sábado, 12 de junho de 2010

COLOCANDO ORDEM NA CASA

O que representa o desenho do pulha hoje: governos legítimos, populares e progressistas da América Latina carregam o caubói para ser atirado na lata de lixo da história, o detalhe das meias do caubói: modelo que o desenhista serviçal da direita colonizada usa. O desenho também insinua que o caubói está de porre e soluça: hic, ique,hic, hic...hic, ique....

COPA NA AFRICA, ENQUANTO ISSO....

Atrizes de filmes pornôs participam de animada partida de futebol em Berlim na véspera da estreia da Alemanha na Copa, contra a Austrália.
Foto: AFP

BAFANA, BAFANA

Sou Brasileiro, e  sou Bafana, Bafana, a chegada do time da África do Sul ao estádio, com o técnico Parreira (orgulhoso e feliz) à frente, e a entrada dos jogadores cantando, dançando, foi emocionante para os que além da bola conseguem ver e admirar o significado desta Copa do Mundo em solo africano, em homenagem a Nelson Mandela, o Madiba.
Há quem na Copa do Mundo se encante com o terno de Maradona. Há quem enxergue além do horizonte. Eu gostaria de ver Nelson Mandela ser ovacionado nos estádios que reunem negros e brancos celebrando o futebol, este momento é importante para todos nós.
Elogiar terno de técnico de seleção é para quem se repete inutilmente e perde a chance de informar com conteúdo, é a Copa do Futebol Mundial e a copa do besteirol global.

VOVOZELANDO

O SUBLIME MARADONA.

E a bola do Galvão Bueno é quadrada.
No fim do primeiro tempo, Maradona, em pé no cercadinho dos técnicos, e a bola lhe cai aos pés num lateral para a Nigéria.
De sapato, claro, Maradona, com o pé esquerdo, levanta a bola na altura do peito do jogador da Argentina que ia cobrar o lateral. Parecia tão difícil quanto abrir um guardanapo e mais nada.
Fez isso duas vezes com naturalidade e elegância, como se o pé esquerdo e o sapato sempre estivessem ali, sob a bola, à espera do jogador adversário.
O Galvão Bueno se debatia com a inútil informação sobre um próximo treino de Fórmula 1.
Por causa da Globo, o Brasil é o país do mundo que mais tempo dedica à Fórmula 1.
O Galvão e o naipe de inúteis comentaristas da Globo não perceberam aqueles suaves, elegantes e preciosos momentos em que o sublime Maradona homenageou a arte do futebol.
O Conversa Afiada se rende a um time que tem Verón, Messi, Tevez e o sublime Maradona, grandioso como um imperador asteca, diria o Nelson Rodrigues.
Paulo Henrique Amorim
Acho um imbecilidade essa transmissão que a Globolixo nos impõe, uma país pobre como o nosso, imagine a 30 anos atráz, quando poucos tinha carro, assistindo o F 1.
Na realidade, o Maradona foi o melhor, agora o maior é o Pelé; Pelé não decidiu uma Copa do Mundo como o Maradona, a de 86, e Garrinha a de 62, então esse é o trio melhor do mundo Garrinha, Pelé no pódio, e Mardona,  como o argentino não colocar o Maradona num pedestal, que conseguia ganhar a copa com seus companheiros, sem precisar da ditadura como em 78?  quanto o torcedor argentino sabe da importância e da genialidade do Maradona e reconhecem sua contribuição para o futebol mundial e principalmente para o país, e o que mais se vê entre os torcedores argentinos são bandeiras com a imagem de Maradona isso prova a gratidão do povo para com seu idolo maior, pois eu nunca vi em meio a torcida Brasileira bandeiras com a imagem do “grande pelé” a única coisa que vejo são cartazes imbecis do tipo “Galvão filma nois” “Mãe to aqui na globo” e só pra finalizar a seleção Argentina merece ser campeã, em homenagem a sua figura maior o grandioso Maradona.

QUE MENTALIDADE

Qualquer semelhança entre o texugo da piada e a elite brasileira é mera coincidência.
Mino Carta.
Que falta ao Brasil? Uma elite e uma classe média mais competentes, mais honestas, mais democráticas. Ou, se quiserem, menos egoístas, menos individualistas, menos prepotentes. Habilitadas a entender que os interesses do País coincidem com seus próprios e que uma nação forte e independente convém a todos.
Que falta ao Brasil? Um povo mais consciente da cidadania, mais maduro, mais politizado. Ou, se quiserem, menos resignado, menos paciente, menos “cordial”. (cuidado, revisão, cordial entre aspas, em homenagem a Sérgio Buarque de Hollanda). Habilitado a entender que o País pertence a cada um e a todos.
Seria uma questão de mentalidade, como diria aquele frequentador do Cine Oberdan, no bairro paulistano do Brás, personagem de uma anedota tão remota quanto o cinema. Ali o documentário da Universal, exibido antes do filme, ao visitar o zoológico de Edimburgo, atreve-se a focalizar o miúdo texugo, capaz de comer suas crias quando impelido pela fome. De pronto, o citado espectador, contínuo em fuga do trabalho de calças arregaçadas até os joelhos em tarde de verão, vira-se para as duas velhinhas sentadas às suas costas, e diz: “Que mentalidade...”
Repito, que mentalidade, mas não cogito do texugo. A elite brasileira, tão bem representada pela nossa mídia, continua impavidamente a trafegar pelas ideias e atitudes de sempre. As mesmas que precipitaram o golpe de 1964, o golpe dentro do golpe de 1968, o fracasso das Diretas Já, a dita redemocratização. Redemocratização? Será que já houve democracia em um País tão monstruosamente desigual?
Que mentalidade... A dita classe média, medida à base dos dados da economia, no Brasil começa por quem ganha acima de três salários mínimos. Prefiro considerá-la ao sabor da postura política, de forma ampla, nutrida pela ambição de imitar os colunáveis e os motorizados de luxo. Claro que nem todos os burgueses e remediados portam-se de acordo com o figurino ditado pelos editoriais dos jornalões e pela onipresente Veja. No entanto, boa parte deles sim. Nada disso contribui para o exercício livre e desabrido do espírito crítico.
Sim, sim, que mentalidade... Do embate dos conformismos, o da minoria e o da maioria, surge uma zona de desencontro muito mais vasta do que parece, a qual se alastra e se torna cada vez mais evidente. A adesão da minoria aos preconceitos, equívocos, vezos pueris, sem desprezar a ignorância e a vocação para o exibicionismo, continua mais ou menos intacta. Já a maioria mostra-se muito menos aturdida, muito menos desarmada, muito menos confusa e incerta.
Que mentalidade... Os donos do poder não percebem que o próprio lhes escapa entre os dedos como areia. Na história do País, há um divisor de águas. A eleição de 2002. De certa maneira, a fronteira claramente vincada entre passado e futuro independe do ex-metalúrgico e de sua esperta Carta aos Brasileiros e dos seus dois mandatos, cujos êxitos mais nítidos a minoria, aliás, não reconhece.
Um operário na Presidência da República é um peso insuportável no estômago de quem se pretende

