Está aí uma bela curiosidade mineira, divulgada pelo repórter Paulo Peixoto, da ‘Folha’:
“De todos os presidentes eleitos no país a partir de 1945, após o declínio do Estado Novo, somente Getúlio Vargas, em 1950, não foi o mais votado pelos eleitores mineiros. Todos os demais presidentes eleitos venceram a disputa eleitoral em Minas.
O Estado é o segundo maior colégio eleitoral do país, com 14,5 milhões de eleitores. Por isso tem peso importante na disputa presidencial, a ponto de PSDB e aliados pressionarem o ex-governador Aécio Neves para ser vice na chapa de Serra.
Na exceção que aconteceu com Vargas, a derrota foi por uma margem de 1,8 ponto percentual dos votos válidos, ou 23.496 votos. Desde 1945 aconteceram nove disputas.
Tanto Fernando Collor (1989) quanto Lula (2002 e 2006) se mantiveram na frente nos dois turnos das disputas que venceram.
Nas eleições após a redemocratização, a maior diferença de votos registrada foi em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso abriu 42,9 pontos sobre Lula. A menor ocorreu no primeiro turno da eleição de 2006, quando Lula abriu 10,2 pontos sobre Geraldo Alckmin (PSDB).
Mas, no segundo turno, Alckmin viu a diferença subir para 30,4 pontos.
O fato de haver um candidato do Estado concorrendo à Presidência pode influir. Por isso há esforço da pré-candidata Dilma Rousseff (PT) em reafirmar sua “mineiridade”. Essa influência aconteceu em SP, onde Alckmin bateu Lula em 2006 e no Rio, quando Anthony Garotinho venceu Lula em 2002″.
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