sábado, 21 de agosto de 2010

Jairzinho celebra homenagem em vida no Engenhão.
Estátua do Furacão da Copa de 70 fica ao lado de Nilton Santos e Garrincha.
LANCEPRESS!
As estátuas de Garrinha e Nilton Santos ganharam uma companhia de peso na tarde deste sábado. Ao lado do Mané e da Enciclopédia do Futebol, outro craque alvinegro foi eternizado no Engenhão: Jairzinho.
Presente na homenagem, o Furacão da Copa de 70 agradeceu a iniciativa e comemorou poder viver este momento pelo Botafogo, clube que o revelou para o futebol.
- É difícil encontrar as palavras para uma homenagem como esta. Me sinto devidamente reconhecido por vocês (torcida). Fui criado no Botafogo e fico feliz que a família botafoguense me reconheceu em vida. Só tenho a agradecer a homenagem - agradeceu Jairzinho.
Jairzinho posa embaixo da estátua.
O monumento do Furacão foi novamente uma iniciativa do torcedor Marcos Muller, assim como a de Garrincha e de Nilton Santos, e confeccionada pelo artista plástico Edgar Duvivier.

PEGANDO CARONA

O "" não se reciclou, não reviu seus conceitos, não se atualizou, não fez sintonia fina com o povo brasileiro. Agora o "zé" corre o risco de se tornar um "zé ninguem" ou o "zé da quitanda de frutas do pai na mooca", estou com pena do "" ou não, afinal está colhendo o que plantou, pena que o fruto não vai dar pra vender na quitanda do pai na mooca.A oposição demotucana parece estar perdida no tempo! Durante o governo Lula a roda girou mais rápido,  as pessoas gostaram e aprovaram os programas do governo e historicamente sentem-se seguros com este governo! Só os demotucanos dormem e habitam o limbo entre o passado e o presente!
O país está mudando para algo melhor, mas isso tudo ainda é provisório; precisa ser consolidado. Com Dilma esperamos não apenas a continuidade do Governo Lula, mas, especialmente, seu aprofundamento: Educação Pública de melhor qualidade, com mais Institutos Técnicos Federais e Ampliação das Universidades Públicas Federais; melhora sensível na Saúde Pública e maior participação do estado na economia. Dessa forma, realmente estaremos realizando uma revolução pacífica e democrática, como todos sonhamos e queremos.

TIRIRICA

UM ZÉ FORA DE HORA

O “Zé que quero lá" não é apenas jingle de campanha; acima de tudo, é o sintoma de um jogo teatral lamentável, desprovido de recursos que conquistem a simpatia da platéia. Como ator político, é uma idéia fora de lugar, uma caricatura de si mesmo.
Gilson Caroni Filho
José Serra deixou cair a máscara barata. As críticas ao que chamou de "conferencismo", no 8º Congresso Nacional de Jornalismo, vão além do agrado circunstancial ao baronato midiático que lhe apóia na campanha. A direita sabe que o maior legado da Era Lula não se resume ao crescimento econômico com distribuição de renda. O grande feito do governo petista foi mobilizar a sociedade para passar em revista problemas históricos de origem.
Após várias conferências, a história brasileira deixou de ser o recalcamento das grandes contradições, para se afigurar como debate aberto sobre suas questões centrais. Numa formação política marcada pela escravidão, pela cidadania retardatária, com classes sociais demarcadas por distâncias socioeconômicas e por privilégios quase estamentais, o que vivemos no governo Lula foi uma verdadeira revolução cultural.
Além de discutir a mídia e a questão ambiental, foi criada uma nova agenda capaz de combater preconceitos e discriminações, ligados à classe, à raça, ao gênero, às deficiências, à idade e à cultura. Conhecendo os distintos mecanismos de dominação, encurtou-se o caminho da conquista e ampliação de direitos, da afirmação profissional e pessoal. E é exatamente contra tudo isso que se volta a peroração serrista. A sociedade organizada é o pavor dos oligarcas.
O candidato tucano não escolhe caminhos, métodos, processos e meios para permanecer como possibilidade de retrocesso político. A cada dia, ensaia nova manobra de politiqueiro provinciano, muito mais marcado por uma suposta esperteza do que pela inteligência que lhe atribuem articulistas militantes. Continuar chumbado ao sonho presidencial é sua obsessão. De tal intensidade, que já deveria ter provocado o interesse de psiquiatras em vez da curiosidade positivista de nossos “cientistas políticos” de encomenda.
O “Zé que quero lá" não é apenas jingle de campanha; acima de tudo, é o sintoma de um jogo teatral lamentável. Desprovido de recursos que conquistem a simpatia da platéia, se evidencia como burla ética, como o cristal partido que não se recompõe. Como ator político, é uma idéia fora de lugar, uma caricatura de si mesmo. Vocaliza como ninguém o protofascismo de sua base de sustentação.
Por não distinguir cenários, confunde falas. Quando tenta uma encenação leve, resvala para o grotesco. Quando apela para o discurso da competência, sua fisionomia é sempre dura, ostentando ressentimento e soberba. Os Césares romanos davam pão e circo à plebe. Aqui, sendo o pão tão prosaico, o ”" não pode revelar os segredos da lona sob a qual se abriga. Seu problema, coitado, não é de marketing - é de tempo.
No governo em que ocupou duas pastas ministeriais, o cenário era sombrio. Parecia, ao primeiro olhar, que, no Brasil, tudo estava à deriva: desvios colossais na Sudene, na Sudam, no DNER; violação do painel eletrônico do Senado; entrega de ativos a preço vil; racionamento de energia e descrença generalizada na ação política. Os valores subjacentes aos pólos coronel/cliente, pai/filho, senhor/servo, pareciam persistir na cabeça de muitos de nossos melhores cidadãos e cidadãs, bloqueando a consolidação democrática. Era o tempo de Serra.
Tentar voltar ao proscênio oito anos depois é um erro primário. A política econômica é outra. Mais de 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado consumidor brasileiro. Segundo o chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, os cenários projetados até 2014 mostram que é possível duplicar esse número. A mobilidade social gerou um cidadão mais exigente. Uma consciência política mais atenta ao que acontece em todos os escalões do poder, um contingente maior de sujeitos de direito que exige mais transparência e seriedade na administração pública. Esse é o problema do “Zé”. Aquele que, depois de tantas Conferências, poucos o querem lá.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil.

