sábado, 26 de fevereiro de 2011

A VIDA DE FIDEL CASTRO EM QUADRINHOS


biografia de fidel castro em quadrinhos

BIOGRAFIA DE FIDEL CASTRO EM QUADRINHOS.
A Editora 8INVERSO prepara para março o lançamento de “Castro”, biografia em quadrinhos sobre Fidel Castro, de autoria do premiado quadrinista alemão Reinhard Kleist. Inédita no Brasil, a obra aborda a vida do líder cubano desde a revolução de 1958 até seu afastamento do poder, como visto nos últimos anos. “Castro” é narrado por um jornalista que, na Cuba de 1958, pesquisa a vida de um líder rebelde chamado Fidel Castro. Subitamente, o jornalista vê-se envolvido na revolução que mudaria Cuba e marcaria o mundo para sempre.
A obra de 288 foi escrita e ilustrada por Reinhard Kleist, quadrinista premiado na França, Alemanha e Estados Unidos, e tem prefácio do jornalista alemão Volker Skierka, biógrafo de Fidel que também contribuiu com a pesquisa histórica para compor os textos de “Castro”. Para melhor ilustrar a obra, Kleist passou um mês em Cuba, em 2008, o que lhe rendeu também o livro de viagem em quadrinhos “Havana”. A tradução de “Castro” é assinada por Margit Neumann e Michael Korfmann.
Selo 8INVERSO Graphics é um dos destaques da editora.Esta é a terceira graphic novel publicada pelo selo 8INVERSO Graphics — e também o terceiro trabalho de Kleist lançado no Brasil pela editora. Em 2009, ainda em seu primeiro ano de vida, a 8INVERSO lançou “Johnny Cash – uma biografia”. Escrita e desenhada pelo artista alemão, a obra narra a vida do músico americano Johnny Cash. Em 2010, “Elvis”, organizada por Kleist e Titus Ackermann, editor da revista de quadrinhos alternativos Moga Mobo, reuniu os melhores quadrinistas da Alemanha em torno de diferentes períodos da vida do Rei do Rock.
Castro” chega ao mercado brasileiro cinco meses depois de lançada na Alemanha. A 8INVERSO foi a primeira editora gaúcha a comprar direitos autorais do exterior já em seu primeiro ano de vida.

AGORA SÓ ANO QUE VEM

Sem contar o crescimento gigantesco da economia do Nordeste (liderada por Pernambuco), o qual leva a recordes mensais na geração de emprego, ao passo que São Paulo, em decadência econômica graças aos 20 anos do PSDB, vive uma acentuada perda de postos de trabalho (muitos paulistas estão emigrando para o Nordeste em busca dos novos postosde trabalho que lá surgem, o que não deixa de ser muito irônico!). Olhando-se por essa ótica, vemos que, além do menor poder de compra de seu salário-mínimo, os paulistas ainda convivem com uma quantidade maior de pessoas que sequer recebem isso, tendo como única fonte de renda os programas sociais dos Governos Lula e Dilma, cuja implantação sofre enorme sabotagem dos governos estaduais tucanos.

AGORA SÓ ANO QUE VEM

Sem contar o crescimento gigantesco da economia do Nordeste (liderada por Pernambuco), o qual leva a recordes mensais na geração de emprego, ao passo que São Paulo, em decadência econômica graças aos 20 anos do PSDB, vive uma acentuada perda de postos de trabalho (muitos paulistas estão emigrando para o Nordeste em busca dos novos postos de trabalho que lá surgem, o que não deixa de ser muito irônico!). Olhando-se por essa ótica, vemos que, além do menor poder de compra de seu salário-mínimo, os paulistas ainda convivem com uma quantidade maior de pessoas que sequer recebem isso, tendo como única fonte de renda os programas sociais dos Governos Lula e da presidenta Dilma Rousseff, cuja implantação sofre enorme sabotagem dos governos estaduais tucanos.

BECO SEM SAÍDA DO BOTAFOGO

BLOG DO DENI MENEZES - O repórter de oito Copas do Mundo.
O que parecia tranquilo no começo da temporada acabou se tornando complicação. Primeiro, com a perda da vaga para a decisão da Taça Guanabara. Logo em seguida, com a derrota na estreia da Copa do Brasil.
O Botafogo sofreu em três dias dois baques inesperados, o que criou um clima de instabilidade no clube e não apenas no elenco e na comissão técnica. Por mais que todos tentem encobrir, a situação não é nada confortável.
O clube considera que, além de ter mantido a base do ano passado – campeão carioca com brilho nos dois turnos e quase classificado para a Copa Libertadores -, ainda houve contratações, que a despeito de não terem sido de tanto efeito, representaram investimento considerável.
Os dirigentes procuram passar tranquilidade após as duas derrotas consecutivas: a dos pênaltis, com cobranças inaceitáveis, e, a de Aracaju, para um adversário tecnicamente inferior e que, além do mais, é genérico de time argentino.
Joel Santana sabe que tem portas abertas no vasto mercado de trabalho que soube criar com competência e conquistas. Ele não está nem um pouco preocupado: “Tenho oito títulos estaduais e sou retranqueiro como dizem alguns. Quando você é escolhido para trabalhar numa empresa, pedem o teu currículo. O meu todos conhecem. Agora querem questionar também o Muricy. Temos estilo de trabalho parecido e até em conquistas. Sinceramente, não sei o que algumas pessoas estão querendo” – disse o treinador.
O Botafogo está de saia justa, num beco sem saída: demitir Joel para contratar quem? Teria que ser melhor do que ele.
O Botafogo sofreu ontem nova derrota nos pênaltis. Desta vez, na decisão da Copa Rio sub-17, no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda. O jogo com o Palmeiras foi 1 a 1 e nos pênaltis o time paulista ganhou por 5 a 4.

SALÁRIO MÍNIMO EM SÃO PAULO

É pior que no Norte e Nordeste.

Por Eduardo Guimarães, do Blog Cidadania.
Duas notícias divulgadas ontem colocaram lenha na fogueira da discussão do salário mínimo nacional, de R$ 545. O PT de São Paulo apresentou, na Assembléia Legislativa do Estado, emendas ao projeto de lei que reajusta o piso salarial paulista para R$ 600 e a oposição ao governo Dilma Rousseff (PSDB, DEM e PPS) irá ao STF contra o piso nacional.
Feitas bem as contas, porém, a oposição paulista tem mais motivos para reclamar do que a oposição federal. Afinal de contas, o que compra o salário mínimo nacional em Estados do Norte e do Nordeste, por exemplo, é mais do que compra o piso salarial paulista. O preço da cesta básica nas capitais brasileiras calculado recentemente pelo DIEESE explica por que.
Veja, abaixo, o valor da cesta básica em outubro de 2010 em 17 capitais brasileiras.
São Paulo: R$ 253,79
Porto Alegre: R$ 247,21
Curitiba: R$ 231,96
Vitória: R$ 231,26
Florianópolis: R$ 230,85
Rio de Janeiro: R$ 230,13
Goiânia: R$ 229,93
Belo Horizonte: R$ 229,64
Manaus: R$ 229,28
Brasília: R$ 224,24
Belém: R$ 219,57
Salvador: R$ 205,18
Natal: R$ 200,97
Recife: R$ 195,64
Fortaleza: R$ 193,38
João Pessoa: R$ 186,34
Aracaju: R$ 172,40
Como é de amplo entendimento, o preço da cesta básica afeta mais a quem ganha salário mínimo, o que torna o preço dos alimentos determinante do poder de compra de cada piso regional.
Em São Paulo, o mínimo regional de R$ 600 compra 2,36 cestas básicas. O piso nacional compra, por exemplo, 3,16 cestas básicas em Sergipe. Ou seja: 34% a mais. Para equiparar o poder de compra do mínimo paulista ao de Sergipe, seu valor teria que ser de R$ 804.