A FACE OCULTADA DO FUTEBOL

A TV Brasil e a TV Câmara mostraram alguns aspectos da face do futebol que é ocultada pela TV comercial. Sócrates, o capitão da seleção brasileira de 1982 e o jornalista José Cruz, levantaram algumas pontas do véu que cobre, não apenas o futebol, mas grande parte de toda a estrutura esportiva existente no Brasil.
Laurindo Lalo Leal Filho.
Está no ar o maior espetáculo de televisão. Em audiência nada bate a Copa do Mundo. Na Alemanha, em 2006, os 64 jogos foram vistos por 26 bilhões de telespectadores, número que neste ano pode alcançar os 30 bilhões.
São 60 bilhões de olhos vendidos pela FIFA para as emissoras de TV comercializarem com os seus anunciantes. As cifras envolvidas em dinheiro são estratosféricas. Ganham a Federação internacional, as empresas de televisão e os anunciantes reforçando marcas e alavancando a venda de produtos e serviços.
Um ciclo perfeito, onde nada pode ser criticado. Normalmente, a TV no Brasil não critica os jogos transmitidos já que, dentro da lógica empresarial, seria um contrasenso mostrar defeitos do próprio produto. E o futebol, para a TV, nada mais é do que um dos seus produtos, assim como as novelas e os programas de auditório.
Dessa forma se todos ganham e não há criticas, o grande espetáculo do futebol, em sua dimensão máxima que é a Copa do Mundo, chegaria as raias da perfeição. Pelo menos é que mostra a TV.
Mas, e ainda bem que há um mas nessa história, a TV Brasil e a TV Câmara mostraram no programa VerTV alguns aspectos da face do futebol que é ocultada pela TV comercial. Sócrates, o capitão da seleção brasileira de 1982 e o jornalista José Cruz, levantaram algumas pontas do véu que cobre, não apenas o

CASTRO ALVES

Vozes d'África.
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
- Infinito: galé! ...
Por abutre - me deste o sol candente,
E a terra de Suez - foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.
Por tenda tem os cimos do Himalaia...
Ganges amoroso beija a praia
Coberta de corais ...
A brisa de Misora o céu inflama;
E ela dorme nos templos do Deus Brama,
- Pagodes colossais...
A Europa é sempre Europa, a gloriosa! ...
A mulher deslumbrante e caprichosa,
Rainha e cortesã.
Artista - corta o mármore de Carrara;
Poetisa - tange os hinos de Ferrara,
No glorioso afã! ...
Sempre a láurea lhe cabe no litígio...
Ora uma c'roa, ora o barrete frígio
Enflora-lhe a cerviz.
Universo após ela - doudo amante
Segue cativo o passo delirante
Da grande meretriz.
Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada
Em meio das areias esgarrada,
Perdida marcho em vão!
Se choro... bebe o pranto a areia ardente; talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão...
E nem tenho uma sombra de floresta...
Para cobrir-me nem um templo resta
No solo abrasador...
Quando subo às Pirâmides do Egito
Embalde aos quatro céus chorando grito:
"Abriga-me, Senhor!..."
Como o profeta em cinza a fronte envolve,
Velo a cabeça no areal que volve
O siroco feroz...
Quando eu passo no Saara amortalhada...
Ai! dizem: "Lá vai África embuçada
No seu branco albornoz. . . "
Nem vêem que o deserto é meu sudário,
Que o silêncio campeia solitário
Por sobre o peito meu.
Lá no solo onde o cardo apenas medra
Boceja a Esfinge colossal de pedra
Fitando o morno céu.
De Tebas nas colunas derrocadas
As cegonhas espiam debruçadas
O horizonte sem fim ...
Onde branqueia a caravana errante,
E o camelo monótono, arquejante
Que desce de Efraim
Não basta inda de dor, ó Deus terrível?!
É, pois, teu peito eterno, inexaurível
De vingança e rancor?...
E que é que fiz, Senhor? que torvo crime
Eu cometi jamais que assim me oprime
Teu gládio vingador?!
Foi depois do dilúvio... um viadante,
Negro, sombrio, pálido, arquejante,
Descia do Arará...
E eu disse ao peregrino fulminado:
"Cão! ... serás meu esposo bem-amado...
- Serei tua Eloá. . . "
Desde este dia o vento da desgraça
Por meus cabelos ululando passa
O anátema cruel.
As tribos erram do areal nas vagas,
E o Nômada faminto corta as plagas
No rápido corcel.
Vi a ciência desertar do Egito...
Vi meu povo seguir - Judeu maldito -
Trilho de perdição.
Depois vi minha prole desgraçada
Pelas garras d'Europa - arrebatada -
Amestrado falcão! ...
Cristo! embalde morreste sobre um monte
Teu sangue não lavou de minha fronte
A mancha original.
Ainda hoje são, por fado adverso,
Meus filhos - alimária do universo,
Eu - pasto universal...
Hoje em meu sangue a América se nutre
Condor que transformara-se em abutre,
Ave da escravidão,
Ela juntou-se às mais... irmã traidora
Qual de José os vis irmãos outrora
Venderam seu irmão.
Basta, Senhor! De teu potente braço
Role através dos astros e do espaço
Perdão p'ra os crimes meus!
Há dois mil anos eu soluço um grito... escuta o brado meu lá no infinito,
Meu Deus! Senhor, meu Deus!!...

ÁFRICA FALTA O ESSENCIAL.

Emir Sader.
O paternalismo que busca, com certo esforço, recolher imagens de um continente em estado de natureza, de uma natureza selvagem – convidativa aos safáris - em meio a uma miséria, nunca explicada. Fica sempre a visão costumeira: um continente “selvagem”,”bárbaro”, que nunca conseguiu se desenvolver por taras originais: guerras entre etnias, propensão “natural” ao autofagismo, ignorância, dificuldades para assumir os valores da “civilização ocidental”, incapacidade para o “desenvolvimento”, o “progresso”, o “bem estar”, que leva a que parte dos africanos imigre para países “brancos”, onde se manterão em situação de inferioridade, mas onde alguns, por exceção, podem ascender – via de regra via futebol ou música. As imagens da miséria africana, do seu atraso, das suas tragédias, nos habituam a considerar o continente como fadado a um destino de abandono irremediável.
As profundas e determinantes causas históricas da situação da África parecem resumir tudo o que de pior a humanidade produz – devastação ambiental, contaminação, genocídios, miséria, etc., etc. – e estão sempre

SERRA SEM-PROGRAMA

A lenda dos sem-programa.
Artur Araújo.
A operação de marquetagem “Serra-continuador-de-Lula” vem tendo sucesso nas hostes jornalísticas. Ainda que nenhum dado de realidade possa lastrear essa crença – e ainda que sucessivas pesquisas mostrem que o eleitorado não vê o mundo assim – persistem, dizendo que as identidades seriam mais profundas que as contraposições. Uma expressão desse fetiche é falar que ao tucano falta um programa.
Que veículos de comunicação partidarizados assim procedam, é do jogo. Interessa-lhes dar guarida à linha de marketing de seu candidato e criar uma pauta que confunda os adversários. Assumir essa fábula como verdade, no entanto, pode desorientar muito.
São três os elementos que enviam a tese ao depósito dos erros políticos. O primeiro é uma avaliação realista do que foram e são as gestões de Serra em São Paulo (a municipal prossegue através de procurador). Geração contínua de reservas de caixa, aplicadas a juros amigos da banca, e estrangulamento financeiro e de gestão dos serviços públicos - educação, saúde, segurança, transportes - sintetizam o modo tucano de governar.
Muito emblemática foi a recusa de Serra e Kassab, ao longo de 2009, a pôr em prática qualquer ação de viés anticíclico. Às eficazes medidas do governo federal – injeção de liquidez, expansão do crédito via bancos públicos, desonerações tributárias emergenciais, estímulo explícito ao consumo das famílias – retrucaram com crítica contínua e inação continuada.
Um segundo indicador da existência do Programa Serra são as “análises” emitidas por seu entorno. Bastou

FACTÓIDES E DOSSIÊS

SERRA É O ISOLAMENTO DISFARÇADO DE SOBERBA.
'(Serra) não tem discurso político,(não tem) programa, não tem aliança; porque aliança com o DEM não é aliança, aliança com o DEM é ônus, não é bônus...'
(José Dirceu, sobre a tentativa demotucana de gerar factóides e dossiês para ofuscar o esfarelamento político da candidatura Serra; Carta Maior, 12-06)

