sábado, 10 de setembro de 2011

Diferença enorme
A diferença que existe entre o Brasil e Cuba, Zimbabue, Mali, Mauritania, Arabia Saudita ou qualquer outra ditadura esquerdista, direitista, é que entre nós de quatro em quatro anos temos eleições livre, pluripartidarias com varios(as) candidatos(as) representando todas as correntes de opiniões, então o absolutismo petista não existe, o que existe na realidade é que desde 2002 o povo brasileiro, principalmente os excluidos, resgataram a sua cidadania, sua dignidade, e como consequencia derrotu por tres pleitos consecutivos a Turma do PSDB/PFL DEM que deixou o país com desemprego recorde, com inflação alta, juros altos e a roubalheira era ainda maior.
Comportamentos amorais e imorais


Nunca neste país tivemos parlamentares (alguns envolvidos em corrupção) que apresentassem projetos tão vergonhosos para uma nação que se pretende seja líder no contexto mundial.Talvez resultado de muitas viagens a China, onde se exerce o "capitalismo de estado" e o governo controla até passos de visitantes oficiais como a imprensa tem divulgado. Pior no Brasil, onde cada um se manifesta conforme seus interesses pessoais. Um quer bingo, outro que usar jatinhos particulares, outro quer se ajeitar com as verbas da saúde, alguns querem obras civís e cargos facilitadores, outros lobbys questionáveis, e a maioria quer encobrir os crimes de gestores das coisas públicas, enfim, rasgue-se os princípios éticos constitucionais, ou a própria Constituição, o que talvez seja mais fácil, para que exerçam seus manifestados - pelas suas idéias - comportamentos amorais e imorais.

É FAXINA MESMO

Por Carlos Chagas
No pronunciamento feito por ocasião do Sete de Setembro  a  presidente Dilma respondeu ao PT, PMDB, PTB e penduricalhos  da base parlamentar:  a faxina continua e não vai parar. Foram palavras dela: “o país não se acumplicia com o mal-feito. Tem, na defesa da moralidade, no combate à corrupção, uma ação permanente e inquebrantável”.
Mais não precisou dizer para reduzir a pó a campanha das elites partidárias pela extinção do combate à corrupção. Sua fala, em cadeia nacional de rádio e televisão, aconteceu logo depois do encerramento do Quarto Congresso do PT, onde os companheiros fizeram circular uma suposta indignação diante da ação da presidente de não tolerar lambanças no seu governo.
Mesmo numa semana vazia de deputados e senadores, o recado de Dilma foi bem entendido na Esplanada dos Ministérios. Voltou aquele frio na barriga de certos ministros, já flagrados ou por flagrar metendo a mão ou deixando que seus assessores metam, no caso, nos dinheiros públicos.
Prevê-se razoável mudança ministerial no fim do ano, mas esse propósito em nenhum momento impede antecipações. Não há que fulanizar que ministérios poderão receber petardos morais, nem em que nível. Mas o alerta da presidente bem que se acoplou à marcha contra a corrupção, realizada em Brasília  na pista oposta àquela em que desfilavam civís e militares em comemoração ao Dia da Independência.

COMPARAÇÕES
Tem gente, na maior parte das vezes, desocupada, dedicando-se a comparações. Perto de que ex-presidentes acopla-se mais o perfil da presidente Dilma Rousseff? Ela já foi tida como uma espécie de general Geisel de saias, tendo em  vista sua preocupação de preparar-se para cada despacho com seus ministros, ou para audiências diversas.  Quando vai discutir determinado tema, geralmente sabe mais do que o interlocutor.  Seria, assim, não apenas a ministra de todos os ministérios, mas a diretora de todos os departamentos e a chefe de todas as seções do serviço público. Além de exprimir-se ásperamente, não raro elevando o tom de voz e intimidando que se posiciona à sua frente.
Outra comparação da presidente Dilma  é com Itamar Franco, tendo em vista a obcessão diante do noticiário da imprensa.  Ela, como o recém-falecido ex-presidente, não sai do palácio da Alvorada sem ter lido os principais jornais, recebendo resumos, inteirando-se das críticas e acionando ministros para pronta resposta.
Há quem procure alguma semelhança entre a chefe do governo e Juscelino Kubitschek, porque de algumas semanas para cá, sempre que comparece a alguma cidade do interior ou capital, cercada pela população, manda parar o carro e desce para confraternizar com os que a ovacionam. Dá um trabalho danado para o serviço de segurança.
Mil tentativas continuarão sendo feitas, sendo a mais  recente o cotejo do comportamento  de Dilma com Ramalho Eanes, ex-presidente de Portugal, nas ocasiões em que comparecia a reuniões políticas ou mesmo sociais.  Sempre de cenho fechado, ainda que educado,  ele era tido pela imprensa como “o presidente que não ria”...

RESCALDOS DO DESFILE
Mesmo antes do regime militar, os presidentes da República compareciam aos desfiles militares e faziam revezar  ministros, autoridades e convidados especiais, posicionando-os à sua esquerda ou direita por um determinado tempo. Virou praxe que quando desfilava o Exército, era o ministro respectivo a ilustrar o chefe com comentários referentes a determinado tipo de tropa ou armamento em exposição. O mesmo valia para a Marinha e a Aeronáutica, mesmo depois da criação do ministério da Defesa.
Esta semana foi diferente. Os três comandantes das forças armadas permaneceram   no palanque principal, mas não foram convocados, sequer para cumprimentar a presidente, na chegada,  ou despedir-se dela, na saída. Ficou tudo por conta do ministro Celso Amorin, da Defesa, que recebeu e levou Dilma ao carro, quando se retirou. Inevitáveis papagaios de pirata não perderam a oportunidade, mesmo protocolarmente privilegiados, como o governador de Brasília.

MALUF SALTOU DE BANDA
Em especial depois da pesquisa divulgada pela Datafolha, líderes do PP paulista insistiram com Paulo Maluf para que admitisse ter seu nome apresentado como opção para a prefeitura de São  Paulo.  Argumentavam em função dos altos índices  de rejeição alcançados por Marta Suplicy e José Serra. Alguns chegaram a lembrar a volta por cima que Ademar de Barros deu já no fim de sua carreira, elegendo-se prefeito e depois governador, apesar de malogrado na tentativa de tornar-se presidente da República.
Maluf não aceitou, lembrando  haver completado oitenta anos.
Bienal do Livro no Rio prevê faturamento de R$ 53 milhões
14ª BIENAL DO LIVRO A 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro acontece neste sábado (10) e domingo (11) e deve receber mais de 640 mil pessoas, segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que promove o evento. A Bienal do Rio é considerada o maior evento literário do Brasil e, neste sábado, os leitores poderão se encontrar com 21 autores, entre eles estão Michael Connelly, Scott Turow, Fernando Morais e Ruy Castro. A presidente da Sinel, Sonia Jardim, prevê um faturamento superior aos R$ 53 milhões obtidos no evento ano passado.

AS MANCHETES DO DIA . . .

Veja as manchetes dos principais jornais deste sábado.
* Jornais nacionais.
O Estado de S.Paulo
Crise europeia piora e bolsas desabam
O Globo
Dólar tem novo ciclo de alta e ameaça controle da inflação
Correio Braziliense
Em Brasília, alerta. No Sul, calamidade
Estado de Minas
A seca chegou ao seu bolso
Zero Hora
Três anos depois, o drama se repete no Vale do Itajaí
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Empregadores dizem que plano de trabalho não conduzirá à estímulo de contratação
The Washington Post (EUA)
Unidade nacional se torna uma memória distante
The Times (Reino Unido)
Hague: Grã-Bretanha deve repensar nos seus laços com a Europa
The Guardian (Reino Unido)
Como acordo do M16 enviou família para a prisão de Gaddafi
Le Figaro (França)
Espionagem industrial: a França contra-ataca
Le Monde (França)
A América tem sido realmente relevante?
El País (Espanha)
O primeiro racha na cúpula do BCE agrava a crise na eurozona
Clarín (Argentina)
Moyano: se eu sair da CGT, não é a Presidenta que decide.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Hino pacifista de John Lennon faz 40 anos.

