou com as notícias. No máximo, recomendava que diante de uma negativa, se desse outra, positiva.
MELHOR USAR BALAS DE PRATA.
Diante da bravata de Carlos Lupi, de que para afastá-lo do ministério, só à bala, corria no Congresso a sugestão de se mandar de presente à presidente Dilma uma caixa de balas de prata. Elas servem para abater aquelas criaturas fantasmagóricas que assustam criancinhas nas noites de lua cheia. Lobisomens, mesmo...
ESSA É A HORA !!!
Tempos de enfrentamentos.
Vivemos momentos de desafios. Não apenas desafios à crise mundial, cada vez mais imprevisível, mas de desafios cínicos à sociedade e as instituições. Seguramente muito bem orientados por seus defensores mais próximos, a praxe é a mesma de sempre, mas aumentando o tom do enfrentamento.
Insistem na inocência com gestos e palavras fortes como se fossem verdadeiras.
Enfrentam também com recados agressivos a própria Presidenta da República.
É o que dá, indicar desconhedores de gestão pública para cargos de relevância no Estado Brasileiro.
Mude o perfil da seleção Presidenta? A Sra. poderá reduzir os custos e a bandalheira, pois administrar sem ter visão de controle pode não ser corrupção mas, no mínimo, é omissão e desrespeito na utilização da verba pública.
Enfrente-os também, já que é tempo de enfrentamentos.
MACHO-MEN LUPI ?!?!
Um dia no meio da matilha diz “Só saio daqui a bala”.
No outro, como uma pobre donzela virgem e sem saber o que fazer dentro de um prostíbulo diz: “Eu te amo Dilma”.
Isto é atitude de homem de caráter ou de um canalha e covarde?
Estamos bem de “otoridades", mas "é difícil quando o homem entende uma coisa, mas os seus interesses individuais e o seu salário entendem outra coisa”, pois isso leva à “Tragédia dos Comuns”, onde se privilegia os ganhos individuais em detrimento dos ganhos da sociedade ou coletivos.
Viva os corruptos e covardes do Brasil e nossos pêsames aos cidadãos brasileiros que não tem coragem de defender sua cidadania.
Que tal lançarmos a campanha leia a Constituição Federal e faça valer as regras da lei?
Lupi se pega com tudo.
Da subserviência a mentira, Lupi se pega com tudo.
Já agrediu a Presidenta, agora beija-lhe a mão, mostrando o cúmulo do servilismo e do medo de perder o cargo.
A última foi a de considerar uma injustiça a demissão de Orlando Silva.
Seus erros são irreparáveis e se acumulam também em seus apelos de péssimo mau gosto.
Na hora que o ministro dos Esportes foi denunciado, ele ficou caladinho.
Fica agora tentando obter apoio do partido do ministro para suavizar sua culpa.
Não tem jeito Sr. Lupa.
O gesto de hoje foi um remendo ridículo que a presidente certamente levará em conta para uma decisão, logicamente,contrária aos seus pleitos desesperados, claro.
Não tem personalidade própria.
O homem se pega com tudo.
Nem ladrão de galinha trepado na cerca faz isso.
LOTERIAS . . .
Quantas mensagens já vi denunciando uma máfia existente no sistema da mega-sena?
Alguma vez alguém leu uma noticia sobre uma hipotética apuração por parte da PF?
E os e mail´s sobre o assunto sempre foram claros: quando há acumuladas (merecas não interessam) alguém lá na PQTP ganha.
Agora a pergunta, alguém se dá ao trabalho para ao menos indentificar o suposto ganhador? Que nada, parecem bois de canga - continuam comprando os bilhetes - achando que um dia serão os sorteados.
Nos post falava-se de elementos com verdadeiras fortunas depositadas em paraisos fiscais.
E agora José?
Vai uma mega-sena aí?