ELEGER OU ESCOLHER

Já passa da hora de acabar com o paternalismo com que nossas elites veem o eleitor popular e de passar a respeitar o que ele quer. O eleitorado está apto a cuidar de si mesmo
O eleitor brasileiro está apto a cuidar de si.
Carta Capital - Marcos Coimbra.
É possível olhar os eleitores brasileiros e vê-los de duas maneiras. Podemos considerar que são pessoas perfeitamente capazes de fazer escolhas, de assumir a responsabilidade por seus atos e de arcar com as consequências. Mas podemos ver o inverso, indivíduos incapazes de escolher racionalmente, que agem sem medir o impacto de suas decisões e que ignoram onde elas os conduzem.
Na primeira hipótese, tudo é mais simples na construção institucional. O desafio é encontrar os meios que assegurem a todos a possibilidade de exercer sua capacidade de escolha. Fundamentalmente, por meio da ampliação do acesso à educação e à informação. Daí em diante, a bola está com eles. Se escolherem bem, serão premiados.
Se não, pagam o preço estipulado. Combinado não é caro.
Se, no entanto, supomos que os eleitores são incapazes, temos um complicado problema de criação de garantias institucionais para protegê-los. Em última instância, de si mesmos. Se não conseguem fazer escolhas racionais, é necessário estabelecer anteparos que os defendam de sua irracionalidade.
Se a premissa é a incompetência do eleitor, precisamos de instituições tutelares. Como não consegue fazer as coisas certas, ele carece de quem o guie. Alguém superior, imbuído de instinto protetor. Que ocupe postos no Estado, por exemplo, no Judiciário e no Ministério Público, ou que esteja na própria sociedade. Talvez na imprensa, onde três em cada quatro jornalistas acham que sabem o que é bom para o eleitor.
Andamos muito no caminho da consolidação democrática nos últimos anos. Provavelmente mais nos 25 anos depois do fim da ditadura que nos primeiros cem de República. Em quase tudo mudamos para melhor no plano político.
Nosso eleitorado cresceu em tamanho, enquanto aumentou seu nível médio de escolaridade. Os segmentos de muito baixa escolaridade diminuíram e cresceu a participação das pessoas com mais tempo de escola. Neste ano, os eleitores com mais que o antigo curso ginasial, ou seja, com acesso ao segundo grau ou mais, serão perto de 50% do total. Os jovens nas famílias de baixa renda têm cerca do dobro da escolaridade de seus pais e quase quatro vezes mais que a de seus avós.
Enquanto aumentou, impulsionada pela escolaridade, a possibilidade de consumo da informação, ampliou-se em muito sua oferta, seja em mídias tradicionais (jornais populares, tevê a cabo, emissoras especializadas em notícias etc.), seja, especialmente, nas novas. Hoje a proporção de domicílios de renda menor com (bom) acesso à internet supera todas as expectativas que tínhamos há poucos anos.
O eleitorado envelheceu, à medida que o desenvolvimento trouxe a queda da natalidade e a elevação da expectativa de vida. Os eleitores mais maduros (com mais de 40 anos) já são quase a maioria. Deixamos de ser o país dos jovens.
Na política, isso quer dizer que não somos mais o país dos eleitores inexperientes. Com a estabilização institucional, sem golpes, sem intervenções autoritárias, as pessoas- foram aprendendo, na prática, o funcionamento da democracia. Hoje, votar tornou-se normal, não é mais um bicho de sete cabeças. Depois de ir às urnas duas,- três, dez vezes, o eleitor aprendeu as manhas das eleições e dos candidatos.
Apesar de todas essas mudanças, apesar do quanto amadureceu o eleitor brasileiro (adquiriu experiência, tornou-se mais informado e mais interessado), nossas elites teimam em vê-lo como um incapacitado. Insistem em tratá-lo como um bobo.
Nossa legislação eleitoral e nossos tribunais acham que cabe a eles o trabalho de proteger os eleitores das más influências. Andam com a ideia fixa de que precisam poupá-lo da “antecipação da campanha”, da propaganda “exagerada”. Vai ver alguns acreditam que o povo não sabe mesmo votar, que não consegue discernir.
Nossos juízes e procuradores que fiquem tranquilos. Os eleitores estão perfeitamente aptos a cuidar de si mesmos. Quando querem, punem os que fazem campanhas agressivas, excessivamente dispendiosas, os que forçam a barra, os que querem que eles engulam qualquer coisa.- Quem ouve a manifestação das pessoas nas pesquisas não tem razão para achar que elas carecem de proteção. Já passa da hora de acabar com o paternalismo com que nossas elites veem o eleitor popular e de passar a respeitar o que ele quer.

1 MILHÃO

'Playboy': cachê de Cléo Pires vai ultrapassar R$ 1 milhão.
A conversa de vários empresários de atrizes que já negociaram com a “Playboy” e a opinião de quase todos é de que o cachê de Cleo Pires deva ser entre R$ 800 e R$ 1 milhão, algo que a revista não paga há muito tempo. Não esqueça que, deste valor, Cleo deve embolsar, de fato, uns R$ 500 mil. Isso porque só de imposto ela vai pagar mais de 27,5% e ainda tem os 10% do empresário. Sem falar, é claro, no que a protagonista de "Girassol" vai ganhar sobre as vendagens de sua revista.

GLOBOPE.

Estava vendo o mentiroso JN foram 35 segundos de (PDT + PMDB + DILMA) contra 5 minutos de PSDB + Zé (alagão) Serra, e o reporter Francisco José falava do lançamento da camapanha do Serra. em Salvador. Ora, haja a falar no plano de governo do candidato tucano. Vamos ver se eles apreseenta o plano de governo da candidata Dilma, durante 5 minutos..... eu estou revoltado com o PIG e não aguento mais. Devemos sair às ruas e acabar com essa canalhice, eles passaram de todos os limites, eu não quero esperar livro/dossie eu quero acabar com essa injustiça
PS. O FH_Saliére não quiz aparecer com medo de ser vaiado, ao que parece e mandou uma Video dando
apoio a filhote.

FIM DA HISTORIA.

Bem, é a cara do PSDB, um partido que nasce de um racha de cima para baixo das lideranças mais capazes do PMDB de São Paulo contra o quercismo. Se disse social-democrata, mas sempre partilhou uma visão de social-democracia estranha, mais ou menos com a do seu xará português, na prática, um social-liberalismo; escolheu uma via decididamente pró-capitalista - alternativa, no entanto, ao direitismo linha-dura dos militares e suas vivandeiras, e contrário à estratégia petista, maior, mais profundo e mais complexo projeto modernizador surgido nos momentos finais da Ditadura e na transição para a Democracia. O ponto é que todo o exercício de luta pelo poder e o esvaziamento da "boa nova", do "fim da história" e tudo mais que FHC fez o partido aderir - e que aderiu não só como forma de sobrevivência eleitoral, mas sobretudo existencial, o partido viu não só a história não acabar como o PT, uma opção histórica, assumir o poder. Paralelamente a todas as crises do seu rival, o PSDB assistiu sua deterioração se agravar dia após dia, superando o próprio rival em degenerescência. A construção de todas as candidaturas, de Serra em 02 para cá, beiram um texto kafkaniano - a aliança de Serra com o pior da mídia corporativa e sua aliança com as oligarquias nordestinas carlistas são sintomáticas. Serra é um homem idoso, obsecado pelo poder e desesperado pela perspectiva de não ocupa-lo jamais, um belo instrumento para as elites primitivas e incivilizadas do Brasil - que refutam até mesmo a possibilidade de modernização dentro do Capitalismo, o que o PT tão bem propõe e põe em prática. A primeira candidatura Serra foi uma tragédia, a segunda é uma inescapável farsa, Serra na presidência seria o equivalente a formigas no pote de açúcar, gafanhotos numa lavoura, cupins na madeira ou a metástase no corpo moribundo.

