sábado, 26 de junho de 2010

SUBSTUIÇÃO

gostosa

CAPRICHOSO NA ARENA

O “Canto da Floresta” do Azul fechou a noite de ontem com uma apresentação empolgante, que teve como tema a “Poesia Cabocla – Um Canto de Amor ao Folclore Popular”.
A apresentação do mais esperado item, o levantador David Assayag, foi marcada pela emoção do retorno do Imperador ao bumbá. David usou fantasia inspirada em todos os símbolos do Boi da Francesa e Palmares. Foi uma homenagem à galera, que esse ano o recebeu de volta após 15 anos. David não se importou com as provocações da galera do Vermelho durante a passagem de som de ontem. “O que mais importou foi a receptividade que tive da galera do meu verdadeiro boi”, afirmou.
Avaliando a apresentação, o mestre da Marujada do Caprichoso, Jonedson Ramos, o “Baleinha”, disse que o Azul foi mais surpreendente e o torcedor pode ficar tranquilo em relação ao resultado do festival.
Mudando a estratégia poucas horas antes da apresentação, o Caprichoso mostrou a lenda de um dos mais respeitados artistas de Parintins, Juarez Lima. A lenda Aymá Sunhé contou a história dos índios Yurukares. A galara inovou nos passos durante a apresentação dessa lenda, simulando um confronto entre os dois lados da arquibancada.
A torcida ousou ainda mais quando apontava para a galera contrária na coreografia da toada “Chegada do meu Boi”. Foi nessa alegoria que a cunhã-poranga Maria Azedo entrou no Bumbódromo. Ela representava a índia Uirá, que foi transformada por Tupã em um Uirapuru, pássaro que tem o mais lindo canto da floresta. O mestre de cerimônias do Caprichoso, o apresentador Junior Paulain estava personificado de Luiz Gonzaga.

LUTUS

Não posso deixar passar em branco a inscrição no cofre do motor da Lotus, numa alusão à 500ª corrida da escuderia na Fórmula 1 e essa Lotus não tem nada a ver com a de Colin Chapman, Emerson, Airton e Piquet...Não consigo digerir isso... o nome é o mesmo, mas a equipe... Quanta diferença!

PRIMOS, PERO NO MUCHO

PASQUALE CIPRO NETO
Ontem, o Brasil queria, mas não queria muito, e Portugal queria, mas queria menos ainda.
DEPOIS DE ASSISTIR no estádio ao chocho empate entre Brasil e Portugal, saí da tribuna da imprensa e, a caminho da sala em que ocorre a entrevista coletiva dos técnicos, decidi que o título do texto de hoje seria "Se o regulamento fosse outro...".
Eu pretendia voltar ao tema que abordei terça- -feira, quando sugeri um regulamento que evitaria marmeladas ou pouco caso na última rodada da fase de grupos. Pela fórmula que sugeri, o jogo de ontem teria sido disputado para valer, sem as frescuras e o futebol zero que se viram em Durban.
Como o leitor deve ter visto, o título do texto é outro. E de onde surgiu? Vamos lá. Entrei na sala de imprensa e, ao acaso, sentei-me ao lado de um colega de "A Bola", jornal esportivo português. Trocamos duas palavras sobre o jogo, e ele me deu, de bandeja, o mote para o título da coluna. "Em português nos entendemos", disse-me, concisíssimo.
Com o proverbial laconismo lusitano, o colega definiu bem com sua frase o que foi para ele (e para nós também, não?) a trama toda do "jogo". O Brasil queria, mas não queria muito, e Portugal queria, mas queria menos ainda.
Bem que, na quinta-feira, no embarque para Durban, colegas portugueses nos disseram que Portugal não faria muita questão de ganhar, para não ter de alterar sua logística de transporte, concentração etc.
Aí vieram as entrevistas coletivas dos treinadores. Primeiro o de Portugal, Carlos Queiroz, que, quando indagado sobre a violência na partida, disse que a pergunta deveria ser feita "à equipa brasileira" (entenda-se "equipa" por Dunga, creio). Depois foi a vez de Dunga, que, ao ser abordado sobre o tema, disse que devolvia a pergunta ao colega lusitano.
Esse "embate" me trouxe à mente um episódio. Certa vez, participei da bancada do "Roda Viva", tradicional programa de entrevistas da TV Cultura.
O entrevistado era o então embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa. A certa altura, perguntei-lhe qual é, hoje, a relação entre Brasil e Portugal. "Somos irmãos ou a relação ainda é de pai e filho, de filho que um dia se rebelou e não foi mais aceito pelo pai ou de filho que se rebelou, mas foi acolhido pelo pai?"
Também lacônico, o simpático embaixador foi taxativo: "Somos primos". Gargalhada geral na bancada. As jogadas violentas que se viram sobretudo no primeiro tempo de ontem lembram bem a relação que há entre certos "primos". É isso.

LÚCIO É O TERMÔMETRO

JOSÉ GERALDO COUTO
O zagueirão, impaciente com a pasmaceira do Brasil, tentou resolver sozinho a parada ontem.
NUNCA FICARAM tão evidentes quanto no jogo de ontem, sobretudo no segundo tempo, as limitações do elenco que Dunga tem em mãos - por escolha dele mesmo, ora, pois, pois.
Sem Kaká e Robinho, o time não perdeu apenas brilho mas também capacidade de criação e de penetração na defesa adversária.
À exceção de Maicon e de Lúcio, ninguém jogou muito bem. Mesmo os jogadores de quem se espera um pouco mais de criatividade, como Luis Fabiano e Daniel Alves, decepcionaram.
De Gilberto Silva, Felipe Melo e Josué não se pode esperar muita coisa nesse departamento. Quando acertam os passes mais simples, de lado, já estamos no lucro.
É aí que a teimosia de Dunga -transformado um tanto afoitamente em herói de boa parcela dos brasileiros por ter peitado a Rede Globo- começa a mostrar seu efeito nocivo.
Por que não foi chamado ao menos um volante mais desenvolto, habilidoso e com capacidade de improviso, como Hernanes?
Por que não se convocou um meia inventivo (como Ronaldinho ou Ganso) como alternativa a Kaká?
O Brasil, sem Kaká e Robinho, e com um Luis Fabiano mais esquentado do que inspirado, tem pouco poder de fogo. Continua difícil de ser batido, mas tampouco incomoda muito o adversário.
Um bom termômetro da falta de criação do time brasileiro é o número de vezes em que Lúcio se arrisca no ataque. O zagueirão brasileiro, impaciente com a pasmaceira do meio para a frente, sai desembestado para tentar resolver sozinho a parada.
Ontem isso aconteceu muitas vezes no segundo tempo, o que anima momentaneamente a torcida, mas é um mau sinal.
As vaias que se ouviram nos últimos minutos da partida e, principalmente, após o apito final foram muito justas. No segundo tempo, o Brasil não jogou nada. E o preocupante foi ouvir Dunga declarar depois que só o Brasil buscou o jogo e que os portugueses limitaram-se a se defender. Ora, no segundo tempo Portugal criou mais chances agudas de gol do que a seleção brasileira.
Quem gosta de futebol bonito teve de esperar algumas horas e ver os golaços de Villa e Iniesta para a Espanha, contra o Chile.

CHAMA O GANSO!

PAULO VINICIUS COELHO - Prancheta do PVC.
DUNGA JÁ havia dado saltos à beira do banco de reservas, reclamando da enorme quantidade de passes errados. A cada um deles, um contra-ataque português. Aos 32min do segundo tempo, o técnico olhou para Jorginho e balançou as mãos, como quem pede que o time troque passes, prenda o rival no campo de defesa. Jorginho abriu os braços em resposta, como quem diz: "Vamos fazer o quê?".
O pedido de socorro que você pode ter feito no sofá da sua casa Dunga e Jorginho gritaram em rede mundial. O jogo contra Portugal evidenciou o que todo o Brasil disse em 11 de maio, data da convocação. Se o time titular pode ganhar a Copa, os reservas dão pânico.
Júlio Baptista pode ser um dos reservas de Kaká, mas não o único. Como não conseguia organizar o time, fazê-lo trocar três passes consecutivos, Daniel Alves largou o lado direito. O resultado foi a saída de bola facilitada para Portugal, pelo lado esquerdo.
Coentrão e Duda começaram a tabelar e incomodar Maicon. Ficou pior no início da segunda etapa. Duda chamava Maicon para a linha do meio-campo, e o passe saía às suas costas, para Cristiano Ronaldo. Portugal poderia ter ganhado o jogo assim. Era óbvia a necessidade de mudança.
Dunga olhou para o banco. Não tinha chance. Quando Júlio Baptista sentiu lesão, entrou Ramires na velha função de Kaká. Logo inverteu o posicionamento com Daniel Alves. Se Júlio Baptista é o único reserva de Kaká, Ramires nunca jogou com Dunga na faixa central do campo.
O jogo contra Portugal evidenciou que o Brasil pode vencer a Copa com seus titulares, porque seu banco de reservas é fraco. Nos dez minutos finais, Dunga pelo menos viu o time errando menos passes, prendendo um pouco mais a bola na frente. Como Ganso ensinou na final do Paulistão.
NERVOSISMO
Felipe Melo e Luis Fabiano deram o tom de um time nervoso, que pede para ter um jogador suspenso. Dunga disse que Felipe Melo saiu por lesão. Ainda bem que sua mãe o ensinou a não mentir.
O MELHOR
Cristiano Ronaldo já ganhou o prêmio de melhor do jogo duas vezes sem merecer. Contra a Coreia do Norte, Tiago deu a vitória aos portugueses. Ontem, Lúcio foi ótimo.