COMEÇA O CICLO DOS GOVERNOS DE UNIÃO NACIONAL
Quando o poder coercitivo da lógica de mercado se torna incomodamente visível, e já não é mais possível evitar que a crise escape aos controles sem assumir claramente a dominação sobre a sociedade, ressurge automaticamente a bandeira da 'união nacional'. É ela que ocupa o vácuo político escavado pelos mercados na Grécia e na Itália nesse momento. Epicentros da crise global do neoliberalismo, o esfarelamento dos dois Estados, um pobre e um rico, deminstra que não se vive um problema de 'periferias' disfuncionais. O que se desmancha é o sistema instituído a partir da desregulação absoluta concedida pelos liberais ao capital financeiro nos últimos 30 anos. Quando o assoalho range no palácio e o caos ruge na rua é a hora da renovação. O terno e a faixa estão prontos, cortados e alinhavados pelos alfaiate das finanças. Busca-se o manequim para o arremate final. De preferência, um burocrata elástico,'a-político', afeito à arte de rechear o abismo com vento, mas duro o suficiente para barrar novas eleições, legitimar a repressão às ruas e assegurar a aplicação do programa necessário à solvência das dívidas contraídas junto à banca e aos rentistas. Enfim, um genuíno rosto da crise para renovar a cena num momento em que os protagonistas verdadeiros começam a se expor demasiado entre a sombra e a luz. Começou o ciclo dos governos de união nacional. Sob o comando das finanças e o açoite dos mercados. (Carta Maior; 5ª feira, 10/11/ 2011)
A TRÍPICE COROA
Por Eraldo Leite
Depois de fazer oito gols no Aurora, era difícil imaginar outra goleada do Vasco, isso não é coisa que acontece todo dia. Mas fez, foram cinco sobre o Universitário, a conta que o time precisava por ter levado quatro do time peruano (2 em Lima, e 2 aqui).
Então é assim? Quando o Vasco quer ele goleia? Parece que sim, pelo menos na Copa Sulamericana. O que Juninho Pernambucano e Dedé fizeram contra o Universitário foi de erguer uma estátua para cada um em São Januário.
Desgaste para domingo? Talvez, afinal o Botafogo está passando uma semana calma, só treinando. Mas e a motivação que o Vasco ganha com uma vitória épica como esta? No mínimo anula o cansaço.
Campeão da Copa do Brasil, o Vasco tem uma só meta: a tríplice coroa. Pode conquistar o Brasileirão dia 4 de dezembro e a Copa Sulamericana 14 de dezembro. Os vascaínos sonham… a acreditam.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
CATAPULTA . . .
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO.
Oposição caça figurões para disputa municipal.
PSDB e o DEM levaram a sério o conselho do ex-presidente FHC, para quem a oposição “deveria ir aonde o povo está”. Figurões desses partidos, atualmente sem mandato, têm sido chamados a disputar vagas de vereador. São os casos de Cesar Maia no Rio, Marco Maciel no Recife e José Carlos Aleluia (os três do DEM) em Salvador, e os tucanos Arthur Virgílio em Manaus, e Tasso Jereissati em Fortaleza.
Exemplo de HH
A oposição quer seguir o caminho da ex-senadora Heloisa Helena (PSOL), que, sem mandato, foi eleita vereadora em Maceió.
Pesos pesados.
Além do ex-senador Marco Maciel, o ex-deputado Roberto Magalhães será sondado sobre candidatura à Câmara Municipal do Recife.
Aparências.
Na frente de Carlos Lupi (Trabalho), tapinhas nas costas e sorrisos. Mas a maioria da bancada saiu de testa franzida da reunião com ele.
RBS fora.
O portal iG está à venda, mas o grupo gaúcho RBS, suposto comprador, informou a esta coluna que não tem interesse no negócio.
Exemplo de HH
A oposição quer seguir o caminho da ex-senadora Heloisa Helena (PSOL), que, sem mandato, foi eleita vereadora em Maceió.
Pesos pesados.
Além do ex-senador Marco Maciel, o ex-deputado Roberto Magalhães será sondado sobre candidatura à Câmara Municipal do Recife.
Aparências.
Na frente de Carlos Lupi (Trabalho), tapinhas nas costas e sorrisos. Mas a maioria da bancada saiu de testa franzida da reunião com ele.
RBS fora.
O portal iG está à venda, mas o grupo gaúcho RBS, suposto comprador, informou a esta coluna que não tem interesse no negócio.
A sociedade civil: fermento da democracia.
Considerar todas as ONGs, em sua diversidade e relevante papel cidadão, como sendo criminosas é má-fé e um ataque à própria democracia. Aliás, surpreende que no mesmo clima de criminalização generalizada agora se tenta desqualificar o próprio movimento sindical, um outro pilar da sociedade.
Por Cândido Grzybowski, na Carta Maior.
Brasão da PM paulista celebra golpe militar e repressão a revolta sociais.
A mobilização dos estudantes da USP coloca em discussão o papel da Polícia Militar no trato das questões sociais. Valeria a pena estender a discussão até ao brasão da PM. Não é mero detalhe. Na lista de feitos, entre outras coisas, há a exaltação a um golpe de Estado (1964) e louva-se a repressão a três mobilizações populares (Canudos, Revolta da Chibata, Greve de 1917).