BLINDADO DO DUNGA

O clima está quente na cobertura da seleção brasileira. Felipe Melo chamou de ‘palhaçada’ a divulgação da notícia de que Daniel Alves e Júlio Baptista se estranharam no treino de ontem. E aí fez aquele discurso nacionalista parecido ao de Jorginho para que todos torçam para o Brasil na Copa. Como diz o outro, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outras coisa.  É o preço, para o elenco, de se estar na seleção, não damos palpites no trabalho de Dunga, embora tenhamos experiência suficiente para apontar falhas, exageros e acertos.  Dunga não espera atritos para arrumar confusão, ele os procura, parece se alimentar do caos para dar um sentido no seu trabalho, ontem fechou o treino de novo, tomara que tenha feito bom proveito para ajeitar o time,  por enquanto a panela de pressão está controlada, mas se o fogo se intensificar ela vai explodir.

ENTREVISTA ORLANDO SILVA JR.

EDUARDO ARRUDA E PAULO COBOS.
Morumbi-14 não é problema federal.
NA ÁFRICA, MINISTRO DO ESPORTE AFIRMA QUE SOLUÇÃO SOBRE POLÊMICA DA ARENA PAULISTA PARA A COPA PASSA LONGE DO GOVERNO LULA.
Na África do Sul, o ministro do Esporte brasileiro, Orlando Silva Jr., lavou as mãos sobre a polêmica do estádio do Morumbi na Copa do Mundo de 2014, a segunda da história em solo nacional.
O estádio são-paulino, ameaçado de ficar fora do Mundial, não é um problema do governo federal. À Folha Silva Jr. disse que a arena é um problema da cidade, contou que a ajuda do governo federal já chegou ao limite e frisou que a fase de apresentar projetos, como pretende fazer o São Paulo, terminou.
Folha - A Copa dar certo na África do Sul significa um peso maior para o Brasil?
Orlando Silva Jr. - Não. Pelo contrário. Dar certo, para nós, é muito bom. Pensando no Brasil como um país emergente, que até pouco tempo poucos acreditavam na capacidade de realizar grandes eventos. Serve de estímulo para aprendermos com o que eles fizeram de bom.
Como será isso?
Já temos equipes aqui instaladas para acompanhar a operação de segurança, estádios. Nós teremos encontros com autoridades locais para saber sobre a proteção de marcas e patentes.
Ano de eleição atrapalha?
O que tem de limite na eleição é que, a partir de 3 julho, há um impedimento para haver repasses de recursos do governo federal. Mas vamos mandar rápido, até 3 de julho, para contratar o que temos de contratar.
E se a oposição ganhar?
Não há problema. Hoje vivemos uma democracia madura. Nenhuma alternância de poder vai gerar instabilidade na preparação da Copa.
O que pode ser dito sobre a nova polêmica do Morumbi?
Pensava em não falar mais disso. Quando vim para cá, fiz escala em Angola. Um corintiano e um palmeirense me abordaram: "Pô, ministro, o senhor só fala do Morumbi, só fala do seu time". Meu time é o Vitória, não tenho nada com o São Paulo.
Mas de quem é o problema?
O Morumbi não é um problema do São Paulo. É do governo estadual e do município. O Juvenal [Juvêncio, presidente do São Paulo] me disse que teria condições de fazer a obra. Eu disse a ele: "Que bom, pois o que o comitê organizador espera é que eles apresentem a viabilidade financeira agora".
Como é que o São Paulo, depois de cinco projetos, ganha aprovação e agora diz que não tem dinheiro para fazer?
Esse é um problema que São Paulo tem de responder. Na visita in loco aos estádios, ficou acordado que todos cumpririam as modificações. A fase de projetos já chegou ao fim. A expectativa agora é que as cidades agora os tirem do papel. Tudo diferente disso vai me surpreender.
O senhor vê a Copa de 2014 sem São Paulo?
Espero que São Paulo tenha na Copa do Mundo o protagonismo que merece, como maior cidade do Brasil, principal entrada de voos no país, maior rede hoteleira e melhor prestadora de serviços. Mas que tenha a capacidade financeira também.
Mas o governo federal não vai socorrer dando dinheiro para o estádio?
Não está nos nossos horizontes. E, para nós, as 12 cidades são iguais. Nós sabemos que São Paulo tem facilidades. Mas, ainda que haja aeroportos, rede hoteleira e serviços, nós sabemos que, numa Copa, o que define o nível de participação de uma cidade é o estádio.
Mas com o São Paulo dizendo que não irá bancar o projeto para a abertura, o que resta?
O que eu posso dizer é que uma cidade só ganha com esses eventos. É uma oportunidade para a cidade.
Falando mais claro: São Paulo não terá do governo federal mais do que os R$ 400 milhões do BNDES?
Esse é o ponto limite, pois já há outros compromissos assumidos pelo governo federal. Não existe justificativa para que haja financiamento de estádio com dinheiro do Orçamento.
É possível reduzir o número de sedes?
A Fifa foi muito positiva com o Brasil. Há uma desigualdade entre as sedes. Umas têm dificuldades maiores do que outras. Mas têm tempo para resolver tudo. Teremos de andar mais rápido, acelerar mais.
O que o presidente Lula fala?
Ele chega a avançar e [dizer] que, na opinião dele, a abertura tem que ser em São Paulo. Mas não depende dele construir ou reformar um estádio na cidade.
O senhor conhece o projeto de Pirituba?
Tem uma música do Zeca Pagodinho que fala sobre o caviar: "Você sabe o que é caviar, mas nunca comi, nunca vi, só ouvi falar".

NO FUNDO DA ALMA

TOSTÃO
A Argentina, no estilo Maradona, é uma seleção imprevisível, capaz de atingir os extremos.
COMO SE ESPERAVA, o Grupo A é o mais equilibrado. Foram dois empates. Não foi surpresa o empate da França com o Uruguai. A África do Sul, por jogar em casa, iguala-se às outras seleções do grupo.
Argentina e Inglaterra, duas seleções candidatas ao titulo, jogam hoje, respectivamente, contra Nigéria e Estados Unidos.
Ficarei surpreso se a Argentina não vencer. Mas não ficarei surpreso se a Inglaterra não ganhar dos norte-americanos.
Diferentemente do Brasil, que já definiu, há muito tempo, a escalação e um esquema tático, Maradona tem ainda algumas dúvidas.
Ele não sabe se vai escalar Messi e mais um ou dois atacantes, se vai colocar Gutiérrez de meia ou de lateral direito e se vai jogar com uma linha de três ou de quatro defensores.
Maradona, fumando um charuto após o treino, disse, em mais uma declaração apaixonada, que vai sair nu pelas ruas de Buenos Aires se a Argentina for campeã.
Se isso ocorrer, será uma desvalorização e uma desmoralização dos treinadores científicos, disciplinados e autoritários de todo o mundo. Isso pode fazer bem para o futebol.
Assim como ocorria com Ronaldinho, os argentinos reclamam de que Messi não joga na seleção com o brilho que tinha no Barcelona. É compreensível.
No time catalão, aonde chegou com 13 anos, Messi encontrou as condições ideais para se tornar um fenômeno. Ele se sente mais à vontade no Barcelona do que na seleção argentina. Isso não tem nada a ver com falta de amor à pátria.
Mas, se a Argentina for campeã e Messi fizer um gol espetacular, parecido com o de Maradona na Copa de 1986, ele vai ter o prestígio que tem Maradona na história do futebol mundial.
Porém Messi, por ser tímido, nunca será um personagem tão marcante como é Maradona. Messi nunca será uma religião.
Maradona disse que esta será a Copa do Mundo de Messi. Imagino que, no fundo da alma de Maradona, onde vivem, como em todos os seres humanos, contraditórios sentimentos e os mais estranhos desejos, ele gostaria que a seleção argentina ganhasse o titulo, que Messi tivesse uma boa atuação, já que o time depende dele, mas que Messi não fosse espetacular.
Vaidades, nada mais que vaidades.