EMPATE CHOCHO

TOSTÃO
O empate e o futebol regular mostraram que o Brasil sem Kaká e Robinho se torna um time comum.
QUANDO ERA adolescente, Fernando Pessoa morou em Durban. Seu padrasto era cônsul na cidade. Aqui, Fernando Pessoa escreveu seus primeiros versos, em inglês. Segundo relatos da época, ele era esquisito. Ainda bem. Só os esquisitos seriam capazes de escrever coisas tão maravilhosas.
O novo estádio de Durban é belíssimo, mais ainda do que o Soccer City, de Johannesburgo. Será mais um elefante branco.
O empate e o futebol apenas regular mostraram que o Brasil sem Kaká e Robinho fica um time comum, como o de Portugal. Daniel Alves foi também pior que Elano.
Só não é pior porque Júlio César, Maicon, Lúcio e Juan são excepcionais e regulares. O Brasil não tem bons reservas do meio para a frente.
Se com Gilberto Silva e Felipe Melo, dois jogadores que não avançam, não é bom, com Josué fica pior. Como Felipe Melo marca bem e tem dado bons passes, o ideal era que ele jogasse na posição de Gilberto Silva e entrasse outro armador, mais pela esquerda, para marcar e atacar. Não existe esse jogador no elenco.
Portugal fez o que a maioria das outras seleções faz. Perdia a bola e colocava nove jogadores em seu campo. Por isso, a seleção brasileira tem tocado mais a bola e realizado pouquíssimos contra-ataques.
O técnico Carlos Queiroz mostrou, mais uma vez, que é um técnico mediano, ao colocar Cristiano Ronaldo sozinho no ataque, e de centroavante.
Em vez de facilitar para seu único grande jogador, um dos três melhores do mundo, o técnico faz tudo para atrapalhá-lo. Seria muito mais lógico, óbvio, colocar um outro centroavante e Cristiano Ronaldo pela direita, para aproveitar a fragilidade de Michel Bastos.
Escrevi em outra coluna que, se fosse técnico de uma seleção e enfrentasse o Brasil, faria duas coisas: exploraria o lado de Michel Bastos e faria uma marcação mais de perto em Gilberto Silva e em Felipe Melo, que têm pouca habilidade. Nos três jogos, ninguém fez isso. Ainda bem.
As cinco seleções sul-americanas se classificaram. A Suíça só treinou a defesa e não conseguiu fazer um gol em Honduras.
A Espanha é favorita contra Portugal. O Chile, com sua correria organizada, deu uma canseira na Espanha, mas perdeu. Vai fazer o mesmo contra o Brasil e também deve perder

QUENTINHAS DA HORA V

EDUARDO ARRUDA
Fera domada
Gente ligada à Fifa conta que a entidade, após interferência da CBF, decidiu não punir Dunga pelos palavrões proferidos em entrevista coletiva ao jornalista Alex Escobar, da Globo. No entanto a Fifa exigiu uma retratação pública do técnico por seu erro. Ele se desculpou, mas só com a torcida.
Pessoa influente na CBF diz que Dunga trabalha sério, mas não pode ter algumas atitudes - como fechar treino, por exemplo.
Sumiu
Chama a atenção o fato de o auxiliar técnico de Dunga não estar mais ao lado do treinador nas entrevistas. Jorginho vinha sendo porta-voz de Dunga, principalmente quando se queria atacar a imprensa.
Observadores
Equipe de oficiais da Brigada Militar do RS está desde 2 de junho na África do Sul para observar a segurança da Copa-2010. Ontem, foram ao Moses Mabhida e fizeram "tour" pelo estádio de Durban.
Hooligans
Para os militares gaúchos, quem mais preocupa são os ingleses. "Nós já percebemos que a segurança tem que ser reforçada onde eles estão", diz o major Alexandre Bortoluzzi.

O PASSE ESTÁ MORRENDO

JUCA KFOURI
Assim como o drible, que tem só Messi como representante digno na Copa, o passe se vai.
ESTA COLUNA tem o doloroso dever de informar que o passe, o passe que consagrou mestre Didi, Gérson, Rivellino, tantos, está na UTI, a um passo de desaparecer.
Assim como o drible que, aos poucos, foi desaparecendo, a ponto de apenas termos em Lionel Messi, nesta Copa africana, alguém capaz de nos lembrar dessa arte imortalizada por Mané Garrincha, Pelé, Tostão, tantos.
O que vimos em 96 minutos de jogo entre Brasil e Portugal, no lindo e acolhedor estádio de Durban, foi prova eloquente disso, em um 0 a 0 que só não foi modorrento porque foi disputado e até violento, com sete cartões amarelos só no primeiro tempo, o que não foi ruim.
Mas dribles não foram vistos pelos mais de 62 mil torcedores. E passes certos, quase também não, embora os errados tenham acontecido em profusão, a maior parte deles graças ao nosso valoroso Gilberto Silva, embora distribuídos quase igualmente por todos.
A ponto de irritar profundamente o técnico Dunga que, se não era um virtuoso na arte de passar, era preciso, nos curtos e nos de longa distância, melhor passador, aliás, na Copa de 1994, nos Estados Unidos.
Só que não tinha ninguém no meio de campo brasileiro capaz de fazer as duas coisas, apesar de, justiça seja feita, até perder a cabeça e quase ser expulso de campo, o bem substituído Felipe Melo tenha se destacado na função, o que por si só dá a medida da extrema gravidade da situação.
Alguém já disse, acho que Armando Nogueira, que, entre o passe e o gol, preferia o drible. Mas, se os gols têm sido raros, os dribles quase inexistentes e os passes mais errados do que certos, o que restará ao futebol, ou melhor, o que viemos ver aqui?
Claro que entre mortos e feridos salvaram-se todos, pois nem Brasil nem Portugal terão de mudar seus planos e logística, cada um atingindo o objetivo a que se propôs antes da Copa. Difícil imaginar a seleção portuguesa como campeã, e continua fácil pensar na brasileira como hexacampeã. Mas tanto uma como outra, como quase todas, sem grandes passadores, exceção feita à Espanha.
Agora vem o Chile, melhor, para Dunga, que Suíça, que só se defenderia. El Loco Bielsa é suficientemente atrevido para não jogar pelos pênaltis.

PARECER SER OU NÃO SER

FERNANDA TORRES
Não basta só ser; é preciso parecer ser o candidato que os outros esperam.
DESDE QUE o sisudo Richard Nixon perdeu as eleições para a boniteza, firmeza e simpatia de John Kennedy nas eleições americanas de 1961 que não basta apenas ser, é preciso parecer ser o candidato que os outros esperam que você seja.
Nesse sentido, é de tirar o chapéu a maneira obstinada com que Dilma Rousseff encarou suas imperfeições. Não deve ter sido fácil.
Lhe tiraram os óculos, lhe arrancaram as roupas e carregaram na sua maquiagem; exigiram que aprendesse a sorrir e a quase não se irritar.
As rugas? Suavizaram-nas com bisturi. Como se não bastasse, perdeu e recuperou corajosamente o cabelo em público durante o tratamento para cura de um câncer. Encarou o medo, a vergonha e o ridículo da exposição como quem avança com um pelotão de infantaria para a linha do inimigo.
Quando parecia que a obra já estava terminada, vieram-lhe ainda com outro cabelo, deixando no ar a dúvida de se agora, com seus índices subindo nas pesquisas, o PT Pigmaleão se dará por satisfeito com sua Galatea.
Se depender de um correligionário entusiasmado que vi bradando outro dia no jornal -"A Dilma está linda! Linda!" -, não há mais como superar a perfeição.
O rosto severo de ministra, hoje, lembra uma foto de época, tão antiga quanto a de sua carteira de identidade no tempo da ditadura militar. A insegurança também está ficando pra trás.
Experimentos neurológicos demonstram que um sorriso artificial é capaz de detonar uma real sensação de felicidade no cérebro. Uma carranca infeliz também pode trazer depressão.
Quando, em 2002, Duda Mendonça criou o Lulinha Paz e Amor, talvez não tivesse consciência do quanto o personagem se apropriaria do dono.
Estive com Lula durante um encontro com artistas para que apoiassem a sua campanha na disputa com Fernando Collor. Lula sempre foi carismático, mas parecia fechado, revoltado.
Anos mais tarde, logo após a sua eleição, fui apresentar o filme "Redentor" no Palácio da Alvorada. É claro que o presidente estava feliz, aliviado, vencedor, e é lógico que todos esses sentimentos agiam sobre seu rosto.
Mas o que impressionava era que Lula estava bonito, lindo mesmo. A autoestima ajudava para o fato, mas também um bem realizado trato burguês: da pele lisa e viçosa ao terno bem cortado, dos cabelos aparados ao tratamento dentário. Lula estava gato, e continua até hoje.
Acredito que os artifícios usados em Dilma já estejam agindo sobre o interior da ex-guerrilheira. Me pergunto o que sente ao se olhar no espelho, se gosta e se se reconhece no que vê.
Penso também no que pensaria a ex-militante de si mesma hoje; se compreenderia aos 20 a mulher na qual se transformou aos 60.
Todo jovem acredita que a divisão entre o que é verdadeiro e falso é uma linha bem definida. Com a idade, a gente descobre que essa fronteira é bem ampla.
A Dilma de antes acreditava na revolução armada, a de agora entende e aceita a tortura fascista do salto alto. É o sinal dos tempos. A democracia midiática no lugar da revolução vermelha. A gente não sabe nada mesmo a respeito do porvir.
Serra talvez tenha corrigido os dentes, como eu e a maioria das pessoas que conheço, e suavizado as bolsas debaixo dos olhos em recentes candidaturas.
Mas, para estar à altura da revolução estética realizada pela sua mais importante adversária, teria que tomar medidas drásticas, não sei, talvez implantar uma vasta cabeleira ruiva e chamar a Gisele Bündchen para ser vice de sua chapa.
Já Marina é tão Marina que até alergia a maquiagem ela tem.

