sexta-feira, 3 de agosto de 2012

JULGAMENTO DO MENSALÃO


DO BLOG DO NOBLAT.
O melhor bate-boca até agora.
Aconteceu ontem, entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, a propósito do desmenbramento ou não do processo. A proposta de desmembrar encampada por Lewandowski foi derrotada por 9 x 2. Se tivesse sido aprovada, o processo contra 35 dos 38 réus seria remetido para a primeira instância da Justiça. Ali se arrastaria, beneficiando os réus.
JOAQUIM BARBOSA. “Vossa Excelência é revisor desse processo. Dialogamos ao longo desses dois anos e meio em que Vossa Excelência é revisor. Causa-me espécie se pronunciar agora pelo desmembramento do processo, quando poderia tê-lo feito há seis, oito meses. Vossa Excelência poderia ter pedido, eu traria em questão de ordem”.
RICARDO LEWANDOWSKI. “Eu, como revisor, ao longo deste julgamento, farei valer o meu direito de me manifestar sempre que entender que isso seja necessário”.
BARBOSA. “É deslealdade!”
LEWANDOWSKI. “Eu acho que é um termo um pouco forte que Vossa Excelência está usando, e já está prenunciando que este julgamento será muito tumultuado”.
BARBOSA. “Vossa Excelência é revisor deste processo. Vossa Excelência não concorda com o julgamento do processo pelo tribunal?”
LEWANDOWSKI.A questão de ordem foi levantada por um dos mais ilustres advogados deste país, um dos maiores especialistas em direito penal, ex-ministro da Justiça deste país, que muito honrou o cargo. Temos que levar a sério e não podemos deixar de lado uma questão de ordem arguida com a maior seriedade”.
(...)
BARBOSA. “Eu fiquei vencido, ministro. Para mim, tenho sempre em mente o princípio da colegialidade. Eu propus o desmembramento há seis anos. Mas fiquei vencido, acabou, eu toquei a ação até o final”.
LEWANDOWSKI. “Também fiquei vencido. Agora pretendo mostrar que a matéria foi ventilada sob outro enfoque”.
(...)
BARBOSA. “O ministro Lewandowski, no final da sua fala, de uma certa forma colocou em questão a legitimidade desta Corte para julgar esta ação penal. Ele disse claramente que os réus estariam em risco, por serem submetidos a um órgão jurisdicional que não é competente para julgá-los.”
LEWANDOWSKI. “Estou defendendo apenas o duplo grau de jurisdição, apenas isso. Jamais faltarei com respeito à Corte que com muita honra integro.”
BARBOSA. “Nós temos tudo gravado. Vossa Excelência disse isso. Agora, eu pergunto: Sua Excelência é revisor dessa ação há exatos dois anos. Por que não trouxe essa questão nesses dois anos? Por que exatamente no dia marcado para o julgamento?”
LEWANDOWSKI. “Estou sendo atacado pessoalmente. Vossa Excelência se atenha aos fatos, e não à minha pessoa.”
BARBOSA. Eu acho que o que está em jogo é a credibilidade deste tribunal. O Código de Processo Civil diz que uma questão não será julgada três, quatro, cinco vezes. E essa questão já foi debatida aqui três vezes. Esta é a quarta! Esta é a quarta! Por que isso? (...) O ministro Lewandowski me acompanhou em todas as discussões pelo indeferimento dessas questões. No dia do julgamento, coloca em jogo a legitimidade desse processo, que já nos deu tanto trabalho!”

O processo que nos conduzirá a essa posição está em curso e, inegavelmente, é fruto de iniciativas de planejamento e de projetos capazes de induzir o nosso desenvolvimento, empreendidos a partir do governo Lula, e que tem como sustentação o crescimento econômico com inclusão social. Nos últimos anos, graças às políticas centradas na retomada dos investimentos do setor público, na geração de empregos, no fortalecimento do mercado interno, na distribuição de renda e na redução das desigualdades sociais, o Brasil reencontrou o caminho do desenvolvimento.
A reafirmação dos interesses nacionais e a prática de uma política externa independente também têm sido marcas distintivas desse novo momento que vivemos. As alianças realizadas para além do hemisfério, a fim de expandir nossa influência no âmbito internacional, a liderança no processo de fortalecimento do Mercosul e da integração da América do Sul, a ampliação de relações comerciais com a África no eixo Sul-Sul e de parcerias estratégicas com potências emergentes como a China, a Índia e a Rússia reduziram o desequilíbrio nas relações com as grandes potências e nos conferiram maior poder de negociação.
Estamos superando ainda um sentimento de baixa autoestima de país atrasado e submetido aos interesses dos países ricos. Hoje, somos uma nação soberana, respeitada e cobiçada pelo mundo como parceira estratégica. Nos últimos dez anos, também obtivemos conquistassignificativas na área ambiental, como a redução do desmatamento e a consolidação de uma matriz energética predominantemente limpa, que se soma à nossa rica biodiversidade e grandes reservas de água e florestas — somos, afinal, uma potência ambiental.
Com a exploração na camada do pré-sal, segundo projeções do governo, em 20 anos, teremos uma das cinco grandes reservas do planeta — uma riqueza que poderá prover os recursos necessários para que façamos a transição a uma economia sustentável.
Contudo, não é possível estarmos dentre as cinco maiores economias sem que tenhamos condições de competir em pé de igualdade com os demais países emergentes e países desenvolvidos. Para isso, é preciso intensificar os esforços a fim de fortalecer o setor produtivo nacional e direcionar mais investimentos para setores fundamentais como tecnologia, educação e inovação. Precisamos produzir mais e superar os gargalos nas áreas de serviço, mão de obra, infraestrutura e insumos básicos, realizando as reformas de que o país precisa. Há muito trabalho pela frente, sem dúvida. Mas caminhamos a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor e mais justo, digno de receber o título de quinta economia do mundo.
*José Dirceu, advogado, foi ministro da Casa Civil e é membro do Diretório Nacional do PT.

Na pesquisa feita em agosto do ano passado, o governo Dilma apresentava uma avaliação positiva de 49,2% e negativa de 9,3%. O período foi marcado pela 'faxina' aplicada pela presidente que culminou na queda de seis ministros suspeitos de corrupção 
A enquete também mostrou que a aprovação pessoal de Dilma Rousseff está em 75,7%, contra 70,2% em agosto de 2011.
Quando o tema é a comparação entre o governo Lula (2003-2010) e o da atual presidente, ao contrário da pesquisa anterior, a maioria 48,2% acha que os dois governos são iguais.
Entre aqueles que acham o governo Dilma pior em comparação ao de Lula estão 34,6%. Outros 15,9% acham Dilma melhor.
Na pesquisa de agosto de 2011, a maioria (45,4%) achava o governo Lula melhor, 38,1% iguais. Outros 11,4% achavam Dilma melhor.
O instituto entrevistou 2 mil pessoas em 134 municípios de 20 unidades da Federação entre os dias 18 e 22 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

