sábado, 10 de março de 2012

FUTEBOL NA TV

SUBSTITUIÇÃO

VAZA . . .

TRAIÇÃO

SABEDORIA ANCESTRAL. . .


Sabe da nova ? 
A tabela do Brasileirão 2012 foi divulgada, e lá está os estádios que receberão os jogos: Morumbi, Pacaembu, Pituaçu, Arena do Jacaré e (…) ESTÁDIO JOÃO HAVELANGE.
Isso mesmo, todos listados com seus “apelidos” mais famosos, e o Engenhão, com o nome (só faltou o completo e em francês) do padrinho…
Lobby sutil, mas que não deu pra não notar.

JÁ VAI !?! TCHAU . . .

Olha, não sei o que é pior … o Ricardo ou o Marin (…) O ladrão de medalhinhas dos jogadores do Corinthians, vai fazer coisa muito pior…
Espere e verá…
O ex-governador da ditadura e ex-presidente da FPF vai começar a mexer os pauzinhos a favor de seu timinho lá do baixo Paraisópolis, vocês vão ver (… )  e não vai demorar muito.

Não é a primeira vez que Ricardo Teixeira pede licença médica para ver se as coisas se acalmam para o lado dele.
No auge da CPI da CBF, no começo dos anos 2000, ele fez o mesmo, esperando que algum fato novo aliviasse a sua barra.
À época, foi bem sucedido, seguindo os conselhos do então presidente da FERJ, o Caixa D’Água.
Em 2002 a Seleção Brasileira ganhou o pentacampeonato e ele voltou ao centro do palco.
Mas dizem que a história se repete como farsa e é pouco provável que as condições de temperatura e pressão para ele em Brasília, e em Zurique, melhorem.
Ao contrário, tudo indica que piorarão e Boca Raton parece mesmo o lugar mais seguro para que ele recupere a saúde tão abalada a ponto de pedir nova licença médica por 60 dias.
Interessante será ver as federações estaduais mais poderosas como as do Rio e Rio Grande do Sul  queimando o filme da Federação Paulista e seus cabeças, José Maria Marin, o agora presidente interino da CBF, e Marco Polo del Nero.
E até Andrés Sanches e Mano Menezes, por exemplo, têm por que se preocupar.

CALÇADA DA FAMA


Força nosso grande, amado e eterno presidente Lula, hoje em dia somos respeitados no mundo todo e andamos de cabeça erguida graças ao vosso governo, a humanidade precisa de sua liderança, sua honestidade e sua sapiência em nos conduzir a um porto seguro, de paz e esperança em dias melhores, por um planeta melhor e mais justo no porvir, com suas idéias e suas propostas para solução de nossos problemas e seu notável e inigulavel saber, não podemos abrir mão de um homem dessa magnitudade, magéstico e o maior Estadista já visto na história humana.
Força nosso eterno e amado presidente.
É Dilma 2014 e 2018, Lula, 2022 e 2026 e Dilma 2030-34.
Força nosso eterno preside

Traição. Crise. Pressão. Tensão. Rebelião. Motim. Chantagem.
Palavras duras marcaram a semana política em Brasília, após a primeira derrota de Dilma no Senado, apesar da ampla maioria da base aliada do governo.
Nada aconteceu que seja surpreendente para os leitores do Balaio. Na terça-feira, quando a presidente ainda estava em viagem, já era possível prever as dificuldades que encontraria na volta da Alemanha, após o manifesto anti-PT divulgado pelo principal partido da base aliada, o PMDB velho de guerra.
Estava na cara que, na primeira curva, os aliados descontentes dariam o bote. Só o governo parece ter sido apanhado de surpresa com a rejeição do nome indicado por Dilma para dirigir a Agência Nacional de Transportes Terrestres, o orgão encarregado da construção do trem-bala.

LICENÇA MÉDICA

ALTERAÇÃO

Isso, no Brasil, impensável, jamais quebrar o monopólio da Globo!!! 
Quando algum processo do mercado lhes é desfavorável, ai descartam. 
Democratizar a informação é fundamental para elevar o nível cultural das pessoas. O Estado tem a obrigação de criar uma Culturamania para incentivar a arte, o conhecimento, a informação. 
Claro, utopia.
Afinal, isto não dá retorno político. 
Cristina mostrou ser corajosa ao tomar atitudes contrárias inclusive a elite dominante, incluso aí o PiG de lá. 
Análise mais do que perfeita!! Neste jogo entram o sr Ricardo Teixeira, CBF, Clube dos 13, Globo, Record, Fox, Teles, TVs pagas e a paixão nacional. 
Entram também propinas, contratos obscuros e nós, otários, torcendo e pagando por eles. 
O interesse público pouco importa, o que importa é jogar a programação mais fútil ou mínima na TV por concessão e forçar as pessoas a pagarem por um conteúdo melhor na TV fechada. 
Enquanto isto, o Globo Esporte propagandeia na TV aberta os jogos de futebol ou lutas do UFC que só passarão na TV fechada. 
E ainda criam um grupo de usuários privilegiados dentro do grupo de TVs fechadas: os que usam o pay-per-view. 
Canalhice!! 
Uma ótima maneira de começar uma regulação da mídia seria se popularizando a transmissão do futebol, seria uma regulação pela igualdade dos direitos de transmissão de um conteúdo de direito nacional.

