Caças franceses já estão em ação na Líbia, anunciou hoje o presidente francês Nicolas Sarkozy, "impedindo ataques do exército líbio contra a população". A ação militar segue a determinação do Conselho de Segurança da ONU, de criação de uma zona de exclusão aérea para impedir a matança indiscriminada de civis pelo ditador líbio, no poder há 42 anos. Ele anunciou um cessar-fogo, mas os rebeldes dizem que continuam sendo massacrados pelas forças leais a Kadafi. Sarkozy disse, após a reunião em Paris, "decidimos aplicar todos os meios necessários para garantir a execução da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU. Os aviões franceses querem impedir ataques à cidade de Bangazi, bastião da oposição a Kadafi e, segundo Saekozy, estão preparados para neutralizar ação de blindados. A rede de TV CNN informou há pouco que o presidente Barack Obama, que está em Brasília numa reunião com a presidenta Dilma, deverá falar ao vivo sobre a intervenção militar na Líbia. O Brasil se absteve na ONU, por ser "contra o uso da força.
sábado, 19 de março de 2011
Cerca de 110 mísseis Tomahawk foram lançados de submarinos e navios de guerra americanos há pouco, segundo o Departamento de Estado, em Washington, atingindo as defesas antiaéreas do exército do ditador Muanmar Kadafi. A BBC diz que aviões britânicos também estão em ação, após caças franceses iniciarem a intervenção, com respaldo do Conselho de Segurança da ONU. Testemunhas disseram à agência France Presse que ouviram fortes explosões a leste de Trípoli, e visto bolas de fogo no horizonte, sem precisar, no entanto, a origem delas. Teriam ocorrido a 20 quilômetros da capital. Mais cedo, segundo a rede de TV CNN, Kadafi negou os ataques a Bengazi, o redulto rebelde, que comemorou a intervenção aliada. Depósitos de combustível em Misrata e áreas civis de Trípoli teriam sido atingidos no ataque, de acordo com informações da TV líbia. Mais cedo, em Brasília, o presidente Barack Obama gravou uma mensagem para a TV, dizendo que "o uso da força não foi nossa primeira opção, não foi fácil, mas não podemos ficar assistindo, enquanto um tirano diz a seu povo que não haverá piedade". Obama também avisou que a ação é limitada, sem tropas em terra.
A sorte do ditador líbio Muammar Kadafi é que os EUA estão sendo governados pelo Sr. Obama que é do partido democrata que por sua vez é muito macio e politicamente correto. Caso contrário (se os EUA estivesse nas mãos de um republicano), esse tirano já estaria com a corda no pescoço e fazendo companhia para o amiguinho Saddan Hussein, e não estaria mais atirando contra o próprio povo que o alimenta e mantém suas mordomias.
NOTÍCIAS
Abel Braga manda e-mail: “O que mais me angustia é não poder voltar agora. Estou há quase seis anos fora da minha cidade, longe das caminhadas na praia, das sessões do Teatro Leblon, do papo com os amigos na Conde de Bernadote – a rua mais badalada do Leblon -, onde nas folgas gosto de tomar meu chopinho. E ainda não aproveitei nada do novo apartamento que comprei na Antrero de Quental”.
Rafael Oliveira (Paysandu), 14 gols, e Leandro Cearense, 13 gols, do modesto Cametá, que eliminou o favorito Clube do Remo, os principais artilheiros do Brasil, decidirão amanhã, no Mangueirão, em Belém, o primeiro turno do Campeonato Paraense.
Emerson Ávila, técnico da seleção brasileira sub-17, preocupado com o jogo de hoje com o Paraguai, em Ibarra (Equador). O Brasil ganhou (4 a 3) da Venezuela e de virada (2 a 1) do Chile, mas ainda não conseguiu fazer uma grande exibição no Sul-Americano. Os quatro primeiros irão ao Mundial no México, de 18 de junho a 10 de julho.
Adryan, do Flamengo, foi o autor do gol da vitória da sub-17 sobre o Chile, em cobrança de falta que lembrou o estilo de Zico nos áureos tempos. Ele foi destaque do time campeão da Copa São Paulo de juniores.
Carlos Luna, da LDU, marcou o gol 12.000 da Copa Libertadores, o primeiro da goleada (5 a 0) sobre o Peñarol (Uruguai), quinta-feira, no Estádio Casa Blanca, em Quito. Quase 50 mil torcedores foram ao delírio.
Diego Forlan, uruguaio, e Cristiano Ronaldo, português, são as principais atrações do derby de Madrid – Atletico x Real -, hoje, no Estádio Vicente Calderón, na abertura de mais uma rodada do Campeonato Espanhol que o Barcelona está liderando.
Marta, cinco vezes a melhor jogadora do mundo, será submetida a cirurgia hoje, no Rio, para melhorar a respiração, prejudicada por pólipos nasais, que degeneram a mucosa das narinas. Há quatro anos ela fez a mesma operação.
Craig Levein, técnico da seleção da Escócia, convocou ontem 23 jogadores para o amistoso do dia 27 com o Brasil, em Londres. O grupo ficará concentrado em La Manga (Espanha) e foi liberado para tomar vinho e cerveja na concentração.
Liedson, naturalizado português, não foi convocado pelo técnico Paulo Bento para os amistosos da seleção com o Chile dia 26 e com a Finlândia dia 29, como preparação de Portugal para o jogo com a Noruega pelas eliminatórias da Eurocopa 2012.
AS QUARTAS DA LIGA DOS CAMPEÕES
O sorteio das quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, ontem, na cidade de Nyon, na Suíça, foi bem favorável aos gigantes espanhóis do Real Madrid e do Barcelona, que poderão se enfrentar nas semifinais.
O Real Madrid, o maior ganhador da Liga – nove vezes campeão -, jogará com o Tottenham, o mais fraco dos três ingleses classificados. Os outros dois – Chelsea e Manchester United, que decidiram o título em 2008 -, desta vez terão que se eliminar.
O Barcelona, três vezes campeão, considerado o melhor time da atualidade e com o supercraque Lionel Messi, dois anos seguidos eleito o melhor do mundo, não deverá ter dificuldade para passar pelo estreante Shakthtar Donetsk, da Ucrânia.
A Inter de Milão, atual campeã, é o time com mais brasileiros – Julio Cesar, Maicon, Lucio, Tiago Motta (naturalizado), Philippe Coutinho e o técnico Leonardo – jogará com o Schalke-04, que não representa a força do futebol alemão.
Real Madrid x Tottenham e Inter x Schalke jogarão dia 5. Chelsea x Manchester United e Barcelona x Shakthtar Donetsk se enfrentarão dia 6. Os jogos de volta serão nos dias 12 e 13. As semifinais, dias 26 e 27 de abril e 3 e 4 de maio. A decisão da Liga dos Campeões da Europa será no sábado 28 de maio, no novíssimo e majestoso Estádio Imperial de Wembley, em Londres.
O MESMO TIME QUE GANHOU DUAS VEZES
O Botafogo manterá no clássico o time com que iniciou os dois últimos jogos – 1 a 0 no Nova Iguaçu e 4 a 0 no Americano -, embora Joel Santana tenha feito o apronto de ontem sem a presença dos jornalistas. O zagueiro Antonio Carlos foi vetado e o meio campo Marcelo Matos treinou entre os reservas. Time: Jeferson, Lucas, João Felipe, Marcio Rosário e Marcio Azevedo; Rodrigo Mancha, Arévalo, Somália e Everton; Herrera e Loco Abreu.
Será o terceiro jogo consecutivo sem três zagueiros. Com a manutenção da equipe dos dois últimos jogos, o goleiro Jeferson considera que o Botafogo poderá apresentar rendimento ainda mais satisfatório: “O Rodrigo Mancha e o Arévalo fazem bem o trabalho de contenção e a defesa não fica sobrecarregada. O Lucas e o Marcio Azevedo podem avançar bem e criar, junto com o Everton, as oportunidades para as finalizações do Herrera e do Loco” - comentou, com ar de bom observador.
O Botafogo lidera o Grupo B com 100% de aproveitamento na Taça Rio: 3 jogos, 3 vitórias, além de ter, junto com o Vasco, o melhor ataque do returno com nove gols, e a melhor defesa, junto com o Fluminense, com 3. Joel Santana completa amanhã 75 jogos em 14 meses na sua volta ao Botafogo. Só perdeu dois jogos no Engenhão.
O retrospecto do técnico é bastante favorável porque, com ele à frente do time em 74 jogos, o Botafogo venceu 40, empatou 23 e só perdeu, ano passado, para o Internacional no Campeonato Brasileiro e empatou com o Santa Cruz na Copa do Brasil, em jogos no Engenhão. Joel Santana transfere todos os méritos: “Se o Botafogo não tivesse um grupo de jogadores qualificados nada disso teria sido alcançado”.
Apesar de todo o empenho dos médicos e dos preparadores físicos, que têm sido incansáveis no trabalho de recuperação de Antonio Carlos, o zagueiro ainda se queixa de dores na panturrilha esquerda, devido à pancada muito forte que levou no jogo de estreia na Taça Rio, dia 5, quando o Botafogo venceu (4 a 2) o Volta Redonda: “Lamento porque gostaria muito de disputar mais um clássico” - resumiu com ar de tristeza.
As principais opções do técnico durante o jogo de amanhã serão o lateral Alessandro, o meio campo Marcelo Matos – que se recuperou do problema no pé, mas ainda não tem ritmo para 90 minutos -, e o atacante Caio, que costuma render mais quando entra no decorrer do jogo. Será o primeiro clássico do lateral Lucas no Rio: “Figueirense x Avaí é bem diferente de Botafogo x Vasco. Aqui tudo é maior, tem mais dimensão” - disse ele, que jogava no Figueirense, de Santa Catarina.