A tal “pátria de chuteiras” dá lugar a outras modalidades e, sempre, mascarando verdades que fingimos ignorar. No entanto, na hora do resultado a nossa cobrança é uniforme, pouco importa se o atleta recebeu o apoio oficial ou se foi mantido graças ao “paitrocínio”. Atletas anônimos perante a população se emocionam, muitas vezes mais pelo esforço particular do que pelo amparo que receberam, e que levaram até a Olimpíada. É nesta hora que vemos os nossos cronistas despejando ufanismo nos microfones quando pouco ou nada fizeram para que os nossos atletas tivessem o efetivo apoio. E isso, infelizmente, atinge a classe política, os empresários e aqueles que, mediante escolha nem sempre condizente com a condição do cargo, integram a comissão que cuida do assunto.
Falemos do futebol. Chegou a hora da disputa, e quem acompanha o que acontece no nosso futebol certamente deposita as suas fichas em três ou quatro nomes que, devidamente orientados por marqueteiros, tentam trazer para o país o sonhado título olímpico, tantas vezes tentado e sempre frustrado. Destaque-se que o termo “devidamente orientados por marqueteiros” não está solto no contexto. Ele integra a rotina do nosso futebol. A falsa vibração na hora do gol, a simulação de falta, o fingimento, a preocupação com o visual, a constante mudança na imagem, a postura, tudo isso vai a campo, e muitas vezes o caráter da disputa é deixado de lado. Traça-se uma imagem que será o parâmetro na hora do contrato publicitário. O esporte, em si, é mero coadjuvante.
Não vamos, aqui, condenar quem usa esses subterfúgios para vender o seu peixe, para se enriquecer no esporte. O que criticamos é a  conivência de gente que, direta ou indiretamente, participa do processo, fabricando e vendendo imagens muitas vezes irreais. E isso é facilmente notado no comentário enaltecendo virtudes de determinados atletas, talentos que muitas vezes nos colocam na condição que questionadores. Não são poucas as vezes que fazemos e ouvimos a simplória pergunta: será que estamos vendo o mesmo jogo? Ou será que apenas eles entendem do assunto? A parceria caminha para a conivência, e em larga escala nos coloca como o principal celeiro mundial de atletas. Mas, será verdade tudo isso? Ainda somos os melhores do mundo?
Seremos de fato os melhores do mundo quando usarmos essa mesma ferramenta para promover os esportes amadores, aqueles cujos praticantes apenas aparecem na mídia quando são cobrados, participando de grandes eventos.
Terminados os jogos de Londres, teremos seis anos para colocar em prática uma política séria para evitar que continuemos cobrando de atletas sem apoio os mesmos resultados de outros, badalados, protegidos e tratados como deuses. Certamente depois disso, esqueceremos a corriqueira pergunta de nossos dias: será que estamos assistindo ao mesmo jogo?
*Vitor Sapienza deputado estadual (PPS), é presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação, economista e agente fiscal de rendas.
*Sites do Globo, G1 e UOL escondem pesquisa da CNT para não ofuscar o julgamento do STF
**enquete mostra Lula com 69,8% das intenções de voto para Presidente em 2014 
** aprovação do governo Dilma é de 56%
** a popularidade da Presidenta atinge 75,6%
** Ibope: Serra é líder absoluto em rejeição em São Paulo: 34% 
O PSDB pode tudo , mas se o PT jogar um chiclete na calçada é criminoso. Exemplo notório foi o ridículo caso do escandâlo do compra de uma tapioca por um ministro do Lula com cartão corporativo e alardeado da imprensa. E a bolinha de papel que pela Globo virou atentado político? Privatizações manipuladas, Paulo Preto, Rouboanel e compra de mandato para a reeleição pode. 
Maravilho e de tenebroso exemplo pelo justiçamento do colonizador sobre o nativo Tupinambá. Mas infelismente creio, que pela espetacularização da mídia sobre o caso, bem colocado no artigo como: "Um julgamento de excessão", o desfecho com certeza não chegaria perto do que foi feito com o nativo pelos portugueses no Brasil colonia, mas sim perto do que foi feito com os oito operários, mártires de Chicago em 1886, sem é claro a aplicação da pena capital... Mas pela vontade da odienta mídia partidarizada (PiG), das elites não menos odientas, reacionária e preconceituosa e de uma oposição política imoral, facista e intreguista!... 
Seria um verdadeiro linchamento moral de 38 acusados que marcaria na história recente do nosso país. Mas eu ainda acredito no bom senso da justiça brasileira, que não se deixará enganar por essa farsa.

Um julgamento de exceção.
O julgamento do mensalão é exemplar de algo que o sistema judiciário não costuma fazer: vigiar e punir com rigor aqueles que estão incumbidos do mais alto exercício do poder. Neste sentido, é um julgamento de exceção. Para o Partido dos Trabalhadores, já se impôs uma de suas mais duras lições.

ZÉ DIRCEU: 'DE PÉ, FIRME  E LUTANDO' 
Nesta 5ª feira, a  poucas horas do início do seu julgamento no STF, o ex-ministro José Dirceu mostrava-se sereno. A um amigo solidário ele declarou: 'Graciasestou firme e de pé; vou lutar como sempre'. Ato contínuo, publicaria em seu blog um artigo que empresta consequência política à frase e explica, em parte ao menos, o ódio que setores da extrema-direita e do conservadorismo demotucano nutrem em relação a ele. O sentimento aflora na cobertura midiática e na sofreguidão de certos togados do STF. Dirceu denuncia nesse texto a aliança eleitoral do PSDB, de Serra, e do PSD, de Kassab, com expoentes da truculência policial de extrema direita em São Paulo. Coronéis da PM ocupam hoje 30 das 31 subprefeituras da cidade. Comandantes das operações mais violentas registradas recentemente em SP -- 'Pinheirinho' é uma delas-- são candidatos do PSDB e do PSD nas eleições deste ano.(LEIA MAIS AQUI)

Julgamento do mensalão

Vamos aguardar o desenrolar do Julgamento do Mensalão. O que se espera dos Exmos. Ministros do STF que os mesmos julguem com o saber da Justiça. Que os culpados sejam exemplarmente condenados pelos crimes que cometeram e se houver inocentes neste Julgamento que os mesmos sejam inocentados. Creio eu não haver inocentes neste que é um dos maiores escândalos da Política Brasileira de todos os tempos. Vamos então ficar de olho no STF e esperar que a Justiça não se deixe enganar com subterfúgios e apelações que podem retardar o veredito final. O Povo Brasileiro está cansado de assistir tantos desmandos e falcatruas. É chegada a hora do STF passar a limpo esta podre história.

Julgamento do mensalão

Vamos aguardar o desenrolar do Julgamento do Mensalão. O que se espera dos Exmos. Ministros do STF que os mesmos julguem com o saber da Justiça. Que os culpados sejam exemplarmente condenados pelos crimes que cometeram e se houver inocentes neste Julgamento que os mesmos sejam inocentados. Creio eu não haver inocentes neste que é um dos maiores escândalos da Política Brasileira de todos os tempos. Vamos então ficar de olho no STF e esperar que a Justiça não se deixe enganar com subterfúgios e apelações que podem retardar o veredito final. O Povo Brasileiro está cansado de assistir tantos desmandos e falcatruas. É chegada a hora do STF passar a limpo esta podre história.