DIREITO NACINAL


Liberdade para a Libertadores.
Há dois anos, o governo de Cristina Kirchner comprou os direitos de transmissão do campeonato nacional para sua tevê estatal, o Canal 7, e passou a revendê-los para as emissoras privadas, com preços que variam de acordo com o índice de audiência de cada uma nos últimos 12 meses. Não parece uma má solução. 
Por José Roberto Torero, da Carta Maior.
Há uma crença, ou lenda, que diz que o mercado é ao mesmo tempo sábio e forte. Se este texto fosse uma charge, o mercado poderia ser desenhado como um velho de barbas brancas mas com músculos de Maciste (ou de Conan, se você perdeu os filmes italianos da década de 60). 
Sendo sábio e forte, o mercado perceberia as necessidades da sociedade e rapidamente encontraria uma saída. Mas, como a maioria das lendas, há uma certa fantasia nisso. 
A prova pode ser vista, ou melhor, pode ser não vista esta semana. É que muitos amantes do futebol deixarão de ver os jogos da Libertadores, a principal competição do continente.
Os seis times brasileiros estarão em ação entre terça e quinta-feira, mas só poderemos ver o jogo do Corinthians, pela Globo, e o do Fluminense, pela FX. 
E quanto aos torcedores de Internacional, Santos, Vasco e Flamengo? E quanto aos torcedores de outros times que gostariam de ver estas partidas? 
Eles não verão nada, a não ser que façam parte de uma minoria dentro da minoria, ou seja, dos assinantes de TV a cabo que são clientes de operadoras que trabalham com a Fox Sports. Segundo a Anatel, hoje os assinantes da tevê paga se dividem assim: Net: 37%, Sky: 29,79%, Embratel: 17,89%, Telefônica: 4,29%, Oi: 2,76%, Abril: 1,27%, Outros: 6,99%.
Como a Fox Sports não se acertou com Net, Sky e Embratel, 84% dos assinantes das tevês pagas não verão a maioria dos jogos da Libertadores.
Isso acontece porque temos um choque de monopólios. As três grandes operadoras detêm o monopólio do público, e a Fox possui o monopólio da transmissão. Como não houve acordo, todo mundo sai perdendo: as operadoras, a detentora dos direitos, os clubes, os patrocinadores e principalmente nós, que gostamos de futebol. 
Já que as tevês são concessões públicas e o futebol está enfronhado com o poder institucional (basta lembrar que há uma Timemania mas não uma Escolamania ou uma Hospitalomania), o assunto pode ser considerado um assunto de estado. Assim é na Argentina.
Há dois anos, o governo de Cristina Kirchner comprou os direitos de transmissão do campeonato nacional para sua tevê estatal, o Canal 7, e passou a revendê-los para as emissoras privadas, com preços que variam de acordo com o índice de audiência de cada uma nos últimos 12 meses.
Não parece uma má solução. Democratizaria os direitos de transmissão, quebraria monopólios e estabeleceria uma competição entre as emissoras, que por sua vez pagariam de acordo com sua audiência, sem correr grandes riscos. 
A tese vai ao encontro da proposta do leitor Flávio Pietrobelli, autor do comentário que motivou este texto: “Creio ser a hora de batalharmos pela mudança da regra: que todos os canais possam transmitir livremente qualquer espetáculo. (...) Aquele que tiver maior índice de audiência poderá vender propagandas mais caras.”
É uma proposta democrática e que atende às premissas do livre mercado. O problema é que ter o monopólio geralmente é mais lucrativo do que competir.
O sujeito transforma uma dívida de 103% do PIB grego para 60% usando uma taxa fictícia e isto não é considerado um ato criminoso? As regras do Eurostat são tão elásticas assim? Aí os caras que roubaram antes, roubam agora e continuarão roubando no futuro descobrem a solução para tampar o buraco; passam a dívida para a sociedade e acabam com o conceito do bem estar, culpando-o pelos problemas financeiros dos países. 
É uma comédia. 
E tem gente, muitas, que não pertencem a elite, e que num futuro próximo podem ser diretamente atingidas, que acham que tem que ser assim mesmo. 
Haja alienação.