BOTAFOGO É O GRANDE FAVORITO

BLOG DO DENI MENESES
Três jogos abrem hoje à noite a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro e no único em que estarão se enfrentando times do G4, o Botafogo é o grande favorito ao receber o combalido Avaí, que não terá oito titulares. Por isso, o Botafogo não apenas é o grande favorito, mas também tem obrigação de ganhar e se aproximar ainda mais do líder e do vice-líder arriscados a perder pontos nos clássicos de amanhã.
Botafogo – 4º lugar, 21 pontos, 5 vitórias, 3 derrotas, 6 empates. Marcou 25 gols – melhor ataque, igual ao do Avaí – e sofreu 17.
Avaí – 3º lugar, 22 pontos, 6 vitórias, 4 derrotas, 4 empates. Marcou 25 gols – melhor ataque, igual ao do Botafogo -, sofreu 22.
Joel Santana e Antonio Lopes não anunciaram as escalações. O técnico do Botafogo admitiu ontem: “A responsabilidade é toda nossa. Precisamos ganhar porque a vitória nos dará tranquilidade e o direito de esperar que os resultados de domingo sejam a nosso favor. Vamos secar o Fluminense e o Corinthians porque se perderem ficaremos a quatro pontos do vice-líder e a oito pontos do líder.”
Nielson Nogueira Diniz, da Federação Pernambucana e aspirante à Fifa, apitará Botafogo x Avaí, às 18h30m, no Engenhão.
Botafogo mantém o cálculo de 35 mil espectadores, embora até ontem a venda tenha sido inferior a 20 mil ingressos.
Jairzinho será homenageado com a inauguração de sua estátua,antes do jogo. O ex-atacante dos títulos cariocas de 67-68 e da seleção campeã do mundo em 70 terá a estátua colocada ao lado das de outros dois notáveis: Garrincha e Nilton Santos.
Leandro Guerreiro foi homenageado pelo marketing do clube com um quadro comemorativo dos 200 jogos que completou na rodada anterior com a camisa do Botafogo.
Jeferson será homenageado hoje pelos torcedores, que levarão uma faixa para o Engenhão. O goleiro foi chamado na primeira convocação do novo técnico da seleção para o amistoso nos Estados Unidos.
Mano Menezes, técnico da seleção, estará no Engenhão, continuando o trabalho de observação para as futuras convocações. O Botafogo preparou camarote especial, com serviço de buffet completo, para recebê-lo com a atenção que merece.
Neymar receberá, no mínimo, R$ 3,4 milhões por ano.
Valor refere-se a salário do Santos e a ganhos do atacante, que rejeitou ir para a Europa, com publicidade.
O atacante Neymar, 18, vai receber R$ 3,4 milhões anuais do Santos. Mas pode ganhar ainda mais.
Segundo apurou a Folha, por ter aceito a proposta santista, esse será o valor mínimo que ele receberá por temporada. Desses R$ 3,4 milhões, aproximadamente R$ 1,9 milhão é um valor fixo: refere-se aos R$ 160 mil mensais que ele já recebe.
O outro R$ 1,5 milhão anual é o mínimo que Neymar receberá por sua imagem, que será vendida a empresas que quiserem explorá-la. Caso os ganhos não cheguem a este total, empresários bancarão a diferença.
O novo contrato do atacante tem validade até 2015, e a multa rescisória passou a valer 45 milhões (R$ 100 milhões). Se jogasse no Chelsea, ele receberia em torno de 3,5 milhões por temporada (R$ 650 mil mensais).
Ontem, no programa "Arena Sportv", o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro deu poucos detalhes dessa engenharia financeira. Mas explicou a essência dos possíveis ganhos de Neymar.
"O que será feito é vender a imagem do Neymar para as empresas que quiserem explorá-las. Mas é algo arriscado, sazonal", admitiu ele.
Os direitos de imagem de Neymar, que eram divididos igualmente com o Santos, ficarão 70% com o jogador.
Mais: Neymar vai receber gatilhos salariais de US$ 100 mil (R$ 176 mil) para cada meta conquistada, como a conquista de títulos e artilharia dos campeonatos.
"LOUCO"
Porém Wagner Ribeiro, empresário do atacante, deu mostras de que a transferência do atleta foi apenas adiada. Também no "Arena Sportv", ele afirmou que o clube londrino estava pronto para pagar 35 milhões (R$ 78 milhões), até então o valor da multa rescisória.
"A passagem aérea estava marcada para o fim de semana. Disseram (Chelsea) que era o único louco que rejeitava a proposta de um clube top do mundo", disse o agente de Neymar.

TÁ QUERENDO O QUÊ ?!

E, pelo visto, Zé (trólóló) Serra caminha a passos longos e bem marcados rumo a uma fragorosa derrota em 3 de outubro. Quem mandou passar a perna em Aecinho. Agora, os mineiros (segundo maior colegio eleitoral do pais e o "fiel da balanca", segundo alguns), expressam toda a sua ira votando 13. Os cariocas (terceiro colegio) não gostam do candidato do psdb. Só os paulista salvavam o Zé (trólóló) Serra.
Pelo visto, nem os paulistas o salvam mais. Tem gente se mordendo só de pensar que o país terá mais 4 anos com o povo feliz, sujeito não aguenta pegar engarrafamento sabendo que tem muita gente que conseguiu comprar seu 1º carro.
Não aguenta pegar um avião pra Bueno Aires sabendo que agora não é só ele que passeia pelo exterior. A classe media baixa também o faz.
Não aguenta saber que a filha da sua empregada está cursando direito com seu filho graças ao ProUni.

O ROTO FALANDO DO RASGADO

FOLHA JOGA 'CARGA' AO MAR EM OBITUÁRIO DE SERRA - Na corrida contra o relógio para mitigar uma credibilidade em ruína, Folha aproveita o horário eleitoral para 'convergir' suas pesquisas (Datafolha: Dilma 47% X Serra 30%) e largar a alça do esquife tucano. Seu editorial deste sábado é a mais pura expressão do clássico 'o roto falando do rasgado': o oportunismo ataca o oportunista. O jornal da família Frias se junta ao êxodo de roedores por todo o país, como se não fora a mídia demotucana o alicerce de arranque que insuflou, alimentou e deu legitimidade à construção de um antilulismo elitista, agressivo e preconceituoso, que teve na plutocracia paulista, no PSDB de São Paulo e na classe média porosa ao colunismo da Folha, seu principal polo germinador. Serra é a síntese dessa coalizão de interesses e agora estrebucha. Resta saber como reagirá ao abandono dos patrocinadores. Confira trechos do editorial: " (...) Num cúmulo de parasitismo político, o jingle veiculado no horário do PSDB apropria-se da missão, de todas a mais improvável, de “defender” o presidente contra a candidata que este mesmo inventou para a sucessão. “Tira a mão do trabalho do Lula/ tá pegando mal/… Tudo que é coisa do Lula/ a Dilma diz/ é meu, é meu.” Serra, portanto, e não Dilma, é quem seria o verdadeiro lulista. A sem-cerimônia dessa apropriação extravasa os limites, reconhecidamente largos, da mistificação marqueteira ( ...) em vez de um político disposto a levar adiante suas próprias convicções, o que se viu foi um personagem errático, não raro evasivo, que submeteu o cronograma da oposição ao cálculo finório das conveniências pessoais, que se acomodou em índices inerciais de popularidade, que preferiu o jogo das pressões de bastidor à disputa aberta, e que agora se apresenta como “”, no improvável intento de redefinir sua imagem pública. Não é do feitio deste jornal tripudiar sobre quem vê, agora, o peso dos próprios erros, e colhe o que merece. Intolerável, entretanto, é o significado mais profundo desse desesperado espasmo da campanha serrista. Numa rudimentar tentativa de passa-moleque político, Serra desrespeitou não apenas o papel, exitoso ou não, que teria a representar na disputa presidencial. Desrespeitou os eleitores, tanto lulistas quanto serristas...' (Carta Maior; Folha, uma credibilidade em ruína; 21-08)
Dilma abre 17 pontos sobre Serra e venceria no 1º turno, aponta Datafolha.
Na primeira pesquisa Datafolha depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e seria eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje.
Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país, com 2.727 entrevistas, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano.
A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.
Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.
Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro.
Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%.
Nos primeiros programas, Dilma apostou na associação com Lula, que tem 77% de aprovação, segundo o último Datafolha.
A petista cresceu ou oscilou positivamente em todos os segmentos, exceto entre os de maior renda (acima de dez salários mínimos).
Dilma tinha 28% de intenção de voto entre os mais ricos e manteve esse percentual. Mas sua distância para Serra caiu porque o tucano recuou de 44% para 41% nesse grupo, que representa apenas 5% do eleitorado.
MULHERES E SUL. Aki
Já entre as mulheres, Dilma lidera pela primeira vez. Na semana anterior, havia empate entre ela e Serra, em 35%. Agora, a petista abriu 12 pontos de frente nesse grupo: 43% contra 31% de Serra.
Marina tinha 11% e está com 10% entre as mulheres. A verde continua estável desde março no Datafolha. Tem mostrado alguma reação só entre os mais ricos, faixa em que tinha 14% há um mês, foi a 17% e agora atingiu 20%.
A liderança de Dilma no eleitorado masculino é maior do que entre o feminino: tem 52% contra 30% de Serra. A candidata do PV tem 8%.
Outro número bom para Dilma é o empate técnico no Sul. Ela chegou a 38% contra 40% de Serra. Há um mês, ele vencia por 45% a 32%.
Serra não lidera de forma isolada em nenhuma região. No Sudeste, perde de 42% a 33%. No Norte/Centro-Oeste, Dilma tem 50%, e ele, 27%.
No Nordeste a petista teve uma alta de 11 pontos e foi a 60% contra 22% do tucano.
Houve também um distanciamento de Dilma na disputa de um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, ela teria 53% contra 39% de Serra. Há uma semana, ela tinha 49% e ele, 41%.
Na pesquisa espontânea, em que eleitores declaram voto sem ver lista de candidatos, Dilma foi de 26% para 31%. Serra foi de 16% a 17%.