ENTREGUITAS

O ódio dessa elite ignara e pervertida é pelo fato de um operário tê-la superado e elevado o país a condição de protagonista no mundo. Em passado recente, por obra da direita, o Brasil era tido como um país de terceiro mundo, incapaz de pagar divida com organismo internacionais, como FMI e fadado ao fracasso devido ao povinho que o habitava. Esse discurso de incompetência e incapacidade de gerir o próprio pais foi introjetado pela elite no pensamento colectivo do povo para melhor manipulá-lo e facilitar o saque das riquezas produzidas, verdadeira lavagem cerebral promovida pelos representantes da elite: o PiG.
Brizola sabendo do mal que a midia entreguista fazia ao país, alertou que a sauva a ser eliminada era a GLOBO a maior representante dessa elite pervertida, Brizola ia no cerne da questão: a sangria das riquezas no pagamento dos juros extorsivo e escorchante á elite rentista e banqueiros agiotas e a midia, representante dos interesses dessa elite, que promovia uma lavagem cerebral diuturna para que o povo permanecesse dormindo enquanto o país era saqueado. Ao ponto de conseguir convencer aos incautos na entrega, com dinheiro do BNDES, do patrimonio público aos gringos - VALE, COMPANHIA DE ENERGIA, DE TELEFONIA, etc - construído com suor e vida do povo.
Era um neocolonialismo travestido de neoliberalismo.
Acredito que essa eleição de 2010 vai ampliar muito o mercado para terapia de todo tipo para os ricos e milionários deste país.
Com o tempo, acabarão entendendo o que significa desenvolvimento nacional, mercado interno forte, etc.
Com tantas possibilidades de viajar, e de fato conhecendo outros povos de países desenvolvidos, por que se recusam a acreditar que o Brasil também merece o mesmo destino?
Só pode ser miopia ou burrice mesmo.
Por isso concordo e entendo há uma parcela da população, melhor da elite que é pura perda de tempo argumentar sobre certos assuntos, e depois os ignorantes são só os pobres.

O POVO NÃO É BOBO

A combinação Dunga-internet está prestando um serviço inestimável à nossa sociedade. Permitiu que o grito reprimido na garganta durante tanto tempo ganhasse novos caminhos e, acima de tudo, encontrasse eco tornando-o cada vez mais forte. São caminhos sem volta.
LAURINDO LALO LEAL FILHO
A arrogância com que a Rede Globo sempre tratou a sociedade brasileira tem volta. Basta uma oportunidade e toda a humilhação suportada pelo público durante mais de 40 anos vem à tona. É o que explica a reação imediata, realizada através da internet, ao editorial veiculado pela emissora na noite de domingo contra o técnico Dunga.
Trata-se do episódio mais recente de uma série iniciada lá no final dos anos 1970 e, ao que tudo indica, não acabará tão cedo. “Cala boca Galvão” ou “Cala a boca Tadeu (o jornalista que se prestou a servir de voz do dono)” são as versões modernas e futebolísticas do famoso “O povo não é bobo, fora a Rede Globo”, ouvido pela primeira vez nas ruas de São Bernardo e no estádio da Vila Euclides, durante a greve dos metalúrgicos do ABC, em 1979.
Foi lá que a mascara global começou a cair em público e o Jornal Nacional se desencantou para uma parte dos seus telespectadores, até então crentes de que o que ali se dizia era verdade. Mas como podia ser verdade se, eles operários em greve e seus familiares participavam de atos e passeatas gigantescas ao longo dia e, à noite, ao ligarem na Globo assistiam tudo enviesado e distorcido. Deu-se ai o desencantamento, ou o fim das ilusões mediáticas, pelo menos para essa parcela da população, a uma só vez personagem e espectadora da notícia.
A resposta à manipulação foi imediata. Ao voltarem no dia seguinte para cobrir a greve, as equipes da Globo passaram a ser hostilizadas e recebidas com bordão que se tornou famoso, usado depois em outras ocasiões: o povo não é bobo...
Presenciei aqueles cenas antigas e outra um pouco mais recente: a saia-justa vivida pelo pessoal da Globo, em 2001, numa passeata na Av. Paulista. Estudantes voltavam às ruas para protestar contra a criação da Alca, iniciativa dos Estados Unidos para institucionalizar a dependência absoluta da América Latina aos seus interesses. Várias emissoras mandaram equipes de reportagem para cobrir o evento, talvez não tanto pelo conteúdo da manifestação, mas pelo fato de ser inusitado. Já haviam se passado quase dez anos das últimas manifestações estudantis de rua, ocorridas ao final do governo Collor e essa, de 2001, era uma novidade.
Constatei na avenida Paulista o constrangimento dos repórteres, operadores de câmara e auxiliares da Globo. De todas as emissoras, eram os únicos que escondiam os seus crachás, colocando-os por baixo das camisas e dos casacos. Temiam hostilidades, conscientes da existência de uma imagem fortemente negativa da empresa junto à população.
O incômodo provocado pela Globo na sociedade brasileira, sentido por alguns de forma mais concreta, por outros mais difusa, não encontra muitos caminhos para se manifestar. Através da mídia é impossível diante do controle quase monopolista da própria Globo sobre a comunicação no Brasil.
As respostas da sociedade, até o episódio Dunga, se davam de forma artesanal, em protestos de rua – como na greve do ABC – ou em faixas, cartazes, vaias e bordões vistos e ouvidos de forma cada vez mais constante nos estádios de futebol.
A internet deu uma nova dimensão aos protestos. É impressionante o número de manifestações contrárias ao poder global que circula na rede. Além do protesto em si, essas mensagens vão aos poucos constituindo comunidades, cujos integrantes descobrem, nesses contatos, que os seus sentimentos não são isolados e pessoais. Ao contrário, são coletivos e sociais, fortalecendo suas convicções.
Curiosas são as reações da empresa, talvez surpresa com o abalo de sua soberba. De forma errática ataca o técnico da seleção em editorial procurando manter a empáfia, de outro assimila o refrão “cala a boca Galvão” tentando minimizá-lo e ainda coloca funcionários para dizer que as pessoas falam dela mas assistem aos seus programas, como se audiência fosse adesão.
O público sintoniza a Globo por absoluta falta de alternativa, dentro e fora da TV. Dentro, porque o que há de concorrência ou é semelhante à Globo ou ainda pior. Fora, pela falta de opções de cultura e lazer acessíveis a maioria da população brasileira. Não há amor pela Globo. Ninguém a chama de “tia”, como os britânicos fazem com a BBC, numa demonstração de afeto resultante de uma relação aberta e honesta.
Mas é preciso ressaltar que a combinação Dunga-internet está prestando um serviço inestimável à nossa sociedade. Permitiu que o grito reprimido na garganta durante tanto tempo ganhasse novos caminhos e, acima de tudo, encontrasse eco tornando-o cada vez mais forte. São caminhos sem volta.

