Por Carlos Chagas
A ser verdadeira a informação de a presidente Dilma Rousseff ter mandado Antônio Palocci dizer a Michel Temer que estava disposta a demitir os ministros indicados pelo PMDB, fica evidente haver ainda muito fogo sob as cinzas. O motivo dessa propalada disposição da chefe do governo teria sido o grande número de deputados do PMDB votando contra o governo, no projeto de novo Código Florestal. Ela teria adiado o gesto inusitado, quer dizer, dado um tempo nas supostas demissões, porque a questão ainda permanece inconclusa: o Senado apreciará a matéria e poderá alterar o texto aprovado na Câmara. Afinal, breve chegará a hora de José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá e outros peemedebistas comprovarem sua lealdade ao palácio do Planalto. Acresce que pelo menos 30 deputados do PT também votaram contra o governo. Seria o caso de demitir os ministros do partido oficial?
Com a cabeça posta a prêmio estariam Nelson Jobim, da Defesa, Edison Lobão, das Minas e Energia, Moreira Franco, de Assuntos Estratégicos, Garibaldi Alves, da Previdência Social, Pedro Novaes, do Turismo, e Wagner Rossi, da Agricultura. Seria uma declaração de guerra ao vice-presidente Michel Temer e, por isso, permanece a notícia sob observação. Mas que é bem possível de ter acontecido, isso é.
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