SUPERSTAR

EDUARDO OHATA.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu um espaço em sua agenda para receber Neymar, o presidente santista, Luis Alvaro Oliveira Ribeiro, e Paulo Henrique Ganso, na segunda-feira, às 14h, em um hotel em São Paulo. Lula ficou satisfeito em saber que não verá mais craques abandonando o país. O presidente estará em São Paulo para participar de um evento da Abdib (associação das indústrias de base).
Linha direta.
Pelé foi fundamental para Neymar ficar na Vila Belmiro. Pouco antes da apresentação financeira, soou o celular de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. O presidente do clube passou o aparelho para o pai do jogador, que falou por 15 minutos com o maior ídolo santista.
Hora certa.
Neymar pai ouviu de Pelé que o filho apenas deveria deixar o país após se consolidar como ídolo na seleção brasileira. Pelé acrescentou que o momento de Neymar jogar no exterior seria quando chegasse à nova equipe com sua titularidade assegurada, não para ficar lutando por uma posição.
Reflexo.
O ministro Orlando Silva Jr. diz que a proposta de Geraldo Alckmin de isentar obras dos estádios da Copa de impostos estaduais se soma a iniciativas do governo federal. O candidato ao governo de SP dissera que outras esferas de governo deveriam seguir seus passos.
Caminho das pedras.
Silva Jr. diz que já foi acertada no governo federal a isenção de IPI, PIS/Cofins e imposto sobre importação para obras de estádios de 2014.
Calhamaço.
O promotor de Habitação José Carlos de Freitas deu 30 dias para que Palmeiras e WTorre respondam a questões sobre a nova arena do clube, cotada para receber jogos da Copa-2014. Ele foi procurado por moradores da região do estádio.
Questionário.
Freitas pergunta, entre outras coisas, se foi feito estudo de impacto de vizinhança. E também quer verificar se a edificação não ultrapassará o potencial construtivo do clube.
Ponto comum.
Os moradores da região e Freitas mostram preocupação com o fato de o empreendimento ter sido anunciado como uma arena multiuso que irá funcionar 24 horas por dia.
Água para o vinho.
Na CBF, comenta-se que Dunga jamais daria aos patrocinadores da entidade a atenção que Mano Menezes dirigiu a eles no evento realizado ontem. Foi citado o bate-papo informal do técnico com representantes corporativos.
Pacote completo.
Houve um adendo de gente da CBF: Mano entende não só do que ocorre em campo.

O CINEMA DAQUELE ANO

RUY CASTRO 
"Psicose", de Alfred Hitchcock, está fazendo 50 anos e sendo louvado em artigos, ensaios, DVDs e retrospectivas. É justo: a sequência do assassinato de Janet Leigh no chuveiro marcou o começo de um ciclo em Hollywood -nunca um filme saído de um grande estúdio (a Paramount) e dirigido por alguém importante se atrevera a tal crueza.
Mas "Psicose" não foi tudo em 1960. No cinema americano, aquele foi também o ano do eterno "Se Meu Apartamento Falasse", de Billy Wilder; "Spartacus", de Stan- ley Kubrick, melhor filme bíblico de sempre; "Sete Homens e um Destino", de John Sturges, western de que saíram os "spaghesterns" de Sergio Leone; "O Solar Maldito", primeiro da série Poe por Roger Corman; do hoje atualíssimo "O Vento Será Tua Herança", de Stanley Kramer; e de um filme que sobrevive apenas na lembrança de uns poucos, como eu e o Sérgio Augusto: "Uma Vida em Pecado" ("Studs Lonigan"), de Irving Lerner.
Na Itália, covardia: 1960 foi o ano de "A Doce Vida", de Fellini; "A Aventura", de Antonioni; "Rocco e Seus Irmãos", de Visconti; do pungente "O Belo Antonio", de Mauro Bolognini; e do feroz "A Maldição do Demônio", de Mario Bava. Na Inglaterra, cujo cinema andava de crista baixa, foi o ano de "A Tortura do Medo", de Michael Powell. E, na Alemanha, de "Os 1.000 Olhos do Dr. Mabuse", de Fritz Lang.
Na França, bastaria ter sido o ano de "Acossado", de Godard, consagrando a Nouvelle Vague. Mas foi também o de "A Um Passo da Liberdade", de Jacques Becker, e "O Sol por Testemunha", de René Clément. No Japão, de "O Túmulo do Sol", de Nagisa Oshima. E até o cinema brasileiro teve o seu dia de mingau: os pré-Cinema Novo "Cidade Ameaçada", de Roberto Farias, e "A Morte Comanda o Cangaço", de Carlos Coimbra.
Grande ano, 1960, grandes filmes. Mas comparado aos de 1961...

JÁ ERA, NINGUÉM SEGURA

Judith Brito é reconduzida à presidência da ANJ.
A ANJ (Associação Nacional de Jornais), em assembleia geral realizada hoje de manhã, decidiu, por aclamação, reconduzir Judith Brito, diretora-superintendente do Grupo Folha, ao cargo de presidente da entidade para o biênio 2010-2012.
A nova diretoria da entidade é formada ainda por Álvaro Teixeira da Costa ("Correio Braziliense"-DF) como vice-presidente secretário, e Jaime Câmara Júnior ("O Popular"-GO), como vice-presidente financeiro.
Também ocupam os cargos de vice-presidentes: Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Neto ("A Gazeta"-ES); João Roberto Marinho ("O Globo"-RJ); Francisco Mesquita Neto ("O Estado de S.Paulo"-SP); Luciana de Alcântara Dummar ("O Povo"-CE); Mário Alberto de Paula Gusmão ("Jornal NH"-RS); Nelson Pacheco Sirotsky ("Zero Hora"-RS); Sylvino de Godoy Neto ("Correio Popular"-SP) e Walter de Mattos Jr. ("Diário Lance!"-RJ).

GALERA IRADA

PERIODO ELEITORAL

NOTÍCIAS DO DIA

Veja as manchetes dos principais jornais neste sábado:
* Jornais nacionais.
Folha de S.Paulo
Dilma dispara, dobra vantagem e venceria Serra no 1 º turno
Agora S.Paulo
Justiça cancela redução do fator para aposentado depois de 2000
O Estado de S.Paulo
No País, 34,8 milhões de pessoas vivem sem coleta de esgoto
Jornal do Brasil
Lentidão no avanço do saneamento
O Globo
Governo Lula não mudou a calamidade no saneamento
Correio Braziliense
Sessão dos distritais dura só três minutos
Estado de Minas
BH vai treinar 15 mil garçons para copa'2014
Jornal do Commercio
UPE tem recorde de feras inscritos
Diário do Nordeste
855 são vítimas de tráfico humano no CE
Extra
Justiça manda Dado sair de casa por agredir a mulher
Zero Hora
Polícia desarticula desvio em contas correntes no RS
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)A esperança de sucesso nos diálogos no oriente médio é escassa desde o início
The Times (Reino Unido)
Nos aceitamos as doações de Blair, mas não suas guerras, diz Legião
Le Monde (França)
Austrália: resultado das eleições legislativas se anuncia apertado
China Daily (China)
Desastres geológicos pontuam o ano chinês
El País (Espanha)
Zapatero põe em funcionamento o resgate de parte do Estatuto catalão
Clarín (Argentina)
Deputados impulsionam lei para derrubar medida oficial
Brasileiras vencem e vão às finais do Grand Prix.
Seleção de vôlei busca seu 9º título no torneio.
O Brasil derrotou Porto Rico, ontem, em Taiwan, por 3 sets a 0 (25/18, 25/13 e 25/20) e garantiu vaga na fase final do Grand Prix, que será de 25 a 29 deste mês, na China.
"Fiquei satisfeito com a atuação da equipe. Sacamos bem e fomos eficientes na relação bloqueio/defesa", afirmou o técnico José Roberto Guimarães. "Continuo mexendo no time para dar ritmo a todas. Isso será muito importante para a fase final."
O destaque e maior pontuadora da equipe brasileira foi a ponta Paula Pequeno, que teve atuações apagadas nos primeiros jogos da competição. "Aos poucos vou ficando mais à vontade em quadra. As oportunidades que o Zé Roberto vem me dando são importantes para uma evolução gradativa."
Apesar da vitória e da classificação, outra ponta, Jaqueline, detectou algumas falhas. "Ainda vacilamos em alguns momentos, principalmente nos contra-ataques. Vamos continuar melhorando", disse ela, que obteve sua 99ª vitória com o Brasil.
Nesta madrugada, a seleção brasileira, atual campeã olímpica e que busca seu nono título no Gran Prix, enfrentaria Taiwan. Amanhã, às 3h30, encerra a participação na primeira fase da competição, contra a Polônia.
"As polonesas estão fazendo uma boa campanha e brigam pela liderança. A equipe tem bom volume de jogo, um bloqueio alto e consistente", declarou Zé Roberto.
Esse é outro enganador, todos sabem que ele participou do sinistro governo Garotinho (ficha suja). O patrimônio que ostenta vem desde aquela época só aumentando. Houve também as obras do Pan cujos gastos jamais serão explicados e vão acontecer agora as obras para a Copa do Mundo outro filão para o governador e sua "entourage" (vão gastar uma fortuna), todo mundo sabe que as referidas obras serão superfaturadas. O pior é que ele será reeleito, estruturado numa propaganda feroz onde serão gastos milhões que normalmente seriam destinados às deficiencias do Estado que entre outras mazelas apresenta um dos piores níveis na educação, com um dos maiores índices de evasão escolar. Dizem que quando ele se recuperar da cirurgia no joelho já está com uma viagem marcada para Paris junto com alguns correligionários. Será ?