'Democracia'

Denunciante que virou réu do mensalão, Roberto Jeferson se acha no direito de debochar do judiciário e eleitores, declaramdo que - "Será um mês longo, de exaltação ou velório da Democracia" - falar em democracia onde um judiciário tem 11 juízes na composição atual do STF, com seis  indicados por Lula - Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa e Dias Toffoli - e onde ainda o eleitor sem o democrático direito ao Voto Facultativo, querem sim toda uma sociedade velar pela morte da corrupçao praticada!

Imagine a sociedade?

Reféns de uma ordem a qual blindando seus advogados "Fichas Sujas", e por extensão no poço de vaidades em que se transformou o Supremo Tribunal Federal, é por demais assustador sim nós os 190 milhões de mortais, ficarmos a mercer de um judiciário, onde um membro coloca em suspeição outro ao declara:"Me assusta o que podemos ter após novembro (quando Joaquim Barbosa assumirá a presidência do STF)".

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Papo furado

Formadores de opinião, políticos, blogueiros, bronqueiros e jornalistas da organização petista, jurídicos e até ministros falam e pedem que STF não transforme o julgamento dos bandidos do mensalão não seja politizado, ora bolas que eu saiba o mensalão foi organizado pelos políticos da organização e da base alugada para criar e inplementar o poder e ditadura da organização então não tem como ser julgado de outra maneira,não são ladrões de carteira,trombadinhas e nem traficantes ou contrabandista que fazem seus crimes longe da políotica, que sejam julgados, condenados e saia mais com alvará de prisão em mãos e seguido pela PF as prisões indicada pelos ministros do STF, Sucesso no julgamento.

Medalhas olímpicas

O tal Ministro dos Esportes teria dito que tínhamos condições para trazer 20 medalhas olímpicas. Alguém precisa avisar a esse comunista de carteirinha que dominó, sinuca, porrinha, buraco e chope em metro não são modalidades olímpicas.

Falta coragem

Apesar da comissão estar em segundo plano na mídia pelo julgamento do mensalão, membros da CPMI estão borrando de medo de convocar os senhores Cavendish e Pagot, pois eles têm grandes cartas na manga e se botarem a boca no trombone, como deveriam fazer, irão colocar a público muitos senadores, deputados e governadores que se beneficiaram de propinas durante longo tempo. Para amenizar, o presidente da comissão e o relator disseram que oportunamente os citados serão convocados. Será mesmo? Se eles abrirem o bico o planalto irá tremer. Para o bem do Brasil isso deveria acontecer o mais rápido possível. Falta coragem à cúpula da CPMI.

Galvão e Renato, que coisa feia!

Foi lamentável. Triste, melancólico, decepcionante e constrangedor. Não pago e, seguramente, milhares de outras pessoas, também, os canais do Sportv para ser obrigado a ver cenas de pugilato quase explícitas. Foi deprimente, assistir a troca de desaforos, no ar, ao vivo, entre Galvão Bueno e Renato Mauricio Prado. Ambos deveriam se dar ao respeito. Por pouco não sairam no tapa. Tudo indica que seja rija antiga que agora resolveram colocar para fora. Se for o caso, deveriam acertar as contas fora dos estúdios. Galvão e Renato são profissionais qualificados. perderam a linha e a compostura. Prato cheio para quem não gosta da dupla. Coisa mais feia.  Pegou muito mal. Globo e baixaria esportiva, tudo a ver.

Advogado de José Dirceu tem convicção da absolvição de seu cliente
O advogado de José Dirceu, José Luis Oliveira Lima, afirmou há pouco, ao chegar no Supremo Tribunal Federal (STF) para o julgamento do mensalão, que "tem convicação" da absolvição de seu clientedo. "Não há um único depoimento que corrobore com as declarações do ex-deputado Roberto Jefferson e do Ministério Público", disse. Segundo o advogado, é inegavel que há ansiedade por parte de seu cliente, mas ele está "sereno e confiante". Lima afirmou ainda que José Dirceu vai assistir o julgamento de casa com a família. Já o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcanete, criticou mais uma vez a demora para o julgamento, ao chegar no Tribunal: "É um espaço de tempo muito grande, mas o simples fato de o STF julgar, é um combate a uma possível corrupção", concluiu.

Lewandowski já tinha parecer sobre pedido que Bastos fez de improviso
A "questão de ordem" apresentada pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, pedindo o desmembramento do processo do mensalão, não surpreendeu o ministro Ricardo Lewandowski, que, depois de bater boca com o relator, ministro Joaquim Barbosa (que estranhara a petição, tendo em vista que o assunto já fora decidido pelo Supremo, contra o desmembramento), sacou um parecer já redigido em defesa da tese apresentada pelo ex-ministro da Justiça do governo Lula. Antes de ler seu parecer sobre a questão de ordem, Lewandowski fez rasgados elogios ao advogado Thomaz Bastos.

Oi comemora liberação da Anatel

A empresa de telefonia Oi informou nesta quinta-feira (2) que positivo o anúncio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de liberar, a partir desta sexta (3) a venda e a habilitação de novos chips nos cinco estados (Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Roraima) onde fora suspensa temporariamente de atuar nesse segmento. A empresa garante que terá “compromisso com a evolução da qualidade do atendimento dos serviços de telefonia celular no Brasil”. Segundo a Oi, no período de 2012 a 2015 o investimento da empresa será de R$ 24 bilhões. “[O valor] é adequado para atender a demanda planejada de telecomunicações”, diz, em nota, a empresa. Entre os principais eixos do plano completo apresentado à Anatel, que prevê um programa de crescimento e melhoria de performance da telefonia móvel da Oi, estão o planejamento de demanda e dimensionamento de rede diferenciados; a atualização tecnológica da rede; o aumento de cobertura 2G e 3G; o lançamento do LTE (4G); a melhoria dos processos e infraestrutura de atendimento e TI; e o atendimento de excelência aos eventos de caráter global que o Brasil sediará até 2016.

Decisão sai hoje

Sob pressão de outras ações judiciais, o ministro Dias Toffoli anunciará hoje se participará ou não do julgamento do mensalão.
Nossos erros na política de esportes.
Uma criança que tivesse 8 anos de idade em janeiro de 2003, estaria hoje quase completando a maioridade. Mas se compararmos a evolução da prática de esportes em todo o País ao longo desse período, perceberemos que as transformações não se revelam perceptíveis. 
Por Paulo Kliass.

