sábado, 28 de janeiro de 2012

Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, faz viagem secreta à Alemanha e deixa casa sem comando por 5 dias, ferindo a um só tempo o Regimento Interno e o Código de Ética.
Ele confirma a viagem e alega “falha administrativa” que impediu de passar o cargo para o primeiro vice-presidente da Câmara.
Eis o “argumento” que a “oposição”, terceirizada ao PiG, vai usar para o petista fujão arquivar a CPI da Privataria.
Bye, bye CPI da Privataria.
Aposto 1 real com você que o pedido do Protógenes vai ao arquivo…
O tratamento dispensado aos brasileiros do Pinheirinho guardou similaridades com os recebidos pelos judeus em Varsóvia, pelos nazistas. Sequestraram-lhes os tetos para transferi-los para a aristocracia Alemã que julgavam merecedores. A diferença para o agora é que os Alemães construiram um gueto, para recolocar os judeus e mais facilmente controlá-los, seguindo-se os exterminios nas camaras de gás quando não viam neles mais serventia. O Alquimim dispersou-os, por enquanto, talvez por que ainda não esteja construida sua Auschwitz-Birkenau.

É FÁCIL, FÁCIL

Mãe...mãe..., quero ser um homem rico igual aquele moço?
"O bilionário Bill Gates, um exemplo de vida, de 1994 até hoje, já doou 28 bilhões de dólares a instituições beneficentes, enquanto Eike Batista quer ser o homem mais rico do mundo, é só vaidade pois quando morrer não leva nada".
responde a mãe, que moço filho! Aquele tal de Eike Batista.
A mãe não estava entendendo nada, e pergunta: "Aquele milionário que aparece de vez em quando na TV? é sim mãe responde o filho.
A mãe pondera.,"filho ele nasceu em berço de ouro, quando o pai era presidente da Vale do Rio Doce, foi pavimentando a fortuna para o filho com informações privilégiadas, e hoje ele esta aí rico e famoso.
Eu e seu pai só podemos dar-lhe um ensino melhor e nada mais".
"Mas mãe eu tambem consigo responde o filho'.
Mais como! a mãe indignada.
O filho: "É fácil vou comprar um navio, papai entra com 20 mil, prepara documentos, e pega o restante com o BNDES, fácil.. fácil"

JÁ ERA ! ! !

Desafio aceito, demissão efetivada.
Só falta a devolução dos R$ 192 milhões roubados pelo ladrão que saiu.
A presidenta Dilma Rousseff aceitou o desafio do idiota que lidera o PMDB na Câmara e demitiu o seu pupilo corrupto. Queremos agora, Presidenta, que a senhora providencie, e com urgência, medidas que obriguem o larápio, ou larápios, a devolver o dinheiro que roubaram dos cofres públicos.
É inadmissível que tenham praticado tamanho rombo no DNOCS e saiam dando risada da nossa cara. Somos nós, os contribuintes, que estamos sendo roubados todos os dias e ninguém se mobiliza para reaver nosso dinheiro. Será que estão satisfeitos apenas por ter demitido o ladrão?
Cadeia com eles e devolução imediata dos valores subtraídos dos cofres públicos, do contrário serão cúmplices deles por omissão.

CASAS POPULARES

As casinhas populares distribuídas pelo governador de São Paulo passaram a ser habitadas em dezembro passado, pela população mais humilde. De lá para cá algumas já apresentam defeitos, como janelas emperradas e vazamentos. Segundo o dirigente regional do CDHU, "tais defeitos são provenientes da baixa escolaridade dos moradores que vêm de favelas."
A meu ver esses defeitos são provenientes dos materiais de baixa qualidade empregados na obra, adquiridos sem especificações nem responsabilidades. Faltou seriedade, e fiscalização por parte dos responsáveis.

JÁ DEVOLVERAM ALGUM ?

Todos os dias leio nos jornalões o seguinte: desviaram 700 milhões em Cuiabá-MT, desviaram 300 milhões do DNOS, desviaram 200 milhões do aeroporto de Goiânia, desviaram 500 milhões da Valec, e ai por diante, todos os dias lemos estas noticias, muda somente o orgão e o estado, pergunto eu? Alguma vez este dinheiro da corrupção foi devolvido ? Alguns destes larápios da "base" do governo já foi preso por estes motivos ?? Enfim, a lei não foi feita para todos indistintamente ?
Porque o Daniel Dantas está solto e o desempregado que "roubou" 2 litros de leite em um supermercado está preso a 90 dias ???

RIO TRAMADAÍ

DESABOU . . .