OITO OU OITENTA?

PAULO VINICIUS COELHO - Prancheta do PVC
A ARGENTINA não tem meio-termo. Em 20 jogos comandados por Maradona, não empatou nenhum: 14 vitórias e seis derrotas, entre elas os 6 a 1 para a Bolívia, o maior tombo da história.
Nos últimos cinco Mundiais, todos perdidos, foi a primeira colocada de seu grupo da primeira fase duas vezes. Nas outras três, ficou em terceiro. Eliminada em 2002, classificou-se pela repescagem em 1990 e 1994.
É a seleção do melhor jogador do planeta e do maior número de pernas de pau chamados por um mesmo treinador, porque Maradona convocou 108 jogadores para suas 20 partidas.
A sobrevivência carrega Diego para seu quinto Mundial, o primeiro como técnico. Incrível coincidência, Diego volta às Copas contra a Nigéria, a mesma rival de sua última partida, em 1994, quando saiu de campo, pela mão de uma enfermeira, para o exame antidoping condenatório.
Só a estreia mostrará se a Argentina será um amontoado de craques ou um time de verdade. Como o festival de experiências de Maradona prossegue, não duvide da primeira hipótese.
Em março, venceu a Alemanha em Munique e voltou explicando a opção tática com que parecia montar o time. Os jornalistas diziam que jogava num 4-4-2, com duas linhas de quatro. Diego desmentiu: "Vocês viram tudo errado. É um 4-1-3-2". Mascherano jogava à frente de quatro zagueiros duros para proteger Verón.
Em maio, só convocou um lateral e rebateu críticas: "Vou jogar com zagueiros nas laterais". No jogo seguinte, venceu o Canadá (5 a 0) com o meia Jonas Gutiérrez na lateral direita. Desistiu do zagueiro-lateral.
É esse o time da estreia, com Tevez pela direita, num 4-2-3-1 que copia o Barcelona de Messi. É muito mais fácil Messi transformar a Argentina num time do que Diego montar um time que ajude Messi a brilhar.
O ALGOZ
O técnico da Nigéria, rival da Argentina hoje, é Lars Lagerback, que dirigia a Suécia no dia da maior frustração já causada em Buenos Aires por uma Copa. Em 2002, a Argentina caiu após uma vitória sobre a Nigéria (1 a 0), uma derrota para a Inglaterra (1 a 0) e um empate com a Suécia (1 a 1). Lars Lagerback comandava a Suécia no dia em que os argentinos passaram de favoritos a eliminados na primeira fase da Copa da Ásia.

O BOM E VELHO RADIO.

Copa em alta definição não elimina Galvão
FABIO VICTOR
Um mexicano e um sul-africano sobem para disputar uma bola de cabeça, um lance corriqueiro do jogo de abertura. No replay, com a imagem incrivelmente límpida e aproximada, vemos a careca do sul-africano vibrar ao impacto da lépida Jabulani.
É como se os documentaristas de vida selvagem da BBC de repente deixassem as estepes africanas para gravar no Soccer City.
É a prometida "Copa HD", da alta definição televisiva.
Geradas pela Fifa, as imagens são captadas por 33 câmeras, uma delas aérea (num helicóptero), oferecendo um balé estonteante para qualquer tarado por transmissões esportivas ao vivo.
Mas, então, impõe-se a questãozinha crucial: imagem é tudo? Ou ainda: tecnologia não é só isso mesmo?
Aí lembramos de Galvão, que não muda. Ontem torceu como um louco para o time da casa, cujo povo, disse, "andava de cabeça baixa e hoje olha para o céu".
Quem comprou sua HDTV tem, pelo menos, uma opção do tempo do ronca: baixar o volume da nave espacial e aumentar o do rádio.

SIM, NÓS PODEMOS

JUCA KFOURI
O primeiro jogo da Copa da África do Sul reforçou a tese de que, se eles podem, nós também.
O CAOS. As duas horas e meia de previsão para fazer um trajeto de 33 quilômetros entre o hotel e o estádio ficaram para trás, com sobras.
Foram três horas e 15 minutos, com saída às 10h45 para ver um jogo marcado para as 16h!
A chegada ao estádio não foi melhor: o ônibus nos deixou a quilômetros da porta da tribuna da imprensa, sobre a qual, por sinal, nenhum voluntário sabia informar com exatidão. Sobraram simpatia, boa vontade e incompetência.
Para terminar, o Soccer City, imponente e gigantesco como não se fazem mais estádios no mundo moderno, deixa o espectador muito longe do gramado. Tudo isso para dizer que cada vez mais fica claro que, se a Fifa deu à África do Sul o direito de organizar a 19ª Copa do Mundo, certamente nós, brasileiros, poderemos fazer a 20ª.
E não exatamente pelas nossas qualidades, mas até mesmo pelos nossos defeitos, porque bagunça por bagunça, ora bolas, somos bons nisso.
E tanto é verdade que, para quem nasceu aí e esteve aqui ontem, em Johannesburgo, soa ainda mais sem sentido a polêmica em torno do Morumbi, clássica situação do ruim com ele, pior sem ele.
E o jogo? Bem, foi o que se esperava. Tecnicamente fraco e apitado por um árbitro do Uzbequistão, que até recebeu elogios do Felipão: "É jovem, apita em cima e esteve nos principais clássicos da temporada", disse.
De fato, aos 32 anos, Irmatov apitou bem e invalidou, corretamente, um gol norte-americano.
Os mexicanos ficavam com a bola como Parreira gosta, e os africanos deram o primeiro chute a gol só no 22º minuto, fruto de uma falta inexistente, e por cima, muito por cima do travessão.
Mas, ao menos na defesa, os Bafana Bafana marcavam bem as tentativas mexicanas.
O 0 a 0 do primeiro tempo exprimiu um futebol que beirou o miserável, bem ao contrário do golaço de Tshabalala, em um contra-ataque fulminante no recomeço do jogo.
Com direito a dança, ao estilo santista. E, de fato, tinha bala lá.
Mas os mexicanos não se comportaram como se esperava deles e, se não estragaram por completo a festa africana, ao menos a interromperam ao empatar numa jogada ocasional: 1 a 1. A escrita segue: anfitrião invicto em estreias em Copas.

NA ÁFRICA.

Aluguel na África
A Casa Brasil, que será inaugurada em Johannesburgo pelo governo na próxima semana para promover a Copa do Mundo de 2014, custou R$ 10 milhões. O local foi resultado de ação conjunta de quatro ministérios: o do Esporte, o do Turismo, o da Ciência e Tecnologia e o da Indústria e Comércio. Cada uma das pastas contribuiu com R$ 2,5 milhões de seu orçamento para viabilizar o projeto.
Chique
A "sede" do governo brasileiro na África do Sul está no bairro de Sandton, o mais caro do país.
Quase igual
Quem foi ao estádio Soccer City ontem fez troça da justificativa dada pelo São Paulo de que as exigências da Fifa para a arena de abertura da Copa de 2010 foram menores em relação às feitas para o estádio do Morumbi.
Quem disse?
Circula e-mail, principalmente entre cartolas palmeirenses e corintianos, com a chamada, irônica: "Quem disse que o Morumbi não está na Copa?". Em anexo, os preços de um camarote do estádio para acompanhar os jogos da seleção brasileira na Copa da África.
Concorrência
A abertura do Mundial esvaziou a entrevista coletiva dos jogadores da seleção brasileira, no mesmo horário. Ontem, as declarações de Juan e Luis Fabiano foram acompanhadas por não mais do que cem jornalistas -a sala costuma receber 300.

