sexta-feira, 16 de março de 2012

CHANTAGEM

De fisiologistas a chantagistas, a diferença é muito pouca. 
Alguns partidos brasileiros possuem, em seus quadros, verdadeiros "sem caráter", sem o maior pudor, hoje são transparentes em suas ambições, para obter cargos, embora não os sejam em suas mutretas. 
Mas não demora que isso venha também a público por eles mesmos, com justificativas de que agem na esfera da lei, pensando enganar o cidadão e com a certeza da impunidade. 
O jornalista Carlos Chagas faz hoje uma abordagem bem a propósito de líderes partidários que chantageiam a Presidenta Dilma Rousseff. Heranças tradicionais que, cada vez mais, aumentam e desacreditam partidos políticos, mostrando que seus programas são uma farsa, visto que o interesse meramente pessoal e dos seus bol$os se sobrepõem aos da nação.

LABIRINTO

O Brasil da atualidade é destaque no mundo inteiro não por ser uma das grandes economias mundiais, mas por ter uma criminalidade hierarquizada e muito bem definida. 
Essa hierarquização começa nos três poderes e se estende até os confins das favelas. Temos no Congresso algumas dezenas de criminosos diplomados de senadores e deputados federais exercendo os seus mandatos sem que as Leis os incomodem. 
Passando pelo Judiciário encontraremos desembargadores e juízes praticando crimes contra o erário apoiados que são por suas entidades de classe (estranho isso) e no Executivo a coisa é muito mais grave. 
Que o sistema Político Eleitoral do Brasil datado ainda de 1932, é falido, ultrapassado, é retrogrado, não se tem mais dúvidas, a grande maioria dos cientistas políticos e até dos políticos partidários (monarca e hereditário) afirmam isto. 
Agora na hora do jaguar bebe água. A coisa pega. 
Pois este sistema beneficia, mantem os privilégios, a roubalheira é institucionalizada da maioria de nossos políticos partidários, se não vejamos: Com que interesse empreiteiras, construtoras, planos de saúde, bancos, fazendeiros do agronegócio, pecuaristas financiam campanhas milionárias de candidatos?
Fora o Caixa 2, quando se elegem e chegam ao poder vem a contra-partida.
O rombo do PR explica.
A desconcentração provocou o empate do Flamengo com o Olimpia, na quinta-feira à noite. Depois de sofrer um pouco no início do primeiro tempo, controlar o jogo na segunda metade do primeiro tempo e mostrar bom futebol -- Vágner Love e Ronaldinho Gaúcho, principalmente -- o Flamengo se comportou comos e tivesse vencido a partida. Esquecido-se de que um jogo tem 90 minutos. E perdido dois pontos nos 14 minutos finais.
Entregar dois pontos assim nunca é de se perdoar.
Mas é de se refletir. Se o time não entender os motivos, eles vão se repetir.
No caso do Flamengo de quinta-feira, o motivo passa pela inexperiência.
Há anos, o Flamengo não tinha cinco pratas-da-casa juntos em campo. O time titular tinha Paulo Victor, Galhardo, Muralha, Luís Antônio e Thomás.
É ótimo que o Flamengo tenha tantos garotos bons e não é acidente, porque se trata do time campeão da Copa São Paulo, há um ano e dois meses.
Mas juntar tantos garotos num jogo de Copa Libertadores tem um preço.
Não foram eles que erraram. Lembre-se de que o Flamengo reclama da qualidade de seus zagueiros e, por isso, contratou Marcos González, da Universidad de Chile. E Marcos González errou duas vezes no gol de Caballero, o segundo do Olimpia.
Mas ter experiência significa tocar a bola quando jogo aperta, se complica. O Flamengo não fez isso.
O pior disso tudo não é o vexame. É ter de jogar duas partidas fora de casa no returno da Libertadores.
Jogar contra Emelec e Olimpia fora de casa pode significar eliminação na primeira fase.
Isso sim é que seria vexame. 
O sorteio das fases decisivas da Champions League manteve viva a possibilidade de uma histórica final entre Real Madrid e Barcelona. Para que o sonho de muitos fãs de futebol se concretize, porém, eles podem ter obstáculos importantes pela frente.
De um lado da chave, o Real Madrid é favorito claro contra o Apoel, que já pode festejar por ter chegado tão longe. Se não há muitas dúvidas sobre o resultado do confronto, pelo menos os cipriotas têm a favor o fato de fazer a primeira partida em casa, evitando assim que um eventual resultado amplo da ida esfriasse a expectativa pelo duelo.
Para o time de José Mourinho, o grande desafio estaria em um confronto semifinal com o Bayern de Munique. Os alemães, com a oportunidade de decidir o título na sua Allianz Arena, têm boas chances de passar pelo Olympique de Marselha sem grandes dificuldades. Enfrentar a Inter em crise foi uma bela oportnuidade para os comandados de Didier Deschamps, que não vivem bom momento na Ligue 1 - são quatro derrotas consecutivas.
O Benfica receberá de volta os antigos conhecidos David Luiz e Ramires no jogo de ida contra o Chelsea, que viveu seu grande momento da temporada ao eliminar o Napoli. A aparente "ressurreição" da velha guarda do elenco sob o comando de Roberto Di Matteo pode ser razão para otimismo, mas os encarnados devem ser adversários duros, sobretudo pela força ofensiva. Com o técnico italiano, no entanto, o Chelsea parece mais seguro na retaguarda.
Milan e Barcelona é o confronto de mais prestígio desta fase, repetindo o confronto da fase de grupos. Desta vez, porém, Ibrahimovic deve ter de encarar o Camp Nou, por onde passou sem deixar saudades. Certamente, a relação difícil do sueco com Pepe Guardiola voltará a estar em pauta. Em 2011, o Milan conseguiu empatar por 2 a 2 na Catalunha, mas perdeu por 3 a 2 em casa. Como esperado, o Barça dominou os dois jogos.
As possibilidades dos rossoneri passam por ter o time completo e, sobretudo, pela inspiração de Ibra no jogo em casa, como aconteceu contra o Arsenal na ida das oitavas de final. Seria importante buscar uma vitória por mais de um gol de margem, como conseguiu a Inter há dois anos, para ter chances razoáveis de avançar. Mas quem consegue isso contra o time de Messi e amigos? Na Champions, aquela foi a última vez.
Uma possível semifinal entre Barcelona e Chelsea marcaria a reedição de um dos duelos de maior rivalidade na última década, desde os choques entre o Barça inspirado por Ronaldinho e os Blues dirigidos por José Mourinho. A polêmica sempre tem espaço quando os dois times se encontram, com provocações e reclamações sobre arbitragens.
E você, acredita na final entre Real Madrid e Barcelona ou alguém pode estragar a festa? 