Uma das músicas mais famosas de todos os tempos, Imagine foi lançada no disco homônimo que chegou às lojas em 1971; nas faixas, mensagens de paz para o mundo, de amor a Yoko e ataques ao ex-parceiro Paul. Confira os vídeos.
247 - O segundo álbum de estúdio do então ex-Beatle, John Lennon, foi lançado há exatos 40 anos na Inglaterra e nos EUA, em plena guerra do Vietnã. O disco que traz o clássico pacifista “Imagine”, que imagina um novo mundo,  foi gravado e lançado em 1971 e a música título alcançou logo o primeiro lugar no ranking das paradas de sucesso de todo o mundo. Produzido por Phil Spector em conjunto com John Lennon e Yoko Ono, as faixas foram inicialmente gravadas no estúdio do artista, em sua casa, no Ascot Sound Studios em Tittenhurst Park. Muitos dos instrumentos, no entanto, foram regravados no Record Plant Studios em Nova York. Instrumentos de cordas e o saxofone também foram incluídos depois nas melodias.
Nas faixas incluídas no disco estão letras para a mulher do cantor, Yoko Ono (Oh my love), recados para o ex-parceiro Paul McCartney (How do you sleep?) e a única música do álbum que integraria mais tarde o Álbum Branco dos Beatles, a bonita Jealous Guy. Os bastidores de "Imagine" estão em Gimme Some Truth: The Making of John Lennon's, documentário que mostra as sessões e a evolução das gravações de diversas músicas.
"How Do You Sleep?" é uma das faixas que tem a participação do ex-parceiro George Harrison. Na música John ataca Paul dizendo que "The only thing you done was yesterday", em referência à música composta por Paul nos Beatles. Acusa Paul de ter um som muzak (som ambiente para elevador) e ainda diz que "Those freaks was right when they said you was dead", em referência ao boato da morte de Paul McCartney.

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And NO religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
SBT pode formar parceria com a Globo para transmitir jogos de futebol.
O SBT, há muito tempo, desistiu da transmissão do futebol, por causa da briga pelos direitos. Agora, no entanto, ainda que de forma muito tímida, a sua direção estuda fazer alguma coisa no esporte. Que pode começar imediatamente através de uma coluna fixa em seus telejornais.
Também existe, por parte da alta cúpula do SBT, o desejo de se aproximar cada vez mais da TV Globo e, se assim for possível, estabelecer contratos de parceria em moldes parecidos aos existentes com a Bandeirantes. E parece que a recíproca também é verdadeira.
A Globo, segundo foi possível apurar, estaria da mesma forma disposta ao diálogo e vendo nisso uma série de vantagens, especialmente pelo que a emissora concorrente poderá oferecer como participação de audiência.
DECLARAÇÃO:

Meu blog não é um diário. Aqui escrevo e ponto.
Escrevo porque preciso. Melhor, vivo porque escrevo. Não quero saber de opiniões, nem de julgamentos. Não devo nada a ninguém. Por isso, meu blog não tem comentários. Menos ainda sobre minha vida. Isto aqui não é uma página interativa. Não gostou? Não lê. Simples assim.
Leandro Pedro Vuaden, da Federação Gaúcha e da Fifa, apitará domingo Fluminense x Corinthians.
Fabrício Neves Corrêa, da Federação Gaúcha, apitará domingo Coritiba x Botafogo.
Nielson Nogueira Dias, da Federação Pernambucana, apitará domingo Figueirense x Vasco.
Ricardo Marques Ribeiro, da Federação Mineira, apitará Flamengo x Atletico Paranaense, domingo, em Macaé.
Jorginho, técnico do Figueirense, vai escalar time misto, domingo, no jogo com o Vasco: “Não vou estourar meus jogadores”.
Andrade, técnico campeão brasileiro de 2009 no Flamengo, marcou presença ontem na Bienal do Livro, no Rio.
Iata Anderson e Rubem Leão participam hoje, às 21 horas, do Painel Tupi, que Luiz Ribeiro comanda em 1280 AM e 96,5 FM da Rádio Tupi. O programa aborda o fim de semana do futebol e é produzido pela jornalista Luana Alves.
Muricy Ramalho, técnico do Santos, proibiu a divulgação do prazo de recuperação de seus jogadores, devido à especulação em torno da volta do meio-campo Ganso, que deverá ficar pelo menos um mês afastado por causa do estiramento muscular.
Ézio, atacante do Fluminense nos anos 90, está contando com o apoio do clube no tratamento de câncer no pâncreas.
William e Alan Schlenker, irmãos e líderes dos Barra Bravas, torcedores violentos do River Plate, condenados pela Justiça argentina, junto com mais três comparsas, à prisão perpétua pelo assassinato a tiros de Gonzalo Acro, 29 anos, da mesma facção de torcida, em 2007.

OS 13 ARTILHEIROS DO CAMPEONATO

Depois de 22 rodadas, embora ainda não concluídas porque restam os jogos reprogramados Grêmio x Santos e Santos x Botafogo, o Campeonato Brasileiro tem dois artilheiros em destaque: Borges, do Santos FC, artilheiro do campeonato com 15 gols, e Leandro Damião, do Internacional, artilheiro da temporada no país com 37 gols. Ele marcou o gol da vitória (1 a 0) sobre Gana, em Londres.
Ronaldinho passou em branco ontem à noite no Pacaembu e foi alcançado pelo argentino Montillo, que na véspera fez o gol do Cruzeiro na derrota (2 a 1) para o Fluminense. Os dois dividem o segundo lugar entre os artilheiros do Campeonato Brasileiro com 12 gols. Leandro Damião, do Internacional, é o terceiro goleador com 10.
Deivid igualou-se a Rafael Moura (Fluminense), com nove, ao marcar o gol do Flamengo na derrota de ontem à noite em São Paulo. Elkeson (Botafogo) e William (Avaí) aparecem com oito gols. Completam a lista dos 13 principais artilheiros do Campeonato Brasileiro,argentino  Herrera (Botafogo), Anselmo (AtleticoGoianiense), Luan (Palmeiras)e Alessandro (America Mineiro), com sete gols.
Faltando dezesseis rodadas, os goleadores ainda poderão igualar ou até mesmo superar a marca dos últimos artilheiros: Jonas (Grêmio), 23 gols em 2010, Adriano (Flamengo) e Diego Tardelli (Atletico Mineiro), 19 gols em 2009, Keirrison (Coritiba), Washington (Fluminense) e Kleber Pereira(Santos), 21 gols em 2008, e Josiel (Paraná), 20 gols em 2007.
Nos últimos 14 campeonatos, o artilheiro que menos marcou foi Souza (Goiás): 17 gols em 2006.
O recordista é Washington, que antes de jogar no Fluminense, marcou 34 gols em 2004 pelo Atletico Paranaense.

BOTAFOGO É O 2º DO RIO EM PÚBLICO

O maior público do Campeonato Brasileiro de 2011 nos estádios do Rio de Janeiro em 2011 – 36.995 pagantes, 42 mil presentes -, quarta-feira, no show da torcida alvinegra no Engenhão, deu ao Botafogo outra alegria, além da goleada (4 a 0) que levou o time à vice-liderança: é o segundo do Rio em média de público pagante: 11.195, à frente do Vasco – 7.985 – e do Fluminense – 4.684 – e atrás do Flamengo: 17.170.
Caio Júnior e os jogadores comemoram a ascensão do time, que realiza a melhor campanha dos últimos anos: em 21 jogos, o Botafogo venceu 12 – nove no Engenhão, com direito a duas goleadas: 4 a 0 no Vasco e no Ceará – e a única derrota que sofreu como mandante (2 a 0 para o Corinthians na 10ª rodada, domingo 17 de julho) foi no estádio do Vasco, em São Januário.
O técnico diz, orgulhoso com o desempenho do time, que “cumprimos bem a primeira etapa de ganhar a confiança do nosso torcedor, que reconheceu o esforço do grupo e passou a jogar junto, estimulando com seu incentivo”. Caio Júnior fez questão de destacar: “O espetáculo de quarta-feira no Engenhão lotado foi maravilhoso. Só mesmo a torcida do Botafogo”.
Caio Júnior voltou a dizer que “o primeiro objetivo do Botafogo é a vaga na Copa Libertadores e a seguir o título, tudo passo a passo, subindo degrau por degrau porque ainda falta muita coisa. Quem correr muito e tiver pressa pode acabar se cansando e não conseguindo cruzar a reta final em primeiro lugar. Queremos o título, mas, repito, passo a passo” - frisou o técnico.
O Botafogo só terá uma alteração para o jogo de domingo em Curitiba: a volta do lateral Cortez, que cumpriu suspensão. Marcio Azevedo, que o substituiu e no decorrer do jogo com o Ceará saiu para a entrada de Everton, reconheceu o erro de ter reclamado e pediu desculpa ao técnico e aos companheiros: “Foi um momento impensado, mas felizmente ganhei a compreensão de todos” - disse Marcio Azevedo.
Jogadores e comissão técnica assistiram ontem à noite a derrota (2 a 0) do Coritiba para o Vasco, mas todos garantem que não se deixam iludir: “Em casa, o Coritiba é outro time. Será um dos jogos mais complicados que teremos fora” - resumiu Caio Júnior, que amanhã à noite, na concentração, trocará ideias com o time no planejamento do jogo de domingo.
A última vez que o Botafogo perdeu fora de casa foi para o Internacional (1 a 0, gol de Leandro Damião), na 17ª rodada, quarta-feira 17 de agosto, no estádio Beira Rio. Antes, o Botafogo havia sofrido três derrotas: Palmeiras (1 a 0), Atletico Paranaense (2 a 1) e Figueirense (2 a 0). O Botafogo ainda tem um jogo atrasado, que disputará com o Santos, quarta-feira 19 de outubro, na Vila Belmiro.
Com os oito gols dos três jogos que completaram ontem à noite a terceira rodada do returno – 22ª do Campeonato Brasileiro -, até agora 599 gols em 218 jogos, média de 2.74 gols por jogo.
O Vasco venceu o Coritiba (2 a 0) e com a 12ª vitória – 7ª em São Januário -, igualou-se em pontos (41) e em vitórias (12) ao São Paulo, que só o supera no saldo de gols: 8 a 6. O São Paulo, vice-líder, marcou 35 e sofreu 27. O Vasco, 3º colocado, marcou 32 e sofreu 26.