O NORDESTE É NOSSO HAITI

Editorial, Jornal do Brasil
Na ocasião em que as cenas dantescas do terremoto no Caribe invadiram as casas de milhões de brasileiros, o drama infundiu um sentimento generalizado de atuar rapidamente e dar um basta à miséria permanente. O Brasil, como o líder da força de estabilização da ONU, a Minustah, tomou para si a tarefa de organizar não só o socorro como os pilares da reconstrução. Vendo as imagens aéreas ao longo do Rio Mundaú e de outros, urge que o governo federal também atue aqui não mais com o escopo de enchentes cíclicas mas sobre uma tragédia social, ambiental e econômica de grandes proporções e de extensa durabilidade. Já são mais soldados atuando nas áreas atingidas do que no contingente da Minustah antes do sismo, e isso é bom. Melhor ainda será quando o contingente se aproximar do acionado depois do desastre. A garantia presidencial está dada.
É importante olhar para o quadro como o de uma terra arrasada. Reconstruir cidades vai exigir esforço técnico e de administração pública coordenados, blindados de discussões partidárias. Buscar responsabilidades pelas mortes, a esse nível de desintegração do tecido social, é uma perda de tempo. A urgência é, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz, “achar terra para construir longe do rio”. A inspiração em ações de vulto como o Plano Marshall – criado pelos EUA para reerguer o Japão das ruínas no pós-guerra – pode ajudar a desenvolver um projeto que congregue não apenas o estado mas a iniciativa privada. As grandes empresas têm a obrigação de auxiliar a aqueles que, diuturnamente, os ajudam a manter a liderança nos mercados em que atuam. Exemplos como o da Vale são importantes pela rapidez de reação e disponibilidade e o Jornal do Brasil se propõe a ser o canal de divulgação dessa causa tão nobre.
Responsabilidade social é saber a hora em que o braço que produz a riqueza necessita do suporte. O cortador da cana que abastece os carros a etanol não tem o que comer, vestir ou onde viver. Essa dívida é de todos. Localidades como Quebrangulo, Rio Largo, Branquinha e outras serão reconstruídas do zero. Vai ser importante desapropriar terras, e quem conhece o Nordeste sabe que oligarquias ainda detêm o controle da maior parte, sobretudo nas regiões de plantio de cana. Em algumas, o canavial das usinas faz limite com o muro da última casa. Se a vila já não podia crescer, que dirá ser realocada. Como o presidente alertou, a desapropriação não pode ser um bom negócio, alimentar a especulação, mas uma ação em nome do interesse maior. Sem lucro.
Para a economia local andar, a boa vontade tem de ser a moeda. Dívidas precisam ser anuladas, contas abonadas, prestações quitadas. Não se pode cobrar pelo que a água levou. Mantimentos, água, remédios, roupas e material de construção devem ser desonerados de impostos se comprados para o resgate dessas vidas. Só assim essa nova sociedade terá condições de se recuperar do trauma. E o resto do país de olhar para si com orgulho.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

COMIDA

GOSTOSA NA COPA

gostosa

HASTA LA VISTA

maria_fro
Atualizado: Caiado para Serra: 'Hasta la vista!' Bob Jeff para Caiado: ' O Dem é uma merda!!!'
Tá aki o link é só seguir Pode lê 2  Ou lê 1
maria_fro
Demo é um partido de direita, conservador, contra toda e qualquer política social de fato e de direito c/o cotas, bolsa-família, ref agrária
maria_fro
Duvido q Demo largue os tucanos, mas discordo de quem acha o demo sub-legenda como, pps, ptb. De todos o demo é o + coerente ideologicamente

FOLCLORE OUSADO DO AZUL

Na apresentação de hoje, os artistas do Caprichoso vão apresentar “Poesia Cabocla – Um canto de amor ao folclore popular”. De acordo com o presidente do Conselho de Artes do Azul, Gil Gonçalves, a agremiação vai usar os “Cantos da Floresta” para transmitir a mensagem de preservação.
A primeira alegoria a entrar na disputa será “Exaltação Folclórica ao Boi”, assinada pelo artista Jair Mendes. Nela, o boi apresentará personagens importantes para a cultura regional, como “Lioca, o lampieiro, o marujeiro”, e a marujeira Chica que, como diz uma das toadas mais importantes do Caprichoso este ano, “desde criança brinca de boi”. Farão parte desse primeiro momento de apresentação a vaqueirada, o levantador David Assayag, a porta-estandarte Karine Medeiros e a sinhazinha Tayná Valente, além do apresentador Júnior Paulain, da Marujada de Guerra e do próprio boi Caprichoso, que é o item mais importante de toda a festa.
A segunda alegoria apresentada pela agremiação vai representar o item Figura Típica Regional, com o “Caboclo Pescador”. Nessa alegoria, a galera será presenteada com a evolução da rainha do folclore, Brenna Dianá, que defende o item pelo segundo ano consecutivo. O artista responsável pela alegoria também é Jair Mendes. Depois desse primeiro momento de festa, a evolução fica mais intensa com a Celebração Tribal e participação dos tuxauas. Depois disso, o levantador David Assayag vai defender o item toada – letra e música, com a composição de Adriano Aguiar e Geovane Bastos, “O Canto da Floresta”.
A Lenda Amazônica que o Azul vai apresentar aos jurados este ano é o Encanto do Boto. Na alegoria de Karú Carvalho, a mais bela da tribo, a cunhã-poranga Maria Azedo dará início à sua apresentação. A primeira noite terá ainda a encenação da “Tribo Coreografada”, que representará a tribo dos Cinta-Larga. Durante a coreografia, os dançarinos irão representar escorpiões.
De acordo com um dos artistas mais importantes do bumbá, Juarez Lima, o Azul irá para a disputa “audacioso, sem deixar a tradição de lado”. Ele diz ainda que as apresentações de amanhã e de domingo podem sofrer algumas modificação minutos antes da entrada no Bumbódromo. “Temos um cronograma para cumprir, mas dependendo da reação da galera na noite anterior podemos mudar o caminho”, avisa.

FOTO DO DIA

FOTO DO DIA
Penas voam: Pelo Twitter, Caiado ataca escolha de Álvaro Dias para vice de Serra
O vice-presidente do DEM, o deputado Ronaldo Caiado (GO), atacou, através do seu Twitter, a indicação do senador Alvaro Dias para vice do candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, e afirmou que seu partido não abrirá mão de indicar um nome para a chapa. "Com um aliado desse, o Democratas não precisa de inimigo. Vou defender dentro da executiva o fim da aliança com o PSDB", escreveu Caiado.
O deputado ressaltou que sempre defendeu a tese da candidatura própria, mas disse ter firmado uma parceria com o PSDB pelo bem do País. "Como vice-presidente do Democratas, apoio a decisão de Rodrigo Maia de não abrir mão da vice". O Democratas não admite tal golpe. Conversei com o presidente Rodrigo Maia e o partido não abre mão da vice". Caiado ressaltou que o DEM só cederia a vaga se fosse por Aécio Neves.
O PSDB apresentou nesta sexta-feira (25) a todos os partidos aliados o nome de Alvaro Dias para ocupar a vice. A cúpula tucana se reuniu na noite desta quinta-feira (24) e Guerra apresentou formalmente o nome do parlamentar como opção da legenda para a vice. "Se na campanha nos tratam assim, imaginem se o PSDB ganhar a campanha?", continuou Caiado através de seu Twitter.
O deputado fez críticas direcionadas a Alvaro Dias, afirmando que o senador não tem força política. "@alvarodias_ é um senador que não tem voto e é odiado pelos professores".
Caiado afirmou que seu partido soube da indicação de Dias através da imprensa e que o DEM não teria sido comunicado. Ao final, justificou suas mensagens: "senti liberdade para falar isso a vocês porque o PSDB desrepeitou o DEM. Tomaram uma decisão e deixaram a imprensa comunicar. Em toda minha vida pública me pautei pela transparência, pela ética e pelo cumprimento de acordos e respeito a aliados e adversários. Por isso fiz questão de fazer essas ponderações a todos vocês aqui pelo Twitter".