O CRÉIA

CENSURA NO TWITTER

MICHEL: ENTRE A REPÚBLICA E O PMDB

Por Carlos Chagas.
O que mais se ouve em Brasília, esta semana, é que o Dnocs faz parte da cota do PMDB e que a presidente Dilma não tem direito nem coragem de substituir sua diretoria. Mais ainda, que o ministério das Cidades pertence ao PP e Mário Negromonte não pode ser demitido, ainda que seu chefe de gabinete tenha sido afastado por “falta de motivação” para o exercício do cargo.  Trava-se a mesma luta entre os partidos e o palácio do Planalto em torno da Funasa, dos ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Industrial e quase toda a estrutura governamental loteada pelos aliados desde o governo Lula.
Enquanto isso, são desencontradas as informações. Na sede do governo, assessores anunciam que a presidente Dilma mandou passar o rodo numa série de feudos partidários onde irregularidades vem sendo detectadas e até comprovadas. No Congresso, líderes desafiam o Executivo, em chantagem explícita, ameaçando votar contra projetos e interesses oficiais caso seus representantes sejam demitidos. Estranha foi a informação de ontem: só quando retornar de Cuba e do Haiti, dia 2 de fevereiro, a presidente tratará da questão.
No meio das escaramuças encontra-se o vice-presidente Michel Temer, a partir de hoje no exercício da presidência, lutando pela preservação dos espaços conquistados na administração federal. Nem pensa em ajudar Dilma, afastando ele mesmo as desgastadas figuras sob fogo batido das denúncias. Entre a República e o PMDB, já se definiu pelo partido.
O caso do Dnocs acaba de levar o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, ao paroxismo. Lembrou que com 80 deputados e 20 senadores, seu partido está blindado contra a demissão de seus indicados. Faz questão de honra a permanência do diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, seu apadrinhado. Acha que o governo não vai brigar por tão pouco. Afinal, o PMDB sustentou os ministros Fernando Pimentel, Fernando Bezerra e Paulo Bernardo, quando vitimas de acusações variadas.
Encontra-se a presidente numa daquelas situações definitivas. Ou aceita as pressões, deixando óbvia sua situação de prisioneira das quadrilhas partidárias ou dá um murro na mesa, demonstrando ser ela quem manda. Até porque, Havana e Port-Au-Prince estão ligadas com Brasília, pelo telefone...
EFEITOS SEM CAUSA.Na tragédia das Torres Gêmeas, foi fácil identificar o culpado. Era Osama Bin Landen, a partir de então perseguido pelo planeta inteiro, até ser encontrado e justiçado pelos Estados Unidos.
Ainda que guardadas as proporções, a queda de três edifícios no centro do Rio compõe situação parecida. De quem foi a culpa? Das autoridades municipais e estaduais que não fiscalizaram obras e estruturas? Das empresas encarregadas de zelar pela segurança das propriedades? Dos moradores? Do material com que foram construídas e reformadas as construções? Do acaso?
Nenhum avião foi lançado contra o centro do Rio, como em Nova York. Mas os efeitos foram os mesmos, ainda que felizmente com muito menos vitimas. O risco é de permanecerem efeitos sem causa...
SERRA, A REVANCHE.Aguarda-se para os próximos dias um gesto ou uma palavra de José Serra, com a imagem e o futuro postos em frangalhos pelos comentários feitos por Fernando Henrique Cardoso. Os partidários do ex-governador insistem para ele deixar a amizade de lado e responder à altura os comentários de estar velho e ultrapassado para disputar outra vez a presidência da República. No mínimo deveria denunciar a intromissão indevida do sociólogo no ainda inexistente plano de vôo dos tucanos. Permanecer calado, como quem recebeu um golpe mortal em suas pretensões, equivalerá a concordar com o amigo.
FOGO AMIGO OU INIMIGO?O prefeito Gilberto Kassab precisa apurar a origem do movimento de protesto que levou cerca de 800 pessoas a agredi-lo na saída da Igreja da Sé, depois da missa pelos 458 anos de fundação de São Paulo. Manifestação espontânea não foi, já que ninguém vai à missa levando tomates, ovos e pedras no bolso. Mas de onde teria partido o vandalismo? Populares indignados com a ação policial em São José dos Campos certamente não, dada a distância e a preocupação dos desalojados em encontrar novas moradias. Reação de militantes do PT, infensos ao apoio do prefeito à candidatura de Fernando Haddad? Também não, porque os companheiros tem celebrado acordos piores. Ressurgimento da solerte ideologia comunista há tantos anos escoada pelo ralo? De jeito nenhum. Ataque da esquadrilha dos tucanos? Por que?
A consequência das dúvidas deixa em aberto o futuro do prefeito e de seu possível candidato a sucedê-lo. Mas não será difícil identificar alguns, na massa de 800 vândalos.
No Brasil, nada é de graça
Povo brasileiro, todos nos precisamos saber e se conscientizar que, em qualquer parte do mundo, nada é de graça. Afinal de contas os tributos mais altos do mundo estão no Brasil que, em sua maioria, se encontram embutidos em tudo que é comprado ou não é? Não sou contra o meio-ambiente, sou contra a exploração em cobrar da gente aquilo que já consta na Planilha de Custos de cada mercadoria, a sacola plástica não é poluente e nem agride o meio-ambiente, agride sim o nosso bolso.
A falta de riciclagem é grande, no Brasil se recícla 1,5% do lixo, no Japão chega a 100% do lixo reciclado.
O que falta no Brasil é o que tem de sobra no Japão e na maioria das cidades Européias - educação e pronto.

CADÊ . . .

Alves se distancia da presidência da Câmara
Está por um fio a candidatura à presidência da Câmara do líder do PMDB, Henrique Alves (RN), com a metralhadora giratória que ele acionou na tentativa de manter o aliado Elias Fernandes diretor-geral do Dnocs, órgão de combate à seca. Ele desafiou a presidenta Dilma a “brigar com o PMDB”, apesar do caráter pessoal da causa inglória, e ainda queimou pontes com outros partidos, ao defender a demissão de ministros do PT e do PSB antes que seu protegido fosse defenestrado.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

TAXA TOBIN ENVELHECEU

"CRISE PEDE O CONTROLE PÚBLICO DO PODER FINANCEIRO" - Taxa Tobin já é uma questão anacrônica... A questão do controle público do sistema financeiro está posta. É preciso exercer o controle público sobre o sistema encarregado da gestão da riqueza capitalista.
As agências de risco privatizaram uma função pública. Uniram-se à sanha privatista. Falsificaram uma função necessária. O controle público do sistema financeiro está posto na agenda da crise... Devemos discutir qual é o ponto central dessa maquinaria -- o sistema financeiro-- que é o capital par excelence... Temos de controlar os elementos que produzem o mercado; fazer com que as relações mercantis funcionem para o bem estar da comunidade. Não devemos confundir mercado e capitalismo"(Luiz Gonzaga Belluzzo, debate e entrevista promovidos por Carta Maior no FSM. Leia a reportagem de Katarina Peixoto). (Carta Maior; 6ª feira; 27/01/ 2012)

AGORA TODOS VÃO SABER . . .