VIVERIAM COM 545 REAIS?

Por Carlos Chagas
Não decorreram três meses do dia em que deputados e senadores, em menos de quinze minutos, aprovaram o reajuste de seus próprios vencimentos, de 13 para 26 mil reais. Na noite de quarta-feira os senadores confirmaram o que os deputados haviam votado há uma semana: aumentaram o salário mínimo, de 510 para 545 reais. Para eles, 100%.  Para o trabalhador,  7%, tornando-se vergonhoso atentar para a discrepância de valores.
Tentarão os condescendentes dividir a responsabilidade com o governo, afinal, autor da proposta do salário mínimo. Pior ainda para o Congresso, que votou por medo ou por malandragem.  Neste caso, imaginando nomear montes de indicados para o segundo escalão da administração pública. Naquele, temendo represálias da presidente Dilma Rousseff.
Seria cômico se não fosse trágico assistir a inversão de valores durante as  votações. As forças antes empenhadas em defender os trabalhadores manifestaram-se em favor do  arrocho, a começar pelo PT. Já aqueles que no passado davam de ombros para as agruras de 50 milhões de miseráveis travestiram-se em campeões das causas populares. As galerias exprimiram o resultado: vaias para os que até pouco aplaudiam e aplausos para quantos eram  vaiados no passado.
A tentação é de  dar a cada parlamentar 545 reais, obrigando-os a sustentar-se, e às suas famílias, durante um mês. No Senado, salvaram-se  poucos: Roberto Requião e Jarbas Vasconcelos,   do PMDB, votaram contra o  reajuste. Pedro Simon, Cacildo Maldaner e Luis Henrique, do mesmo partido,  abstiveram-se. No PT, nenhuma  defecção. Até Paulo Paim cedeu às pressões palacianas.
Na quinta-feira, em maioria deputados e senadores viajaram  para seus estados. Quem se desse ao trabalho de fazer plantão no aeroporto de Brasília verificaria  que a maior parte botou no bolso ou deixou em casa os escudinhos de lapela, característicos de seus mandatos. Melhor não serem reconhecidos.    
DECRETOS E DÓLARES
A grande desculpa para quantos votaram em favor do projeto do salário mínimo foi de que, no texto, o governo incluiu projeções para estabelecer, por decreto, aumentos previstos para em  2015 chegarem  a 700 reais. Começa que a  Constituição impõe os reajustes  por projeto de lei, não por decreto, mas o ridículo está nos números. Quem garante que 700 reais bastarão? A inflação pode reaparecer.
Pior foi a alegação de que o ex-presidente Lula, ao assumir, prometeu dobrar o valor do salário mínimo,  de 50 para 100 dólares. Hoje, está em  370 dólares.
A quem pensam enganar? O dólar sofreu a maior desvalorização de sua história. Foi ele que caiu, não o real que aumentou  de valor. Basta atentar para o preço do feijão.
SURPRESAS MINEIRAS
Abertas as urnas de outubro passado, não houve quem duvidasse de que Aécio Neves ocuparia  a liderança não apenas da bancada tucana, mas das oposições. Junto com ele elegeu-se  Itamar Franco.  A maioria dos observadores imaginou um gesto de carinho e de  reconhecimento do eleitor mineiro para com o ex-presidente, que aos oitenta anos de idade  teria  direito de  encerrar sua vida pública na placidez do Senado.
Pois, sem demérito para as qualidades de Aécio,  quem desponta como líder das oposições é Itamar. Desde a posse vem participando ativamente dos debates, exercendo oposição implacável, como ainda na noite de quarta-feira. Enfrentou José Sarney, acusando-o de rasgar o regimento do Senado e não poupou sequer  Dilma Rousseff, para ele autora de um novo Ato Institucional numero 5,  na forma do projeto do salário mínimo que agora será reajustado por decreto do Executivo.  É o mais jovem dos senadores.
LEMBRANDO CHURCHILL
Winston Churchill, no auge das vitórias nazistas, foi criticado por viajar a Moscou, cortejando Stalin e prometendo ajuda à União Soviética invadida pelas tropas de Hitler. Na volta,  defendeu-se  com veemência, dizendo que não hesitaria se,  para derrotar os alemães,  fosse necessário descer ao inferno e assinar um pacto com o Capeta.
Assim estão os tucanos, mal comparando porque entre eles ainda não apareceu um Churchill. Mas não deixa de ser curioso assistir as bancadas do PSDB sendo aplaudidas pelos sindicalistas,  defendendo  aumentos reais para o salário mínimo. Pouco importa se hoje pregam o que negaram antes, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.

OBAMA, ÍNDIOS E O ORIENTE MÉDIO

CLÓVIS ROSSI

Visita do presidente americano à América Latina em março é a chance de retomar o engajamento