TAÇA RIO . . .
BLOG DO DENI MENEZES - O repórter de oito Copas do Mundo.
Antes de Fluminense x Boavista, às 18h30m, no Engenhão, quatro jogos abrem hoje, às 16 horas, a quarta rodada da Taça Rio.
Nova Iguaçu – penúltimo do Grupo A, 1 vitória, 2 derrotas, 13 pontos no total – e Duque de Caxias, último do Grupo B, 2 empates e uma derrota, 8 pontos no total e sob ameaça de rebaixamento, precisam melhorar na campanha do segundo turno. O Clássico da Baixada será no estádio Laranjão, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com arbitragem de William Nery.
Volta Redonda - quarto do Grupo A, 1 vitória, 1 empate e uma derrota, 9 pontos no total, também ameaçado de rebaixamento – e Macaé – quarto colocado do Grupo B, uma vitória e 2 empates, 10 pontos no total – jogarão no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, com arbitragem de Felipe Gomes da Silva.
Americano - quinto do Grupo A, uma vitória, uma derrota e um empate, 9 pontos no total – e Madureira – quinto do Grupo B, uma vitória e duas derrotas, 8 pontos no total – precisam ganhar porque estão ameaçados de rebaixamento. O jogo será no Estádio Godofredo Cruz, em Campos, com arbitragem de Vagner Rosa.
Olaria - terceiro do Grupo B, duas vitórias e uma derrota, 16 pontos no total – e America – antepenúltimo do Grupo A, uma vitória e duas derrotas, 7 pontos no total, sob ameaça de rebaixamento – jogarão no estádio Mourão Filho, na Rua Bariri, com arbitragem de Antonio Frederico Maciel. O America terá a estreia de Ademar Braga, terceiro técnico do time no campeonato.
Fluminense - segundo do Grupo B, duas vitórias e um empate, 25 pontos no total – e Boavista – terceiro do Grupo A, duas vitórias e uma derrota, 19 pontos no total – voltarão a se enfrentar exatamente um mês depois de terem decidido a vaga para a final da Taça Guanabara, que o Boavista ganhou (4 a 2) nos pênaltis, após 2 a 2 nos 90 minutos, no sábado 19 de fevereiro.
A expectativa em torno do jogo das 18h30m diminuiu muito pela semana de incerteza no Fluminense, após a saída de Muricy Ramalho, e pelo preço dos ingressos considerado abusivo pelos torcedores, mesmo com o clube fazendo a promoção de entrada grátis, hoje, para quem pagar 80 reais para o jogo da próxima quarta-feira com o Club America (México) pela Copa Libertadores.
A Camargo Correia alega que teve prejuízo de aproximadamente R$ 4 milhões com os distúrbios em Jirau.
A quantidade de trabalhadores instalados nas duas hidrelétricas justifica a instalação imediata de postos do Ministério do trabalho e da Justiça do Trabalho nos campos de obras, para garantir a não violação dos direitos básicos dos trabalhadores.
Pois vivemos uma ditadura gritante, desavergonhada nesse país o que se deve a vários fatores, um deles é a miséria, que faz com que as pessoas se submetam a isso, a migalhas em troca até da honra.TRUCULÊNCIAS
Por Emir Sader, da Carta Maior.
Violações inaceitáveis dos direitos dos trabalhadores.
Mesmo ainda sem um esclarecimento preciso sobre a realidade concreta e a dimensão dos acontecimentos, o que sucedeu e sucede em Jirau e na usina de Santo Antonio, no Rio Madeira, é de extrema gravidade – os mais graves desde o começo do governo Dilma e mesmo ao longo dos últimos anos no Brasil.
Vimos, com grande alegria, na década recém terminada, que o Brasil começou a reverter aquela que foi sua característica social mais importante: a desigualdade extrema, a injustiça flagrante. É a razão de fundo, a mais importante, para que esse projeto mereça o apoio forte de quem luta pela construção de um outro Brasil possível e indispensável, uma sociedade solidária, humanista integrada.
Os acontecimentos de Jirau e da usina de Santo Antonio apontam para um novo tipo de conflito, já inserido na construção da nova realidade de infra estrutura do Brasil. As reclamações dos milhares de trabalhadores rebelados contra as condições de trabalho da construtora Camargo Correa referem-se a corte no pagamento das horas extras, não reajuste do valor da cesta básica, truculência de encarregados, seguranças e motoristas e não pagamento de participação nos lucros.
Isto é, direitos elementares não cumpridos pela empresa, além de violência no tratamento dos trabalhadores. Isso é absolutamente inaceitável.
Empresas construtoras que têm tido todo o apoio do governo brasileiro para realizar obras, dentro e fora do Brasil, em pleno governo dirigido pelo Partido dos Trabalhadores, que têm o apoio generalizado da população, que até a pouco era presidido por um ex-dirigente sindical, protagonizam cenários sociais lamentáveis.
O governo tem que apurar imediatamente os fatos, punir os responsáveis – especialmente dos atos de violência e arbitrariedade contra os trabalhadores -, garantir seus direitos sociais, incluído o pagamento imediato dos atrasados e recolocar as condições com mínimas garantias de trabalho para as dezenas de milhares de trabalhadores envolvidos nessas obras. O governo deve manter na região observadores que possam controlar as condições de trabalho, ser ouvidores das reclamações dos trabalhadores e garantir que não voltem a ocorrer situações como essas.
Uma grande quantidade de empresas tem enriquecido muito com o forte impulso econômico que o Brasil tem tido. Com mais razão, portanto, elas têm que respeitar o direito dos trabalhadores. A violação desses direitos tem que ter atenção do governo tanto quanto ou mais que o zelo pelo cumprimento dos prazos das obras realizadas. Afinal estamos querendo construir um Brasil melhor antes de tudo para o seu povo. É um bom momento para que se reconheça o papel fundamental e insubstituível dos trabalhadores nessa construção, da forma mais consequente: punindo os responsáveis pelo que eles estão sofrendo e reconhecendo os direitos e o papel de interlocutores centrais nas relações de trabalho também dessas imensas obras em que o governo se empenha.
Que as lições que se tirem desses lamentáveis episódios permitam que eles nunca mais se reproduzam e o papel e os direitos dos trabalhadores se imponham como questão de princípio na construção do Brasil para todos.
Vimos, com grande alegria, na década recém terminada, que o Brasil começou a reverter aquela que foi sua característica social mais importante: a desigualdade extrema, a injustiça flagrante. É a razão de fundo, a mais importante, para que esse projeto mereça o apoio forte de quem luta pela construção de um outro Brasil possível e indispensável, uma sociedade solidária, humanista integrada.
Os acontecimentos de Jirau e da usina de Santo Antonio apontam para um novo tipo de conflito, já inserido na construção da nova realidade de infra estrutura do Brasil. As reclamações dos milhares de trabalhadores rebelados contra as condições de trabalho da construtora Camargo Correa referem-se a corte no pagamento das horas extras, não reajuste do valor da cesta básica, truculência de encarregados, seguranças e motoristas e não pagamento de participação nos lucros.
Isto é, direitos elementares não cumpridos pela empresa, além de violência no tratamento dos trabalhadores. Isso é absolutamente inaceitável.
Empresas construtoras que têm tido todo o apoio do governo brasileiro para realizar obras, dentro e fora do Brasil, em pleno governo dirigido pelo Partido dos Trabalhadores, que têm o apoio generalizado da população, que até a pouco era presidido por um ex-dirigente sindical, protagonizam cenários sociais lamentáveis.
O governo tem que apurar imediatamente os fatos, punir os responsáveis – especialmente dos atos de violência e arbitrariedade contra os trabalhadores -, garantir seus direitos sociais, incluído o pagamento imediato dos atrasados e recolocar as condições com mínimas garantias de trabalho para as dezenas de milhares de trabalhadores envolvidos nessas obras. O governo deve manter na região observadores que possam controlar as condições de trabalho, ser ouvidores das reclamações dos trabalhadores e garantir que não voltem a ocorrer situações como essas.
Uma grande quantidade de empresas tem enriquecido muito com o forte impulso econômico que o Brasil tem tido. Com mais razão, portanto, elas têm que respeitar o direito dos trabalhadores. A violação desses direitos tem que ter atenção do governo tanto quanto ou mais que o zelo pelo cumprimento dos prazos das obras realizadas. Afinal estamos querendo construir um Brasil melhor antes de tudo para o seu povo. É um bom momento para que se reconheça o papel fundamental e insubstituível dos trabalhadores nessa construção, da forma mais consequente: punindo os responsáveis pelo que eles estão sofrendo e reconhecendo os direitos e o papel de interlocutores centrais nas relações de trabalho também dessas imensas obras em que o governo se empenha.
Que as lições que se tirem desses lamentáveis episódios permitam que eles nunca mais se reproduzam e o papel e os direitos dos trabalhadores se imponham como questão de princípio na construção do Brasil para todos.
sexta-feira, 18 de março de 2011
NA MARCAÇÃO . . .
Os jornais pouco estão noticiando.
Mas o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está literalmente apavorado com a possibilidade de criação de uma CPI, na Câmara dos Deputados, que investigaria a sua entidade.
As assinaturas estão sendo recolhidas pelo deputado Anthony Garotinho.
Entre os 117 deputados que já assinaram - são necessárias 171 assinaturas - está o jogador Romário.
Mas o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está literalmente apavorado com a possibilidade de criação de uma CPI, na Câmara dos Deputados, que investigaria a sua entidade.
As assinaturas estão sendo recolhidas pelo deputado Anthony Garotinho.
Entre os 117 deputados que já assinaram - são necessárias 171 assinaturas - está o jogador Romário.
William Nery apitará o Clássico da Baixada Nova Iguaçu x Duque de Caxias, amanhã, às 16 horas, no estádio Laranjão.
