sábado, 28 de maio de 2011

Barcelona e Manchester United fazem hoje, diante de 90 mil espectadores no Estádio de Wembley e de milhões que assistirão na televisão, o maior espetáculo do semestre no futebol com a decisão da Liga dos Campeões da Europa. Cada time foi campeão três vezes.
Tudo pronto para um espetáculo de técnica refinada no melhor gramado do mundo, trocado onze vezes nos últimos quatro anos desde que o estádio foi inaugurado. A arrecadação é em torno de seis bilhões de reais, incluídos os ingressos e os direitos de imagem.
Daniel Alves, titular da seleção, é o único brasileiro de prestígio internacional que vai participar do jogo em que todos os holofotes estarão sobre o argentino Lionel Messi, duas vezes eleito melhor do mundo e que tentará, além do título, o primeiro gol em Wembley.
O único brasileiro na seleção da Liga – Marcelo, ex-Fluminense, lateral do Real Madrid – está fora da festa. A seleção é Van der Sar, Srna, Piqué, Vidic e Marcelo; Ozil, Iniesta, Giggs e Bale; Messi e Raul. O goleiro Van der Sar é o mais velho: 40 anos.
Barcelona é o mais cotado na bolsa de apostas. Para cada euro apostado, a bolsa paga entre 1 euro e 50 e 2 euros pela vitória do time tricampeão espanhol. Para cada euro apostado na vitória do Manchester United, a bolsa paga entre 2.60 e 4 euros.
Messi lidera as apostas de gols. Entre 1.90 e 2.30 euros é quanto as casas pagam por euro apostado nos gols do craque do Barcelona. Bem abaixo, de 2.30 a 2.90 euros por gol do espanhol Villa, e de 2.70 a 3.40 euros por gol do inglês Rooney.
Alex Ferguson, técnico do Manchester United há duas décadas, não anunciou a escalação do time. Ele dispõe de 25 jogadores, entre eles os gêmeos brasileiros Fabio e Rafael, que são laterais.
Pepe Guardiola, técnico do Barcelona, não fez mistério: Valdés, Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Puyol; Busquets, Xavi, Iniesta e Villa; Pedro e Messi.

EM BUSCA DA PRIMEIRA VITÓRIA



Botafogo e Santos revivem hoje, às 18h30m, no Engenhão, um dos clássicos mais tradicionais dos últimos 50 anos em que tiveram alguns dos principais jogadores da seleção – Garrincha, Didi, Nilton Santos, Zagallo, Pelé, Gilmar, Zito – que ganhou a primeira Copa.
Neste início do Campeonato Brasileiro de 2011, estão em busca da primeira vitória. O Santos estreou com empate em casa (1 a 1) com o Internacional, e o Botafogo perdeu (1 a 0) fora de casa para o Palmeiras.
O Botafogo só agora começa a contar com os reforços para melhorar o time. O Santos, mais preocupado em ganhar a Copa Libertadores, o que não consegue há 48 anos, está poupando os principais jogadores.
Caio Júnior terá a estreia de Elkesson. O treinador comemorou: “As notícias ruins acabaram. A semana foi positiva. Elkesson chegou, Renato vem aí, Everton reaparece e o Lucas Zen é uma afirmação”.
Escalação: Jeferson, Lucas, Antonio Carlos, Fabio Ferreira e Cortês; Marcelo Matos, Lucas Zen, Maicosuel e Everton; Elkesson e Alex.
O técnico analisou: A finalização é a principal carcateristica do Elkesson, que também chuta forte de meia distância. O Everton ainda não foi bem nos jogos comigo. Não suportou os jogos seguidos e a pressão. Agora, mais bem condicionado fisicamente, deve fazer bom reaparecimento porque tem potencial”.
Sobre Renato, Caio Júnior comentou: “Havia uma grande expectativa em torno dos reforços e o clube trabalhou bem, mantendo sigilo e anunciando na hora certa”. O técnico disse que o torcedor vai sentir que o time está sendo mesclado e citou o meio-campo Lucas Zen: “Ele deixou de ser promessa. Já é uma afirmação de muita qualidade”.
O time de juniores do Botafogo estreou ontem com boa apresentação e vitória (2 a 1) sobre o Amsterdam, no torneio da capital da Holanda, embora Haia seja a sede do governo do Reino dos Países Baixos, nome correto do país.
Muricy Ramalho definiu o time no 3-5-2: Felipe, Bruno Aguiar, Bruno Rodrigo e Vinícius; Pará, Charles, Possebon, Alan Patric e Alex Sandro; Keirrison e Maikon Leite. O técnico lamenta já estar sem Ganso, que irá para a Copa America, assim como Neymar e Elano, além de Alex Sandro e Danilo, que irão para a seleção sub-20.
O técnico disse que vai torcer pelo Barcelona na decisão de hoje com o Manchester United:“Porque o Barcelona tem estilo mais parecido com o futebol brasileiro: mais arte, menos força”. Sobre o jogo de quarta com o Cerro Porteño, que vale a vaga para a final da Libertadores, Muricy destacou: “Complicado. Como será para o Peñarol o jogo da volta na Argentina”.
Heber Roberto Lopes, da Federação Paranaense e da Fifa, apitará Botafogo x Santos.

INVEJA

CADÊ OS REFORÇOS?

Valdir Barbosa, gerente de futebol do Cruzeiro, disse que Gilberto, nos planos do Botafogo, só sai por R$ 5 milhões, valor estipulado pelo presidente Zezé Perrela, que gosta muito do jogador.