NOVA CARA

A direita vai sair com um a"nova cara" nestas urnas, Aécio em MG, e Richa no PR, e Alckmin em SP, são exemplos. Não têm nada de novo, mas representam uma direita que já percebeu que o país mudou e é bem possível que , no futuro próximo, PT e PSDB até se aproximem, para manterem o poder.
Pelo que temos observado das últimas eleições até aqui, a parte mais tradicional e retrógrada da direita, a herdeira direta da UDN, isto é, o ex-PFL e do atual "Democratas" tende a se enfraquecer ainda mais. Vejam o que aconteceu nas eleições de 2006: só conquistaram o Governo Distrital de Brasília e o perderam ano passado... Será que elegerão algum governandor este ano? Em minha cidade, havia dentre 17 vereadores, eles tinham 4 e elegiam 1 deputado estadual. Agora, o ex-deputado é vereador e único da sigla. Nem mesmo se lançou à Prefeitura, como fazia havia várias eleições. Embora haja uma sinalização de ressurreição de Maluf, não acho que o PP consiga muita coisa. O que parece que vai acontecer é que os demos talvez deixem a aliança com os tucanos. Se isso acontecer, podem voltar a se unir ao PP e enfraquecer o PSDB. Mas, será mesmo que haverá uma reforma na direita como os articulistas projetam? Tenho minhas dúvidas...