COPA DA ÁFRICA - PERDEU TÁ FORA

MATAR OU MORRER NAS OITAVAS DE FINAL.
Os homens estão separados dos garotos: após 24 jogos, três em cada grupo, dezesseis seleções sobreviveram e vão começar amanhã – 26 de junho – a disputa por eliminação direta, que levará à final e ao título da Copa do Mundo.
Os cruzamentos criaram confrontos muito interessantes. O maior clássico, sem dúvida, será realizado entre Alemanha e Inglaterra – confronto que, em 1966, já decidiu o mundial, com vitória inglesa. Muita expectativa para as apresentações de Argentina e Holanda, as únicas que superaram a fase de grupos com 100% de aproveitamento; deverão ficar atentas, porém, às seleções menores (México e Eslováquia, respectivamente), que vêm empolgadas.
Portugal e Espanha realizam o jogo em que as individualidades podem ser decisivas, com Simão Sabrosa (e não Cristiano Ronaldo) e David Villa como cérebros e executores das equipes. O Brasil vai fazer um jogo cheio de “tempero” com o Chile, que tem sido guiado sempre à frente pelo louco técnico argentino Bielsa. O bicampeão Uruguai tenta prolongar seu sonho contra a Coréia do Sul, que chegou à segunda fase com méritos – mas, também, meio de surpresa, na seara alternativa, a surpreendente equipe americana recebe a força e malícia dos ganeses, enquanto Paraguai e Japão prometem uma partida de ataque.
Oitavas-de-final
26 de junho (sábado) – Porto Elizabeth
Uruguai x Coréia do Sul
– Rustemburgo
Estados Unidos x Gana
27 de junho (domingo) – Joanesburgo
Argentina x México
– Bloemfontein
Alemanha x Inglaterra
28 de junho (segunda-feira) – Durban
Holanda x Eslováquia
– Joanesburgo
Brasil x Chile
29 de junho (terça-feira) – Pretória
Paraguai x Japão
– Cidade do Cabo
Espanha x Portugal

CAIADO - BOTANDO PRA MOER NO TWITTER

deputado caiado
Acordo é acordo. A vice era do DEM. Queremos ajudar o País, mas se PSDB não quer ganhar a eleição, como disse @bornhausen, "hasta la vista"!
dep. felipe maia
@Gleegleder @deputadocaiado Ele tem razão! O DEM não poderia saber da indicação do vice pela imprensa. Que tipo de parceria é esta?
deputado caiado
O @depfelipemaia concorda que deveríamos ser respeitados como parceiros.
deputado caiado
O PSDB queria que diante desse golpe o Democratas ficasse calado, com o rabo entre as pernas, acatando o desrespeito.
deputado caiado
Quero deixar claro que o próprio @alvarodias_ deu entrevista falando que foi "convocado" para a vice.
depfelipemaia
@deputado caiado Claro que estou solidário! A postura do PSDB não foi correta com o nosso partido. Somos parceiros ou não?
os amigos do lula
Penas voam: Pelo Twitter, Caiado ataca escolha de Dias para vice de Serra: O vice-presidente do DEM, o deputado Ro...

FOGO-AMIGO

Alvaro Dias vira "fogo-amigo" tucano e abre crise com o DEMos.
O DEMos entraram em pé de guerra com os tucanos, com a indicação de Álvaro Dias (PSDB/PR) para vice.
Rodrigo Maia (DEMos/RJ) e Jorge Bornhausen (DEMos/SC), vetaram a indicação tucana. Alegam que, se os tucanos querem resolver o palanque do Paraná, que lancem Beto Richa para o senado, e componham com o irmão de Alvaro Dias para governador.
Ronaldo Caiado (DEMos/GO) diz que "Isso é uma agressão completa aos Democratas". Em seu twitter está detonando:
"... Com um aliado desse, o Democratas não precisa de inimigo. Vou defender dentro da executiva o fim da aliança com o PSDB... O Democratas soube da possível escolha de @alvarodias_ pela imprensa. Não tiveram coragem de nos comunicar... Se na campanha nos tratam assim, imaginem se o PSDB ganhar a campanha ? ..."
Cabra marcado para perder.
A indicação de Alvaro Dias pela própria cúpula tucana, está com forte cheiro de fogo amigo.
Os adversários internos de Serra dentro do PSDB, estariam usando o Paraná para levar Serra a uma derrota acachapante, que reduzisse a liderança e influência dele dentro do PSDB a zero, depois de 2011.
Só isso explica políticos experientes como Aécio Neves, Tasso Jereissati, Geraldo Alckmin apoiarem o nome de Álvaro Dias, que, todos sabem, não agrega nada à candidatura de Serra, pelo contrário, ainda isola mais e espanta apoios.
Uma chapa José Serra - Alvaro Dias, é a chapa dos sonhos dos aliados de Dilma. Praticamente assegura vitória no primeiro turno.
Puro-sangue, abre caminho para as bases dos partidos de oposição traírem Serra, sem qualquer cerimônia. Sectária, isola o eleitorado de Serra aos anti-lula irremediáveis. Abre um fenda não são só contra o Nordeste, mas reforça a imagem do "paulicentrismo" com a escolha de um vice vizinho de São Paulo (do Paraná), colocando todo o resto do Brasil sub-representado. Até mesmo outros estados do Sul, como o RS.
Abre crise até onde menos se esperava: com o DEMos, que perdeu muito cacife eleitoral, mas tem horário na TV.
Os punhais dentro do PSDB andam afiados, não querem apenas que Serra perca. Querem que a derrota seja acachapante, para que ele não seja candidato nem a vereador de São Paulo, nas eleições de 2012.
Cristo Redentor ficará verde e amarelo na quarta-feira.
RICARDO ALBUQUERQUE - O DIA
O Cristo Redentor voltará a brilhar após quatro meses coberto por 89 toneladas de andaime. A partir das 19h de quarta-feira, a estátua de 38 metros será iluminada por mil lâmpadas nas cores verdes e amarelas. A iluminação especial será acionada simbolicamente pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, durante a cerimônia oferecida da Vale do Rio Doce, que investiu R$ 7 milhões na reforma do monumento.
Na proxima quarta, a programação também será especial. Na Capela Nossa Senhora Aparecida, aos pés do Cristo, haverá alvorada às 6h30. A partir das 10h, estão previstas bênçãos de hora em hora até o fim da tarde. Às 11h45, acontece a Oração do Ângelus, que será presidida por Dom Orani João Tempesta. O reitor do Santurário do Cristo Redentor, padre Omar Raposo, comparou o acontecimento a consolidação da paz na cidade. "Vivemos um grande momento e esperamos que o Cristo iluminado contribua ainda mais nesse processo de pacificação", explicou.
Engenheiro responsável pela reforma, Clésio Dutra, disse que a iluminação nas cores verde e amarela será mantida por sete dias seguidos. "Haverá ainda evoluções dessa iluminação, que contará com o sistema de lâmpadas leds", adiantou ele, que trabalhou com 150 profissionais ao longo da obra para repor os mosaicos de pedra-sabão, reparar pequenas rachaduras, refazer rejuntes e limpeza geral. "Instalamos a iluminação interna da estátua e recuperamos também a manta catódica, que é importante para evitar a corrosão por ferrugem do concreto armado", disse. O Cristo Redentor é o único do Brasil que tem o sistema que emite correntes elétricas (catodos) para evitar a corrosão.

DATA-FRAUDE, MANIPULANDO

Datafolha soube do vice antes do DEM - Enviado por luis nassif
Por H. C. Paes
Vocês não vão acreditar no que vou lhes dizer.
O Datafolha acabou de aviar pesquisa nacional junto ao TSE.
Mas acabou mesmo, eu tinha verificado a página poucas horas antes.
Questionário fantástico, muito bem alinhavado. Cobertura amostral não divulgada.
Sem rede neural.
A pergunta que eu tanto queria ver, e que mencionei ontem aqui em conversa com o Gunter, está lá: "O senhor considera a possibilidade de mudar seu voto? ".
Mas, tchan, tchan, tchan, tchaaaaaaan...
ELES JÁ INCLUÍRAM O NOME DE ÁLVARO DIAS COMO CANDIDATO A VICE-PRESIDENTE DE SERRA!
Podem olhar lá: protocolo 17162/2010.
Pergunta número 12.
De duas, uma:
- Eles estavam com o questionário pronto na sala de espera da secretaria do TSE, esperando a divulgação do nome para preencher na ficha;
- A segunda eu deixo vocês preencherem.
Ou será que viraram videntes?
De resto, eles fazem as perguntas demográficas de sempre, mais algumas sobre o alcance das inserções partidárias junto à população e o desempenho do Brasil na Copa.
O período de cobertura é a quarta 30 e a quinta primeiro de julho, para divulgação imediata. Ou seja, se houver manipulação, tentar-se-á anular os efeitos da pesquisa da Vox, que só vai até dia 26.
Será que eu estou vendo pestana em ovo?
Questionario.pdf

É BISONHO

Com um time sem brilho e sem apoio da população, Dunga resolveu fazer estratégia excelente, comprando briga com a Rede Globo. Com isso acabou ganhando o apoio de um monte de “patriotas” que acreditam que a Globo é o demônio, (onde me incluo) esquecendo que Dunga é um treinador fajuto, de uma hora para outra, Dunga deixou de ser um trinador burro e retranqueiro, para virar o símbolo da coragem e da genialidade.
Dunga é o chefe da Seleção Brasileira,  é o nosso Libertado.
Como disse, não é possível enganar tanta gente por tanto tempo, Dunga enganou por apenas 4 dias, quando precisou colocar em campo seu “exército de cabeças de área”.
A partida de hoje contra Portugal deixou evidente aquilo que todos diziam: o Brasil tem um time mas não tem elenco, se Kaká não jogar, não há possibilidade de alguma criação no meio de campo.
O time hoje depende única e exclusivamente das jogadas do meia do Real Madrid, já que não tem jogador para o substituir, com a opção por Kleberson e Julio Baptista, ao invés de Ronaldinho e Ganso, só resta ao Brasil rezar para que Kaká esteja bem, Julio Baptista, reserva do Roma e da Seleção, não criou uma jogada que prestasse em 80 minutos de jogo.
A única possibilidade do Brasil ser campeão é se Kaká jogar bem. Do contrário, apenas um milagre.
Poderia ter arriscado um pouco, colacando Grafite e recuando Nilmar para ver se algo saía, mas nem isso o bisonho fez.
No fim, a situação foi tão ridícula que o Brasil acabou com 9 jogadores defensivos, um goleiro, dois zagueiros, 3 laterais (Maicon, Daniel Alves e Michel Bastos) e 3 cabeças de área (Gilberto Silva, Josué, Ramires), apenas Nilmar e Luis Fabiano isolados no ataque,  é o esquema 8-0-2.
No primeiro tempo algumas boas jogadas saíram dos pés de Nilmar, pois Maicon e Daniel Alves ainda criaram algo, mas com Portugal acertando a marcação na direita, o Brasil não teve mais time.
O time de hoje teve a cara do seu técnico: BISONHO.