Há empresas que roubam para o império para o qual trabalham. A Goldman Sachs é uma delas. O banco de negócios norteamericano encheu seus cofres com um botim de 600 milhões de euros (800 milhões de dólares) quando ajudou a Grécia a maquiar suas contas a fim de que este país preenchesse os requisitos para ingressar na zona do euro, a moeda única europeia. 
A informação não é nova mas até agora se desconheciam os detalhes mais profundos do mecanismo pelo qual o Goldman Sachs enganou todos os governos europeus que participavam da criação da moeda única. O porta estandarte da oligarquia financeira operou protegido por sólidas cumplicidades no seio das instituições bancárias europeias e dentro do poder político, que fez tudo o que esteve ao seu alcance para impedir as investigações.
Dois dos protagonistas desta mega fraude falaram pela primeira vez sobre as transações encobertas mediante as quais Atenas escondeu o tamanho de sua dívida. Trata-se de Christoforos Sardelis, chefe do escritório de gestão da dívida grega entre 1999 e 2004, e de Spyros Papanicolaou, o homem que o substituiu-o até 2012. 
O resultado da operação foi uma gigantesca fraude que fez do suposto salvador, no caso o Goldman Sachs, o operador da derrocada da Grécia e de boa parte da Europa. Levando-se em conta somente os bancos franceses, a aventura grega custou 7 bilhões de euros : o BNP Paribas perdeu 3,2 bilhões, o Crédit Agricole, 1,3 bilhões, a Société Générale, 892 milhões, o BPCE, 921 milhões e o Crédit Mutuel, 359 milhões. Esse foi o custo só para o sistema bancário francês : os povos pagaram e pagarão em sacrifícios e privações muito mais do que isso.
A operação financeira foi astuta. O Tratado de Maastricht, da União Europeia, fixava requisitos rígidos para integrar o euro : nenhum membro da zona euro podia ter uma dívida superior a 60% do PIB e os déficitis públicos não podiam superar os 3%. Em junho de 2000, para ocultar o peso gigantesco da dívida grega, que era de 103% de seu PIB e obter assim a qualificação da Grécia para entrar no euro, Goldman Sachs bolou um plano : transportou a dívida grega de uma moeda a outra. 
A transação consistiu em mudar a dívida que estava cotizada em dólares e em yens para euros, mas com base em uma taxa de câmbio fictícia. Assim se reduziu o endividamento grego e, com isso, a Grécia respeitou os critérios fixados pelo Tratado de Maastricht para ingressar no euro. Um detalhe complicou a maquiagem: o Goldman Sachs estabeleceu um contrato com a Grécia mediante o qual dissimulou o acerto sob a forma do que se conhece como um SWAP, um contrato de câmbio para os fluxos financeiros que equivale a uma espécie de crédito.
Esse esquema fraudulento fez com que, na base dos chamados « produtos derivativos » implicados na operação, em apenas quatro anos a dívida que a Grécia contraiu com o Goldman Sachs passasse de 2,8 bilhões de euros para 5,1 bilhões. Dois jornalistas da agência Bloomberg, Nick Dunbar e Elisa Martinuzii, realizaram uma paciente investigação ao término da qual desnudaram este obscuro mecanismo. 
Segundo explicou aos jornalistras o chefe do escritório de gestão da dívida grega entre 1999 e 2004, Christoforos Sardelis, neste momento a arquitetura da proposta do Goldman Sachs escapou de suas mãos. Logo em seguida, disse Sardelis, os atentados de 11 de setembro e uma má decisão dos bancos plantaram a semente do desastre atual. A conclusão da investigação é contundente : Grécia e Goldman Sachs hipotecaram o futuro do povo grego e acionaram uma bomba relógio que, 10 anos mais tarde, explodiria nas mãos da sociedade.
Em matéria de grandes fraudes organizados por bancos de investimento a impunidade é a regra. Ninguém foi nem será condenado. Christoforos Sardelis afirmou que « o acordo com o Goldman Sachs é uma história muito sexy dentre dois pecadores. O Goldman Sachs obteve apetitosos lucros nesta operação truculenta. No entanto, o banco de negócios norteamericano afirma em sua defesa que não fez nada de ilegal, que tudo o que foi realizado respeitava ao pé da letra as diretrizes do Eurostat, o organismo europeu de estatísticas. 
O Eurostat, por sua vez, alega que só tomou conhecimento em 2010 dos níveis de endividamento grego. A defesa parece pobre porque as primeiras denúncias sobre a maquiagem das contas gregas e o papel desempenhado pelo Goldman Sachs datam de 2003.
Em um informe de 2004, o Eurostat escreveu : « falsificação generalizada dos dados sobre o déficit e a dívida por parte das autoridades gregas ». Graças à cumplicidade do organismo financeiro norteamericano e de várias instâncias e personalidades europeias, a Grécia pôde dissimular durante vários anos o « pacote » escondido de sua dívida. Em 2010, Jean Claude Trichet, então presidente do Banco Central Europeu (BCE), se negou a entregar os documentos requeridos para dar a conhecer a amplitude da verdade. 
No meio a esta grande mentira, há um personagem que hoje é central : trata-se de Mario Draghi, o atual presidente do Banco Central Europeu e grande partidário de terminar de uma vez por todas com o modelo social europeu. Draghi é um homem do Goldman Sachs. Entre 2002 e 2005 foi vice-presidente do Goldman Sachs para a Europa e, por conseguinte, estava a par da falsificação de dados sobre as finanças públicas da Grécia. Foi o seu próprio banco que estruturou a falsificação.
O liberalismo premia muito bem seus soldados. Durante dois anos, o Banco Central Europeu e os lobbys políticos usaram todos os truques possíveis para proteger Draghi e não permitir que fossem realizadas auditorias em torno das irregularidades cometidas na Grécia. As comissões do Parlamento europeu designadas para investigar esta mega fraude se chocaram sistematicamente contra as redes que protegiam o segredo. 
O desenlace final desta cumplicidade entre as oligarquias financeiras é conhecido por todos : quase um continente submerso na crise da dívida, a Grécia, estropiada e de joelhos, recessão, demissões massivas, perda de poder aquisitivo para os trabalhadores, reestruturações, sacrifícios dos benefícios sociais, planos de ajuste e miséria. Enquanto isso, os 600 milhões que o Goldman Sachs ganhou com esta fraude seguiram dando frutos na aposta suicida que o capital faz em benefício próprio contra a humanidade.