O Flamengo sofreu a terceira derrota consecutiva e completou sete jogos sem ganhar, mantendo-se fora do G4, ao perder (2 a 1) do Corinthians, que voltou a se isolar na liderança com 43 pontos. O Flamengo é 5º com 36.
No outro jogo de ontem à noite, em Salvador, o Grêmio ganhou (2 a 1) do Bahia, que estreou o técnico Joel Santana. Brandão, de cabeça, e Escudero fizeram os gols do Grêmio, 13º com 27 pontos, ultrapassando Santos e Ceará (26). Souza, de pênalti, marcou no segundo tempo o gol do Bahia, 16º com 24 pontos.

Trambiqueiros

Mais uma sexta-feira em que os trambiqueiros, salafrarios, corruptos e desviadores de verbas públicas não terão sono a espera da descoberta de seus mal feitos praticados na calada da noite em gabinetes suntuosos pelo quarto poder, pena que alguns paricipantes já estão se deixando corromper pelo dinheiro advindo da república petista,já estão usando verbas de montão para fazê-los calar, mas espero que ainda tenha alguns dignos de crédito.
A briga por supersálarios
Depois de ver o Senado conseguir a liberação do pagamento dos supersalários, a Câmara dos Deputados entrou com novo recurso na Justiça para que também possa voltar a pagar as parcelas dos salários dos servidores que ganham mais de R$ 26,7 mil. Enquanto isto os 495 idosos injustiçados CABOS DA FAB anistiados que estavam na folha de pagamento, foram desanistiados e massacrados mesmo sem receberem super salários e os aposentados Brasileiros estão em plena miséria a saúde morrendo por falta de recursos que dizem não ter.
*Gravidade da crise européia racha a diretoria do BCE: Jurgen Stark, economista-chefe  do banco, ortodoxo de carteirinha, pede demissão em  protesto  contra a política de socorrer dívidas da periferia do euro
** Espanha: pela 1ª vez em 30 anos, cai o orçamento da educação;professores do país convocam ato para os dias 14 e 15 de setembro
**OCDE reduz previsão de crescimento para as principais economias do mundo em 2011 e 2012
**UE quer mais 0,7% de arrocho fiscal na Grécia , cujo PIB terá queda de  7% este ano 
DUAS LÓGICAS IMISCÍVEIS - Os mercados não gostaram da agenda de empregos e obras de Obama. Os mercados querem mais 'ajuda' do Fed, o banco central norte-americano que ontem, mais uma vez, adiou o anúncio da esperada fase três da injeção de liquidez na economia. O único efeito dessa politica até agora foi alimentar a ciranda especulativa nas bolsas de commodities e empoçar recursos da ordem de US$ 3 trilhões no caixa de empresas e bancos. Obama está longe de ser um Roosevelt. Os US$ 450 bi do pacote de emprego anunciado ontem não fazem um New Deal. Mas não é o acanhamento do democrata que desgosta os mercados; é, sim,  a direção do esforço. A única direção que interessa hoje às finanças desreguladas é a do derrame monetário que lhes permita limpar as carteiras de títulos podres e zerar seus passivos. São duas lógicas imiscíveis que impedem uma solução para a crise: a prioridade para salvar o rentismo e a urgencia em reordenar a economia e o crescimento. Nos EUA do Tea Party e do tíbio Obama, essa pendência terá que ser resolvida nas urnas de 2012. Segue a crise. (Carta Maior; 6ª feira, 09/09/ 2011)

JANGO, A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO

Por Carlos Chagas
Duas referências ao passado Sete de Setembro, não o de anteontem, senão  aquele transcorrido cinquenta anos atrás, quando tomou posse na presidência da República o vice-presidente João Goulart: o sucesso da biografia de Jango, recém-lançada pelo professor Jorge Ferreira e leitura indispensável para quem pretender mergulhar num passado até hoje distorcido e aviltado; e a homenagem que no próximo dia 15 será prestada pelo professor Alfredo Viana aos ex-ministros do líder trabalhista ainda vivos.
Será no Instituto Cravo Albim, no Rio, a partir das 19 horas, quando se reunirão Almino Afonso, Waldir Pires, Wilson Fadul, Armando Monteiro e Seixas Dória, junto com jornalistas daqueles idos, também sobreviventes de meio século.
No  ano de 1961 não houve desfile militar. João Goulart chegara dois dias antes a Brasília. Depois de um périplo pela China,  já hospedado  no hotel Rafles, em Cingapura, na madrugada do dia 27 de agosto, o então vice-presidente da República  viu-se surpreendido por um telefonema dando conta da renúncia de Jânio Quadros, dia 25. Não é preciso lembrar o golpe que o histriônico presidente tentou aplicar nas instituições para tornar-se ditador. Fracassou, felizmente, deixando o vazio. Jango, do outro lado do mundo, injustamente tido como comunista pelos líderes das forças armadas, teve sua posse constitucional contestada pela distância e pelo radicalismo dos adversários. Um dos membros da comitiva,o senador Barros de Carvalho, mandou subir uma garrafa de champagne,  imprópria para a hora, fazendo um brinde ao novo chefe do governo, no que foi obstado: “prefiro fazer um brinde ao imprevisível”.
Levou  dias o retorno, passado por Nova Delhi, Paris, Barcelona, Nova York, Lima, Buenos Aires, Montevidéu e Porto Alegre.  Naquele período, ligado ao Brasil por precarias linhas telefônicas, o novo presidente assistiu a consolidação de um golpe militar, depois a resistência isolada do cunhado, Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, mais a mobilização popular e,  no fim,  a adesão de parte do Exército à campanha da legalidade. Precisou engolir a malandragem do Congresso, que aproveitou para mudar de madrugada o sistema de governo, de presidencialista para parlamentarista. Tomou posse, com Tancredo Neves de primeiro-ministro, ficando claro que aquela farsa não funcionaria. Veio a antecipação do plebiscito e a  esmagadora decisão nacional pelo restabelecimento de seus poderes.
Sucedeu-se a luta do presidente pela implantação das reformas de base, rejeitadas pelas elites, os militares e as forças multinacionais, terminando em 1964 pela sua  deposição.  No exílio até a morte, só retornou para o próprio funeral, em plena ditadura.
Quem quiser inteirar-se de cada capítulo dessa epopéia deve buscá-la na biografia acima referida, mas para buscar depoimentos vivos, cada vez mais raros, precisará ouvir os ex-ministros de Jango, infelizmente tão poucos  ainda entre nós.
Senão morta, a memória nacional encontra-se moribunda, pelo menos no que diz respeito àqueles tempos. Necessário se torna restabelecer verdades e desfazer versões. Cada um dos ex-ministros terá aspectos fundamentais a acrescentar à crônica da derradeira tentativa de transformação do Brasil num país socialmente justo e  independente.  Depois de Jango, de queda em queda, apesar das enganações, somos o que somos: uma nação plena de contradições, onde até a presidente da República  apresenta como objetivo maior de seu governo  erradicar a miséria. Com todo o respeito, mas Dilma Rousseff deveria perder algumas  horas de sono para ler a biografia de João Goulart. Espera-se que aprenda e apreenda lições capazes de conciliá-la com seu passado, insurgindo-se contra o modelo que os antecessores empurraram-lhe goela a dentro.
Verdes e amarelos.
CUT, UNE e MST enfiaram a viola no saco no Dia da Independência. Ou saíram do Brasil, não têm queixas, ou amarelaram nos protestos.
Em sua defesa final apresentada ao STF, o publicitário Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão, questiona a ausência do ex-presidente Lula entre os 38 réus da ação penal que deve ir a julgamento em 2012. Valério se diz inocente, mas alega que, se fosse procedente a acusação da Procuradoria-Geral da República, ela deveria incluir os mandantes do esquema de compra de apoio político, entre eles o ex-presidente.