O CREPÚSCULO DO ESTORVO

SERRA SOFRE ESMAGADORA DERROTA - O candidato da derrota conservadora em 2002 e 2010, ex-governador José Serra, sofreu neste sábado mais um revés esmagador. Na luta pelo comando do partido  e pela vaga a  pré-candidato da legenda em 2014, Serra foi tratorado pelo grupo rival de Aécio Neves. Antes da convenção, Serra exigia 'respeito' aos 'seus'  44 milhões de votos. Na prática, queria impor o seu nome e o de serristas à presidência do Instituto Teotonio Vilela e à presidência da sigla, para a qual foi reeleito um desafeto, Sergio Guerra. Depois de perder todas para Aécio, ganhou como prêmio consolação a presidência do Conselho Político do PSDB, o que significa exatamente nada. Nesse colegiado, Serra será uma rainha da Inglaterra: dos seis membros, quatro estão aliados no propósito de cortar as suas asas (FHC, Guerra, o próprio Aécio e Geraldo Alckmin) e o outro, Marconi Perilo, é um ser irrelevante. (Carta Maior; Sabado, 28/05/ 2011)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A TROCA

CASA CIVIL

LULA CAUSA PÂNICO NA VELHA MÍDIA

Por LEN, do Ponto & Contraponto.
Tremei reaça. Lula, o cara, está de volta e disposto a assumir a condição de líder político que conquistou com os próprios méritos. A choradeira é livre, e a comparação que me vem à cabeça é de um comercial de um removedor de verrugas que passa na TV, eu vejo certos barões da velha mídia como a verruguinha que se treme toda só de ouvir o nome pronunciado: Luuullaaaaa.
Seria muita inocência imaginar que Lula se aposentaria e fosse deixar de ocupar o papel na política que um quadro com sua experiência e valor tem a obrigação de desempenhar. Seria muita ingenuidade achar que qualquer presidente pudesse deixar de utilizar a colaboração de uma figura com imenso capital político como o presidente mais bem avaliado na história. Soa como algo cômico a torcida feita para que Lula permanecesse definitivamente afastado da política.
Na verdade, eles já sabiam que chegaria esse dia. Lula foi bem claro quando disse que iria se impor apenas uma quarentena temporária para que os mal-intencionados não tentassem tirar os méritos da presidenta Dilma, que por sua vez sempre deixou claro que não abriria mão do seu principal conselheiro. Sim, eles foram avisados que mais cedo ou mais tarde o seu maior pesadelo estaria de volta.
Com o alerta das presas que pressentem a aproximação do seu predador, a velha mídia só pode lamentar e tentar usar as suas chantagens de sempre, que soam como mantra dos desesperados. Lula vai ofuscar Dilma? mas como assim? Em que democracia do mundo os líderes abrem mão da colaboração de aliados de peso? Acho que eles gostariam que Lula se recolhesse a um auto-exílio e os livrasse de enfrentar seus próprios medos.
A argumentação como sempre é pra lá de infantil. A quem pensam que enganam? FHC é ex há mais de oito anos e fica por aí opinando sobre tudo, sob os holofotes daqueles que fizeram jornalismo chapa branca em seu governo. Mas como pode isso Arnaldo? O ex-presidente que saiu do governo chutado pela população pode exercer seu papel partidário na política, o que saiu com popularidade nas nuvens não? É a lógica do sanatório.
Sob o olhar de paúra dos seus detratores, Lula voltou para fazer o que sabe melhor: coordenação política e abater o fogo amigo dentro do PT e parte da militância que parece desorientada, muito em parte pelo estilo mais introvertido da presidente Dilma. Só que, ao contrário do que tentam passar, não é nenhum demérito para ela, afinal não existe na história chefe de estado que governou sem aliados, e o exemplo vem do próprio Lula que soube somar forças e delegar responsabilidades nos oito anos que governou o país. A interlocução com os diversos setores da sociedade é uma qualidade que se adquire com o tempo e Dilma vai pegando essa experiência a medida que o seu governo avançar no tempo.
Sugiro aos inconformados umas boas sessões de análises, já que a massa cheirosa costuma usar muito esse artifício, antes que o medo se transforme em síndrome do pânico. Nada de se encher de anti-depressivos porque esse tipo de medicação alopática costuma causar dependência. Também não afoguem tanto as mágoas em garrafas de uísque importado porque vão acabar se endividando e a fonte de que se esbaldavam secou.
Está muito divertido ver as reações dos soldadinhos do Millenium que a volta do Lula vem provocando, ainda vão se debater muito por causa disso.

TÁ BOM . . .

NO PAPEL . . .

Chineses querem controlar produção de soja no interior do Brasil.

O jornal The New York Times publicou nesta sexta (27) uma matéria sobre a imigração de chineses para o Brasil. No texto, a publicação americana fala sobre como ao chegar ao país e não encontrar terra o suficiente para compra, os chineses passaram a financiar a produção de fazendeiros brasileiros para que ao crescer fosse enviada à China. De acordo com um produtor entrevistado, o país do continente asiático precisa de muita soja e os plantadores de incentivo financeiro, o que segundo ele, seria “um novo começo para os fazendeiros de Uruaçu”, cidade no interior de Goiás.  O que a matéria diz em seguida é ainda mais preocupante, segundo o jornal, os chineses pretendem controlar a produção de forma direta sem depender dos produtores ou de algum tipo de associação e “trazer o fervor pela agricultura auto-suficiente de sua nação para o outro lado do mundo”.

