quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A primeira coisa a fazer, a se confirmar a permanência de Neymar no Brasil, é cumprimentar a diretoria do Santos Futebol Clube. No caso, ela fez o que os dirigentes de futebol brasileiro, de maneira geral, deveriam fazer – preservar o jogador, mantê-lo por aqui, fazê-lo atuar em casa, para o seu público. Vender o espetáculo e não o artista. Esse é princípio filosófico da coisa. Outro dia li que a nova direção do Santos era igual a todas as outras. 
Não conheço detalhes do negócio, mas parece que existe um plano de carreira que seduziu o craque e seu estafe. Não sei se é economicamente viável, mas aposto que sim. Craques são estrelas. Atraem público, verba e publicidade. Vendê-los a preço de banana é burrice. Sempre foi. Os clubes precisam descobrir o que têm em casa e se recusar a vender a galinha dos ovos de ouro para os gringos. E têm de fazer isso sozinhos, porque a CBF pouco se importa com os destinos do futebol jogado no Brasil. Está em outra. Com a cabeça na seleção, seu melhor produto, e, agora, com a construção de estádios.
Com a permanência de Neymar, Ganso e outros jogadores importantes, o Santos sinaliza que pretende continuar forte em 2010 e se prepara de maneira consistente para a Libertadores de 2011.
Espero que persevere nessa linha. É bom para o clube; bom para a torcida; ótimo para o futebol brasileiro.

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