sábado, 11 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
** "Tu me seguirás, Robespierre!" - A frase profética de Danton, quando se encaminhava para a guilhotina, condenado sem qualquer prova por sentença puramente política, é uma boa lembrança para os que festejam, hoje, a pré-condenação dos réus pela mídia" (Tarso Genro; artigo indispensável sobre o julgamento no STF; nesta pág)
A 'UTOPIA' QUE IRRITA E DESCONCERTA.
Há uma história interessante de organização e utopia (no bom sentido) por trás dos saques a supermercados registrados na Espanha essa semana. Ela antecede a crise da ordem neoliberal e suscita questões de abrangência política que extrapolam os limites do gesto simbólico de reciprocidade à expropriação de direitos sociais na Europa. Por trás dos saques, que irritaram a direita e desconcertaram parte da esquerda, existe uma liderança de carne e osso e uma estrutura organizativa que desautoriza a visão corrente segundo a qual as organizações políticas convencionais --e os projetos históricos progressistas-- perderam o sentido, tendo sido substituídos pela instantaneidade high-tec de engajamento espontâneo e estrutura episódica. A origem da controversia é um lugar chamado Marinaleda,de 2.700 habitantes, numa das áreas mais pobres da Sevilha. Seu prefeito liderou os saques de megafone na mão. Ali impera a lei do bem comum.(LEIA MAIS AQUI) (Carta Maior; 5ª feira 09/08/2012)
Contrastes.
Andréa Aprígio recebeu ontem na CPI Mista significativa homenagem da maioria dos integrantes da Comissão, inclusive do Senador Randolfe Rodrigues (ex-PT) e de Miro Teixeira. Quase à unanimidade teceram elogios à fidalguia de postura e comportamento da ex-esposa de Cachoeira, ao tempo em que criticaram severamente a ex-Musa da CPI – e atual convivente com Carlos Cachoeira.
Andressa deve ter morrido de inveja...
De seu turno o Dep. Odair Cunha, de Minas, destilou veneno contra o tratamento dispensado à bela Andréa Aprígio, mãe dos filhos do mafioso, demonstrando que o PT deseja cobrar caro a precária situação de José Dirceu e Waldomiro Diniz, denunciados e defenestrados do poder por Cachoeira.
Inveja
Tenho que admirar e ao mesmo tempo ter inveja do Sr Carlos Ramos (o dono das cachoeiras, cataratas e bicas de Goias) pois o cara alem de saber ganhar dinheiro, ter boas relações com políticos, ter amizades com governadores, manter agentes públicos a seu dispor e ter influência na república como é demonstrado em inúmeras materias da imprensa
O cara tem bom gosto até com suas mulheres, olha a ex é uma madame, bonita e cheia de charme, coisa que deixou as madames da CPMI de queixo caido por sua beleza e altivez, parabéns foi mais uma a deixar as tontas em sinal de desespero, acho que isso que fez uma senadora entrar em pànico e se desesperar.
Greve Vs. Serviços essenciais...
É muito estranha essa onda de greves que assola o Brasil.
Recentemente li na manchete de um grande jornal que no governo passado os servidores públicos tiveram ganhos reais bem acima da inflação.
Diga-se de passagem que um salário de R$ 8.000,00 é bem elevado,considerando que 70% dos empregados com carteira assinada no setor privado, ganham em média de dois a quatro salários mínimos, mensal.
Outro fato relevante é que tanto na Grécia como na Espanha, o que se lê, são demissões, cortes de salários, etc. etc, justamente do serviço público..
Como dizia o meu sábio avô: quando a gente vê a barba do vizinho arder, devemos colocar a nossa de molho.
Mequetrefe...
Na defesa de uma cliente, denunciada no mensalão, um ilustre advogado declarou que a mesma é simplesmente uma mequetrefe, batedeira de cheques.
A pergunta que não quer calar: como uma simples mequetrefe consegue pagar os honorários desse advogado de primeira linha?
Quem será que paga os honorários desse advogado?
Olhos do observador...