Sacolas plásticas agora são pagas, fui ao supermercado; trouxemos nossas compras em caixas de papelão, porque se fossem colocadas em sacolas plásticas teríamos de pagar R$ 0,19 por unidade.
Afinal, chegamos a conclusão que as sacolas plásticas degradam mais o nosso bolso do que o meio ambiente.
Se, por acaso, aí está diferente daqui, com certeza, você deverá fazer parte de alguma comissão $$$ e sei que isso já está no sangue dos brasileiros.
Sei que em seu braço, tem prótese de plástico e aí... agride ou não a natureza?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sexta coluna
Fazer como José Wilker, meter-se na Amazônia e dar "bai bai Brasil". O diabo é que hoje vou encontrar missionarios, ong s, haitianos e indios estrangeiros espionando e tentando impor religiões Ocidentais/Européias com o efeito de brasileiros miserávei, vivendo para que organizações coloboracionistas ou infiéis da Pátria mostrem videos divulgando que a sustentabilidade é possivel, desde que escravizem brasileiros e voltem o País ao que não viveu; Idade Média
A 'democracia cubana' e o visto de Yoanes
A blogueira Yoanes Sanches obteve um visto de entrada no Brasil mas não consegue um visto de saída de Cuba. Essa blogueira, que já foi acusada de tudo pelos ditadores "ilustres" da ilha prisão, tenta sair de sua querida pátria comunista há mais ou menos uma década e nunca conseguiu.
Salários do Senado: afronta ao povo
Pelo divulgado, quando é oferecido salário inicial de mais de 13 mil reais para função de nivel médio no Senado, vemos o que ssão na realidade nossos policos. Tal remuneração não afronta sómente os servidores dos demais Poderes e sim todo o povo, com Salário Minimo de 622 reais. Dizer que é para atrair talentos que vão paraa iniciativa privada, é o mesmo que jgar o povo na lama. Desde quando a iniciativa privada oferece estabilidade e aposentadoria integral ? Desde quando, ao contrario do Serviço Publico, o pessoal da iniciativa privada não precisa ter produtividade ? Agressões como essa, dos parlamentares contra a população, não são resolvidas pelo sistema Institucional, que é viciado; normalmente só se reolve através de revoluções.

AGORA É A TUA VEZ . . .

EQUILIBRISTA . . .

CARNAVAL AÍ, GEEENTE !!

TREINANDO . . .

RIO DE LAGRIMAS. . .

As 'obras' que matam.
Quem mora em edifícios de apartamentos jamais pode pensar em retirar uma parede ou mesmo fazer qualquer obra que não seja do conhecimento da construtora que erigiu o edifício.
Os indícios verificados no local do desabamento do primeiro prédio que ruiu no Rio de Janeiro, levam a crer que as obras irregulares que estavam sendo executadas no terceiro e sexto andares do edifício podem ter causado o desabamento do mesmo, levando junto mais dois prédios vizinhos que eram geminados a ele.
Qualquer modificação em paredes, vigas, pilares nunca devem ser feitas sem o conhecimento técnico do engenheiro responsável pela obra.
Se for uma edificação antiga, o interessado deve pedir o auxílio ao CREA ou à Defesa Civil para que técnicos especializados deem seu aval à obra.

SINA

Triste Sina.
Penso que não há, entre os irmãos cariocas, um, sequer, cuja história de vida não inclua algum parente/amigo vítima da violência urbana, do descaso das "autoridades", enfim, da irresponsabilidade da natureza humana. Triste sina a desse povo tão querido dos brasileiros e dos estrangeiros que visitam a belíssima Cidade Maravilhosa.
O bom selvagem
Este é o titulo que cabe muito bem no péssimo administrador do PSD indecente Gilberto Kassab, que teve um dia o desplante de se comparar a JK que foi tremendemente injustiçado, cassado pela Ditadura Militar Fascista, isto ninguem comenta, é um acinte o que o direitista filhote do Malufismo e da Ditadura vem fazendo com os paulistanos, principalmente com a imensa maioria que sobrevive nos guetos, favelas, atormetados pelas enchentes, assaltos, tapeados pelas mentiras do PSD/DEM de que iriam construir 5 Hospitais, só no papel 75% de reprovação ainda é pouco.
O PSOL ético, o PT, PCdoB faz a boa diferença.
Abaixo os adesistas corruptos.

O MAIOR PARTIDO DO BRASIL ! ! !

Dilma encara o desafio e demite aliado de Alves.
Ao desafiar a presidenta Dilma a contrariar “o maior partido do Brasil”, demitindo o diretor-geral do Dnocs, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), falou na primeira pessoa e, pior, em defesa de um acusado pela Controladoria-Geral da União de desvios de R$ 192 milhões. Desafiada, Dilma telefonou ao vice Michel Temer e comunicou que era irreversível: Elias Fernandes estava demitido.
Pendurado na brocha.
Ninguém da cúpula do partido – do vice Michel Temer ao presidente do Senado, José Sarney – abriu a boca para apoiar Henrique Alves.
Pegou mal.
O líder do PMDB só teve apoio do seu parceiro Eduardo Cunha (RJ), o que fez Dilma concluir que a demissão era mesmo o que tinha de fazer.
Comiseração.
O PMDB fez gestões para o diretor-geral do Dnocs deixar o cargo “a pedido”, evitando a humilhação do pé na bunda sumário.
Pedido forçado.
No twitter, o líder Henrique Alves tentou fazer da demissão uma limonada, insinuando que havia sido voluntária. Não foi.