Vou falar o que penso. Não gosto de falar antes do tempo, por isso, não vou dizer que na final estará o Barcelona. Torço por eles, sempre! Partidas devem ser jogadas antes e o Milan é um dos times mais complicados.
Mas…
No outro lado da chave, acho que foi TUDO PREPARADO PARA QUE NÃO SEJA O REAL MADRI O FINALISTA E SIM O BAYERN. Até as declarações do Platini, desejando uma final RM x Barça, considerada “a dos sonhos”. O time germano será local, assim como o foi o Manchester United o ano passado. 

ACERTOU EM CHEIO

Parece que o Brasil precisava de uma brava mulher, que sem disparar um único tiro e usando só a caneta, está desmantelando um esquema, viciado e bolorento, que há muitos governos estava encastelado na política brasileira, para tristeza, desânimo e desilusão dos brasileiros de bem. 
A população está eufórica com as últimas medidas tomadas pela presidenta Dilma Rousseff, desmontando os velhos feudos da política brasileira. 
Dilma deve continuar firme em seus propósitos saneadores. 
Agora, sim, a faxina começou. Vai precisar de muito desinfetante, água e sabão! 
A presidenta Dilma Rousseff mostrou que aquilo que alguns chamam de “pragmatismo” não passa de comodismo e conivência. Lula engoliu Ricardo Teixeira em nome do tal “pragmatismo”; Dilma mostrou como é que se faz. Nossa presidenta mostrou o que todos desconfiavam, mas tinham medo de testar: que Ricardo Teixeira era um parasita que precisava do governo, e não o contrário.  A presidenta Dilma fez mais pelo esporte com esse único gesto do que Lula em seus oito anos. 
Votei na Dilma e a cada dia que passa fico mais feliz por isso, grande mulher e grande presidenta.
Quanto à cerveja nos estádios, de boa… mas quem reclama não vai ao estádio. 
O problema da violência está muito mais ligado a formação de gangues… e não ao álcool.
E outra, no Pacaembu o preço da cerveja sem álcool está por volta de 6 a 8 reais… ou seja, cerveja com álcool no estádio vai ser uns R$ 10,00 (PREÇO DE BALADA!).
Um sujeito pra ficar bêbado ao ponto de arranjar encrenca por conta disso terá que desembolsar uns 150 ou 200 reais! Então não mudem o foco da questão da violência com um preconceito barato contra álcool nos estádios… nosso problema aqui é formação de gangues e impunidade.

Cadê o Ricardo Teixeira? Boca Raton comeu. Cadê o Jéróme Valcke? Brasília bebeu. Cadê Joseph Blatter? Está ao lado, todo pimpão, de Dilma Rousseff. A presidenta, discretamente, mas com vigor, marcou seu gol.Obstáculos removidos, fez, com altivez e sorridente, o que era para ser feito nestas alturas do campeonato, quando não há mais tempos para brincar de gato e rato com a Fifa e a Copa do Mundo no Brasil.
Num encontro de pouco mais de uma hora, que trouxe o presidente da Fifa da Suíça e a manteve em seu gabinete, tudo ficou no melhor dos mundos. O Brasil, é claro, cumprirá o que Lula assinou, mas mudou o tom da relação
Daqui pra frente tudo vai ser diferente. E, ao que tudo indica, para melhor. Até porque a qualidade do ar mudou consideravelmente do começo para o fim desta semana.
A presidente Dilma não pode ceder às chantagens dos integrantes da “Base Afiada”, nem à cara feia e aos “beicinhos” dos chorões! 
O contentamento com as últimas medidas tomadas pela presidente da República, mexendo com o poder dos coronelões e seus feudos políticos, pode ser resumido na seguinte pergunta, feita, ontem, nos corredores do Congresso Nacional, por um veterano jornalista: “Será que alguém acha que Dilma foi eleita por ter como companheiro de chapa, o vice Michel Temer? Resposta: gargalhadas gerais! 

CONSELHO DE COLLOR!!!