NO SEU até agora único movimento em direção à América Latina, o presidente Barack Obama foi recebido como pop star até pelos seus companheiros de governo durante a Cúpula das Américas de Trinidad e Tobago, em 2009.
O outro pop star presente, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou a Obama o enorme significado que o subcontinente atribuía ao fato de um negro ter sido eleito presidente da maior potência da Terra. Mas não deixou de acrescentar, apontando para Evo Morales: "A eleição deste índio na Bolívia teve significado equivalente".
Puxou para a conversa o nome de Hugo Chávez, apresentando-o como "bom moço" e sugerindo que Obama conversasse com o líder venezuelano, o grande inimigo dos Estados Unidos na região.
Chávez também estava impregnado desse espírito de congraçamento, tanto que fez questão de dar de presente a Obama o livro "Veias Abertas da América Latina", um clássico do uruguaio Eduardo Galeano.
Nos 20 meses seguintes, o espírito murchou. Em grande medida por motivos positivos para a América Latina. Não é uma região que tenha terrorismo, disputas territoriais ou outros problemas que chamem a atenção do mundo. Tem zilhões de problemas internos, mas quem liga para eles, no mundo rico?
No mês que vem, Obama faz o seu segundo movimento, com a visita a Brasil, Chile e El Salvador.
À margem dos acordos a serem assinados ou anunciados, o grande significado da visita, ao menos do ponto de vista do governo brasileiro, é o de "ressetar" o espírito de Trinidad e Tobago, para usar um neologismo que Hillary Clinton utilizou para se referir às relações entre EUA e Rússia.
No Palácio do Planalto, a expectativa é a de que os Estados Unidos retomem o engajamento com a América Latina, claro que tendo o Brasil como eixo, pelo peso que o país tem no subcontinente e que vai ganhando também fora dele.
A América Latina é, além de uma enorme reserva de energia e alimentos, "uma reserva de democracia", diz, por exemplo, Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático tanto de Lula como de Dilma Rousseff e frequente interlocutor de Washington. De fato, ao contrário de África, Ásia e Oriente Médio, a América Latina é 99,9% democrática (a exceção é Cuba).
Aí é que entra o fato novo que se intrometeu entre o anúncio da viagem de Obama e a sua efetiva realização: as revoluções pela democracia no Oriente Médio, que ao mesmo tempo excitam e tiram o sono do planeta.
Se de redemocratizar se trata, o Brasil, diz Marco Aurélio, "tem credibilidade para se oferecer para participar de um processo multilateral para a região".
Para alguns setores internos, trata-se de pretensão descabida, mas o fato é que a crise no Oriente Médio mostrou que, exceto os Estados Unidos, nenhum outro país ou região mexeu-se o suficiente para exercer de fato influência.
Se é assim e se os Estados Unidos, sozinhos, não podem atuar como bombeiro, polícia ou banco para uma região em efervescência, torna-se razoável a ideia de engajar o Brasil, tanto para a relação com a América Latina como para voos mais altos.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Dilma se reúne com governador e prefeito de SP para se informar sobre projeto de arena corintiana e receberá relatório de ministério sobre o Mundial
Juca Varella/Folhapress
Dilma, ladeada por Alckmin e Kassab ontem, em São Paulo
RODRIGO MATTOS
Sob a gestão da presidente da República, Dilma Rousseff, o governo federal terá a presença mais forte no controle das obras da Copa-2014.
Pelo menos foi o que ela sinalizou ontem, ao se reunir com o governo paulista e a prefeitura para saber sobre o andamento do projeto do estádio do Corinthians.
Ouviu explicações do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito paulistano, Gilberto Kassab.
Os dois apresentaram a Dilma uma série de entraves burocráticos ao projeto. Mas todos saíram do encontro com discursos otimistas.
O governo federal manteve a posição de que São Paulo é a melhor opção para ser a sede da abertura do Mundial. Essa escolha tem, até o momento, o apoio do COL (Comitê Organizador Local).
A reunião que definiu essa questão não teve a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atuava politicamente nas questões relacionadas à Copa, em reuniões com a Fifa, mas não acompanhava detalhes técnicos dos projetos.
Agora, o ministro do Esporte, Orlando Silva, terá de fazer para Dilma um relatório sobre o estágio das obras nas 12 sedes do Mundial.
"Antes do Carnaval, vou entregar relatórios à presidente. Os estádios estão em estágios diferentes: dez já estão em obras. As obras de mobilidades precisam avançar mais", disse Silva. Duas arenas não começaram a ser erguidas: Natal e São Paulo.
No estádio corintiano, o primeiro problema é a ação do Ministério Público Estadual para cancelar a concessão do terreno de Itaquera, por descumprir o prazo previsto no acordo inicial.
"Vamos fazer um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) em três ou quatro semanas entre Ministério Público, prefeitura e Corinthians", declarou Kassab. Sem esse acordo, as obras não podem começar.
O Corinthians ainda terá outra burocracia para obter dinheiro público, indireto, para construir sua arena.
Na próxima semana, a prefeitura lançará um edital de seleção para projetos de Itaquera que queiram obter bônus fiscais. São benefícios que podem ser negociados a terceiros para gerar renda.
O Corinthians terá de oferecer uma contrapartida social, segundo o prefeito.
Em relação ao início das obras, Kassab previu para o final de abril. O ministro se mostrava mais otimista, falando em poucas semanas.
Mas o prefeito disse que indicará o Morumbi ou a Arena Palestra para a Copa das Confederações caso o estádio não esteja pronto em 2013.
O governador ainda afirmou para Dilma que haverá expansão do Metrô para a região de Itaquera.
A presidente sorria nas fotos da reunião. Agora, espera o relatório do ministro do Esporte.

PAINEL FC

EDUARDO OHATA E BERNARDO ITRI
Desigual.
O Cade deverá pedir ao Clube dos 13 uma alteração no edital pelos direitos de transmissão. O problema é que a Globo é beneficiada na concorrência. Pelo edital, a emissora tem vantagem de 10% aplicados sobre o valor das propostas das concorrentes, o que é visto pelo Cade como se estivesse dando preferência a uma concorrente. Deverá ser pedido, então, a exclusão deste item para que todos tenham direitos iguais.

A sós. Gente com trânsito na Globo diz que, de alguma forma, será divulgada até segunda uma conclamação para que os clubes negociem diretamente com a emissora.
Morde... Segundo gente envolvida na luta pelos direitos de TV, Andres Sanchez recebeu esta semana o presidente da Record, Alexandre Raposo, no Parque São Jorge.
...assopra. O convite do corintiano, dizem, foi para ele confirmar seu apoio à Globo, pela amizade que tem com Ricardo Teixeira, mas também para dizer que não quer romper com a Record.
Calo. A declaração de Fábio Koff elogiando o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo irritou a cúpula palmeirense, que ainda não havia se manifestado publicamente sobre o imbróglio no C13. Agora, existe pressão para que Arnaldo Tirone anuncie a saída do clube da entidade.
Lucrando. O Palmeiras fechou patrocínio pontual para o clássico contra o São Paulo. A Tenys Pé estampará sua marca na barra da camisa. O valor do patrocínio é de cerca de R$ 250 mil.
Avalizado. Em reunião do Conselho do São Paulo, ontem, foi aprovada a candidatura de Juvenal Juvêncio à reeleição. Dos 158 votantes presentes, 140 votaram a favor de Juvenal, e 18, contra. Para valer juridicamente, a reforma no estatuto terá de ser analisada e aprovada por três desembargadores.
Dois lados. Marco Aurélio Cunha, que havia afirmado ser contra a reeleição de Juvenal, votou a favor. E o oposicionista mais atuante, Aurélio Miguel, foi vaiado após a votação, quando gritava dizendo estar acontecendo um golpe no clube.
Sem definição. O estafe de Ganso saiu da reunião sobre a renovação do contrato prevendo mais uma novela para o desfecho. Dizem que a reunião foi "nota 5" e que há muito a se discutir. Datam o fechamento do contrato para daqui a um mês.
Atuante. Ex-jogador e secretário de Esportes de São Sebastião, Wladimir se encontrou ontem com Jorge Pagura, secretário de Esportes do de São Paulo. A reunião foi para alinhar projetos da cidade com o Estado.
DIVIDIDA
"Ele quis vender seu voto ao Nesi Curi para ter um consultório dentro do Corinthians"
MANOEL EVANGELISTA
conselheiro do clube, sobre Marcílio Dias, que criticou a gestão de Andres Sanchez.

VOZ DO BRASIL

EM BRASÍLIA, 19 HORAS

QUEM GANHA COM O FIM DA 'VOZ DO BRASIL'?
' .. a estratégia da Abert, a entidade representativa dos donos da mídia, foi se valer de medidas judiciais para liberar a obrigatoriedade da transmissão (...) pesquisas apontam que "A Voz do Brasil" é hoje a única fonte de informação de 80 milhões de brasileiros, localizados principalmente nas periferias dos grandes centros, nas áreas rurais e nos municípios de pequeno e médio porte ...  com as mudanças editoriais que recebeu, em especial a adoção de um foco mais jornalístico, o programa ... converteu-se em verdadeiro instrumento de fiscalização popular. A "Voz do Brasil" é o único veículo de comunicação do país que informa aos brasileiros dos pequenos municípios a chegada de recursos para a merenda escolar, do Fundeb, dos repasses oficiais, dos programas da Agricultura Familiar, da Previdência Social etc"
(Carta Maior, Sábado, 26/02/2011)