SINA DOS CRUZEIRENSE

EM SAUDAÇÃO A SÃO PAULO

Por Carlos Chagas
Faria sucesso o jornalista  de um grande matutino  do Rio, Belo Horizonte ou Porto Alegre que arrumasse as malas e desembarcasse  em Congonhas  para elaborar uma série de reportagens assinada como “do enviado especial a São Paulo”. Porque 458 anos depois de fundada, São Paulo tornou-se um  outro mundo.
Às vezes desvairada,  quase sempre adiantada, a paulicéia, com suas características próprias, dissocia-se do restante do país. Separatismos a parte, que desapareceram com a derrota dos paulistas em 1932, a verdade é que São Paulo, mesmo sendo diferente, precisa tanto do Brasil quanto o Brasil de São Paulo. São inseparáveis, mas profundamente distintos.
Em termos de ciência, tecnologia, educação, indústria, comércio, serviços, energia, qualidade de vida, alimentação, moradia, política salarial e muita coisa a mais, São Paulo não é melhor do que os outros estados. Apenas, diferente. Alcançou outros patamares e contagiou quantos demandaram a cidade para ajudá-la a crescer. Tudo sob a égide dos quatrocentões, cada vez mais raros, ainda que regendo a orquestra plena de nordestinos, mineiros, pararaenses e até gaúchos. Claro que São Paulo também apresenta amplos pontos de estrangulamento, do trânsito à incapacidade de conviver com as enchentes, das favelas e da corrupção à sua claudicante representação política. Bem como não se livrou de certos complexos infantis, como menosprezar as uvas que não consegue alcançar. Pos paulistas declaram que são verdes. Brasília é o melhor exemplo dessa resistência ao fato inconteste de ser a capital do país. Pelo menos a metade dos paulistas classifica Brasília como antro da corrupção, esquecidos de que os corruptos vem de fora, boa parte deles às terças-feiras, para retornar nas quintas. Lembrando que a maior bancada na Câmara dos Deputados é paulista.
De qualquer forma, ontem foi dia de saudar São Paulo, pelos seus 458 anos de fundação. Uma evidência de que o restante do Brasil precisa providenciar logo seus enviados especiais a São Paulo, para ajudar-nos a compreender esse mundo novo.
DUAS REUNIÕES E UMA SÓ VISITA.A presidente Dilma Rousseff visita hoje o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, identificando-se mais uma vez com a corrente de quantos se insurgiram, faz tempo, com o elitismo do Fórum Econômico Mundial, acontecendo em Davos. Eis aí uma lição que a chefe do governo não aprendeu com o Lula, que quando comparecia a uma reunião, embarcava imediatamente para a outra. Um só discurso para duas platéias diferentes constitui gesto de sabedoria, importando menos se os potentados reunidos na Suíça mostram-se muito mais arrogantes do que os acampados na capital gaúcha. Oportunidade ímpar também se apresentava este ano, quando as nações ricas encontram-se em sérias dificuldades e as emergentes, como nós, nem tanto.
AMIGOS SÃO PARA ISSO.Escorregou José Serra ao dizer apenas não concordar com alguns conceitos de Fernando Henrique Cardoso, mas sem disposição para polemizar com ele, “por serem amigos”. Ora, amigos são para essas coisas, mais até do que inimigos. Se foi tido pelo sociólogo como velho e ultrapassado, devendo dar lugar a outros na disputa presidencial, Serra precisaria ter rebatido de pronto o comentário. Mesmo sem ser octogenário, poderia ter lembrado o exemplo de Winston Churchill, Konrad Adenauer e do próprio Tancredo Neves, que já encanecidos lideraram suas nações. E se tivesse boa memória, mesmo sem referir-se a Aécio Neves, acrescentaria que Nero, aos 25 anos, incendiou Roma...
UM RODO DE VELUDO E PELICA.
O palácio do Planalto dá sinais, mesmo tênues, de que vai mudar todo mundo no DNOCS, do diretor-geral aos outros diretores. Coisa que já deveria ter acontecido, sem necessidade de tantos diálogos e acomodações entre o ministro da Integração Nacional e a cúpula do PMDB. A impressão que se tem é de que o governo passará um rodo de veludo e de pelica nos malfeitos partidários, quando na realidade deveria ter usado uma vassoura de piaçava. Trata-se de mais uma evidência do abuso dos partidos da base oficial, imaginando-se donatários de parcelas da administração federal.

NO PARANAENSE . . .

A PROCURA DE EMPREGO

POR QUE NÃO MUDA?

Por Carlos Chagas
Para onde foi o projeto “revolucionário, progressista e indispensável” anunciado segunda-feira pela presidente Dilma, na primeira reunião ministerial do ano? Com todo o respeito, foi para o espaço, virou fumaça naquele dia mesmo, quando o país tomou conhecimento de mais uma execrável tertúlia entre os partidos da base do governo, agora envolvendo PMDB e PSD pela direção-geral e diretorias do Dnocs. Porque esse foi apenas mais um capítulo da abominável novela do fatiamento da administração federal em feudos sob o comando de líderes fisiológicos. Cujo resultado envolve a corrupção, o favorecimento de empresas familiares, o superfaturamento de obras e serviços, a distribuição de comissões e propinas em troca de contratos ilegítimos.
Adianta pouco ou nada a presidente anunciar mais crédito para a produção, monitoramento on-line dos gastos e das realizações sob sua responsabilidade, eficiência e probidade dos ministros e administradores. Na verdade, a maioria dos líderes partidários não está nem aí para as boas intenções de D. Dilma. Dão de ombros para a sua rigidez e as suas broncas permanentes, porque continuam manipulando a coisa pública, a pretexto da garantia de votos no Congresso.
Trata-se de chantagem explícita, da qual a chefe do governo não consegue livrar-se. Virou sonho de noite de verão a ansiada reforma do ministério, oportunidade para ela livrar-se da carga que a sufoca. Apenas mudanças pontuais, duas ou três caso se inclua a Petrobrás na primeira linha da ação oficial.
Os malfeitos multiplicam-se mas cada partido consegue blindar seus indicados ou, como no caso dos seis ministros demitidos ao longo do ano passado, emplacar seus substitutos como se fossem proprietários absolutos dos ministérios.
Não há de ser assim que Dilma Rousseff manterá até 2014 a popularidade ironicamente conquistada até agora. Mesmo com a opinião pública percebendo estar a presidente de um lado e os partidos, de outro, logo se tornarão irrefreáveis as perguntas: “por que não muda?” “Falta coragem?” “Determinação?” “Adiantaria alguma coisa?”
“EU E UM OUTRO...”
Não dá para ignorar o super-hiper ego do sociólogo, que em recente entrevista ao “The Economist” afirmou que nos últimos 20 anos só existiram dois líderes no Brasil: ele e um outro. No caso, o Lula, que não personalizou.
O ex-presidente Fernando Henrique tomou a frente do movimento já unânime no Alto Tucanato, de deitar José Serra à água, como carga supérflua, e apostar na carta de marear de Aécio Neves. Não poupou o ex-governador de São Paulo, exortando-o a abrir espaço para outros, num exercício de renovação.
Estreitam-se os caminhos para José Serra tornar-se pela terceira vez candidato à presidência da República. Alguns de seus amigos mais chegados insistem para que se candidate à prefeitura paulistana, onde no mínimo poderia mandar abrir buracos na calçada do prédio onde mora FHC. Felizmente para ele, o Lula mora em São Bernardo...
SANCIONAR PARA DEPOIS CORTAR.
Uma pergunta não quer calar: por que a presidente Dilma sancionou sem cortes o Orçamento para o ano em curso se o ministro Guido Mantega anuncia um corte de pelo menos 50 bilhões, especialmente em emendas parlamentares? Seria, a Lei de Meios, mera peça de ficção? Não constituirá malvadeza alimentar a expectativa de setores e grupos variados com verbas que logo serão suprimidas? Ou existe conluio entre o Executivo e o Legislativo para dar a deputados e senadores momentos de popularidade junto às suas bases, destinando recursos para obras e serviços que, sabem eles, jamais serão realizados? Sempre poderão desculpar-se, depois, dizendo que a culpa foi do governo, cortando o que era essencial para as comunidades.
SEM PERDER A MEMÓRIA.
José Sarney será dos poucos que na próxima quarta-feira, primeiro dia de fevereiro, mesmo estando o Congresso em recesso, lembrará dos 25 anos da instalação da Assembléia Nacional Constituinte. Foi ele quem a convocou, mesmo arriscado a perder parte do poder. Justiça se faça, fez o dever de casa, cumprindo a promessa do dr. Ulisses. Sarney convocou uma comissão de juristas de alto nível para preparar anteprojeto de Constituição, que enviou aos constituintes. Estes, por empáfia ou burrice, desprezaram o texto, decidindo começar tudo do zero. Resultado: correu o ano de 1987 e só em 5 de outubro de 1988 a nova carta pode ser promulgada. Com Sarney, presidente da República, presente à cerimônia.