A mobilização dos estudantes da USP coloca em discussão o papel da Polícia Militar no trato das questões sociais. Valeria a pena estender a discussão até ao brasão da PM. Não é mero detalhe. Na lista de feitos, entre outras coisas, há a exaltação a um golpe de Estado (1964) e louva-se a repressão a três mobilizações populares (Canudos, Revolta da Chibata, Greve de 1917).
Por Gilberto Maringoni.
Nesses dias em que se discute a presença ou não da Polícia Militar no campus da Universidade de São Paulo, por solicitação de seu reitor, João Grandino Rodas, vale a pena levantar uma lebre que poucos conhecem.
Independente da correção ou não da ocupação da reitoria da USP pelos estudantes, o certo é que eles foram vítimas de uma truculência policial desmedida. É mais um entulho da ditadura que volta e meia mostra que está aí acordado.
Os alunos da USP poderiam ampliar suas demandas internas e se somarem a inúmeras entidades de defesa dos direitos humanos, familiares e jovens pobres que desde sempre têm sido vítimas da brutalidade das forças de segurança.
Poderiam começar sua ação examinando o brasão da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O brasão em questão não é coisa pouca. É um tapa na cara do povo brasileiro.
O brasão, como obra de design, é primário. (Atenção, não é o logotipo estampado em uniformes e viaturas). Como símbolo, é uma ode à truculência e à brutalidade das classes dominantes. Trata-se da seguinte peça, conforme descrito no site da PM:
“O Brasão-de-armas da Polícia Militar do Estado de São Paulo é um Escudo Português, perfilado em ouro, tendo uma bordadura vermelha carregada de 18 (dezoito) estrelas de 5 (cinco) pontas em prata, representando marcos históricos da Corporação”.Aqui vai ele:
Eis a descrição da peça, sempre segundo o site:
ESTRELAS REPRESENTATIVAS DOS MARCOS HISTÓRICOS DA CORPORAÇÃO
1ª ESTRELA -15 de Dezembro de 1831,criação da Milícia Bandeirante;
2ª ESTRELA - 1838, Guerra dos Farrapos;
3ª ESTRELA - 1839, Campos dos Palmas;
4ª ESTRELA - 1842, Revolução Liberal de Sorocaba;
5ª ESTRELA - 1865 a 1870, Guerra do Paraguai;
6ª ESTRELA - 1893, Revolta da Armada (Revolução Federalista);
7ª ESTRELA - 1896, Questão dos Protocolos;
8ª ESTRELA - 1897, Campanha de Canudos;
9ª ESTRELA - 1910, Revolta do Marinheiro João Cândido;
10ª ESTRELA - 1917, Greve Operária;
11ª ESTRELA - 1922, "Os 18 do Forte de Copacabana" e Sedição do Mato Grosso;
12ª ESTRELA - 1924, Revolução de São Paulo e Campanhas do Sul;
13ª ESTRELA - 1926, Campanhas do Nordeste e Goiás;
14ª ESTRELA - 1930, Revolução Outubrista-Getúlio Vargas;
15ª ESTRELA - 1932, Revolução Constitucionalista;
16ª ESTRELA - 1935/1937, Movimentos Extremistas;
17ª ESTRELA - 1942/1945, 2ª Guerra Mundial; e
18ª ESTRELA - 1964, Revolução de Março.
Na lista, há a exaltação a um golpe de Estado (1964) e a uma rebelião oligárquica (1932). Louva-se também a repressão a três mobilizações populares (Canudos, Revolta da Chibata, Greve de 1917), ao levante comunista de 1935, a Coluna Prestes (1926) e homenageia-se outras missões cumpridas.
Há soldados e oficiais valorosos na história da Polícia Militar paulista. Há também vários elementos que compõem e compuseram sua banda podre. É da conta, acontece em qualquer agrupamento humano.
Mas manter um símbolo exaltando a repressão sangrenta e covarde a manifestações democráticas é um acinte à democracia.
Independente da correção ou não da ocupação da reitoria da USP pelos estudantes, o certo é que eles foram vítimas de uma truculência policial desmedida. É mais um entulho da ditadura que volta e meia mostra que está aí acordado.
Os alunos da USP poderiam ampliar suas demandas internas e se somarem a inúmeras entidades de defesa dos direitos humanos, familiares e jovens pobres que desde sempre têm sido vítimas da brutalidade das forças de segurança.
Poderiam começar sua ação examinando o brasão da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O brasão em questão não é coisa pouca. É um tapa na cara do povo brasileiro.