HAVANA ASSISTE RESSABIADA A REBELIÕES

Mobilizações contra autocracias animam grupo diminuto de ciberdissidentes e debate sobre regime cubano.
Miami como válvula de escape e desigualdade ainda moderada são apontados como fatores que favorecem Castros.
FLÁVIA MARREIRO.
A julgar pela cobertura da mídia oficial cubana, o regime dos Castro segue atento e reporta com cautela a queda dos governos autocráticos no Oriente Médio, menos longevos que o de Havana.
No plano geral, quem pauta o tom é o ex-ditador Fidel Castro em suas "reflexões", publicadas nos jornais oficiais e debatidas na TV.
A abordagem preferencial é o papel dos EUA no xadrez. No caso da Líbia, do aliado Muammar Gaddafi, a cobertura tomou viés pró-ditador.
""Ruas da Líbia voltam à calma", diz a TV cubana. É isso mesmo?", se perguntava no Twitter na quarta-feira a blogueira crítica do governo Yoani Sánchez.
No mundo dos blogs e sites de discussão dentro e fora da ilha, a pergunta é outra: se acontece na Tunísia e no Egito, por que não em Cuba?
A questão foi parar até no oficial Cubadebate.cu, que publica as reflexões de Fidel.
O site reproduziu texto do argentino "Página 12" sobre o papel da internet nas revoltas. O autor, Pascual Calicchio, nem ensaia responder por que Havana não está na fila do dominó.
Frisa apenas como é pequeno o grupo de ciberdissidentes na ilha ainda que não cite que a questão de base, antes de qualquer outra, é quão reduzido é o número de conectados à internet em Cuba (apenas 3% de 11 milhões de habitantes, a taxa mais baixa do Ocidente).
Pequena ou não, Havana já deu mostras de preocupação com o grupo. Em meados deste mês, apareceu na internet um vídeo no qual um "consultor" de informática do governo alertava sobre os perigos de uma "revolução colorida" versão digital, citando movimentos pró-Ocidente no Leste Europeu.
O ponto do autor, seguindo o "twittercético" e sociólogo Malcolm Gladwell, é dizer que nada surge da internet se não há "laços fortes" o suficiente para mobilizar os cidadãos de carne e osso.
Estudiosos de Cuba argumentam, de todas as maneiras, que a internet maciça seria uma plataforma horizontal na verticalizada e atomizada sociedade civil.
DIFERENÇAS.
Isolando o fator Facebook/Twitter, a discussão segue nos seguintes termos:
1) ninguém pode prever quando um estopim como o do jovem imolado na Tunísia pode acontecer;
2) há muitos aspectos incomparáveis com os de Egito ou Tunísia.
A começar por Miami. O exílio americano, facilitado pelas regras migratórias de Washington, funciona há décadas como válvula de escape para o regime. É ao mesmo tempo descompressão política e demográfica.
O impacto da migração, aliado a outros fatores, na pirâmide etária de Cuba é tal que a população está encolhendo.
A fuga dos insatisfeitos economiza a maquinaria de repressão da ilha.
Os analistas enumeram outros fatores: por exemplo, a ainda moderada desigualdade na sociedade cubana.
O governo norte-americano se adiantou à ONU e anunciou a suspensão das atividades de sua embaixada em Trípoli e a adoção de sanções unilaterais contra o país de Muammar Gaddafi.
Entre as medidas está o congelamento dos ativos do ditador nos EUA, de quatro de seus nove filhos e de altos funcionários do governo. A União Europeia deve ter sanções semelhantes e embargo à venda de armas.

NOTÍCIAS DO DIA

Veja as manchetes dos principais jornais deste sábado
* Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Atrocidades de Kadafi levam EUA e ONU a se mobilizarem
O Globo
Confrontos chegam a Trípoli; EUA suspendem relações com Kadafi
Correio Braziliense
Cortes no orçamento devem chegar a R$ 80 bi
Estado de Minas
Um cadarço, um corpo e muitas interrogações
Diário do Nordeste
BRs terão volta de radares
Zero Hora
EUA deixam Kadafi ainda mais isolado
* Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
EUA impõe sanções à Líbia devido à repressão
The Washington Post (EUA)
Rebeldes avançando próximo à fortaleza de Gaddafi
The Times (Reino Unido)
Exclusivo: 3 bilhões de libras de Gaddafi em Mayfair
The Guardian (Reino Unido)
Grã-bretanha diz aos fieis à Gaddafi: saiam ou encarem julgamento de crimes de guerra
Le Figaro (França)
Sarkozy: remodelação iminente
Le Monde (França)
Salve-se-quem-puder nas fronteiras da Líbia
El País (Espanha)
Velocidade máxima é reduzida à 110 km/h para economizar gasolina
Clarín (Argentina)
Dissolvido organismo oficial acusado de corrupção

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CIRCO PEGA FOGO

BLOG DO DENI MENESES - O Repórter de oito Copas do Mundo.
O Fluminense caiu para o terceiro lugar do Grupo 3 da Copa Libertadores com a vitória, de virada (3 a 1), do Argentinos Juniors, ontem à noite, sobre o America do México, no Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires. O primeiro tempo foi 1 a 1, gols de Pardo, de cabeça, aos 26 minutos, para os mexicanos, empatando Salcedo, aos 44, de pênalti, que sofreu do autor do gol mexicano.
O Argentinos Juniors virou no segundo tempo com outro gol de Salcedo, aos 27, e de Sanchez Prette, já nos acréscimos, aos 47. O time argentino assumiu a liderança, com 4 pontos – um empate (2 a 2) com o Fluminense e a vitória de ontem -, enquanto o America, que venceu (2 a 0) o Nacional (Uruguai) na estreia é o vice-líder. O Fluminense é o 3º com 2 pontos e o Nacional, último, com 1 ponto.
GRÊMIO PERDEU – O Grêmio fez 1 a 0, gol de Borges, aos 13 minutos, mas o Atletico Junior de Barranquilla (Colômbia) virou (2 a 1) e é o novo líder do Grupo 2, com 6 pontos em dois jogos. O Grêmio é vice-líder com 3, saldo de 2 gols, e o León é o 3º com saldo de 1 gol.
Com o Estádio Metropolitano em obras e sem poder fechar as portas, o policiamento interno e externo foi reforçado por mais de mil agentes, que garantiram a segurança do jogo, sem nenhum incidente do início ao fim, mesmo com 50 mil torcedores fanáticos.
INDEPENDIENTE - O Independiente, de Buenos Aires, sete vezes campeão da Libertadores, ganhou (3 a 0) do Peñarol (Uruguai), ontem à noite, e é líder do Grupo 8. Todos os gols foram no segundo tempo: Parra aos 2, Pellerano aos 25 e Silvera aos 36 minutos.
COPA DO BRASIL – O Coritiba foi o 16º a se classificar para a segunda fase, ao vencer ontem à noite o Ypiranga, do Rio Grande do Sul, por 2 a 0, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Os gols, no segundo tempo, foram de Eltinho aos 31 e Rafinha aos 37 minutos. Na segunda fase, o Coritiba jogará com Atletico Goianiense ou Brusque (Santa Catarina), que venceu (3 a 2) o primeiro jogo.
VITÓRIA ELIMINADO - Vice-campeão da Copa do Brasil de 2010, que perdeu para o Santos, o Vitória (Bahia) foi eliminado ontem à noite ao empatar (0 a 0) com o Botafogo (Paraíba), que ganhou (3 a 1) o primeiro jogo em João Pessoa. A situação do técnico Antonio Lopes, que perdeu o Bavi no último domingo, pode ficar complicada, após a eliminação.
O terceiro 0 a 0 da Copa do Brasil 2011 foi ontem à noite – Sampaio Corrêa (Maranhão) x Sport Club Recife -, em jogo sonolento. A decisão da vaga será em Recife e o vencedor jogará com o Santo André (São Paulo), que eliminou o Naviraiense (Mato Grosso do Sul).
Nos outros dois jogos de ontem à noite: São José (Rio Grande do Sul) 1 x 0 Paulista de Jundiaí (São Paulo) e Barras (Piauí) 1 x 1 ABC de Natal (Rio Grande do Norte. Tulio, ex-artilheiro do Botafogo (Rio) teve atuação apagada no time do Barras, que não tem estádio com capacidade suficiente e jogou no Estádio Alberto Silva, na capital Teresina.