Defensores dos réus do mensalão dizem que “a prova testemunhal é a prostituta das provas”. Já na peça de acusação, o procurador Roberto Gurgel disse que o mensalão foi concebido entre quatro paredes. Então o crime ocorreu dentro do prostíbulo. Isso faz da prostituta a mais nobre das testemunhas. Ou estou errado?
AGORA, A PASMACEIRA
Por Carlos Chagas.
Mais do que para a rotina, caminha para a pasmaceira a seqüência de intervenções dos advogados dos mensaleiros, depois da segunda-feira já conhecida como Dia da Fantasia, quando os principais réus foram apresentados como anjinhos. Ontem mesmo, ninguém agüentava mais ouvir a defesa de outros cinco, senão de menor culpabilidade, ao menos de menor importância. Imagine-se então o tédio que por três semanas tomará conta dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal, obrigados a ficar cinco horas por dia escutando discurseiras sem fim. Talvez a exceção em termos de atenção venha a ser a última intervenção, do patrono de Duda Mendonça, certamente mostrado como outro querubim que nem sabia dos milhões depositados pelo PT em suas contas no exterior.
A dúvida continua a mesma que vem desde 2005: irão ou não parar na cadeia os responsáveis pelo maior escândalo político da República? Conseguirão safar-se pela prescrição da lei ou a benevolência dos julgadores?
A fase atual é de indigestão de julgamento, pois a partir de amanhã a própria mídia arrefecerá em espaço e tempo dedicados aos trabalhos na mais alta corte nacional de justiça. A menos, é claro, que sobrevenham fatos inusitados, daqueles impossíveis de prever.
Ficam alguns sinais da performance dos advogados de Dirceu, Genoíno, Delúbio e Valério: se o primeiro “desligou-se do PT assim que assumiu a Casa Civil”, como esquecer que durante quase um ano enfeixou a coordenação política do governo Lula, da qual só abriu mão forçado pelo acúmulo com as funções administrativas? Se Genoíno não cuidava das finanças do partido, por que assinou e endossou todos os pedidos de empréstimo junto ao Banco Rural e penduricalhos? Quanto a Delúbio, se não mantinha contacto com Dirceu, por que dispunha de gabinete no quarto andar do palácio do Planalto? De Valério, como passou de publicitário vitorioso a operador que autorizava a remessa de dezenas de milhões em malas entregues a pombos-correio dos partidos da base do governo, que nenhuma relação tinham com campanhas publicitárias junto à mídia?
Enfim, cada ministro que vá formando suas convicções e retocando seus votos, a maioria dos quais já esboçada. A gente só não sabe de seu conteúdo...
O CANSAÇO ÀS VEZES NÃO VENCE.
Tem-se a impressão de que a tática da presidente Dilma para enfrentar o atual surto de greves é vence-las pelo cansaço. Pode não ser bem assim, já que novas categorias do serviço público vem aderindo ao movimento, sem que as anteriores tenham desistido. A ameaça de cortar o ponto dos grevistas parece não se ter concretizado e as negociações do governo com eles dão a impressão de não andar. O perigo está na desmoralização do poder público, além dos óbvios prejuízos para a população. Dos países do BRICS, somos o único a enfrentar paralisações desse vulto: mais de 150 mil servidores públicos de braços cruzados.
As greves terão sido um dos temas da demorada conversa entre Dilma e Lula, segunda-feira, em São Paulo, ignorando-se, porém, qual o conselho dado pelo ex-presidente.
Senado debate ameaça de suspensão da vendas de energia da usina Itaipu
Integrantes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado discutiram nesta quinta (9) a ameaça de suspensão da venda de energia de Itaipu, anunciada pelo presidente do Paraguai, Frederico Franco. Enquanto parlamentares da oposição alertaram para os riscos da suspensão, senadores ligados ao governo ressaltaram que nenhuma medida oficial foi adotada pelo país vizinho.