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta (15), com a ajuda da Receita Federal, a operação Navio Fantasma, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que utilizava portos e aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná para importar mercadorias sem pagar impostos. Cerca de 20 pessoas foram presas. Entre elas estavam 5 servidores da Receita Federal, além de empresários, “laranjas” e despachantes aduaneiros. 
As investigações começaram em janeiro do ano passado, após a Alfândega de Santos ter percebido que mercadorias importadas supostamente encaminhadas para aquele local não chegavam fisicamente para o desembaraço. O grupo importava mercadorias que declarava para o fisco como sendo de baixo valor agregado, como partes e peças para manutenção de navios atracados no Porto de Santos. Dentre os produtos, estavam tablets de marca renomada, telefones celulares, relógios e armações de óculos de grife. Verificou-se ainda a entrada irregular de mercadoria de importação controlada, como equipamentos médicos e munição. 
Os criminosos movimentaram aproximadamente 220 toneladas de mercadorias. 
A Receita Federal estima que a fraude seja de mais de 50 milhões de dólares norte-americanos. 

A presidenta Dilma Rousseff está determinada a se livrar de políticos que tenham fama de fisiológicos. 
Mas só eles. Os fisiológicos dissimulados serão poupados.

CADEIA PARA OS CHANTAGISTAS


Por Carlos Chagas.
Houvesse um tribunal específico para julgar crimes políticos e os  senadores do PR estariam condenados.  Não dá para aceitar o comportamento do senador Blairo Maggi, que pela manhã levou à ministra Ideli Salvatti uma lista de indicados para o ministério dos Transportes, ouvindo que nenhum deles servia e, de tarde, declarou haver  o partido passado para a oposição. Seus companheiros acrescentaram que se o governo voltasse atrás, entregando-lhes o ministério, na mesma hora  retornariam à  base parlamentar oficial.
Não há outro nome para esse episódio senão chantagem. Coisa  digna do Al Capone ou do Fernandinho Beira-Mar. De que maneira a presidente Dilma poderia, agora, devolver o ministério  ao Partido da  República? Aliás, a decisão foi tomada ontem pela chefe do governo: “NÃO MESMO!”
Como os sete  senadores e os 45 deputados do PR não devolveram ao palácio do Planalto os cargos de segundo e terceiro escalão que ainda mantém, inclusive no ministério dos Transportes, a dúvida é se serão imediatamente dispensados. Pode ser que não, para o governo evitar nivelar-se com os chantagistas.
O mesmo vexame pode estar acontecendo no PDT, por conta da reação de seus dirigentes maiores à nomeação de Leonel Brizola Neto para ministro do Trabalho. O deputado estava escolhido, ainda que não oficializado, quando começaram as contestações, em especial do presidente do partido e ex-ministro  Carlos Lupi. 
De toda essa novela  de horror flui uma expectativa positiva: não terá chegado a hora de  Dilma encerrar o capítulo da transformação de seu governo em condomínio dos partidos? Revelando-se desastrosa, essa experiência parece haver-se esgotado. PMDB, PT e penduricalhos comportam-se da mesma forma. Dispõem de feudos e estão sempre ameaçando votar contra o governo caso contrariados seus interesses. Nenhum partido da base, desde a posse da presidente, apresentou sequer um plano ou programa envolvendo políticas públicas. Limitam-se a abrir a goela para deglutir nomeações, benesses e favores.  Carecem de ideologia e de doutrina em condições de sensibilizar  a administração federal.
DUVIDAS CONSTITUCIONAIS.
Decidiu o Tribunal Superior Eleitoral, em resolução aprovada por maioria, determinar a proibição de registro para os 21 mil políticos que tiveram suas contas rejeitadas  pelos tribunais de contas, se quiserem candidatar-se às eleições de outubro.
Com todo o respeito, mas o TSE integra o Poder Judiciário, não o Legislativo, não podendo, assim, legislar. Acresce que, mesmo se pudesse,  careceria de condições para  atropelar a Constituição, desrespeitando o princípio de que qualquer alteração nas regras eleitorais precisa ser aprovada até um ano antes das eleições.
É nulo  esse adendo   à lei da Ficha Limpa, apesar de simpático.  Nos partidos, despertou protestos veementes. Só por milagre o Congresso votaria um dispositivo assim, capaz de prejudicar montes de correligionários.  Afinal, se muitos prefeitos, dirigentes e diretores da administração e até governadores tiveram suas contas rejeitadas em função de ilícitos administrativos e penais, também é certo que outro tanto deles  terá entrado na lista por desconhecimento e ingenuidade.  
A questão poderá chegar ao Supremo Tribunal Federal.
LEI EFICAZ MAS INCOMPLETA.
O Senado aprovou lei que regulamenta o Direito de Resposta e a Retratação, de autoria do senador Roberto Requião. Valeu, porque desde a revogação da Lei de Imprensa estavam esses dois dispositivos constitucionais  sem aplicação específica, entregues à decisão dos juízes singulares, muitas vezes discordantes.
O problema é que  outras definições constitucionais antes reguladas pela  extinta Lei de Imprensa  continuam soltas no ar. A lei dos tempos da ditadura continha preceitos execráveis, mas, em paralelo, artigos  mais do que necessários. O Supremo Tribunal Federal revogou tudo, esquecido de que antes  a Constituição de 1988 fez caducar as preceitos ditatoriais,  com base no princípio de que a Lei Maior revoga a lei Menor. A decisão deixou  os meios de comunicação pendurados no pincel, sem escada. O capítulo dos crimes contra a honra, por exemplo, definia calúnia, difamação e injúria, estabelecendo penas  para quem os praticasse através da imprensa, muito mais rigorosas do que se feitas no botequim. Agora, vale apenas o que está no Código  Penal, com punições bem inferiores ao mal praticado.  
A discussão  começou no Congresso com razoável atraso, e,  mesmo assim, por partes. Uma delas dificilmente será enfrentada, talvez  nem daqui a cem anos. É a regulamentação do artigo 220 da Constituição, que determina à lei criar mecanismos para a defesa do cidadão e da família dos excessos da programação de rádio e televisão.   Alguém se anima?  Mesmo sabendo que censura, nunca mais, e que esses excessos serão punidos depois de levados ao ar,  qual o deputado ou senador com coragem bastante para enfrentar as redes e seus barões?
UM AVESTRUZ NA COPA DO MUNDO.
O tatu parece escolhido como mascote dos jogos da Copa do Mundo de 2014, mas se fosse pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, seria o avestruz, aquele que enterra a cabeça  na areia em  meio à tempestade. Para não ter que enfrentar a exagerada  ira da bancada evangélica, Arlindo Chinaglia retirou do texto da Lei da Copa o artigo que permitia a venda de bebidas alcoólicas  nos estádios onde se realizarão os jogos. Claro,  há mutreta por parte da Fifa, que imporá a venda de apenas uma marca de cerveja, aquela que patrocina a entidade. Mesmo assim, tratava-se de um compromisso assumido pelo então presidente Lula com o estranho Joseph Blatter, quando da decisão pelo Brasil. 
Hoje, por coincidência, o presidente da Fifa será recebido  pela presidente Dilma. Se souber da retirada, vai protestar ou pelo  menos apelar. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