SOLUÇÃO GREGA

MERCADOS FESTEJAM O FUNERAL DE UMA NAÇÃO

Mercados e bolsas  festejam o acordo entre a Grécia e bancos credores, que concederam ao país um desconto médio de 50%, em troca de garantias e reformas que dão solvência ao passivo restante. Há razões para a banca comemorar: a adesão dos bancos ao desconto representa, no fundo, o oposto do que transparece e se alardeia. Trata-se de uma gigantesca transfusão --talvez a mais radical desde o Tratado de Versalhes-- do sangue de um povo a credores e apetites  pantagruélicos assemelhados. A derrota superlativa da democracia grega torna-se o símbolo da supremacia ortodoxa na crise do euro. Ela marcará a história do país por décadas; provavelmente destruirá seu sistema representativo: as eleições parlamentares de abril podem ser a espoleta dessa bancarrota. Compare-se com o que fez a Argentina de Kirchner há nove anos para se ter a medida da regressividade acatada por Atenas agora. São dois paradigmas diante da desordem neoliberal: a ovelha deslanada e a rebelde. Por isso o mercado e a mídia são condescendentes com a tosquia grega --edulcorada como boa negociação-- mas excretam azedume biliar com as conquistas da soberania argentina. (LEIA MAIS AQUI(Carta Maior; Sábado, 10/03/ 2012)
O deputado gaúcho Pepe Vargas (PT) acaba de ser nomeado o novo ministro do Desenvolvimento Agrário. A Presidência informou que lançará uma nota para anunciar a decisão da presidenta Dilma Rousseff. Vargas entra no lugar do até então ministro Afonso Florence (PT), que foi indicado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner. Porém, ele vinha sendo muito criticado pelo desempenho a frente da pasta. Desta forma, Pepe vai deixar a pré-candidatura à prefeitura de Caxias do Sul, além de abrir vaga na Câmara para o primeiro suplente do PT, o ex-tesoureiro nacional do partido Paulo Ferreira.

SÍRIA

O presidente da Síria, Bashar Al Assad, afirmou neste sábado (10), ao enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Kofi Annan, que não haverá diálogo. Segundo Assad, a situação que se abateu sobre o país é causada por "grupos armados terroristas". Ele disse que apoia "qualquer esforço honesto para se achar uma solução". Porém, "nenhum diálogo político ou atividade política pode dar certo enquanto houver grupos armados terroristas operando e espalhando caos e instabilidade". 
O encontro entre o diplomata e o presidente durou mais de duas horas. Annan foi a Síria para tentar encerrar as repressões violentas que acontecem no país. Ele permanecerá em Damasco até amanhã (11) e terá reuniões com representantes da oposição e organizações não governamentais. A ONU estima que mais de 8 mil pessoas morreram em um ano de conflitos na região.

quinta-feira, 8 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Hoje, não é dia de bronquear (...) de falar mal dos políticos sorrateiros e maldosos (...) Hoje é dia de fazermos homenagem à mais perfeita criação da natureza: as Mulheres. 
Sei, que no meio delas existem muitas que não merecem a minha homenagem, mesmo assim desejo esquecer o que de errado fizeram e também enaltecer-lhes o dom de ser mãe, irmã, esposa, filha, tia, namorada, professora, freira e todas as posições dentro da sociedade. 
Deus estava muito inspirado e com ótimas intenções quando fez a Mulher. 
Deu-nos o mais valioso presente que poderia. 
Neste dia muito expressivo quero condenar os insensíveis animais que agridem suas companheiras e até matam-nas covardemente. 
Mas aos homens de boa índole endereço os meus respeitos e junto-me a eles para desejar a todas as mulheres um feliz dia!

MULHER, GRITE . . .


EM DOIS TURNOS . . .

MERECEM MAIS . . .

SOU EMELEC DESDE PEQUININO

POESIA

Por Ivo Salvany.
Natureza Mulher.
Mulher: mãe, esposa ou amante,
És matriz, raiz, começo da vida,
Fiel apaixonada, tua presença irradia,
Cintilante aura de irresistível atração,
Num rastro de eterno e puro amor.
Conduzes a alma da humanidade,
És intuição, esperança e compaixão,
Teu corpo, alma e espírito perfeitos,
Encerram o resumo do universo. 
Sonho realizado das criações infinitas,
Cálice da embriagues das paixões,
Divina e sublime no abismo do amor,
Por ti compreendi a natureza-mulher,
Em teus braços encontrei-me com Deus.

ELIANA CALMON

Liguei a TV só para assistir a entrevista da Ana Maria Braga com a corregedora Eliana Calmon. Ela não fez nenhuma torta, pelo menos em frente às câmeras, mas ganhou uma de chocolate. 
As respostas e esclarecimentos dados por essa respeitável senhora, nos dão a esperança de dias melhores. 
Pena é que a entrevista foi muito rápida, não pôde ou não quiseram prolongá-la. 
Assim que terminou, logo veio um assunto bobo, referente a essa novela horrível, ridícula dos últimos tempos, que é a tal da Fina Estampa. 
Bem que poderiam empregar todo o horário do programa exclusivamente ouvindo a ministra. Coisa ruim, já temos o suficiente.

IGUALDADE DE SALÁRIO

FELIZ DIA DA MULHER

MARIA DA PENHA

DIA DA MULHER . . .