Randolfe critica Supremo por aceitar dispensa de testemunhas na CPMI.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse nesta quinta-feira (9) que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir dispensa das testemunhas que usam o direito de ficarem caladas em depoimento à CPMI do Cachoeira. A declaração de Randolfe foi feita após publicação, em caráter liminar, do STF em favor desta dispensa. O senador garante que respeita a decisão, mas acredita que a posição viola o exercício das prerrogativas inerentes ao exercício do mandato parlamentar. “Ao mesmo tempo em que é um direito do depoente utilizar a prerrogativa do silêncio, é também uma prerrogativa do parlamentar perguntar e ele silenciar sobre as perguntas”, justifica o senador. Até hoje, a CPMI ouviu 28 depoimentos – nove dos convocados responderam a todos os questionamentos, quatro responderam só algumas perguntas e 15 não se manifestaram.
O Brasil dominado por bandidos.
Não existe policia suficiente para combater a quantidade de bandidos que agem hoje no Brasil. Para cada 100 marginais presos outros 200 surgem para substituí-los. Os substitutos são ex-detentos e também jovens desencaminhados, usuários de drogas que não tem medo de enfrentar a polícia. Os indultos nos feriados servem como incentivadores para o crime. Como se não bastasse, ainda existem os famigerados "direitos humanos" para proteger esses desgraçados. Quando alguns desses monstros são mortos pela polícia, logo surgem os jornalistas que se condoem com suas mortes, como se eles fossem seres necessários ao Brasil. A sociedade desarmada é o motivo principal dessa desgraça, mas o desarmamento persiste como se os interessados fossem também bandidos.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Thomaz Bastos inventou tese do ‘caixa 2’ em 2005
A ideia de admitir “caixa 2” para negar a existência do “mensalão” –dinheiro usado para comprar votos de parlamentares para aprovar projetos de interesse do governo – foi criada por Márcio Thomaz Bastos em 2005, à época ministro da Justiça do governo Lula. Segundo parlamentares que participaram da CPI dos Correios, o ex-ministro foi quem “segurou as pontas” no governo quando estourou o escândalo.
**50 feridos e uma centena de prisões em Santiago: estudantes chilenos voltam às ruas nesta 4ª feira por 'educação pública, gratuita e de qualidade'm
**Chávez tem 26 pontos de vantagem sobre Capriles.
** situação climática se agrava no planeta: os verdes 'arejam' o derretimento de uma direita que patrocina o caos ambiental (Leia mais aqui )
MENSALÃO
Advogados escancaram incongruências da acusação.
Marcado por grandes atuações dos advogados, o quinto dia de julgamento da ação penal 470, o chamado “mensalão do PT”, escancarou as incongruências da acusação formulada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra três executivos do Banco Rural, contra o ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e contra o ex-ministro-chefe da Secretária de Comunicação da Presidência, Luiz Gushiken.
SAQUES A SUPERMERCADOS E BÓIAS-TOGADAS. - Trabalhadores espanhóis liderados pela União de Esquerda fizeram dois saques a supermercados esta semana; um em Sevilha, outro em Cádiz, numa unidade do Carrefour. Carrinhos lotados foram distribuídos em periferias pobres. Foram atos simbólicos. Mas sua aderência à insatisfação social na zona do euro deixou a mídia e a ortodoxia de cabelos em pé.Programas de resgate social, a exemplo do Bolsa Família brasileiro, compõem hoje a agenda progressista em alguns países da Europa. Esse o ponto a que chegamos pelas mãos do credo que no Brasil, felizmente, perdeu o poder de comando na economia e nas urnas, antes e durante a crise. Paradoxalmente, não fosse por isso, talvez o julgamento em curso no STF não significasse tanto para a direita brasileira, que se agarra às togas como náufragos de uma época histórica.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
TANTO BRONZE
Sem argumentação, cheio de panfletismo barato tipica peça publicitária.
É óbvio que o articulista defende esses eventos, pois o ufanismo traz contas para sua agência.
O nosso lugar no pódio é o seguinte: no ranking da corrupção e
ineficácia dos serviços públicos: 1º lugar, no ranking do IDH Brasil ocupa 84ª posição entre 187 países; No IDH 2011 agora no ranking da educação e saúde públicas quem frequenta a
periferia e subúrbio das grandes (o que talvez não seja o seu caso) não tem
duvida nenhuma: estamos na rabeira !!!!!!!!!