PRÉ-TEMPORADA . . .

VENCIDO . . .

COMANDANTE FUJÃO . . .

Quase oitenta anos e não tem vergonha na cara, o pau que nasce torto não tem jeito… Isso na minha terra tem outro nome.
A FPF deveria ser mais adulta!
Para quem não sabe ou não se lembra, Marin já foi governador de São Paulo.
A “operação abafa” que está acontecendo com este caso, com omissão de grande parte da imprensa e excesso de eufemismos de outra parte.
O que estariam escrevendo os jornalistas que usaram os verbos “embolsou” ou “guardou a medalha” se fosse um dirigente argentino, digamos, durante a premiação de um clube brasileiro?
Será que isso não é o que chamamos corrupção, que acontece em todos os níveis, desde uma simples medalha comemorativa até milhões que somem sem vestígio, ou com vestígios pouco invetigados, saindo das mãos da educação, saúde e segurança públicas?

GRANDES BOSTA . . .

Pode ser força do hábito. Ou um descuido. O fato é que o cartola José Maria Marin, de 79 anos, “guardou” uma medalha no bolso durante a premiação do Corinthians, campeão da Copa São Paulo de Juniores, nesta manhã de quarta-feira no Pacaembu. Um garoto que lutou no campo ficou sem o valioso metal, símbolo da conquista do seu time perante pouco mais de 37 mil torcedores no estádio.
Difícil entender o que se passou na cabeça de Marin na hora do ato. Flagrado pelas lentes das emissoras de televisão, o dirigente está exposto ao ridículo nos vídeos na internet.
Ele ocupa a vice-presidência região sudeste da CBF e já teve alta patente no comando do futebol paulista por muitos anos. Diria que é um veterano na distribuição de medalhas aos jogadores campeões.
Cabe uma pergunta: será que Marin tem uma coleção delas na sua sala? A resposta está com o cartola. Lamentável.
O menino do Corinthians, que ficou sem o seu troféu, bem que poderia mandar um e-mail ao senhor José Maria Marin pedindo a medalha de volta. E o cartola poderia responder assim: “Me desculpe, meu garoto. É a força do hábito.”
Em tempo: a Federação Paulista de Futebol comunicou que a medalha foi uma doação da entidade a Marin.
Forum Global prevê fracasso da Rio+20
Intelectuais de esquerda e ambientalistas que participam do Fórum Social Temático, em Porto Alegre, fazem previsões de fracasso para a conferência Rio+20, que reunirá líderes mundiais em junho para discutir o futuro do planeta.
“O G8 não está minimamente interessado em fechar compromissos ambientais”, afirmou o escritor Frei Betto. Os participantes criticaram texto divulgado pela ONU como esboço de resolução a ser votada na conferência. Para o empresário Oded Grajew, o documento está “muito abaixo da expectativa” e não prevê ações concretas para reduzir as emissões de gases”.