AS MANCHETES DO DIA . . .

Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira
* Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
'Estado' antecipou vencedor de licitação de R$ 433 milhões
O Globo
Lula contratou três vezes mais servidores que FH
Valor Econômico
Real perde valor e tende a depreciação no curto prazo
Correio Braziliense
Brasília cercada pelo fogo
Estado de Minas
Acidente no Mangabeiras - perigo ignorado
Zero Hora
RS propõe empréstimo para garantir o metrô
* Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Informações de paciente postadas online em grande violação de privacidade
The Washington Post (EUA)
Obama disponibiliza plano de criação de empregos de US$ 447 bi
The Times (Reino Unido)
10 anos depois, Blair diz que Irã é o verdadeiro inimigo
The Guardian (Reino Unido)
Morte de detento: exército avisado sobre novas acusações
Le Figaro (França)
Canal + se lança na televisão gratuita
Le Monde (França)
As derivas da política francesa de medicamentos
El País (Espanha)
Economia pede ordem para 12 regiões autônomas com deficits excessivos
Clarín (Argentina)
Denunciado financiamento das Mães de Maio às campanhas K.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ricardo Gomes apresenta, doze dias depois de internação, as reações mais favoráveis, causando ainda mais otimismo nos médicos que o atendem. As visitas, restritas à família, estão liberadas, a partir de hoje, para todos os amigos, com tempo limitado.
Sócrates permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva de hospital em São Paulo. A mulher dele diz que ele piorou e, segundo os médicos, deverá precisar de transplante do fígado.
Alberto Bial analisa proposta para reorganizar o basquetebol do Vasco. Ele vibrou muito com a vitória de ontem do Brasil (73 a 71) sobre a Argentina, em Mar del Plata: “É justo reconhecer que um técnico argentino está mudando para melhor o nosso basquete”.
Messi, tão talentoso e brilhante, foi infeliz ao dizer: “Não vi Pelé jogar, mas isso não me faz falta”. Talvez não faça, Messi, porque você não viu. Se tivesse visto, poderia assimilar o que só Pelé fez como o melhor de todos os tempos. Sem comparação.
José Mourinho, técnico do Real Madrid, estranha declaração de Neymar de não ter interesse em jogar no Real. E ficou surpreso com a afirmação do atacante: “O Barcelona é o melhor time do mundo e eu poderia fazer dupla com o Messi”.
Neymar também deixou o técnico irritado, segundo revela o jornal esportivo As, ao dizer que deu força ao lateral Daniel Alves na decisão da Supercopa da Espanha, que o Barcelona ganhou do Real Madrid.
Tulio estreou ontem na Copa Rio e não fez gol no empate (1 a 1) do Bonsucesso com o Resende, no estádio da Portuguesa. Foi substituído por Rodrigo aos 21 minutos do segundo tempo. Dos 159 que assistiram, 69 pagaram ingresso.
Paulo Roscio, da Business Television, exibirá dia 19, às 20 horas, no Cine Odeon, na Cinelândia, o documentário Rádio Nacional, contando a história da maior emissora da America Latina.

OS QUATRO ÚLTIMOS PERDERAM

Não foi só o Atletico Mineiro. Os outros três últimos colocados também perderam ontem. O Avaí permaneceu em 18º lugar ao sofrer a 12ª derrota. Depois de fazer 1 a 0, gol de William, de pênalti, o Avaí não suportou a pressão do Santos, que fez a virada no segundo tempo com os gols de Borges – artilheiro do campeonato com 15 – e Felipe Santos, sob muita chuva no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Com a 7ª vitória, o Santos subiu do 16º para o 13º lugar com 26 pontos, ultrapassando Bahia e Grêmio (24), que se enfrentam hoje, em Salvador, e o Ceará (26) no saldo de gols. O Santos marcou 28 e sofreu 32 – saldo negativo 4 – e o Ceará marcou 29 e sofreu 36 (saldo negativo 7). O Santos abrirá a 23ª rodada sábado, às 18 horas, na Vila Belmiro, com o Cruzeiro.
O Atletico Paranaense continua em penúltimo lugar (19º com 19 pontos), depois de empatar (2 a 2) com o Palmeiras, ontem à noite, na Arena da Baixada, em Curitiba. Os gols do primeiro tempo foram de cabeça: Henrique, zagueiro do Palmeiras, e Guerrón, atacante equatoriano, empatou. No segundo tempo, Fernandão fez 2 a 1 Palmeiras, e Marcinho, de pênalti, empatou.
O America Mineiro permanece em último lugar – 20º com 17 pontos -, com a 11ª derrota, que sofreu ontem (4 a 2) para o Internacional, no estádio Beira Rio, em Porto Alegre. Todos os gols no primeiro tempo: Rodrigo, de cabeça, Leandro Damião, o argentino D’Alessandro, de pênalti, e Oscar, para o Inter, e André Dias e Kempes para o America, que chegou a estar perdendo por 3 a 0 e 4 a 1.
O Internacional, com 32 pontos, ultrapassou o Figueirense (30), que empatou (1 a 1) com o Atletico Goianiense, ontem à noite, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Os gols foram no primeiro tempo: Wellington Ném para o Figueirense e Agenor, de cabeça, para o Atletico Goianiense (29 pontos), que trocou de lugar com o Cruzeiro, agora 12º com 28.
Demanda do consumidor por crédito cresce 8% em agosto
O Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito apontou um aumento de 8% em agosto no número de pessoas que buscam crédito na praça. O estudo é uma comparação com o mês de julho. Durante todo o ano, a alta chega a 13,1%, quando comparado com o mesmo período de 2010. De acordo com o Serasa, os consumidores que recebem até R$ 500 por mês foram os que mais procuraram crédito. Já a menor alta, foi percebida entre os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000. Por estado, a maior demanda por crédito ficou com o Nordeste e a menor foi observada no Sudeste. De acordo com os economistas, esse aumento se deu por causa da venda para o Dia dos Pais e, também, da maior quantidade de dias úteis no período.

BOTAFOGO, UM SHOW NO ENGENHÃO!!!