O Jornalista Merval Pereira da TV Globo, disse em seu comentário que o Collor de Mello foi "impichado" por corrupção, e que ele mereceu ser "impichado", esqueceu de comentar que ele foi inocentado pelo STF, todas as provas foram desqualificadas, nenhuma foi considerada pelo Tribunal como honesta, portanto. Ele foi vitima de um golpe rasteiro do Legislativo, comandada pela elite burguesa. Agora passado tanto tempo, como estão procedendo os partidos que derrubaram o Presidente Collor de Mello?

JÁ COMEÇOU?!

AINDA . . .

PODER MO BRASIL

Hoje afirmamos que não somos uma democracia, onde existem três poderes independentes. Hoje afirmamos claramente que o poder é político, e que os ditos 3 (três) poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo são ilustrativos, figurativos, etc. 
Mas acima de tudo são estes poderes que criaram uma camada social que se beneficia de toda a riqueza produzida pelo país, sem compartilhar com os demais brasileiros. 
Criticamos como a Spañ trata alguns brasileiros que lá chegam, mas aqui somos tratados por esta camada social beneficiada muito pior e nada fazemos para mudar. 
Não consigo entender que valores são estes!

QUEM AGNÓSTICO!?

E AGORA. . .

ENTRE GOVERNO E PARTIDOS: A GUERRA


Por Carlos Chagas.
É a guerra, que a conferência de paz de terça-feira,  no Senado, não resolveu. A presidente Dilma recebeu todas as homenagens,  mas depois de abater dois líderes de seu governo, e os respectivos padrinhos,  deixou o Congresso disposta a não aceitar mais pressões dos partidos de sua base parlamentar. Mais ainda,  decidida a   mudar a correlação de forças entre Executivo e Legislativo, porque,  se tem  maioria, como  ficar enfrentando problemas a cada votação?
Fica evidente que a chefe do governo optou pelo confronto, no caso, contra o PMDB e até o PT, sem falar nos   penduricalhos. Aguarda-se a primeira batalha, com ela de um lado e, de outro, Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves compondo o estado-maior adversário. Mas sem esquecer Carlos Lupi e parte da bancada do PDT, mais Alfredo Nascimento e o Partido da República. E   outros. Esses batalhões mantém a estratégia  de criar dificuldades para a votação de projetos de interesse do palácio do Planalto caso não se vejam atendidos  em suas exigências de ocupar ministérios, nomear dirigentes de empresas  estatais e ter liberadas verbas para suas emendas ao orçamento.
O Lula  poderia servir de árbitro no conflito, mas o risco é de que esteja  repetindo  a performance do papa Pio XII durante a Segunda Guerra Mundial, se  ficar encolhido, observando escaramuças e invasões sem pender para uma das partes em luta.   Adiantam pouco as declarações de unidade e confiança de uns nos outros, se seus exércitos já se engajaram e continuam arregimentando forças.
CONTRATOS QUE NÃO PODEM SER HONRADOS.
Os dois novos líderes do governo no Congresso, Arlindo Chinaglia e Eduardo Braga,  assumiram ontem com promessas de cumprir acordos celebrados faz tempo, aliás, não escritos. Para o biênio 2013-14,  PT cederia a presidência da Câmara ao PMDB, sendo verdadeira a   recíproca no Senado, onde os companheiros assumiriam a presidência.   Nada mais precário e ilusório do que essa projeção. Porque só por milagre o PT admitirá perder a Câmara e não conquistar o Senado. Para  Henrique Eduardo Alves suceder Marco Maia, seria necessário que Jorge Viana, Martha Suplicy ou outro petista ocupasse a cadeira de José Sarney.
O problema é que a relação de forças, no Senado, surge diferente do que na Câmara. Entre os deputados,  a bancada do PT é majoritária, com 81  contra 76 do PMDB. Entre os senadores, o PMDB bate o PT por 20 a 14. Mesmo divididos, os senadores do PMDB não se dispõem ao troca-troca. Assim, os deputados do PT não tem porque abrir mão de sua prevalência. Apesar de inexistir nos regimentos internos das duas casas a obrigação de o maior partido indicar o presidente, esta tem sido a praxe.  O diabo são as divisões internas em cada legenda, mais o grande número  de partidos menores capazes de desequilibrar contas lineares.
Em suma, os novos líderes começaram com fantasias. Arlindo Chinaglia prometendo que Henrique Eduardo Alves, do PMDB, será o novo presidente da Câmara.  E Eduardo Braga jurando as bancadas do PT e do PMDB atuarão unidas no Senado.
ESTAR BEM E IR BEM.