Felipe Gomes da Silva, árbitro de Volta Redonda x Macaé, amanhã, às 16 horas, no Estádio da Cidadania.
Vagner Rosa será o árbitro de Americano x Madureira, amanhã, às 16 horas, no Estádio Godofredo Cruz, em Campos.
Antonio Frederico Maciel será o árbitro de Olaria x America, domingo, às 16 horas, na Rua Bariri.
Gutemberg de Paula Fonseca apitará Bangu x Resende, domingo, às 16 horas, no estádio do Bangu.
Doalcei Camargo, o último grande narrador de futebol da Rádio Tupi, completaria hoje 81 anos. Saudade.
Célia Pinto, viúva de Jair Rosa Pinto, convida para a missa segunda-feira, quando o craque completaria 90 anos.
Patrícia Amorim, presidenta do Flamengo, tentará entregar amanhã a Barack Obama a camisa 10 de Ronaldinho quando o helicópotero do presidente pousar na Gávea.
Carlos Alberto fez o gol do Grêmio no empate (1 a 1) de ontem com o León Huánuco (Peru), que vencia no primeiro tempo com o gol de Elias, de cabeça.
Thamara Rezek, da Fundação Municipal de Esportes de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, promove seletiva para a descoberta de novos valores da ginástica artistica masculina e feminina, dia 26. Grato pelo convite.
Edu, ex-meio-campo, é o novo gerente de futebol do Corinthians, após oito anos na Europa jogando no Arsenal (Inglaterra) e no Valencia (Espanha).
Eric Abidal, francês, lateral-esquerdo do Barcelona, bem-sucedido na cirurgia de três horas em que um tumor foi retirado de seu fígado. Ele terá alta em uma semana e o clube já anunciou que vai renovar o contrato por três anos.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, disse ontem na Malásia que não teme a concorrência de Muhamed Bin Hammam, presidente da Confederação Asiática, que disputará com ele a eleição de junho.
Kaká diz em Madrid que se sente tranquilo com relação à notícia de que teria que ser submetido a nova cirurgia no joelho. Ele ficou bem mais calmo e otimista depois de conversar com o fisiologista Turíbio Barros, que o atendia no São Paulo.
Paulo Roscio inaugura o espaço multiuso gratuito do Centro Cultural do Recreio para atender também moradores da Barra e de áreas próximas, dia 30, com sessão e debate sobre o filme a ser exibido todas as quartas-feiras.
OS DETALHES QUE PODEM VALER VITÓRIA
Na opinião do goleiro Jeferson, o Botafogo revela detalhes que podem valer a vitória no primeiro clássico da Taça Rio.
“O time tem jogado com atenção e firmeza na marcação, que não é feita só pela defesa. O bloqueio começa sempre lá na frente, quando o adversário inicia a jogada para tentar entrar em nosso campo”.
“Em campo, o time tem assimilado muito a orientação do técnico. O Joel é extremamente observador e detalhista com relação ao adversário. Na preleção ele mostra tudo o que deve ser combatido e criado”.
Joel Santana, pelo conceito que há no futebol brasileiro, parece já ter uma eternidade no Botafogo. Em catorze meses, ele completará domingo 75 jogos no comando do time, que no Engenhão só perdeu para o Internacional no Campeonato Brasileiro e para o Santa Cruz na Copa do Brasil do ano passado. O Botafogo ganhou 40 jogos e empatou 23.
O Botafogo não sofreu gol nos dois últimos jogos do Campeonato Carioca – 1 a 0 no Nova Iguaçu e 4 a 0 no Americano – e lidera o segundo turno com 100% de aproveitamento no Grupo B: 3 jogos, 3 vitórias. O Botafogo tem a segunda defesa menos vazada: nove gols. A do Flamengo sofreu sete.
O retorno do zagueiro Antonio Carlos, que não participou dos dois últimos jogos, é pouco provável domingo, mas ainda não foi de todo descartado. O jogador levou uma pancada muito forte na panturrilha esquerda na estreia da Taça Rio com o Volta Redonda e voltou aos treinos usando tênis.
A volta do meio-campo Marcelo Matos, que não joga desde o início de fevereiro, depende de nova avaliação. Ele está há sete jogos fora, em virtude de problema no pé, mas esta semana deu mostra de recuperação participando dos treinos com bola, entre os suplentes. Joel Santana está decidindo se o escala domingo no início ou no decorrer do clássico.
O Botafogo tentará na segunda fase da Copa do Brasil eliminar o jogo de volta com o Paraná com quem vai jogar dia 30, em Curitiba, após o jogo da quinta rodada, dia 27, com o Boavista. O jogo da sexta rodada com o Resende teria que ser remanejado porque está marcado para 6 de abril, mesma data do que poderia ser o jogo de volta com o Paraná.
Crítica crítica e crítica transformadora
Uma tragédia para a esquerda foi a dicotomia entre reflexão teórica por um lado, prática política por outro. Depois das primeiras gerações de teóricos e, ao mesmo tempo, dirigentes revolucionários – como Marx, Engels, Lenin, Trotsky, Rosa Luxemburgo, Gramsci, entre muitos outros -, os partidos comunistas e social democratas deixaram de ser espaços de reflexão teórica, levando a que os intelectuais marxistas se refugiassem em centros autônomos – universidades ou outros – e, ao mesmo tempo, em temas distanciados da prática politica – como a metodologia, a estética, a teoria literária, a ética.
Foi a partir dessa verdadeira ruptura entre teoria e prática que surgiu o intelectual crítico, mas sem prática política, portanto sem compromisso com propostas de transformação concreta da realidade e sem responsabilidade na acumulação de forças para construção das forças de transformação. A crítica crítica foi disseminando cada vez mais, conforme os partidos foram tendo práticas cada vez mais adaptadas aos sistemas de poder existentes, frente ao que as teorias apareciam com uma coerência e um poder explicativo aparentemente cada vez maior. Proliferaram cada vez mais intelectuais radicais, com prestígio diante dos jovens – sempre disponíveis, felizmente, para as utopias – e, mais recentemente, com espaços na mídia tradicional, na medida em que critiquem a esquerda realmente existente.
Essa visão e essa atitude diante da teoria e da prática têm não apenas o problema de não desembocar nunca em alternativas, restringindo-se à esfera teórica, mas também que interpela a prática do ponto de vista da teoria e não a teoria do ponto de vista da prática. Não se trata apenas de uma visão politicamente inconsequente, mas tampouco se trata de visões que captem a realidade na sua dinâmica real, porque se situam fora da prática concreta, do processo efetivo de luta entre campos constituídos que expressam, direta ou indiretamente, as contradições estruturais da sociedade.
Terminam sendo visões que se encerram na teoria, que não dão conta da realidade, que castram a própria teoria, fechando-a sobre si mesma, desembocando em intermináveis denúncias de que a realidade não corresponde perfeitamente à teoria e em discussões entre distintas teorias. Na contramão da tese fundamental de Marx: “A filosofia até aqui interpretou o mundo de diferentes maneiras, mas trata-se de transformá-lo”. O marxismo se caracteriza justamente por não ser mais uma interpretação de como seria o mundo, mas por uma análise que desemboca necessariamente em projetos de transformação do mundo, protagonizados por forças sociais e politicas.
Foi a partir dessa verdadeira ruptura entre teoria e prática que surgiu o intelectual crítico, mas sem prática política, portanto sem compromisso com propostas de transformação concreta da realidade e sem responsabilidade na acumulação de forças para construção das forças de transformação. A crítica crítica foi disseminando cada vez mais, conforme os partidos foram tendo práticas cada vez mais adaptadas aos sistemas de poder existentes, frente ao que as teorias apareciam com uma coerência e um poder explicativo aparentemente cada vez maior. Proliferaram cada vez mais intelectuais radicais, com prestígio diante dos jovens – sempre disponíveis, felizmente, para as utopias – e, mais recentemente, com espaços na mídia tradicional, na medida em que critiquem a esquerda realmente existente.
Essa visão e essa atitude diante da teoria e da prática têm não apenas o problema de não desembocar nunca em alternativas, restringindo-se à esfera teórica, mas também que interpela a prática do ponto de vista da teoria e não a teoria do ponto de vista da prática. Não se trata apenas de uma visão politicamente inconsequente, mas tampouco se trata de visões que captem a realidade na sua dinâmica real, porque se situam fora da prática concreta, do processo efetivo de luta entre campos constituídos que expressam, direta ou indiretamente, as contradições estruturais da sociedade.
Terminam sendo visões que se encerram na teoria, que não dão conta da realidade, que castram a própria teoria, fechando-a sobre si mesma, desembocando em intermináveis denúncias de que a realidade não corresponde perfeitamente à teoria e em discussões entre distintas teorias. Na contramão da tese fundamental de Marx: “A filosofia até aqui interpretou o mundo de diferentes maneiras, mas trata-se de transformá-lo”. O marxismo se caracteriza justamente por não ser mais uma interpretação de como seria o mundo, mas por uma análise que desemboca necessariamente em projetos de transformação do mundo, protagonizados por forças sociais e politicas.