O JULGAMENTO DA HISTÓRIA


No verdadeiro julgamento da história, pouco importa o que cada personagem pensa de si; o fator relevante é a posição que ocupa no conflito de interesses que desloca a  fronteira do possível na vida de um povo e de uma época. Objetivamente, no Brasil, nos últimos dez anos, essa fronteira se mexeu - não sem contradições, tampouco à margem de tropeços e fortes resistências - em direção a um horizonte em que a questão social passou a ser um divisor relevante na equação política nacional. O saldo da década deslocou a relação de forças: o Brasil é hoje o país menos desigual de sua história, ainda que conserve um legado de barbárie em seu metabolismo. Não se trata de uma contabilidade exclamativa; são estatísticas, não apenas as do IBGE; as urnas referendaram esse trânsito inconcluso; primeiro, com uma aposta, em 2002; depois com uma repactuação assertiva, em 2006 e 2010. O julgamento que se estende de hoje até a 1ª quinzena de setembro no STF pretende, a rigor, sustentar que esse percurso cuja capilaridade contagiou a estrutura, o discernimento, a auto-estima e o imaginário da sociedade, resumiu-se a uma fraude. Um 'mensalão' de R$ 30 mil per capita, pago à base aliada, teria sido a alavanca  dos enfrentamentos que moveram a história a partir de 2003. O fato de que pretendam reduzir a potência desse período a um truque judicialmente reversível, ademais de externar algum desespero, diz quase tudo sobre a disposição passada, e os planos futuros, dos interesses que por 45 dias tentarão reduzir a travessia de uma década a um complô contra o interesse público. (LEIA

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Por Carlos Chagas.
Começa amanhã. Com todo o respeito, jamais um julgamento igual aos outros, como disse o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto. Porque o processo dos mensaleiros  poderá exprimir  um divisor de águas. Uma encruzilhada onde, seguindo por um lado, a mais alta corte nacional de justiça estará decretando o começo do fim da impunidade. Optando pelo caminho oposto, comprovará sermos mesmo uma nação corrompida, realidade da qual não tem escapado nem  escaparão nossas instituições maiores.
Não se trata de condenar todos os 38 réus. Nem de absolvê-los por inteiro. Haverá gradações de culpabilidade ou até de inocência. O importante será o Supremo reconhecer que  crimes individuais praticados em conjunto  transformam o Estado em instrumento a serviço da corrupção.
Se alguém é flagrado roubando, seqüestrando ou assassinando, assistimos a um espetáculo de degradação do ser humano, claro que exposto à punição. Mas se o crime acontece envolvendo governo, partidos políticos, funcionários públicos,  parlamentares e banqueiros, a situação muda de figura. Caracteriza a erosão dos valores  que deveriam sustentar a sociedade. Demonstra a podridão do coletivo, sob o manto da impunidade.
O fundamental no julgamento a se iniciar amanhã será o reconhecimento, ou não, de ter havido mais uma quebra, talvez a definitiva, dos valores que deveriam pautar as relações humanas. A prova de nos constituirmos num país em decomposição.
A decisão, assim, repousa nos onze ministros encarregados de definir o mensalão: apenas um processo a mais para punir ou livrar bandidos ávidos de enriquecer, governantes sem escrúpulo, partidos políticos sequiosos de manter o poder a qualquer custo, banqueiros interessados em receber favores e representantes do povo que nada representam?
Se o Supremo julgar individualmente os réus, condenando ou absolvendo cada um, terá realmente promovido um julgamento igual aos outros, onde cidadãos serão acusados de  cumprir ordens superiores ou   manipular  recursos para o caixa dois de anteriores campanhas eleitorais. Ficará tudo como está  em matéria de futuro, quer dizer, permanecerá  aberta a larga avenida  para a repetição  de tramas iguais às do mensalão. Com outros personagens ou até com alguns dos atualmente julgados.
No reverso da medalha, se os doutos integrantes do tribunal, acima e além da imprescindível apreciação de cada caso,  conseguirem identificar,  denunciar e punir  algo muito mais grave  na ação do  conjunto, grande passo estará sendo dado na luta contra a impunidade. Precisam entoar  um  grito de “basta!”  Numa palavra, importa  reconhecerem  a participação de todos os atuais  réus  numa prática tornada rotina entre nós, no caso,  o estupro da lei, da ética e dos  costumes que deveriam reger uma sociedade sadia.  Está o futuro nas mãos do Supremo.
OS BICÕES.
Anuncia-se para hoje  greve dos servidores do Judiciário. Não há coincidência alguma. É proposital o aproveitamento da oportunidade justo no  início do julgamento do mensalão, amanhã.  Nem se discute que os funcionários dos tribunais e juízos de primeira instância ganham pouco e são submetidos a condições muitas vezes degradantes. Tem todo o direito de protestar. Só que o protesto transformado em greve, nessa hora,  visa  conturbar  evento muito superior a qualquer manifestação de corporativismo.   
Com isso, não é possível concordar.
As informações são de que a paralisação não irá interferir nos trabalhos do Supremo Tribunal Federal.     
Tomara que não. A menos que alguns radicais decidam fazer piquetes nas portas da  mais alta corte nacional de justiça.          
Nesse caso, com todo o respeito, pau neles!
SALTANDO DE BANDA.
Numa de suas múltiplas intervenções nos últimos dias, saiu-se o presidente do PT, Rui Falcão, com comentário que seria cômico se não fosse trágico. Disse que o seu partido não estará sendo julgado junto com o mensalão. Desfaçatez igual raramente se vê. Não estão implicados dois de seus  ex-antecessores, José Dirceu e José Genoíno? Não é  réu o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares?     
Quem fazia a distribuição de dinheiro podre, público e privado, para deputados de outros partidos, sem esquecer alguns de sua própria bancada?
Em certas ocasiões, é melhor ficar calado, mas já estamos acostumados à intervenções esdrúxulas de Rui Falcão...
DESMEMORIADO.
Por falar nas virtudes do silêncio, como explicar o pronunciamento do ex-presidente Fernando Henrique      a respeito do mensalão, pontificando com lições de que compra de votos é crime  e deve ser punido? Esqueceu o sociólogo da operação conduzida  pelo Serjão, que distribuiu dinheiro aos montes  para o Congresso aprovar a emenda constitucional da reeleição?         
Comprar a favor, pode,  mas contra, jamais.
Abre a boca, Cachoeira. Entrega todo mundo.
Está na hora do senhor Cachoeira contar para o Brasil inteiro o que realmente sabe e o que realmente aconteceu. Se ele fizer isto o Brasil inteiro agradecerá porque os podres escondidos há muito tempo irão aparecer e muitos do que estão hoje na Política Brasileira sairão perdendo e perdendo feio. 
Quem tem a ganhar com Carlos Cachoeira contando tudo o que sabe será o Povo Brasileiro. 
Conta tudo, Carlos Cachoeira! 
Não fique com o ônus maior da Culpa. 
Conte tudo o que sabe sobre o esquema que foi armado por você e que favoreceu muitos que estão na política brasileira e que foram beneficiados. 
Não fique sozinho com o ônus da culpa.