Por conta da confusão que atinge o relacionamento do governo com os partidos da base, passou despercebida importante intervenção do senador Cristóvan Buarque, do PDT, durante a exposição feita pelo ministro Guido Mantega e, depois,  em discurso no plenário.   Disse o ex-governador de Brasília que uma coisa é a economia nacional estar bem, mas outra bem diferente será ir bem. Em outras palavras, no presente as contas podem estar fechando, mas se  não estivermos preparando o futuro, o risco será de amplo malogro.  O Brasil perde para inúmeros países do  mundo a corrida pelo aumento da produtividade. Na Coréia, um trabalhador que produzia 100, poucos  anos atrás,  está produzindo 140. Na China, mais ainda, pois a produtividade saltou de 100 para 160. Entre nós, continuamos no 100, perdendo a competitividade.
Para o senador, o governo deveria estar olhando longe e revolucionando a educação, muito mais do que destinar dinheiro ao setor.
DÁ PARA CONCORRER?
Vale insistir no vazio que vai se abrindo em termos de crescimento industrial do Brasil, pífio no ano que passou, de 2.7%. O tema vem sendo dissecado por economistas, parlamentares e diletantes, todos concordando sobre as dificuldades de concorrência com a China. A verdade é que os chineses colocam, no Brasil, quaisquer de seus  produtos industriais pelo preço de um terço  daqueles  que são  produzidos entre nós, desde escavadeiras, locomotivas e até brinquedos e badulaques.  Já se identificou a razão principal desse desnível: os salários recebidos pelos trabalhadores de lá e de cá. Claro,   também o aumento da produtividade e, em especial, os investimentos com  que o mundo rico inundou aquele país, na busca de lucros maiores.
A  saída não parece fácil, mas seria bom prevenir desde já, porque certas elites retrógradas já começam a apregoar que a solução está na compressão salarial, além da redução da carga fiscal exigida das empresas nacionais.
A companhia petrolífera Chevron anunciou nesta quinta (15) que há mais um vazamento no Campo de Frade (Bacia de Campos). Segundo nota divulgada à imprensa, a mancha de óleo foi descoberta quando a empresa fazia um monitoramento no campo petrolífero e o fato já foi comunicado aos órgãos responsáveis. De acordo com a petrolífera, foram instalados imediatamente dispositivos de contenção para coletar as gotas de óleo que estão vazando do poço. A ideia é descobrir, o quanto antes, as causas do vazamento para que os técnicos da companhia adotem as medidas necessárias. No ano passado, a Chevron perfurou um poço no local que resultou em um vazamento de aproximadamente 2,4 mil barris de petróleo. A companhia foi proibida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de explorar petróleo no Brasil por desatendimento aos requisitos de segurança. 

FRANÇA


O PALANQUE DA CRISE MUNDIALAs eleições presidenciais de abril na França constituem um bom mirante do debate político reaberto pelo colapso  da ordem neoliberal. Mal ou bem a França, que continua a ser uma das usinas intelectuais da humanidade, cumpre agora o papel de palanque da crise mundial. Três caminhos representativos se entrecruzam na disputa francesa. A 'Frente de Esquerda', liderada por Jean-Luc Mélenchon (leia reportagem de Eduardo Febbro nesta pág) procura dar coerência sistêmica às agendas amadurecidas em três décadas de lutas contra a supremacia das finanças desreguladas; a 'França Forte', de Sarkozy, empresta o lema da república colaboracionista de Vichy  para defender o continuísmo  mercadista --e não hesita em   revesti-lo com cápsulas de xenofobia e pseudo-nacionalismo; finalmente, há o PS, de Hollande, que lidera a corrida até agora. Este, talvez, enfrente o teste mais difícil de todos: ressuscitar  a credibilidade na via eleitoral para o socialismo, em meio a um cenário de esfarelamento da ordem neoliberal, da qual foi cúmplice histórico. (LEIA MAIS AQUI)

JÁ PENSOU !!!


O SEU PODER


Esta semana o governo deve anunciar uma série de medidas destinadas a proteger e impulsionar a indústria brasileira, cuja participação no PIB definha: caiu de 16,5% para algo como 14,3% entre 2010 e 2011; no final dos anos 90 essa fatia correspondia a 30% do PIB.

As causas desse declínio são objeto de debate entre correntes distintas do pensamento econômico. Grosso modo, neoliberais apontam o 'custo Brasil' como origem da falta de competitividade do manufaturado brasileiro. Para superar o estrangulamento industrial seria necessário, prioritariamente, segundo os expoentes desse credo, melhorar a infraestrutura do país, reduzir impostos (leia-se cortar gastos públicos e recuar o papel do Estado na economia) , bem como promover uma reforma trabalhista para cortar direitos e despesas da folha. O conjunto seria arrematado com u a queda dos juros (de novo, só possível, de acordo com essa visão, se o setor público reduzir a participação no mercado financeiro como tomador).

