Enquanto o clima era de tristeza no contrario, o Caprichoso lotava, ontem à noite, as duas arquibancadas do Bumbódromo durante sua passagem de som no Centro de Convenções de Parintins. O boi azul e branco, que este ano traz David Assayag no papel de levantador de toadas, repassou algumas de suas canções e testou pequenos detalhes técnicos da apresentação que fará neste fim de semana. O ensaio durou uma hora e meia e contou com itens oficiais, diretoria da agremiação, integrantes da Marujada de Guerra e entusiastas do bumbá.
O diretor de arena do Caprichoso, Edvan Oliveira, falou que a passagem de som serve principalmente para o “acerto técnico” das questões de sonorização do conjunto musical do boi, como volumes, afinações, equalizações e mixagens. No entanto, muitas outras questões também são “fechadas” ou experimentadas durante esta passagem de som, como os “espaços coreográficos”, o “clima da galera” e a interação com o público. “Aproveitamos para dar alguns recados para a torcida, explicar como queremos que eles reajam a acertos atos de nosso espectáculo”, explicou Edvan.
O artista disse ainda que os itens também “marcam seus espaços” e seu tempo de apresentação durante a passagem de som. “ Todo mundo já está preparado e ciente do que deve fazer, mas precisamos deste contato com o Bumbódromo para entrar no clima do festival”, garantiu. Toadas como “Sentimento Caprichoso”, “A Dança do Boto” e “Parintins em Festa 2” agitaram os torcedores do bumbá.
Eduardo Mendonça, proprietário da empresa Barrassom, responsável pela sonorização do Festival Folclórico de Parintins, contou que cerca de 15 toneladas de equipamenos vêm de Manaus para compor a estrutura de som da festa. “São mais ou menos R$ 2 milhões em equipamentos como microfones, caixas amplificadas, monitores de áudio e cabos”, explicou. Eduardo disse que a função da empresa é entregar, aos bois, os equipamentos em bom estado, já que cada agremiação tem sua própria equipe de sonorização e faz seus próprios ajustes.
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