G     E     N     T     E





Obina, apresentado como um dos grandes craques brasileiros, exibe orgulhoso, ao lado do presidente Lee Chang-Shi, a camisa do Shandong Luneng, da República Popular da China, que o contratou como uma das grandes atrações do campeonato. O grupo de investidores que pagou R$2 milhões ao Atletico Mineiro, não informou por quanto repassou o atacante ao clube chinês, que terá outro brasileiro na equipe, o zagueiro Renato Silva, ex-São Paulo.
Carlos Alberto Lancetta toma posse hoje como novo secretário municipal de Esporte e Lazer de Petrópolis. Mas continuará no cargo de presidente da Federação de Atletismo do Rio de Janeiro.
Edu, que deixou de ser executivo do futebol do America, viaja depois do Carnaval para Bagdá. Ele pode voltar ao Iraque, onde trabalhou em 1985 como assistente de Jorge Vieira, se sentir que as condições, que vai observar, são favoráveis.
Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, desistiu de concorrer à presidência do Vasco. Ele próprio fez o anúncio, ontem à noite.
Neymar conseguiu ontem o que mais queria: dispensa do serviço militar. O atacante do Santos considera que seria prejuízo para sua carreira, logo agora que está começando a se firmar.

Marcos Paquetá desembarcou aliviado ontem no Rio, após dias de sobressalto em Trípoli, capital da Líbia, onde a situação piora a cada dia: “Eu vivia em condomínio fechado, com segurança, mas temia muito por minha mulher e filhas” – disse o ex-técnico da seleção da Líbia, que viveu a pior experiência em tantos anos no exterior.
Altair: corpo de menino e futebol de zagueirão. É o novo lançamento da série Ídolos Tricolores, livros em homenagem aos antigos campeões do Fluminense, como ele, que ganhou os títulos cariocas de 1959 e 1964, e o Rio-São Paulo (invicto) de 1957.
Manoel Espezim Neto será consultor internacional da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol, a convite do presidente Jorge Vieira, que conversou com ele ontem à noite no lançamento do livro de João Havelange.
Carlos Alberto Parreira me disse ontem à noite que, de forma definitiva, não será mais técnico de time ou seleção. Sobre voltar como gerente de um clube, ele resumiu: “Esse cargo ainda não está bem definido no futebol brasileiro. É melhor esperar”.

Claudio Borghi, argentino, é o novo técnico da seleção do Chile, que vai preparar para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Ele foi atacante do Flamengo no final de 1980 e substitui outro argentino, Marcelo Bielsa, que fez bom trabalho na seleção chilena.

JOEL SANTANA ESTÁ SENDO AVALIADO

 BLOG DO DENI MENEZES - O repórter de oito Copas do Mundo.

A derrota na estreia para o River Plate, campeão de Sergipe, e a obrigação de ganhar o jogo de volta no Rio por diferença de dois gols para continuar na Copa do Brasil, deixou o ambiente no Botafogo sob tensão.
O presidente Maurício Assumpção negou que Joel Santana esteja sob ameaça de demissão e pouco quis falar sobre a derrota: “Eu poderia até dizer muita coisa, mas prefiro ficar com o que disse o nosso gerente de futebol Anderson Barros: “atitude inadmissível”.
Não só a derrota, mas, principalmente, a atuação do time causou muito mal-estar entre os dirigentes, sobretudo pelo pouco empenho de alguns jogadores. A maioria deles preferiu ficar em silêncio.
O lateral Alessandro foi dos poucos a falar: “É natural que todos estejam descontentes, inclusive nós, jogadores, que sentimos muito a derrota, em parte causada pela ausência do Joel na beira do campo. Pode não parecer, mas isso influi muito”.
O retorno de Marcelo Matos, ainda com dores no pé, e de Arévalo, com estiramento muscular, ainda vai demorar pelo menos uma semana. O mais provável é que ambos só voltem ao time na segunda rodada da Taça Rio, dia 9, quarta-feira de Cinzas, no jogo com o Nova Iguaçu.
O Botafogo está finalizando negociações com um anunciante, que terá a marca em grande exposição, dentro e fora do Engenhão, além de aparecer também na manga da camisa. O clube vai negociar diretamente com as TVs os valores que receberá nos  três próximos Campeonatos Brasileiros.

PAÍS DA PIADA PRONTA

NOVOS CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

Wanderley de Souza, do Jornal do Brasil.
Infelizmente, as preocupações com a situação do processo educacional brasileiro só afloram quando os resultados de avaliações internacionais se tornam públicos. Afinal, a posição brasileira nesta área destoa de outros indicadores, quer sejam de natureza econômica ou mesmo no que se refere à atividade de pesquisa científica e tecnológica. Os últimos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), organizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mede a aptidão dos estudantes de 15 anos na sétima série em leitura, matemática e ciências, mostraram que, apesar de uma pequena melhora em relação à avaliação anterior, continuamos ocupando as últimas posições. Em relação à leitura e a ciências ocupamos a 53a posição, em um total de 65 países avaliados. Em matemática, ocupamos a 57a posição. É sempre bom lembrar que as primeiras posições são ocupadas pela Coreia do Sul, Finlândia, Hong Kong e Cingapura. Cabe ainda registrar que os dados acima indicados se referem a valores médios e que diferenças significativas podem ser detectadas entre os vários estados da Federação bem como entre as escolas públicas e as privadas. No que se refere aos estados, os melhores desempenhos foram encontrados no Distrito Federal, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e no Paraná. Quanto ao desempenho das escolas, o melhor foi sempre observado nas poucas escolas públicas federais existentes (Colégios de Aplicação das universidades, Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, Institutos Federais e Colégios Militares) seguido de perto pelas escolas privadas. Nestes dois universos, os resultados ficaram próximos daqueles encontrados nos países em melhor posição. A situação catastrófica foi detectada nos colégios estaduais e municipais.
Todas as vezes que resultados como os indicados acima são publicados percebe-se uma certa indignação por parte da população. Afinal, o país vem investindo recursos crescentes em educação. Onde estamos errando? Dos resultados publicados, fica claro que temos exemplos de razoável sucesso nas escolas federais e em muitas escolas privadas. Logo, uma primeira medida lógica seria verificar o que se passa nas melhores instituições representativas destes dois universos e implementar um programa corajoso nas escolas estaduais.
Melhorar o processo educacional brasileiro não é tarefa fácil e, muito menos, de resultado rápido. É preciso