A escola de pensamento heterodoxa, a exemplo da esquerda, concorda que a infraestrutura do país precisa ser fortalecida e prescreve pesados investimentos públicos nessa direção, a exemplo do que se faz parcialmente com o PAC. Mas diverge que seja esse o ponto de urgência imediata. O torniquete a desatar imediatamente, no seu entender, seria a combinação perversa de desequilíbrio cambial e monetário (leia-se a endogamia entre juros altos e câmbio valorizado) que transformou o país num grande ralo do excesso de liquidez mundial. Essa drenagem indigesta desequilibra o câmbio e sufoca a indústria em duas frentes: pela concorrência devastadora dos bens importados e, simultaneamente, pela anemia exportadora da cadeia de manufaturados.

Em apenas seis anos, a balança comercial de manufaturados saiu de um superávit de US$ 5 bi, em 2006, para um déficit de US$ 92 bi em 2011.

O quadro tende a se agravar. O 'tsunami de liquidez', denunciado pela Presidenta Dilma Rousseff, forma por enquanto apenas as suas primeiras marolas nas praias tropicais. Teme-se que a 'solução' do impasse grego encoraje bancos e especuladores em geral a sacarem, a partir de agora e em ritmo crescente, a chuva de dinheiro barato que receberam das autoridades monetárias de seus países. Por enquanto, esse oceano da ordem de cinco trilhões de euros empoçado na zona do euro, por exemplo, está guardado nos diques do próprio BCE. Ao ser liberado, formará um jorro devastador em busca de operações lucrativas nos mercados ditos emergentes.

O debate sobre o que fazer guarda aparência técnica e não raro é tratado de forma tecnocrática, à direita mas também por setores da própria esquerda. Na realidade, porém, sua essência é visceralmente política.

A grande interrogação é saber se os Estados nacionais, amarrotados e jogados no fundo da gaveta da história pelo vagalhão neoliberal das últimas décadas tem sobrevida e nervura política para liderar a resistência ao imperialismo monetário emitido das burras dos mercados ricos, em benefício de seus bancos, do seu mercado de trabalho, dos fundos especulativos e corporações.

A dúvida remete a um subtexto de debate que de alguma forma
** US$ 600 por uma ação da Apple: esse foi  o preço atingido pelos papéis da empresa na Bolsa de Nova Iorque nesta 5ª feira. 
 ** os méritos da gigante da tecnologia digital, por maiores que sejam, não explicam o recorde 
** por trás dele está o dilúvio de dinheiro barato despejado no sistema financeiro mundial, em permanente  busca por refúgio e rentabilidad.e
** é contra os efeitos desse poder de fogo devastador que o governo Dilma resolveu agir em defesa da industrialização  brasileira, bem como dos empregos e riquezas que ela gera (leia o especial sobre o tema ' Desenvolvimentismo, Estado-Nação e o resgate da política; nesta pág.)
** centrais sindicais apóiam ação estrutural contra tusnami especulativo, mas exigem garantias contra assalto às leis trabalhistas (leia reportagem nesta pág; leia também a coluna de Paulo Kliass sobre o mesmo tema, e o confronto das alternativas ao colapso neoliberal nas eleições francesas).

quarta-feira, 14 de março de 2012

.Dilma se acha a tal, já mexeu onde tinha que mexer, está na hora da reflexão.já tirou ministros podres, já criou ministerios de nada, já colocou ministras de nada, já afrontou os militarers,o funcionalismo público, as autoridade de paises onde visitou, por ultimo colocou seus tentáculos onde está cheio de ratazanas, armadilhas e tramoia, devia ter deixado a turma do PMDB (seus manda chuvas) em paz, por pouco menos tramaram, colocaram a juventude na rua, em bastidor botaram os politicos de outras legendas do lado dele e fizeram a festa e levaram um presidente a sair que na época se achava acima de tudo e todos (Collor, o caçador de marajás),a cho que o governo de D.Dilma não termina bem, começando pelas eleições deste ano.
Honestidade e competência também. São atributos que fazem um grande país. Sexta economia mundial? 
O ideal seria sermos os sextos em IDH. 
Somos os septuagésimo oitavo. 
Estamos atrasadíssimos. 
Agora, tenham a absoluta certeza que os nobres deputados federais e estaduais, juntamente com os senadores estão em primeiríssimo lugar. 
Tanto pelos excepcionais salários e mordomias, aliados aos conchavos e maracutaias. 
Nosso país está no brejo com tanta incompetência e malversação da coisa pública. São escândalos atrás de escândalos e nada se faz de positivo. 
Ás vezes, apenas demite-se o envolvido, que nada devolve aos cofres públicos e ele, logo, logo é desviado para uma nova boquinha. Ficha Limpa em todas as áreas públicas. 
Acorda, Brasil
Governo proíbe cigarros 'com sabor' para coibir o tabagismo em jovens. A meta é eliminar o uso do tabaco pela população. Enquanto isso, estuda-se diversas formas de 'apoio' aos viciados em 'crack' e lutam pela liberação da maconha, segundo passo para a dependência às drogas. Ou seja: por um lado atrapalha um vício nocivo mas lícito, pois gera empregos e impostos, e por outro lado incentiva graus maiores de dependência ilegal. Dá para entender? 