O PAPELÃO E O PAPEL DA DIRETA

A pulverização da frente partidária de direita no Brasil pode fazer surgir um novo pensamento conservador, renovado e um pouco mais arejado do que o dessas direitas atuais, que deixaram de ser conservadoras para se tornarem amplamente reacionárias.
Flávio Aguiar
Não sabemos ainda o que exatamente vai acontecer nas eleições de outubro. Os prognósticos, para nós das esquerdas – os nós que não nos entravamos nos nossos nós – são muito bons: vitória de Dilma, seja no primeiro ou no segundo turno, estabilização de Marina da Silva, que poderá se livrar da incômoda e completamente auto-centrada política de Gabeira, Plínio mantendo sua dignidade exemplar e, quem sabe, neutralizando o poder de biruta de aeroporto da atuação de Heloisa Helena junto às extremas. Mas tudo isso são prognósticos, a serem passados a limpo pelo crivo de outubro.
Pois é, mas e as direitas? É preocupante o estado das direitas. Estão fazendo um papelão. Essa é a moldura do excelente artigo do Nassif transcrito aqui nesta Carta Maior. Concordo no todo e discordo em parte do artigo. Não se trata de saber se Nassif é neo-tucano ou sei lá que bobagem dessa ordem. Trata-se de pensar no rigoroso problema que ele levanta.
Esse problema é, no fundo, o de observar o jogo político um pouco além do tabuleiro eleitoral. Este, sem dúvida, é importante. Mas o que está acontecendo por debaixo desse tabuleiro, como as engrenagens estão se movendo e como vão atuar sobre as peças do xadrez partidário?
É óbvio que está havendo um descolamento progressivo dessas direitas que hoje atuam ostensivamente, de suas bases tradicionais. Estas estão se movendo sim não necessariamente para a esquerda, mas para cima. A política do governo Lula, combinando estabilidade financeira, monetária e fiscal com transferência de renda e de foco dos investimentos, está provocando uma ascensão social de monta no país. Isso não significará necessariamente no futuro uma sociedade “mais progressista”. Pode prevalecer, e prevalecerá em parte desse grupo ascensional, que envolve diferentes níveis de renda, o complexo da Arca de Noé: “eu e os meus nos salvamos; agora fechemos as portas, porque aqui não cabe todo mundo”.
As direitas brasileiras – ofuscadas por seus sentimentos oligárquicos no caso da mídia corporativa, ou fascinadas, no caso dos políticos, pela ameaçadora perda do poder governamental por mais alguns anos – não conseguem perceber esse movimento, nem suas possibilidades, nem o que isso representa. Por isso, provavelmente, serão duramente castigadas nas próximas eleições. A frente partidária de direita será pulverizada, se nada de novo acontecer.
Aqui tenho uma discordância com a visão de Nassif, de que isso poderia ser necessariamente ruim. É a chance de surgir, não das cinzas, mas com base naquele novo quadro social emergente, um novo pensamento conservador, renovado e um pouco mais arejado do que o dessas direitas atuais, que deixaram de ser conservadoras para se tornarem amplamente reacionárias, vivendo num mundo virtual em que só elas e seus apaniguados mais empedernidos acreditam. A expressão acabada dessa cegueira é a tentativa de transformar José Serra em “”, mais a favela virtual criada por sua campanha.
Uma direita mais “moderna” – se isso é possível – começaria por se tornar mais independente em relação à mídia corporativa que é autoritária em relação aos mais fracos – o sofrido povinho e o temido povão, que são dois lados da mesma moeda dos seus pesadelos – enquanto corteja e tenta acaudilhar pela representação os mais fortes. Adotaria uma posição mais aberta ao diálogo na América Latina e no mundo inteiro, ao invés de ficar brincando de Guerra Fria à antiga, vendo mocinhos e bandidos em tudo e se pondo no papelão de novo de assumir a defesa da cavalaria americana contra os índios hostis do resto do mundo. uma direita mais moderna prestaria mais atenção no Santos de hoje do que no Uribe de ontem, e digo isso por mais que não tenha qualquer simpatianem empatia pelo primeiro e apenas completa e total antipatia pelo segundo. Trata-se isso sim de fver o que eles representam hoje, qual o seu papel.
Não sei como seria o pensamento dessa “nova direita”, pois certamente não pensaria com nem como ela. Mas seria mais interessante do que isso que aí está.
Sem essa renovação “do lado de lá” as esquerdas tenderão a aprofundar suas divisões, porque a pressão social advinda do novo e mais complexo quadro social emergente assim as pressionará. A velha direita, massacrada, terá a tentação de renovar o cortejo às soluções autoritárias ou ditatoriais. Uma parte das “novas classes” emergentes poderá sair em busca de líderes popularescos, no estilo Berlusconi.
De todo modo, momentos interessantes estarão pintando no horizonte, se Dilma ganhar do jeito que parece que pode ganhar.
Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.
Exposição em programas de TV e horário eleitoral explicam disparada de Dilma.
MAURO PAULINODiretor Geral - Data-Folha.
ALESSANDRO JANONI - Diretor de Pesquisas do Data-Folha.
Em um mês, o cenário da disputa pela Presidência da República sofreu alterações importantes. Estável desde maio, com o empate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), o quadro passou a apontar nova tendência há uma semana.
A ex-ministra de Lula disparou na liderança e passou a figurar como grande favorita, com possibilidade de vitória já no primeiro turno.
Como já demonstrado pelo Datafolha, o papel de Lula foi essencial para a evolução de sua pupila, mas é impossível negar a força de mais uma protagonista nesse roteiro.
A TV prova mais uma vez seu poder de alcance e penetração nos mais diversos estratos da população brasileira, inclusive naqueles onde o acesso à informação é raro.
Oficializadas as candidaturas, a cobertura das eleições na mídia, especialmente na TV, se intensificou.
A agenda dos candidatos, entrevistas em programas de grande audiência e o início do horário eleitoral atingiu segmentos que até então encontravam-se distantes do processo eleitoral.
Para ilustrar o peso da TV na composição do voto do brasileiro, pesquisa Datafolha feita há um mês
mostrou que 88% dos eleitores costumam utilizá-la para se informar sobre os candidatos.
A segunda mídia mais acessada para este fim são os jornais, só que com uma participação bem menor 54%.
Ainda na mesma pesquisa, se tivessem que escolher apenas um meio para acompanhar a eleição, 61% dos brasileiros optariam pela TV.
Mais interessante do que observar esse resultado no total da amostra é verificá-lo nos subconjuntos nos quais Dilma mais cresceu. Entre os habitantes do Nordeste de baixa renda, por exemplo, os que se informam exclusivamente pela TV são 71%.
A taxa de indecisos na região caiu cinco pontos, igualando-se à média nacional.
A petista, na avaliação dos entrevistados, foi a candidata de melhor desempenho no horário eleitoral até aqui. Entre os que já assistiram ao programa, a vantagem da ex-ministra sobre o tucano é de 24 pontos percentuais. Entre os que ainda não o fizeram, ela cai para 13 pontos.
O registro histórico do momento exato em que variáveis relevantes como a cobertura da TV e o horário eleitoral passam a agir sobre a composição do voto é essencial para a compreensão do contexto em que as mudanças ocorreram. A pesquisa do Datafolha divulgada hoje representa mais um fotograma do filme desta eleição, tendo a TV como principal difusor.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Botafogo e Avaí se enfrentam pelo sonho da Copa Libertadores
Membros da zona de classificação para a competição querem se firmar
Competição continental em 2011 está no foco de ambos os clubes (Crédito: Allex Ximenes)
LANCEPRESS!
No duelo de integrantes do G4 pela 15ª rodada do Brasileiro, o Botafogo, quarto colocado na competição, recebe neste sábado o Avaí, em terceiro, às 18h30 (de Brasília), no Engenhão. Com apenas duas vitórias em casa, o Alvinegro quer os três pontos para aumentar a sequência de três triunfos e seis jogos de invencibilidade, além de ultrapassar o rival catarinense, que só levou a melhor em uma partida fora de Santa Catarina.
Além disso, a estátua do ídolo Jairzinho será inaugurada em cerimônia às 16h30, no setor Oeste do estádio, ao lado das peças feitas para Nilton Santos e Garrincha. A obra feita pelo artista plástico Edgar Duvivier tem 2,5 metros de altura e mais 2 metros com o pedestal.
EMPOLGAÇÃO E MISTÉRIO
Motivado pela mobilização da torcida alvinegra, que até esta sexta-feira já havia comprado cerca de 12 ingressos para o jogo e esgotado as entradas do Setor Norte, os jogadores do Glorioso sabem que não podem tropeçar se quiserem tirar a vantagem de 11 pontos distante conseguida pelo líder Fluminense, que tem 32. Sem partidas oficiais durante a semana, Joel Santana aproveitou o período para trabalhar a equipe e fazer alguns testes.
Com Alessandro suspenso por levar contra o Atlético Goianiense o terceiro cartão amarelo, Joel ainda não revelou o novo dono da vaga na lateral direita, mas a tendência é que ela fique com Somália e por isso Renato Cajá deve entrar no time para atuar no meio de campo. Titular no outro lado da lateral, Marcelo Cordeiro convocou o público para empurrar o Glorioso.
- Ficamos surpresos com tanta gente contra o Atlético-MG. Dizem que o Engenhão não é um caldeirão, mas a torcida do Botafogo mostra que isso não é verdade. Quando vem, ela faz diferença - afirmou o lateral-esquerdo.
MISTÃO NO ENGENHÃO?
Classificado para a próxima fase da Copa Sul-Americana e com 22 pontos no Brasileiro, o Avaí deve enfrentar o Botafogo com vários reservas. O técnico Antônio Lopes comandou atividade na manhã desta sexta-feira na qual só participaram os atletas que não atuaram contra o Santos, na Ressacada, na última quarta.
Quatro jogadores já são desfalques certos para a partida no Engenhão: o zagueiro Rafael, o volante Rudnei e os meias Caio e Davi, que cumprem suspensão. Os prováveis substitutos deverão ser Gabriel, Bruno, Leandro Bonfim e Jeferson, respectivamente.
Além dos suspensos, outros titulares devem ser poupados, mas o goleiro Renan e o atacante Vandinho têm boas chances de jogar. O meia Valber, recém-contratado, e o experiente atacante Sávio são outras alternativas.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO X AVAÍ
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 21/8/2010 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Auxiliares: Jossemar José Diniz Moutinho (PE) e Ubirajara Ferraz Jota (PE)
BOTAFOGO: Jefferson, Leandro Guerreiro, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Somália, Marcelo Mattos, Renato Cajá, Maicosuel e Marcelo Cordeiro; Jobson e Herrera. Técnico: Joel Santana.
AVAÍ: Renan, Patric, Gabriel, Emerson Nunes e Pará; Marcinho Guerreiro, Bruno, Leandro Bonfim e Jeferson; Vandinho e Leonardo. Técnico: Antônio Lopes.
UM CASO DE PROCON OU PIOR QUE ISSO? - Serra faz propaganda enganosa vendendo uma intimidade política e pessoal com o Presidente Lula que ele não tem. Guinadas sucessivas durante a campanha,às vezes num mesmo dia, não raro em intervalo de horas, já suscitam, até em aliados, a dúvida pertinente: afinal, o que é verdadeiro em José Serra? De dia, o arestoso tucano acusa o governo Lula de cercear a liberdade de expressão; à noite, o personagem esquivo adula o Presidente da República e esconde FHC, o mandatário a quem serviu durante oito anos."Ingrata", diz em relação a adversária, em raciocínio tortuoso, acusando-a de menosprezar a obra do governante eclipsado em sua própria campanha, cujo carro-chefe é não olhar pelo retrovisor. Seu jingle eleitoral falsifica a voz de cantora famosa; no rádio, falsifica a voz de Lula;a favela onde falsifica popularidade é uma simulação reveladora da visão higienista adotada quando esteve à frente do poder municipal e estadual. O candidato que incorpora Carlos Lacerda num dia, afirma ter sido elogiado por Brizola no outro; defende a liberdade de imprensa em discurso mas pede cabeças de jornalistas aos patrões pelo telefone. 'Democrático' em auto-elogio, implodiu a própria coligação na obsessiva rotina de centralização das decisões mais comezinhas. O presidenciável que se propunha a unir o Brasil, agora desqualifica conferencias nacionais da cidadania com a participação ecumênica de milhares de delegados de todo o país. Serra será apenas um caso de Procon, um oportunista desesperado? Ou um distúrbio de personalidade perigosamente aferrado à idéia de ser o onipotente governante do país? (Carta Maior; 20-08)

NOTÍCIAS DO DIA

Sheilla (centro) e Adenízia tentam bloquear ataque de Porto Rico; seleção feminina de vôlei venceu a partida em Taiwan por 3 a 0.Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira.