Aos que representam o pensamento do homem do Brasil sobre a mulher brasileira, também definida pelos saldosos Vinicius de Moraes e Wando; Roberto Carlos, a turma do forró, do pagode, do samba e da bossa nova e de tantos outros que enriquecem a poesia e a música brasileira, enaltecendo o que temos de melhor. 
A verdade é que a mulher liberta a nossa alma, e invade nossos corações. Vulcões, sensuais, dóceis, belas, inteligentes, racionais, grandes aviões. 
Minha homenagem a todas elas, notadamente, as que frequentam este site, com suas opiniões, sempre lúcidas, sobre o cotidiano da nação. 
Parabéns também á nossa Presidenta Dilma Rousseff que tem sabido aproveitar a inteligência feminina.

É GRANDE . . .

TÃO É DE PUTARIA . . .

Por Carlos Chagas.
Blindou-se a presidente Dilma ao dizer que não é candidata a prefeita de São Paulo. A tradução surge linear: caso Fernando Haddad não passe dos 3% nas preferências do eleitorado, o problema não é dela. Correto? Não. Falso, porque quem lançou o candidato foi o Lula e todos os problemas do Lula são necessariamente problemas da Dilma.  
Uma derrota na maior cidade do país, mesmo não sendo vergonhosa, refletirá nas relações do governo com o Congresso, para não falar nas eleições de 2014.
O PMDB já se encontra agastado com a presidente, por conta de nomeações não concretizadas.  Diante de um hipotético fiasco do PT em outubro, e não apenas em São Paulo, para que partido o governo se voltará em busca de segurança parlamentar? Haverá um preço a pagar, é claro. Daí o conselho  de peemedebistas mais experientes aos afoitos signatários do manifesto de protesto enviado ao palácio do Planalto: “tenham calma pois o tempo funciona a nosso favor...”  Para enfrentar os tucanos pretensamente vitoriosos em diversas capitais, só mesmo o PMDB.
Em termos de sucessão presidencial a equação continua a mesma. Sozinha, a popularidade de Dilma Rousseff bastará para reelegê-la?  Há controvérsias, em   especial se o PT malograr nas eleições municipais. Torna-se imprescindível que ela disponha de uma estrutura sólida, ramificada no país inteiro, não havendo outra alternativa. Sendo assim, caso não faça bobagens, o PMDB tem garantido o seu lugar nas projeções futuras.

VOLTAR ELE NÃO VOLTA.
Apesar de constituir-se no melhor ministro dos Transportes que freqüentou a Esplanada dos Ministérios nos últimos dez anos, Paulo Passos tem engolido sapos como poucos. De capacidade comprovada desde os tempos de secretário-executivo,  e Dilma, chefe da Casa Civil, era o “Paulinho” que tocava o ministério ao tempo em que Alfredo  Nascimento cuidava da  política amazonense e dos pleitos do PR. 
Primeiro como interino, depois confirmado, o novo ministro é das poucas escolhas pessoais da presidente, mas tem sofrido com as especulações de que o partido reivindica seu lugar sob pena de prejudicar o governo.  
Até do lançamento do Tiririca para prefeito de São Paulo esses peculiares republicanos cogitam.
Mil versões  correram Brasília nos últimos dias. “Dilma teria avisado Paulo Passos de que precisa do lugar dele.”  “O ministro teria sido convidado para voltar  à  secretaria-executiva dos Transportes.”  “Conversa definitiva entre a presidente e o ministro favorece o PR.”  “Paulo Passos já limpou as gavetas”.
Nenhum desses balões de ensaio foi confirmado por Dilma, mas uma coisa é certa: se tiver de entregar o cargo, Paulo Passos não aceitará retornar à cadeira antiga.

SUCESSÃO.
O general João Figueiredo ficou conhecido pelas respostas originais que dava às perguntas dos jornalistas, não raro  grossas, como a de que “daria um tiro na cuca se ganhasse o salário mínimo” ou que “preferia cheiro de cavalo a cheiro de povo”.
Certa tarde, antes de tomar posse, mas já escolhido sucessor de Ernesto Geisel, Figueiredo compareceu ao casamento da filha do então presidente da Caixa Econômica Federal, Humberto Barreto. Os repórteres o atropelaram na fila dos cumprimentos, perguntando de pronto: “E a sucessão?
Resposta: “Sucessão? Vocês não estão vendo? Acontece aqui mesmo, com tanta gente.  Ou esse casamento não é um sucessão?...”
O episódio se lembra a propósito da indagação que não demora  ser feita à presidente Dilma Rousseff, a respeito de sua reeleição em 2014. 
Se a filha estivesse grávida outra vez, poderia dizer que será reeleita como avó...

REFERÊNCIAS CARINHOSAS.
Corria ontem  a sessão conjunta das Comissões de Economia e de Meio Ambiente do Senado, sob a direção do senador Lobão Filho,  quando a senadora Kátia Abreu,  exaltada na defesa de seus pontos de vista, dirigiu-se ao presidente dos trabalhos  como “o senador Lobinho”. 
Discutia-se a privatização dos portos e quem superou o constrangimento foi o senador Roberto Requião,  arrancando gargalhadas dos presentes ao comentar   que  o empresário Eike Batista havia perdido um porto depois de haver perdido a Luma...

MIL VEZ NÃO . . .

ADITIVOS, BULLYING . . .