Nossas crianças não aprendem sequer
a ler, temos tudo que se precisa pra fazermos uma grande Olimpíada. Só
precisamos ser uma nação.
Como o texto diz não e só futebol ou vôlei, mas sim a
possibilidade do Brasil se tornar o pais do seculo XXI. Nosso país não é sério, o povo aceita a corrupção e é mal
preparado no esporte.
Brasil primeiro país de tolos.
Por Nizan Guanaes, da Folha
Nosso lugar no pódio. . .
Escrevo emocionado do estádio de Wembley, uma das grandes
catedrais do mundo, como a de Notre-Dame ou a de São Pedro. Até uma anta
futebolística como eu sente o peso do lugar, que, mesmo reformado como o
Maracanã, será sempre o histórico Wembley.
Tudo numa Olimpíada é carregado de significado. A glória e a
derrota: entramos na historia e saímos dela em frações de segundos.
Ver Michael Phelps conquistar a 18ª medalha de ouro é estar
num momento do século que não passará. E há muito de shakespeariano no choro de
Rebecca Adligton, de quem a Inglaterra esperava mais ouro neste ano e que terá
de remoer seus bronzes pela vida inteira. A trama era digna de Glória Perez: a
feia e simpática inglesa disputando com uma italiana sensual que posou nua para
a "Vogue". Só que Lady Gold virou as costas para as duas favoritas,
num enredo superado apenas por Carminha e Nina.
Esporte é novela, teledramaturgia pura, reality show de alto
nível.
Rezo apenas para que o Brasil --nosso povo, nossos
governantes em todos os níveis, nossos empresários grandes, médios e pequenos--
entenda que agora é a nossa hora.
A mais difícil e a mais bela. Como diria Churchill, "our finest
hour".
Terei 56 anos na nossa Copa e 58 na Olimpíada. Os dois
eventos formam oportunidade única de o Brasil assumir o lugar que já é dele. A
questão desses tempos é ser e não ser. Não basta ser, você tem de ser
percebido.
O Brasil melhorou muito nos últimos três governos. Mas nossa
história não pode ser contada pelos mercados e por seus interesses. Ela tem de
ser contada por nós, "we, the people", como lindamente escreve a
Carta americana.
Temos de cuidar de nossos interesses e de como nossos
filhos, nossas empresas, nossos produtos, nossos livros e nossa arte são
percebidos no mundo neste século. E este século pode ser nosso.
Digo isso não por megalomania. Não precisamos dominar o
mundo, mas podemos encantá-lo. O Brasil tem tudo para ser a "soft"
potência do século. O que não pode acontecer agora é a montanha parir um rato.
Nestes próximos quatro anos, todos os olhos do mundo estarão voltados para nós.
Não é hora de "forfait". É hora de brio, de amor próprio, de sangue
nos olhos.
É preciso ter senso de história. A velhinha inglesa que se
despede de nós depois de um dia de sol e de um anoitecer gelado tem isso no seu
dedicado sorriso de voluntária da Olimpíada. A Inglaterra, que de história
entende bem, até escalou sua rainha de 86 anos para brilhar como "Bond
girl" neste mundo midiático.
A discussão sobre ser o dinheiro da Copa ou da Olimpíada
mais bem usado na saúde ou na educação é uma discussão mal posta. Dinheiro mal
usado é mal usado em qualquer lugar. Se usarmos esse dinheiro apenas para
sediar dois eventos, sem dúvida o custo será maior que o benefício. Mas o Rio
de Janeiro, o Estado e a cidade, já está usando a Olimpíada para se posicionar
como marca, lugar de negócios, sociedade e destino.
Estou em Londres a convite de um dos patrocinadores da Olimpíada,
a revista "Fortune", que realizou um dos muitos eventos empresariais
paralelos. Tudo foi bancado com o dinheiro chinês da municipalidade de
Changdun, onde ocorrerá o próximo fórum global da revista, com a presença do
líder chinês e dos maiores empresários do mundo, ou seja, enquanto a bola ou o
cronômetro correm, a grana corre também.