MERCOSUL

O ingresso da Venezuela no Mercosul reforça o bloco e abre cada vez mais as fronteiras economicas e financeiras deste Bloco sul americano, quanto ao Paraguai retornará após as eleições previstas para abril de 2013 o Golpe de estado patrocinado pelo Senado Guarani foi o tiro de misericórdia que tirou temporariamente o Paraguai sempre governado pelas corruptas oligarquias coloradas e blancas e tambem por um Ditador Militar Alfredo Stroeesener (1954-1989), não adinta chiar os chamados "petralhas" sabem governar infinitamente melhor do que os genocidas ditadores Militares do passado, de triste memória, a não ser para os Direito-pautas.
A defesa dos mensaleiros...
O ex-ministro Thomaz Bastos, segundo a imprensa, cobrou 15 milhões para defender o bicheiro Carlos Cachoeira. 
E o que estamos observando, é a nata dos advogados criminalistas para defenderem os reus do processo do Mensalão.
Afinal, quem está pagando estes milionários advogados?
De onde o Delubio Soares e cia conseguiram tanto recurso?
É uma boa pergunta para a Advocacia Geral da União, questioná-los.
Cachoeira tá que tá.
Não creio que a "musa abusada" (expressão divulgada por um jornal de Goiânia) ousasse chantagear um juiz, sem a autorização do companheiro, senhor Cachoeira. Vale ressaltar que mulheres geralmente não aguentam pressões por muito tempo; ela já deve se sentir esgotada diante da prisão prolongada do marido. Aliás, até eu estou surpresa. 
Nunca vi neste país, uma pessoa com tanto "prestígio" e provavelmente conhecedor de tantos segredos cabeludos, permanecer numa prisão por longos meses. 
O Cachoeira deve estar saturado, desnorteado, não tarda explodir, contar tudo que sabe.
A "rica" Bolívia expulsa Coca-Cola e McDonald's.
Não gosto de refrigerantes e muito menos de Coca-Cola. Dos "produtos" Mc Donald's nada presta, mas expulsar duas empresas que davam empregos aos miseráveis bolivianos que sofrem com o desemprego é, no mínimo, uma medida idiota por parte do índio maluco movido a cocaína. Segundo seu ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, a Coca-Cola provoca infarto, câncer, derrame e capitalismo, claro! 
Enquanto o índio maluco expulsa as duas multinacionais e condena centenas de pessoas ao desemprego, nós somos "obrigados" a dar refúgio a bolivianos que viram trabalhadores escravos de outros bolivianos com o aval do governo  da presidenta Dilma Rousseff. 
Só em São Paulo são mais de 38.000 refugiados bolivianos que vivem abaixo da linha da pobreza.

Policiais Federais aderem à  greve dos servidores públicos.
Os policiais federais aprovaram nesta quarta-feira (1º) o indicativo de greve geral de seus serviços. O movimento está marcado para começar na próxima terça (7). A decisão veio após o governo federal divulgar sua campanha salarial de 2012 para os servidores públicos federais. As decisões têm atiçado os ânimos das lideranças sindicais por conta da suspensão das negociações, o adiamento do prazo para apresentação de uma proposta às reivindicações e o Decreto nº 7.777, que prevê uma possível substituição dos trabalhadores parados por terceirizados e funcionários de estados e municípios. Desta forma, os servidores públicos federais querem engrossar a paralisação, com o apoio dos servidores da PF e do Poder Judiciário, que deve interromper suas atividades até 15 de agosto, quando esperam que o Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhe uma proposta de reajuste para o Ministério do Planejamento.

Ex-mulher e contador de Cachoeira pedem para ficar calados na CPI.
A ex-mulher e o contador do bicheiro Carlinhos Cachoeira impetraram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a garantia do direito de ficar em silêncio na CPI. Andrea Aprígio de Souza e Rubmaier Ferreira de Carvalho foram convocados para depor no próximo dia 8. Os advogados da ex-esposa do bicheiro também pedem que ela não seja obrigada a assinar o termo de compromisso de dizer a verdade, o direito de não se autoincriminar, de ser assistida por seus advogados e, principalmente, de não ser presa ou processada sob acusação de desobediência ou falso testemunho. A relatora da ação é a ministra Rosa Weber.

Câmara do DF gasta R$ 375 mil com compra de seis Ford Fusions

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) comprou seis carros Ford Fusions zero quilômetro. Cada veículo custa R$ 62.500 somando um total de R$ 375 mil. Os veículos são equipados com air bags, som, ar condicionado e banco de couro. A assessoria de imprensa da Casa informou que os veículos foram comprados para uso exclusivo em serviço e que ainda houve uma economia de 30%, porque os carros custam R$ 85 mil no mercado tradicional. Além disso, a câmara disse que a compra foi necessária porque o órgão contava apenas com dois veículos, fabricados em 2007, e um deles estaria tão velho que teve que ser encostado.

terça-feira, 31 de julho de 2012


O grande negócio de Chávez com o BNDES

O BNDES financiou 20 aeronaves tipo Emb - 190 AR, no valor estimado de R$ 1 bilhão. Esses aviões serão empregados na Conviasa, empresa de aviação regional da Venezuela. Como de costume, desde que a quadrilha lulista se apossou do Brasil, esse tipo de favorecimento é uma praxe. Porém, até agora Chavez não liberou sua parcela em dólares para a Refinaria Abreu e Lima de Pernambuco. Cuba recebeu quase US$ 1 bilhão de dólares doados por Lula a seu maior amigo, o putrefato Fidel Castro, agora é a vez de Chavez. Enquanto isso, nossos postos de atendimentos médicos continuam uns pardieiros. Toda a infraestrutura brasileira se encontra às moscas enquanto o BNDES continua a financiar o conforto no exterior. Viva o Brasil, viva os brasileiros, grande povo...

Cachoeira perde a defesa

O ex-ministro e advogado de Cachoeira, Márcio Thomaz Bastos e toda sua equipe deixaram o caso. O que teria acontecido? Até o momento não foi explicado. E como ficará o pagamento absurdo dos 15 milhões cobrados pelo advogado? Não se pode deixar de ganhar um dinheirão como esse de uma hora para outra sem grandes motivos. Será porque a madame do Cachoeira tentou subjugar um juiz de Goiânia? Mistério !!! Vamos aguardar.

“Impensada(s) atitude(s)”

“A atitude do juiz federal demonstra transparência e que a Magistratura Federal não se intimida por esse tipo de conduta”, “Impensada atitude (.....) não interferirá no andamento do processo criminal conduzido pelo juiz”. Manifestação de apoio honrada e expressa com essa magnitude em favor de seus pares, é que nos faltou ter ouvido quando do episódio semelhante entre o ex presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes. (segundo suas declarações à imprensa na ocasião sobre o mensalão). Como não existiu, fica a pergunta: Desconsiderando-se o Status Quo dos envolvidos, Qual a diferença entre os episódios?

Nunca pensei que isso fosse possível

Na próxima semana a acareação entre o juiz federal Alderico Rocha Santos e Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira será realizada. Não sei para os outros bronqueiros, mas para mim isso é uma novidade, um juiz federal em acareação com uma chantagista corrupta? Sinais dos tempos!