O brasão, como obra de design, é primário. (Atenção, não é o logotipo estampado em uniformes e viaturas). Como símbolo, é uma ode à truculência e à brutalidade das classes dominantes. Trata-se da seguinte peça, conforme descrito no site da PM:
“O Brasão-de-armas da Polícia Militar do Estado de São Paulo é um Escudo Português, perfilado em ouro, tendo uma bordadura vermelha carregada de 18 (dezoito) estrelas de 5 (cinco) pontas em prata, representando marcos históricos da Corporação”.Aqui vai ele:
Eis a descrição da peça, sempre segundo o site:
ESTRELAS REPRESENTATIVAS DOS MARCOS HISTÓRICOS DA CORPORAÇÃO
1ª ESTRELA -15 de Dezembro de 1831,criação da Milícia Bandeirante;
2ª ESTRELA - 1838, Guerra dos Farrapos;
3ª ESTRELA - 1839, Campos dos Palmas;
4ª ESTRELA - 1842, Revolução Liberal de Sorocaba;
5ª ESTRELA - 1865 a 1870, Guerra do Paraguai;
6ª ESTRELA - 1893, Revolta da Armada (Revolução Federalista);
7ª ESTRELA - 1896, Questão dos Protocolos;
8ª ESTRELA - 1897, Campanha de Canudos;
9ª ESTRELA - 1910, Revolta do Marinheiro João Cândido;
10ª ESTRELA - 1917, Greve Operária;
11ª ESTRELA - 1922, "Os 18 do Forte de Copacabana" e Sedição do Mato Grosso;
12ª ESTRELA - 1924, Revolução de São Paulo e Campanhas do Sul;
13ª ESTRELA - 1926, Campanhas do Nordeste e Goiás;
14ª ESTRELA - 1930, Revolução Outubrista-Getúlio Vargas;
15ª ESTRELA - 1932, Revolução Constitucionalista;
16ª ESTRELA - 1935/1937, Movimentos Extremistas;
17ª ESTRELA - 1942/1945, 2ª Guerra Mundial; e
18ª ESTRELA - 1964, Revolução de Março.
Na lista, há a exaltação a um golpe de Estado (1964) e a uma rebelião oligárquica (1932). Louva-se também a repressão a três mobilizações populares (Canudos, Revolta da Chibata, Greve de 1917), ao levante comunista de 1935, a Coluna Prestes (1926) e homenageia-se outras missões cumpridas.
Há soldados e oficiais valorosos na história da Polícia Militar paulista. Há também vários elementos que compõem e compuseram sua banda podre. É da conta, acontece em qualquer agrupamento humano.
Mas manter um símbolo exaltando a repressão sangrenta e covarde a manifestações democráticas é um acinte à democracia.
O RAPTO DA DEMOCRACIA
Por Saul Leblon, na Carta Maior.
A Europa assiste nesse momento, com anuência catatônica dos partidos e da mídia, à ação desmedida e auto-atribuída dos mercados financeiros de nomear e demitir governos, impondo-lhes metas e políticas que reduzem o Estado, a economia e a sociedade a meros dentes da engrenagem reprodutora do capital a juro.
No Brasil, como demonstra a editora de Política de Carta Maior, Maria Inês Nassif, em análise nesta pág., é a mídia que se arroga, de forma mais ostensiva, o papel desse poder paralelo, avocando-se a prerrogativa de inocentar e condenar ministros de Estado, a ponto de tornar o governo Dilma, perigosamente, refém de seus interesses e interditos.
Na Europa, de forma desconcertante, as causas da crise são omitidas na dissecação de um colapso cuja origem e manutenção remete ao poder desmedido das finanças desreguladas. Sua supremacia monopolizou a tal ponto a agenda política que hoje encara-se como inevitável responder ao colapso neoliberal com doses adicionais de seu veneno.
A mesma lógica auto-propelida alimenta a eterna pauta da corrupção política no Brasil. A ausência de uma presença estatal forte no financiamento das campanhas eleitorais torna partidos, eleitores e eleitos reféns do dinheiro privado. A mesma mídia que usurpa espaços e prerrogativas das instituições democráticas, permite-se, porém, rebaixar a discussão das alternativas a essa distorção para reiterar seu papel auto-atribuído de juiz e jurado das escolhas da sociedade.
Nos dois casos um poder coercitivo ilegítimo submete a cidadania a desígnios sedimentados à margem do discernimento social. Em nome da eficiência, na Europa, e da transparência, no Brasil, comete-se o rapto da democracia para instituir uma chantagem permanente e ardilosa contra a sociedade. A lição européia é clara: todos os governantes que cederam a essa lógica foram engolidos por ela.
