quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PASSISTA . . . PÉRIPLO INCOMUM

Por Carlos Chagas.
De Brasília para a Aracaju, de Aracaju para São Paulo, de São Paulo para Brasília. Ontem foi um dia atípico para a presidente Dilma Rousseff, envolvendo trajetos continentais e muita paciência, tanto a bordo do avião presidencial quanto em terra. Da reunião com os governadores do Nordeste às celebrações pelos 90 anos da “Folha de S. Paulo”, ela pronunciou dois discursos e ouviu mais de vinte. Teria lamentado o tempo perdido, já que mais profícua seria sua permanência na capital federal? Tanto faz, porque o ofício de presidente da República exige presença em todo o território nacional, tanto quanto reuniões administrativas e políticas na sede do governo.
DE JEITO NENHUM NOS DESFILES.
Na reunião de ontem, em Aracaju, os governadores do  Nordeste tentarão agradar  Dilma Rousseff através de convites entusiasmados para comparecer a seus estados  durante as festas do Carnaval. Uns oferecendo a tranqüilidade de praias isoladas, outros apelando para a presidente  estar nos palanques,  assistindo desfiles variados e de forte apelo popular.  Não querem, os governadores, ficar atrás de Sérgio Cabral,  do Rio, o primeiro a convidar Dilma  para o seu camarote,  durante a passagem das escolas de samba. Convite, aliás, elegantemente recusado.
Perdem todos o  seu tempo. Dilma, se já foi, não é mais de Carnaval. Se abandonar a rotina de trabalho em Brasília,  será para um ou dois dias numa praia qualquer, por enquanto  indefinida ou, pelo menos, jamais anunciada.  Os anos são outros.  Os Carnavais, também.

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