Eleições 2012

estamos em ano eleicoes estaduais e municipais , vamos observar quais policos emporcalham nossas cidades com propaganda fora da lei em locais nao permitidos, carros com som na estratosfera sem cargo no poder ja fazem o errado imagem srs estando no poder quanta (m) coisa piores farao , tambem observem os politicos de carreira a decadas no poder mamando em nossas magras tetas deixando a nacao anemica , tambem os politicos que estao se aposentando e colocando em seus lugares para concorrer ao cargos politicos seus filhos , irmaos efim tudo com vinculo familiar para poderem continuarem a desfrutrar da benesses que nossas magras tetas lhe proporcionam , vamos votar sim, mais vamos fazer o possivel para acertarmos nosso voto , vamos eleger se possivel gente sem vinculo com o que esta ai hoje , esta em nossas maos nosso futuro e da nova geracao que esta surgindo neste Brasil , este pais fabuloso , nosso futuro e hoje. (passa adiante esta ideia)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O CÔMICO E O GROTESCO NA CRÔNICA DO MENSALÃO


Por Carlos Chagas
Vão duas histórias cômicas e grotescas do mensalão, em meio a tantas   outras dramáticas.
A CULPA É DOS AEROPORTOS  Suponhamos,  da maneira mais simples, como as coisas se passavam, cabendo ao Supremo Tribunal Federal confirmar ou desmentir.  José Dirceu, chefe da Casa Civil,  autorizava; Delúbio Soares, tesoureiro, selecionava;  José Genoíno, presidente do PT,  assinava;   Marcos Valério, publicitário, operacionalizava;  e Kátia Rabello, dona do Banco Rural,  liberava. No caso, as dezenas de milhões que todo mês viajavam em espécie,  de Belo  Horizonte a Brasília, a fim de serem distribuídos entre deputados e partidos. Claro que muitas vezes tudo se passava modernamente, com transferências feitas por  ordens bancárias e a  utilização de computadores, mas em se tratando de jogo de bandidos, melhor não deixar  pistas. 
Não era fácil o transbordo. Os partidos indicavam seus pombos-correio,   que no mesmo dia viajavam  da capital federal à capital mineira e,  na volta, carregavam  malas repletas de cédulas de 50 e de 100 reais. Certas  vezes as quantias eram tão altas, e por isso tão  pesadas, que  dadas as exigências das companhias aéreas tinham que seguir como bagagem despachada. A tensão aumentava  na hora de entregar a mala no balcão da companhia, ficava maior durante o trajeto e chegava ao paroxismo quando o indigitado responsável aguardava na esteira para recolhe-la.  E se a empresa aérea extraviasse a mala? Se pela truculência dos carregadores ao joga-la  e tira-la do carrinho, ela se abrisse, espalhando a fortuna pela pista? E se alguém roubasse precisamente aquela mala, avisaria a polícia?
Ficou tão grande o sofrimento que certa tarde um dos portadores teve um ataque de nervos ao receber um malão. Gritou  que não se arriscaria e criou um impasse, pois seus chefes partidários, em Brasília, já estavam comprometidos com o  recebimento e  a distribuição do  numerário. A saída foi o pessoal do banco mandar comprar, às pressas, duas  malas menores e uma mochila,  para recheá-las de dinheiro, que ele levou no colo  como bagagem acompanhada. Incomodou  os passageiros à sua direita e à sua esquerda, mas viajou sossegado, livre do péssimo serviço prestado pelas empresas de aviação e os aeroportos...
DOIS TÁXIS PARA TRANSPORTAR UMA FORTUNA – Belo Horizonte era o  centro distribuidor de dinheiro para o mensalão, mas de vez em quando o Banco Rural utilizava-se de uma de  suas  agencias em São Paulo, singularmente aquela onde se entrava de carro pela garagem, sem necessidade de passar pela calçada. O pombo-correio armou-se de cautelas. Desceu a rampa num táxi,  acompanhado de outro, vazio. Subiu, trocou as senhas necessárias à liberação do dinheiro e voltou à garagem com duas malas repletas de notas. Naquele momento, surpreendeu o funcionário do banco que o acompanhava até os táxis: botou as duas malas no primeiro carro,  ordenando ao motorista que tocasse para o aeroporto, sem passageiro.   Embarcou no segundo, logo atrás, dizendo ao condutor apenas que “seguisse aquele táxi”.   Chegaram sem problemas, quando o pombo-correio pagou a ambos e embarcou sem dificuldade para Brasília.  Depois,  na capital federal, explicou a seus chefes partidários estar temeroso de alguma vigilância da polícia. Assim, se o primeiro táxi fosse abordado, simplesmente diria ao seu motorista que dobrasse à direita e sumisse, mesmo diante da evidência de perder aquela dinheirama...
Como todo mundo é inocente até que se lhe prove a culpa, ficamos devendo o nome do portador e o partido ao qual servia. E nem sabemos se esses dois episódios constam dos autos do processo. Pode ser que o Ministério Público nem  os conheça.  Apenas como indicação, vai uma dica: o pombo-correio, nos dois episódios, é o mesmo, hoje   um dos 38 réus do mensalão...

A mulher do contraventor Carlos Cachoeira, Andressa Mendonça, foi levada para prestar depoimento à Polícia Federal (PF), em Goiânia, na manhã desta segunda-feira (30), acusada pelo juiz federal e responsável pelo processo da Operação Monte Carlo, Alderico Rocha Santos, de tentar suborná-lo. A Operação Monte Carlo resultou na prisão de Cachoeira e mais de 60 pessoas acusadas de envolvimento em organização criminosa. 
De acordo com a decisão do juiz federal Mark Yshida Brandão, publicada na página da Justiça Federal goiana, Santos afirmou que Andressa Mendonça “noticiou a existência de um dossiê contendo informações desfavoráveis a ele, que seria publicado pelo repórter Policarpo na revista Veja, mas que ela poderia evitar a publicação. Para tal, bastaria que o juiz federal concedesse liberdade ao réu Carlos Augusto de Almeida Ramos e o absolvesse das acusações ofertadas pelo Ministério Público”.
Segundo relato do juiz federal Santos ao portal G1, Andressa Mendonça disse que o dossiê foi feito a pedido de Cachoeira pelo jornalista da revista Veja, Policarpo Júnior. Ela ainda teria escrito em um pedaço de papel os nomes do ex-governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), que teve o mandato cassado em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de 2006; um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, conhecido como Maranhense; e Luiz, que seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a processo por trabalho escravo. Em seguida, Mendonça teria perguntado se o juiz os conhecia e afirmado que o jornalista tinha fotos do magistrado com essas três pessoas.
Após recusar o suborno e dizer que não tinha nada a temer, o juiz Alderico Rocha Santos afirmou que guardou o pedaço de papel com os três nomes e solicitou as imagens que mostram a entrada e saída de Andressa Mendonça do prédio da Justiça Federal. Estes materiais foram enviados ao Ministério Público. 
Na manhã desta segunda-feira, Mendonça foi ouvida na Delegacia da Superintendência da Polícia Federal de Goiânia e saiu sem falar com a imprensa. Ela terá três dias para pagar uma fiança estipulada em R$ 100 mil e está impedida de entrar em contato com qualquer um dos investigados pela Operação Monte Carlo. Caso contrário, terá a prisão preventiva decretada. De acordo com nota da PF, a suposta conduta de Mendonça está prevista no artigo nº 333 do Código Penal, que trata de corrupção ativa e prevê de dois a 12 anos de prisão, além de multa.
*'Veja' & Cachoeira: Justiça federal manda prender a esposa de Cachoeira, Andressa Mendonça, posteriormente solta, sob fiança.
** Andressa teria ameaçado o juíz do caso, Alderico Santos, com a divulgação de um dossiê contra ele, produzido por Policarpo Jr, editor de Veja em Brasília.
** Saldo do golpe contra Zelaya:  21 jornalistas assassinados em Honduras desde 2010; economia hondurenha à beira do colapso; empresários torcendo pela  intervenção do FMI; reivindicações sociais indígenas tratadas como uma questão de polícia (Valor).
** colunistas isentos que apoiaram o golpe contra Zelaya, de junho de 2009,  dizem que a democracia corre risco na Venezuela.