FUTEBOL GLOBAL

CESAR MAIA
A globalização do futebol gerou uma equação financeira de difícil solução para os países de menor renda. Como enfrentar custos de Primeiro Mundo com receitas de Terceiro Mundo?
O valor do passe de um jogador e a sua remuneração são definidos no mercado internacional, e os melhores, no mercado europeu. Com o enorme sucesso da política de João Havelange (quando presidente da Fifa), o futebol chegou à Ásia e à África.
O custo do atleta pronto estimulou outro mercado: a busca de meninos com potencial de craques. Vários deles, estrelas destacadas, nem sequer jogaram em seus países de origem, como Messi, do Barcelona, argentino de origem.
O futebol, por suas características de esporte onde nem sempre vence o melhor e os resultados são sempre de poucos gols, terminou se tornando de grande popularidade. A exceção é os EUA, onde esta equação não conseguiu atravessar a cultura esportiva norte-americana.
A condição de esporte popular atraiu os governantes, que passaram a investir no futebol. Isso vale para todos, incluindo, claro, os governos verticais, com destaque para os mais ricos, como os produtores de petróleo.
Mas esse mercado, embora pagando muito por um atleta, não atrai os melhores, porque a vitrine onde

PESADELO CACOFÔNICO

RUY CASTRO
Começou. Um programa de TV, mostrando a adesão do torcedor à Copa, exibiu um cachorro -um pobre poodle branco- vestido, calçado, tingido e paramentado de verde-amarelo do rabo às orelhas. Devidamente humilhado, e tendo de fazer jus à sua condição de "melhor amigo", o poodle não protestou. Mas não parecia levar fé nesta seleção, que é muito mais de Dunga que dos torcedores e cachorros brasileiros.
Basta sair às ruas para ver como o Brasil gosta mais de Copa do Mundo do que de futebol. A desconfiança no rendimento da seleção não impede que prédios e ruas estejam cobertos pelas cores nacionais, com as bandeiras, fitas e bandeirolas dando às metrópoles um quê de arraial junino. E o pior é que, se o Brasil for despachado mais cedo, várias ruas continuarão com o asfalto colorido por anos, como uma memória do vexame.
A overdose de verde-amarelo que nos espera nas próximas semanas será amplificada por elas serem também as cores da anfitriã, África do Sul. E, por mais que a Fifa tente reprimir, não poderá impedir que o comércio e a propaganda deitem e rolem com o chamado "marketing de emboscada", usando símbolos que lembram a África -um elefante ou uma zebra verde-amarela, por exemplo- para caronear os patrocinadores oficiais e associar seus produtos à Copa.
Mas, por mais massacrante que seja a onipresença das cores, talvez possamos abstrair e fazer de conta que elas não estão em toda parte. Já da poluição sonora provocada pelas vuvuzelas não será possível fugir. Tive essa certeza outro dia, em Recife, onde estava a trabalho: um único marmanjo armado com uma vuvuzela se fez ouvir por 12 horas seguidas e em bairros diferentes. Sei disso porque espiava pela janela do táxi, da van ou do hotel, e era sempre o mesmo pentelho.
O Brasil inteiro soprando aquilo será um pesadelo cacofônico.

MUDANDO DE CANAL

Raul Gil leva patrocinadores da Band para o SBT.
Raul Gil assinou ontem, finalmente, seu contrato com o SBT. Segundo a coluna apurou, o compromisso terá um ano de duração. Todos os patrocinadores de Raul Gil na Band migraram com ele para a emissora de Silvio Santos. A produção do apresentador está fazendo mistério sobre qual será o nome do programa.

CHARGE

ELEIÇOES

COPA 2010

CHARGE

ÁFRICA DO SUL x MEXICO

África do Sul fica a 11 minutos da glória.
Tshabalala festeja após marcar o primeiro gol do Mundial
Depois de abrirem placar e dançarem, anfitriões cedem empate ao México na partida de abertura da Copa-2010.
Justiça seja feita a uma celebridade do esporte Brasileiro: O técnico Carlos Alberto Parreira foi ovacionado pelos torcedores presentes no Soccer City no jogo de estréia da Copa do Mundo entre África do Sul e México. Parreira teve o reconhecimento do público pela confiança que os jogadores (também ovacionados) do time sob sua responsabilidade demonstraram desde a chegada até o final do jogo. Os Bafana, Bafana estavam felizes alegres e confiantes, se o árbitro tivesse apitado corretamente, teria marcado pênalti contra o México. O juiz engoliu o apito.
África do Sul 1 -Tshabalala, aos 10 min do 2º tempo
México 1 - R. Márquez, aos 34 min do 2º tempo
Jorge Zapata/Efe
Serra nunca acabou um mandato, nem na prefeitura e nem no governo e depois de ver o que ele faz com os amigos de partido imagina o que ele não fara com o povo, é por isso que a educação e a segurança no estado de São Paulo está na merda, se ele almejasse tanto ser presidente do Brasil, que trabalhasse direito. Que fosse pelo menos um administrador mediano, que investisse na educação, como diz nosso querido Monteiro Lobato "Um país se faz com homens e livros" ou será que ele não conhece Monteiro Lobato. Agora fica aí chorando. Que vá se ferar otário, não se preparou direito. Vá se fuder, antes de fuder a vida dos Brasileiros. Ou talvez você estava se preparando para ser presidente dos EUA?
Chega de tucanos, esses caras nunca mais, quem se lembra da Arena, PDS, são esses caras.
Não querem Dlima votem na Marina, sei lá mas esses caras não.
Deixo aqui meu repudio a esses caras.

SERRA VÁ SE *$/ª§#¢¬.

 Ainda dá tempo de Serra desistir! atentai bem, para a razão do artigo, depois de contar uma história sobre o passado político de José Serra, não muito recomendado, com o claro objetivo de pintar o presidenciável como um homem diferente daquele das eleições passadas, a jornalista vem com a seguinte pérola:
"Talvez por isto, correligionários e aliados já identificassem em 2004 um Serra bem diferente, e hoje enxerguem nele um "candidato humanizado" pelas derrotas. Afinal, depois de ser o presidenciável do partido que forçara Lula a disputar dois turnos para chegar ao Palácio do Planalto, ele teve que pedir voto aos próprios companheiros."
Está dado o recado para se votar no José Serra, esse PIG num têm jeito.
'Você não está vendo que é minha última oportunidade?'
Durante encontro a sós numa madrugada de março, o então governador José Serra usou com Aécio Neves o argumento que mostra sua obstinação em buscar a Presidência da República.
Christiane Samarco - O Estado de São Paulo
Ele sonha com a Presidência da República desde menino e trabalha metódica e obstinadamente para chegar lá há exatos 12 anos, 2 meses e 12 dias, desde que assumiu o comando do Ministério da Saúde, em 1998. Mas quando tudo parecia resolvido, com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, já fora do páreo, no final de janeiro deste ano José Serra vacilou.
A indecisão assombrou os cinco políticos mais próximos do candidato, a quem ele mais ouve. Foi o mais ilustre membro deste quinteto – o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – quem deu o ultimato e acabou com a indefinição: "Serra, agora é tarde. Você não pode mais desistir".
O comando tucano estabelecera prazo até o Carnaval para que Serra desse uma demonstração pública que não deixasse dúvidas quanto à decisão de enfrentar o mito Lula e a máquina petista do governo. Serra ainda silenciou por quase uma semana. Voltou à cena, pedindo ao presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), e ao amigo deputado Jutahy Júnior (BA), que organizassem uma programação para ele participar dos carnavais de rua do Recife e de Salvador, na semana seguinte.
A pressão pela definição era tão grande, que até a reportagem de uma revista semanal britânica repercutiu no Brasil. A respeitada The Economist que circulou na primeira semana de fevereiro trazia um artigo afirmando que o governador José Serra esperava, "com paciência demais" pela Presidência. Disse ainda: "Serra precisa subir no banquinho e começar a cantar seus elogios agora. Do contrário será lembrado como o melhor presidente que o Brasil nunca teve."
Bem no clima do dito popular sobre o calendário do Brasil, no qual o ano só começa depois do carnaval, Serra assumiu mesmo os compromissos pré-eleitorais no embalo do Momo. "As dúvidas do Serra nunca ", diz o governador Alberto Goldman.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

CAMPEÃ - PORQUE?!?!?!