A DEPENDÊNCIA DO KAKÁ

A seleção de Dunga enfrentou sérias dificuldades com a não brilhante de Portugal.
Esse tipo de jogo burocrático, sem criatividade, sem leveza e previsível é o que será na fase de mata-mata.
Imaginem… Para quem já viu em outras seleções brasileiras jogadores como Rivelino, Pelé, Nilton Santos, Tostão, Sócrates, Zico, Ronaldo, Ronaldinho etc. Ter Lúcio como o melhor jogador da seleção, é entristecedor. É um grande lutador, esse é o limite.
Esse jogo mostrou que o Brasil não é superior a ninguém e deve enfrentar problemas nas próximas fases.
A equipe depende muito de Kaká, que não está em um bom momento e não está conseguindo jogar com 100% da sua capacidade.
A partida de hoje só demonstrou que a convocação foi desequilibrada.
Por que não houve solução ou se demorou em fazer substituições? Por uma razão muito simples, Dunga levou muitos jogadores para destruir e matar as jogadas.
Muitos operários e só um arquiteto… Assim a obra tende a parar…
No post anterior me referia a respeito da solidariedade da seleção brasileira em relação às vítimas de enchentes em Pernambuco e Alagoas. Se não tem ousadia para serem solidários ao povo brasileiro, com uma simples faixinha, por exemplo, evidentemente, então, se quer serão ousados em relação aos jogos a serem disputados.

CAIADO - CEDO NO TWITTER

deputado caiado
Muitos estados reclamavam dentro da executiva do Democratas da falta de reciprocidade por parte do PSDB. Essa foi a gota d'água
deputada manuela
Estou num momento lindo: lançamento do livro da Mara, no guion. Mas tive que ler o twitter de meu amigo @deputado caiado. A crise é grande!
luis nassif
Comentarista do Blog descobriu: Datafolha soube do vice antes do DEM saber. Está no registro da sua próxima pesquisa.
deputada manuela
Calma @deputadocaiado! E só ate outubro que ele será candidato a vice de Serra! Depois as eleições acabam, a @dilmabr ganha vence e o Brasil continua crescendo!
adriana vandoni
hehehe / RT @jl_velloso @deputadocaiado tem que vestir as sandalias da humildade, 1º tem que ter votos suficientes para sonhar em bater o @alvarodias
deputada manuela
Essa e a opinião de aliado de Serra “@deputadocaiado: @alvarodias é um senador que não tem voto e é odiado pelos professores.
deputado caiado
Desde 2002 defendo que o partido deve arregaçar as mangas, percorrer o País, apresentar projeto para disputar a Presidência.
deputado caiado
Essa atitude do PSDB só comprovou que eu estava certo.
Blog do Noblat
Se a oposição já é ruim fazendo a política tradicional imagine quando inova e começa a fazer política em tempo real via twitter.

EFEITO BRASÍLIA

PAULO VINICIUS COELHO - PRANCHETA DO PVC
O REPÓRTER Rodrigo Magalhães, do canal Sport TV, de Lisboa, só falava na quarta-feira da goleada do Brasil sobre Portugal por 6 a 2, em 2008, em Brasília. Lembrado de que Portugal foi um dos cinco rivais a vencer o Brasil de Dunga, replicou: "Mas disso ninguém se lembra em meu país!".
Tiago, volante que substituiu Deco contra a Coreia do Norte, também não se lembra da vitória lusa em Londres, em 2007. Já disse que os portugueses precisam dar o troco pelos 6 a 2.
Desde aquele 19 de novembro de 2008, a vida de Portugal mudou. A goleada fez o técnico Carlos Queiroz trocar o goleiro Quim por Eduardo e mudar o sistema tático do 4-2-3-1 para o 4-3- -3. Não perdeu mais. São 17 jogos invicto, com 12 vitórias e cinco empates. "É muito bom saber que passamos 18 jogos, dos meus 23, sem sofrer gols", diz Queiroz.
Os números indicam que não é simples vencer Portugal. O futebol, nem tanto.
Os portugueses jogam com dois pontas abertos - Simão pela direita, Cristiano Ronaldo à esquerda. Podem escolher entre Liedson ou Hugo Almeida no ataque. Mas sofrem com a falta de criatividade crônica no meio-campo, formado por três volantes.
O problema pareceu resolvido contra a Coreia do Norte, pelas ótimas atuações de Raul Meireles e Tiago. Mas a Coreia se abriu, como não fez contra o Brasil. Por isso, foi goleada.
Marcar Raul Meireles e Tiago é fundamental. Missão para os volantes, com o apoio de Júlio Baptista. Acredite, o substituto de Kaká será importante.
O maior risco para o Brasil é a lembrança lusa de Brasília. Se fechar o Grupo G em primeiro, a seleção fica do lado da chave que evita Inglaterra, Argentina, Alemanha e, talvez, Espanha. Um revés muda tudo. É bom evitar o efeito Durban.
REFERÊNCIAS
Portugal foi à semifinal de duas Copas, com Oto Glória (1966) e Felipão (2006). Mas ontem Carlos Queiroz plagiou outro brasileiro: Gentil Cardoso. Ao dizer que é preciso ter bom gramado para jogar com bola no chão, falou que a bola é de couro, o couro vem da vaca, a vaca gosta de grama e é preciso pôr a bola no chão. Foi assim que Portugal, dirigido por Queiroz, ganhou o Mundial sub-20 em 1991, vencendo o Brasil na decisão.

ITÁLIA FORA DA COPA

TOSTÃO
Uma seleção tão retranqueira e tão fraca como a Suíça não deveria passar para a próxima fase.
VIEMOS ONTEM de Johannesburgo para Durban em uma ótima estrada. É o mundo rico da África do Sul. Na saída de Johannesburgo, passamos por uma extensa favela. É o mundo miserável da cidade.
Durban é uma cidade agradável, às margens do oceano Índico, a terceira maior da África do Sul e o maior porto do continente. Durante o dia, faz calor. Parece o inverno do Rio de Janeiro.
A Itália está fora da Copa. Ficou em último, atrás da Nova Zelândia. Todas as vezes em que a Itália venceu, e diziam que ela jogava feio, havia grandes jogadores na equipe. Nunca vi uma seleção italiana tão fraca como a atual.
Nas oitavas de final, a Holanda, favorita, vai enfrentar a Eslováquia. Paraguai e Japão devem fazer um jogo equilibrado. Existe uma boa chance de que quatro equipes sul-americanas cheguem às quartas de final da Copa.
Brasil e Portugal jogam hoje. O sistema defensivo de Portugal não é melhor do que o da Costa do Marfim, mas o ataque é muito superior ao do time africano. É preciso evitar as finalizações de fora da área e as cobranças de falta de Cristiano Ronaldo.
Se o técnico português conhecer bem o Brasil, vai colocar Cristiano Ronaldo pela direita. Michel Bastos vai precisar da ajuda de Felipe Melo.
Dunga deve escalar Daniel Alves no lugar de Elano, contundido, e Júlio Baptista no de Kaká, suspenso. Outra opção seria Nilmar, passando Robinho a fazer a função de Kaká. Não sei se seria melhor.
No Grupo H, a Espanha precisa vencer o Chile. Como o time chileno é imprevisível, uma goleada da Espanha e uma vitória do Chile são resultados muito próximos.
Não gostei das escalações da Espanha nos dois primeiros jogos. Xavi deveria ser o segundo volante, para iniciar as jogadas em sua intermediária. Jogando assim, no Barcelona, ele se tornou o melhor armador do mundo. Colocá-lo mais à frente, como um meia, muitas vezes de costas para o marcador, é uma tremenda burrice.
Deveria haver uma regra na Copa do Mundo que não permitisse que uma seleção tão retranqueira e tão fraca como a Suíça passasse para a fase seguinte. Se a Suíça se classificar, existe até o risco de ela, com mais quatro retrancas e com sorte, ganhar o título, como ocorreu com a Grécia na Eurocopa de 2004. Seria a desmoralização do futebol.