A FRUTA QUE NÃO CAIU

Cuba se viu forçada a lutar por sua existência frente a uma potência expansionista, situada a poucas milhas de suas costas, que proclamava a anexação de nossa ilha, cujo único destino era cair em seu seio como fruta madura. Estávamos condenados a não existir como nação.
Na gloriosa legião de patriotas que durante a segunda metade do século 19 lutou contra o repugnante colonialismo imposto pela Espanha ao longo de 300 anos, José Martí foi quem com mais clareza percebeu tão dramático destino. Assim fez constar nas últimas linhas que escreveu quando, às vésperas do duro combate previsto contra uma aguerrida e bem apetrechada coluna espanhola, declarou que o objetivo fundamental de suas lutas era: “… impedir a tempo, com a independência de Cuba, que os Estados Unidos se estendam pelas Antilhas e caiam, com mais essa força, sobre nossas terras da América. Tudo quanto fiz até hoje, e farei, é para isso.”
Sem compreender esta profunda verdade, hoje não se poderia ser nem patriota, nem revolucionário.
Os meios de informação massiva, o monopólio de muitos recursos técnicos, e os enormes fundos destinados a enganar e embrutecer as massas, constituem, sem dúvida, obstáculos consideráveis, mas não invencíveis.
Cuba demonstrou que — a partir de sua condição de fábrica colonial ianque, unida ao analfabetismo e à pobreza generalizada de seu povo — era possível enfrentar o país que ameaçava com a absorção definitiva da nação cubana. Ninguém pode sequer afirmar que existia uma burguesia nacional oposta ao império, tão próxima a ele se desenvolveu que inclusive pouco depois do triunfo enviou 14 mil crianças sem proteção alguma aos Estados Unidos, embora tal ação estivesse associada à pérfida mentira de que seria suprimido o pátrio poder, que a história registrou como operação Peter Pan e foi qualificada como a maior manobra de manipulação de crianças com fins políticos de que se tem notícia no hemisfério ocidental.
O território nacional foi invadido, apenas dois anos depois do triunfo revolucionário, por forças mercenárias — integradas por antigos soldados batistianos e filhos de latifundiários e burgueses — armadas e escoltadas pelos Estados Unidos com barcos de sua frota naval, incluídos porta-aviões com tripulações prontas para entrar em ação, que acompanharam os invasores até nossa ilha. A derrota e a captura da quase totalidade dos mercenários, em menos de 72 horas, e a destruição de seus aviões que operavam a partir de bases na Nicarágua e seus meios de transporte naval, constituiu uma derrota humilhante para o império e seus aliados latino-americanos que subestimaram a capacidade de luta do povo cubano.
A URSS frente à interrupção do fornecimento de petróleo por parte dos Estados Unidos, a ulterior suspensão total da cota histórica de açúcar no mercado desse país, e a proibição do comércio criado ao longo de mais de cem anos, respondeu a cada uma dessas medidas fornecendo combustível, adquirindo nosso açúcar, comerciando com nosso país e, finalmente, fornecendo as armas que Cuba não podia adquirir em outros mercados.
A ideia de uma campanha sistemática de ataques piratas organizados pela CIA, as sabotagens e as ações militares de bandos criados e armados por ele, antes e depois do ataque mercenário, que culminariam em uma invasão militar dos Estados Unidos em Cuba, deram origem aos acontecimentos que levaram o mundo à beira de uma guerra nuclear total, da qual nenhuma de suas partes e nem a própria humanidade teria podido sobreviver.
Aqueles acontecimentos, sem dúvida, custaram o cargo a Nikita Kruchov, que subestimou o adversário, desconsiderou critérios que lhe foram informados e não nos consultou para sua decisão final, a nós que estávamos na primeira linha. O que podia ser uma importante vitória moral se converteu assim em um custoso revés político para a URSS. Durante muitos anos, as piores malfeitorias continuaram sendo realizadas contra Cuba e não poucas, como o criminoso bloqueio, são cometidas ainda.
Kruchov teve gestos extraordinários com nosso país. Naquela ocasião, critiquei sem vacilação o acordo inconsulto com os Estados Unidos, mas seria ingrato e injusto deixar de reconhecer sua extraordinária solidariedade em momentos difíceis e decisivos para nosso povo em sua histórica batalha pela independência e a revolução frente ao poderoso império dos Estados Unidos. Compreendo que a situação era sumamente tensa e ele não desejava perder um minuto, quando tomou a decisão de retirar os projéteis e os ianques se comprometeram, muito secretamente, a renunciar à invasão.
Apesar das décadas transcorridas que já somam meio século, a fruta cubana não caiu em mãos ianques.
As notícias que na atualidade chegam da Espanha, França, Iraque, Afeganistão, Paquistão, Irã, Síria, Inglaterra, as Malvinas e outros numerosos pontos do planeta, são sérias, e todas auguram um desastre político e econômico pela insensatez dos Estados Unidos e seus aliados.
Limitar-me-ei a uns poucos temas. Devo assinalar segundo todos contam, que a escolha de um candidato republicano para aspirar à presidência desse globalizado e abrangente império, é por sua vez, — digo isso seriamente — a maior competição de idiotices e ignorância que jamais se escutou. Como tenho coisas a fazer, não posso dedicar tempo a esse assunto. De resto, sabia que seria assim.
São mais ilustrativas algumas informações que desejo analisar, porque mostram o incrível cinismo que a decadência do Ocidente gera. Uma delas, com pasmosa tranquilidade, fala de um preso político cubano que, segundo se afirma, morreu depois de greve de fome que durou 50 dias. Um jornalista do Granma, Juventud Rebelde, noticiário radiofônico ou qualquer outro órgão revolucionário, pode equivocar-se em qualquer apreciação sobre qualquer tema, mas jamais fabrica uma notícia ou inventa uma mentira.
Na nota do Granma se afirma que não houve tal greve de fome; era um recluso por delito comum, condenado a quatro anos por agressão, que provocou lesões no rosto de sua esposa; que a própria sogra solicitou a intervenção das autoridades; os familiares mais ligados estiveram a par de todos os procedimentos que foram empregados em seu atendimento médico e estavam agradecidos pelo esforço dos especialistas médicos que o atenderam. Foi assistido, afirma a nota, no melhor hospital da região oriental, como se faz com todos os cidadãos. Morreu por causa de falência múltipla de órgãos secundária, associada a um processo respiratório séptico severo.