No Brasil, como demonstra a editora de Política de Carta Maior, Maria Inês Nassif, em análise nesta pág., é a mídia que se arroga, de forma mais ostensiva, o papel desse poder paralelo, avocando-se a prerrogativa de inocentar e condenar ministros de Estado, a ponto de tornar o governo Dilma, perigosamente, refém de seus interesses e interditos.
Na Europa, de forma desconcertante, as causas da crise são omitidas na dissecação de um colapso cuja origem e manutenção remete ao poder desmedido das finanças desreguladas. Sua supremacia monopolizou a tal ponto a agenda política que hoje encara-se como inevitável responder ao colapso neoliberal com doses adicionais de seu veneno.
A mesma lógica auto-propelida alimenta a eterna pauta da corrupção política no Brasil. A ausência de uma presença estatal forte no financiamento das campanhas eleitorais torna partidos, eleitores e eleitos reféns do dinheiro privado. A mesma mídia que usurpa espaços e prerrogativas das instituições democráticas, permite-se, porém, rebaixar a discussão das alternativas a essa distorção para reiterar seu papel auto-atribuído de juiz e jurado das escolhas da sociedade.
Nos dois casos um poder coercitivo ilegítimo submete a cidadania a desígnios sedimentados à margem do discernimento social. Em nome da eficiência, na Europa, e da transparência, no Brasil, comete-se o rapto da democracia para instituir uma chantagem permanente e ardilosa contra a sociedade. A lição européia é clara: todos os governantes que cederam a essa lógica foram engolidos por ela.
ESTADO ITALIANO PERDE O CONTROLE DO PAÍS
Mercados esfolaram a Itália até o osso nesta 4ª feira, num misto de pânico e oportunismo com o vazio político criado pela demissão branca de Berlusconi, imposta pelo poder financeiro. Il Cavalieri tornou-se disfuncional para a banca credora do país que tem a 3ª maior dívida do mundo, depois do Japão e dos EUA. E isso diz algo sobre a natureza excludente da lógica que originou a crise mundial e comanda a sua 'convalescença'. Até mesmo um neoliberal populista como o vulgar premiê, outrora adulado pela plutocracia global, passou a ter dificuldade política para implantar todo o arrocho requerido pelo BCE , o FMI e os credores. Em troca da solvência de uma economia que precisa rolar 300 bi de euros em 2012, os ajustes cobrados de Roma incluem a elevação da idade de aposentadoria para as mulheres; cortes de gastos com a infância e a velhice; novos impostos e privatizações em massa. O pânico decorre do fato matemático de que a dívida italiana --da ordem de 2 trilhões de euros-- é quase seis vezes maior que a da Grécia, por exemplo. Significa que a Itália é irresgatável pelos mecanismos à disposição das lideranças do euro (um fundo de 400 bi de euros, cuja expansão para 1 trilhão depende da adesão chinesa...). É isso que permite aos credores fazer gato e sapato de Berlusconi e do Estado italiano cobrando juros equivalentes aos que levaram Portugal, Grécia e Irlanda à falência. Só uma guinada histórica daria um cala-boca nos mercados. Seria preciso o BCE abandonar a ortodoxia e intervir pesado, comprando títulos. Ou seja, assumir um papel regulador das finanças para disciplinar os ganhos e impor perdas aos rentistas com o manejo de uma dupla ferramenta: mais liquidez e menos juros. Mas isso, os 'mercados auto-reguláveis-- vocalizados por Angela Merkel-- esconjuram. É forçoso fazer justiça. O verdadeiro nome da crise européia não é 'Berlusconi', nem 'Papandreou' ou 'Zapatero', mas, sim, supremacia das finanças desreguladas. Ou, rapto da democracia pelo dinheiro. (Carta Maior; 4ª feira, 10/11/ 2011)
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A FRIGIDEIRA É IMPLACÁVEL
Por Carlos Chagas.
A frigideira ferve, indicando que Carlos Lupi não escapará. Pouco importa que faça como os outros seis ministros defenestrados desde que Dilma Rousseff assumiu a presidência da República. Está condenado a deixar de ser ministro antes mesmo da reforma ministerial prevista para janeiro. A menos que a presidente decida antecipar as mudanças, mas não parece essa a sua estratégia. O pretexto para a reforma é liberar os ministros que venham a ser candidatos às eleições municipais de 2012, mas até agora apenas Fernando Haddad pôs o pescoço de fora. Deixar de ser ministro para ser vereador, só mesmo o Orlando Silva, que não é mais ministro. As prefeituras das capitais já estão lotadas de pré-candidatos, e nenhum deles é ministro, exceção do titular da Educação.