* Jornais nacionais.
Folha de S.Paulo
Serra usa Lula na TV, e PT vai entrar na Justiça
Agora S.Paulo
Confira o valor do 13º salário de todos os benefícios do INSS
O Estado de S.Paulo
Serra acusa governo de tentar intimidar e manipular imprensa
Jornal do Brasil
Explosão de empregos
O Globo
União deve adiar de novo capitalização da Petrobras
Valor Econômico
Vale passa a líder em valor de mercado
Correio Braziliense
Crime da 113 Sul: Justiça mantém Adriana presa e libera policial
Estado de Minas
Suspensa reforma do anel, uma obra crucial para a Copa
Diário do Nordeste
Ceará tem melhor ano na geração de emprego
A Tarde
MP abre inquérito sobre a Transcon
Extra
Novos medidores de energia terão sistemas contra "gatos"
Zero Hora
Trotes custam R$ 225 mil à BM por mês na Capital
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Israel e Palestina retomarão o diálogo, diz oficial
The Washington Post (EUA)
Cientistas dizem que óleo do golfo não irá parar rapidamente
The Times (Reino Unido)
Azuis e amarelos caem frente ao verde
The Guardian (Reino Unido)
Do ataque e terror à saída silenciosa - tropas americanas deixam o Iraque
Le Figaro (França)
Iraque: a partida verdadeira ou falsa dos americanos
Le Monde (França)
Até que rigor? As opções do governo
China Daily (China)
Mundo é um palco para a cultura
El País (Espanha)
EUA retiram do Iraque sua última brigada de combate

O PRÉ-SAL DO GÁS

José Sarney, Jornal do Brasil
As coisas que acontecem no Brasil fora do eixo São Paulo–Rio têm quase sempre uma repercussão marginal. Não são devidamente comemoradas como brasileiras. Muitas vezes me perguntaram se havia um preconceito implícito no Brasil com o nordestino. Eu afirmava que era explícito. Talvez no mesmo nível dos contra o negro e a mulher. Meu grande e saudoso amigo Abreu Sodré, sempre que discutíamos este assunto, dizia-me em tom de brincadeira: “Nordestino, Sarney, é excelente. Todos nós gostamos muito deles, são grandes pedreiros, e cozinheiras não há melhores. Vocês são injustos quando se sentem discriminados”. Já Afonso Arinos me provocava: “Presidente paulista, os parentes pedem para ser ministro da Fazenda; de Minas, embaixador em Paris ou Londres; nordestino pede para ser ascensorista em qualquer lugar”.
Ocorrem-me estes comentários em face da leniência da mídia no trato da descoberta da maior reserva de gás do Brasil, metade da existente na Bolívia, já no primeiro poço perfurado. A potencialidade da área é gigantesca. Vai do delta do Parnaíba ao Cabo Norte, fim do delta do Rio Amazonas. É o pré-sal do gás.
Sempre afirmei que a pobreza do Maranhão tinha como base terras ruins, nenhum mineral e 40% do seu território constituído por campos alagados. Entretanto, o Criador deu-me um bolo esmagador e desmentiu-me.
A minha geração, há 50 anos, resolveu superar a situação de pobreza do Maranhão existente até então com um planejamento baseado na criação de infraestrutura, a começar pela construção do Porto do Itaqui. Este, hoje, é o segundo porto do país, com a exportação de 120 milhões de toneladas de minério de ferro e alumínio. Possui, também, o Maranhão uma das melhores estruturas elétricas e de estradas do Nordeste. Avança agora como grande produtor de soja e madeira — de reflorestamento — para indústria de celulose. Já foi iniciada a construção no estado, em Bacabeira, da maior refinaria da Petrobras. E agora se descobre a grande reserva de gás, que coloca o Maranhão no mapa mundial da energia.
Esse fato é histórico para a consolidação da unidade nacional. É uma fonte de riqueza fantástica que certamente abre para o Norte e Nordeste um imenso espaço para o equilíbrio econômico do país. O povo desta região, que sempre teve a impressão de ser tratado com discriminação pelo governo, com o presidente Lula mudou de humor, sentindo-se considerado.
A descoberta do pré-sal do gás, em terra firme, de custo baixo, reforça a convicção de que chegou uma nova era na região. Bom para nós e para o Brasil. No Maranhão, este sentimento é mais forte e todos sentem que demos adeus à pobreza.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Á CRIANÇA, ALÉM DOS DISCURSOS POLÍTICOS

Siro Darlan, Jornal do Brasil
Os políticos se esmeram em seus discursos e compromissos na busca de seduzir os leitores para o gozo de mais um mandato eleitoral. Os jornais se revezam nas manchetes que mostram cada vez maior o fosso entre esses discursos e a realidade que atinge diariamente a parcela da população mais desvalida: crianças e adolescentes.
Apesar de gozarem de prioridade absoluta na elaboração e execução de políticas públicas no texto constitucional, quase nunca são contempladas nos orçamentos públicos pelos administradores que têm o dever de garantir proteção integral aos cidadãos infanto-juvenis.
Enquanto a catilinária se repete a cada quatro anos, estão fora da escola pelo menos 72 milhões de crianças em idade para cursar as séries do ensino fundamental. Estima-se que há 166 milhões de crianças trabalhadoras no planeta. Cerca de 221 milhões de crianças falam em casa uma língua diferente da ensinada na escola. A subnutrição afeta cerca de 175 milhões de crianças pequenas a cada ano (um terço de todas as crianças dos países em desenvolvimento), o que torna o tema como uma emergência de saúde e educação. Existem cerca de 759 milhões de jovens e adultos analfabetos (16% da população mundial).
No Brasil, a situação não é menos pior, já que, embora pentacampeão mundial de futebol, ficou em 54º lugar em matemática e na 49ª posição em leitura quando confrontado com outras nações, atrás de países latino americanos como Argentina, Chile, México e Uruguai.
Somente 18,1% das crianças de zero a 3 anos de idade são atendidas em creches. De cada 100 alunos que entram na primeira série, apenas 80 chegam à quinta série. E apenas 53,8% das que ingressam no ensino fundamental chegam a concluí-lo, sendo que para o Nordeste essa estimativa é de apenas 38,7%, contra 69,1% no Sudeste. Metade dos alunos do ensino fundamental (50,5%) estuda em escolas que não possuem biblioteca.
Entre 20% mais pobres na faixa de 15 a 17 anos, apenas 24,9% estão matriculados; enquanto entre 20% mais ricos 76,3% frequentam o ensino médio. Na educação infantil, a taxa de professores não habilitados em nível médio, mínimo exigido na Lei de Diretrizes e Bases, é de 14,4%. Nas primeiras séries do ensino fundamental, 47,3% dos professores não possuem habilitação em nível superior; e dos que lecionam nas últimas séries, o percentual é de 19,6%. No ensino médio, 11,7% não possuem habilitação.
O índice de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais é de 10% (13,9 milhões de pessoas); 69,4% são negros; 7,6 milhões estão no Nordeste.
Toda essa tragédia ocorre no Brasil, onde o investimento na criança e no adolescente é um traço nos orçamentos públicos, e no Rio de Janeiro o Ministério Público impede que os Conselhos de Direitos promovam o investimento dos recursos do Fundo para Infância e Adolescência em favor de políticas públicas que venham a mudar esse quadro de exclusão social pelo analfabetismo. Apenas uma empresa, a Petrobras, deixou de investir este ano no FIA R$ 8 milhões por força da pressão que exerce a Promotoria contra seus técnicos e servidores.
A atuação de algumas promotoras de justiça que, com o conhecimento da lei, já que são fiscais da mesma, e propuseram uma ação civil pública direcionada para juízo incompetente e lá obtiveram uma liminar, já cassada em segundo grau, que impediu o Conselho de Direitos do Rio de Janeiro de promover uma licitação pública para escolha dos projetos que melhor se adequem ao plano de ação e de aplicação aprovado pelos conselheiros de Direitos, foi lamentável e condenável diante desse quadro de abandono em que se encontram crianças e adolescentes.
Crianças que sofrem toda forma de negligência, exploração e violência são o que se vê diariamente no noticiário. Os recursos existem e podem ser direcionados para a solução de alguns desses problemas, e o sistema criado pelo legislador permite que o cidadão participe da deliberação e controle da aplicação desses recursos através da deliberação dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente como se faz em diversos estados da Federação.
Urge que o Judiciário se pronuncie decidindo logo esse impasse que permita a participação popular e democrática na deliberação da aplicação do orçamento do Fundo da Criança no segmento que, conforme reza a Constituição, goza de prioridade absoluta na aplicação de seus direitos fundamentais. E não pode ser vítima de nenhuma negligência, violência ou exploração.
No momento em que o país se prepara para sediar os maiores eventos esportivos do planeta é hora de destinar grandes investimentos na área da educação, a mais sensível para que haja respeito aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, e um programa de orientação e apoio para as famílias de crianças em situação de risco pessoal e social. Antes mesmo de torcermos pelos gols da Seleção nacional é preciso que todos unissonamente comemoremos um gol pela educação.