PAÍS RICO, PAÍS SEM POBRESA

Selvino Heck, do Jornal do Brasil
O desafio é grande, do tamanho do Brasil. Disse a presidente Dilma Rousseff no pronunciamento à nação:No Fórum Social Mundial, o ex-presidente Lula falou: “Inexplicavelmente, o combate à fome continua à margem da ação coletiva dos governos. É como se a fome fosse invisível. O mundo não terá êxito no combate à fome se não mudarmos radicalmente os padrões da cooperação internacional. É preciso virar a página dos modelos impostos de fora. Não faz sentido que o FMI e o Banco Mundial imponham reajustes estruturais que inviabilizem as políticas de estímulo à agricultura dos países mais pobres. A partir de 2003, o Brasil resgatou sua soberania política e econômica, afastou-se com determinação do neoliberalismo e adotou um novo projeto de desenvolvimento, que nos permitiu dar um verdadeiro salto histórico, distribuindo renda, conhecimento e poder”.
Reafirmo que a luta mais obstinada do meu governo será o combate à miséria. Isso significa fortalecer a economia, ampliar o emprego e aperfeiçoar as políticas sociais. Isso significa, em especial, melhorar a qualidade do ensino, pois ninguém sai da pobreza se não tiver acesso a uma educação gratuita, contínua e de qualidade. País rico é país sem pobreza. Este será o lema de arrancada do meu governo. Ele está aí para alertar permanentemente a nós, do governo, e a todos os setores da sociedade, que só realizaremos o destino de grandeza do Brasil quando acabarmos com a miséria”.
Renato Maluf, presidente do Consea, “ressalta três tipos de contribuição para a erradicação da extrema pobreza: universalizar as transferências de renda pelo Bolsa Família e seguridade social, com acesso à educação e saúde, e políticas específicas para grupos populacionais - povos indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, populações rurais do Norte e Nordeste, populações em situação de rua e outras formas de pobreza urbana; o Brasil carece de uma política de abastecimento com papel ativo do Estado articulando, de forma descentralizada, a ampliação do acesso à alimentação adequada e saudável com a promoção da produção familiar de base agroecológica; participação e controle social dos programas e ações públicas”.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), coordenador do Plano, propõe um tripé de ações combinadas: transferência de renda, com aumento do repasse de recursos do Bolsa Família, inclusão produtiva e maior acesso a serviços como educação, saúde, energia elétrica e saneamento básico. Estes avanços só acontecerão com decisão política do governo federal, governos estaduais e municipais e participação da sociedade. A Rede de Educação Cidadã, integrada à Secretaria Geral da Presidência da República, priorizou o engajamento no “combate à superação da miséria extrema, incorporando as contribuições e críticas dos movimentos sociais e da educação popular”. Reduzir a extrema pobreza significa ir às causas que a originam, discutir qual projeto de desenvolvimento produz mais inclusão social e distribuição de renda, fazer reformas como a tributária e a agrária e construir um projeto de sociedade capaz de garantir a dignidade de todos e todas.
A presidente Dilma terminou seu pronunciamento assim: “Sem dúvida, essa (o combate à pobreza) é tarefa para toda uma geração. Mas nós temos determinação para realizar a parte importante que falta, para que a única fome neste país seja a fome de saber, a fome de grandeza, a fome de solidariedade e de igualdade. E para que todos os brasileiros possam fazer da educação a grande ferramenta de construção do seu sonho”.
O Brasil, hoje a oitava economia do mundo, pode vencer a extrema pobreza. E proclamar ao mundo que aqui se constrói a igualdade, com distribuição de renda, participação social, democracia e solidariedade. Talvez não seja muito, seguramente não é tudo, mas é bem mais do que se vê mundo afora. Um desafio histórico.
Assessor especial da Secretaria Geral da Presidência da República
No Jornal Nacional nenhuma notícia sobre a sova retumbante que a Petrobras deu no PiG.
Em compensação tivemos o Sérgio Chapelain anunciando o acasalamento das morsas. A Globo sabe onde estão as prioridades para o povo brasileiro.
Impressionante que a Globo não esconde a lado dela. Li sobre o anúncio do lucro da vale e até mencionaram o valor do imposto gerado, é só elogios. No anúncio do lucro da Petrobras nenhuma menção quanto a imposto, e pior são os comentários, todos indignados com a Petrobras.
Não acredito que haja tanta gente manipulada pela cartilha da Globo e Veja. Tinha gente comentando que a Vale é exemplo que antes era só um cabideiro que não gerava lucro nenhum e agora é só eficiência.
São escravos da manipulação da Globo.
Tem muita coisa errada no nosso país.
Não pode um emissora defender uma empresa privada e atacar incessantemente um empresa pública com interesses financeiros escusos por trás das críticas.
Mas o mais lamentável é que existem pessoas que acreditam nessa mentira neoliberal e levam a sério, Vale hoje só venda para a China, o dia que os chineses não comprarem mais da vale já era a vale.
A Petrobras tem que processar a Globo. É um empresa extremamente importante para o Brasil, essencial para o desenvolvimento do país. Enquanto isso a Globo faz toda essa campanha contra.
Óbvio que a Globo está financiada por petroleiras concorrentes como Chevron, BP por exemplo.
Chevron ficou muito claro depois de sabermos que o  zé (bolinha de papel) Serra é parceiro dela, e BP é muito óbvio faz campanha contra a Petrobras o tempo todo.
Agora isso não é crime?
Alguém deve saber. . .
O Globo é o jornal que tenta destruir a Petrobras desde que foi fundada pelo Dr Getulio, em 1953.




Na época, o Roberto Marinho trabalhava de mãos dadas com o Assis Chateaubriand e a Embaixada americana.



Hoje, com o Estadão, Roberto Campos, o resto do PiG (*) e a Chevron do Cerra.



E talvez a Embaixada americana, nunca se sabe.



É preciso esperar pelo WikiLeaks.



O record espetacular desmoraliza os jenios neoliberais que ocupam os jornais do PiG (*) para subir na vida à custa da Petrobras.



Recentemente, o Economista-Chefe do banco espanhol Santander tentou desqualificar a Petrobras num debate público.



Ele disse também que no Orçamento da União, com a Dilma, cabe qualquer coisa.



Deve ser alguma viúva da Petrobrax, que o Nunca Dantes sepultou no fundo do mar, ao lado da P-36.



Como diz um blogueiro ansioso: a eleição de 2010 foi sobre o pré-sal.



A de 2014 também será.



Quem mandará no pré-sal: o povo brasileiro ou a Chevron do Cerrra ?



Em tempo: liga o Vasco. É o maior lucro de uma empresa negociada na Bolsa do Brasil. Quem vai cortar os pulsos é aquele Agnelli da Val
Petrobras fecha 2010 com lucro recorde de R$ 35,189 bilhões.
CIRILO JUNIOR
A Petrobras fechou o ano de 2010 com um lucro líquido de R$ 35,189 bilhões --17% acima do que o registrado no ano anterior (R$ 30,051 bilhões), informou a empresa nesta sexta-feira.
O resultado é o maior já registrado na história da companhia, e consequentemente, de uma empresa no país.
Somente no quarto trimestre, o lucro líquido chegou a R$ 10,602 bilhões, alta de 24% ante o trimestre anterior (R$ 8,566 bilhões). O forte crescimento do lucro no último trimestre foi atribuído à redução das despesas operacionais, em R$ 1,58 bilhão, além de gastos menores com tributos, com impacto positivo de R$ 1,28 bilhão.
Segundo o comunicado enviado ao mercado, o resultado anual foi influenciado pela alta da cotação do petróleo durante o ano e pelo aumento de 11% nas vendas de derivados. A Petrobras ressaltou que a valorização cambial provocou um impacto positivo no resultado de R$ 2,725 bilhões.
Efe
Lucro da estatal aumentou 17% em 2010, com alta da cotação do petróleo e aumento nas vendas de derivados.
Lucro da estatal aumentou 17% em 2010, com alta da cotação do petróleo e aumento nas vendas de derivados.