As seleções que estão como favoritas ao título.
ARGENTINA, esta em primeiro devido (ordem alfabética) sua vontade de ganhar e não ficar par traz acredito que a "alviceleste" ganhará o mundial fácil.
INGLATERRA, faz tempo que não ganha um mundial, tem tradição, "the english team" é muito poderoso.
ALEMANHA, cuidado ela tem três títulos é muito difícil saber quando o 11 nacional ataca de novo, ainda estão em estado de choque com a contusão do Ballack.
BRASIL PENTA-CAMPEÃO, a seleção canarinho, pela primeira vez a defesa é mais celebrada que o ataque, apesar de eu achar que não ganha essa porque disputara a próxima em casa, mais o Brasil sempre é Brasil (mais esse time do zangado Dunga) o melhor do mundo
ITÁLIA, a squadra azzurra a atual campeão, e tetra-campeão, vai querer tirar o Brasil do alge e ganhar também o penta vai vir com pra cima, mais ate onde podem chegar os veteranos de 2006.
FRANÇA, apesar de eu não acreditar no titulo de 98, ela mostrou sua força na copa de 2.006 e mereceu
chegar na final, só  não sei se ganhar mais é uma favorita de peso.
HOLANDA, a laranja mecânica, é considerada uma surpresa por surpreender e eliminar grandes seleções
favoritas ao titulo em muitas copas, ainda não deu sorte, pra por fim ao quase da laranja mêcanica em mundiais vice em 74/78, já não a magica do carrossel de Cruyff e cia de 74, mais é sempre perigosa acredito que pode ser dessa vez.
PORTUGAL, a seleção das quinas pesar de não ter tradição nas copas e nem ao menos assustar adversários, com a dura vida da ressaca pós Felipão, Portugal é um time  humilde e por ser um time e ter tradição na Eurocopa, entre Portugal e Espanha, Portugal é mais time, tem jogadores consagrados em seus próprios clube, já a Espanha (demorou quatro década e meia pra ser campeã europeu) acho muito difícil um dia ganhar um mundial, pois eles importam jogadores e quando chega na época da copa não tem como se preparar porque poucos jogadores de peso, entre a Espanha e qualquer outro time, não acredito no favoritismo dela apesar de estar numa chave babinha (foi a última a chegar só chegou hoje na África) parece ate armação pro titulo fica no velho mundo, a Fúria como chamam esta mais para amarelão, lembram da copa das Confederações.

DEFESA, MEIO E ATAQUE.

Início da Copa do Mundo foi hoje. Com isso, os debates esportivos começam a ficar mais intensos nos bares, esquinas, ruas, trabalhos e até em casa. Há dias atráz um amigo veio conversar comigo sobre um tema bem interessante: “Quais são as seleções favoritas para levantar o título na África do Sul?”. Que pergunta fácil de se responder, né?

Para ficar um pouco menos complicado, ele pediu para fazer uma análise sobre os três setores (defesa, meio e ataque) de todas as seleções e quem levaria vantagem neste mundial. Pedi um tempo para pensar e responder tal questão. Para ficar um pouco mais fácil, vou fazer um “Top 5” de cada parte dos times e, aí sim, chegar a uma decisão.
DEFESA:
1°) Brasil – O único ponto fraco é a lateral-esquerda. Nas demais posições, têm jogadores que podem ser considerados entre os melhores do mundo.
2º) Alemanha – O maior destaque é o esquema como um todo. Conta com atletas fortes, altos e seguros.
3º) Itália – Apesar de conquistado a última Copa com a defesa brilhando, a Azzurra está mais envelhecida. Mas em mundiais, a experiência fala mais alto.
4º) Inglaterra – A dupla de zagueiros é de alto nível. Os laterais são fortes ofensivamente e deixam a desejar um pouco na marcação. Mas ainda não tem um goleiro confiável.
5º) Espanha – Todo setor defensivo é muito bom. Entretanto, o time joga muito pra frente, deixando o setor mais exposto.
MEIO-CAMPO:
1°) Espanha – A Fúria tem jogadores em ótima fase. Eles ainda possuem talento, velocidade e força na marcação. É o ponto alto do time para conquistar a Copa.
2°) Argentina – A equipe une força, experiência e grande habilidade para criar jogadas. Falta apenas um pouco mais de entrosamento para ficar 100%. Isso pode acontecer no mundial.
3°) Inglaterra – Tem jogadores experientes e de bom toque de bola. Não conta com um camisa 10 habilidoso, mas com o esquema do time parece não fazer falta.
4°) Holanda – Conta com atletas maduros e vivendo o ápice de suas carreiras. O entrosamento ainda não é o ideal. Outro fator ruim é a falta de marcação forte à frente da defesa.
5°) Brasil – Com certeza a proteção aos defensores é o ponto alto do time. Se Kaká não sentir a lesão que o atrapalha, pode melhorar ainda mais o setor. Mas a criatividade passa longe da equipe.
ATAQUE:
1°) Argentina – Não importa os nomes que forem escalados, o time impressiona com o poder ofensivo. Além de contar com o melhor jogador do mundo e em ótima fase.
2°) Espanha – A dupla de frente sabe fazer gols e tem grande velocidade. A falta de experiência em jogos decisivos de Copa pode pesar contra.
3°) Holanda – Joga com três na frente. Eles são habilidosos e com muita força nas arrancadas. Não ter um centro-avante com “faro de gol” deixa o time menos decisivo.
4°) Brasil – Mesmo sendo uma das piores duplas de ataque da Seleção, nos últimos 20 anos, tem talento e experiência em finais. Falta mais peso de craque aos dois jogadores.
5°) Portugal – Outro time que joga com três no ataque. Todos velozes e com alto poder de finalização. Podem pecar pelo fator decisivo em partidas internacionais. Mas se Cristiano Ronaldo jogar o que sabe...
Com este ranking, podemos verificar as melhores seleções da Copa do Mundo e até a mais equilibrada. Espanha e Brasil são as únicas que constam no “Top 5” dos três setores. Elas estão entre as favoritas nas casas de apostas. Mas ainda se pode destacar o poder ofensivo da Argentina e Holanda, além do meio-campo e defesa da Inglaterra.
Com tudo isso e mais minhas convicções, minha lista com favoritos a conquistar o Mundial da África do Sul ficou assim (na sequência):
1 – Argentina
2 – Inglaterra
3 – Brasil
4 – Espanha
5 – Holanda
É só opinião. Pode acontecer tudo diferente, pois não sou o dono da verdade e nem quero ser (porque?!?!)

PURURUCA DE FRANGO.