É um jogo grande, e o Brasil entrou nele por conta própria.
Volto feliz do evento sob a lua cheia de Londres, e o "dean" da
Harvard Business School, que participou do fórum da "Fortune", com
sorriso maroto e cabeça brilhante, me diz: "It's you, guys, in four
years", e todos os olhos do ônibus se dirigem a mim.
Meus amigos e inimigos, ninguém mais é uma pessoa. Agora
somos todos um país. Se um de nós em Santa Catarina ou na Bahia atropelar um ciclista
francês, o Brasil terá atropelado um ciclista francês. Os olhos do mundo
estarão postos em nós.
Cheios de curiosidade, de preconceito e de inveja.
Não é hora de amarelar nem de ser soberbo. Nem de vir com
burrice, achando que se trata de jogo de futebol ou de vôlei. O que está em
jogo é a evolução do país das commodities para o do valor agregado.
domingo, 5 de agosto de 2012
“Cadê as provas contra o Dirceu, Brindeiro Gurgel ?”. Ao ler a acusação Brindeiro enfatiza: “a maior prova é a testemunha de acusação”. Então, José Dirceu, em breve verá o sol nascer quadrado, ou, Roberto ” olho de armário”, por falso testemunho, receberá aplausos de colegas presidiários após cantar um trecho de a Opera, “bufa”, porque a ventosidade será ouvida à distância, o barbeiro de Sevilha.
Logo no início do Governo Lula, abriu-se uma vaga no Supremo.
Dirceu achava que Lula devia indicar alguém que tivesse acompanhado a luta do PT para chegar ao poder.
Alguém que mostrasse: esse é um Juíz qualificado.
É o tipo de Juíz que pretendemos incentivar.
Pensou-se, então, em Eros Grau, o que, depois se revelou um equívoco, como se sabe.
O Ministro Grau sentou-se em cima das provas contra Dantas e relatou a anistia à Lei da Anistia – um desastre Histórico.
Lula resolveu consultar Thomaz Bastos.
Bastos sugeriu Peluso.
Dirceu discordou: por que ele ?
Lula preferiu a indicação de Bastos, para demonstrar isenção.
Peluso jamais tinha chegado perto do PT na vida.
Nada como o Gilmar com o DEM e o PSDB, por exemplo.
Dirceu perdeu.
E o Brasil também.
Porque Peluso foi um Presidente que prestou maus serviços: o maior deles, tentar “fechar” o Conselho Nacional de Justiça.
É por isso que os mervais insistem em acelerar o calendário para deixar o Peluso votar.
Para ele se vingar do Dirceu.
O Peluso condenará Dirceu sem as provas ?
Cadê as provas contra o Dirceu, Brindeiro Gurgel ?
O Conversa Afiada acha que, na hora certa, Peluso se lembrará de que os mervais passam e a biografia fica.
Paulo Henrique Amorim
Dirceu achava que Lula devia indicar alguém que tivesse acompanhado a luta do PT para chegar ao poder.
Alguém que mostrasse: esse é um Juíz qualificado.
É o tipo de Juíz que pretendemos incentivar.
Pensou-se, então, em Eros Grau, o que, depois se revelou um equívoco, como se sabe.
O Ministro Grau sentou-se em cima das provas contra Dantas e relatou a anistia à Lei da Anistia – um desastre Histórico.
Lula resolveu consultar Thomaz Bastos.
Bastos sugeriu Peluso.
Dirceu discordou: por que ele ?
Lula preferiu a indicação de Bastos, para demonstrar isenção.
Peluso jamais tinha chegado perto do PT na vida.
Nada como o Gilmar com o DEM e o PSDB, por exemplo.
Dirceu perdeu.
E o Brasil também.
Porque Peluso foi um Presidente que prestou maus serviços: o maior deles, tentar “fechar” o Conselho Nacional de Justiça.
É por isso que os mervais insistem em acelerar o calendário para deixar o Peluso votar.
Para ele se vingar do Dirceu.