DEBANDADA COMEÇOU

Começou a debandada da base aliada do Governo de Dilma. PR caiu fora no Senado. Na Câmara não será diferente...
Outros vão acompanhar o partido de Alfredo Nascimento?! 
É questão de tempo e pouco tempo.
Ou começo do fim.
A coisa descambou lá pra cima (Planalto-Congresso), o PR cansou de puxar o saco, sai, mas logo volta, é questão de tempo. 
O que me deixa feliz é essa confusão toda com o governo do PT que tanto quer tudo que (sic). 

RELAÇÕES TENSAS, APESAR DA FESTA

Por Carlos Chagas.
Não se espantou quem assistiu a chegada de Dilma Rousseff, ontem, ao Congresso, para ser homenageada com o Prêmio Berta Lutz, destinado a exaltar  as mulheres que se destacam nas campanhas feministas. Mesmo chegando com trinta minutos de atraso,  a presidente cumprimentou efusivamente José Sarney, Marco Maia e muitos   parlamentares que a esperavam na entrada do Salão Negro, junto com dezenas de  senadoras e deputadas. Além do vice-presidente Michel Temer. Até o ex-líder do governo, Romero Jucá recebeu afagos, apesar de demitido na véspera.
O singular na solenidade, além dos tradicionais beijinhos para todo lado, foi que nenhum dos presentes  demonstrou  o  menor constrangimento, a começar por Dilma, apesar da delicadeza que marca o relacionamento entre Executivo e Legislativo.  Os presidentes da Câmara e do Senado andam agastados com Dilma.  Michel Temer, também.  Para não falar de Jucá.
À margem da festa, dos papagaios e das papagaias de pirata,  vistos em profusão,  acima e além   dos  discursos protocolares, registre-se que desde sua posse a presidente Dilma não havia retornado ao Congresso.  Como também jamais  enfrentou  situação tão incômoda no diálogo com as forças partidárias que a apóiam. Sua presença no plenário do Senado  não terá sido bastante para desfazer tensões. 
O interregno dessa  celebração do papel das mulheres na vida nacional, na manhã de ontem, não foi suficiente  para afastar a sombra de mais  dias de tensão entre o governo e os partidos que o apóiam. Dilma abriu brechas no PMDB a ponto de a bancada de deputados do partido haver-lhe enviado manifesto de protesto contra o que chamaram de discriminação favorável ao PT. Para não falar na súbita defenestração de Romero Jucá da liderança do governo, substituído por Eduardo Braga, não propriamente nas graças de dirigentes como José Sarney e  Renan Calheiros.   Mesmo disposta a prestigiar o PDT e o PR, devolvendo a seus parlamentares  os ministérios do Trabalho e dos Transportes, obstáculos ainda turvam o dialogo entre a presidente e esses partidos.
Nesta semana poderão ser votados na Câmara e no Senado projetos polêmicos de interesse do governo. Caso sobrevenha outra derrota, como no caso da rejeição de Bernardo Figueiredo para a Agencia Nacional de Transportes Terrestres, pelo Senado, fica evidente que o palácio do Planalto irá retaliar. 
José Sarney e Marco Maia despejaram monumentais elogios sobre Dilma, do tipo “popularidade ímpar”, “excepcional capacidade política”, “criatura extraordinária”, “grande liderança” e outros. Mais beijinhos, abraços e sorrisos, entre diplomas, placas e flores, mas a pergunta feita por  parlamentares, claro que em surdina, era a respeito de qual o próximo lance nesse delicado jogo de xadrez. Nada de xeque-mate, mas,   quem sabe,  xeque à rainha?
REAÇÃO NA SOMBRA.
De público, nenhum companheiro confirmará, mas a verdade  é que no PT não apenas paulistano e paulista, mas nacional, registram-se sinais de que se Fernando Haddad não decolar nas próximas pesquisas, poderá não chegar a outubro como candidato. A situação do ex-ministro da Educação complicou-se a partir da decisão de José Serra candidatar-se a prefeito. Líderes petistas começam a refletir que se Haddad perder de forma espetacular, sequer indo para o segundo turno, a derrota fatalmente  se refletirá nas eleições gerais de 2014. Depois de chegar a dispor da maior bancada na Câmara dos Deputados, o que aconteceria se o PT perdesse a posição? Melhor aguardar.

O TABAJARA QUER. . .

NA ARENA

A CONSIDERÁVEL OPOSIÇÃO A DILMA


Por Carlos Chagas
A  observação  é de Disraeli,  primeiro-ministro da Inglaterra  no século XIX: “nenhum governo pode estar seguro por muito tempo sem uma considerável oposição”.
                                                       
O diabo é que tanto  tempo depois, aqui no Brasil, a segurança do governo Dilma Rousseff parece garantida não propriamente pelos tucanos e companhia, mas pela considerável oposição que se organizou  contra ela em sua  base parlamentar. Coisas da política, onde não há espaços vazios. Se PSDB, DEM e penduricalhos não desempenham o papel que lhes cabe, emergiram como adversários do governo seus próprios aliados do PMDB, PT, PTB, PDT, PR e outros.
                                                       
Hoje, no palácio do Planalto, teme-se muito mais Henrique Eduardo Alves,  José Sarney e Renan Calheiros     do que Fernando Henrique, Geraldo Alckmin, Aécio  Neves e até José Serra.
                                                       
Fica para outro dia verificar que a oposição de mentirinha carece de um programa alternativo de governo, não tem mensagem e nem se preocupa em acompanhar os desvios da administração federal. Vale mais atentar para os oposicionistas de verdade, aqueles que pressionam a presidente Dilma  atrás de cargos, nomeações e verbas,  exigindo ministérios,  a direção de empresas estatais e favores variados. São eles que dão segurança ao Executivo, porque se não forem atendidos votam contra e  sabotam a estratégia oficial. Formam a considerável oposição.