O Botafogo não apenas dormiu de ontem para hoje na vice-liderança do Campeonato Brasileiro, confirmando a ascensão do time que o técnico Caio Júnior comanda com equilíbrio e inteligência. O Botafogo deu um show no Engenhão: em campo, com a goleada (4 a 0) sobre o Ceará, e no estádio com a torcida fazendo um espetáculo maravilhoso.Com os 4 a 0, o Botafogo passou a ter, junto com o Flamengo e o Internacional, o melhor ataque (36), superando o São Paulo (35) e o Coritiba (34). Sem sofrer gol ontem, o Botafogo tem a segunda melhor defesa (20). A menos vazada é a do Palmeiras (18).
A lamentar, muito e profundamente, que fora do estádio a ação de alguns policiais militares, colocando em prática a habitual truculência, tenha sido de repressão violenta contra os torcedores, que simplesmente queriam entrar e não tinham como adquirir ingresso. É preciso que, na hora em que as autoridades agem certo para pacificar o Rio, pessoas de bem não sejam tratadas como marginais.
Na 12ª vitória, que o igualou aos que mais ganharam, o Botafogo venceu pela terceira vez marcando quatro gols e repetiu, exatamente um mês depois, os 4 a 0 que havia imposto ao Vasco na 15ª rodada, no domingo 7 de agosto. Das doze vitórias, foi a nona no Engenhão, onde ainda não perdeu no atual campeonato. A única derrota em casa (2 a 0 para o Corinthians), na 2ª rodada, foi em São Januário.
Os torcedores do Botafogo, que em outros jogos vaiaram alguns jogadores e chamaram o técnico de burro, injustamente, desta vez merecem elogios e não só pela belíssima festa de ontem à tarde no Engenhão, mas por terem, afinal, reconhecido e aplaudido Caio Júnior, gritando-lhe o nome em coro. Foi tarde repleta de alegria e emoção.
O Botafogo soube se impor desde o início. Herrera fez 1 a 0 logo aos cinco minutos, antecipando-se ao goleiro Diego e desviando com a ponta da chuteira o cruzamento de Elkeson. O árbitro Edivaldo Elias Silva, do Paraná, com atuação correta, expulsou Fabrício, do Ceará, aos 41 e, no minuto seguinte, anulou bem um gol de Herrera, que impediu a ação do goleiro na falta batida por Maicosuel. 
Caio Júnior acertou em cheio nas substituições: Everton entrou no lugar de Marcio Azevedo e em sua primeira jogada fez o cruzamento sob medida para Herrera marcar de cabeça, aos 12 minutos, o segundo gol. A jogada do terceiro gol, aos 27, foi a mais bonita. Elkeson tocou de calcanhar para Maicosuel, que rolou de primeira para Loco Abreu completar de pé esquerdo.
A boa visão do técnico se comprovou na entrada de Cidinho, que substituiu Herrera – merecidamente muito aplaudido -, e pouco depois completou a goleada com uma cabeçada precisa no canto direito de Diego. Foi o primeiro gol de Cidinho, revelado nas divisões de base do clube, que Caio Júnior tanto tem sabido aproveitar, desde que se profissionalizou após ser campeão carioca de juniores deste ano.
Botafogo 4 0 Ceará, em tarde belíssima de esplendor e festa do futebol no Engenhão. Renda: R$760.960,00. Pagantes: 36.995. Presentes: 42 mil. Apesar de muito comemorado, o público presente de ontem não chegou à metade do público de 104 mil pagantes do domingo em que o Botafogo decidiu no Maracanã, com o Juventude, do Rio Grande do Sul, a Copa do Brasil de 1999.
Cidinho dedicou o primeiro gol como profissional do Botafogo ao pai: “Ele é o grande incentivador da minha carreira”. Foi a quarta vitória consecutiva do Botafogo – 2º colocado, 40 pontos, 12 vitórias, 5 derrotas, 4 empates, 36 gols marcados, 20 gols sofridos -, com um jogo a menos, com o Santos, adiado para 19 de outubro.
O técnico Caio Júnior terá lugar especial hoje à noite em São Januário para assistir Vasco x Coritiba. O Coritiba é o próximo adversário do Botafogo, domingo, às 16 horas, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. O goleiro Jeferson e o lateral Cortez, que volta após cumprir suspensão, viajarão domingo à noite para Córdoba, onde o Brasil jogará na próxima quarta, dia 14, com a Argentina.
Vinte e cinco gols nos sete jogos de ontem na abertura da terceira rodada do returno – 22ª do Campeonato Brasileiro -, agora com 591 gols em 215 jogos, média de 2.74 gols por jogo.
Borges
 (Santos) ampliou a vantagem como artilheiro (15 gols), três à frente de Ronaldinho, que joga hoje, e Montillo, que marcou o gol do Cruzeiro na derrota de ontem à noite para o Fluminense.
O São Paulo ganhou do Atletico Mineiro, que continua na zona de rebaixamento, e assumiu a liderança com 41 pontos, um à frente do Corinthians, que joga hoje. O Botafogo goleou o Ceará e chegou à vice-liderança.O Fluminense, finalmente, conseguiu a terceira vitória seguida e com os 2 a 1 de ontem à noite subiu para o 6º lugar com 34 pontos, ultrapassando o Palmeiras em vitórias (11 a 8), e valorizando o jogo de domingo, no Engenhão, com o Corinthians
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Brasil evoluindo enquanto nos Estados
Unidos da América a maior potência econômica do Planeta a taxa de desemprego chega a 10% em algumas regiões, já existe até acampamento de desempregados, aqui no Brasil a geração de emprego e renda cresce, a taxa de jura cai e ocupamaos a posição 53 entre 141 nações no quesito estabilidade e competitividade, basta relembrar que no final de 2002 quando a dupla PSDB/PFL governava o Brasil nossa posição era 80, hoje já ultrapassamos a India,estamos indo muito bem,apesar dos casos de corrupção que existe, mas que a Presidenta Dilma aos poucos vem tomando atitudes firmes demitindo aqueles gatunos sejam eles do PT, PR, PMDB e outros.
Jovens brasileiros
Jovens brasileiros, de parabéns, sejam autênticos cara pintada em defesa da Cidadania, que é Educação, Saúde, Combate a Fome, Segurança. Só nos últimos três de governos (FHC/Lula e Dilma) foram mais de 700/800.000 mortes por violência, mais de 60.000 assassinatos de mulheres, mais de 450.000 mortes de jovens, é preciso dar um basta em tanta crueldade contra o povo brasileiro. Sem fazer auditoria na dívida, desviam as riquezas produzidas, através dos impostos que pagamos, aos poucos ricos tudo e aos muitos pobres, quando, migalha da Cidadania.
Sou um cara pintada da turma de meninos com mais de 46 anos em defesa da Família, para acabar com o genocídio chamado de violência plena no Brasil.
Parabéns pelo ato cívico.
Prefeituras pagando cachês
Segundo noticiado, o Ministério Publico no Mato Grosso conseguiu uma medida, bloqueando o pagamento de mais de 200 mil reais de cachê a uma dupla que cantou num evento local, dupla essa famosa. Segundo o MP, alem do cachê pago com donheiro dos Cofres Publicos de uma prefeitura do Estado, houve ainda cobrança de ingressos. Essa pratica de se tirar dinheiro dos Cofres Publicos, com rubrica de " Cultura", para cachês, é uma pratica larga em top o Brasil. É a população necessitando das minimas coisas, enquanto prefeitos são useiros e vezeiros de promoverem shows com artistas até de 1ª Linha, pagando seus cachês com dinheiro publico. E são na maioria prefeituras de cidades pequenas ou medias. Prefeitos precisam estar em evidencia, para tentarem ser deputados, senadores ou governadores.
Recursos para a Saúde
Quando alguém propôs que se usasse uma parte dos recursos provenientes do pré-sal para a Saúde, o ministro Lobão disse ser impossível neste momento porque o petróleo dessa fonte só entrará no mercado daqui a 7 ou 8 anos (e olhe lá...). Ué!... e aquelas mãos suja de petróleo do Lula, o que aconteceu? Bem, como a necessidade é imediata, proponho que os recursos para a Saúde venham de um imposto especial mensal de 3% sobre os salários dos congressistas, dos ministros e dos ocupantes de cargos de confiança. Da grana repassada para as ONGs, 10%, de uma única vez, sobre o valor total da mordida.
Olhem, já dava uma graninha boa pra começar.
A última pá de cal 7 de setembro de 2011. Data em que foi jogada a última pá de cal sobre as Forças Armadas Brasileiras. Daqui para a frente será o sistemático desmanche.

O aviso está dado...

Para quem entende, as manifestações do dia 7 de setembro, só foi o começo do que vem por aí. Vale lembrar, que realmente está insustentável a política nacional, as manifestações não pode e nem deve ter participações de aproveitadores como Psol, Une, Mst, Igrejas, Cnbb, Oab e por aí vai. Até por que estas siglas estão comprometidas politicamente. O dia que os políticos tiverem medo do eleitor, as mudanças serão efetivas. Na terra dos tupiniquins o eleitor tem medo dos políticos é ai que a vaca vai pro brejo. Mas aguardem, outras manifestações serão em todo o Brasil pelas redes sociais, prestem atenção no que ocorre no mundo, e, em breve, teremos os ratos fugindo dos seus redutos.
A cruzada terminou: PSD é um partido.
Após intenso bombardeio dos hipócritas oposicionistas de araque e de um jornalão paulista, a Folha de SãoPaulo, descer o malho em Kassab e no PSD, por unanimidade e com o aval do Ministério Público Federal, que investigou à exaustão o novo Partido fundado por personalidades de grande quilate da política nacional e regional, foi registrado ontem, segunda feira, 5/9/2011, em definitivo o PSD, Partido Social Democratico, que veio para se diferenciar das quadrilhas imundas travestidas de agremiações partidárias, mas que não passam de um amontoado de vigaristas que fazem alianças entre si e se dizem de lados opostos. Nas eleições passadas o DEM se aliou ao PT em 21.9% dos municípios brasileiros; o PPS em 25.6%: o PSDB de FHC e Serra em 25.0%. Não passam de vigaristas políticos que enganam os trouxas por todo o Brasil
Pablo Milanés, uma voz dissonante, mas não dissidente.