O Peluso condenará Dirceu sem as provas ?
Cadê as provas contra o Dirceu, Brindeiro Gurgel ?
O Conversa Afiada acha que, na hora certa, Peluso se lembrará de que os mervais passam e a biografia fica.
Paulo Henrique Amorim
Sem falar que o sujeitinho foi pego em gravações da PF que o ligam oa esquema Cachoeira. A ética do sujeito é a mesma do Rubens Ricupero: “O Que é bom para a gente, a gente fatura, o que não é a gente esconde”. Sua palavra vale menos do que aquilo que o gato enterra.
“O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
Lula goleia adversários e esnoba julgamento.
Lula faz muito bem em afirmar que prefere assistir a excelente "Avenida Brasil" e os jogos das olimpíadas do que perder tempo com a pantomima montada no STF com o desbotado mensalão. Quem ganha disparado as eleições de 2014, se o pleito fosse hoje, segundo pesquisa da CNT, como é o caso de Lula, não vai ficar na frente da televisão ouvindo a xaropada bolorenta de um justiceiro de plástico como o procurador-geral Gurgel.
O manjado mensalão virou manchetes dos jornais e televisões porque a tucanada aflita pensa (?) que só assim conseguem abalar Lula politicamente.
Um colossal tiro nos pés, nos braços, no corpo todo.
Pelos números da CNT, Lula dispara, mete uma surra fenomenal no segundo colocado, o tucano Aécio. Em terceiro, ainda mais longe, Eduardo Campos.
PENSE NISSO . . .
Não temos atletas competidores em Londres...
Está sendo totalmente desnecessária a participação do Brasil nessas olimpíadas.
Uma verdadeira olimpiada mesmo. Onde já se viu um atleta sair da competição dizendo que seu objetivo era ficar entre os 10 primeiros?
Sempre achei que fosse pra ganhar. Temos muitos atletas mas não olímpicos. Não aqueles capazes de chorar por ter ganhado prata pois queriam ouro.
Temos fanfarrões que vão pra lá apenas para dizer que seu objetivo era "participar das provas".
Esses deveriam ser obrigados a devolver o patrocínio de dinheiro público.
A fila é grande para quem quer competir para ganhar.
A QUE CUSTO ?!?
Quanto custou cada atleta 2012?
Seria interessante saber qual foi o custo efetivo de cada medalha brasileira nas olimpíadas. Para a de 2012 é só pegar o total do patrocínio olímpico governamental (tipo da Caixa Econômica, Correios, Banco do Brasil, Eletrobras etc.) que cada time, clube e/ou atleta recebeu nos últimos quatro anos e dividi-lo pelo número de medalhas obtidas. Sei não. Desconfio que sairia mais barato comprar os recordistas estrangeiros.
OLIMPÍADAS
Olimpíadas...
Mais um de fracasso do Brasil nas competições, também com os torcedores que tem incompetência nos dirigentes, jogaram um monte de recursos fora, de quebra a dama de lata ainda foi dar as graças.
SE DEPENDER DE JOAQUIM BARBOSA, VAI TODO MUNDO PARA A CADEIA
Por Carlos Chagas
Foi implacável a síntese do relatório do ministro Joaquim Barbosa, lida no primeiro instante do julgamento do mensalão. O texto serve de prévia para o que será a íntegra de seu voto, na próxima semana. No que depender do relator, vai todo mundo para a cadeia, ou melhor, todo mundo menos dois: Barbosa isentou de culpa Luis Gushiken e Antônio Lamas, por falta de provas. Dos outros, passando por José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, Marcos Valério e o restante da quadrilha, não sobra ninguém.
Parece óbvio não haver unanimidade na decisão dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal. Muitos mensaleiros poderão escapar. A dúvida é saber quantos, tendo em vista a máxima de que em cada cabeça haverá uma sentença. Mesmo assim, em termos de consonância com a voz rouca das ruas, o julgamento começou bem. Como se estenderá até o voto de mais dez ministros, lá para meados de setembro, o remédio é esperar.
MAIS UMA VEZ, A DERROTA DA DEFESA.