Com todo o respeito pela individualidade de cada um dos seis ex-ministros, e agora de Lupi, deve-se respeitar a argumentação de todos, sobre serem inocentes. Tamanha a lambança verificada ao redor de seus gabinetes, porém, nenhum se salvou. Nem se salvará o ministro do Trabalho. Melhor faria se pedisse logo para sair, já que a alternativa estará em ser saído.
A cada dia que passa mais se enrola o presidente licenciado do PDT. Sua última escorregadela aconteceu ontem, quando declarou não haver assinado um só convênio com ONGs em 2011. Ora, nos anos anteriores, quem era o ministro? Integrantes do partido já começam a cobrar do ex-chefe um ato de renúncia. Pedro Taques, Miro Teixeira, Reguffe e outros de ilibado comportamento não estão abandonando o barco. Foram abandonados pelo timoneiro próximo do naufrágio.
O TELEFONEMA FATAL.
Na Esplanada dos Ministérios, virou moda não atender de pronto o telefone, quando a ligação vem do ministro Gilberto Carvalho, do palácio do Planalto. Não apenas Carlos Lupi, agora, ou os seis exonerados antes, mandavam as secretárias dizer que não estavam. Poderia ser a sentença final. Não adiantou nada, porque meio minuto depois de receber o telefonema, instala-se a dúvida nos ministros: e se não for a comunicação de que devem exonerar-se, mas um reforço para a permanência? Não tem sido assim, mas a esperança é a última que morre...
AS MARGENS DO RUBICÃO.
Albert Camus escreveu e Tancredo Neves repetia inúmeras vezes que não se chega às margens do Rubicão para pescar. As decisões amadurecem ao longo do tempo, mas uma vez adotadas, não há como refluir e dar a impressão de que tudo não passou de um equívoco. É a lição que Aécio Neves aprendeu do avô. Vai mesmo disputar a presidência da República em 2014, tanto faz se o adversário for Dilma Rousseff ou o próprio Lula. Não tem volta no caminho que o ex-governador definiu. José Serra que se acomode, quem sabe na disputa pela prefeitura de São Paulo, e Geraldo Alckmin que se contente em tentar a reeleição no palácio dos Bandeirantes. A diferença é que as legiões do senador por Minas precisam de algum estímulo para atravessar o riacho.
DERRUBADA A ÚLTIMA RESISTÊNCIA.
Fica difícil aceitar o argumento de que Eduardo Suplicy abandonou a proposta da realização de prévias no PT apenas porque Fernando Haddad comprometeu-se a aceitar o programa de renda mínima em sua campanha. A grosso modo, ninguém no Brasil é contra essa proposta, ainda que até agora permaneça como sonho de noite de verão. Na verdade, o senador mais votado de São Paulo curvou-se ao império das circunstâncias. Como ficar contra um Lula enfraquecido pela doença? De que maneira contrariar a onda irreprimível do respeito à vontade do primeiro-companheiro? Em 2002, Suplicy enfrentou a maioria ao exigir prévia para a escolha do candidato presidencial. Levou uma surra, mas não havia o fator emocional na equação. Agora é diferente.
BALA NELES ! ! !
Breve perfil dos que atacam os estudantes da USP, acampados na reitoria.
Essa é a cambada a serviço do fascismo no Brasil, sob o comando da direita fétida e seu porta-voz.
A vergonhosa grande mídia do Brasil e a USP: Veja, Folha, Estadão, Globo a serviço do fascismo de Estado. #usp #forarodas #forapm #ocupausp
TCU analisa 230 obras e percebe risco de R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) julgou nesta terça (8) o relatório de consolidação das fiscalizações de obras de 2011 – Fiscobras 2011.
Segundo o documento, que será enviado ao Congresso Nacional, foram fiscalizadas 230 obras por meio do Fiscobras e as correções propostas podem gerar benefícios de até R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos. As principais irregularidades são o sobrepreço/superfaturamento e projeto básico deficiente.
O Fiscobras é o plano de fiscalização anual do tribunal que verifica a execução de obras financiadas total ou parcialmente por recursos da União.
Lupi: 'só à bala me tiram do ministério'
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) disse duvidar que seja demitido. "A presidente Dilma me conhece há 30 anos... Para me tirar (do ministério) só à bala, e com bala forte porque sou pesadão... Te garanto que não acontecerá (uma demissão)", disse Lupi a jornalistas nesta terça após se reunir com as bancadas do seu partido o PDT, na Câmara e no Senado. Segundo ele, na conversa que teve com a presidenta na segunda-feira, Dilma quis saber se ele iria se defender. "E eu disse que até o último minuto da minha vida", contou o ministro.