Reuters.
Após sofrer derrota no Senado, a presidenta Dilma Rousseff reuniu-se nesta quinta (8) com o vice-presidente Michel Temer e se mostrou disposta a reverter a insatisfação dos partidos de sua coalizão e voltar a dialogar com os aliados. Na noite de ontem (7), o Senado rejeitou por 36 votos a 31 a recondução de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O ex-dirigente é técnico de máxima confiança de Dilma. O Planalto considerou que o PMDB foi responsável pela derrota, já que teria votos suficientes, ao lado do PT, para aprovar a indicação. 
Segundo relato de uma fonte do governo, durante a conversa, os dois concluíram que é fundamental uma maior abertura aos partidos aliados para que eles possam participar das decisões do governo. 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER II

TIRO N'ÁGUA

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) deu um tiro n’água, mandando seus prepostos recorrerem à Justiça Eleitoral para tentar tomar o mandato do senador Clésio Andrade (MG), que vai trocar o PR pelo PMDB. A mudança já foi apreciada e considerada legal pelo TSE.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER . . .


O Brasil e as oportunidades perdidas em 2011.
O resultado do PIB não poderia mesmo ser muito diferente. Como diz a sabedoria popular, “colhemos aquilo que plantamos”. As medidas contracionistas tiveram seu impacto em termos de redução do potencial do mercado interno, exatamente na contramão das medidas anticíclicas adotadas em 2009 e 2010.

GRÉCIA


MERCADOS FESTEJAM O FUNERAL DE UMA NAÇÃO
Mercados e bolsas  festejam o acordo fechado nesta 5ª feira entre a Grécia e bancos credores, que concederam ao país um desconto médio de 50%, em troca de garantias e reformas que asseguram o pagamento do passivo restante. Há razões para a banca comemorar: a adesão dos bancos ao desconto representa, no fundo, o oposto do que transparece. Trata-se de uma gigantesca transfusão, talvez a mais radical desde o Tratado de Versalhes, do sangue de um povo a credores e apetites  pantagruélicos assemelhados. Uma derrota superlativa da democracia grega que marcará a história do país por décadas; provavelmente destruirá seu sistema representativo. As eleições parlamentares de abril podem ser a espoleta dessa bancarrota partidária. Compare-se com o que fez a Argentina de Kirchner há nove anos para se ter a medida da regressividade acatada por Atenas neste 8 de março de 2012. E entenda por que o mercado e a mídia que o vocaliza são condescendentes com a tosquia grega, mas excretam má vontade com as conquistas da soberania argentina. (LEIA MAIS AQUI(Carta Maior; 5ª feira, 08/03/ 2012)

quarta-feira, 7 de março de 2012

SEM FÉ . . .

Com tanta corrupção e roubalheira no Brasil o presidente da OAB/RJ, vem a público se manifestar contrário a crucifixo, o que ele é? Vampiro? Deveria se preocupar com a quantidade enorme de advogados desonestos que proliferam no país.

QUESTIONAMENTO . . .

Se estão questionando agora a presença de um crucifixo no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) é ainda por pura influência do ex-presidente Lula que lançou essa moda quando também questionou.
O país pode até ser laico, porém o Jesus Cristo que foi crucificado é o mesmo para todas as religiões, inclusive para os ateus que roubam-no desavergonhadamente..

SAINDO DA CATATUMBA

NADA A VER !

Marta Suplicy de novo.
Caso Fernando Hadad não decole, nada melhor que Marta Suplicy o substitua ela é a unica e capaz de ter o avanço da podridão patrocinada pelo "PSD/DEM/PSDB/PP" para continuar afundando São Paulo, não é por um acaso que a administração do Kassb do PSD tem apenas 26% de aprovação dos paulistanos.
Marta Suplicy do PT fez uma boa administração apesar da "Herança Maldita" que teve da dupla Maluf e Pita do PP e PTN respectivamente.
Pesquisas já indicam ser ela a unica capaz de derrotar zé (bolinha de papel) Serra do PSDB que em 2004 mentiu, enganou o paulistano afirmando que não renunciaria jamais ao cargo de Prefeito da Capital, mas renunciou e deixou o Kassab do DEM em seu lugar.
O desastre já sabemos.

LIBERTADORES

TRICOTANDO

EH AGORA . . .

Crucifixo do STF é inconstitucional.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) declarou nesta quarta (7) que o crucifixo no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) é inconstitucional. Para o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, a imagem “deixa de expressar a separação entre igreja e Estado que é um princípio republicano básico”. “A República no Brasil proclamou o Estado laico e reconheceu o direito de todos professarem a religião de sua crença. Não cabe a qualquer órgão público de qualquer esfera impor esse ou aquele símbolo religioso”, explicou. “Não existe religião oficial do Estado. Por este motivo, foi acertada a decisão tomada hoje pelo Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul de retirar crucifixos e demais símbolos dos espaços públicos dos prédios da Justiça estadual gaúcha”, completou.

Não foi apenas direcionado ao governo o recado dos descontentes do PMDB, que articularam nesta quarta a rejeição de Bernardo Figueiredo para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conforme indicação da própria presidenta Dilma Rousseff. Também é alvo dos rebeldes o trio José Sarney, Romero Jucá e Renan Calheiros. Conforme antecipou esta Coluna em fevereiro, o grupo, capitalizado pelo senador Vital do Rêgo (PB), reclama que apenas os três líderes são atendidos pelo governo e chegou a ameaçar devolver os poucos cargos que conseguiram. Para o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, o partido acendeu hoje "o sinal amarelo". "O Jucá deveria ter retirado a votação de pauta ao perceber que o nome corria risco de ser rejeitado. O problema é que, no voto fechado, os insatisfeitos aparecem", conclui.