O presidente do Supremo, Ayres Britto, indeferiu liminarmente novo requerimento dos advogados de defesa dos mensaleiros, para o desdobramento do processo. Essa decisão já havia sido adotada pelo ministro Joaquim Barbosa, com o apoio da totalidade de seus pares. Desdobrar seria enviar para a justiça de primeira instância os processos dos réus que não detém mandato parlamentar, ou seja, todos menos dois. Começaria tudo de novo, com as acusações submetidas a três patamares do Judiciário, dos juízes singulares aos desembargadores dos Tribunais de Justiça e aos ministros dos tribunais superiores. Poderiam os processos, inclusive, acabar no próprio Supremo. Só que depois de pelo menos vinte anos, quando tudo terá sido prescrito e sepultado, inclusive boa parte dos réus. Foi coerente a decisão, apoiada pelos demais ministros.
SEM PERDER A ESPERANÇA.
Para José Dirceu, conforme tem alertado sua família, tudo pode acontecer no julgamento ontem iniciado. Ele espera ser absolvido, mas está preparado para condenações maiores ou menores. Raciocinando com otimismo, preparou os próximos passos para depois de uma suposta absolvição: solicitará da Câmara dos Deputados a votação de um projeto capaz de anistiá-lo. Não há hipótese da devolução de seu mandato, cassado na Legislatura anterior, já concluída. Mas recuperaria seus direitos políticos, podendo então concorrer às eleições de 2014, impedido que hoje está de disputá-las, mesmo no caso de absolvido no processo do mensalão. No mínimo, seria candidato a deputado federal por São Paulo.
LUA DE MEL PORNOGRÁFICA.
As oposições deitam e rolam neste início de agosto, não apenas pelos efeitos macabros que o julgamento do mensalão poderá gerar no PT, mas, também, porque do palácio do Planalto surgem sinais de que a presidente Dilma prepara um pacote de monumentais privatizações. Seriam transferidas para a iniciativa privada rodovias e ferrovias ainda controladas pelo poder público. Sem esquecer aeroportos, portos e demais valores de nossa infra-estrutura.
A ser verdadeira a informação, estaria o país assistindo à rendição completa do segundo governo do PT ao neoliberalismo explícito, coisa que já sucedeu no primeiro governo, do Lula. Já começa a circular no ninho dos tucanos um slogan não propriamente revolucionário, mas oportuno: “chega de intermediários, Fernando Henrique para presidente!”
Duvidas inexistem de que o PSDB encontra-se em lua-de-mel com o futuro...
Após tratamento de câncer no pâncreas, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, de 59 anos, recebeu alta médica na manhã deste domingo (5), do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde estava internado. Caminhando e falando com certa dificuldade, ele disse que se sentia "muito bem" e demonstrou otimismo ao falar sobre sua saúde. "Recebi [o diagnóstico de câncer] com serenidade. Eu sou um guerreiro, já peitei o PT sozinho, o que eu não vou fazer com um câncerzinho de pâncreas?. Dou de pau nele." Ele acompanhou o julgamento na TV de seu quarto e o classificou como "o maior momento de afirmação da democracia no Brasil". O ex-deputado voltou a isentar o ex-presidente Lula de culpa no esquema do mensalão. "Reitero o que eu falei. A minha luta era com o Zé Dirceu, ele me derrubou, mas eu salvei o Brasil dele. Caímos os dois". De acordo com informações do hospital, o oncologista Daniel Tabak dará início ao tratamento do tumor daqui a quatro ou cinco semanas, através de quimioterapia. A previsão é de que o tratamento dure seis meses.
