quinta-feira, 2 de junho de 2011

Primeiramente, digo que respeito a opinião do articulista e de todos os colegas, mas tenho de discordar. De forma respeitosa, digo que achei o título do artigo e boa parte do texto muito juvenil.
Se há algo que não cabe mais é utilizar expressões como "que pais é esse ?" ou "o Brasil não é um país sério".
Digo isso porque não adianta mais colocar as situações em uma terceira pessoa conceitual. O Brasil, o país, etc ... Acredito que muito dos problemas que passamos tem origem no fato de que não tomamos - nós, o povo - posse de nossa história. De fato, para mudar, devemos assumir tudo que somos, a história que escrevemos até agora e partir para frente. É o que temos de assumir é que somos um país hipócrita, conservador, onde o debate não tem nível elevado, etc.
Se assim fizessemos, situações como a reforma do código florestal, o famigerado kit-gay ou intitulado "kit-analfabeto" sequer existiriam, pois não é preciso muito para ver que o debate está cheio de mentiras.
Até linguistica deixou de ser ciência !
Nesse sentido, concordo que é estranho o comportamento do governo. Mas se há algo que duvido que exista nesse país é uma esquerda de verdade.
PT já não é esquerda há muito tempo.
Todavia, nossa direita é de primeira.
O texto toca em assuntos importantes, mas ao utilizar uma frase como essa - 'que país é esse - quase um hino da direita no país, compromete todo o conjunto.
É isso.
Sem querer ofender ninguém.

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