Rebeldes do PMDB têm dois alvos: o governo e a cúpula do partido
Não foi apenas direcionado ao governo o recado dos descontentes do PMDB, que articularam nesta quarta a rejeição de Bernardo Figueiredo para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conforme indicação da própria presidenta Dilma Rousseff. 
Também é alvo dos rebeldes o trio José Sarney, Romero Jucá e Renan Calheiros. Conforme antecipou esta Coluna em fevereiro, o grupo, capitalizado pelo senador Vital do Rêgo (PB), reclama que apenas os três líderes são atendidos pelo governo e chegou a ameaçar devolver os poucos cargos que conseguiram. Para o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, o partido acendeu hoje "o sinal amarelo". "O Jucá deveria ter retirado a votação de pauta ao perceber que o nome corria risco de ser rejeitado.
O problema é que, no voto fechado, os insatisfeitos aparecem", conclui.

Parei no segundo parágrafo. Dizer que o sucesso do futebol nada tem a ver com a FIFA é dizer o Voleibol se tornou o segundo esporte a preferência dos brasileiros por mero acaso, nada tem a ver com a CBV. A FIFA foi profissionalizada, com prós e contras, por Havelange. 
A Copa do Mundo se tornou um produto disputadíssimo. 
O esporte se globalizou de fato após 74, donde passo-se a dar vagas na Copa e difundir o esporte por Asia, Africa e Oceania. O modelo de revezar as sedes era uma chance de ouro para se modernizar a estrutura do esporte no Brasil. E será um rotundo fracasso neste aspecto. 
A FIFA é composta de gente competente, não digo ética ou correta. 
Os lambões, por conveniencia, estão nos governos.

NOVO ESCUDO

FIFA E CBF PARA ESCANTEIO


Por Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador - DEM/GO.
A CBF e a Fifa têm o controle absoluto, respectivamente, do futebol brasileiro e mundial. Por causa desse poder, se acostumaram a ditar ordens acerca de uma das maiores paixões populares, aproveitando-se de uma prática acessível a todas as camadas sociais.
Seus dirigentes demoram a entender que o sucesso não é deles nem de suas administrações, mas do esporte.
Finalmente, estão encontrando quem lhe barre pretensões, quem se insurja contra seus ditames, quem lhes freie a tirania.
Nos últimos dias, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tiveram as reprimendas que suas trajetórias fizeram por merecer.
Valcke debocha do Brasil e não é de agora, mas na semana passada atingiu o máximo do desrespeito. Em vez de colocar a sigla que representa para bancar alguns dos bilhões de reais exigidos para receber a Copa de 2014, o secretário-geral ameaçou dar um “chute no traseiro” do País.
Por maiores que sejam as críticas reservadas à organização do evento, uma autoridade estrangeira não pode atravessar o Atlântico achando que vai para uma republiqueta de bananas.
Valcke age nessa medida por se supor acima da soberania dos países, como se a Fifa representasse um Executivo planetário. Do governo à opinião pública, a repulsa foi imediata, inclusive em outros continentes.
Por causa da reação imediata, a entidade enviou cartas se desculpando pelo gol contra do falastrão. É insuficiente.
Uma nação pentacampeã, com o maior número de atletas, não se contenta com simples mensagem. É necessário ser parceira. Até agora, o Brasil tem feito um esforço descomunal, às vezes até injusto com as tradições locais, para atender a diatribes da Fifa.
Ela pediu um Estatuto do Torcedor de acordo com seus ditames e aprovado em tempo recorde. Saiu um arremedo jurídico confeccionado a toque de bumbo, já várias vezes remendado e ainda não completamente seguido.
Aprovou-se também um tapa-olho para as obras construídas especificamente para o torneio. Chegaram ainda ao Congresso documentos legais isentando seus negócios de tributos a todos impostos e absurdos como a Lei Geral da Copa, um amontoado de acintes combatido inclusive por setores do Planalto.
Enfim, o Legislativo se violenta para contentar a turma de Valcke e sua retribuição é achincalhar.
Espera-se que, após o episódio do chute, Valcke se recolha, o contrário da atitude de Teixeira, de quem se aguardava a substituição e conseguiu-se apenas a escalação para os próximos campeonatos.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e a presidente Dilma Rousseff têm de tratar ambos na altura por eles conquistada, a de microcaciques destronáveis.
A torcida é para que o desgaste das entidades tenha efeitos para o bem. O governo pode abandonar, por exemplo, a ideia de afrouxar a fiscalização nas empreitas e de tornar o jingle da Fifa mais importante que o Hino Nacional.
Valcke terá sido expulso no exato momento da partida em que é possível virar o jogo.

terça-feira, 6 de março de 2012

VOTO EVANGELICOS

HUMORISTAS

Perguntar não ofende.
Seria cômico se não fosse trágico, rir da pobreza dos discursos de nossos senadores. Eles são capazes de proferir ao microfone, sem nenhum senso do ridículo e sem noção das asneiras que deixam registradas, frases absolutamente infelizes. Hoje, por exemplo, um deles discorrendo sobre a má distribuição de médicos no território brasileiro, soltou essa: "existem localidades que tem meio médico para população".
Cabe a pergunta: Com que metade essa população foi contemplada?