EM DEFESA DO BRASIL E DOS PEQUENPOS CAMPONESES

Editorial, Portal Vermelho.
Código Florestal: em defesa do Brasil e dos pequenos camponeses.
Finalmente se encerrou na madrugada de terça (24) para quarta-feira a batalha legislativa em torno do Código Florestal no âmbito da Câmara dos Deputados. Agora a matéria será tema de debate e deliberação no Senado. Houve renhida batalha, idas e vindas, adiamentos, acordos, rompimentos e reconciliação de posições. Mas no final revelou-se ampla maioria a favor do novo Código Florestal, que garantiu esmagadora vitória das forças que defendiam o Relatório, elaborado com rara competência política pelo deputado comunista Aldo Rebelo.
Além de defender justas posições, Aldo valeu-se da sua profícua experiência parlamentar, no exercício da qual ocupou o mais alto cargo da Câmara dos Deputados, para conduzir com sobriedade, firmeza e flexibilidade as negociações que, em determinados momentos, pareciam ter chegado a um impasse.
Uma peça legislativa não é o alfa e o ômega dos problemas, nem de sua solução. Assim, não se pode depositar na lei aprovada as expectativas de solução das contradições do modelo agrícola brasileiro nem das questões ambientais. A agricultura, como o meio ambiente no Brasil, não sofre as agruras da existência ou não de leis. Ambos padecem as injunções do sistema capitalista e em especial do modelo agrícola vigente no país. Malgrado isso, a existência de um Código Florestal moderno estabelece um importante marco legal e ajuda a disciplinar as ações dos agentes econômicos e sociais e de indivíduos isolados. O país, que se modernizou nas últimas décadas, não pode ser regido por leis anacrônicas, como era o anterior Código, ainda mais quando estas tornam ilegal a ação produtiva de milhões de pequenos e médios agricultores.
Entre outros, o novo Código Florestal tem dois grande méritos: uma visão equilibrada entre desenvolvimento econômico e defesa ambiental e a defesa dos interesses do agricultor familiar, do pequeno e médio produtor rural, num país de enorme concentração da propriedade da terra.
A ideologização no debate entre o que se convencionou chamar de “ruralistas” e “ambientalistas”, com uma visível instrumentalização de argumentos funcionais a interesses antinacionais e antissociais, foi um fator negativo e mais confundiu que esclareceu. A mídia e políticos folclóricos, falsos esquerdistas e demagogos, fizeram seu jogo no sentido de aumentar a confusão.
Foi o próprio Aldo Rebelo quem se encarregou de evidenciar a questão social envolvida na polêmica, ao demonstrar que são os pequenos e médios agricultores e aqueles dedicados à agricultura familiar os mais prejudicados com os condicionamentos existentes no anterior código à produção agrícola.
Os latifundiários capitalistas, um dos setores mais reacionários das classes dominantes brasileiras, dedicados ao grande agronegócio exportador, estes já depredaram à vontade o meio ambiente, tão impunemente como dilapidam a economia nacional. Não estão preocupados nem com a segurança alimentar do povo brasileiro, para a qual a pequena agricultura dá importante contribuição, nem com a soberania nacional do país, nem com o equilíbrio ambiental. Seus superlucros estão vinculados a um modelo econômico dependente. Estão ligados por mil e um fios não só aos ciclos de demanda internacional, como também ao capital financeiro.
Um dos principais entraves a que o Brasil seja um país plenamente desenvolvido continua sendo o latifúndio. O modelo agrícola prevalecente, voltado principalmente para a exportação de commodities, cada vez mais entrelaçado com o capital financeiro internacional, os grandes produtores mundiais de insumos, implementos, sementes transgênicas, etc., contribui enormemente para manter o país dependente e põe em risco a segurança alimentar do povo brasileiro.
O engajamento a favor do novo Código Florestal de entidades corporativas dos latifundiários, ideologicamente de direita, com forte influência política e posições destacadas nos grandes partidos das classes dominantes, nada tem a ver com aliança de interesses, opiniões, orientações e estratégias com as forças políticas progressistas que apoiaram o novo Código. Tais entidades, assim como políticos herdeiros da famigerada UDR, continuam sendo figadais inimigos dos camponeses, dos trabalhadores agrícolas em geral e do povo brasileiro.
Por outro lado, muita especulação foi feita durante os debates do Código Florestal, sobre o ambientalismo. Aqui as posições variavam entre o pitoresco, o oportunismo, a hipocrisia e o entreguismo.
Não cabem dúvidas de que o problema ambiental se tornou um dos mais agudos em todo o mundo. A maioria dos críticos não tem coragem de dizer por quê. Está na essência do sistema capitalista-imperialista o produtivismo predador. Hoje interessadas em conter o desenvolvimento dos países que se mantiveram no atraso econômico e social e no controle das suas riquezas naturais, incluindo a biodiversidade, as potências capitalistas querem descarregar sobre os países chamados emergentes a responsabilidade pela solução dos – insanáveis sob o sistema capitalista – problemas ambientais.
Por isso, acionam suas agências de diversionismo e provocação que se escondem sob o disfarce de organizações não governamentais de “defesa do meio ambiente”, financiadas com o dinheiro do capital financeiro internacional. Tais ONGs não só não ajudam a vincar um pensamento correto sobre a defesa do meio ambiente no nosso país, como atuam na direção contrária aos interesses nacionais.
O movimento popular brasileiro e as forças progressistas não podem dividir-se entre latifundiários capitalistas e “ambientalistas” a serviço das estratégias do imperialismo. Têm uma plataforma de luta, entre as quais se inclui a reforma agrária antilatifundiária e a soberania alimentar do povo brasileiro.

Dilma escolhe delegado responsável por investigação de assassinato no Pará.

FotoJOSÉ CLÁUDIO, AMBIENTALISTA MORTO JUNTO À MULHER
O delegado da Polícia Federal, Marcelo Seiler, foi o escolhido da presidenta Dilma Rousseff para ser o responsável pela investigação da morte dos ambientalistas, José Cláudio Ribeiro e sua esposa, Maria do Espírito Santo, assassinados na última terça (24) em Macaranduba, no Pará. O nome de Seiler, que já está no estado, foi revelado ao presidente da Comissão de meio Ambiente da Câmara, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), com quem deve se encontrar para tratar do caso já na próxima semana. A morte dos extrativistas teve grande repercussão internacional e chegou a ser citada em jornais, como, o The Guardian e The New York Times, que se referiram a José Cláudio como "um defensor da floresta brasileira"

É POR ENCOMENDA

Quanta covardia!
E vai piorar: Americanos, Chineses, Europeus estão comprando tudo que é terra. Muito em breve as maiores extensões de terras brasileiras serão de donos alienígenas.
Aqui no Brasil não será preciso invadir.
A moeda, a corrupção e a passividade brasileira em relação aos estrangeiros serão o pano de fundo das ocupações e do controle geral de nossas ex-riquezas...