A receita líquida da Petrobras em 2010 ficou em R$ 213,274 bilhões, 17% a mais do que em 2009 (R$ 182,834 bilhões). De outubro a dezembro, essa receita foi de R$ 54,492 bilhões, estável frente ao que fora constatado no terceiro trimestre
Já o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 60,323 bilhões no ano passado -- incremento de 1% sobre o ano anterior. No quarto trimestre, totalizou R$ 14,584 bilhões, queda de 1% frente aos três meses imediatamente anteriores (R$ 14,736 bilhões).
Os investimentos da estatal somaram R$ 76,411 bilhões ao longo de 2010. Isso representou um aumento de 8% em relação ao ano anterior (R$ 70,757 bilhões). Os principais recursos foram destinados para a área de exploração e produção, que recebeu R$ 32,426 bilhões.
Em dezembro de 2010, a empresa tinha um endividamento bruto de R$ 117,9 bilhões, a maior parte (87%) financiada em longo prazo. Boa parte dessa dívida (46%) estava indexada em dólar e real (27%), sendo o BNDES (33%) era o maior credor da estatal.
INVESTIMENTOS.
A Petrobras prevê investir R$ 93,66 bilhões em 2011, ante R$ 76,41 bilhões aplicados no ano passado. A maior parte do investimento orçado deve ser dirigida para a área de exploração e produção (R$ 42,99 bilhões), seguida pela área de Abastecimento (R$ 37,21 bilhões).
O segmento de gás e energia deve receber outros R$ 4,67 bilhões e o internacional R$ 5,5 bilhões. Já os segmentos de Distribuição e Biocombustíveis devem receber cada 1% do investimento previsto para 2011.
Em 2010, a Petrobras investiu menos que o previsto em 2010. Ao todo, foram R$ 76,4 bilhões, diante de uma estimativa anterior de R$ 89 bilhões.
O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Almir Barbassa, minimizou o fato. Segundo ele, essa situação é histórica. "Raramente atingimos a meta", afirmou.
Como justificativa, lembrou de atrasos na entrega de equipamentos e problemas na realização de licitações, que segundo ele, acontecem numa empresa que investe US$ 130 milhões por dia.
"Acontece de não fazermos uma licitação no tempo planejado, pelo fato de as propostas serem altas. O importante é que o investimento está crescendo", ressaltou.
PRODUÇÃO
A Petrobras prevê ampliar em 2,5% a produção média de petróleo no país este ano, chegando à meta de 2,100 milhões de barris por dia.
Para isso, a estatal conta com a entrada em produção de seis novos sistemas de produção, que vão significar 60 novos poços. Eles garantirão mais 265 mil barris/dia. Desse total, apenas 30 mil barris ainda virão de campos que estão sendo testados no pré-sal.
"Deve ser levado em conta que há um declínio médio de 8% a 10% dos campos mais antigos. Ainda assim, estamos com folga para garantir nossa meta", afirmou Barbassa.
Em 2010, a produção da petrolífera foi de 2,004 milhões de barris diários.
Na área de exploração, nove sondas estão perfurando pré-sal, com a perspectiva da chegada de outras três. A meta é que 20 poços na região sejam perfurados este ano.

FAZER O QUE ?


Em comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira, a Rede Globo anunciou que não
participará de nenhuma licitação para a negociação dos direitos de transmissão das edições de 2012, 2013 e 2014 do Campeonato Brasileiro.
A emissora negociará diretamente com os clubes, de forma individual, para chegar a um consenso sobre os valores a serem pagos.
De acordo com o texto, as condições do modelo de licitação proposto pela carta-convite enviada pelo Clube dos 13 são "incompatíveis com a vocação da televisão aberta" e inviabilizam "qualquer perspectiva de um retorno compatível com os investimentos na compra dos direitos".
Confira o comunicado na íntegra.
Os dirigentes efetivamente preocupados com os legítimos interesses dos seus clubes e, acima de tudo, os torcedores são testemunhas dos volumosos investimentos que a Rede Globo tem feito ao longo desses anos, numa parceria pelo aprimoramento do nosso futebol, na busca de um espetáculo emocionante, com profissionalismo e qualidade.
Essa contribuição tem se traduzido no crescimento das receitas dos clubes, não só através das receitas obtidas com a venda dos direitos de transmissão, bem como com a comercialização de outros direitos, incluindo propaganda nos uniformes e publicidade nos estádios.
As exigências e modificações nos conteúdos das plataformas implicam na desestruturação de um produto complexo, que foi construído ao longo dos últimos 13 anos, inviabilizando assim qualquer perspectiva de um retorno compatível com os investimentos na compra dos direitos.
As condições impostas na carta-convite não se coadunam com nossos formatos de conteúdo e de comercialização, que se baseiam exclusivamente em audiência e na receita publicitária, sendo incompatíveis com a vocação da televisão aberta que, por ser abrangente e gratuita, é a principal fonte de informação e entretenimento para a maioria dos brasileiros.
Assim é, em respeito ao interesse do público, que a Rede Globo se sente impedida de participar desta licitação e pretende manter diálogo com cada um dos clubes para chegarmos a um formato para a disputa pelos direitos de transmissão que privilegie a parte mais importante desse evento: o torcedor.
Central Globo de Comunicação
Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2011

COMO ? ? ?

SACO SEM FUNDO

Superávit federal para pagar juros da dívida pública atinge R$ 14 bilhões em janeiro - o segundo maior da história para este mês.  Em 30 dias reservou-se aos rentistas o que se gasta em um ano com o programa Bolsa Família, que beneficia 12,8 milhões de lares, 50 milhões de brasileiros mais pobres. Na próxima quarta-feira, o Banco Central se reúne para decidir se aumenta mais uma vez a taxa de juros do país, que já é a maior do mundo (11,25%) tendo sugado R$ 190 bilhões de receitas fiscais em 2010 para o serviço da dívida pública; ou seja, quase 20% da receita líquida. A ortodoxia  recomenda  que o BC  dê mais uma volta no torniquete, elevando em 0,75% a Selic que bateria em 12% ao ano para deleite dos capitais especulativos que se banqueteiam no mercado brasileiro. A justificativa é conter as pressões inflacionárias esfriando a economia. É a única opção? Leia nesta pág. artigo do economista Fernando Ferrari.Vale do Rio Doce tem o maior lucro da história.'VALEU PSDB!'  ASSINADO, ROGER AGNELLI - Vale do Rio Doce tem lucro de R$ 30 bilhões em 2010 --10 vezes o preço pago pela empresa na privatização decretada pelo governo FHC, em 1997. Em tempo: a Vale era a Petrobrás dos minérios. Hoje a riqueza mineral brasileira rende R$ 30 bi de lucros líquidos aos acionistas e a empresa paga apenas 2% de royalties ao país. Pior: um ano antes de privatizar a Vale, FHC desativou a única unidade de fabricação de trilhos existentes no Brasil, na CSN. Fez barba e cabelo: entregou a matéria-prima e inviabilizou uma importante área de agregação de valor. Hoje o país embarca minério bruto para a China e importa trilhos chineses para a expansão das ferrovias brasileiras. Agnelli vai distribuir US$ 4 bi aos acionistas, mas se recusa a investir US$ 1,5 bi numa laminadora de trilhos no Brasil. O governo Dilma está discutindo uma nova regulação para o setor mineral . A ver.(Carta Maior, 6º feira, 25/02/2011)

NOTÍCIAS EM VERSO

NOTÍCIAS DO DIA

Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira.
* Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Rebeldes se aproximam de Trípoli; mortos já seriam 2 mil
O Globo
Forças rebeldes já controlam poços de petróleo na Líbia
Valor Econômico
Instabilidade afeta comércio crescente com países árabes
Correio Braziliense
Kadafi denuncia Bin Laden e crise chega ao Brasil
Estado de Minas
O mistério do corpo 134
Zero Hora
População foge da Líbia conflagrada
Diário do Nordeste
Homicídios na Capital atingem alta de 112%
Brasil Econômico
Brasileirão será decidido no Cade
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Rebeldes líbios repelem forças de Gaddafi perto de Trípoli
The Guardian (Reino Unido)
Obama pede debate sobre crise enquanto Gaddafi contra-ataca
Le Monde (França)
Os cinco dias de terror que abalaram Benghazi
China Daily (China)
China envia navio de guerra para retirada de cidadãos da Líbia
El País (Espanha)
Mercenários nas mãos dos rebeldes
Clarín (Argentina)
Pedraza seguirá preso pelo assassinato do militante do PO.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

JOEL SANTANA SERÁ COBRADO

Blog do Deni Menezes - Repórter de oito Copas do Mundo.