A CORAGEM

Foto mostra ninho construído no meio da fiação elétrica na Rua Capitão Machado, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio - Foto de leitor/Luiz Carlos de Souza.

É INÚTIL QUERER CALAR A IMPRENSA

Editorial, Jornal do Brasil
Quando se imagina que a globalização e a circulação da informação nas ondas da web transformarão o planeta num lugar melhor para se viver, somos surpreendidos com atos que nos remetem a tempos de trevas. Primeiro, no Oriente Médio, com o caso esdrúxulo de uma mulher que seria apedrejada por adultério. Agora, a censura pesada à imprensa na Venezuela do aventureiro Hugo Chávez.
Ao ver a primeira página do jornal El Nacional, de Caracas, em sua edição de quarta-feira, foi quase impossível não nos remetermos ao auge da ditadura militar brasileira, quando os jornalistas viviam sob tacanha vigilância – entre outros que sofreram estavam os jornais O Estado de S. Paulo e este Jornal do Brasil.
A reportagem censurada mostrava mais ingredientes da propalada violência que toma conta da Venezuela – e que o ditador quer ver sob o tapete. Segundo várias pesquisas de opinião, a violência urbana é o problema que mais aflige a população local. A movimentação de Chávez no sentido de cobrir o sol com a peneira explica-se (mas não se justifica) com a proximidade das eleição legislativas no país.
Para se ter uma ideia da complexidade da questão, na semana passada, durante o mundial feminino de beisebol, em Caracas, uma bala perdida atingiu uma atleta de Hong Kong – que abandonou a competição e foi embora do país – na partida contra a Holanda. Uma interessante comparação mostra que o Rio de Janeiro, onde a violência também é presente, a média de homicídios é de 32 por 100 mil habitantes. Na Venezuela é mais do dobro: 70. Se restringirmos os números a Caracas, chegaremos a estratosféricos 200 mortos por 100 mil habitantes.
O mais incrível é que Hugo Chávez, figura que tem vários defeitos mas que não parece ter pouca inteligência, ache que pode calar a voz da imprensa – e, por tabela, das ruas – censurando esta ou aquela foto, esta ou aquela matéria. Outra coisa incrível é como esse castelo de cartas ainda consegue ludibriar tanta gente, que vai às urnas avalizar a violência.
A atitude foi de um primarismo atroz. Se não tivesse impedido a publicação da foto de vários cadáveres no necrotério municipal de Caracas, Chávez ainda poderia ter tirado proveito da situação, acusando a mídia de exagero, de agressão gratuita, de mau gosto – até porque, convenhamos, dificilmente algum editor optaria por publicar uma foto grotesca como a que deixou de sair, caso também não quisesse provocar. E ainda por cima não chamaria o mandatário venezuelano à atenção de todo o mundo.
Fazendo o que fez, Chávez não tem desculpa. Colocou suas impressões digitais numa atitude condenável. Foi ele o censor, é ele que só deixa circular o que quer. E é, portanto, nele que qualquer um que defenda a democracia e as liberdades individuais deve ficar muito de olho.

O DIA DO TOURO

O espanhol Candido Ruiz Jimenez leva a pior durante tourada em Málaga.
Foto: AFP
Quanta barbaridade! Bem feito para o animal homem, afinal, olha essas estacas fincadas no touro, uma tortura para o animal, se o toureiro sempre levasse a melhor, a coisa nao tinha graça; na verdadade minha torcida é para o touro.
O touro invadiu a arquibancada e feriu 40 em Pamplona, na Espanha.
Foto: AFP
Lindo hoje o TOURO leva a melhor, agora é só espetar os visitantes, quem com ferro ferre com ferro será ferido, cambada de vandalos, ereges - Visitantes 0 x 40 Touro, é otimo deveria ser sempre assim ate que estes imbecis aprendam que a tourada e um esporte imbecil.

TORFABRIK

LANCEPRESS!
Temporada 2010/11 do Alemão terá bola personalizada.

 Torfabrik é a bola da Bundesliga 2.010/11
O Campeonato Alemão, que começa nesta sexta-feira, tem uma novidade: uma bola oficial para a competição. A adidas desenvolveu pela primeira vez, após 47 anos, a bola da Bundesliga. Ao contrário de outros anos, quando cada clube jogava com a sua, agora todas as partidas serão disputadas com o modelo Torfabrik, que significa fábrica de gols em português. Desenvolvida pela adidas, a Torfabrik possui a mesma tecnologia da Jabulani, utilizada na última edição da Copa do Mundo FIFA.

BETH CARVALHO - 1978

PATÉTICO

Transtornado com a fuga em massa de aliados que saltam de sua candidatura, Serra discursou nesta 5º feira na reunião da Associação Nacional de Jornais. Na tentativa desesperada de preservar ao menos o apoio do poder midiático, incorporou o lacerdismo udenista que havia abandonado momentaneamente e acusou o PT e o governo Lula de inimigos da liberdade de imprensa. Vociferou contra as conferências nacionais da cidadania, como as de Comunicação, Direitos Humanos e Cultura, que, afirmou, "se voltaram de fato para o controle da nossa imprensa, através do suposto controle da sociedade civil’. Beirando a apoplexia ideológica, esbravejou contra o que considera ‘blogs do esgoto’, sem nomear o alvo de sua fúria. Nesse mesmo instante, seu dileto aliado, Roberto Jefferson, postava no Twiter recados do seguinte calibre: ‘Serra é responsável pela nossa dispersão. Nunca nos reuniu ... Curioso é o olhar enfarado e apressado do Gonzalez (marqueteiro de Serra) quando vê um político ...não se faz política sem políticos. Se o Gonzalez ouvisse um pouco os políticos, não poria no ar uma favela fake, nem o 'bobajol do Zé' (referindo-se ao jingle do tucano). Não adianta os marqueteiros orientarem Serra para ser o sucessor de Lula. Ele fez o testamento para Dilma...' (Carta Maior; 19-08)
A primeira coisa a fazer, a se confirmar a permanência de Neymar no Brasil, é cumprimentar a diretoria do Santos Futebol Clube. No caso, ela fez o que os dirigentes de futebol brasileiro, de maneira geral, deveriam fazer – preservar o jogador, mantê-lo por aqui, fazê-lo atuar em casa, para o seu público. Vender o espetáculo e não o artista. Esse é princípio filosófico da coisa. Outro dia li que a nova direção do Santos era igual a todas as outras. 
Não conheço detalhes do negócio, mas parece que existe um plano de carreira que seduziu o craque e seu estafe. Não sei se é economicamente viável, mas aposto que sim. Craques são estrelas. Atraem público, verba e publicidade. Vendê-los a preço de banana é burrice. Sempre foi. Os clubes precisam descobrir o que têm em casa e se recusar a vender a galinha dos ovos de ouro para os gringos. E têm de fazer isso sozinhos, porque a CBF pouco se importa com os destinos do futebol jogado no Brasil. Está em outra. Com a cabeça na seleção, seu melhor produto, e, agora, com a construção de estádios.
Com a permanência de Neymar, Ganso e outros jogadores importantes, o Santos sinaliza que pretende continuar forte em 2010 e se prepara de maneira consistente para a Libertadores de 2011.
Espero que persevere nessa linha. É bom para o clube; bom para a torcida; ótimo para o futebol brasileiro.