NOVO SANTO

Canonizaram mais um. 
Com perto de 300 ligações telefônicas entre ele e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o plenário do senado cobriu de santo o senador Demóstenes Torres e o mandou para o Vaticano. 
Evidente que o maior jurista do planeta e o contraventor apenas trocavam idéias sobre receitas de Piqui e o saboroso doce ambrosia. 
Não vou exaltar os senadores que declararam profundo amor eterno ao franciscano senador do DEM. 
Problema deles. 
Fazem média com quem bem entenderem. 
Prefiro, sim, destacar e elogiar aqueles senadores que preferiram não se manifestar na pantomima explicita que cobriu de vergonha a Câmara Alta.

SOB A ÉGIDE DE PÔNCIO PILATOS


Por Carlos Chagas
Dilma Rousseff lavou as mãos. Disse não ser candidata a prefeita de São Paulo, forma de negar ter nomeado  Marcelo Crivela para ministro  visando      evitar que o partido do senador venha a apoiar José Serra ou a lançar candidato próprio. Numa palavra, a presidente saltou de banda diante da candidatura de Fernando Haddad.

O problema é que  mesmo sem ser candidata a prefeita,  ela será  afetada         pelo resultado das eleições para a prefeitura paulistana. Ganhando José Serra, hoje na liderança das pesquisas,  dormindo ou não as pretensões do ex-governador ao palácio do Planalto, em 2014, a reeleição de Dilma sofrerá com o crescimento do PSDB. Detendo o governo do estado e a prefeitura não apenas de São Paulo, mas de Minas, não será fácil enfrentar os dois maiores colégios eleitorais do país liderados pelos tucanos.          Em especial se seu adversário for Aécio Neves, como parece.

Dilma  não é candidata a prefeita de São Paulo, nem de Belo Horizonte, nem do Rio  ou qualquer outra capital, mas pertence ao PT, que ficará enfraquecido no caso de derrota nas principais cidades. É o seu futuro que estará em jogo em outubro, apesar  de alguns áulicos argumentarem com seus altos índices de popularidade. Estaria blindada contra a falta de votos para os  companheiros candidatos? 

Acresce que seus antecessores na presidência da República jamais deixaram de participar das eleições paulistanas. Vencendo ou perdendo, Lula, Fernando Henrique e outros jamais deixaram de pedir votos aos eleitores  da capital.
 
PREVALÊNCIA DOS PARTIDOS      

De novo no país na quinta-feira, a presidente Dilma precisará de imediato descascar três abacaxis:  PDT, PR e PMDB.

Com relação aos trabalhistas, a dúvida é saber se nomeará para o ministério  do Trabalho alguém indicado por  Carlos Lupi ou um  ministro desvinculado ou até adversário do presidente do partido.  O PDT ameaça tornar-se independente no Congresso, tendo a  maior parte de seus deputados votado recentemente contra o governo, num projeto pouco importante. Mas poderá avançar até o apoio à candidatura de José Serra, em São Paulo.
                                                                  Os republicanos encontram-se na mesma situação, ávidos de retornar ao ministério dos Transportes, apesar da inclinação da presidente de manter Paulo Passos. Cedendo, terá evitado que o PR apresente Tiririca como candidato, uma afronta explícita à sua  liderança.

O abacaxi mais azedo, porém, é o PMDB, em estado de rebelião por ocupar, segundo seus líderes, apenas ministérios pouco importantes. O grau de valor nessa singular visão dos peemedebistas mede-se na razão direta dos recursos postos à disposição dos ministérios.   Quanto mais obras, serviços e decisões envolvendo contratos, melhor. Assim, o partido é apoiado até pelo vice-presidente da República, Michel  Temer.   Fazer o quê, para Dilma? Dar mais carne às feras aumentaria o nível de pressões, mesmo do PT.
                                                                 
 
PAUSA PARA UM TEMA SÉRIO

Aécio Neves parece haver trocado o microfone do Senado pelo artigo semanal que a Folha de S. Paulo publica. Ontem, deitou novamente  tacape e borduna no governo Dilma Rousseff, ao escrever:  “a qualidade dos serviços públicos a que a população tem direito não pode ser regida pela lógica da matemática financeira”.

O ex-governador denunciou  estar a  federação cada vez mais  ameaçada pelo poder central. Reconheceu que essa aberração começou no governo Fernando Henrique e demonstrou que a União incentiva o setor privado, emprestando a juros baixos e subsidiados, penaliza os investimentos públicos a cargo dos estados através altíssimos encargos financeiros.

Eis um tema que transcende de muito o debate fisiológico estabelecido entre o governo  e os partidos.  Trata-se da sobrevivência dos estados e da federação, ameaçados pela    sombra do estado unitário. Algo que deveria ser objeto da preocupação da equipe econômica e da própria presidente Dilma.  Porque os estados não tem como pagar a dívida com a União, multiplicada de ano  a ano.
 
PAUTAS TRANCADAS

Três medidas provisórias trancam a pauta de votações na Câmara dos Deputados.  Podem ser votadas esta semana, mas garantir, ninguém garante. No Senado, são duas.

Muita gente fica pensando que  o Congresso finge mas não se encontra   no papel de vítima pela alegação de que enquanto existirem as medidas provisórias o Legislativo permanecerá  à  mercê do Executivo.

Pode ser de propósito, porque a demora em votar as medidas provisórias deve-se exclusivamente a deputados e senadores. As respectivas mesas preparam as ordens do dia e poderiam facilmente limpar  as pautas. Como podem estar querendo protelar a votação de determinados projetos de interesse do governo, não votam as medidas provisórias.