VEXAME Á ITALIANA

JUCA KFOURI
Não bastou a vergonha da França. A Itália, com muito mais camisa, pisou na bola feio.
IMAGINE UMA seleção de futebol que já tenha sido campeã mundial mais de uma vez. Imagine que seu técnico é um cidadão vencedor e respeitado em seu país e fora dele. Imagine essa seleção eliminada na primeira fase de uma Copa do Mundo. E seu técnico dando para o diabo a hora em que aceitou voltar a dirigir o time em uma Copa, ele que a ganhara anteriormente.
Se você acha que estou me referindo à Itália, sim, é claro, você acertou. Mas não só à Itália.
Estou também me referindo à seleção brasileira, eliminada na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, ainda na primeira fase, depois de ganhar só da Bulgária e de perder para Hungria e Portugal.
Seu técnico era Vicente Feola, o primeiro técnico brasileiro campeão mundial, em 1958, na Suécia.
Dá para imaginar o quanto doeu na alma de um adolescente de 16 anos aquela derrota?
Pois multiplique por dez o que estão sofrendo os jovens italianos, porque, se a Copa tinha muita importância em 1966, depois de 1970 passou a ter mais e virou um negócio extraordinário neste século 21, já em sua terceira Copa.
Como Marcello Lippi agora, Feola, então, deixou de fora craques que não poderia ter deixado no Brasil. E o resultado foi catastrófico, em uma tentativa maluca de levar o maior número de jogadores que pudessem ser tricampeões, além da nefasta troca de Paulo Machado de Carvalho, chamado de o "Marechal da Vitória", por seu trabalho nas conquistas na Suécia (1958) e no Chile (1962), por João Havelange.
A derrota italiana tem aspectos dramáticos neste momento em que o Campeonato Italiano deixou de ser o mais badalado do mundo e da Europa, ficando para trás do Inglês e do Espanhol, além de ter de conviver com o bufão chamado Silvio Berlusconi, mandachuva não só do país, mas do Milan.
Numa chave em que apenas o Paraguai merecia respeito, eis que a Itália conseguiu ser eliminada sem vencer nenhum jogo e em último lugar, atrás até da, quem diria, invicta Nova Zelândia.
E não me diga que, por pior que fosse o momento italiano, você imaginava que isso poderia acontecer. Se a resposta for positiva, que sim, que você imaginava, só resta lhe dizer que vá ter imaginação assim lá em Bratislava, capital da Eslováquia, onde ninguém nem imaginava nem acreditava.

HINO NACIONAL

HINO NACIONAL

FORÇA BRASIL

A Copa é uma festa, e cara, quem participa dela quer mais é que a festa dure muito, não importa como seu time jogue desde que continue jogando.

SOLIDARIEDADE

Infelizmente nos últimos dias nossos irmãos alagoanos e pernambucanos vem sofrendo com as fortes chuvas e enchentes em seus Estados e cidades e; o povo brasileiro como sempre, demonstra sua solidariedade a essas pessoas atingidas.
Daqui a pouco teremos o jogo da seleção brasileira contra a seleção portuguesa.
Para quem saiu do Brasil falando em patriotismo, no povo brasileiro; vamos ver como a seleção de Dunga reagirá a essa tragédia…
Os jogadores poderiam e deveriam quebrar o protocolo e entrar em campo com uma faixa com alguns dizeres: “Estamos jogando por vocês”, “Solidariedade aos Brasileiros vítimas da enchente”, enfim, algo dessa natureza.
Não nos esqueçamos que essa tragédia está tendo uma repercussão mundial.
Essa é uma excelente oportunidade para a seleção brasileira demonstrar ao Brasil e ao mundo que realmente é patriota e não faz proselitismo religioso…
Mas será que é pedir muito à seleção de Dunga? Talvez sim.
Espero e gostaria de “queimar minha língua”…

VAI COMEÇAR

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta sexta-feira (25) que foi “convocado” para ser o candidato a vice do tucano José Serra na chapa para a Presidência da República.
“Há uma convocação. Foi dessa forma que o fato me foi transmitido hoje de manhã em São Paulo. Eu, para contribuir, não vou de forma nenhuma fugir a essa responsabilidade. Aceito sim. É uma honra, inclusive, ser vice do Serra pelo seu talento, pela sua competência política, capacidade administrativa”, afirmou, ao desembarcar em Mato Grosso, onde participará da convenção estadual do PSDB no sábado (26). Segundo ele, a convocação é “irrecusável”.
Dias afirmou, no entanto, que a confirmação de seu nome na chapa depende de conversas com os partidos aliados. Ele afirmou que, quando saiu de São Paulo, já haviam sido feitas consultas ao PPS e ao PTB e que o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), ficou encarregado de conversar com o Democratas, partido aliado dos tucanos que reivindica a vaga de vice.
Questionado sobre a possibilidade de os democratas não aceitarem ceder o posto e romperem a aliança com o PSDB, o senador disse que esse risco não existe e acrescentou: “Se o DEM tiver que sair, saio eu”

VA COM DEUS

SÓ CAPA

LAMBIDO DO ZERO HORA
Mudanças na urna eletrônica representam custo de R$ 500 mil.
Alteração aprovada na Câmara prevê inversão na ordem dos candidatos.
Uma mudança aprovada de última hora na Câmara pode obrigar a Justiça Eleitoral a rever todo o trabalho feito para as eleições de outubro. O custo da inversão da ordem dos candidatos nas urnas deve gerar um prejuízo de, no mínimo, R$ 500 mil, segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski.
O valor da operação foi divulgado ontem por Lewandowski, que enviou um ofício de alerta ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), e aos líderes da Casa. De acordo com o documento, o TSE já gastou R$ 500 mil para imprimir 54,2 milhões de folhetos de orientação ao eleitor e 1 milhão de cartazes sobre os procedimentos e ordem de votação.
Demóstenes disse que dará parecer contrário à mudança. A origem da controvérsia está na Câmara. Para garantir que os eleitores se lembrem de seus números, os deputados aprovaram um projeto para que seus nomes sejam os primeiros a aparecer na ordem de votação da urna eletrônica.
Se o projeto for aprovado pelo Senado, o TSE arcará também com os custos de mudar a programação de 400 mil urnas. A Corte aprovou, em março, uma resolução para estabelecer a ordem de votação nas urnas.
O eleitor votaria nos deputados estaduais, depois nos deputados federais. Na sequência, escolheria senadores, governadores e o presidente. Pela resolução, os eleitores digitariam cinco algarismos para escolher os deputados estaduais. Em seguida, para votar nos federais, digitariam quatro algarismos e assim sucessivamente até chegar a dois algarismos no caso dos candidatos a governador e à Presidência.
Os deputados argumentaram que a ordem iniciando pelo voto para deputado federal vem sendo adotada nas últimas eleições e que a mudança feita pelo TSE provocaria dúvidas nos eleitores.

QUENTINHAS DA HORA IV

EDUARDO ARRUDA
Só burocracia.
Quem participa das negociações para São Paulo ser a abertura da Copa - 2014 diz que dinheiro, de fato, não é problema para erguer um novo estádio. A verba, segundo afirmam, viria de parceiros indicados pela Fifa, e a obra caberia à Odebrecht. A questão é resolver a desapropriação da área onde seria erguida a arena.
Canetada.
Na CBF, comenta-se que o abacaxi está nas mãos de Gilberto Kassab e que é o prefeito que o comitê paulista deve pressionar para o negócio sair. O que se diz com todas as letras na entidade é que, logo após a Copa-2010, haverá uma definição do caso com a vinda de Ricardo Teixeira a São Paulo.
Dois coelhos.
Na África do Sul, a avaliação de cartolas paulistas é a de que o prefeito de São Paulo matou, com uma cajadada só, o Morumbi e o Palestra Itália para a Copa-14 ao mostrar o "Piritubão" para Teixeira. E beneficiou o Corinthians.
Aqui e lá.
Um exemplo do que a Fifa quer em São Paulo pode ser visto em Durban, onde a seleção atuará hoje contra Portugal. O belo estádio Moses Mabhida foi erguido bem ao lado de um outro bom estádio, o dos Sharks, equipe de rúgbi local, que poderia até ser usado na Copa.
O problema é que, como o Morumbi, o estádio é particular e não poderia gerar receitas para quem fosse investir nele.