TIRIRICA PIOR DO QUE ESTÁ, FICA

“O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto”… E um riso de deboche, como assinatura final.
Bem vindos ao horário eleitoral gratuito. Se tem alguém que soube captar perfeitamente a frase “tudo que é ruim sempre pode piorar”, esse alguém foi o Tiririca, candidato a deputado federal pelo PR. E se você não sabe qual é a diferença entre o “popular” e o “popularesco”, veja a campanha dele e tire a sua dúvida.
Contudo, vamos reconhecer, Tiririca parece já ter assimilado perfeitamente as intenções de quem pretende entrar no congresso: “quero ser deputado federal para ajudar os mais necessitado (sic)… inclusive a minha família”.
Só espero que a família dele não seja do tamanho da do Sarney…

APOSENTADORIA

Os demotucanos e a direita neoliberal falam sempre nas "reformas" que o Brasil precisa. Dizem que FHC as começou e Lula não as completou.
Que "reformas" são essas? Por que a direita insiste tanto nelas?
São basicamente duas:
- reforma da previdência - trata-se de:
a) reduzir os benefícios dos aposentados e pensionistas;
b) dificultar a aposentadoria, ampliando o tempo exigido de trabalho;
c) aumentar a porcentagem que o trabalhador paga à previdência.
Tudo para eliminar o tal "rombo da previdência". O que não é falado é que os aposentados contribuíram para o progresso do Brasil e NADA justifica reduzir seus já acanhados proventos.
- reforma fiscal e tributária - trata-se de:
a) reduzir os impostos pagos pelas empresas;
b) reduzir, consequentemente, investimentos sociais (que são chamados de "gastos do governo");
c) reduzir o tamanho do Estado, principalmente nas áreas sociais.
Estas são as "reformas" que FHC começou e Lula, felizmente, interrompeu.

LIXO IMPORTADO ?

Um correspondente analisa os programas eleitorais no Brasil.
Brazil’s election: who’s your choice?
by Jonathan Wheatley
Em blog do Financial Times
Se a primeira rodada de propaganda na televisão serve de guia, Dilma Rousseff vai dar um passeio para se tornar presidente do Brasil em 3 de outubro.
Aqui estão os dois primeiros programas de Dilma, transmitidos na hora do almoço e na noite de terça-feira.
O principal concorrente dela é José Serra. O programa noturno dele está aqui. O programa dele da hora do almoço está no site da campanha mas não toca, assim estou incluindo o link de uma versão que aparentemente apoiadores dele gravaram assistindo TV.
A diferença entre as campanhas é, como se diz em português, gritante.
O profissionalismo e a qualidade da produção do programa de Dilma fala por si. Os do Serra parecem quase amadores em comparação. Isso é a primeira coisa que os eleitores vão notar e seria difícil subestimar a importância disso.
A mensagem de Dilma, igualmente, a coloca bem adiante. O primeiro programa é um delicado affair que apresenta Dilma, a pessoa, para milhões de eleitores que sabem muito pouco sobre ela. (Destaca o ex-marido e a filha, embora evite menção ao recente linfoma que ela enfrentou).
O segundo é mais dinâmico e é apresentado como uma dupla ação entre Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente e o homem que a escolheu para ser ministra-chefe e sucessora. Depois de quase oito anos no poder Lula está no ápice de sua popularidade. Não poderia haver apoio mais poderoso.
Serra escorrega por todo canto. Seu primeiro comentário é admitir que o Brasil foi bem sob Lula. A maior parte do resto do tempo é dedicado às suas conquistas como ministro da Saúde. Você pensaria que ele está concorrendo ao ministério da Saúde.
O Brasil vai bem hoje principalmente por causa das reformas patrocinadas por Fernando Henrique Cardoso, o predecessor de Lula, sob o qual Serra serviu como ministro do Planejamento e da Saúde. As reformas estão inacabadas e, entre Serra e Dilma, o único que pode retomá-las é Serra. Você não teria nem uma pista disso a partir da campanha.

VIDEOTAPE

Por Carlos Chagas.
Restrito à Internet, o debate entre os presidenciáveis promovido pela Folha/Uol limitou-se a um videotape do anterior encontro efetuado pela TV-Bandeirantes. Poucas novidades, respeito mais do que farpas trocadas entre eles. É assim que as coisas devem fluir numa democracia estabilizada, apesar da frustração dos interessados em entreveros e agressões. Mas que é monótono, isso é, fazendo prever cada vez menos interesse público nesse tipo de campanha. Quem sabe daqui a algumas eleições o círculo se feche e assistiremos, de novo, a realização daqueles monumentais comícios em praça pública?

CAUTELA OU COINCIDÊNCIA ?

Por Carlos Chagas
Quando apresentaram suas biografias, no primeiro programa de propaganda gratuita pela televisão, nem Dilma Rousseff nem José Serra dedicaram mais do que alguns segundos ao período em que opuseram ao regime militar. Nem o tucano abordou seus anos de exílio nem a companheira referiu-se ao tempo que passou na cadeia. Evoluíram com cautela sobre aqueles anos bicudos, certamente preocupados em não reabrir velhas feridas. Preferiram passar por cima e enfatizar passagens pela administração pública, depois de breves pinceladas na infância. Coincidência?

MUITO ACIMA DA HOMENAGEM

Por Carlos Chagas.
Engana-se quem supõe o eleitorado mineiro votando em Itamar Franco para senador apenas como homenagem. O ex-presidente será eleito pelo seu passado, é claro, mas muito mais por seus méritos e sua capacidade de agir politicamente. Pela contribuição que poderá dar ao Congresso e ao país. Será uma das vozes capazes de ressuscitar o nacionalismo, uma trincheira em defesa da soberania nacional.
Observadores ficaram temerosos da eleição de Itamar caso permanecesse no Senado o ex-presidente Fernando Collor. Apesar de o tempo haver passado e sendo, ambos, políticos experientes, mesmo assim imaginava-se uma espécie de paz armada entre eles, desafetos que são. A política, no entanto, trabalha em favor deles. Collor está a um passo de eleger-se governador de Alagoas, adiando-se para o futuro qualquer confronto.

ESPETACULAR A PERFORMACE

A brasileira Fabiana Murer salta 4,81m e conquista o ouro na Liga de Diamante, na Suíça.
Foto: AFP

NÃO SOMOS CRIANÇAS

Por Carlos Chagas
Dá um frio na espinha quando a gente ouve um governante dizer que vai cuidar do seu povo. A intenção pode ter sido justificada na voz de D. Pedro I ou de Antônio Conselheiro, mas feita pelo presidente Lula acende o sinal amarelo no semáforo das apreensões nacionais. Em especial quando o companheiro acrescenta que cuidará do povo brasileiro como uma mãe cuida de seu filho. Ao longo dos séculos adquirimos nossa maioridade e não devemos ser tratados como crianças. Afinal, fomos nós (licenciosidade poética) que escolhemos o Lula, não ele a nós. Falta-lhe o direito de assumir a tutela, por mais popular que seja.
O singular nessa recente manifestação é que o presidente até agora vinha jurando que, deixando o poder, não daria palpite no governo de quem o sucedesse. Nem mesmo Dilma Rousseff. Iria para casa. Agora mudou. Anuncia a disposição de percorrer o país e “telefonar para a presidenta” sempre que verificar alguma coisa errada.
Não viajar para Paris ou para Harvard constitui-se numa decisão pessoal, até sábia, mas de forma explícita dar palpite no futuro governo constituirá um perigo e uma provocação. No caso da eleição de Dilma, ainda mais conhecendo-se a personalidade dela, quem garante que não reagirá?
No PT, interpreta-se essa nova reviravolta do presidente como tática eleitoral destinada a selar em definitivo o resultado das urnas. Sabendo que o Lula estará vigilante, uma voz atrás do trono, os indecisos logo se decidirão pela candidata. Trata-se da perspectiva de vitória ainda no primeiro turno. Mas que é um perigo, ninguém duvida.