O paciente tinha recebido todas as atenções que se aplicam em um país que possui um dos melhores serviços médicos do mundo, os quais são oferecidos gratuitamente, apesar do bloqueio imposto pelo imperialismo a nossa Pátria. É simplesmente um dever que se cumpre em um país onde a Revolução tem o orgulho de ter respeitado sempre, durante mais de 50 anos, os princípios que lhe deram sua invencível força.
Mas seria realmente bom que o governo espanhol, dadas as suas excelentes relações com Washington, viaje aos Estados Unidos e se informe do que ocorre nas prisões ianques, a conduta desapiedada que aplica aos milhões de presos, a política que se pratica com a cadeira elétrica e os horrores que se cometem com os detentos nas prisões e com os que protestam nas ruas.
Segunda-feira, 23 de janeiro, um duro editorial do Granma intitulado “As verdades de Cuba” em uma página inteira desse órgão, explicou detalhadamente a insólita falta de vergonha da campanha mentirosa desencadeada contra nossa Revolução por alguns governos “tradicionalmente comprometidos com a subversão contra Cuba”.
Nosso povo conhece bem as normas que têm regido a conduta impecável de nossa Revolução, desde o primeiro combate, e jamais manchada ao longo de mais de meio século. Sabe também que não poderá ser jamais pressionada nem chantageada pelos inimigos. Nossas leis e normas serão cumpridas indefectivelmente.
É bom dizer com toda a clareza e franqueza. O governo espanhol e a União Europeia em ruínas, mergulhada em uma profunda crise econômica, devem saber a que se ater. Produz lástima ler em agências de notícias as declarações de ambas quando utilizam suas descaradas mentiras para atacar Cuba. Ocupem-se primeiro de salvar o euro se puderem, resolvam o desemprego crônico de que em número crescente padecem os jovens, e respondam aos indignados sobre os quais a polícia arremete e golpeia constantemente.
Não ignoramos que agora na Espanha governam os admiradores de Franco, que enviou membros da Divisão Azul junto às SS e as SA nazistas para matar soviéticos. Quase 50 mil deles participaram da cruenta agressão. Na operação mais cruel e dolorosa daquela guerra: o cerco de Leningrado, onde morreram um milhão de cidadãos russos, a Divisão Azul fazia parte das forças que trataram de estrangular a heróica cidade. O povo russo não perdoará nunca aquele horrendo crime.
A direita fascista de Aznar, Rajoy e outros servidores do império deve conhecer algo das 16 mil baixas que tiveram seus antecessores da Divisão Azul e as Cruzes de Ferro com as quais Hitler premiou os oficiais e soldados dessa divisão. Nada há de estranho no que faz hoje a polícia gestapo com os homens e mulheres que demandam direito ao trabalho e ao pão, no país com mais desemprego da Europa.
Por que mentem tão descaradamente os meios de informação de massa do império?
Os que manejam esses meios se empenham em enganar e embrutecer o mundo com suas grosseiras mentiras, pensando talvez que constitui o recurso principal para manter o sistema global de dominação e saque imposto e de modo particular as vítimas próximas à sede da metrópole, os quase seiscentos milhões de latino-americanos e caribenhos que vivem neste hemisfério.
A república irmã da Venezuela se converteu no objetivo fundamental dessa política. A razão é óbvia. Sem a Venezuela, o império teria imposto o Acordo de Livre Comércio a todos os povos do continente que nele habitam desde o sul dos Estados Unidos, onde se encontram as maiores reservas de terra, água doce e minérios do planeta, assim como grandes recursos energéticos que, administrados com espírito solidário para os demais povos do mundo, constituem recursos que não podem nem devem cair nas mãos das transnacionais que impõem um sistema suicida e infame.
Basta, por exemplo, olhar o mapa para compreender o criminoso despojo que significou para a Argentina arrebatar-lhe um pedaço de seu território no extremo sul do continente. Ali os britânicos empregaram seu decadente aparato militar para assassinar bisonhos recrutas argentinos, vestidos com roupas de verão quando já estavam em pleno inverno. Os Estados Unidos e seu aliado Augusto Pinochet deram à Inglaterra um desavergonhado apoio. Agora, na véspera das Olimpíadas de Londres, seu primeiro-ministro David Cameron também proclama, como fez Margaret Thatcher, seu direito a usar os submarinos nucleares para matar argentinos. O governo desse país desconhece que o mundo está mudando, e o desprezo de nosso hemisfério e da maioria dos povos aos opressores aumenta a cada dia.
O caso das Malvinas não é único. Alguém por acaso sabe como terminará o conflito no Afeganistão? Há poucos dias soldados norte-americanos ultrajavam os cadáveres de combatentes afegãos, assassinados pelos bombardeiros sem pilotos da Otan.
Há três dias, uma agência europeia publicou que “o presidente afegão Hamid Karzai, deu seu aval a uma negociação de paz com os talibãs, sublinhando que esta questão deve ser resolvida pelos cidadãos de seu país”, logo acrescentando: “…o processo de paz e reconciliação pertence à nação afegã e nenhum país ou organização estrangeira pode tirar esse direito dos afegãos.”
Por sua parte, uma informação publicada por nossa imprensa comunicava de Paris que “a França suspendeu hoje todas as suas operações de formação e ajuda ao combate no Afeganistão e ameaçou antecipar a retirada de suas tropas, logo que um soldado afegão matou quatro militares franceses no vale Taghab, na província de Kapisa [...] Sarkozy deu instruções ao ministro da Defesa, Gérard Longuet, para transladar-se imediatamente a Cabul, e vislumbrou a possibilidade de uma retirada antecipada do contingente.”
Desaparecida a URSS e o bloco socialista, o governo dos Estados Unidos concebia que Cuba não podia sustentar-se. George W. Bush já tinha preparado um governo contrarrevolucionário para presidir nosso país. No mesmo ano em que Bush iniciou sua guerra criminosa contra o Iraque, solicitei às autoridades de nosso país o fim da tolerância que se aplicava aos chefetes contrarrevolucionários que naqueles dias demandavam histericamente a invasão de Cuba. Na realidade, sua atitude constituía um ato de traição à Pátria.
Bush e suas atitudes estúpidas imperaram durante oito anos e a Revolução Cubana perdurou já mais de meio século. A fruta madura não caiu no seio do império. Cuba não será uma força a mais com a qual o império se estenda sobre os povos da América. O sangue de José Martí não terá sido derramado em vão.
 