STF decidirá que Ficha Limpa vai valer para 2012.
O Supremo Tribunal Federal julga amanhã a Lei Ficha Limpa, em ação direta de constitucionalidade da OAB nacional. A maioria deve seguir o voto do relator, ministro Luiz Fux, pela validade da lei para as eleições de 2012. O maior lobby contra não partiu de políticos, mas da Confederação Nacional dos Profissionais Liberais, que é contra o veto a candidato afastado da profissão por decisão de conselho de classe.
A pedidos
O ministro Luiz Fux estudou a Lei Ficha Limpa durante meses, item por item. A pedido da OAB, finalizou seu voto, que será lido no plenário.
EM BREVE
Antes da oposição, metade do PDT fluminense, principal reduto do partido, exigiu a demissão do ministro Carlos Lupi (Trabalho).
Em nota, o Movimento de Resistência Leonel Brizola, que é liderado por Brizola Neto, o “Brizolinha”, pediu que as bancadas pedetistas “manifestem seu repúdio a este quadro que enxovalha nossa imagem e desmerece nossa história”. O PDT está envergonhado com as atitudes de Lupi.
Investigar é preciso.
Pedetistas da “bancada da Ética”, como o senador Pedro Taques (MT) e o deputado Antonio Reguffe (DF), também querem Lupi investigado.
Com quem andas.
A pedido dele, a “banda podre” do PDT articulou “nota de apoio” ao ministro Carlos Lupi (Trabalho), de centrais sindicais sem sindicatos.
Lupi, o coveiro.
PDT do Rio se esvazia. Três dos onze deputados estaduais agora são do PSD: Wagner Montes, Miriam Rios e Marcos Soares.
Ironia dos escândalos: depois de Pagot, Fatureto, Caixeta, Pêgas, Furtado e Gastão, surge um Panella no Ministério do Trabalho.
A semelhança entre o New York Post e os representantes nacionais do PiG, nestes dias de ocupação e repressão na USP, não é mera coincidência.
É a elite econômica exercendo seu poder sobre os poderes constituídos das repúblicas. Enquanto se virem representadas, ou pelo menos sua opiniões e objetivos, pelas poucas famílias que controlam os meios de comunicação no Brasil, isso vai continuar.
Ah, que saudade do Notícias Populares!... Lá, a gente espremia o jornal e dele escorria sangue. Agora, se espremer os jornais, goteja pus e solta um cheiro de podre.
É a elite econômica exercendo seu poder sobre os poderes constituídos das repúblicas. Enquanto se virem representadas, ou pelo menos sua opiniões e objetivos, pelas poucas famílias que controlam os meios de comunicação no Brasil, isso vai continuar.
Ah, que saudade do Notícias Populares!... Lá, a gente espremia o jornal e dele escorria sangue. Agora, se espremer os jornais, goteja pus e solta um cheiro de podre.
Por Luiz Carlos Azenha, do Blog Vi o Mundo.
O New York Post, tabloide de Rupert Murdoch, é a caricatura de um tabloide de Rupert Murdoch e, de certa forma, do jornalismo de nosso tempo. Mais escancarado, obviamente, já que o Post depende do que vende nas ruas.
Numa era de sociedades ‘encharcadas’ de infotainment e de neurônios sob o cerco feroz de múltiplas mensagens, o Post aperfeiçoou o “jornalismo do grito”: manchetes emocionais, que apelam ao mínimo denominador comum e servem para ‘informar’ escondendo o essencial.
Numa era de incertezas, certezas absolutas, sem nuances ou contextualização.
Qualquer pessoa que visite o acampamento do Occupy Wall Street, numa praça próxima da bolsa de valores de Nova York, vai se surpreender com a tranquilidade, a limpeza e a organização dos manifestantes.
O Post, porém, vem fazendo uma intensa campanha pela desocupação do espaço, ora afirmando que o movimento atrapalha o comércio da região, ora dizendo que tira a tranquilidade dos moradores de uma área essencialmente de escritórios.
O “ápice” da campanha, pelo menos até agora, foi a manchete acima, baseada numa briga entre dois manifestantes.
“Os animais do Occupy Wall Street enlouquecem”, diz o título, para justificar o trocadilho: Zoo-cotti!