Pablo Milanés, com sua palavra dura, se alinha aos escritores, artistas e intelectuais que, sem romper com a Revolução Cubana, pressionam pela adoção de reformas que transformem, pela via do arejamento, a realidade política, social e econômica em Cuba. Há mudanças que devem ser defendidas para que as coisas não tornem a ser como eram antes de 1959. Para que seja possível continuar sendo revolucionário de esquerda, progressista – e tolerante. O artigo é de Eric Nepomuceno.

COISAS QUE INCOMODAM ou REFLEXÕES PARA O PRÓXIMO DOMINGO

Da novela "Coisas que  Incomodam", que apresentaremos de quando em quando, em capítulos, sobressaem hoje certas práticas peculiares à mídia moderna.  Práticas execráveis, que além de incomodar, irritam.
Tome-se as edições de fim de semana  de alguns jornalões. Na manhã de domingo  vamos  à banca, pedimos  o matutino de nossa preferência e, chegando em casa,  verificamos que a primeira página é fajuta, no todo ou em parte. Em vez das notícias e das chamadas, encontramos inteiro ou pela  metade um encarte anunciando sabe-se lá o quê. A reação da   maioria dos leitores é arrancar aquele corpo estranho de um só golpe, amassá-lo e deitá-lo no lixo, mas que ele  incomoda, não há que duvidar. Além de contribuir para sujarmos um pouco mais as mãos,  no sentido  literal, esse expediente faz-nos perder tempo e,  na  maioria dos casos,  contribui para não comprarmos o que vai nele  anunciado.
Para ficar na imprensa: aos domingos, compramos também uma revista semanal. Não se discutem sua linha editorial, suas idiossincrasias,  suas  meias verdades e suas agressões. Nas democracias, liberdade de imprensa significa cada um poder adquirir o veículo que melhor lhe agrade. O incômodo   não  é esse, mas o de verificarmos que,  cada semana mais, some o espaço para   material de redação e entra  publicidade. Nada contra ela, mas se vamos atrás  de resenhas, reportagens, artigos e comentários semanais e encontramos cada vez mais propaganda, sentimo-nos lesados. Em especial quando fica evidente que determinado  material apresentado como   jornalístico exprime, no fundo, faturamento, ou seja, parcialidade para agradar o cliente, desprezando ou iludindo o leitor.
Irritados com os meios de comunicação tradicionais, vamos para a frente da televisão.  Afinal, é domingo. O volume de publicidade chega a assustar, mas,  como estamos atrás de notícias, entretenimento e serviços,  aguentamos firme.  Só que ninguém suporta, a cada intervalo na programação, ter de  acionar as teclas dos controles remotos para diminuir o áudio na hora em que entram os anúncios, e aumentá-lo  quando retorna o  programa preferido. Pode tratar-se de uma técnica de marketing, mas marketing criminoso, o fato de as emissoras subirem o volume da propaganda cada vez que ela  aparece, como se o telespectador fosse bobo  e comprasse mais em razão dos decibéis estabelecidos em torno dos  produtos anunciados. Já houve uma lei proibindo essa lambança, mas, pelo jeito,a lei  não  pegou.
A tarde vem chegando.  No  almoço com  a família recomendamos à cozinheira para não  utilizar nada do que a televisão anunciou  aos berros durante a semana inteira. Vamos assistir, primeiro, algumas partidas de futebol transmitidas da Inglaterra, Alemanha, Espanha ou Itália. É hora de a pressão sanguínea aumentar por conta de mais uma irritação.    Viagens à Europa custam   caro para as empresas,  por isso os locutores transmitem daqui  mesmo, olhando como nós nas  telinhas.  Como não quiseram ter trabalho de conhecer os jogadores ou, ao   menos, de prestar atenção  nos números colocados nas respectivas camisas, narram tudo,  menos a partida em questão. Receberam dos produtores mil e uma informações irrelevantes, que apregoam,  como quantas vezes determinado craque trocou de time, em que cidade nasceu, qual o nome de sua  mãezinha, que campeonatos anteriores conquistou ou se prefere talharim ou inhoque. Mas nomeá-lo  quando pega a bola e chuta, só de vez em quando, nos momentos em que  o câmera, milhares de quilometros adiante, resolve apresentar um plano fechado. No mais das vezes, são erros em cima de erros.
Mas tem pior.  Se chove muito, se há tumulto nas arquibancadas,  se as partidas estão atrasadas, deve o locutor preencher o tempo. Mesmo quando se acha presente no estádio onde o jogo acontece, é um desastre que nos incomoda  mais do que  outros. Determinado astro do  microfone, outro dia,  começou  a divagar e, olhando para  além dos muros do estádio,  vislumbrou  montanhas ao longe.  Como estava em Bogotá, na Colômbia, não teve dúvidas: mostrou  a imagem afirmando tratar-se da  Cordilheira dos Andes,   centenas de quilômetros afastada.  Teceu uma ode ao que não via e, momentos depois, quando um produtor lembrou  que aquela era a modesta  montanha de Santa Maria,  encheu-se da mesma  empáfia de sempre e comentou, mudando a geografia do continente:  "é aqui que a Cordilheira começa..."
Por falar em comentários, trata-se de uma das maiores lutas de egos de que temos  notícia.    Porque  muitas vezes as emissoras contratam comentaristas de muita competência, para analisar os craques e os juízes. Pois o artista do  microfone  não deixa que eles opinem.  Fala bobagens antes,  durante e depois dos colegas de profissão. Atropela-os e, não raro, demonstra não estar entendendo nada da partida. Se o comentarista dos árbitros,  geralmente um antigo juiz, afirma que não foi pênalti,  é logo  contraditado.  Aguardam a retransmissão da imagem. Quando ela vem, dando razão ao comentarista,  o astro não dá o braço a torcer: "para mim foi..."
Permanecendo à noite ainda diante da televisão, nessa curta relação das coisas que incomodam, é bom lembrar: quando criados, os canais a cabo anunciavam a transmissão de filmes sem intervalos, expurgados de publicidade. Ledo engano.  No auge das cenas de suspense, somos interrompidos pela apresentação de diabólicos liquidificadores onde se colocam mandiocas imensas e saem, segundos depois, perfeitos  bobós de camarão.  E se,   com raiva,   mudamos para a chamada TV aberta, o risco é pior. O filme anunciado, sem qualquer explicação, transforma-se num   debate de luminares  que vão  discutir  as partidas de futebol realizadas à tarde.   A gente fica pensando se assistiram jogos  realizados em Marte, tendo acabado de desembarcar de um disco voador...
Portugal: paradas de ônibus são decoradas com imagens do Brasil
Com o objetivo de atrair mais turistas portugueses, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) decidiu decorar as paradas de ônibus de Lisboa com imagens de destinos turísticos do Brasil. O pedestre poderá ainda ouvir músicas brasileiras enquanto espera pelo transporte. “Queremos oferecer a esse público a possibilidade de conhecer a riqueza cultural brasileira e nossos destinos turísticos de maneira interativa, tecnológica e moderna”, explica Walter Vasconcelos, diretor de Marketing do Instituto. A ação faz parte da Campanha Publicitária “Brasil te chama, celebre a vida aqui”, desenvolvida atualmente pela Embratur para promover os destinos brasileiros no exterior. Só no ano passado 189,065 mil turistas portugueses visitaram o Brasil, número que rendeu o nono lugar no ranking dos maiores emissores de turistas. Os destinos que estão estampados nas paradas de ônibus representam os cinco segmentos do turismo brasileiros: sol e praia, esportes, negócios e eventos, ecoturismo e cultura
PDT corre risco de perder registro e desaparecer
O PDT pode perder o registro no Tribunal Superior Eleitoral por causa de confusão judicial no Rio de Janeiro, e até desaparecer. O partido criado por Leonel Brizola conta com oito diretórios regionais, muito embora a lei obrigue um mínimo de nove. Em agosto, a 1ª Vara Cível do Rio deu ganho de causa a um grupo de militantes que questiona a eleição da executiva no estado. Desde então, ficou sub judice

AMORIM


O Scabini lembrou aqui de uma outra caricatura do Chico, que eu fiz pro Estadão e que não havia sido postada aqui.
Eu acho que deve ser esta, que foi feita para a seção de frases do caderno Aliás, meses atrás.

Ensaio de Adriana, do BBB: um banho de água fria.

