Traição. Crise. Pressão. Tensão. Rebelião. Motim. Chantagem.
Palavras duras marcaram a semana política em Brasília, após a primeira derrota de Dilma no Senado, apesar da ampla maioria da base aliada do governo.
Nada aconteceu que seja surpreendente para os leitores do Balaio. Na terça-feira, quando a presidente ainda estava em viagem, já era possível prever as dificuldades que encontraria na volta da Alemanha, após o manifesto anti-PT divulgado pelo principal partido da base aliada, o PMDB velho de guerra.
Estava na cara que, na primeira curva, os aliados descontentes dariam o bote. Só o governo parece ter sido apanhado de surpresa com a rejeição do nome indicado por Dilma para dirigir a Agência Nacional de Transportes Terrestres, o orgão encarregado da construção do trem-bala.
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