Não só pela derrota, mas, principalmente, pelo desempenho do time, o técnico Joel Santana será cobrado pelo Botafogo, após a estreia desastrosa na Copa do Brasil em que perdeu (1 a 0), ontem, à noite, em Arcaju, para o River Plate, campeão de Sergipe.
O presidente Maurício Assumpção, embora mais preocupado com as negociações para o acerto dos contratos com as TVs das transmissões do Campeonato Brasileiro de 2012, 2013 e 2014, revelou hoje, no início da tarde, em intervalo da reunião com os demais presidentes dos quatro grandes do Rio, que o resultado de ontem foi um balde de água fria.
Eu poderia até falar muito, mas prefiro ficar com as palavras do nosso gerente de futebol Anderson Barros, que foi feliz e resumiu tudo em duas palavras: atitude inadmissível- disse o presidente Maurício Assumpção, muito contrariado com a derrota e revelando a insatisfação com o desempenho do time.
Na reunião, os presidentes dos quatro grandes – Patrícia Amorim (Flamengo), Peter Siemsen (Fluminense), Roberto Dinamite (Vasco) e Maurício Assumpção (Botafogo) – reafirmaram que vão negociar em separado com as TVs sobre as condições que seus clubes querem para o contrato de transmissão dos três próximos campeonatos.
Maurício Assumpção disse que “foi feito um gatilho” para oferecer um bônus à Rede Globo. Ele comentou que “pelas exposições feitas, fiquei impressionado com o nível de qualidade de uns veículos e surpreso com o de outros”.
Peter Siemsen minizou o 00 de ontem à noite e disse que “até agora na Libertadores os resultados não foram favoráveis, mas o trabalho continua sendo muito bem feito. Futebol é assim mesmo: o Vasco, por exemplo, já oscilou muito e agora voltou ao caminho das vitórias”.
Patrícia Amorim disse que “a fase do Flamengo é muito calma e o trabalho continua com acerteza de que o clube alcançará cada vez mais os objetivos. O pensamento está voltado para domingo, com muito respeito ao adversário. O Boavista não chegou na decisão à toa”.
Roberto Dinamite confirmou o interesse no meio-campo Diego Souza: “É um bom jogador, o treinador gosta e existe também o interesse dele de voltar ao Rio, o que também ajuda e pode facilitar”. O presidente elogiou a postura do time e o trabalho do técnico: “O Ricardo Gomes mostrou desde que chegou que tem comando”.

DILMA OUTRO ESTILO, MESMA LINHA

Os repórteres Cristiano Romero e Paulo de Tarso Lyra, do ‘Valor Econômico’, entrevistaram o ministro Gilberto Carvalho:
Integrante do núcleo decisório do novo governo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, informou que, depois de segurar a correção do salário mínimo, limitando-a à inflação do ano passado, o governo vai adotar uma política de valorização dos aposentados. A ideia é reduzir os custos de medicamentos para essa parcela da população, a exemplo do que já é feito nos remédios usados para doenças como hipertensão e diabetes. O governo pode, também, rever os valores das aposentadorias.
Carvalho reconheceu, nesta entrevista ao Valor, que o governo teve que conter a evolução do salário mínimo neste momento porque gastou muito nos últimos dois anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva. “Todo mundo sabe que em 2009 e 2010 nós enfiamos o pé no acelerador para sair da crise. Desoneramos, estimulamos, fizemos concessões de toda sorte. 2011 se afigura como um ano em que você precisa controlar. A inflação está batendo na porta”, disse.
Temos que mandar um sinal claro para a sociedade de que o governo não vai brincar com a economia, não vai aceitar a indexação, porque, no fundo, se tem um prejuízo grande para o trabalhador é a inflação”, acrescentou o ministro. Ele informou que, também por causa da preocupação com a inflação, o governo vai limitar a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) a 4,5%. “Nossa resistência de ir além dos 4,5% é por isso. Se dermos 5%, 5,5%, estaremos projetando inflação superior à que estamos perseguindo.”
Responsável pela interlocução com os movimentos sociais, Carvalho disse que a ordem da presidente Dilma Rousseff é aprofundar o diálogo com as entidades que os representam, mas deixou claro que isso não ocorrerá se o MST invadir terras e prédios públicos. “Não vamos nunca ceder desse ponto de vista. As ações vão ocorrer, podem ocorrer, mas depois vai ter que ter recuo. Não somos aqui militantes. Isso aqui não é um partido, é um governo”, avisou. “A Dilma tem outro estilo, mas não tem outra linha. Vai ser diferente do Lula por causa disso: não vai ficar colocando chapeuzinho (das centrais ou do MST).
Instalado no 4º andar do Palácio do Planalto, Carvalho confessa que sente falta do 3º andar, onde fica o gabinete da presidente e onde ele trabalhou, numa sala contígua à do presidente Lula, durante oito anos. “Eu estava acostumado a trabalhar mais na retaguarda, trabalhando muito, embora mais protegido e menos exposto”, compara.
Em sua espaçosa sala, avista a Praça dos Poderes. Numa mesa de canto, expõe o porta-retrato de padre Alfredinho, suíço que morou numa favela em Crateús (CE) e exerceu grande influência sobre ele. “Na minha juventude, estava num seminário e li um livro dele que contava essa história e mudou minha cabeça. Depois, fui também morar numa favela.”
- Qual foi o papel que a presidente Dilma designou ao senhor?
- Ela teve uma conversa muito simples comigo. Disse: “Gilbertinho, preciso de você porque eu quero que alguém me traga a realidade dos movimentos sociais, as demandas, as carências, as crises, alguém que me sensibilize para esse sofrimento do povo, alguém que diga a verdade. Não quero ser enganada nunca”.
- Na prática, o que significa isso?
- Significa que cabe a mim fazer a ponte. Todo ministério tem diálogo com os movimentos sociais. Minha área não tem o monopólio desses contatos, mas é o lugar, digamos, onde se organiza esse diálogo. Começou com o salário mínimo, em que fiz reuniões com as centrais sindicais.
- Central sindical se enquadra no conceito de movimento social?
- Sim, as centrais são a ponta de lança, até pela nossa tradição de relação. Estão incluídos também os chamados movimentos populares, como o MST, os movimentos indígena, dos negros, de gays e lésbicas, enfim, todas as formas de organização da sociedade, além das ONGs e das igrejas.
- Como vai se estabelecer essa ponte?
- Vamos acompanhar todas as conferências. Ao longo de oito anos, o governo Lula fez 73 conferências