A mais controvertida ex-BBB do ano chegou, após meses de espera: o ensaio, que pôs fim ao jejum de cinco anos sem produções feitas fora do país, faz jus à beleza de Adriana?
Suspeito que o ensaio de Adriana Sant'Anna, por J.R. Duran, guarda algumas curiosidades deliciosas que serão reveladas daqui a um tempo. Do tipo: quando todos chegaram ao Brasil e foram revelar os filmes, metade deles estavam em branco. Ou, então, todo o material foi apreendido no aeroporto e perdeu-se misteriosamente grande parte do trabalho, para o desespero de toda a equipe. Minha imaginação foi longe assim na tentativa malsucedida de buscar respostas que justifiquem um ensaio tão qualquer-nota assim. Sim, leitores, achei o ensaio de Adriana muitíssimo fraco, meio sem pé nem cabeça. São 16 páginas mais pôster de fotos que não têm liga, consistência e força. Há, sim, beleza e algumas fotos ótimas, reconheço, mas no geral o resultado foi, infelizmente, bem decepcionante.
Pra começar, as fotos não são inspiradas. O cenário, Jose Ignacio, Uruguai, mal aparece. A maioria das fotos foram feitas no interior de um hotel que pouco contribui para o ensaio. Nos poucos porém belos momentos em que Adriana aparece na sacada com o mar ao fundo ou no meio da vegetação característica do lugar, é que dá pra vislumbrar um ensaio que poderia ter dado certo. Não posso afirmar que foi culpa da edição de fotos do diretor de arte ou do fotógrafo, mas o fato de o ensaio ser 90% composto por fotos internas e completamente banhadas por sombras condenou o trabalho a ser considerado comum e irrelevante. Aliás, falando em sombras, é um capítulo a parte. Que tal se orientassem os fotógrafos a maneirar nesse artifício, já que o leitor da revista não gosta? Hein?
Ainda sobre orientar, acho que a produção poderia ter mais pulso firme e impor certas condições. Se vão fazer um ensaio fora do Brasil, por exemplo, exijam um aproveitamento satisfatório da locação, que justifique a saída do país. Deem liberdade ao fotógrafo de imprimir seu estilo no trabalho, que desempenhe sua função à condição de artista, mas deixe claro o resultado que pretende mostrar ao leitor. Que eu saiba, estão ganhando bem pra isso e não estão fazendo nenhum favor. Senão acontece o que aconteceu com Adriana, cujo ensaio é cheio daquilo que os leitores condenam. Pra completar, o figurino tem muita informação (mulher ostensiva e fetichista, campestre e clássica?) e a maquiagem segue o mesmo conceito. Só poderia ter pegado leve nos cílios de Drag, né, Paulo Ávila?
O pior de tudo, pra mim, é a sensação de mau aproveitamento e desperdício de uma mulher bonita e gostosa que parecia disposta a fazer um superensaio. Não que Adriana não tenha mostrado sua beleza e sensualidade, mas ficou incontestavelmente aquém de seu potencial, uma pena. Assim como o potencial de Duran e equipe. Desse modo, a matéria será alvo das mesmíssimas críticas de sempre apontando para as mesmas insatisfações. Tenho que dizer que cansa bater na mesma tecla, mas seguimos em nosso papel de tentar elucidar a revista do que é bom ou não. Infelizmente (devo ter escrito essa palavra nesse texto mais do que gostaria, infelizmente) foram meses de espera por um final insosso. Pobre Adriana Sant'Anna, que tinha prometido vir quente, fervendo...

COMO FALAM OS PARTIDOS

Marcos Coimbra, no Correio Braziliense.
No 4º Congresso Nacional do PT, realizado no último fim de semana, o mais importante documento aprovado foi uma “Resolução Política”. Muita coisa foi significativa nos três dias que durou o evento (como a saudação entusiasmada que recebeu José Dirceu, em desagravo ao modo como foi tratado por certa imprensa), mas é ela que vai durar.
Para todos efeitos, é uma espécie de atualização do programa do partido, a mais recente desde o 3º Congresso, que aconteceu em 2007, após a reeleição de Lula. Nela, o partido toma posição em relação ao governo federal, fornece sua visão do cenário nacional e internacional, e estabelece uma agenda de curto prazo, seja para a atuação de seus parlamentares, seja para as próximas eleições municipais.
Pode-se gostar ou não do PT enquanto partido, mas de uma coisa quase ninguém duvida: está a anos-luz dos demais, em qualquer dimensão relevante de comparação objetiva. É, de longe, o maior e o mais organizado de todos os partidos que tivemos em nossa história.
Pode-se, também, concordar ou discordar do conteúdo da resolução, mas é um docmento que não pode ser ignorado.
A começar pelo simples fato de existir. Estamos exageradamente acostumados a que os partidos nada tenham a dizer institucionalmente, e a ouvi-los apenas através de suas lideranças. Sua manifestação formal e oficial é rara, o que é reflexo da dificuldade que têm para construir consensos e encontrar os sentimentos majoritários de seus integrantes.
Nos pequenos, o personalismo dos dirigentes é tão grande que eles decidem sozinhos e divulgam suas opiniões quando querem e da forma que lhes apraz. Alguns têm tanta consideração por seus correligionários que os informam de decisões partidárias por meio do Twitter.
Nos grandes, temos alguma vida partidária efetiva. Mas as dissensões interpessoais costumam ser tão intensas que apenas raramente é possível chegar a acordos que permitam elaborar ou rever programas e documentos semelhantes.
O PSDB, por exemplo, desde sua fundação em 1988, só sentiu que precisava preparar um novo documento programático em 2007. Ainda assim, o apresentou como um simples “manifesto”.
De lá, para cá, não falou mais como partido. Especialmente, depois que Fernando Henrique passou a publicar com regularidade seus pontos de vista pela imprensa. Seus artigos, sempre assinados, se tornaram o que de mais perto há no PSDB de documentos programáticos. (O que não deixa de ser coerente: partidos de quadros, documentos individuais, elaborados por “notáveis”; partidos de massa, documentos coletivos, fruto da negociação entre correntes.)
Deixando, por ora, a discussão do conteúdo da Resolução petista, podemos comparar sua linguagem à do texto tucano de 2007. É um modo de ver as diferenças que existem entre os partidos.
Algumas palavras aparecem em proporção totalmente diversa nos dois documentos. “Corrupção”, assunto relevante para o PSDB em 2007 (dois anos depois do mensalão), surge em seu documento quatro vezes. No do PT, escrito agora, 12. “Comunicação”, algo pouco importante para os tucanos, lá está apenas uma vez. Como é preocupação atual do PT, aparece 12 vezes no seu.
“Eficiência” e “gestão” (com suas combinações) são marca tucana: 14 vezes no seu manifesto. Nem tão relevantes para o PT: quatro, na Resolução.
Totalmente diferentes as interlocuções: “mulher”, 13 (PT) a 1 (PSDB); “movimento (social, sindical, etc.)” 19 a 2; “negro” 4 a 1; “trabalhador” 13 a 9; “sindicato” 4 a 1. Ambos citam “jovens”(ou “juventude”) em quantidade parecida: o PT por 11 vezes, o PSDB, 9. Nos “empresários”, empate: 1 a 1.
Diferente também a geografia: no documento petista, há 12 menções à América Latina (ou do Sul), enquanto no tucano apenas 2; os Estados Unidos são citados 7 vezes pelo PT (de forma negativa em quase todas) e não aparecem no documento do PSDB. Já a China e a Índia estão nos dois em igual medida: juntas, são mencionadas 6 vezes pelos tucanos e 5 pelos petistas.
Nas suas 11 mil palavras, a Resolução do PT cita Dilma (pelo nome ou pelo cargo) 41 vezes.
Lula aparece 33. “Neoliberal” (ou “neoliberalismo”), 26 vezes (todas, é natural, de forma crítica); “socialismo”, 5; “esquerda” (ou “centro-esquerda”), 15. Nenhuma está no texto tucano.
Há quem ache que a leitura dos programas partidários é irrelevante. Não é. Pode ser elucidativa.
Excelente artigo! E a mídia não fala do terrorismo feito pelo mundo "ocidental", da invasão de países, do bombardeamento de cidades e até Museus, como foi bombardeado o mais antigo Museu do mundo no Iraque, patrimonio da humanidade.
Praticar a não violência ativa, sem deixar de relatar e noticiar os atos criminosos, deveria ser o papel da mídia.
Não é o que acontece. As notícias, relativas aos assuntos fora da lei são as que mais ganham destaque nos jornais. E é um destaque quase que legitimador das ações, pois é repetitivo, não esclarecedor, alarmante e mantêm a população, de certa forma, perigosamente envolvida com o tema, pois em alguns casos há um flerte com o glamour. Isso não se aplica apenas ao terrorismo mundial, vale para a violência urbana, tráfico e consumo de drogas, problemas relacionados a saúde humana e hábitos de qualidade de vida.
Todo e qualquer tema que se configure fora da lei ganha uma repercussão gigantesca na mídia, repercussão que, devido a exaustiva repetição, leva a um efeito legitimador do crime. Um bom exemplo é o assunto das drogas. Diariamente são noticiados casos de detenção de usuários, prisão de traficantes, etc.
E o que a contece? O consumo de drogas cresce em todo o mundo, que o diga o papelão do Plano Colômbia.. Diante deste fato, não noticiado pela mídia, claro, fica reforçada a tese de que os grandes conglomerados midiáticos são parte do poder mundial e, também, legitimadores de práticas nocivas as sociedades. Tais práticas passam pela violência urbana, terrorismo, consumo de drogas (lícitas ou ilícitas), medo de tudo (doenças, violência, etc), consumo irracional e criminoso de medicamentos e uma apologia a idiotice, principalmente em se tratando da televisão.
No tocante ao terrorismo, o assunto é o mantra pienal. É a principal fonte de manipulação das consciências, pois aborda de forma terrorista, um assunto de características difusas, complexas, sem uma abordagem crítica e esclarecedora. As ações, governamentais e midiáticas, pós 11/9 podem se caracterizar como atos de terrorismo de estado e midiático.
Teremos missas, declarações de políticos, lágrimas forçadas, mentiras sinceras em homenagem as vítimas do atentado selvagem. As três mil pessoas que morreram. Cabe uma pergunta; Teremos lágrimas para algo em torno de 1 milhão de pessoas que morreram por conta das respostas ao ataque hollywodiano as torres gêmeas? ?