TODOS OS POVOS SÃO IGUAIS PERANTE A ONU
MAS ALGUNS SÃO MAIS IGUAIS QUE OS OUTROS FORÇAS ESTRANGEIRAS VÃO ATACAR A LÍBIA - Conselho de Segurança da ONU aprova zona de exclusão aérea contra Kadafi e autoriza o uso 'de todas as medidas para proteger civis'. Brasil, Alemanha, China, Índia e Rússia se abstiveram. Enquanto isso, no Bahrein, sob ocupação de tropas da Arábia Saudita, forças de repressão mobilizam tanques e helicópteros contra milhares de pessoas que tomaram as ruas há vários dias pedindo o fim da monarquia e liberdades democráticas. Mais seis civis foram mortos nas últimas horas. Governado por uma autocracia sunita, o Bahrein, distante 25 quilômetros da Arábia Saudita, é uma espécie de guarita de segurança dos poços de petróleo do Golfo e serve como estacionamento para a V Frota norte-americana. Seus bancos compõem um braço do imenso paraíso fiscal regional, reunindo depósitos da ordem de US$ 200 bilhões. Essa coalizão de interesses decretou a lei marcial contra o movimento de oposição xiita, etnia que compõe a maioria esmagadora da população. A ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea contra o Bahrein, tampouco considerou pertinente o uso de 'todas as medidas' para proteger seus civis. (Carta Maior; 6º feira, 18/03/2011)
Obama não é um Bush, concordamos. Mas não está sendo o seu oposto, o que é desalentador para os americanos do norte e para todo o mundo. Mas concordo também com a economista Maria da Conceição Tavares, de que o jogo de poder por lá, no momento, complexo e também conservador ao extremo, deixa poucas possibilidades para que ele mande de fato nos rumos do país.
O QUE PENSO DA VINDA DO OBAMA AO BRASIL
BLOG DA CIDADANIA - Eduardo Guimarães.
Antes de opinar sobre a visita de Barack Obama ao Brasil, tive o cuidado de pedir aos meus leitores que me dessem um “feedback” (tempos de inglês, meus caros… ) não apenas sobre o que esperam da visita do presidente norte-americano, mas até sobre se deveria vir ou ser recebido.
Antes de opinar sobre a visita de Barack Obama ao Brasil, tive o cuidado de pedir aos meus leitores que me dessem um “feedback” (tempos de inglês, meus caros… ) não apenas sobre o que esperam da visita do presidente norte-americano, mas até sobre se deveria vir ou ser recebido.
Há uma variedade bastante interessante de opiniões sobre a ilustre visita. Há, por exemplo, quem ache que não deveria nem ter sido aceito o pedido de visita de um presidente de um país que mantém relações diplomáticas, comerciais e culturais com o nosso.
Há quem veja como negativa a visita de Obama. Aceita que venha, mas acha que vem para nos depenar de alguma forma, o que não chega a ser tão absurdo quanto pode parecer a alguns. Pedem, assim, que a presidenta tome cuidado. Ou nem pedem, porque acham que está tudo dominado.
Há quem fique indiferente, também. “Ele vem? E daí? Vamos ser educados e recebê-lo. E que faça seu showzinho logo e se mande”. Ou há quem ache que nada extrairemos de sua visita, então acha que a presidenta vai aproveitar para dar um tapa de luva de pelica no pobre do Obama.
Há, por fim, quem julga positivo que o presidente dos Estados Unidos se desloque até aqui. Há quem veja prestígio para o Brasil. Estes, subdividem-se entre os que acham que podemos tirar vantagem ainda maior de sua visita e os que já se satisfazem com a o fato de o Brasil estar, durante o evento, sob os olhares do mundo inteiro.
Estou um pouco com cada grupo, mas tenho uma postura definida.
Acho que quem ficou puto com a vinda de Obama ao Brasil e que acha que a presidenta nem deveria ter aceitado recebê-lo pelo simbolismo do cargo que ele ocupa – de líder do Grande Satã –, tem lá, sim, alguma razão. Estamos falando da potência que tanto mal já nos fez…
Contudo, quem fez mal ao Brasil não foi Obama, foi o país dele. E temos que nos decidir se vamos ter relações com esse país ou não, o que não me parece uma questão muito polêmica, pois duvido que seja mais do que um contingente minimamente representativo de brasileiros que queira isso.
Também devemos pensar no seguinte: uma potência com poder para influir tanto no resto do mundo está melhor nas mãos do fraco – porém minimamente sensato – Obama ou do homicida George Bush? Foi melhor que os EUA elegessem Obama ou o assustador ex-combatente de direita John McCain e a debilóide de ultra-direita Sarah Palin?
Se Obama deve vir ao Brasil? Não há nem o que discutir. É claro que deve. É bom que venha. Temos relações diplomáticas, comerciais e culturais com os Estados Unidos e temos, também, que nos portar como anfitriões de respeito, dando-lhe uma acolhida calorosa como só o nosso povo sabe fazer na hora em que se deve trocar gentilezas.
Ou alguém acha que chefes de Estado – sobretudo de Estados como o americano e o brasileiro – deixam para negociar pontos sensíveis na hora das fotos durante a cerimônia pública de recepção diplomática? É óbvio que a agenda está definida. Os intermediários diplomáticos já terão tratado de tudo que for detalhe, ficando apenas o bater do martelo para o final.
E o que se discutirá? Um dos pontos que está sendo mais discutido é o apoio de Obama à candidatura do Brasil a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Podem acreditar em mim, portanto, que Dilma não tem nenhuma intenção de passar qualquer reprimenda em Obama ou no país dele.
Até porque, Obama vem aqui para ser bem recebido e melhorar a sua combalida imagem, e também pretendendo aumentar os negócios bilaterais, coisa de que seu país precisa muito.
Mas e deles, dos americanos, precisamos do quê?
Dinheiro, como na época do genial príncipe da Sorbonne, não precisamos. Pelo contrário. Talvez tenhamos mais dólares disponíveis em caixa do que o país do dólar que todos sabem enterrado em restrições orçamentárias draconianas, para não ser exagerado.
Tecnologia? Não creio. Há fila de outros países querendo nos dar tecnologia. Aliás, os americanos são ruins de negócio, nesse quesito. Nem adianta tentar. Os caças americanos dificilmente serão comprados, por mais que a compra deles que o Brasil deverá fazer no ano que vem seja um dos pontos da pauta de Obama e Dilma.
O que os Estados Unidos podem nos dar, através de Obama, o medroso presidente americano dificilmente dará. Simplesmente porque tem pouco poder. Duvido que os falcões de Washington, que andam em seus calcanhares, concordarão em entregar poder de veto no Conselho de Segurança a um país governado por uma ex-guerrilheira de esquerda.
Se assim for, para nós essa visita redundará em zero. Talvez alguns contratos comerciais… Nada muito além. O que não quer dizer que Dilma não deva receber Obama e ser muito gentil com ele. Assim como o nosso povo.
Aliás, se movimentos sociais e políticos quiserem lhe dizer alguma coisa, não será através da hostilidade que conseguirão. Através da cortesia, da boa educação, da firmeza, da sinceridade e da honestidade de propósitos, porém, esse pode ser o ponto alto da visita do presidente norte-americano. Com boas maneiras, é possível até lhe chutar as canelas.
Chutar as canelas de Obama, porém, não trará nada ao Brasil ou às vítimas dos Estados Unidos de ontem e de hoje. É preferível que se tente dialogar com ele. Convencê-lo a tomar alguma medida que caiba no âmbito de sua escassa coragem. Mas, para isso, ele precisa ouvir as vozes dos descontentes, o que só fará se for tratado com respeito.
Bem, e sobre o que penso da visita de Obama ao Brasil, posição que me foi cobrada, só saberei depois que acontecer.
MEU GAROTO !
Não é mera semelhança com certo senador maranhense o maior dinossauro vivo que só come carcaça, encontrado no Maranhão.
O Conselho de Segurança da ONU abriu espaço para ações militares contra as forças do regime líbio. Foi aprovada a criação de uma zona de exclusão aérea, medida que proíbe voos sobre a Líbia. Foi graças a bombardeios aéreos que o ditador Muammar Gaddafi reconquistou territórios. Segundo a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, isso exigirá ataques a aviões, tanques e infantarias ligadas ao ditador.
NOTÍCIAS DO DIA
Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira.
* Jornais nacionais.
Folha de S.Paulo
ONU autoriza ação armada na Líbia; Brasil se abstém
ONU autoriza ação armada na Líbia; Brasil se abstém
O Estado de S.Paulo
ONU aprova operação militar na Líbia para conter Kadafi
ONU aprova operação militar na Líbia para conter Kadafi
O Globo
Após uma semana, Japão tem 1º avanço contra desastre
Após uma semana, Japão tem 1º avanço contra desastre
Valor Econômico
Brasil fecha acordos e 'abre os céus' para EUA e Europa
Brasil fecha acordos e 'abre os céus' para EUA e Europa
Correio Braziliense
O que ele quer no Brasil
O que ele quer no Brasil
Estado de Minas
TCU faz custo de obras em Confins cair R$ 57 milhões
TCU faz custo de obras em Confins cair R$ 57 milhões
Diário do Nordeste
Assaltantes fugitivos são capturados no Maranhão
Assaltantes fugitivos são capturados no Maranhão
Zero Hora
ONU autoriza ação militar contra Kadafi
ONU autoriza ação militar contra Kadafi
Brasil Econômico
Dilma pedirá a Obama facilidade de acesso ao mercado americano
Dilma pedirá a Obama facilidade de acesso ao mercado americano
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
ONU respalda ação militar na Líbia; papel americano é incerto
ONU respalda ação militar na Líbia; papel americano é incerto
The Guardian (Reino Unido)
Reino Unido, Franca e EUA se alinham para ataques aéreos contra Gaddafi
Reino Unido, Franca e EUA se alinham para ataques aéreos contra Gaddafi
Le Monde (França)
A sombra de Fukushima sobre o futuro nuclear
A sombra de Fukushima sobre o futuro nuclear
China Daily (China)
Nova tacha de gastos ajudará EUA, diz Wen
Nova tacha de gastos ajudará EUA, diz Wen
El País (Espanha)
ONU autoriza ataques aéreos para frear Gaddafi
ONU autoriza ataques aéreos para frear Gaddafi
Clarín (Argentina)
Suíça investiga Moyano por lavagem de dinheiro e caminhoneiros entram em greve.
Suíça investiga Moyano por lavagem de dinheiro e caminhoneiros entram em greve.
quinta-feira, 17 de março de 2011
PROPRIEDADE PÚBLICA
Dilma pediu um levantamento do formidável acervo de obras de arte acumulado pelo Banco Central, durante seu histórico de intervenções em bancos. Ela quer tudo exposto no Museu da República, em Brasília
ENTRENVISTA DE ARRAUDA
Arruda aponta hipocrisia de figurões do DEM e PSDB que ele ajudou com dinheiro.
O ex-governador do DF José Roberto Arruda concedeu entrevista revelando os políticos do seu ex-partido, o DEM, e do PSDB que lhe pediram auxílios financeiros. Ele ressalta que as doações eram sempre feitas aos presidentes dos partidos, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o então senador Sergio Guerra (PSDB-PE). Arruda concedeu a entrevista em setembro do ano passado à revista Veja, por meio do repórter Diego Escosteguy, mas jamais foi publicada. Esta semana, no entanto, circulou a informação de que o repórter estrearia como o mais recente contratado da revista Época, no próximo sábado, assinando reportagem de capa baseada na entrevista. Na noite desta quinta-feira, Veja se antecipou e a divulgou em seu site. Leia alguns dos principais trechos:
Quais líderes do partido foram hipócritas no seu caso?
A maioria. Os senadores Demóstenes Torres e José Agripino Maia, por exemplo, não hesitaram em me esculhambar. Via aquilo na TV e achava engraçado: até outro dia batiam à minha porta pedindo ajuda! Em 2008, o senador Agripino veio à minha casa pedir 150 mil reais para a campanha da sua candidata à prefeitura de Natal, Micarla de Sousa (PV). Eu ajudei, e até a Micarla veio aqui me agradecer depois de eleita. O senador Demóstenes me procurou certa vez, pedindo que eu contratasse no governo uma empresa de cobrança de contas atrasadas. O deputado Ronaldo Caiado, outro que foi implacável comigo, levou-me um empresário do setor de transportes, que queria conseguir linhas em Brasília.
O senhor ajudou mais algum deputado?
O próprio Rodrigo Maia, claro. Consegui recursos para a candidata à prefeita dele e do Cesar Maia no Rio, em 2008. Também obtive doações para a candidatura de ACM Neto à prefeitura de Salvador. Mais algum? Foram muitos, não me lembro de cabeça. Os que eu não ajudei, o Kassab (prefeito de São Paulo, também do DEM) ajudou. É assim que funciona. Esse é o problema da lógica financeira das campanhas, que afeta todos os políticos, sejam honestos ou não.
Por exemplo?
Ajudei dois dos políticos mais decentes que conheço. No final de 2009, fui convidado para um jantar na casa do senador Marco Maciel. Estávamos eu, o ex-ministro da Fazenda Gustavo Krause e o Kassab. Krause explicou que, para fazer a pré-campanha de Marco Maciel, era preciso 150 mil reais por mês. Eu e Kassab, portanto, nos comprometemos a conseguir, cada um, 75 mil reais por mês. Alguém duvida da honestidade do Marco Maciel? Claro que não. Mas ele precisa se eleger. O senador Cristovam Buarque, do PDT, que eu conheço há décadas, um dos homens mais honestos do Brasil, saiu de sua campanha presidencial, em 2006, com dívidas enormes. Ele pediu e eu ajudei.
Então o senhor também ajudou políticos de outros partidos?
Claro. Por amizade e laços antigos, como no caso do PSDB, partido no qual fui líder do Congresso no governo FHC, e por conveniências regionais, como no caso do PT de Goiás, que me apoiava no entorno de Brasília. No caso do PSDB, a ajuda também foi nacional. Ajudei o PSDB sempre que o senador Sérgio Guerra, presidente do partido, me pediu. E também por meio de Eduardo Jorge, com quem tenho boas relações. Fazia de coração, com a melhor das intenções.
NOTÍCIAS
BLOG DO DENI MENEZES - O repórter de oito copas do Mundo.
Mano Menezes, técnico da seleção brasileira, disse ontem à noite, em Sete Lagoas, que Fabio, goleiro do Cruzeiro, está sendo observado e poderá aparecer nas próximas convocações: “Ele é do mesmo nível do Julio Cesar, do Jeferson, do Gomes e do Victor”. O único jogador do Cruzeiro convocado para o próximo amistoso, com a Escócia, foi o meio-campo Henrique.
Mano Menezes, técnico da seleção brasileira, disse ontem à noite, em Sete Lagoas, que Fabio, goleiro do Cruzeiro, está sendo observado e poderá aparecer nas próximas convocações: “Ele é do mesmo nível do Julio Cesar, do Jeferson, do Gomes e do Victor”. O único jogador do Cruzeiro convocado para o próximo amistoso, com a Escócia, foi o meio-campo Henrique.
Marcelo, ex-lateral do Fluminense, fez um golaço ontem, na classificação do Real Madrid para as oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, com a vitória (3 a 0) sobre o Olympique Lyon (França), diante de 82 mil pagantes no Estádio Santiago Bernabeu.
Ademar Braga, técnico que estreia no jogo com o Olaria, na Rua Bariri, tentando evitar o rebaixamento do America, sofreu ontem um golpe com a interdição do Estádio Giulite Coutinho para a partida com o Duque de Caxias. Além de ter que indicar outro estádio, o America foi multado em R$ 9 mil, por causa dos incidentes no jogo com o Flamengo.
Ademar Braga, técnico que estreia no jogo com o Olaria, na Rua Bariri, tentando evitar o rebaixamento do America, sofreu ontem um golpe com a interdição do Estádio Giulite Coutinho para a partida com o Duque de Caxias. Além de ter que indicar outro estádio, o America foi multado em R$ 9 mil, por causa dos incidentes no jogo com o Flamengo.
Alex Fergusson, técnico do Manchester United, suspenso por cinco jogos e multado em 30 mil euros – 80 mil reais – pela Associação Inglesa de Futebol pelas ofensas ao árbitro Martin Allen em jogo do campeonato.
Mohamed Al Fayed, bilionário saudita, dono do Fulham, da Inglaterra, vai inaugurar uma estátua, tamanho natural, de Michael Jackson na entrada do estádio do clube. O cantor era seu amigo e assistiu vários jogos do time.
Fred revelou ontem que soube com antecedência da saída de Muricy Ramalho, informado por uma fonte especial do Fluminense.
BOTAFOGO NÃO EMPOLGA, MAS JOGA BEM
Joel Santana considera que o primeiro clássico da Taça Rio será muito disputado porque os times já marcaram nove gols nos três primeiros jogos. O técnico fez questão de destacar também: “O Botafogo pode até ser um time que não empolga, mas sabe jogar os clássicos com muito equilíbrio. Sinto o grupo, com 100% de aproveitamento, muito motivado”.
O técnico disse que o Botafogo, apesar dos problemas que têm provocado desfalques, como o do zagueiro Antonio Carlos, que ainda é dúvida para domingo, não sofreu gol nos dois últimos jogos – 1 a 0 no Nova Iguaçu e 4 a 0 no Americano -, o que também comprova a consistência da defesa:“Desde o ano passado temos sofrido com tantos casos de contusão” - disse Joel.
O Botafogo poderá ter uma novidade domingo, com a entrada do lateral Guilherme, feito na base do clube, no lugar de Marcio Azevedo, que não tem correspondido. O meio-campo Marcelo Matos, embora recuperado do problema no pé, que o afastou o time desde o início de fevereiro, ontem treinou entre os reservas. E o zagueiro Antonio Carlos fez apenas treino físico.
O marketing do clube anuncia que o Botafogo promoverá visitas guiadas em dias de jogos no Engenhão. Os torcedores poderão conhecer os vestiários, o banco de reservas na beira do campo, os camarotes e a tribuna de honra. Além disso, todos os produtos oficiais e licenciados poderão ser adquiridos tais como as camisas e os calções.
A venda de ingressos para Botafogo x Vasco será iniciada hoje. Os preços variam de R$30 a R$60 e a expectativa dos clubes é de público acima de 25 mil pagantes. O árbitro do clássico e de todos os jogos da rodada será sorteado hoje.
MANOBRAS PAULISTAS
As recentes movimentações do prefeito de São Paulo nos fazem pensar sobre algumas questões de fundo do sistema político brasileiro e deixam no ar várias perguntas.
Desde o início do ano, são insistentes as notícias de que Gilberto Kassab vai abandonar o DEM, partido ao qual esteve filiado nos últimos 15 anos e pelo qual se elegeu deputado federal, vice-prefeito e prefeito da capital. Antes, atuara na interseção empresarial-política, com seu primeiro mentor, Guilherme Afif, com quem militou na Associação Comercial de São Paulo. Pelo antigo Partido Liberal, havia obtido um mandato de vereador, apoiado pelos colegas corretores de imóveis.
É possível não se impressionar com essa biografia, mas ninguém pode acusá-la de ser incoerente. Em qualquer quesito, Kassab sempre foi um político com clara identidade liberal, na acepção em que a expressão é usada em nosso vocabulário político, como sinônimo de direita moderna.
Aliás, foi esse perfil que levou Serra a convidá-lo a ser seu companheiro de chapa na eleição municipal de 2004. Recém-saído da derrota para Lula e já pensando em voltar a ser candidato a presidente, Serra queria mostrar-se capaz de reeditar a coalizão PSDB/PFL, que havia dado a FHC suas duas vitórias. Estava na hora de descartar a velha imagem de esquerdista estatizante e sinalizar que não tinha problemas de convívio com a direita.
Para demonstrar isso, dispunha-se a dar ao DEM a Prefeitura de São Paulo, pois era óbvio que não permaneceria no Palácio do Anhangabaú mais que o mínimo dos 15 meses em que lá ficou (apesar das juras de que não sairia). Dito e feito, Serra renunciou, Kassab assumiu e o DEM ganhou uma cadeira que muito dificilmente conquistaria sozinho.
A fim de reforçar o recado, Serra foi mais longe. Em 2008, apesar de o PSDB ter Alckmin como candidato à prefeitura, preferiu isolar o correligionário e pôs suas fichas na reeleição de Kassab. Deu certo e Serra saiu daquela eleição com a sensação de que havia manobrado com habilidade para a seguinte, a única que o interessava.
Hoje, Gilberto Kassab, esse símbolo do político liberal contemporâneo, emite sinais curiosos. Primeiro, disse que iria deixar o DEM e rumar para o PMDB. Depois, que faria um partido novo, mas apenas como um truque para chegar ao PSB, sendo o socialismo seu verdadeiro destino.
É difícil imaginar algo mais deseducativo e que mais evidencie os problemas de nosso sistema político. Em plena hora em que Senado e Câmara se reúnem para buscar caminhos para aperfeiçoar as instituições e fazer andar a reforma política, o prefeito da maior cidade do país e dileto discípulo de uma das principais lideranças da oposição mostra que os partidos (e suas hipotéticas ideologias) são irrelevantes. O que importa são os projetos individuais de poder.
Qual será a insatisfação de Kassab com o DEM? Terão os companheiros traído subitamente os princípios do liberalismo? O que teria havido com o DEM nos últimos meses, tão grave que um militante de mais de uma década se vê prestes a largar a legenda? Se não saiu quando estourou o escândalo do mensalão do governo Arruda, por que agora?
Seria possível responder a essas perguntas com outra: tivesse Serra vencido a eleição presidencial, estaria Kassab deixando o partido? Ou a vontade de mudar de ares é fruto da perda espaço do serrismo no DEM?
Nas dúvidas de Kassab sobre seu destino político e sobre o que vai fazer ano que vem (e nas próximas eleições para o governo do estado em 2014), percebem-se as digitais do mestre. O que parece é que, mais uma vez, Serra tenta montar o tabuleiro para o jogo da sucessão de Dilma.
Ninguém sabe se vai funcionar o projeto PDB, o partido-baldeação que está sendo cogitado, nem se o PSB acolherá o incerto número de políticos dispostos a embarcar nele. A chicana e o grau de artificialidade são tamanhos que é até possível que a Justiça Eleitoral se sinta ofendida com a esperteza.
O certo é que alguém imagina que vai lucrar com ela. Ganha uma bolinha de papel quem descobrir.
*Marcos Coimbra, sociólogo, preside o Instituto Vox Populi e escreve para o ‘Correio Braziliense’.
Desde o início do ano, são insistentes as notícias de que Gilberto Kassab vai abandonar o DEM, partido ao qual esteve filiado nos últimos 15 anos e pelo qual se elegeu deputado federal, vice-prefeito e prefeito da capital. Antes, atuara na interseção empresarial-política, com seu primeiro mentor, Guilherme Afif, com quem militou na Associação Comercial de São Paulo. Pelo antigo Partido Liberal, havia obtido um mandato de vereador, apoiado pelos colegas corretores de imóveis.
É possível não se impressionar com essa biografia, mas ninguém pode acusá-la de ser incoerente. Em qualquer quesito, Kassab sempre foi um político com clara identidade liberal, na acepção em que a expressão é usada em nosso vocabulário político, como sinônimo de direita moderna.
Aliás, foi esse perfil que levou Serra a convidá-lo a ser seu companheiro de chapa na eleição municipal de 2004. Recém-saído da derrota para Lula e já pensando em voltar a ser candidato a presidente, Serra queria mostrar-se capaz de reeditar a coalizão PSDB/PFL, que havia dado a FHC suas duas vitórias. Estava na hora de descartar a velha imagem de esquerdista estatizante e sinalizar que não tinha problemas de convívio com a direita.
Para demonstrar isso, dispunha-se a dar ao DEM a Prefeitura de São Paulo, pois era óbvio que não permaneceria no Palácio do Anhangabaú mais que o mínimo dos 15 meses em que lá ficou (apesar das juras de que não sairia). Dito e feito, Serra renunciou, Kassab assumiu e o DEM ganhou uma cadeira que muito dificilmente conquistaria sozinho.
A fim de reforçar o recado, Serra foi mais longe. Em 2008, apesar de o PSDB ter Alckmin como candidato à prefeitura, preferiu isolar o correligionário e pôs suas fichas na reeleição de Kassab. Deu certo e Serra saiu daquela eleição com a sensação de que havia manobrado com habilidade para a seguinte, a única que o interessava.
Hoje, Gilberto Kassab, esse símbolo do político liberal contemporâneo, emite sinais curiosos. Primeiro, disse que iria deixar o DEM e rumar para o PMDB. Depois, que faria um partido novo, mas apenas como um truque para chegar ao PSB, sendo o socialismo seu verdadeiro destino.
É difícil imaginar algo mais deseducativo e que mais evidencie os problemas de nosso sistema político. Em plena hora em que Senado e Câmara se reúnem para buscar caminhos para aperfeiçoar as instituições e fazer andar a reforma política, o prefeito da maior cidade do país e dileto discípulo de uma das principais lideranças da oposição mostra que os partidos (e suas hipotéticas ideologias) são irrelevantes. O que importa são os projetos individuais de poder.
Qual será a insatisfação de Kassab com o DEM? Terão os companheiros traído subitamente os princípios do liberalismo? O que teria havido com o DEM nos últimos meses, tão grave que um militante de mais de uma década se vê prestes a largar a legenda? Se não saiu quando estourou o escândalo do mensalão do governo Arruda, por que agora?
Seria possível responder a essas perguntas com outra: tivesse Serra vencido a eleição presidencial, estaria Kassab deixando o partido? Ou a vontade de mudar de ares é fruto da perda espaço do serrismo no DEM?
Nas dúvidas de Kassab sobre seu destino político e sobre o que vai fazer ano que vem (e nas próximas eleições para o governo do estado em 2014), percebem-se as digitais do mestre. O que parece é que, mais uma vez, Serra tenta montar o tabuleiro para o jogo da sucessão de Dilma.
Ninguém sabe se vai funcionar o projeto PDB, o partido-baldeação que está sendo cogitado, nem se o PSB acolherá o incerto número de políticos dispostos a embarcar nele. A chicana e o grau de artificialidade são tamanhos que é até possível que a Justiça Eleitoral se sinta ofendida com a esperteza.
O certo é que alguém imagina que vai lucrar com ela. Ganha uma bolinha de papel quem descobrir.
*Marcos Coimbra, sociólogo, preside o Instituto Vox Populi e escreve para o ‘Correio Braziliense’.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo rebateu ontem as críticas do comando do Exército à criação da Comissão da Verdade.
Cardozo afirmou que a comissão é um “dever do Estado brasileiro” e a comparou à Comissão da Anistia.
“A Comissão da Verdade, que se discute hoje no Congresso Nacional, é um dever do Estado brasileiro também. O direito ao esclarecimento de fatos é um compromisso histórico, democrático, que tem que estar respaldado na lei”, afirmou ontem em cerimônia de homenagem a mulheres perseguidas durante a ditadura militar (1964-1985).
Cardozo reagiu à posição do Comando do Exército, sem citá-lo, que enviou documento ao Ministério da Defesa em setembro criticando a Comissão da Verdade.
O texto alega que “o argumento de reconstrução da história parece tão somente pretender abrir feridas na amálgama nacional”.
Os militares alegaram ainda que “é improvável chegar-se realmente à verdade dos fatos” com a comissão.
“A sociedade brasileira hoje quer a verdade. Se alguém é contra, que se expresse”, disse o ministro.
A pasta homenageou ontem seis mulheres que foram perseguidas durante a ditadura militar -entre elas, ex-companheiras de prisão da presidente Dilma Rousseff.
Durante a repressão, Dilma foi uma das dirigentes da VAR-Palmares e ficou presa de fevereiro de 1970 até o final de 1972.
“Eu compartilhei [com a presidente Dilma] uma cela no presídio Tiradentes, e o mesmo beliche, ela embaixo e eu em cima”, lembrou Sônia Hipólito, militante da UNE (União Nacional dos Estudantes) durante a ditadura”
Cardozo afirmou que a comissão é um “dever do Estado brasileiro” e a comparou à Comissão da Anistia.
“A Comissão da Verdade, que se discute hoje no Congresso Nacional, é um dever do Estado brasileiro também. O direito ao esclarecimento de fatos é um compromisso histórico, democrático, que tem que estar respaldado na lei”, afirmou ontem em cerimônia de homenagem a mulheres perseguidas durante a ditadura militar (1964-1985).
Cardozo reagiu à posição do Comando do Exército, sem citá-lo, que enviou documento ao Ministério da Defesa em setembro criticando a Comissão da Verdade.
O texto alega que “o argumento de reconstrução da história parece tão somente pretender abrir feridas na amálgama nacional”.
Os militares alegaram ainda que “é improvável chegar-se realmente à verdade dos fatos” com a comissão.
“A sociedade brasileira hoje quer a verdade. Se alguém é contra, que se expresse”, disse o ministro.
A pasta homenageou ontem seis mulheres que foram perseguidas durante a ditadura militar -entre elas, ex-companheiras de prisão da presidente Dilma Rousseff.
Durante a repressão, Dilma foi uma das dirigentes da VAR-Palmares e ficou presa de fevereiro de 1970 até o final de 1972.
“Eu compartilhei [com a presidente Dilma] uma cela no presídio Tiradentes, e o mesmo beliche, ela embaixo e eu em cima”, lembrou Sônia Hipólito, militante da UNE (União Nacional dos Estudantes) durante a ditadura”
VAI-VAI, OU MELHOR, VEM-VEM
João Carlos Martins*
Quando a diretoria da Vai-Vai me convidou para ser o homenageado do Carnaval de 2011, respondi que seria um sonho, mas era necessário analisar o convite racionalmente.
Meu primeiro sentimento foi o de não prejudicar a escola com um tema relacionado à música clássica, que poderia não ter o apelo popular de que uma escola de samba necessita. Consultei um grande amigo, Antonio Zimmerle, grande conhecedor do Carnaval, que me incentivou dizendo que somente a menção à “música clássica” já seria uma vitória para nós, músicos eruditos.
Na segunda reunião com a diretoria, respondi que não só aceitava o convite mas seria um homenageado que se integraria como nunca na comunidade do Bexiga.
Naquele momento, o Neguitão, o Malufinho, o Ameriquinho e eu nos abraçamos com lágrimas e gritamos: “Rumo ao 14º campeonato!”.
A partir daí, minha vida em 2010 teve três objetivos.
Em primeiro lugar, solidificar cada vez mais a excelência musical, sem o paternalismo estatal, da Bachiana Filarmônica Sesi-SP, que, por mais de uma vez, honrou o nome do Brasil no Lincoln Center, em Nova York, para 2.800 pessoas.
Outra meta foi a de continuar minha peregrinação pelas periferias e pequenas cidades do Brasil levando música para quem raramente tem condições de conhecer Bach e Villa-Lobos. Nesses lugares, já são 1.500 crianças para as quais estamos dando aulas de iniciação musical e descobrindo diamantes.
E, finalmente, como membro da comunidade, e não apenas como um homenageado, entrar com tudo para honrar o convite da Vai-Vai.
Conseguimos atrair novos públicos, realizando apresentações com músicos populares extraordinários e um repertório que incluiu desde Bach e Villa-Lobos até Tom Jobim e Piazzolla. Muitas dessas pessoas certamente voltarão para ouvir as nove sinfonias de Beethoven que a Bachiana Filarmônica Sesi-SP executará em 2011.
Somos poucos os músicos clássicos no Brasil, e rivalidades não levarão a nada, mas a união ajuda a carregar a nossa bandeira.
Foi então que a Vai-Vai levou a nossa causa para o Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, com um enredo fantástico de Alexandre Lousada em forma de sinfonia.
Tivemos o nome de Bach cantado por uma multidão emocionada no Sambódromo, o mestre Tadeu fazendo o breque da bateria exatamente em cima do nome do mestre Kantor, o Sergei Eleazar de Carvalho ao violino, em um samba genial extraordinariamente interpretado por Wander Pires.
Eu não fui uma lição de vida para a Vai-Vai, mas a comunidade foi uma lição de vida para mim. Até fantasias vendi para ajudar na luta dramática da escola para entrar grandiosa na avenida. Quantas vezes ficamos rezando para não chover nos dias de ensaio, a fim de arrecadar mais alguns trocados.
Ana Hickman, Maria Rita, Marcelo Negrão, Cafu e Luiz Tejon puderam ver o presidente Neguitão colocar o seu antecessor Tobias no meu carro e mostrar uma escola unida, enquanto este velho maestro, chorando no alto, pensava: “Vem, Vem, Brasil, é a música clássica na avenida”.
*João Carlos Martins é maestro, diretor artístico da Bachiana Filarmônica Sesi-SP, e escreveu para a ‘Folha’.
Meu primeiro sentimento foi o de não prejudicar a escola com um tema relacionado à música clássica, que poderia não ter o apelo popular de que uma escola de samba necessita. Consultei um grande amigo, Antonio Zimmerle, grande conhecedor do Carnaval, que me incentivou dizendo que somente a menção à “música clássica” já seria uma vitória para nós, músicos eruditos.
Na segunda reunião com a diretoria, respondi que não só aceitava o convite mas seria um homenageado que se integraria como nunca na comunidade do Bexiga.
Naquele momento, o Neguitão, o Malufinho, o Ameriquinho e eu nos abraçamos com lágrimas e gritamos: “Rumo ao 14º campeonato!”.
A partir daí, minha vida em 2010 teve três objetivos.
Em primeiro lugar, solidificar cada vez mais a excelência musical, sem o paternalismo estatal, da Bachiana Filarmônica Sesi-SP, que, por mais de uma vez, honrou o nome do Brasil no Lincoln Center, em Nova York, para 2.800 pessoas.
Outra meta foi a de continuar minha peregrinação pelas periferias e pequenas cidades do Brasil levando música para quem raramente tem condições de conhecer Bach e Villa-Lobos. Nesses lugares, já são 1.500 crianças para as quais estamos dando aulas de iniciação musical e descobrindo diamantes.
E, finalmente, como membro da comunidade, e não apenas como um homenageado, entrar com tudo para honrar o convite da Vai-Vai.
Conseguimos atrair novos públicos, realizando apresentações com músicos populares extraordinários e um repertório que incluiu desde Bach e Villa-Lobos até Tom Jobim e Piazzolla. Muitas dessas pessoas certamente voltarão para ouvir as nove sinfonias de Beethoven que a Bachiana Filarmônica Sesi-SP executará em 2011.
Somos poucos os músicos clássicos no Brasil, e rivalidades não levarão a nada, mas a união ajuda a carregar a nossa bandeira.
Foi então que a Vai-Vai levou a nossa causa para o Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, com um enredo fantástico de Alexandre Lousada em forma de sinfonia.
Tivemos o nome de Bach cantado por uma multidão emocionada no Sambódromo, o mestre Tadeu fazendo o breque da bateria exatamente em cima do nome do mestre Kantor, o Sergei Eleazar de Carvalho ao violino, em um samba genial extraordinariamente interpretado por Wander Pires.
Eu não fui uma lição de vida para a Vai-Vai, mas a comunidade foi uma lição de vida para mim. Até fantasias vendi para ajudar na luta dramática da escola para entrar grandiosa na avenida. Quantas vezes ficamos rezando para não chover nos dias de ensaio, a fim de arrecadar mais alguns trocados.
Ana Hickman, Maria Rita, Marcelo Negrão, Cafu e Luiz Tejon puderam ver o presidente Neguitão colocar o seu antecessor Tobias no meu carro e mostrar uma escola unida, enquanto este velho maestro, chorando no alto, pensava: “Vem, Vem, Brasil, é a música clássica na avenida”.
*João Carlos Martins é maestro, diretor artístico da Bachiana Filarmônica Sesi-SP, e escreveu para a ‘Folha’.
A MULHER E O NEGRO
O desejo da presidente Dilma Rousseff é que a declaração conjunta que ela e o presidente Barack Obama divulgarão no sábado enfatize que Brasil e EUA são as duas “maiores democracias do mundo”, comandadas por uma mulher e um negro, num contraponto a outras nações populosas, mas sob regimes fechados. E que essa convergência política precisa também ser convertida em econômica. “Será uma bela estocada na China”, afirma um dos interlocutores mais próximos de Dilma. A minuta estava sendo finalizada para ser apresentada aos americanos.
DILMA DÁ UM CHEGA PARA LÁ NA ORTODOXIA
"... não acho que a inflação no Brasil seja de demanda (...) Pode ser que essa seja a divergência que nós temos com alguns segmentos ... Há crescimento da inflação de serviços e isso temos que acompanhar. Mas o que não é possível é falar que o Brasil está crescendo além da sua capacidade e que, portanto, tem um crescimento pressionando a inflação. O mundo inteiro, na área dos emergentes, está passando por isso. Houve um processo de pressão inflacionária que tem componente ligado às commodities e, no Brasil, tem o fator inercial. Mas é compatível segurar a inflação e ter uma taxa de crescimento sustentável para o país. Caso contrário, é aquela velha tese, tem que derrubar a economia" (Valor 17/03). (Carta Maior; 5º feira, 17/03/2011)
quarta-feira, 16 de março de 2011
Clubes brasileiros recebem menos do que turcos por direitos de TV
Mesmo com aumento de mais de 125% com oferta da Rede TV, Brasil é sétimo no ranking. Veja como cada Liga negocia
Marcel Rizzo, iG São Paulo
Veja também:
A oferta da Rede TV! de R$ 516 milhões por temporada aceita pelo Clube dos 13 para a compra dos direitos de transmissão em TV aberta do Campeonato Brasileiro nos triênio 2012 a 2014 mantém a competição apenas como a sétima mais valiosa do mundo, atrás até do Campeonato Turco. A Premier League, a elite do futebol inglês, é o que mais arrecada com TV, seguida por Itália, França, Espanha, Alemanha e Turquia. Os números foram levantados pelo Futebol Finance, empresa portuguesa especializada em finanças do futebol.
Todas essas ligas, com exceção da espanhola, negociam os direitos coletivamente, com regras específicas para que a divisão não crie distorções gigantescas entre as equipes no recebimento das verbas. Na Espanha há uma enorme diferença entre o que recebe os poderosos Real Madrid e Barcelona, times que mais arrecadam com direitos de transmissão no mundo, e os outros, o que ajuda a explicar o domínio da dupla no torneio (das últimas 26 edições, levaram 22). Para a próxima temporada, Real e Barça toparam abrir mão de parte do que receberão, mas a negociação continua separada.
Compare (em milhões de reais)
A Turquia, que ocupa apenas a 32ª colocação no ranking Fifa (o Brasil é quinto), teve um aumento de 75% na receita televisiva para a temporada que começou na metade de 2010. O modelo adotado foi parecido com o feito pelo Clube dos 13, em formato de leilão e separado por mídias. A Digiturk foi a empresa vencedora e desembolsará R$ 603 milhões por cada uma das quatro temporadas.
No Brasil, o aumento de R$ 230 milhões para R$ 516 milhões ano foi de 125%, mas pelo menos metade dos filiados ao Clube dos 13, entidade responsável pela negociação dos direitos de TV com as emissoras, se rebelaram, não aceitaram o modelo de licitação feita e avisaram que negociarão separadamente. Das principais ligas do mundo, apenas a já citada Espanha e Portugal adotam acordos separados. Os portugueses recebem valores ridículos comparados a outros países europeus: os três grandes (Benfica, Sporting e Porto) dividem R$ 55 milhões.
Veja abaixo como é o sistema em cada uma das grandes ligas. Algumas delas, como a inglesa, já estão somados valores de venda de direitos internacionais, o que segundo o C13 vai aumentar a quantia oferecida pela Rede TV!.
Campeonato Inglês:
Veja abaixo como é o sistema em cada uma das grandes ligas. Algumas delas, como a inglesa, já estão somados valores de venda de direitos internacionais, o que segundo o C13 vai aumentar a quantia oferecida pela Rede TV!.
Campeonato Inglês:
Foto: Getty Images Ampliar
Rooney comemora com Nani gol do United contra o rival City. Premier League é bilionária
A negociação é feita coletivamente e os clubes dividem R$ 2,7 bilhões por temporada – a BSkyB, ESPN e a BBC são as detentoras dos direitos. A divisão de valores entre os clubes é feita da seguinte maneira: 50% igualmente entre os clubes, 25% conforme a classificação na temporada anterior e 25% com base na audiência. Ao lado da Bundesliga (a primeira divisão alemã) é a que apresenta maior equilíbrio na divisão. Exemplo: o pequeno Middlesbrough, equipe que menos recebeu na temporada 2009/2010, arrecadou R$ 80,9 milhões. Comparando, Flamengo e Corinthians embolsaram R$ 21 milhões em 2010. O Manchester United é o top inglês, com R$ 135 milhões.
Campeonato Italiano:
Até a temporada 2009/2010 a divisão era feita separadamente. Cada clube fechava com uma TV e seus jogos como mandante eram transmitidos. A partir da 2010/2011, por ordem do governo, que detectou vantagem excessiva dos grandes clubes, a negociação passou a ser conjunta, com a seguinte divisão: 40% rateado entre todos, 30% conforme colocação na temporada anterior e 30% referente ao tamanho da torcida. Até 2012, os clubes dividirão R$ 2,1 bilhões por temporada. Milan, Internazionale e Juventus embolsam R$ 174 milhões por ano e a Mediaset detém os direitos.
Campeonato Italiano:
Até a temporada 2009/2010 a divisão era feita separadamente. Cada clube fechava com uma TV e seus jogos como mandante eram transmitidos. A partir da 2010/2011, por ordem do governo, que detectou vantagem excessiva dos grandes clubes, a negociação passou a ser conjunta, com a seguinte divisão: 40% rateado entre todos, 30% conforme colocação na temporada anterior e 30% referente ao tamanho da torcida. Até 2012, os clubes dividirão R$ 2,1 bilhões por temporada. Milan, Internazionale e Juventus embolsam R$ 174 milhões por ano e a Mediaset detém os direitos.
Campeonato Francês:
Divisão de R$ 1,5 bilhão por temporada até 2012. Negociação coletiva, fechada com duas emissoras, a Orange e o Canal Plus, dividida da seguinte maneira: 50% entre todos os clubes, 30% conforme classificação na temporada anterior e 20% com base na audiência. Clube que mais recebe é o Olympique de Marselha, R$ 115,7 milhões.
Campeonato Espanhol:
Negociado separadamente, gera grande diferença entre os gigantes, os times médios e os pequenos. Do total de R$ 1,1 bilhão pagos na temporada 2009/2010, R$ 649 milhões foram divididos entre Real Madrid e Barcelona (ou mais de 50%): R$ 324 milhões para cada. Atlético de Madrid e Valencia, clubes que aparecem logo atrás na lista, receberam R$ 97 milhões cada um. Para diminuir a margem, Real e Barça toparam diminuir seus ganhos nas próximas temporadas para favorecer os menores. Cada um receberá “apenas” R$ 245 milhões e a diferença será dividida igualmente entre os outros participantes.
Divisão de R$ 1,5 bilhão por temporada até 2012. Negociação coletiva, fechada com duas emissoras, a Orange e o Canal Plus, dividida da seguinte maneira: 50% entre todos os clubes, 30% conforme classificação na temporada anterior e 20% com base na audiência. Clube que mais recebe é o Olympique de Marselha, R$ 115,7 milhões.
Campeonato Espanhol:
Negociado separadamente, gera grande diferença entre os gigantes, os times médios e os pequenos. Do total de R$ 1,1 bilhão pagos na temporada 2009/2010, R$ 649 milhões foram divididos entre Real Madrid e Barcelona (ou mais de 50%): R$ 324 milhões para cada. Atlético de Madrid e Valencia, clubes que aparecem logo atrás na lista, receberam R$ 97 milhões cada um. Para diminuir a margem, Real e Barça toparam diminuir seus ganhos nas próximas temporadas para favorecer os menores. Cada um receberá “apenas” R$ 245 milhões e a diferença será dividida igualmente entre os outros participantes.
Campeonato Alemão:
Clubes negociam em conjunto e dividem R$ 955 milhões da seguinte maneira: 50% igualmente e a outra metade levando em conta a classificação no campeonato anterior e o número de torcedores. A empresa Premiere AG adquiriu os direitos até 2013 e o Bayern de Munique, atual vice-campeão europeu, é o que mais recebe, com R$ 65 milhões. Dos times da elite europeia é o que ganha menos.
Clubes negociam em conjunto e dividem R$ 955 milhões da seguinte maneira: 50% igualmente e a outra metade levando em conta a classificação no campeonato anterior e o número de torcedores. A empresa Premiere AG adquiriu os direitos até 2013 e o Bayern de Munique, atual vice-campeão europeu, é o que mais recebe, com R$ 65 milhões. Dos times da elite europeia é o que ganha menos.
Campeonato Turco:
Clubes dividem bolada de R$ 603 milhões por ano da seguinte maneira: 35% igualmente, 45% com base nas colocações da última temporada, 10% para a Federação Turca e 10% para custos operacionais e impostos. Fenerbahçe e Galatasaray ganham mais, mas os valores não foram divulgados.
Clubes dividem bolada de R$ 603 milhões por ano da seguinte maneira: 35% igualmente, 45% com base nas colocações da última temporada, 10% para a Federação Turca e 10% para custos operacionais e impostos. Fenerbahçe e Galatasaray ganham mais, mas os valores não foram divulgados.
Mano Menezes, visitou Tite, técnico do Corinthians, onde a seleção treinará para o jogo de despedida de Ronaldo, em junho, com a Romênia, no Pacaembu. Hoje, em Sete Lagoas, ele assiste Cruzeiro x Tolima pela Copa Libertadores.
Carlos Alberto Lancetta, novo secretário de Esporte e Lazer de Petrópolis, comanda as atividades esportivas de hoje, 16 de março, em que o município comemora 168 anos de fundação.
Nicolás Leoz, presidente vitalício da Confederação Sul-Americana de Futebol, já aceitou o pedido do Japão, que desistiu de participar da Copa America 2011 (3 a 24 de julho), na Argentina.
Carlos Alberto Lancetta, novo secretário de Esporte e Lazer de Petrópolis, comanda as atividades esportivas de hoje, 16 de março, em que o município comemora 168 anos de fundação.
Nicolás Leoz, presidente vitalício da Confederação Sul-Americana de Futebol, já aceitou o pedido do Japão, que desistiu de participar da Copa America 2011 (3 a 24 de julho), na Argentina.
Sergio Cosme, técnico do Paysandu, decide domingo o primeiro turno do Campeonato Paraense com o Cametá, que eliminou o Clube do Remo. O jogo será no estádio olímpico Mangueirão.
Levir Culpi, técnico do Cerezo Osaka (Japão) joga hoje na China com o Shandong Luneng pela Liga dos Campeões da Ásia.
Michel Bastos, lateral do Olympique Lyon (França), sofreu ruptura do menisco externo do joelho no jogo com o Sochaux e pediu para ser operado no Brasil.
Alexandre Kalil, presidente do Atletico Mineiro, classificou de “piada de mau gosto” a saída do técnico Dorival Júnior para o Fluminense.
Jorge Nunes, comentarista da Rádio Tupi, comemora hoje mais um aniversário. O dia será pequeno para tantos abraços.
A SUPERSTIÇÃO ESTÁ DE VOLTA
O retorno de Marcelo Matos é o toque de superstição que reacende no Botafogo para o clássico de domingo. Líder absoluto do Grupo B com 100% de aproveitamento na Taça Rio – 3 jogos, 3 vitórias -, o time não sofreu gol nos dois últimos jogos e terá de novo a presença do único jogador do elenco que ainda não perdeu desde que chegou ao clube: 17 vitórias e 3 empates.
Marcelo Matos vai reaparecer após uma ausência muito sentida nos últimos seis jogos. Contundiu-se no empate (1 a 1) com o Bangu, na noite de 2 de fevereiro, em Volta Redonda, e desde então levou tempo para se recuperar do problema no pé, após se submeter a tratamento intensivo em que contou com o apoio dos médicos e fisioterapeutas.
“Pode ser que me ressinta da falta de ritmo, o que será natural num clássico em que os times precisam muito da vitória” - disse Marcelo Matos, animado para voltar aos treinos táticos da semana e ao grande jogo de domingo no Engenhão.
Joel Santana só espera agora pela recuperação do zagueiro Antonio Carlos, que ontem só calçou tênis para não forçar a musculatura da perna, ainda ressentida da forte pancada que levou na estreia da Taça Rio no jogo com o Volta Redonda. Fora dos dois últimos jogos, ele acredita que poderá voltar a treinar com bola e confirmar a presença domingo.
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