*Fidel Castro Ruz é ex-presidente de Cuba e escreve suas ‘Reflexões’ no ‘Grama’ - orgão oficial do Partido Comunista de Cuba.

IGUAL AKI . . .

SACOLINHAS . . .

A resposta é medo travestido de escrúpulo político, conveniência de agenda.
Falta coragem ... O Brasil espera por isso.
Não adianta estarmos bem economicamente se a garantia para permanencia e continuidade desse bem estar é ameaçada a cada eleição com a manipulação que a midia golpista faz?
O Governo precisa ter mais auto estima.
Concessões de RTV: quem sabe a resposta, diga qual é
Afinal, o que será que impede o governo da presidente Dilma, mais de um ano após ter assumido o poder, de tornar público e discutir com a sociedade brasileira o projeto de marco regulatório que teria sido elaborado ao final do mandato do presidente Lula e teria sido reelaborado pelo ministro Paulo Bernardo?
Por Venício Lima, na Carta Maior.
DEMOCRACIA CONTRA A MULA-SEM-CABEÇA - "É preciso ter claro que não haverá solução para essa crise sem que se avance nos processos de controle democrático, sobretudo, no controle do sistema financeiro, que virou uma mula sem cabeça" (Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos participantes do debate promovido por Carta Maior no FSM, nesta 5ª feira (Carta Maior; 5ª feira; 26/01/ 2012)

CÁLCULO FEITO PELO ING

Real está entre as moedas mais caras
Um cálculo feito pelos estrategistas do câmbio do banco ING resultou que o real está entre as moedas mais caras, juntamente com a lira turca e o peso argentino. O peso mexicano é a moeda mais barata entre os países emergentes atualmente. O cálculo tomou como base a paridade do poder de compra (PPP, na sigla em inglês) para uma cesta de 25 produtos e serviços que correspondem um valor de 100 euros. O PPP é um índice que ficou mais conhecido desde 1986 quando a revista inglesa The Economist passou a fazer comparações entre as moedas mundiais tomando como base o preço em dólar americano de um sanduíche Big Mac.

ENTÃO TÁ ! ! !

Brasil libera visto de turista para Yoani
A embaixada brasileira em Havana concedeu nesta quarta (26) visto de turista para a blogueira cubana, Yoani Sánchez, visitar o Brasil. Ela quer apresentar o documentário Conexión Cuba-Honduras, do cineasta Dado Galvão, no qual aparece. Yoani havia pedido o visto em uma carta enviada à presidente Dilma Rousseff na última sexta (20). Agora, a blogueira tem mais um desafio: autorização do governo cubano para sair do país. E voltar para casa, sã e salva.

EU NÃO

Anac: pequenas companhias cresceram 30% em dezembro
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou que a participação das pequenas companhias aéreas aumentou cerca de 30% no mercado. O cálculo diz respeito ao mês de dezembro e, segundo a Anac, o crescimento das empresas se deve a queda do índice de participação da Gol e da TAM no mercado doméstico. Em dezembro de 2011, as duas companhias somaram 75,52% de participação contra 81,13% no mesmo mês de 2010. A Anac destaca ainda que no final de 2011, a demanda pelo transporte aéreo doméstico cresceu 7,27%. No acumulado de 2011, a expansão foi 15,72%. Em
As únicas raízes que precisamos preservar são as da mandioca.
(Joãosinho Trinta)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CIDADÕES INDEFESOS. . .

Mais um crime bárbaro em São Paulo.
Depois de invadir seu lar, três facínoras, sendo dois menores, algemaram o proprietário e amarraram sua esposa. Depois de roubarem os objetos de valor da residência, um dos patifes de menor atirou - por pura perversidade, tendo em conta que não será punido como deveria - no senhor algemado e na cabeça da pobre senhora que estava amarrada e que não esboçou nenhuma reação.
A pobrezinha foi cruelmente assassinada.
O que fazem 513 cretinos na Câmara e mais 81 trastes no Senado, que nada fazem para deter essa onda sanguinária de assassinatos sem punição?
Por que não reformar esse ECA que se transformou num salvo-conduto para bandidos menores praticarem os piores delitos contra a pessoa e não recebem punição por serem inimputáveis!!!

SAMPA 458 ANOS

ENEM e SISU

O ENEM e o SISU melhoram muito quando comparado a edição anterior.
A segurança nos dias da prova do ENEM para evitar a “cola” foi aperfeiçoada.
O acesso rápido e a visualização da página do SISU deste ano foi muitíssimo melhor que no ano passado.
O ENEM e o SISU permitem que um aluno possa tentar um curso noutro estado.
Datafolha: brasileiros avaliam saúde como principal problema do país.
Apesar de ter encerrado o primeiro ano de governo com aprovação recorde de 59%, a presidente Dilma Rousseff obteve um resultado negativo na pesquisa Datafolha realizada na semana passada. Desde o final da gestão de Lula, aumentou em 11 pontos percentuais o número de brasileiros que consideram a saúde como o principal problema do país. No final de 2010, 28% dos entrevistados apontavam o setor como o mais preocupante. Após três meses da gestão Dilma, o número foi a 31%, e agora chega a 39%. O Datafolha ouviu 2.575 pessoas nos dias 18 e 19, com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MUNDANÇAS . . .

PRÉ-LIBERTADORES . . .

PUTARIA NA GLOBO . . .

DESAPROPRIAÇÃO

A extrema-esquerda é cultivada pela mídia, que é de ultra-direita.
A desavença é provocada pela Casa Grande em próprio benefício.
Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira. (Che Guevara)

CAMPO DE CONCENTRAÇÃO

Terminava as minhas orações assim… “livrai-nos do psdb, amém!”
Agora tenho que me alongar na oração:
Salvai-nos do judiciário criminoso brasileiro, salvai-nos de São José dos Campos de Concentração, salvai-nos da mídia CORRUPTA, VENDIDA, VAGABUNDA, ESCROQUE, BANDIDA DO BRASIL.
AMÉM.

VAGABA

NÃO HÁ NEGOCIAÇÃO . . .

Os principais governadores do PSDB (Alckmin, Beto Richa e Anastasia) já mostraram sem sombra de dúvida que adotarão política de extrema-direita, mandando a polícia contra estudantes, moradores de rua, comunidades pobres e professores em greve.
Não há negociação! ! !
Só bombas, cavalos e balas de borracha.
Os tribunais estaduais entram nessa massaroca de extrema-direita, salvo raras exceções. Vide Pinheirinho.
Diante disso, a esquerda tem mesmo que se unir, apesar das naturais divergências.
Foi o caso de domingo. Mas isso tem que se ampliar muito mais.
Pena que o PSOL, PSTU, etc, não dão a menor importância à luta pela democratização da mídia. Cheguei a ler, num site de esquerda, que no capitalismo seria natural a mídia estar a serviço de interesses escusos.
Paciência, essa luta pela Lei Geral das Comunicações teremos que travar sem eles.