A ESTRATEGIA DO MEDO

Atos de terror se transformaram em ações grandiosas e espetaculares que atraem a cobertura da grande mídia. Há autores, inclusive, que falam na existência de uma simbiose: se o terror precisa da mídia para divulgar sua mensagem de violência e medo, os terroristas proporcionam o espetáculo do qual a mídia comercial se alimenta.
Venício Lima, na Carta Maior.
Os 10 anos dos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos, constituem mais uma oportunidade para se refletir em torno do recurso à violência na ação política e sobre a centralidade da mídia no conturbado mundo contemporâneo.
Uma vasta literatura sobre terrorismo floresceu nos últimos anos. Não se trata, evidentemente, de fazer um balanço dela. O que interessa, em particular, é recuperar as lições já aprendidas sobre o terrorismo como forma de comunicação. E essa característica vale para os diferentes tipos de terrorismo, inclusive aquele ao qual, eventualmente, grupos de mídia se aliam de forma explícita ou não.
“Sem comunicação não haveria terrorismo”Atribui-se a Marshall McLuhan a afirmação acima. De fato, existe consenso de que a divulgação, através da grande mídia, dos atos de terror constitui uma condição básica para sua própria existência. A violência terrorista tem como um de seus principais objetivos a transmissão de uma mensagem. Trata-se, portanto, de uma violência instrumental na medida em que seus executores pretendem que ela seja construtora de significações. A principal delas: o medo generalizado.
Ao disseminar o medo, o terror – na maioria das vezes – tenta identificar o conjunto da população como inimiga e, dessa forma, passa a “legitimar” qualquer tipo de ação violenta indiscriminada. De forma circular, quanto mais severas as medidas de repressão ao terrorismo adotadas pelo Estado, mais se tende a desrespeitar garantias de direitos e liberdades fundamentais e, muitas vezes, mais se legitima a própria ação terrorista.
Mas não é só o medo que o terror comunica. Os atos de terror servem como forma de manutenção da coesão interna, da moral e das motivações dos próprios grupos terroristas. Dirigem-se, dessa forma, também ao “público interno” além de facilitar o trabalho de recrutamento de novos membros.
Por tudo isso, atos de terror se transformaram em ações grandiosas e espetaculares que atraem a cobertura da grande mídia. Há autores, inclusive, que falam na existência de uma simbiose: se o terror precisa da mídia para divulgar sua mensagem de violência e medo, os terroristas proporcionam o espetáculo do qual a mídia comercial se alimenta.
Estratégia do medo.A estratégia do medo, por óbvio, não é um recurso exclusivo da violência terrorista. Ele tem sido utilizado também em nome do jornalismo.
No intrigante artigo sobre o escândalo do tablóide “News of the World” - “O medo que não ousava dizer o nome” – o professor Timothy Garton Ash afirmou:
“a débâcle de Murdoch revela uma doença que vem obstruindo lentamente o coração do Estado britânico nos últimos 30 anos. (...) A causa fundamental dessa doença britânica tem sido o poder exacerbado, implacável e fora de controle da mídia; seu principal sintoma é o medo. (...)
Se a medida final de poder relativo é “quem tem mais medo de quem”, então seria o caso de dizer que Murdoch foi – no sentido estrito, básico – mais poderoso que os últimos três premiês da Grã-Bretanha. Eles tinham mais medo dele do que ele deles”
(cf. http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/inews-of-the-worldi-o-poder-do-medo)
Na Terra de Santa Cruz a constatação da existência de situações semelhantes em diferentes momentos da nossa história recente não chegaria a constituir surpresa.
Conseqüências e lições.A simbiose mencionada entre mídia e terror parece ter se manifestado de forma clara quando, após o 11 de setembro de 2001, os EUA dividiram o mundo entre o “bem” e o “mal” e iniciaram “missões do bem”. A violência da invasão militar de países considerados do “mal” passa, de certa forma, a “legitimar-se” por essa dicotomia mistificadora.
Ademais, a ação de violência do Estado pode, então, tornar-se, ela própria, uma prática terrorista. O Ato Patriótico do governo Bush institucionalizou uma forma de terrorismo admitindo, por exemplo, a tortura e a prisão sem julgamento, além de definir randomicamente alvos simbólicos.
Nesse contexto, aparece a figura do “embedded journalist”. Os jornalistas da grande mídia que quisessem cobrir a ação das tropas americanas na invasão do Iraque em 2003 seriam “incorporados” (embutidos) aos próprios batalhões de combate.
O “embedded journalist”, por óbvio, abdica de qualquer autonomia. Sujeita-se às contingências da própria operação militar e a cobertura “jornalística” passa a ser conduzida de “dentro” pelo comando da tropa. Aqui a mídia se incorpora à própria ação de violência do Estado e, de certa forma, com ela se confunde.
É indispensável que a grande mídia se dê conta de seu delicado papel nas sociedades contemporâneas e abrace de forma inequívoca o compromisso com a não violência e – por extensão – recuse qualquer prática que se valha da estratégia do medo.
Em relação à conduta frente a atos de violência terrorista – seja qual for a sua origem – o fundamental é praticar a não-violência ativa, pautada por princípios civilizatórios. Não há outra forma de evitar a cumplicidade.

TERMÔMETRO DA CRISE

* PAC anti-crise de Obama inclui pacote de US$ 450 bi entre investimentos e isenções na folha de pagamento para incentivar o emprego
** PAC 2  de Lula e Dilma reúne US$ 590 bi até 2014 e também foi desdenhado pela fanfarra midiática-ortodoxa  
** Obama terá que vencer igual resistência  para viabilizar a tentativa de rerguer a economia norte-americana
** mais que os valores em jogo, o simbolismo desse confronto poderá decidir o passo seguinte da crise mundial
TERMÔMETRO DA CRISE: O APELO DE UM NEOLIBERAL AO ATIVISMO DO ESTADO.   -
"...os (títulos) do Tesouro americano para 10 anos rendiam 1,98% na (última) segunda-feira, o percentual mais baixo em 60 anos...Esses rendimentos (custos de captação) estão caindo rapidamente para um nível japonês... É inconcebível que governos dignos de crédito sejam incapazes de obter retorno bem acima de seus desprezíveis custos de financiamento por meio de investimentos em capital físico e humano, sozinhos ou em associação com o setor privado...Está ficando cada vez mais claro que o mundo desenvolvido está cometendo o (mesmo) erro japonês de conter prematuramente os gastos durante uma depressão do balanço patrimonial, mas em escala mais perigosa - e muito mais globalizada (Martin Wolf, neoliberal assumido, economista e editorialista do Financial Times; 08-09) (Carta Maior; 5ª feira, 08/09/ 2011)