Zuccotti Park é o nome do espaço ocupado pelo acampamento. Aliás, é propriedade privada de uma empresa chamada Brookfield Properties, que provavelmente fez a praça ali para poder usar os “air rights”, direitos de construção, em outro lugar.
No interior do tabloide, além das fotos da briga, um texto assinado por Kevin Fasick e Bob Fredericks diz: “Passou do simples caos à pura insanidade. A violência e a depravação continuaram a se acumular no protesto do Occupy Wall Street ontem, quando policiais prenderam 16 pessoas por tentar bloquear a entrada da Goldman Sachs e uma mulher do Alabama se apresentou para relatar outro doentio ataque sexual no Zuccotti Park”.
“Três outros manifestantes foram presos no Zuccotti por se negar a tirar máscaras, inclusive um homem que vestia uniforme militar dizendo que era fuzileiro naval. Usar máscaras durante um protesto é ilegal”, diz ainda o texto.
“Filth”, “horde”, “defiant” são palavras associadas aos manifestantes no tabloide.
“Estamos seriamente sugerindo que se um grupo jihadista ou neonazista entrasse no protesto receberia a mesma indulgência?”, diz uma declaração atribuída a um morador no texto de um editorialista. “Ou a Klu-Klux-Klan!”, disse outro.
No mesmo texto: “‘Grandes pacotes, sem identificação’ estão sendo entregues no parque, ’sem que ninguém cheque o conteúdo’, foi notado. Esta é uma área que — como resultado da proximidade do World Trade Center 4 e da Freedom Tower — está em alerta máximo e na qual buscas aleatórias em grandes containers é a norma”.
[Seriam as famosas armas de destruição em massa do Saddam?, pergunto]
Na mesma página, outro editorialista escreve: “Está se tornando claro durante as últimas semanas que existe ilegalidade no coração do Occupy Wall Street. Ele criou pequenos espaços desgovernados em cidades de todo o país, para os quais os sem-teto, usuários de drogas e criminosos estão se dirigindo”.
Mais adiante: “Os manifestantes pelos direitos civis fizeram seus protestos pacificamente e com dignidade. A diferença entre eles e os do Occupy que desafiam a polícia é a diferença entre heróis do auto-sacrifício e punks e reclamões ideologicamente bêbados”.
Os dois editorialistas, aliás, “militam” nas fileiras da National Review, um bastião dos neocons nos Estados Unidos.
O curioso é que todo o palavreado neofascista — de defesa da ordem e da limpeza social, das forças de segurança e dos cidadãos de bem — se consolida em um tempo de desordem, de angústia social, de desemprego, de aprofundamento da desigualdade e de risco de colapso econômico.
Talvez não seja coincidência.
O RAPTO DA DEMOCRACIA
A Europa assiste nesse momento, com anuência catatônica dos partidos e da mídia, ao poder auto-atribuído dos mercados financeiros para nomear e demitir governos, impondo-lhes metas e políticas que reduzem o Estado, a economia e a sociedade a meros dentes da engrenagem reprodutora do capital a juro. No Brasil, como demonstra a editora de Política de Carta Maior, Maria Inês Nassif, em análise nesta pág., é a mídia que se arroga, de forma mais ostensiva, o papel desse poder paralelo, avocando-se a prerrogativa de inocentar e condenar ministros de Estado, a ponto de tornar o governo Dilma, perigosamente, refém de seus interesses e interditos. Na Europa, de forma desconcertante, as causas da crise são omitidas na dissecação de um colapso cuja origem e manutenção remete ao poder desmedido das finanças desreguladas. Sua supremacia monopolizou a tal ponto a agenda política que hoje encara-se como inevitável responder ao colapso com doses adicionais de suas causas. A mesma lógica auto-propelida alimenta a eterna pauta da corrupção política no Brasil. A ausência de uma presença estatal forte no financiamento das campanhas eleitorais torna partidos, eleitores e eleitos reféns do dinheiro privado. A mesma mídia que usurpa espaços e prerrogativas das instituições democráticas, permite-se, porém, rebaixar a discussão das alternativas a essa distorção para reiterar seu papel auto-atribuído de juiz e jurado das escolhas dos eleitores e governantes. Nos dois casos um poder coercitivo ilegítimo submete a cidadania a desígnios sedimentados à margem do discernimento social. Em nome da eficiência, na Europa, e da transparência, no Brasil, comete-se o rapto ardiloso da democracia para instituir a chantagem permanente contra a sociedade. A lição européia é clara: todos os governantes que cederam a essa lógica foram engolidos por ela. A ver.
(Carta Maior; 3ª feira, 08/11/ 2011)
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