Um dos 38 réus do processo do mensalão que estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza tem diversos outros problemas a serem revolvidos com a Justiça. Acusado de ser o operador do esquema que resultou em um dos maiores escândalos políticos do País, Valério pode ser sentenciado a mais de 140 anos de prisão por causa das dez ações criminais a que responde na Justiça Federal em Minas, além de outros cinco processos criminais na Justiça estadual mineira e outro no Judiciário baiano. A maioria dessas ações resulta das próprias investigações que deram origem à denúncia do mensalão e que foram desmembradas. Com isso, o Ministério Público Federal (MPF) em Minas já conseguiu duas condenações para o empresário que, juntas, somam 15 anos de prisão
O BRASIL QUE ALGUNS PREFEREM OCULTAR. - "Grande parte da população ainda tem uma imagem do Brasil como país periférico, de menor importância no cenário internacional. Mas essa imagem é totalmente equivocada. O Brasil, ao lado dos Estados Unidos e da China, são os únicos três países que estão, ao mesmo tempo, na relação dos dez países de maior território, dos dez países mais populosos e dos dez países com maior PIB no mundo. Isso é muito significativo.(...) Ano passado, o Brasil se tornou a 6ª economia do mundo (em função de diferenças cambiais, alguns argumentam que este ano seríamos a 7ª). Projeções indicam que nos tornaremos a 5ª economia mundial em breve. O principal desafio da diplomacia brasileira hoje, é, nesse sentido, se consolidar como a diplomacia de uma quinta economia do mundo (e) mostrar à sociedade brasileira que o Brasil precisa ter uma atuação externa à altura de sua potencialidade econômica, política e social" (embaixador Antonio José Ferreira Simões, Subsecretário-Geral do Itamaraty para América do Sul, Central e do Caribe. Leia a entrevista exclusiva nesta pág) (Carta Maior; Domingo/05/08/2012)
Eis o Estado dominado por um só partido, com a juventude usada como escudo e capataz, após ser comprada por elogios e paparicações. Pra quê mais? Todos os Estados violentos do século passado angariaram a juventude para suas hostes. De modo que a natural exuberância juvenil foi canalizada pra fins menores – ao invés de aprofundar a própria alma no belo lirismo da descoberta deste intermezzo existencial. Mas não, Hölderlin, Rilke, Cruz e Sousa, entre outros, foram inapelavelmente preteridos pela retórica política. E o desastre adveio em tórridas distorções pessoais por meio do embrutecimento da sensibilidade.
O patético de tal século também perambulou por meio de sinuosas infiltrações no mundo espiritual, com bobagens sincréticas fortemente atuantes como a dita Nova Era – repleta de incensos, pedras energizadas, velas e gurus dissonantes da verdadeira tradição ocidental consolidada na Patrística e revigorada no Medievo. Os adeptos de Gramsci – invasão do partido na esfera da elite intelectual de uma nação – lambuzaram-se efusivamente, tamanho o deleite advindo da terrível atuação política esquerdista no Concílio Vaticano II, de modo que a Missa Tridentina de São Pio V foi solenemente substituída por pseudomissas porque formatadas na purpurina e no confete.
A derrocada da coerência espiritual baseada na Unidade Transcendental dá espaço, no mundo pós-moderno, não mais ao dualismo proveniente dos subterrâneos da Revolução Francesa mas à inversão de valores, onde o assassinato do próprio filho dentro do ventre materno obtém respaldo internacional a ponto de virar lei em diversas partes do mundo. O homem que pretendia “varrer o cristianismo da face da terra” cooptou admiradores em vários cantos do planeta, sendo que o lema da foice, do martelo e da estrela vermelha inspirou-lhe a fomentação de uma das maiores catástrofes já existentes na Humanidade. E quem recordará que outro discípulo da violência comunista, o senhor Ernesto “Che” Guevara, usava uma boina onde cravada estava a estrela invertida de cinco pontas?
De fato, a incursão comunista do momento, sob o ponto de vista de atuação conjuntural no mundo, passa forçosamente por um Estado com economia liberal para fortalecer a burocracia e o controle estatal, principalmente como forma de interferir diretamente na vida privada dos nativos — o que pode acontecer sutilmente através da voz da “opinião pública”, também atuante através de redes sociais internéticas cheias da razão no que concerne a boníssimos discursos opinativos. O problema surge quando assuntos meramente opinativos são substituídos por questões referentes a juízos de valor como pauta diária. É justamente a politização integral do ser humano que impossibilita a sua ascensão espiritual.
* Roberto Muñoz é escritor.
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