PERNAR DE PAU E CABEÇAS DE BAGRE

CARLOS HEITOR CONY
Considero Garrincha e Pelé jogadores excessivamente individuais, sem noção de homogeneidade do jogo.
Tempos atrás qualifiquei Garrincha e Pelé, principalmente Garrincha, como praticantes de um futebol provinciano, de pelada suburbana. Se tivesse metido o malho nas instituições pátrias ou no Verbo Unigênito teria ofendido a menos gente.
Não me preocuparia com isso, não fosse a opinião de alguns amigos a quem muito quero e que passaram a rosnar bons dias cavernosos, de cabeça baixa, sem o calor gostoso e habitual.
Não vou revogar o que disse. Considero Garrincha e Pelé jogadores excessivamente individuais, sem noção de homogeneidade do jogo que é, acima de tudo, associação.
Considero Didi o maior jogador que o futebol brasileiro produziu. Se seu nome não constar na enciclopédia britânica, ela não valerá nada.
Mas além de enciclopédias, há o futebol. E nele, pela observação de alguns anos, quando atravessava a baía para ver Carlyle fazer gol de bicicleta no Canto do Rio ou quando despencava com a arquibancada de Bariri -percebi o que qualquer um perceberia: as duas vertentes do futebol nacional.
Uma, de raízes populares, onde o indivíduo se sobrepõe ao conjunto; outra, onde o indivíduo se sacrifica, e muitas vezes chega à mutilação, em favor do conjunto. Nasci nas proximidades do campo do América, e vi Carola driblar defesas inteiras, voltar ao meio de campo, driblar o time contrário todo.
Vi Tim, Elba de Pádua Lima no civil, driblar toda a defesa da seleção argentina e dar um passe para Hercules digno de antologia. Tomás Soares da Silva, celebrado e famoso como Zizinho, empolgava essa mesma parcela de torcedores que mais tarde dedicaria a Garrincha seu generoso incenso.
Não se pode qualificar de prejudicial o jogo de Garrincha-Pelé. Seria mais que uma injustiça: uma tolice. Mas pode-se contar pelo número de dedos as vezes em que, em partidas duras, com fatores adversos, esses dois resolveram qualquer coisa. Se o jogo é fácil, o show é inevitável, eles fizeram ou ajudaram a fazer um resultado empolgante.
Mas quem nunca viu Pelé inerte no meio do campo diante de um marcador mais rigoroso? Sem o conjunto, Pelé era um pássaro ferido. Em Montevidéu, vi uma vez o Peñarol encher o Santos. Os torcedores uruguaios saíram de campo sem entenderem a fama de Pelé.
Garrincha foi, fora de qualquer dúvida, o maior driblador que o futebol já gerou. Mas futebol e drible são coisas diferentes. Principalmente quando o drible busca as laterais ou procura mais um adversário para mais um drible. Isso é província.
Durante anos ele ia driblando até esbarrar na bandeirinha do corner, depois melhorou, tinha noção de área, quando corria, procurava entrar onde realmente interessava entrar, mas ainda se dispersava em jogadas laterais que empolgavam os torcedores, mas prejudicavam "os soberanos interesses do seu quadro" -como diria um cronista esportivo que gostava de falar difícil.
Esse tipo de futebol está em decadência. As recentes Copas do Mundo provaram, entre outras coisas, uma constatação elementar: futebol é associação. Sou daqueles que consideram este tipo de esporte uma ciência onde devem entrar, pela ordem, a cabeça, o coração e o jeito.
Jeito apenas não basta, ainda que aliado ao coração. Somente com estes três elementos se obtém o verdadeiro jogador, aquele que alia o artesanato específico (o jeito) ao amor e, sobretudo, à cabeça. Quando um jogador é muito ruim, não se diz que se trata de um entrevado ou de um apático. Diz-se que é um "cabeça" de bagre.
Sob certos aspectos, futebol é tão racional quanto o xadrez. Assim o Brasil pode se dar ao luxo de produzir Garrinchas e Pelés. Pois seu futebol já possui uma infraestrutura que coloca um Didi na mesma linha em que há um Garrincha, na mesma linha de um Pelé. (Falo de jogadores antigos para não ferir as preferências atuais.)
E já que estamos com a mão na massa, um lembrete: a coisa na África do Sul não vai ser mole. Todos estão motivados para vencer, joga-se o fino quando se pode e o grosso quando se faz necessário. No fundo, os finalistas serão os mesmos de sempre: Brasil, Itália, Alemanha e Argentina. Haverá sempre um azarão e uma decepção. Que não seja o Brasil.
BOLA DIVIDIDA
A decisão de Cezar Peluso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) de rever a súmula que proíbe o nepotismo sofrerá resistência no tribunal. O vice-presidente Carlos Ayres Britto, por exemplo, encaminhará contra. Ele acredita que não é o momento apropriado para se analisar a questão, já que o próprio Peluso acaba de ser acusado de praticar nepotismo ao empregar um casal em sua equipe. Britto revelou a interlocutores que qualquer modificação na súmula soará como "afrouxamento" e "leniência" da Corte.
MUITA AREIA
"É dar muito significado a um segurança do Peluso", diz outro ministro que é contra a proposta de revisão da súmula. O homem do casal nomeado pelo presidente do STF, José Martinez, assumiu a coordenadoria de segurança da Corte. Peluso diz que o caso não é de nepotismo já que marido e mulher não são subordinados um ao outro.

PRIVATIZAÇÃO

VENDE-SE
Além de pedir ao governo federal concessão para a construção de um terceiro aeroporto no Estado, o governador de SP, Alberto Goldman, encaminhará ao Ministério da Defesa pedido de autorização para privatizar os 31 aeroportos que administra. O prejuízo anual de SP com os terminais chega a R$ 15 milhões. A Anac já analisou e concluiu que não é responsável pelo assunto.
PROCURA-SE
E o governo de SP estuda várias opções para a construção de um terceiro aeroporto. Além de Caieiras, ao norte da capital, que já tem projeto das empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, o secretário dos Transportes, Mauro Arce, diz que já foram feitas visitas à região de Guarapiranga, na zona sul, e à região leste, onde ficam municípios como Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim.
POR PERTO
Certo mesmo é que o terceiro aeroporto, caso saia do papel, terá que ficar a no máximo 30 km da praça da Sé e próximo a rodovias.
OPÇÃO LÓGICA
E Goldman ainda pensa em insistir com a Fifa para que o estádio do Morumbi abrigue a Copa de 2014.

QUEM??? E QUANDO????

Quem deve desculpas a quem?
Dunga pediu desculpas ao povo brasileiro pelos palavrões que dirigiu ao jornalista Alex Escobar, da TV que tem nome de biscoito, no último domingo. Veja bem, desculpou-se com o torcedor, não com o jornalista e muito menos com a emissora.
Dunga é um cara rude, seu estilo fora de campo é mais uma prova de que o futebol é a melhor metáfora da vida, porque o Dunga jogador era assim, dava trombada, mas não desistia, levava dribles, caía, levantava e continuava correndo atrás da bola até tomá-la do adversário. Foi crucificado pela imprensa bairrista na derrota do Brasil na Copa de 90, quando o culpado pelo fracasso foi o treinador Lazaroni, em 94, capitão do tetra e um dos nossos melhores (time que tinha Zinho encerradeira) jogadores naquela Copa, Dunga vingou-se dos jornalistas.
Como técnico, ele também é caxias, determinado, disciplinador, gosto dele, (que fique claro como vencedor, bateu a poeira e deu a volta por cima) até agora, apesar da antipatia da imprensa, acumulou muitas vitórias. Claro, se perder essa Copa, será novamente levado à masmorra. Futebol é assim, e Dunga sabe disso.
Dizem os jornalistas que cobrem a seleção, que Dunga cortou os privilégios da emissora líder de audiência, que gostaria de continuar tendo acesso exclusivo aos jogadores. Afinal, exclusividade é com ela, é a dona dos direitos do Campeonato Brasileiro, da Copa do Mundo, do Carnaval, do Réveillon em Copacabana, da chegada de Papai Noel... Tem jornal, tem revista, tem canal de TV, tem cabo, tem satélite. Tem tudo, menos a próxima Olimpíada, que a Record-Universal lhe tirou.
O mais difícil para os reis da empáfia na mídia brasileira é não serem mais donos do técnico da seleção brasileira, nem do presidente da República, eles não se conformam com isso, acham que todos lhe devem reverência, que todos babam pelo seu crachá, que todos vão lhes pedir autógrafo.
Acontece que a opinião pública ficou do lado do Dunga (assim como está do lado do Lula). Já foi o tempo em que a tal emissora empurrava-nos goela adentro coisas indigestas como Fernando Collor de Melo, presidente que ela mesma, envergonhada, tratou de enxotar do poder quando viu que ele estava sujando seu nome.
Aliás, quando essa emissora vai pedir desculpas ao povo por ter dado suporte à ditadura militar? Por perseguir durante décadas homens honrados como Leonel Brizola, Darcy Ribeiro e o próprio Lula, ao mesmo tempo em que apoiava políticos medíocres e corruptos.
Quando ela vai se desculpar pela tentativa de fraude nas eleições para governador do Rio em 1982, o famoso caso Proconsult?
Quando ela vai nos pedir desculpas por ter ignorado a campanha das Diretas-Já em seus telejornais quando o Brasil inteiro saía às ruas para pedir eleições de verdade?