MENSALÃO: O PHOTOSHOP DE UM TEMPO HISTÓRICO
Quando Serra ataca blogs críticos, classificando-os de 'sujos', ou se refere  ao PT como um partido que usa métodos nazistas, e 'Veja' faz do photoshop seu principal argumento 'jornalístico' na demonização de lideranças adversárias --como na capa da edição desta semana, com o ex-ministro José Dirceu-- , o objetivo  é infantilizar o discernimento da sociedade, quebrar seu senso crítico para inocular valores e legitimar interesses que de outro modo figurariam como controversos, ou  mesmo intragáveis, no imaginário social. A infantilização da política é a tradução 'popularesca' da judicialização, o recurso  extremo de um tempo em que  projetos e referências históricas do conservadorismo foram tragados, aqui e alhures,  pela conflagração entre os seus interesses e as urgências da sociedade humana --entre elas a urgência financeira e ambiental. Órfãos da crise do Estado mínimo, açoitados diariamente pelo noticiário econômico, soterrados nos escombros das finanças desreguladas, que argumento lhes resta, além do photoshop dos fatos na tentativa, algo derrisória, de ainda vender peixe podre como iguaria inexcedível? (Carta Maior; 2ª feira 30/07/2012)

O JULGAMENTO


Está comprovado que a grande maioria dos BRASILEIROS não acreditam na maioria das mídias.
Que se acreditassem, LULA nunca teria sido presidente do BRASIL e mesmo depois de ser eleito teriam conseguido derrubar o LULA, mais de 80% dos BRASILEIROS hoje sabem que todos IMPOSTOS, inclusive a CPMF foram criados no passado, que o MENSALÃO foi criado no PSDB e tentam plantar nos bolsos do LULA até hoje nem os proprios da OPOSIÇÃO estão acreditando em seus falsos teatros e estão migrando para
O julgamento DEVE SER REALIZADO o quanto antes.
Só que o resultado será bem diferente daquele esperado pela FOLHA, VEJA, ESTADÃ0 e GL0B0. O "mensalão" foi uma farsa armada pelo DEM e P$DB na tentativa DESESPERADA de derrubar o Presidente Lula. 
A "imprensa" PODRE que está a serviço das pessoas que querem voltar a comandar o país não conseguirá seu intento. 
Aliás, a regulamentação da imprensa no Brasil DEVE SER INICIADA JÁ! 
FORA $ERRA e P$DB! SÃO PAULO,
Pois não acredito no poder judiciário, não acredito que alguém será punido, não acredito que o PT será abalado, enquanto os energúmenos estiverem no poder, nenhum ato de decência será presenciado por nós cidadãos honestos. 

Como assim não tem valor científico? Claro que tem! Essa enquete mostra a tremenda ignorância em que vive a maioria da população. E embora a população tenha tido uma melhora de vida no âmbito material, não teve no âmbito cultural. Também serve para mostrar como a população é influenciada pela mídia, reafirma o pode da mídia sobre uma população boa mas ignorante. 
A mídia joga todo tipo de esterco no ar e a população come.

ESGOTO


A pior lista de todos os tempos.
Por MAURICIO STYCER, da Folha de São Paulo.
Michel Teló é maior que Chico Buarque. Dedé, zagueiro do Vasco, é maior que Garrincha. Tiririca é maior que Drummond. Gugu Liberato é maior que Monteiro Lobato.
Eis alguns resultados, citados de forma aleatória, de uma enquete promovida pelo SBT. A lista contém cem nomes e está sendo apresentada num programa chamado "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos".
Trata-se de uma dessas ideias que, à primeira vista, parecem ótimas, mas cuja realização e resultado mostram o tamanho do buraco em que a televisão brasileira está enfiada.
O SBT se inspirou e, algo notável, deu crédito a uma ideia da BBC, o programa "Great Britons", exibido em 2002. Eis a primeira lição: o selo de qualidade da emissora britânica não é garantia de nada.
Durante meses, uma enquete ficou disponível no site do SBT. O eleitor podia indicar o nome de sua preferência, desde que não fosse de alguém do elenco da própria emissora ou personagem de ficção.
Por estas duas restrições, já dá para sentir o tamanho do problema. Silvio Santos não apenas temia ser eleito "O Maior Brasileiro" como receava os milhares de votos que o Bozo poderia receber.
A emissora informa que recebeu cerca de 1,3 milhão de votos. Quase mil nomes foram indicados para chegar numa lista dos cem mais.
Segunda lição: enquete de internet não tem valor científico e não deve ser levada muito a sério. Alheio a isto, o SBT não teve vergonha de exibir, com toda pompa, o resultado da sua pesquisa.
Nos primeiros três programas da série, o jornalista Carlos Nascimento apresentou o bizarro Top 100, que exibe nomes como os de Roberto Justus (96º lugar), Lua Blanco (71º), Reynaldo Gianecchini (65º), Xuxa (40º), Rodrigo Faro (39º) e Luciano Huck (35º).
Sujeita à influência dos mais variados grupos de interesse, a lista apresenta 15 líderes ou ícones religiosos. Dois deles, Chico Xavier e Irmã Dulce, estão entre os 12 finalistas do ranking.
Entre outros, também aparecem Edir Macedo (13º), Silas Malafaia (26º), Valdemiro Santiago (36º), R.R. Soares (54º) e Marcelo Rossi (60º), figuras conhecidas por seus negócios e programas de televisão.
Convencido da seriedade de sua missão, Carlos Nascimento apresentou os cem nomes distribuindo adjetivos edificantes e aulas de história, além de uma ou outra explicação metodológica: "O povo votou em quem admira", advertiu.
Terceira lição: jornalistas emprestam credibilidade a programas de entretenimento sob o preço de, em troca, eventualmente se expor ao ridículo. Que o digam, entre outros, Fátima Bernardes, Pedro Bial e Britto Jr.
Depois de três episódios, "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos" entra agora numa fase, definida por sorteio, que os esportistas chamam de "mata-mata": Chico Xavier x Irmã Dulce; Lula x Ayrton Senna; Tiradentes x Santos Dumont; JK x Pelé; princesa Isabel x FHC; Niemeyer x Getúlio Vargas. As disputas serão resolvidas pelo voto do público, em estilo "você decide".
Quarta e última lição sobre "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos": quando uma ideia soa boa demais, convém avaliá-la com atenção redobrada.