Pururuca de Frango
O petisco leva delicado sabor de vinho branco
Ingredientes:
300g de pele de frango
vinho branco
limão
sal
Modo de Preparo:
Prepare a pele do frango retirando todo excesso de gordura existente. Para 300 gramas, coloque meio cálice de vinho branco, suco de meio limão e sal a gosto. Deixe por alguns segundos no tempero. Frite no óleo a 80 graus até dourar. Sirva com fatias de limão.

VIVA

O LULA é a reencarnação do Tiradentes, já o FHC é o José Silvério dos Reis.
Viva o Estadista Luiz Inácio LULA da Silva. O Brasil de fato vive o século XXI. As mentes e corações colonialista e escravocratas, estão dominadas e exterminadas. O grande dirigente Gabrielli coloca para o mundo um vitrine fantástica chamada PETROBRÁS. A Dilma dará sequências a este fatastico e maravilhoso legado.
Vida Longa Presidente LULA!!!
Vida longa Gabrielli!!!
Vida longa Dilma!!!

NOSSA PETROBRÁS

O nome dessa lei deveria ser Monteiro Lobato, afinal de contasO Petróleo é Nosso”, e não delles.
Não entendo porque os demotucanos ficam tão preocupados com a forma de distribuição dos Royalties do Pre-Sal. Afinal, para eles, o pré-sal é pura invenção, que só existe na cabeça aloprada do Lula e que jamais o petróleo poderá ser explorado àquela profundidade, etc..etc… Ainda bem que caiu a máscara do neoliberalismo entreguista e não deu tempo de privatizarem (jogar para as privadas) a NOSSA Petrobrás, orgulho da nação Brasileira, à exemplo do que fizeram com a Vale, o Banespa e tantos outros patrimônios do povo Brasileiro. Essa tucanada deveria ser processada pelo crime de lesa-pátria. Bando de farsantes!

SONHO DE VALSA

O pré-sal é a maior vitória de Lula, sobre FHC.
Deixa o PiG (*) pensar que foi só um bombom.
É provável que o principal legado do Governo Lula à presidente Dilma Rousseff e ao Brasil seja a vitória no Senado na madrugada de quinta feira, dia 10 de junho de 2010.
Lula aprovou uma Lei 2004 – como se Vargas recriasse a Petrobrás em 2010.
Lula, Dilma e Sergio Gabrielli, presidente da Petrobrás, estão na moita.
Para não despertar a ira do Roberto Marinho, Assis Chateaubriand e seus sucedâneos (mais medíocres).
O Farol de Alexandria tentou passar uma rasteira na Petrobrás e abriu uma brecha na exploração do petróleo.
Anteontem, Lula desmontou a arquitetura privatizante da Petrobrax.
A Petrobrás de Vargas e Lula deverá realizar a maior capitalização o mundo – US$ 60 bilhões – para poder explorar o pré-sal.
A Petrobrás é que vai explorar o pré-sal, com uma participação MÍNIMA de 30% em cada bloco de exploração.
O regime de exploração será o de “partilha”.
Vargas e Lula sepultaram o regime do Farol, que era o de “concessão”, que vem da mesma raiz etimológica de “conceder”.
Ou seja, os exploradores das jazidas, agora, vão ter que rachar com o povo brasileiro o que encontrarem lá embaixo.
Antes, eles levavam a grana para casa.
A participação da União no capital da Petrobrás deve aumentar de 32% para 42%.
O PiG (*) ainda não acordou para o que aconteceu naquela madrugada histórica.
Na primeira página, o Estadão parece (como sempre) preocupado com a “estatização” da Petrobrax.
A Folha (**) tem um novo colonista (***), que adverte, na pág. B15 (clique aqui para ler): a Petrobrás é maior do que o Brasil.
(Ele poderia sobrevoar a região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e dar uma olhada nas plantações de cana, nas usinas, nas fábricas de equipamento para o etanol.)
O Globo se dedica à prática de uma calistenia provinciana: os royalties do Rio.
(Que serão do Rio faça chuva, faça sol.)
A elite conservadora piorou de qualidade.
Fossem o Chateaubriand e o Roberto Marinho vivos, e Lula e Gabrielli não sairiam assim, de mansinho, com um sorriso discreto nos lábios, como se o Senado lhes tivesse dado de presente uma caixa de Sonho de Valsa.
Paulo Henrique Amorim

SE!!!!!.

Se José Serra fosse eleito…
Se José Serra fosse eleito (mas não será), ganharia de presente um país que o PSDB, desacostumado ao êxito, jamais sonharia em construir com esforço e competência próprios – como provou em seus governos municipais, estaduais e federal. Poria as mãos num Brasil reformado, sólido e próspero, com US$ 250 bilhões em caixa e imensas obras de infra-estrutura em andamento que o fariam sentir-se 100 vezes maior que um mero gerenciador do anel viário paulista da famiglia PSDB. Um país com um mercado interno aquecido e com 27 milhões de novos consumidores emancipados nas políticas sociais. Um país que gerou 15 milhões de empregos em 8 anos e um mercado de crédito consignado superando a casa de R$ 1 trilhão.
Se José Serra fosse eleito (mas não será), teria uma arrecadação de impostos e tributos federais da ordem de R$ 80 bilhões mensais para devolver à sociedade em forma de serviços. Arrecadação ascendente, resultante do excelente desempenho da economia deixado pelo seu antecessor.
Se José Serra fosse eleito (mas não será), levaria ainda um sentimento popular de patriotismo renovado e esperançoso que – somado ao trunfo catalisador de sediar uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos – o faria sentir-se um imperador romano.
Se José Serra fosse eleito (mas não será), tudo isso saberiam muito bem capitalizar em benefício próprio o PSDB e a elite conservadora, conduzidos pelo seu novo presidente, especialista mor em se apropriar dos créditos de feitos alheios. Assinariam seus nomes nos eventos esportivos, nas obras do PAC em andamento,

Eu voltei, agora pra ficar; Porque aqui é o meu lugar.

Botafogo anuncia retorno de Jobson.
O Botafogo anunciou no começo da tarde desta sexta-feira a conclusão das negociações com o atacante Jobson, que defendeu a equipe no último Brasileiro, e cujos direitos econômicos pertenciam ao Brasiliense. O jogador – que cumpriu suspensão de seis meses por doping, assinará contrato por cinco anos com o clube de General Severiano.
Segundo nota divulgada no site oficial do clube, os últimos detalhes serão acertados nos próximos dias, e a assinatura do contrato e a apresentação devem acontecer na próxima semana. No comunicado, a diretoria ainda agradece “aos botafoguenses ilustres” que ajudaram na negociação.
Destaque do Botafogo na reta final do último Brasileiro, com gols decisivos que ajudaram o alvinegro a escapar do rebaixamento, o atacante foi pego no exame antidoping e confessou uso de crack, recebendo suspensão por 2 anos. Em abril deste ano, o jogador – que também foi cobiçado pelo Flamengo – teve sua pena reduzida para seis meses pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Retorno do “Mago” pode ser definido nesta sexta.
O Botafogo espera acertar nesta sexta-feira a contratação do meia Maicosuel, do Hoffenheim. O clube já reuniu todo o dinheiro necessário para a negociação e aguarda apenas a resolução de pendências jurídicas para trazer de volta o jogador que foi ídolo alvinegro no Campeonato Carioca de 2009.
Para concluir a negociação com o Maicosuel bastam apenas algumas questões jurídicas, deve estar tudo certo amanhã. Em relação ao dinheiro, já temos boa parte da quantia”, garante Sérgio Landau, presidente da Cia. Botafogo, e um dos investidores envolvidos na negociação.
O “Mago” já sabe até a camisa que vestirá no retorno: a lendária número 7, que um dia foi de Garrincha.