AMBIENTALISTAS . . .

QUANTA COVARDIA !? !?

Isso que vem acontecendo no Brasil é muito triste.
A vida sendo ceifada.
Fora com os latifundiários e grileiros de terras, fora com essa elite fedida do Brasil.
É lastimável que o nosso país seja palco permanente dos aniquiladores de gente que quer proteger o meio-ambiente, as florestas e tudo mais - principalmente na AMAZÔNIA.
Os assassinatos começaram, que se saiba com o CHICO MENDES e depois dele, virou rotina, sem que as nossas autoridades e todos do Congresso Nacional, fizessem algo para dar fim as MATANÇAS de gente honesta, que querem preservar o nosso VERDE, que a cada dia que passa diminui mais ainda.
É muito triste essa constatação macabra.
Por aqui, prevalece a lei dos madeireiros e latifundiários, os caras querem destruir tudo e alem da grilagem querem acabar com aqueles que defendem o meio ambiente.
E o Governo? Judiciário? Ministério Publico? Legisladores?
Daí todos teriam terra para plantar alimentos, agora fica milhares de alqueires sem cultivo de alimentos, só para animais pastarem.
Fora com os latifundiários e grileiros de terras, fora com essa elite fedida do Brasil.
Viva a Dorathe,  Viva Chico Mendes.

MATARAM MAIS UM IRMÃO

Líder sem-terra é assassinado a tiros em Rondônia.
MATHEUS MAGENTA
O agricultor Adelino Ramos, líder do MCC (Movimento Camponês Corumbiara), considerado um dos movimentos sociais agrários mais radicais do país, foi morto a tiros na manhã desta sexta-feira (27) em Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho.
Segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), ele informou à Ouvidoria Agrária Nacional, em 2009, que sofria ameaças de morte porque denunciava a ação de madeireiros na região da divisa entre Acre, Amazonas e Rondônia.
De acordo com informações da Polícia Civil de Rondônia, o agricultor foi morto a tiros por um motociclista enquanto vendia verduras produzidas no acampamento onde vivia. O crime ocorreu por volta das 10h.
Nenhum suspeito foi preso até o momento.
Adelino era um dos sobreviventes do massacre de Corumbiara, em 1995, que ocorreu durante a desocupação da fazenda Santa Elina. Morreram no conflito dez sem-terra que estavam acampados na fazenda e dois policiais militares.
EXTRATIVISTA NO PARÁ.
A morte de Adelino acontece três dias depois que o casal José Claudio Ribeiro da Silva, 54, e Maria do Espírito Santo da Silva, 53, serem assassinados a tiros em Nova Ipixuna (PA).
Os dois eram lideranças na extração de castanheira na região e lutava contra os madeireiros na região de Marabá. A polícia suspeita que os dois foram mortos em uma emboscada.
A polícia suspeita que os dois foram mortos em uma emboscada.
Em novembro do ano passado, Silva declarou durante uma palestra na conferência TEDx Amazônia que vivia "com uma bala na cabeça" por denunciar madeireiros da região. "A mesma coisa que fizeram com o Chico Mendes e a irmã Dorothy (Stang), querem fazer comigo."

MÃOS A OBRA

Termos amplamente usados nessa discussão como "ecoterrorismo", "jihadistas ambientais", "terror verde" são altamente depreciativos, polarizadores e humilhantes. Onde está a violência dos ambientalistas e dos verdes? Onde estão a bomba, o atentado? Aldo é mestre em disparar estes termos com cinismo. Aliás hoje ele deu aula nesse quesito ao comentar o aumento do desmatamento - ele atribuiu ao Ibama a culpa... Temos que denunciar também esta linguagem bélica e irracional.
Ela contamina até setores teoricamente mais razoáveis, como o discurso do Xico Graziano.
Outra coisa: no site excelências da transparencia Brasil, estão as declarações de bens do Aldo, do Ivo, da Katia. A Katia declarou que a fazenda dela no Tocantins vale R$ 187 mil reais, menos que uma kit-nete em qualquer capital brasileira.
Ali estão argumentos mais fortes para demonstrar o real interesse em aumentar o desmatamento.
Mãos à obra meu povo; o articulista citou o exemplo de Albert Schweitzer, também devemos nos integrar às mudanças possíveis que urgem em nossos tempos. Mãos apenas para formar opiniões não bastam, nossas mãos devem realizar experiências concretas.

RURALISTA

A LUTA ENTRE A RAZÃO E A MORTE

Código Florestal
O debate ambiental no Brasil é dominado hoje por supostos porta-vozes do "bom senso", inimigos de posições "radicais". Mas essas pessoas estão propagando a irracionalidade, não a verdade. Isso precisa ser dito assim, em alto e bom tom. São produtores de irracionalidade e de morte.
Marco Aurélio Weissheimer, da Carta Maior.
O debate em torno da proposta de mudança do Código Florestal expôs, mais uma vez, a gigantesca ignorância de lideranças políticas e econômicas da nossa sociedade que se consideram seres racionais e esclarecidos. Essa ignorância, como se viu, espalha-se por boa parte do espectro político com ramificações à direita e à esquerda.
A argumentação utilizada por esses setores começa sempre afirmando, é claro, a importância de proteger o meio ambiente para, logo em seguida colocar um senão: não podemos ser radicais nesta questão, precisamos gerar renda e emprego, desenvolver o país, etc. e tal. É curioso e mesmo paradoxal que essa argumentação apele para um bom senso mítico que seria sempre o resultado de uma média matemática entre dois extremos. Você quer 2, ele quer 10, logo o bom senso nos diz para dar 6. Esse cálculo infantil pode funcionar para muitas coisas, mas certamente não serve para buscar respostas à destruição ambiental do planeta, que não cessa de aumentar.
É curioso também, mas não paradoxal neste caso, que a argumentação utilizada pelos defensores do “desenvolvimento” seja sempre a mesma, com algumas variações. Supostamente recoberta por um bom senso capaz de conciliar desenvolvimento com proteção do meio ambiente (combinação que até hoje tem sido usada para justificar toda sorte de crimes ambientais), essa argumentação, na verdade, é atravessada por falácias e por uma irracionalidade profunda, na medida em que, em última instância, volta-se contra a possibilidade de sobrevivência da razão, entendida como uma faculdade humana.
O guarda-chuva do agronegócio abriga, assim, além de muitas riquezas, armazéns lotados de falácias e irracionalidade. Não é por acaso que alguns de seus representantes cheguem ao ponto de vaiar o anúncio do assassinato de um casal de extrativistas no Pará, como aconteceu terça-feira, no Congresso Nacional. Alguém dirá: são uma minoria, a maioria desse setor é composta por gente de bem. Pode ser que sim. Se até o inferno, como se sabe, é pavimentado por boas intenções, que dirá as galerias e o plenário do nosso parlamento.
Mas voltemos ao suposto bom senso daqueles que só incluem o meio ambiente em suas falas quando é preciso flexibilizar ou eliminar alguma lei de proteção ambiental. Uma das dificuldades que os ambientalistas têm para travar esse tipo de luta é que o outro lado sempre apresenta-se como porta-voz do bom senso. O clichê “não podemos ser radicais” é usado em todas as suas possíveis variações. Os meios de comunicação e seus profissionais funcionam, em sua maioria, como produtores, reprodutores e amplificadores dessa suposta usina de bom senso e racionalidade. Em um cenário muito, mas muito otimista, algum dia poderão ser considerados como criminosos ambientais. Mas ainda estamos muito longe disso.
Em 1962, Rachel Carson lançou “A Primavera Silenciosa” nos Estados Unidos, um livro que acabou forçando a proibição do DDT e despertou a fúria da indústria dos agrotóxicos. Está publicado em português pela editora Gaia. É um livro extraordinário e luminoso que Carson

TÁ TUDO ESCURO

JOSÉ SERRA

NEM OS TUCANOS QUEREM MAIS - Faltam pouco mais de 24 horas para a Convenção do PSDB que decidirá o futuro político de José Serra. A disposição de setores majoritários do tucanato é de sepultar a figura do grande desagregador, hoje  identificado amplamente como responsável pela implosão do partido já durante a campanha de 2010, o que explica em parte a letargia tucana  na longa convalescência pós-eleitoral. Serra frequentemente impôs a sua vontade dentro da sigla transformando adversários em escombros políticos, com a ajuda do rolo compressor de seu dispositivo midiático, sobretudo em São Paulo. Pela primeira vez na história do PSDB o jogo virou. O ex-governador está sem condições de fuzilar concorrentes, mas corre o risco de ser fulminado por eles. Seguidores de Aécio Neves relutam em conceder ao candidato da derrota conservadora em 2002 e 2010   até mesmo o abrigo do Instituto Teotônio Vilela cuja presidência é reivindicada como prêmio-consolação pelo serrismo --um prêmio-consolação que administra quase R$ 7 milhões de orçamento. O temor é de que com esse calibre financeiro, o ITV seja utilizado como quartel-general para a urdidura de um novo ciclo de golpes e punhaladas dentro do partido, uma especialidade de Serra que alguns só enxergam um jeito de erradicar: expurgando o mal pela raiz. E pensar que a mídia fez de tudo para convencer o Brasil que esse personagem seria a melhor opção para suceder a Lula. (Carta Maior; 6º feira 27/05/ 2011)

O QUE É ISSO, CARA?

Em discurso no parlamento britânico, Barack Obama reforçou a importância econômica de EUA e Europa, dizendo que “Brasil, China e Índia crescem aos trancos e barrancos”. No Brasil, só “barraco”.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PARANITO

EM DEFESA DO BRASIL E DOS PEQUENOS CAMPONESES ?

"O engajamento a favor do novo Código Florestal de entidades corporativas dos latifundiários, ideologicamente de direita, com forte influência política e posições destacadas nos grandes partidos das classes dominantes, nada tem a ver com aliança de interesses, opiniões, orientações e estratégias com as forças políticas progressistas que apoiaram o novo Código. Tais entidades, assim como políticos herdeiros da famigerada UDR, continuam sendo figadais inimigos dos camponeses, dos trabalhadores agrícolas em geral e do povo brasileiro" (editorial do site Vermelho, órgão do PCdoB, em apoio a seu filiado, deputado Aldo Rebelo, com o título: 'Código Florestal: em defesa do Brasil e dos pequenos camponeses') (Carta Maior; 5º feira 26/05/ 2011)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SANGUESSUGAS

Aprovaram na Câmara o Código Florestal do senhor Aldo Rebelo. Quando não tivermos mais recursos hídricos, quando não tivermos mais mata, quando nossos rios estiverem assoreados, aí a sociedade será convidada a participar. É lógico que provavelmente nossas terras estarão estéreis e com isto não produzirão mais nada. A riqueza foi usufruída por poucos, sem limite de conseqüências.
Votaremos a ser lembrados na socialização da miséria!

FAZ TEMPO . . .

BANCADA DO DÍZIMO

UMA DECISÃO ARRASTADA

O campeonato vai entrar na segunda rodada e o Botafogo continua apenas nas especulações em torno de reforços, sem que até agora tenha sido cumprida a promessa do presidente Maurício Assumpção de que o clube teria time para disputar o título.
Os dirigentes se convenceram de que não será com Cidinho, Galhardo, Alex, Cortês e outros novatos, que ainda não passam de promessa, que o Botafogo terá condições de figurar entre os primeiros.
Com a desistência do Fluminense, os agentes do atacante Elkesson agora dizem que a contratação do jogador pelo Botafogo ficou ainda mais fácil. Só que o Botafogo ainda não adotou posição decisiva para anunciá-lo.
Não há perspectiva de que, para o jogo da segunda rodada, sábado, às 18h30m, com o Santos, o Botafogo possa anunciar reforço. Caio Júnior terá que continuar dando seu jeito para melhorar o rendimento. Menos mal que o Santos não jogará completo.

AMISTOSOS DA SELEÇÃO . . .

Mano Menezes antecipa que não convocará outro meio-campo para a vaga de Pato, que não deverá se recuperar da contusão no ombro para a Copa America (1 a 24 de julho na Argentina). O treinador está confiante em que Ganso estará em condições.

COPA DO BRASIL . . . SEMI-FINAIS

Os finalistas da Copa do Brasil 2011 serão conhecidos hoje à noite. Penso que há mais equilíbrio em Avaí x Vasco do que em Coritiba x Ceará. Mesmo com as duas vantagens do Avaí – fator campo e 0 a 0 -, é lícito esperar-se que o Vasco possa obter a classificação. Tem time forte e comando inteligente para ganhar mesmo fora de casa.
No outro jogo da noite, vejo o Coritiba com mais condições de conseguir a vaga. Tem mais time que o Ceará e o fator de campo vai com certeza exercer uma grande influência. Completo e jogando em casa, o time que este ano bateu o recorde de vitórias no futebol brasileiro, a meu juízo, é mais credenciado, apesar da boa campanha do Ceará.

RESSACADA EM ALTO-MAR

A VITÓRIA DE REBELO & RURALISTAS

Manchete no jornal El País/Espanha: "Parlamento do Brasil aprova anistia para destruidores da floresta amazônica".  Detalhe: só a isenção de reserva legal para propriedades de até quatro módulos, item do qual o relator Aldo Rebelo não abriu mão apesar da oposição do governo,  deixará 15 milhões de hectares, o equivalente ao território do Acre, sem reflorestamento. A informação é do Ministério do Meio Ambiente. Os eleitores de Aldo Rebelo, jornalista, nascido em Viçosa (AL), filiado ao PCdoB devem se perguntar se foi exatamente para isso que lhe deram o sexto mandato para representá-los na Câmara Federal em 2010. - (Carta Maior; 4º feira 25/05/ 2011)

LEY DE MEDIOS, JÁ

Esse cara é um baita de um pilantra, o cara é tão brasileiro que só agora abre a boca, mais enquanto ganhava simplismente "não sei quero não vô não a globo dexa não" acorda a globo é um hiv sobre as entranhas de um país corrupto onde corrupção faz parte do cotidiano. A globo lucrou até com a ditadura. Brasil mostra sua cara.
Doutor Marinho era um homem de visão: apostou em "50 no grande prêmio que arrematou nos 60". Os temores desse clã, já não são os mesmo de outrora.
E, sim, a perda do poder e do negócio.
A "Ley de Medios", da Argentina, no Equador e as estocadas de Chávez no oligopólio da mídia venezuelana e raiz da fobia dos associados da ANJ e do SIP, agremiações que reúnem atletas da conspiração do continente.
Folha, Veja e Globo fizeram de tudo para matar a candidatura da Dilma Rousseff. Os apoiadores de primeira hora do Golpe de 64 fizeram tudo para que a petista não fosse eleita. Conseguiram no máximo que a eleição tivesse segundo turno e ali perderam feio. Dera meio ano de trégua e agora entram no segundo turno.
A jogada é a mesma do mensalão.
E mais uma vez pessoas esclarecidas entram no jogo da direita.
Diversos bloqueiros ditos sujinhos estão dando seu aval às aleivosias da mídia golpista.
Palocci não é o alvo, querem atingir a presidenta.

EX-DIRETOR DA GLOBO . . .


Paulo Nogueira, ex-diretor da Globo, confirma: o dossiê Francenildo foi levado à Época por Antonio Palocci. "A história precisa ser escrita com correção", diz ele; leia a entrevista completa, que toca numa ferida aberta da imprensa.

A turma está se animando a contar as histórias!!!!

Leonardo Attuch_247 – De Londres, o jornalista Paulo Nogueira, ex-diretor das Organizações Globo, que foi responsável por todas as revistas do grupo, acaba de conceder uma entrevista telefônica ao Brasil 247. Ele conta como foi a operação, pilotada pelo ex-ministro Antonio Palocci, para desqualificar o caseiro Francenildo Costa em 2006.
Leia:
Brasil 247 – Como chegou à redação da Época o dossiê Francenildo?
PAULO NOGUEIRA – O assunto foi levado diretamente pelo ministro Palocci à cúpula das Organizações Globo.
247 – Quando você diz cúpula, a quem se refere? Ao Ali Kamel, o diretor de jornalismo?
NOGUEIRA – Não, o Ali Kamel respondia pela televisão. Eu me refiro aos acionistas.
247 – À família Marinho, portanto.
NOGUEIRA – Isso.
247 – E qual foi a motivação?
NOGUEIRA – Estávamos todos naquela briga das semanais, competindo pelo furo da semana. Só depois ficou claro que a revista Época foi usada como instrumento do ministro Palocci.
247 – Mas, quando surgiu também um crime, uma quebra de sigilo bancário de um indivíduo pelo Estado, você não pensou em abrir uma discussão sobre quebrar o sigilo da fonte e revelar que o ministro Palocci estava por trás de tudo?
NOGUEIRA – Aquilo seria um constrangimento para todos nós, e para a própria revista. E em qualquer empresa existem limitações. Além do mais, tem a vida que segue, a semana seguinte, o projeto de uma nova revista...
247 – Mas por que só agora você decidiu trazer este caso a público?
NOGUEIRA – Uma indignação, o desejo de que meus filhos vivam num país melhor. Tem um conceito do George Orwell que eu admiro muito: decência básica. Só isso. E agora, aqui em Londres, num período sabático, tenho mais liberdade. A história brasileira precisa ser escrita com correção. E fato é: o dossiê Francenildo foi levado à cúpula da Globo pelo ministro Palocci.
247 – O ministro Palocci foi inocentado no caso e a maior parte da culpa recaiu sobre os ombros do seu assessor Marcelo Netto.
NOGUEIRA – O Marcelo Netto tratou do assunto com a sucursal Brasília da Época. Todos sabiam que ele agia a mando do Palocci.
247 – Mas o fato é que ele foi inocentado no Supremo e voltou à vida pública. Se esse processo fosse reaberto, a pedido, por exemplo, do caseiro, você diria as mesmas coisas em juízo?
NOGUEIRA – Evidentemente, eu respondo pelo que eu escrevo. Estou em Londres e no próximo ano estarei de volta ao Brasil
Leia, abaixo, reportagem do Brasil 247, que contextualiza a história:
247 – No dia 27 de agosto de 2009, Antonio Palocci tirou um peso enorme das costas. Graças à competente atuação de seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, Palocci foi inocentado no Supremo Tribunal Federal, por cinco votos a quatro, da acusação de quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. A culpa recaiu sobre dois outros réus: seu assessor de imprensa, Marcelo Netto, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. Os dados bancários de Francenildo, expostos pela revista Época, permitiram uma devassa na vida privada de um caseiro e revelaram até que ele era um filho não reconhecido – os depósitos atípicos, de R$ 24 mil, foram feitos pelo pai biológico para tentar encerrar uma ação de reconhecimento de paternidade. O caso Francenildo será sempre um símbolo da violência do Estado contra um indivíduo, mas Palocci escapou. No fim, tudo ficou na conta dos assessores “aloprados”, como se eles agissem à la Gregório Fortunato – personagem que, para salvar o chefe Getúlio Vargas, era capaz de cometer qualquer crime, inclusive o atentado da rua Toneleros.
Palocci foi absolvido, o caso foi encerrado e fogos de artifício foram disparados no meio empresarial. Aos poucos, ele começou a se recolocar no jogo político, até assumir a coordenação de campanha da presidente Dilma Rousseff. Mas o crime do passado, agora, volta a assombrá-lo. De Londres, o jornalista Paulo Nogueira, que era diretor editorial das Organizações Globo, respondendo por revistas como Época, Época Negócios, Marie Claire e Quem, tem publicado posts sobre uma das feridas abertas da casa da família Marinho. “Foi o Palocci quem passou para nós o dossiê calunioso”, disse Nogueira. “Palocci foi quem fez chegar a nós, na redação da Época, informações que supostamente desqualificariam um caseiro de Brasília que dissera que ele frequentava uma mansão pouco recomendável quando ele era ministro da Fazenda. Na época, eu era diretor editorial das revistas da Globo, a principal das quais era e é a Época. Foi um dos episódios mais desagradáveis de minha carreira”, continua o jornalista.
De acordo com o relato do ex-diretor da Época, o dossiê não foi levado diretamente aos jornalistas, mas sim à cúpula das Organizações Globo. “Muitos políticos preferem conversar diretamente com os donos, e não com os jornalistas. Não é uma peculiaridade brasileira. Churchill só falava com os proprietários quando era primeiro-ministro do Reino Unido”, diz Nogueira. “Foi um momento particularmente penoso em minha carreira de editor, por motivos óbvios. Ninguém vai fazer jornalismo para depois ajudar um ministro a desmoralizar um caseiro de forma fraudulenta. Nossos sonhos e ilusões são bem mais elevados.”
Paulo Nogueira, no entanto, afirma que Época não se envolveu nessa operação totalmente ciente da fraude. “Imaginávamos, ao publicar a história, que de fato tinham sido feitos depósitos na conta do caseiro. Logo ficou claro que não. Também ficou clara em pouco tempo a desfaçatez de Palocci ao dizer que não fizera o que fez”.
Mas, por que só agora vir a público e fazer tais revelações, Paulo Nogueira? Esta foi a pergunta feita por um de seus leitores. Paulo responde: “Ora, contei que foi o Palocci porque a ocasião é propícia. Lá está ele num cargo importante de novo sem as qualificações morais necessárias. Claro que ele não teve nada a ver com minha saída da Globo”. O jornalista foi afastado do comando das revistas, numa disputa interna, há pouco mais de dois anos.
Lá atrás, a reportagem de Época que tentou virar o jogo do caso Francenildo chamava-se “Quem está dizendo a verdade?”. Foi assinada pelos jornalistas Andrei Meirelles e Gustavo Krieger – este, hoje, está trabalhando do outro lado do balcão, participando da “gestão de crise”, do caso Palocci, como diretor da FSB em Brasília (leia mais a respeito)

DA ONDE VÊEM

NÃO SE ILUDAM . . .

Ele virou ex-ministro da fazenda, ora.
Ministro da fazenda deve ganhar uns R$ 10 mil líquido/mês e cuida de um orçamento de mais de 1 trilhão. Toma decisões que envolvem toda a economia do País, grandes empresas, bancos, etc...
Acha o que, que quando ele sai, não dá para faturar com o "know-how" adquirido ? Imagina se a Dilma Rousseff em vez de se candidatar a presidência fosse virar consultora, o que ela não poderia ganhar ?
Claro que tem que apurar se ele cometeu alguma ilegalidade, mas essa suspeita pelo simples fato dele ter aumentado de patrimonio é rídicula.
Têm que ter bases mais sólidas.
O fato de ter aumentado 20 vezes o patrimonio não quer dizer nada.
Em momento algum ele declarou que investiu ou aplicou o patrimonio inicial para chegar ao patrimonio final 20 vezes superior.
O que ocorreu foi que entrou dinheiro novo da empresa dele.
Se houve algo de errado, tem que se provar, não adianta querer pegar na marra.
Essa fritura, só serve à oposição, não serve ao País, não se iludam.

O ESCÂNDALO PALOCCI E AS MIÇANGAS

Por Maria Inês Nassif, do Blog Luis Nassif Online.
Até o momento, mesmo com todos os revezes de sua vida pública, a imagem de Antonio Palocci, titular da Casa Civil, que emerge das denúncias de que teria aumentado o seu patrimônio pessoal em 20 vezes de 2006 a 2010, está longe de ser a de um ministro enfraquecido. É o retrato de corpo inteiro de um político muito forte. Palocci não tem poder apenas porque isso foi conferido a ele pela presidente da República, Dilma Rousseff, mas pela capacidade de se investir do papel de fiador de governos petistas, principalmente junto ao mercado. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi o fiador de um candidato eleito considerado pelo mercado como um incendiário; no governo Dilma, de uma presidente com um passado revolucionário que carregava a tiracolo um ministro da Fazenda, Guido Mantega, nada ortodoxo, e optou por tirar do Banco Central outro "fiador" do mercado, Henrique Meirelles.
No governo Lula, Palocci não caiu porque se viu envolvido em denúncias. Enquanto eram apenas elas, foi suficientemente poupado pelo mercado, pelos jornais e também pela oposição. Caiu devido a um excesso seu, depois de já ter retomado o controle sobre seu destino no Congresso. Depois de sair-se muito bem em uma ida ao Legislativo para prestar esclarecimentos, sua assessoria divulgou o sigilo bancário de um caseiro, a testemunha do caso. Se esse excesso não tivesse acontecido, é provável que tivesse continuado no governo, inclusive fortalecido, numa conjuntura em que o presidente estava frágil e o PT sob fogo cruzado. Seria, pelo menos naquele momento, um ministro forte sustentando um presidente fraco. Palocci não voltou para o governo antes de ter sido absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mas, já nessa condição e ainda na campanha eleitoral de Dilma, colocou-se – e foi colocado – novamente como o grande interlocutor do partido junto ao poder econômico. A manutenção de Guido Mantega na pasta da Fazenda foi um aceno, para o partido, de que a presidenta não abandonaria a opção desenvolvimentista representada pelo titular da pasta. A escolha de Palocci como "gerente", todavia, deu a ele o espaço de articulador e mediador junto a setores empresariais e financeiros.
Palocci ocupou todos os espaços de poder conferidos à Casa Civil: não há um assunto de governo, hoje, que não seja acompanhado pelo ministro. Não interessa para esses setores, que têm uma forte ascendência também sobre os partidos de oposição, que se mude a relação

terça-feira, 24 de maio de 2011

NAUFRÁGIO EM BRASÍLIA

PLACENTA

COM EMENDAS . . .


MAIS NUM LEVA

Aldo ganha de goleada na Câmara: 410 x 61.

Foto
GOVERNO E PT TIVERAM DE SE RENDER AO PROJETO DE ALDO REBELO

A Câmara dos Deputados aprovou há instantes, por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o projeto de lei do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o novo Código Florestal. Foi uma goleada. Os deputados devem votar, em seguida, os destaques de emendas como a do PMDB, que consolida as APPs (área de preservação permanente) e autoriza a participação dos Estados no processo de regularização ambiental. 
Mais cedo, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou peremptoriamente a oposição do governo a pontos fundamentais do projeto de Rebelo, mas um pouco antes da votação a liderança do PT, para evitar uma derrota acachapante, decidiu apoiar o projeto.

PORRINHA . . .

UMA CERTEZA PREVISTA

Antes mesmo do jogo com o Palmeiras, Caio Júnior tinha certeza de que o Botafogo precisa, com muita urgência, de reforços para a campanha do Campeonato Brasileiro. A estreia confirmou o que o técnico vinha dizendo desde que assumiu há dois meses.
Caio Júnior - e não é só ele – sabe que o Botafogo precisa de time para o presente. Cidinho, Galhardo, Alex e outros que estão ganhando experiência, são jogadores que podem ter futuro, bom futuro, por sinal, mas ainda não estão prontos.
O Botafogo mostrou muita fragilidade no jogo de estreia. Acima de tudo, que é um time sem poder de fogo, sem força de ataque, sem criatividade. Tudo isso sobrecarregou muito a defesa e o 1 a 0 ficou até barato pelo que o time mostrou.
Antes de o campeonato começar, o presidente Maurício Assumção prometeu que o Botafogo teria time para disputar o título. No entanto, até agora nenhum refrorço chegou. Não dá mais para falar de Andrezinho e Gilberto…
O equívoco quanto à temporada foi tornado público na declaração do gerente de futebol Anderson Barros, que reconheceu a falta de planejamento, que provavelmente não foi só dele porque há no clube um vice-presidente de futebol.
Não causará surpresa alguma que o Botafogo seja dos primeiros a mudar de técnico, sem que Caio Júnior possa ter culpa. Com o time que tem, a sequência é pouco animadora e, como sempre, sobra para o treinador.

RETIRADA SUSTENTÁVEL

APROVEITANDO AS BRECHAS

A presidente Dilma Rousseff, recebeu o vice Michael Temer para longa conversa, ontem. Votos de lealdade e confiança foram renovados ao infinito, inclusive a respeito do episódio Antônio Palocci. O PMDB mobilizará não só sua tropa de choque, mas o regime inteiro na defesa do chefe da casa Civil. Em hipótese alguma o partido contribuirá para a constituição de CPIs e sucedâneos visando investigar as consultorias de Palocci. É claro que mesmo sem a menor referência, muito menos a apresentação de lista de pedido de nomeação, Temer sinalizou aguardar a contrapartida do apoio explícito ao governo, nessa hora de apreensões.
Terão conversado, também, sobre a esperada votação, hoje, do Código Florestal. Os ambientalistas não terão chance.