MULHER DO CACHOEIRA

domingo, 29 de julho de 2012


“Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega”.
Terá o gilmar “boca mole” como sair?
Será que as palavras do ministro Lavandowisl (será assim mesmo?) “COM A FACA NO PESCOÇO” terá peso
político para o “bicho” não pega-los?
Tô curioso.
Jornal ligado ao PSDB reconhece

Lucros dos grandes Bancos
O Lucro dos grandes Bancos caiu no primeiro semestre. 
Seria ótimo se caísse pela baixa dos juros e taxas, mas isso não aconteceu. 
A queda da rentabilidade foi por inadimplência, o que significa que parte dos devedores não consegue quitar seus débitos. A política que impera de proteger as grandes montdoras de carros a qualquer custo leva a um aquecimento fútil das vendas, mas os impostos dobram insumos essenciais como combustíveis, remédios energia elétrica (...) tudo continua nas alturas! Todos são participantes da farsa, União, Estados, Municípios, os Bancos, as montadoras e, financiamento, o povo, que se endivida sem pensar; 56% das famílias brasileiras setão endividadas. 
Desclabro assim nunca existiu, nunca antes na história desse País.

O AMARGO DEVER DOS ADVOGADOS


Por Carlos Chagas.
Agora, faltando três dias para o início do julgamento,  prepara-se o país para assistir a maior concentração de grandes advogados por metro quadrado, no plenário do Supremo Tribunal Federal, a partir de quinta-feira.  Defenderão os 38 réus do mensalão utilizando o brilho de suas longas e profícuas  trajetórias dedicadas ao Direito. Parece impossível supô-los todos  derrotados na inglória tarefa de patrocinar  bandidos, estabelecendo-se entre eles amarga tertúlia, já que a absolvição de  uns redundará na condenação  de outros. Se um dia esses causídicos de excepcional renome pensaram atuar juntos, faz tempo que abandonaram o sonho. Do dia 2 em diante,  será cada um por si, sob os holofotes da mais alta corte nacional de justiça. Equivale a dizer, sem possibilidade de recorrerem ao artifício de recursos, protelações e filigranas jurídicos, já que as sentenças do Supremo são irrecorríveis e definitivas.
Depois das cinco horas de acusação a cargo do Procurador Geral da República, nos dias subseqüentes cada advogado dos 38 réus disporá de uma hora para a defesa. Nenhum deles parece inclinado ao improviso, todos estarão passando o fim de semana  debruçados em seus arrazoados e até diante do espelho.  Ainda que venham a falar sem recorrer a textos  lidos, saberão exatamente o momento de promover cada um dos gestos de efeito. Conhecem o lugar das vírgulas e o momento da  meteórica e emocional interrupção em  suas intervenções.
Para os advogados estarão voltadas as atenções do país inteiro,  uma excelente oportunidade para se ilustrarem os estudantes de Direito. O último canto daqueles que não conseguirem a absolvição de seus clientes será acompanhá-los do plenário  até a cadeia da Polícia Federal.  Pelo rito tradicional, mesmo não devendo  comparecer  ao julgamento,  os mensaleiros  que forem condenados precisarão estar presentes  no plenário  para ouvir de viva voz  a extensão de suas penas. A menos que alguns já se encontrem fora do Brasil ou em vias de escafeder-se.
NÃO HÁ COMO QUEBRAR O SILÊNCIO.
Quanto à CPI do Cachoeira, retomará seus trabalhos esta semana sem ter ainda resolvido o grande enigma: como fazer falar os depoentes que  venham a alegar o direito constitucional de ficar calados? Nem Carlinhos Cachoeira e Marconi Perillo,  se forem  convocados outra vez, nem Fernando Cavendish nem quantos pretendam valer-se da prerrogativa de não produzir provas contra eles mesmos.
Parece sombrio o futuro da CPI, caso suas atividades  limitem-se ao exame das  degravações de telefonemas  que a Polícia Federal promoveu. Sempre poderão realizar-se diligências, investigações  e coleta de provas documentais contra a quadrilha, mas deputados e senadores não são delegados de polícia, carecendo de qualidades para obter material corriqueiro nas delegacias. 
A solução para não ver libertados   e felizes os responsáveis pelos escândalos chefiados pelo bicheiro está em mãos da Justiça Federal, à qual caberá condenar  os culpados, desde que encontradas provas de seus crimes.

Por Carlos Chagas


                                                                  Entre os mensaleiros, a confusão é geral. Chocam-se  suas versões, num espetáculo de canibalismo explícito que só favorece o Ministério Público. No fim, todos são culpados. Para defender-se, cada um ataca o parceiro de ontem         . Não sobra ninguém livre de acusações. Tudo  numa espécie de ensaio geral esta semana  encenado na mídia através de entrevistas e declarações.  Imagine-se a partir de quinta-feira, quando os atores  entrarão no plenário do Supremo Tribunal Federal,  por meio de seus advogados.
                                                       Sequer o  Lula é poupado, ainda que permaneça fora do processo. Até de operador principal do mensalão o ex-presidente foi chamado. Sabia? Não sabia? As mensalidades de 30 mil reais eram para pagar dívidas de campanhas anteriores ou para garantir votos para o governo? Delúbio Soares  recebia instruções de José Dirceu? E José Dirceu, de quem? Dinheiro público era desviado através do superfaturamento de propaganda encomendada pelo Banco do Brasil? O Banco Rural recebia compensações pelos empréstimos liberados? Marcos Valério partia, repartia e ficava com alguma parte? José Genoíno informava o diretório nacional do PT ou era apenas desinformado?
                                                                  Não tem fim essas e outras  indagações agora respondidas pelos próprios réus. Mesmo conflitantes, suas denúncias vão derrubando as próprias defesas, como num castelo de cartas impossível de ser mantido de pé.  Um único comentário resume tudo: bem feito para eles!



INVERSÃO TOTAL

                                                                  Denuncia o ex-embaixador do Brasil na Inglaterra e nos Estados Unidos, Rubem Barbosa: o estado do Texas manda sucessivas missões comerciais ao Brasil para localizar inovações industriais e oferece financiamento milionário para nossos empresários levarem  suas empresas para lá. Resultado: não só criamos empregos nos Estados Unidos como  transferimos tecnologia.



NOVA LEI  FALCÃO

                                                                  O PT mobilizou seus advogados para pleitearem a censura junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Querem proibir a exibição de cenas do julgamento dos réus do mensalão nos programas de propaganda eleitoral gratuita pelo rádio e a televisão. Nada mais negativo para os companheiros do que essa proposta de  uma nova Lei Falcão. Ficariam os candidatos às eleições de outubro limitados diante de temas que o país inteiro assiste e  discute. Daqui a pouco, nas telinhas, só nome e  número.

DANDO DE GRAÇA

                                                                  Atribui-se à presidente Dilma o apoio à pretensão do PMDB de fazer os presidentes da Câmara e do Senado, para o biênio 2013-14. Tudo bem quanto ao Senado, onde o partido de Michel Temer dispõe de folgada maioria. O problema está em que,  na Câmara,  a bancada majoritária é do PT. Seria natural, até pela lei das compensações, que os companheiros ficassem com a presidência.
                                                                 O singular é que Dilma pertence ao PT. Mais estranho ainda, que ninguém no partido tenha protestado ou sequer  reivindicado o cargo, pelo jeito já destinado ao deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB...