Se beber, não voe
A Anac publica hoje no DO um regulamento para prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas a bordo.
Quer evitar o consumo inadequado de álcool e outras drogas por profissionais da aviação.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Craques na campanha contra o desarmamento
Os craques Neymar, Lúcio, Robinho e Julio Cesar vão carregar uma grande faixa com o slogan da Campanha Desarmamento 2011 - "Tire uma arma do futuro do Brasil" -, quando entrar no campo do Estádio Serra Dourada, em Goiania, amanhã.A ideia do Ministério da Justiça é receber cada vez mais o apoio da população para retirar armas de circulação.
A UOL conseguiu acesso às atas das duas reuniões em que a diretoria do Corinthians apresentou o projeto do estádio de Itaquera ao seu Conselho de Orientação, o Cori. Luís Paulo Rosenberg confirma tudo aquilo que já foi relatado.
O discurso é forte.
O esquema é assustador.
Entre outras confirmações o diretor deixou claro que a ideia é passar os custos dos dutos para a Petrobras.
A pressão pelo dinheiro do povo vai aumentando.
Prepare o estômago e boa leitura.
UM TOQUE DE EXPERIÊNCIA
O Botafogo terá um toque de experiência com a volta de Herrera no jogo de amanhã em Fortaleza, onde o time chegou ontem à noite e treina hoje. Suspenso por cinco jogos pela expulsão no jogo da Copa do Brasil com o Avaí, o atacante argentino não joga há um mês e meio.
Herrera foi beneficiado pelo efeito suspensivo por ter cumprido mais da metade da pena. Ele disse ontem, antes do embarque: “Esperei muito pelo momento de voltar ao time. Estava ansioso e quero ajudar muito o Botafogo a conseguir a segunda vitória”.
O julgamento que seria ontem à noite foi adiado, o que beneficiou Herrera, de vez que ele poderia ter a pena confirmada. Loco Abreu também poderia jogar porque cumpriu a metade da suspensão de quatro jogos, mas o Botafogo o liberou para a seleção do Uruguai.
Caio Júnior confirmará a escalação após o treino de hoje. Sem Jeferson, que está em Goiânia com a seleção para o amistoso de amanhã com a Holanda, o goleiro será Renan, que espera ter mais oportunidades com a convocação do titular para a Copa America.
- O meio-campo Renato, que volta ao Brasil depois de sete temporadas no Sevilha (Espanha), será apresentado terça-feira, às 12 horas, no salão nobre da sede de General Severiano.
- O ex-meio-campo Gerson, bicampeão carioca em 67-68 pelo Botafogo, entregará a camisa 8, que usou no clube e na seleção, a Renato. O Botafogo mandou fazer uma tiragem limitada da camisa, em dourado, para a venda no dia da apresentação.
- Na campanha Sete é Fogo, sete sócios serão sorteados para participar, com direito a fazer pergunta, da primeira entrevista coletiva de Renato.
- O árbitro Sálvio Espínola Fagundes, da Federação Paulista e da Fifa, apitará amanhã Ceará x Botafogo.
- Vagner Mancini, técnico do Ceará, também mostra preocupação com o baixo rendimento do ataque, que nas duas primeiras rodadas só marcou dois gols, na derrota 3 a 1 para o Vasco e na vitória (1 a 0) sobre o Internacional.
SANTOS x PEÑAROL, 49 ANOS DEPOIS
Ganhadores das quatro primeiras Copas Libertadores, Peñarol e Santos voltarão a decidir o mais importante torneio sul-americano depois de 49 anos. O Santos venceu o Peñarol na final de 62 quando conquistou o segundo título.
O Santos venceu (2 a 0) o primeiro jogo em Montevidéu e perdeu (3 a 2) o segundo jogo na Vila Belmiro. Na época, se houvesse terceiro jogo seria em campo neutro. O terceiro foi no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e o Santos ganhou (3 a 0).
Dos seis ganhadores invictos da Libertadores, quatro são argentinos: Independiente em 64, Estudiantes em 69 e 70, e o Boca Juniors em 78. Os outros são o Peñarol e o Santos. Os times argentinos são os que mais ganharam a Copa: Independiente 7 vezes, Boca Juniors, 6.
O Peñarol foi campeão invicto da 1ª Copa Libertadores, em 1960, com 3 vitórias e 4 empates. Na decisão, 1 a o no Olímpia (Paraguai).
Na segunda Libertadores que ganhou, em 61, o Peñarol decidiu com o Palmeiras, vencendo (1 a 0) o primeiro jogo e empatando (1 a 1) o segundo. Na terceira, em 66, decidiu com o River Plate: 2 a 0, 2 a 3 e 4 a 2.
Na quarta vez em que foi campeão, em 82, o Peñarol decidiu com o Cobreloa (Chile), que em 81 já havia sido vice-campeão perdendo a decisão para o Flamengo. O Peñarol ganhou (1 a 0) do Cobreloa no segundo jogo, depois de 0 a 0 no primeiro.
O quinto e último título do Peñarol na Copa Libertadores foi em 87, quando decidiu com o America de Cali (Colômbia). Perdeu (2 a 0) o primeiro jogo e venceu o segundo (2 a 1) e o terceiro (1 a 0).
O Santos só ganhou duas vezes a Libertadores: em 62, decidindo em três jogos com o Peñarol, venceu (2 a 1) o primeiro, perdeu (3 a 2) o segundo e ganhou (3 a 0) o terceiro. Em 63, na decisão com o Boca Juniors, o Santos venceu por 3 a 2 e 2 a 1.
A DECISÃO da Copa Libertadores 2011 será em dois jogos: o primeiro, dia 15, no Estádio Centenário, em Montevidéu, e o segundo, dia 22, em São Paulo. Duas vezes campeão mundial interclubes, o Santos terá nova chance de disputar o título, 48 anos depois, se derrotar o Peñarol. Há já grande expectativa pela final, em dezembro no Japão, com o Barcelona, campeão da Europa. Quando foi bicampeão, o Santos derrotou nas finais o Benfica e o Milan.
AQUILO QUE NOS DEVORA
Basicamente, duas razões levaram a Presidenta Dilma a optar pela concessão de alguns dos mais estratégicos aeroportos do país a empresas nacionais ou estrangeiras que assumirão a responsabilidade por ampliá-los e modernizá-los, em troca do controle do negócio por 20 anos. Gargalos já evidentes com a afluência de milhões de novos passageiros ao transporte aéreo, graças à melhoria da renda, bem como o risco real de um colapso desse serviço na Copa do Mundo em 2014, formam a base da equação. A opção política pela concessão privada, porém, não seria a única saída. Por que o Estado brasileiro não poderia, por exemplo, contratar serviços de empresas locais e internacionais para obras, a exemplo do que faz a Petrobrás em operação até mais complexa de aquisição de equipamentos e infra-estrutura para explorar o pré-sal? Em primeiro lugar, porque o esfarelamento do setor público nos anos 90 privou a sociedade de uma estatal forte e eficiente para investir e planejar a expansão do setor aéreo, ou o das elecomunicações etc, legando burocracias sucateadas ao governo. Em segundo lugar, porque a política de arrocho fiscal para pagar juros da dívida pública torna esquálida a capacidade de investimento em infraestrutura e serviços. Não se trata de um fetiche com aeroportos: o colapso ensaiado nos saguões de embarque e desembarque aéreo há muito já explodiu na rudimentar rede de postinhos de saúde, bem como nas filas dos hospitais públicos, no transporte coletivo deficitário e mal cuidado, na rede de escolas públicas e no sistema de saneamento. A origem da falencia é a mesma: colapso fiscal. Fatos: as obras de modernização e expansão dos aeroportos vão exigir entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões das futuras concessionárias. O Estado brasileiro não tem esse dinheiro. Mas está fazendo das tripas coração para reservar cerca de R$ 117 bilhões de superávit fiscal destinado ao pagamento de juros à banca e aos rentistas em 2011. Só no primeiro quadrimestre, o 'esforço' para atender a essa prioridade foi de R$ 78,5 bilhões, quantia quase seis vezes maior que os R$ 13,5 bilhões destinados a investimentos no período. A taxa de juro no país é de 12%. Na próxima semana tem reunião do Copom. Apesar das evidencias de que a inflação está em queda, e o nível de atividade e de consumo recuam -- em abril a indústria registrou a maior queda em 40 meses frente a março-- os 'mercados' insistem em que a Selic ainda precisa subir mais dois degraus para fechar o ano na obscena marca de 12,5%. (Carta Maior; 6º feira, 03/06/ 2011)
Sob todos os pontos de vista, a capa da Época é lamentável.
Porém, revela o grau de desumanidade dos inimigos do povo brasileiro.
E essa é uma informação muito importante para que não haja ilusões quanto ao grau de periculosidade da aliança Mídia/PSDB/DEM/PPS, o curioso é que, agourando a presidenta, o seu desespero não os deixa perceber o previsível. Ou seja, caso ocorra uma impossibilidade da Dilma Rousseff candidatar-se a reeleição, a direita corre o risco de ter que "aturar" mais oito anos de Lula na presidência.
Está dura a vida da oposição...
O que exige atenção é a saúde da imprensa
A capa da última edição da revista Época indica que a vontade de boa parte da grande imprensa não é outra que a de sepultar Dilma Rousseff. E nos faz pensar em quão desumana pode ser uma reportagem e sobre essa linha tênue que separa uma imprensa ética e séria de uma não-ética e sensacionalista.
Washington Araújo, da Carta Maior.
A edição de Época (nº 680 - 28/05/2011) traz em sua capa um primor de mau gosto: a foto da presidenta Dilma Rousseff, usando seu costumeiro traje vermelho com bordas negras, pálida, olhos cerrados, e aquele sorriso de funda aquiescência tão comum em cadáveres femininos, nos faz pensar logo de imediato que a revista conseguiu um furo realmente inédito: a imagem da presidenta no fundo de uma urna funerária.
A palavra exclusivo se sobressai em letras amarelas sobre fundo vermelho, bem à altura do peito. As chamada contrasta pesadamente com a imagem: A saúde de Dilma. O subtítulo informa que “Época teve acesso a exames, listas de remédios, e relatos médicos”. E não deixa passar a mensagem de alarme: “Por que seu estado ainda exige atenção”.
Como a imagem não alcança as mãos resta saber se nos “testes de capa” não existiria também alguma em que suas mãos se enroscavam ternamente em um terço católico, destes em que as contas e o crucifixo são de madrepérola. Mórbida é a capa. Algum desavisado que não tivesse tempo de ler as chamadas sombrias poderia supor que a presidenta não mais se encontrava no mundo dos vivos e que o país deveria logo se preparar para a cerimônia do adeus, trazendo à memória a morte do presidente Tancredo Neves em 21 de abril de 1985 e a catarse que tomou conta do país e se prolongou até seu funeral, três dias depois, em São João Del-Rei. Caso o futuro sombrio evocado pela capa fosse uma realidade tangível, o Brasil que foi presidido em 1985, por José Sarney, um político peemedebista, em 2011 ocuparia a presidência da República outro peemedebista, Michel Temer.
A reportagem em si não sustenta a capa. Aqui temos um caso em que a capa flerta com o sensacionalismo barato: morte sempre vende bem. E se for morte ou alusão a morte de um presidente da República, aí é que vende mesmo. A reportagem embora registre afirmações de seus médicos dando conta que a presidenta “apresenta ótimo estado de saude”, sua linha argumentativa – se é que existe - termina sendo a criação de uma tela tecida com fios de má intenção e dentro de um clima francamente agourento aborda os problemas de saúde que ela já apresentou e os outros que para uma mulher da sua idade são absolutamente normais.
Tratar da saúde é obrigação elementar de qualquer pessoa. Simplesmente porque a vida é o bem supremo, o bem maior a ser protegido e não é à toa que o instinto de preservação nos acompanha desde o primeiro segundo de vida até nossa última respiração.
A tese defendida aponta para uma suposta gravidade de seus problemas de saúde, mas as informações apresentadas não a sustentam. A reportagem chega a listar os tais “28 remédios da presidenta”, começando com um prosaico “bicarbonato de sódio para combater aftas” até aqueles receitados amplamente para uso infantil, como o Atrovent e os muito comuns Novalgina e Fluimicil. Uma boa assessoria médica agregaria valor ao texto ao informar, por exemplo, que o hipotireoidismo é encontrada com elevada freqüência entre as mulheres de mais idade sendo comum que lhes sejam requisitados exames de TSH.
Da mesma forma não faltaria quem no meio médico se dispusesse a afirmar que o hormônio T4 – Synthroid, Puran, Levoid, Euthyrox etc. – tomado em jejum integra tratamento básico para a enfermidade e é utilizado em larga escala por mulheres em todo o planeta há décadas. Logo na abertura da reportagem o leitor atento depara com o espírito que a norteou ao citar que no domingo, 22 de maio, a presidenta viajou para Salvador para participar da cerimônia de beatificação de Irmã Dulce e, logo em seguida, agregou que este “foi seu primeiro compromisso público desde a pneumonia que a obrigou a cancelar viagens e a despachar durante três semanas do Palácio da Alvorada, sua residência oficial”.
A dramaticidade não tarda a se revelar: devido à chuva, a organização do evento “improvisou toldo que lembrava uma bolha de plástico” para acomodar Dilma, concluindo assim que “não era apenas uma deferência justificada pelo cargo que ela ocupa. Era um cuidado necessário para evitar uma recaída da inflamação pulmonar que, segundo palavras que ela mesma disse, de acordo com um interlocutor de confiança, teria sido “a pior de todas as doenças que já enfrentei”.
A expressão ‘bolha de plástico’ nos faz recordar o mal conhecido como Nemo ("Nuclear Factor Kappa B Essential Modular", em inglês). Esta doença impede o bom funcionamento dos glóbulos brancos e implica na necessidade de o paciente passar por um transplante de medula, permitindo assim que ele receba um novo sistema imunológico. De qualquer forma, os médicos afirmam que tal enfermidade atinge o sistema imunológico e leva o paciente a contrair uma forma incurável de tuberculose. Teria Época a intenção de transformar na terrível Nemo a inflamação pulmonar que acometeu a presidenta? Os autores não poderiam concluir apenas que aqui ou na Conchichina é comum fazer uso de toldo em cerimônia a céu aberto e em período chuvoso? Obviamente, não se esperava que o Governo da Bahia providenciasse um ambiente bastante refrigerado para abrigar a principal autoridade da República, ainda mais sabedores de sua recente recuperação de um quadro de pneumonia.
Para uma imprensa que vira e mexe se sente “vítima do sistema” e que está sempre a dois passos da supressão da liberdade de expressão no país, causa espécie ver o esforço de Época ao pedir – e conseguir – autorização da própria presidenta para que o Hospital Sírio-Libanês facultasse à revista Relatório médico acerca de sua saúde. O assunto é, além de muito sério, bem delicado, uma vez que segundo a Resolução nº 1.605/2000 do Conselho Federal de Medicina encontra-se estipulado em seu primeiro artigo que “o médico não pode, sem o consentimento do paciente, revelar o conteúdo do prontuário ou ficha médica.” Não por acaso que a abertura do relatório médico principia com a frase autoritativa: “Por solicitação da Exma. Presidenta da República, Sra Dilma Vana Rousseff, o Hospital Sírio-Libanês emite o presente relatório médico”. Mas, como diziam os antigos, só encontramos o que procuramos, chama atenção o fato de a matéria inteira não dar relevo nem qualquer outro destaque ao que realmente importa no citado documento médico oficial. É a parte que diz o seguinte: “Em 21 de maio de 2011 a Sra. Presidenta realizou tomografia de tórax de controle, mostrando resolução completa do quadro de pneumonia detectado no mês anterior. Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saúde.”
Não sei qual foi a reação da presidenta ao mirar a capa. Mas não preciso ser doutor em psicologia para perceber que é muito estranho se ver retratado na capa de uma revista com circulação nacional da maneira como está – a pessoa parece sem vida, a capa remete a morbidez cadavérica. E se a pessoa está doente, por mais rotineira ou comum que seja a enfermidade, a reação não deve ser nem um pouco alvissareira. Ninguém soltaria fogos de artifícios após passar alguns segundos tendo esta capa ao alcance dos olhos.
Não posso deixar de fazer ainda outra leitura da capa desta edição de Época. É que a vontade de boa parte da grande imprensa, ou como alguns preferem, da grande mídia, não é outro que o de sepultar Dilma Rousseff. E nos faz pensar em quão desumana pode ser uma reportagem. E nos faz refletir sobre essa linha tênue que separa uma imprensa ética, séria, responsável de uma imprensa não-ética, sensacionalista e dada a dar à mancha o tamanho de montanha.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Primeiramente, digo que respeito a opinião do articulista e de todos os colegas, mas tenho de discordar. De forma respeitosa, digo que achei o título do artigo e boa parte do texto muito juvenil.
Se há algo que não cabe mais é utilizar expressões como "que pais é esse ?" ou "o Brasil não é um país sério".
Digo isso porque não adianta mais colocar as situações em uma terceira pessoa conceitual. O Brasil, o país, etc ... Acredito que muito dos problemas que passamos tem origem no fato de que não tomamos - nós, o povo - posse de nossa história. De fato, para mudar, devemos assumir tudo que somos, a história que escrevemos até agora e partir para frente. É o que temos de assumir é que somos um país hipócrita, conservador, onde o debate não tem nível elevado, etc.
Se assim fizessemos, situações como a reforma do código florestal, o famigerado kit-gay ou intitulado "kit-analfabeto" sequer existiriam, pois não é preciso muito para ver que o debate está cheio de mentiras.
Até linguistica deixou de ser ciência !
Nesse sentido, concordo que é estranho o comportamento do governo. Mas se há algo que duvido que exista nesse país é uma esquerda de verdade.
PT já não é esquerda há muito tempo.
Todavia, nossa direita é de primeira.
O texto toca em assuntos importantes, mas ao utilizar uma frase como essa - 'que país é esse - quase um hino da direita no país, compromete todo o conjunto.
É isso.
Sem querer ofender ninguém.
QUE PAIS É ESTE ?
Para quem estivesse um pouco ausente do País nos últimos tempos algumas hipotéticas manchetes sobre a Previdência Social, o Código Florestal, o ministro da Casa Civil e a privatização de aeroportos seriam um sinal de grave alteração na cena política brasileira.
Paulo Kliass, na Carta Maior.
A paternidade da frase é normalmente atribuída ao antigo dirigente do partido do governo à época da ditadura militar, a ARENA, Francelino Pereira. Em 1976, na condição de líder do governo do General Geisel, lançou a pergunta em um evento em SP. O mote foi imediatamente apropriado pela oposição à ditadura e depois acabou virando título de livro, de filme e por aí vai. Na verdade, reflete bem um misto de dúvida, indignação, surpresa e até mesmo a confissão de ignorância a respeito da essência mesma da nossa forma de ser, de estar e de agir.
Afinal, trata-se de uma formação social que nos surpreende a cada instante. Muitas vezes, de forma positiva, apresentando soluções inovadoras e oferecendo a seus cidadãos e ao resto do mundo aspectos que nos orgulham da condição da nossa brasilidade. Infelizmente, no entanto, por outro lado não são poucas as situações em que os fenômenos da dinâmica política nos enchem de perplexidade e indignação.
Para quem estivesse um pouco ausente do País nos últimos tempos – pouca coisa, não mais do que 2 semanas - as hipotéticas manchetes abaixo seriam um sinal de grave alteração na cena política brasileira:
“Governo anuncia desoneração da folha de pagamento para Previdência Social, antiga reivindicação do patronato”
“Base parlamentar do governo aprova alterações no Código Florestal que favorecem o agronegócio e compromete o futuro do meio-ambiente”
“Ministro da Casa Civil declara que a multiplicação de seu patrimônio por vinte vezes é lícita, pois ocorreu quando estava fora do governo”
“Presidente anuncia privatização dos principais aeroportos do Brasil”
Peraí, deixa eu tentar entender melhor!
Quer dizer que um governo presidido pelo Partido dos Trabalhadores toma a iniciativa, de moto próprio, de apresentar ao Congresso Nacional uma medida para viabilizar essa antiga reivindicação do patronato brasileiro, qual seja a desoneração da folha de pagamentos como a fonte de financiamento do sistema de Previdência Social?
Além disso, o governo pressiona e as Centrais Sindicais de sua base parlamentar aceitam apoiar politicamente a medida, apenas com a promessa de que não haveria perdas para as futuras gerações de aposentados e pensionistas? E conformam-se apenas com a menção dos estudos que garantem que uma eventual alíquota de 2% sobre um hipotético procedimento de cálculo do faturamento das empresas dará conta de tais necessidades?
Ou seja, isso significa que um modelo concebido há mais de 80 anos e operando com algumas alterações ao longo de todo esse período vai sofrer uma tal mudança estrutural, como se fosse tão somente uma pequena reforma nos jardins no fundo do quintal? Uma mudança feita em ritmo de urgência, sem nenhum debate e apenas para agradar aos empresários que adoram reclamar dos seus altos custos, mas que não se dispõem a discutir mecanismos de distribuição dos lucros. Um perigoso passo rumo ao desconhecido, paradoxalmente proposto e apoiado por aqueles que só teriam a perder com o risco da iniciativa intempestiva.
Em seguida, os partidos da base do governo – incluindo uma parcela expressiva de deputados do PT – resolvem se aliar aos representantes dos setores mais conservadores do empresariado e do núcleo dirigente do agronegócio para aprovar uma das alterações mais retrógradas para a política de meio-ambiente em nosso País. Tudo isso como o resultado de um processo que tem início há um bom tempo, com uma iniciativa que todos imaginavam individual, isolada, de um deputado do PCdoB, Aldo Rebelo. Há alguns meses, o ex-presidente da UNE resolveu assumir a relatoria do Projeto de Lei de alteração do Código Florestal. Com o desenrolar das negociações, ele surpreende a todos observadores ao iniciar uma colaboração orgânica e altamente sintonizada com a Senadora Katia Abreu.
Uma surpreendente empatia política do parlamentar comunista com aquela que vem a ser nada mais nada menos do que a Presidenta da Confederação Nacional da Agricultura, a entidade que luta pela defesa dos grandes negócios no campo e no chamado “agribusiness”.
O Projeto de Lei que foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 24 de maio passado é escandoloso na proteção aos que sempre violaram as leis ambientais, estabelecendo mecanismos de anistia e moratória. Mais do que isso, o texto que ainda vai ser submetido ao Senado caminha na contramão de tudo o que vem sendo feito no Brasil nos últimos anos em termos de atualização da nossa legislação e prática ambientais. Por trás da falsidade do discurso contra os “ambientalistas que querem impedir o Brasil de desenvolver” e supostamente contra as “propostas das ONGs estrangeiras operando em nosso território contra os interesses do nosso povo”, o projeto abre todas as fronteiras para aprofundar ainda mais as práticas extrativistas e agrícolas que deterioram o meio ambiente, estimulam a derrubada descontrolada das áreas de preservação e florestas para permitir a continuidade do ciclo da deflorestação/pecuária extensiva/monocultura da soja e outras variações do mesmo gênero. O desafio que se apresenta para as forças progressistas é o de se debruçar na tarefa (difícil, é importante reconhecer!) de construir um novo paradigma de desenvolvimento sustentável que inclua a possibilidade do Brasil crescer economicamente, gerar emprego, aumentar sua renda e também preservar o seu patrimônio ambiental. Mas caiu-se na armadilha perigosa do caminho mais fácil. Gostaria de saber o que pensam os estudantes universitários, tão preocupados com o futuro do planeta e sempre ávidos por alternativas a esse modelo exaustivo, a respeito do silêncio da UNE face a esse processo tão carregado de irresponsabilidade política.
No mesmo período, vem a público a informação de que o patrimônio do Ministro Chefe da Casa Civil havia sido multiplicado por 20 durante um período de 4 anos, justamente quando estava afastado do Executivo – apenas exercia seu mandato de deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. Aos poucos, novas informações não desmentidas davam conta de que aquele que deveria atuar como representante dos operários e assalariados na Câmara dos Deputados, havia recebido por meio de sua empresa de consultoria quase R$ 10 milhões apenas nos 2 meses entre as eleições de outubro passado e sua nomeação com ministro no início do ano. E o mais paradoxal é que as argumentações baseiam-se no histórico de personagens que ocuparam cargos semelhantes anteriormente a ele, a grande maioria composta de empresários, banqueiros, poderosos lobistas e representantes do capital financeiro.
Para aquele que ocupa o mais importante cargo no governo Dilma, a passagem pelos órgãos de decisão do governo na área da economia “proporciona uma experiência única que dá enorme valor (sic...) a esses profissionais” e apresenta em seguida uma longa lista de banqueiros tucanos para justificar seu procedimento. Como se estivesse a dizer que “se eles assim se comportaram, por que eu não poderia também fazê-lo?”. Eu, aqui na minha profunda ingenuidade, me arriscaria a dizer que talvez seja por questões que tenham a ver com aspectos relevantes, tais como a noção de ética e de defesa de interesses de classes antagônicas... Apenas a título de comparação, com o atual salário mínimo de R$ 545, um trabalhador brasileiro demoraria exatos 1.411 anos, 5 meses e 6 dias de trabalho (considerando-se o décimo terceiro salário inclusive) para ganhar o que o ministro recebeu em apenas 60 dias de consultoria.
Por último, a Presidenta acaba de anunciar a sua intenção de promover a privatização de alguns dos principais aeroportos do País: Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). O argumento apresentado é o da urgência para cumprir o cronograma previsto para a Copa do Mundo de 2014, com a suposição implícita de que o setor privado teria condições de atender melhor a tais prazos. A INFRAERO, empresa pública federal atualmente responsável pelo funcionamento dos aeroportos, ficaria associada ao capital privado em até 49% das ações das chamadas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) que seriam criadas para a gestão dos empreendimentos. Com isso, repete-se a velha fórmula de nosso capitalismo tupiniquim, onde todo o poder de decisão e os lucros ficam com o setor privado, mas o Estado pode vir a ser chamado a socorrer financeiramente, em caso de necessidade urgente...
O governo, que deveria supostamente atuar na defesa do interesse da maioria da população trabalhadora, opta por implementar políticas públicas contrárias a tudo que seus integrantes sempre defenderam antes da chegada ao poder federal. E o mais surpreendente, é que ele passa a colocar em prática medidas favoráveis aos grandes grupos econômicos e financeiros, que há muito tempo pressionavam pela abertura de mais esse filé para aumentar o horizonte de suas aplicações patrimoniais e a rentabilidade de seus negócios.
Ainda tomado pela perplexidade, eu incorporo as dúvidas de um hipotético estudante de História, no futuro e lá do distante Uzbequistão. De hoje a meio século, em 2061, ele estaria interessado em analisar e explicar o processo político que viveu esse esquisito gigante da América do Sul, nessa virada de milênio. Realmente, um árduo desafio! E retomo a pergunta do título: afinal, que País é este?
'Grito' de Dilma contra pobreza extrema terá R$ 80 bi até 2014
Presidenta Dilma Rousseff lança programa em que o Estado assume a responsabilidade de achar e tirar 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema. Em discurso, diz que "grande mérito do plano" é "gritar" que "miséria ainda existe no Brasil" e trazer para a "pauta de todos os governos" o desafio de enfrentá-la. "Não aceito o fatalismo de que sempre haverá pobres", afirma.
VOTO DE 89
Votei no Lula desde a primeira vez que ele saiu candidato a presidente até a sua reeleição. Votei e nunca me arrependi, sempre senti que ele era sincero, pois sempre me despertou credibilidade. E eu não estava enganada, pois o Lula fez pelo Brasil tudo o que eu esperava e acreditava que ele faria. Só fico muito triste com o tratamento que ele recebe da imprensa, logo ele um homem íntegro e que fez pelos brasileiros o que nenhum outro fez.
Para a imprensa há sempre 2 pesos e 2 medidas.
Para a imprensa há sempre 2 pesos e 2 medidas.
Veja no caso do kit homofobia, o estadalhaço que fizeram, acusaram o PT de ser contra as família. E veja no caso de FHC fazer apologia à maconha, ninguém da imprensa fez barulho contrário. Se fosse o Lula ou alguém do PT que fizesse apologia à maconha a imprensa em peso e os falsos moralistas (como Bolsonaro, Silas Mafalaia e outros) estariam demonizando o Lula e o PT.
Estou realmente cansada da imprensa encardida e tendenciosa e agradeço todos os dias por existir outras fontes de informações, como por exemplo varios blog.
Estou realmente cansada da imprensa encardida e tendenciosa e agradeço todos os dias por existir outras fontes de informações, como por exemplo varios blog.
Só assim consigo me informar e saber o outro lado da moeda.
Há um homem público que, apesar de ser apenas um homem, honrou todos os votos de confiança que venho lhe dando desde 1989. Esse homem que a tantos assustou durante tanto tempo, que já foi considerado um louco que incendiaria o país, desde que surgiu na política sempre me passou confiança, sinceridade e uma coragem épica.
Sim, sou o que chamam de “lulista”. Porque todas as nações, todos os povos, durante toda a história da humanidade sempre seguiram líderes. E Lula é o meu líder político. Apesar de não concordar com absolutamente tudo o que diz – discordo de sua recusa em reagir a certos ataques da forma cabível –, em questões sobre as quais só ele tem condições de opinar eu o sigo sem pestanejar.
O caso Palocci é um daqueles em que a opinião de Lula pesa muito sobre a minha. Quando ele diz que se a mídia e a oposição conseguirem derrubar Palocci passarão os próximos quatro anos derrubando ministros e inviabilizando o governo Dilma, acredito.
Apesar dos amigos queridos que discordam de mim, não posso ceder ao rigor ético deles quando diverge tanto do meu, apesar de respeitar a todos os que, de boa fé, crêem na lenda que a direita midiática está conseguindo vender de que derrubar o principal ministro de Dilma aos cinco meses de gestão seria “bom” para o seu governo.
Lula defende Palocci e grande parte daqueles que o seguiram quando defendeu Sarney, por exemplo, agora recusam a sua liderança. É perfeitamente aceitável. É direito de cada um. Contudo, será direito dele, como fiquei sabendo, aposentar-se da política se a sua intuição não for seguida.
Esse homem pelo qual lutei para que governasse este país sabe tudo o que Palocci fez nos verões passados. Nomeou-o quando governava e foi por sua influência que foi nomeado neste governo para o segundo posto depois da presidente Dilma. Se acreditasse que Lula defenderia um corrupto, deixaria de me envolver em política.
Mas não só. Como não acredito que Lula defenderia Palocci sem uma boa razão, se o meu líder político deixar a sua militância devido a esse episódio, terá a minha companhia.
Há muito tempo que penso em me dedicar à literatura. Meu sonho sempre foi escrever um romance e vê-lo publicado. Posso muito bem criar um blog para começar a enveredar pela arte. Literatura, pintura, poesia, crônicas, contos… É a isso que me dedicarei se o presidente Lula se aposentar da política pelo caso Palocci.
Cédulas manchadas de vermelho
Imaginem se cada nota de Real ficasse imediatamente manchada de vermelho toda vez que fosse tocada por um corrupto.
Além de a Casa da Moeda ter que encomendar notas de Real a outros países, por pura incapacidade de produção/impressão para substitui-las, faltaria pigmento vermelho no mercado. Imaginem, ainda, se na convenção nacional de determinado partido político alguém dissesse: "Quem se apropriou de dinheiro público está com a mão vermelha".
Nossa!... o que teria de gente olhando às palmas das mãos é inimaginável.
Brasil, a regressão.
É, caro colega, um país que ainda passa por processo de partilha de terras realmente não é um país pronto para voar alto, uma vez que os governantes ainda passam a maior parte do tempo se defendendo de acusações de desvio de verbas que seria utilizada para o desenvolvimento do mesmo, e acaba sendo desviada, afanada para serem aplicadas em projetos pessoais!
Tudo nos leva a crer que não temos líderes aptos no país para criar uma república forte: O processo de 1548, pelo visto ainda está em curso, e o pior está regressando aos primórdios!
A república é governada por dois presidentes isso é uma vergonha!
Festas juninas: dinheiro público na fogueira.
Contrariando em muito a Portaria 88/2010, assinada em dezembro pelo então ministro Luiz Barretto que fixa em 600 mil reais o teto para gastos de dinheiro público em festas populares, parlamentares destinaram 1 milhão de reais a mais para o "maior S. João do mundo" em Campina Grande.
Não que eu seja contrario a qualquer festa popular que gere grande fluxo turístico para áreas carentes de recursos, mas o exagero na destinação de verbas públicas para tais eventos deveria ser punido com a cassação do mandato dos parlamentares envolvidos na lambança.
Os maiores interessados na grande festa paraibana são os empresários do setor e os comerciantes locais que deveríam arcar com a maior parte dos recursos destinados à festa.
O poder público seria apenas o responsável pela supervisão e segurança da manifestação popular.
Brasilsilsilsil!!!
A PF vai esclarecer ou não?
A Policia Federal foi convocada para esclarecer o crime na Cidade de Nova Ipixuna, 2 pessoas foram mortas, e até agora nada, esta dificuldade pode ser por que o crime foi cometido por "cumpanhêros" do morto , pode ser um crime passional, um crime de vingança, enfim por vários motivos, a imprensa de "coleira" desconfia que foi os madeireiros que querem desmatar todo o estado do Pará antes da nova lei , já correm noticias que o falecido tinha uma pequena serraria em sua gleba no município, Queria ver o Ministro da Justiça, em rede de TV, apontar o criminoso e o motivo do crime, Ele vai ficar devendo esta noticia.
Senadora convida Ophir para visitar município onde agricultor foi morto.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) acaba de convidar o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, para integrar a comitiva do Senado que irá na próxima segunda (6) ao município de Vista Alegre do Abunã, em Rondônia, onde na semana passada foi assassinado o agricultor Adelino Ramos, conhecido como Dinho, militante do movimento dos trabalhadores rurais. A senadora lidera a Comissão Externa do Senado criada para acompanhar as investigações da série de mortes de líderes rurais que vem ocorrendo na região Norte do país. Após a visita a Rondônia, a Comissão do Senado irá ao Pará, mas a data ainda não foi marcada. Além da senadora e do presidente da OAB, integram a comitiva os senadores Randolfo Rodrigues (Psol-PA); Pedro Taques (PDT-MT) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
Dilma: pobreza crônica é a 'crise mais permanente' que assola o Brasil.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, durante lançamento do programa Brasil sem Miséria, que a pobreza crônica é "a crise mais permanente" que assola o Brasil. "Não podemos nos esquecer da crise mais permanente, mais desafiadora e mais angustiante, que é termos a pobreza crônica neste país", disse durante. Promessa de campanha de Dilma, o plano tem o objetivo desafiador de retirar cerca de 16,2 milhões de pessoas da extrema pobreza e pretende reunir transferência de renda e acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica. Segundo Dilma, o Brasil provou que a melhor forma de crescer é com a distribuição de renda.
AQUILO QUE NOS DEVORA
Basicamente, duas razões levaram a Presidenta Dilma a optar pela concessão de alguns dos mais estratégicos aeroportos do país a empresas nacionais ou estrangeiras que assumirão a responsabilidade por ampliá-los e modernizá-los, em troca do controle do negócio por 20 anos. Gargalos já evidentes com a afluência de milhões de novos passageiros ao transporte aéreo, graças à melhoria da renda, bem como o risco, real, de um colapso desse serviço na Copa do Mundo em 2014, formam a base da equação. A opção política pela concessão privada, porém, não seria a única saída. Por que o Estado brasileiro não poderia, por exemplo, contratar serviços de empresas locais e internacionais para obras, a exemplo do que faz a Petrobrás em operação até mais complexa de aquisição de equipamentos e infra-estrutura para explorar o pré-sal? Em primeiro lugar, porque o esfarelamento do setor público nos anos 90 privou a sociedade de uma estatal forte e eficiente para investir e planejar a expansão do setor aéreo, ou o das elecomunicações etc, legando burocracias sucateadas ao governo. Em segundo lugar, porque a política de arrocho fiscal para pagar juros da dívida pública torna esquálida a capacidade de investimento em infraestrutura e serviços. Não se trata de um fetiche com aeroportos: o colapso ensaiado nos saguões de embarque e desembarque aéreo há muito já explodiu na rudimentar rede de postinhos de saúde, bem como nas filas dos hospitais públicos, no transporte coletivo deficitário e mal cuidado, na rede de escolas públicas e no sistema de saneamento. A origem da falencia é a mesma: colapso fiscal. Fatos: as obras de modernização e expansão dos aeroportos vão exigir entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões das futuras concessionárias. O Estado brasileiro não tem esse dinheiro. Mas está fazendo das tripas coração para reservar cerca de R$ 117 bilhões de superávit fiscal destinado ao pagamento de juros à banca e aos rentistas em 2011. Só no primeiro quadrimestre, o 'esforço' para atender a essa prioridade foi de R$ 78,5 bilhões, quantia quase seis vezes maior que os R$ 13,5 bilhões destinados a investimentos no período. A taxa de juro no país é de 12%. Na próxima semana tem reunião do Copom. Apesar das evidencias de que a inflação está em queda, e o nível de atividade e de consumo recuam -- em abril a indústria registrou a maior queda em 40 meses frente a março-- os 'mercados' insistem em que a Selic ainda precisa subir mais dois degraus até fechar o ano na obscena marca dos 12,5%. (Carta Maior; 5º feira, 02/06/ 2011)
quarta-feira, 1 de junho de 2011
UM SONHO DE 49 ANOS
O Santos só precisa do empate hoje à noite no Paraguai para voltar a ser finalista. Faz 49 anos que decidiu (e ganhou) pela última vez a Copa Libertadores. Foi na época de ouro do ataque maravilhoso: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Tempo em que o ataque era formado por cinco e não por um ou dois, quando muito, como hoje.
A vantagem no primeiro jogo, semana passada no estádio do Pacaembu, em São Paulo, não foi grande. Muricy Ramalho reconhece até que 1 a 0 foi pouco porque não refletiu a superioridade: “Nosso time jogou para ganhar por dois ou três, mas andou perdendo chances incríveis. De qualquer forma, ganhamos e agora só precisamos do empate, o que é uma vantagem”.
O técnico lamenta a ausência do lateral-esquerdo Léo, contundido, mas diz que Alex Sandro está bem para substituí-lo. Muricy assegura que a carcteristica do Santos não será alterada: “Vamos jogar o nosso jogo, sem receio por estarmos no campo do Cerro, que é bom time, mas tem seus pontos vulneráveis, que o Santos pode explorar para ganhar de novo”.
O jogo Cerro Porteño x Santos será no estádio La Ola. Os 25 mil ingressos estão esgotados. É a primeira vez que o Cerro Porteño tem chance de ser finalista da Copa Libertadores. Se ganhar por 1 a 0, como o Santos venceu o primeiro jogo, a decisão será nos pênaltis. O único time paraguaio campeão da Libertadores é o Olímpia.
A outra vaga para a final da 41ª Copa Libertadores, que começou a ser disputada em 1960, será decidida amanhã, em Buenos Aires, onde o Peñarol (Uruguai) também terá a vantagem do empate porque venceu (1 a 0) o Velez Sarsfield (Argentina), em Montevidéu. Se o Peñarol obtiver a vaga, voltará a ser finalista depois de 24 anos porque a última vez que decidiu (e ganhou) a Libertadores foi em 1987.
- O Peñarol ganhou as duas primeiras Libertadores: 60 (invicto) e 61. O Santos ganhou as duas seguintes: 62 e 63 (invicto). A única decisão que fizeram foi em 62: Santos 2 a 1, Peñarol 3 a 2 e Santos 3 a 0. Dos 21 campeões da Libertadores, os sete maiores são Independiente 7, Boca Juniors 6, Peñarol 5, Estudiantes 4, Nacional, Olímpia e São Paulo 3. Santos, Cruzeiro, Grêmio e Internacional ganharam duas.
- Na história da Copa Libertadores, os clubes argentinos ganharam a metade: 20. E um deles, o Club Atletico Independiente é o único quatro vezes consecutivas campeão: 72, 73, 74, 75, além de ter sido bicampeão em 64 e 65, e campeão em 84. Dos times cariocas, só dois foram campeões: o Flamengo em 81 e o Vasco em 98.
Renan, goleiro do Avaí, está acertando a transferência para o Corinthians. Ele deve ser um dos convocados para os Jogos Olímpicos – 27 de julho a 12 de agosto de 2012 – em Londres.
Rafael será o goleiro do Cruzeiro no jogo de sábado com o Fluminense, no Engenhão, porque o titular Fabio se apresenta hoje à seleção brasileira, em Goiânia.
Bert van Marwijk, técnico da Holanda, não terá três titulares no amistoso de sábado com o Brasil: o goleiro Stekelenburg, o meio-campo Van der Vaart e o atacante Sneijder, que fez os dois gols na eliminação da seleção brasileira na última Copa.
Mano Menezes repetiu na volta da Inglaterra, onde assistiu Barcelona 3 x 1 Manchester United, o que já havia dito ao nosso blog: “Nenhum resultado tem retrocesso. A vitória sábado não apaga a derrota que o Brasil sofreu para a Holanda na Copa”.
Iturbe, atacante paraguaio de 19 anos, revelação do Cerro Porteño, foi negociado com o FC Porto e viaja para Portugal depois da Copa Libertadores da America. Pode ser na próxima semana, se o Cerro for eliminado hoje pelo Santos.
Romario, deputado federal mais votado do Rio, convidou o presidente da CBF a depor na Câmara sobre as denúncias de corrupção em que foi envolvido. Ele ainda não obteve a resposta de Ricardo Teixeira.
Gerson ganhará merecida homenagem do Botafogo com o lançamento da camisa 8 personalizada Canhotinha de Ouro. Foi o número que ele usou no bicampeonato carioca 67-68 e na seleção na Copa de 70. Gerson marcou no Botafogo 96 gols em 248 jogos.
Kleber, ex-goleiro do Fluminense, Botafogo, Coritiba e Atletico Mineiro, é o novo diretor de futebol do Goiás, após concluir o curso de gestor na Escola de Negócios Trevisan.
Roberto Fernandes, 40 anos, é o novo técnico do Paysandu, de Belém do Pará, após a saída de Sergio Cosme.
SEM MUDANÇA NA POSTURA
Caio Júnior disse ontem que “o Botafogo não vai mudar a postura quando jogar fora do Rio”. O trreinador considera que “o jogo de sábado será um dos mais difíceis fora de casa”. Na opinião dele, “o Ceará é o time que mais cresce quando joga como mandante”.
O técnico destaca que “o Botafogo está em fase de ajuste. Por isso, posso fazer uma análise positiva dos dois primeiros jogos que ganhamos e perdemos por 1 a 0. Tivemos 50% de aproveitamento, o que sem dúvida é um bom começo para um time em formação”.
Caio Júnior disse que o objetivo é conseguir pelo menos a manutenção de 60% de aproveitamento no campeonato: “Em 2006, com este percentual, o Paraná Clube conseguiu a classificação para a Libertadores. É o que queremos também no Botafogo”.
Renan será o substituto de Jeferson no jogo com o Ceará porque o goleiro se apresenta hoje à seleção em Goiânia. Renan reconhece a superioridade técnica de Jeferson, principalmente por ser mais experiente, mas garante que vai fazer de tudo para continuar titular.
“É quase certo que o Jeferson estará entre os que disputarão a Copa America. Torço por isso porque representa a valorização dele e abre espaço para que eu me firme, que é o que mais quero na carreira” - frisou Renan.
- O recurso do Botafogo pelo efeito suspensivo de Herrera será julgado amanhã pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O que pode atrapalhar é o fato de o atacante argentino não ser primário. Ele foi punido com quatro jogos pela expulsão no jogo com o Avaí.
- O Botafogo terá mais um anunciante na camisa: a marca de óleo lubrificante Havoline, da Texaco, será estampada na manga e o diretor Sergio Landau disse que ainda há espaço no ombro: “Mas não vamos poluir o uniforme como os macacões da Fórmula 1″. O atacante Elkeson volta hoje de Salvador para fazer sua mudança definitiva para o Rio.
SARNEY DESISTIU DE SER DEUS
Segunda-feira, o senador José Sarney deu a impressão de confundir-se com Deus. Mandou apagar o passado, fazendo retirar da galeria dos principais momentos do Congresso texto e imagens referentes ao impeachment do então presidente Fernando Collor. Parecia haver relido o fantástico “1984”, de George Orwell, onde além de “duplipensar”, o Grande Irmão adaptava o passado de acordo com as conveniências do presente, fazendo alterar todas as edições de jornais e livros antigos. Aliás, a arte de apagar o passado não foi praticada apenas na ficção literária. Stalin e Mao Tse-Tung abusaram dela.
O pretexto do presidente do Senado foi de que o episódio Collor tinha sido um acidente desimportante, quando, na realidade, marcou um momento crucial na história do Legislativo. Na verdade, Sarney quis agradar o ex-presidente, hoje senador, para que todos os dias ao atravessar o “túnel do tempo” ele não se confrontasse com referências à maior de suas aflições.
Reações imediatas dos senadores, da imprensa e da opinião pública levaram Sarney, ontem, a rever a decisão inicial. Fez recolocar na galeria o testemunho visual daquele período. Aplausos para ele, porque se moda pegasse o Senado entraria em parafuso.
O pretexto do presidente do Senado foi de que o episódio Collor tinha sido um acidente desimportante, quando, na realidade, marcou um momento crucial na história do Legislativo. Na verdade, Sarney quis agradar o ex-presidente, hoje senador, para que todos os dias ao atravessar o “túnel do tempo” ele não se confrontasse com referências à maior de suas aflições.
Reações imediatas dos senadores, da imprensa e da opinião pública levaram Sarney, ontem, a rever a decisão inicial. Fez recolocar na galeria o testemunho visual daquele período. Aplausos para ele, porque se moda pegasse o Senado entraria em parafuso.
Outra referência ao ex-presidente da República: Sarney começou a convencer os senadores do PMDB da necessidade de não aprovarem a anistia aos desmatadores, constante do projeto de novo Código Florestal aprovado pela Câmara. Mais um serviço prestado ao governo Dilma Rousseff, a ser fatalmente seguido por novas compensações. O tema será debatido no almoço de hoje, no palácio da Alvorada, oferecido à bancada pela presidente da República. Ainda existem senadores peemedebistas favoráveis à aprovação do texto tal qual foi votado pelos deputados, mas como os debates ficarão para o segundo semestre, o palácio do Planalto continua confiando no seu maior aliado.
QUEM GANHA E QUEM PERDE?
O Banco Central determinou que a partir de hoje será de 15% o pagamento mínimo dos débitos com cartões de crédito, não maiôs de 10%. E a partir de dezembro o percentual sobe para 20%.
Ganham os mesmos de sempre, isto é, os bancos. Perde o cidadão comum, que já estava no sufoco e precisou apelar para pagar aos poucos os gastos com seu cartão de crédito. O pior nessa história é a inexistência de mecanismos para o indigitado devedor apelar. Falou o Banco Central, está falado. Para alegria dos banqueiros que passarão a amealhar mais recursos capazes de justificar o aumento de seus lucros.
FALTA CORAGEM.
Ontem transcorreu o Dia Mundial Contra o Fumo e as fábricas de cigarro decidiram passar da defesa ao ataque. Os jornais abrigaram páginas inteiras de anúncios em que os produtores de fumaça levantam a liberdade como o maior dos bens da Humanidade. De forma sutil, pedem que ao cidadão maior de idade seja dada a opção de intoxicar-se ou não.
Em toda essa tertúlia sobressaem a discriminação e a perseguição aos fumantes, sem que a sociedade tenha coragem de atacar o mal pela raiz. Se cigarro mata e é responsável por bilhões gastos todos os anos no atendimento à saúde dos que fumam, adianta muito pouco proibir fumar no Central Park, em Nova York ou nos edifícios da avenida Paulista. Por que não fecham as fábricas de cigarro? Respostas variadas se acumulam: porque elas anunciam, porque elas recolhem impostos, porque elas contribuem para as campanhas políticas, porque elas criam empregos, porque elas sustentam as plantações de fumo, porque...
Não seria a hora de deixarem os fumantes em paz?
QUEM GANHA E QUEM PERDE?
O Banco Central determinou que a partir de hoje será de 15% o pagamento mínimo dos débitos com cartões de crédito, não maiôs de 10%. E a partir de dezembro o percentual sobe para 20%.
Ganham os mesmos de sempre, isto é, os bancos. Perde o cidadão comum, que já estava no sufoco e precisou apelar para pagar aos poucos os gastos com seu cartão de crédito. O pior nessa história é a inexistência de mecanismos para o indigitado devedor apelar. Falou o Banco Central, está falado. Para alegria dos banqueiros que passarão a amealhar mais recursos capazes de justificar o aumento de seus lucros.
FALTA CORAGEM.
Ontem transcorreu o Dia Mundial Contra o Fumo e as fábricas de cigarro decidiram passar da defesa ao ataque. Os jornais abrigaram páginas inteiras de anúncios em que os produtores de fumaça levantam a liberdade como o maior dos bens da Humanidade. De forma sutil, pedem que ao cidadão maior de idade seja dada a opção de intoxicar-se ou não.
Em toda essa tertúlia sobressaem a discriminação e a perseguição aos fumantes, sem que a sociedade tenha coragem de atacar o mal pela raiz. Se cigarro mata e é responsável por bilhões gastos todos os anos no atendimento à saúde dos que fumam, adianta muito pouco proibir fumar no Central Park, em Nova York ou nos edifícios da avenida Paulista. Por que não fecham as fábricas de cigarro? Respostas variadas se acumulam: porque elas anunciam, porque elas recolhem impostos, porque elas contribuem para as campanhas políticas, porque elas criam empregos, porque elas sustentam as plantações de fumo, porque...
Não seria a hora de deixarem os fumantes em paz?
SEM CRISE . . .
Hoje o assunto não tem nada a ver com gostar ou concordar, porque o assunto de hoje interessa, ou deveria interessar, a todos que, independentemente de clubes, convicções e opiniões, gostam de futebol.
SARNEY, ACIDENTES DA HISTÓRIA . . .
Foi deputado, senador, governador, presidente e nada fez por sua terra, mas nunca esqueceu de si.
Adora mostrar seu poder, recentemente puxou a orelha de Collor.
Puro exibicionismo, coisa de criança que não tem o que fazer (dizem que idoso volta a ser criança).
Mostra que pode ser autoritário, abusa do poder.
Não produz nada a não ser manchetes.
Custa ao contribuinte uma fortuna, que fez um péssimo investimento votando nele.
Mas é isto aí, enquanto produzem este tipo de manchete não precisam trabalhar.
Podem ficar a vontade fazendo o que mais sabem...
MAIS UMA VEZ O POVO . . .
Banco Central (Bacen) a serviço dos Banqueiros: no caso de roubo de caixas eletrônicos, as cedulas marcadas não poderam continuar circulando, porem quem arcará com o prejuízo.
Os menos favorecido, os menos esclarecidos os inocentes.
Sim porque em caso de recebimento tais cedulas deverão ser devolvidas à rede Bancaria pelo portador, para que as mesmas sejam encaminhadas ao Bacen para perícia e após recolhidas e não pagas.
Voltamos a Velha Máxima a população continua pagando o prejuizo até dos marginais.
QUEM SERÁ POR NÓS ?
Escolas dicutindo kit gay, ao invés de programa didático e igualdade de todos pela quebra do preconceito em geral.
Segurança caótica em grandes e pequenas cidades.
Em contrapartida, milhões gastos com estádios de futebol, promessas de outros tantos milhões com aeroportos, sem contar nas "comissões" que muitos levarão!
Onde vamos parar?
As instituições que iam às ruas gritar contra os desmandos estão na folha de pagamento do governo...
A política virou uma troca de favores entre senhores com extensa folha corrida nas faculdades de falcatruas...
Quem será por nós, neste mundo de Meu Deus?!
LEI DA HOMOFOBIA
O que vale mesmo no ser humano é o seu caráter: Não importa a cor de sua pele, sua etenia, seu sexo, sua orientação sexual, sua religião, sua ideologia politica, o time de futebol que torce em todas as democracias civilizadas já existem leis que combatem a homofobia,o racismo, a intolerancia religiosa etc.
E O Brasil não pode ficar de fora, principalmente depois que o STF reconheceu os direitos dos casais gays.
Ninguem é obrigado a gostar de negro, gay, nordestino no seu intimo e no seu ambiente privado, mas publicamente não poderá destilar seu odio, sua intolerancia, seu preconceito seu atraso e obscurantismo seja contra os gays, ciganos, negros etc.
Este é o objeto da Lei anti-homofobia combater firme o odio, a discriminação e o preconceito.
MARCAÇÃO CERRADA
Por Marcelo Bechler, do O Globo.
A janela para transferências internacionais será antecipada e o futebol brasileiro tende a perder com isso. Espera-se que os clubes possam inscrever jogadores entre 15 de junho e 15 de julho. Neste momento, Corinthians, Grêmio, Vasco e Botafogo ganham os reforços de Alex, Mirales, Gilberto Silva, Juninho Pernambucano e Renato por dez rodadas a mais do que se o estipulado previamente fosse cumprido.
São quatro clubes e cinco atletas beneficiados.
O número deve ser maior até 15 de julho, mas a tendência é que todos saiam perdendo.
A janela para transferências internacionais será antecipada e o futebol brasileiro tende a perder com isso. Espera-se que os clubes possam inscrever jogadores entre 15 de junho e 15 de julho. Neste momento, Corinthians, Grêmio, Vasco e Botafogo ganham os reforços de Alex, Mirales, Gilberto Silva, Juninho Pernambucano e Renato por dez rodadas a mais do que se o estipulado previamente fosse cumprido.
São quatro clubes e cinco atletas beneficiados.
O número deve ser maior até 15 de julho, mas a tendência é que todos saiam perdendo.
A temporada europeia acabou de ser encerrada e os clubes mal começaram as avaliações de elenco para 2011/12. Negociar com um atleta, mesmo que esteja encostado em uma equipe da Europa hoje, é muito mais difícil do que no final de julho ou início de agosto, quando já se terão definidos os jogadores que serão utilizados na temporada.
É o caso de Henrique, que interessa ao Palmeiras ou Keirrison, nos planos de Atlético-MG e Bahia. Os dois jogadores pertencem ao Barcelona. Henrique estava emprestado ao Racing Santander e ainda não sabe se será incorporado ao time de Pep Guardiola.
Caso não tenha espaço na Catalunha, o Barça tentará re-emprestá-lo a algum clube europeu. Em seguida, o Palmeiras.
Como convencer os espanhois?
Com dinheiro.
Muito mais do que seria gasto em agosto. Nada impediria o Palmeiras de fixar uma proposta e esperar o fracasso de outros negócios, podendo subir a oferta eventualmente. Hoje, o Palmeiras não tem o benefício da espera e precisa subir a pedida. O caso de Keirrison é idêntico.
Caso não tenha espaço na Catalunha, o Barça tentará re-emprestá-lo a algum clube europeu. Em seguida, o Palmeiras.
Como convencer os espanhois?
Com dinheiro.
Muito mais do que seria gasto em agosto. Nada impediria o Palmeiras de fixar uma proposta e esperar o fracasso de outros negócios, podendo subir a oferta eventualmente. Hoje, o Palmeiras não tem o benefício da espera e precisa subir a pedida. O caso de Keirrison é idêntico.
Fora isto, em agosto abre-se também a janela na Europa. Um jogador que for contratado na Itália, Inglaterra ou Alemanha, tira espaço de outro e cria a oportunidade de um negócio de ocasião. Se o Shakhtar Donetsky contrata um centroavante em 20 de julho, encosta Luiz Adriano ou Marcelo Moreno, por exemplo. Os brasileiros que precisarem de um jogador para a posição, terão de chupar dedo e esperar até janeiro.
Se a prematura abertura da janela vai de fato ser ruim para os clubes no Brasil, será impossível cravar. Certo é que se perderá o poder de barganhar bons negócios.
SANTA PACIENCIA
É muita ingenuidade achar que o bloco governista atrapalhou-se na hora de votar a convocação de Palocci. Esses caras votam tudo a toda hora e sabem muito bem como proceder.
O que há na verdade é um grande acordo para levar Palocci ao congresso, onde ele dará um banho e sairá limpinho da silva, como o fez quando foi convocado no passado.
Esse tal de Onix Lorenzoni já é bem conhecido e a oposição que na verdade não existe no congresso (só existe no PiG) está cheia de fisiologistas que só querem se locupletar.
Aí, o caso Palocci acaba e ele volta com tudo, a não ser que apareça outro Francenildo em seu caminho.
A BATATA TÁ ASSANDO
Veja bem… é que o cara lá perguntou o seguinte:
“Os deputados que aprovam permaneçam como estão.”
Que aprovam o quê?
O pessoal pensou que era quem aprovava aumentar o patrimônio vinte vezes!
Tico não tinha articulado com Teco e aí, meu rei, a Disneylândia foi para o brejo!
Naturalmente, no dia desse depoimento não haverá cirurgias, nem pouso e decolagem de aviões e coisas congêneres.
É que Falloffi é “indispensável” (pelo menos é o que o lufa-lufa dá a impressão de ser…)
Oh Dilma! Deixa o Palocci ir na Comissão de Agricultura explicar, como você foi na sua convocação e deu um show no Arthur, Heráclito, Álvaro, Demóstenes e o Agripino Maia lembra?
Deu uma lição neles, até o Jô (bobão) Soares falou sobre a surra que eles tomaram, então? Ou ele deve alguma coisa no cartório? Se deve não pode ficar.
O Governo sangra a duas semanas já basta.
VOU TE DIZER . . .
Oposição aprova convocação de Palocci na Câmara.
Governistas ficaram confusos e aprovaram. Agora, tentam reverter decisão. Requerimento foi aprovado na Comissão de Agricultura da Casa.
Robson Bonin, Lambido do G1
A oposição conseguiu aprovar na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados na manhã desta quarta (1º) requerimento convocando o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para que vá ao Congresso explicar sua evolução patrimonial.
Durante a votação do requerimento apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o presidente da comissão, Lira Maia (DEM-PA), consultou os integrantes do colegiado: “Os deputados que aprovam permaneçam como estão.” Nesse momento, os integrantes da base governista, em maioria na comissão, ficaram confusos e não levantaram os braços para rejeitar a matéria.
Diante da indecisão dos deputados, o presidente da comissão, que é da oposição, declarou a votação encerrada e aprovou o requerimento convocando Palocci. Diante da falha, líderes governistas foram para a sala do presidente da comissão e ainda tentam reverter a votação.
O requerimento do deputado do DEM solicita a convocação de Palocci para “explicar os termos da consultoria prestada pela projeto a empresas do ramo agroindustrial objeto de denúncia vinculadas na internet”.
Ainda não há data para a convocação de Palocci e também não se sabe se os deputados governistas irão conseguir reverter a votação.
LÁ COMO CÁ
NEM VARGAS LlOSA AGUENTA.
PERU: MÍDIA QUER IMPOR KEIKO FUJIMORI - A campanha eleitoral peruana divide o país em meio a um engajamento ostensivo dos meios de comunicação, que abertamente tomam partido da candidatura conservadora. A consultoria Imasen, a única que fez uma pesquisa sobre a postura da mídia, afirma que 59% dos peruanos acreditam que Keiko Fujimori tem mais apoio dos meios de comunicação, contra 12,4% que atribuem esse privilégio a Humala. A ação midiática pró-candidatura da direita é tão desabrida que, ontem, o escritor Mário Vargas Llosa decidiu suspender a publicação de sua coluna no jornal peruano 'El Comércio'. Disse Vargas Llosa, confessadamente um neoliberal: " (esse jornal) tornou-se uma máquina de propaganda (da direitista Keiko Fujimori)... Não posso permitir que minha coluna continue sendo publicada nessa caricatura do que deve ser um órgão de expressão genuinamente livre e democrático". Após o debate do dia 29, pesquisas reforçam a percepção de um empate técnico entre Keiko Fujimori e o centro-esquerda Ollanto Humala, antecipando um desfecho imprevisível para a eleição deste domingo. No caso da mídia brasileira é notória a simpatia pela vitória de Keiko, na medida em que contribuiria para enfraquecer a agenda da integração latino-americana que tem no governo do PT sua grande âncora regional. (Carta Maior; 4º feira, 01/06/ 2011)
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