CLARO COMO ÁGUA

                                                       
Setores conservadores  voltam a bater na mesma tecla: o vexatório crescimento do PIB  e a queda da produção industrial devem-se à ausência das reformas trabalhista e tributária. Querem reduzir os já reduzidos direitos de quem vive de salário, como querem  pagar menos impostos, ou seja, vantagem para eles, sacrifícios para o trabalhador. É mais uma investida sobre o governo Dilma, depois da adesão da presidente à aventura das privatizações.
                                                       
Na realidade, nosso péssimo desempenho econômico, com ênfase para a indústria de transformação, deve-se  essencialmente à China. De lá chegam produtos de toda ordem, numa concorrência que se não é desleal, é sinistra.  E por razão muito simples: aquele país cresceu, tornou-se a segunda economia do planeta porque os salários, lá, são ridículos quando comparados com resto do mundo. Basta dizer que um engenheiro qualificado recebe menos de 100 dólares por mês, e um operário, 40 dólares. Com uma diferença fundamental: ambos comem, moram, vestem-se e assistem televisão com o fruto de seu trabalho. Não passam fome, muito pelo contrário. Esse é o verdadeiro milagre chinês, que fez com que o capital internacional corresse para lá,  pois mão de obra tão barata multiplicou os lucros até quase o infinito. Por isso a China cresceu  e produz tudo a preços inferiores aos do mercado. Inunda os demais países com sua produção, gerando, é claro, efeitos como os que agora sofremos.
                                                       
Fazer o quê? Reduzir  salários ao nível dos chineses? Suprimir a  carga fiscal das industrias? Declarar guerra à China?  São três absurdos, faltando às nossas elites apenas  aderir ao último. A única saída seria taxar bem mais  as importações que vem de lá, mas faríamos o que se eles interrompessem nossas exportações de minério e de soja?

CONDOMÍNIO EM AÇÃO

                                                       
A designação de Leonel Brizola Neto para ministro do Trabalho terá   a vantagem de a presidente Dilma, mesmo indiretamente,  homenagear o  avô do deputado,  fundador do partido ao qual ela pertenceu por muitos anos. Fora isso, o problema continua: o ministério do Trabalho será feudo do PDT? Para zelar pelos direitos do trabalhador, só um parlamentar pedetista?
                                                       
Pelo jeito, nada mudou nem vai mudar. O governo é um condomínio onde o síndico fica proibido de visitar muitos andares, mesmo aqueles onde se faz bagunça, como acontecia  do ministério dos Transportes e como pode voltar a acontecer, por necessidade de atender o PR.

ALDO REBELO CEDEU

                                                       
Caso a Câmara dos Deputados decida votar amanhã a Lei da Copa, já estará definida a posição do governo, favorável às principais exigências da Fifa, como a da venda de bebidas alcoólicas nos estádios onde se realizarão os jogos, desde que seja a cerveja Budsweiser, patrocinadora da entidade.   A chamada bancada evangélica é contra, mas dificilmente votará unida. Em entrevista concedida ontem, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, reconheceu a necessidade de aprovação da lei conforme os interesses da Fifa. Resta saber se os deputados, e depois os senadores, concordarão com o artigo que proíbe a realização de greves nas capitais escolhidas para as partidas. Pela  Constituição, não pode

E O CÓDIGO. . .

Foi marcado pelo constrangimento o encontro da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) com o atual e o ex-líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM) e Romero Jucá (RR), ambos do PMDB. A troca dos líderes começou com um telefonema de Ideli a Eduardo Braga, quita (8), à noite, convidando-o para "uma conversa" às 9h30 de sexta-feira. Braga foi à reunião sem dizer nada às lideranças do governo e do seu próprio partido. Assim como o governo consera Jucá um "traidor" por não impedir a derrota na votação para reconduzir o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, o ex-líder também se considera traído pelo governo, pela ministra e o próprio Braga, que há 14 meses tenta um cargo de destaque em Brasília, como ministro ou como líder. 
O novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), estabeleceu como prioridade unir os partidos da base de apoio ao governo, muito embora ele próprio enfrente dificuldades de ser aceito como interlocutor pelos próprios correligionários, no Senado. "A prioridade é a união" - afirmou ele - "não só dentro do PMDB. O PMDB, por ser o maior, acaba sendo a manchete, mas vocês sabem que o problema na base aliada não se restringe apenas ao PMDB". Braga continua sendo muito cumprimentado pela posse, como foi o caso do ministro Fernando Bezerra (Integração), que, como ele, enfrenta denúncias de irregularidades.O novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), estabeleceu como prioridade unir os partidos da base de apoio ao governo, muito embora ele próprio enfrente dificuldades de ser aceito como interlocutor pelos próprios correligionários, no Senado. "A prioridade é a união" - afirmou ele - "não só dentro do PMDB. O PMDB, por ser o maior, acaba sendo a manchete, mas vocês sabem que o problema na base aliada não se restringe apenas ao PMDB". Braga continua sendo muito cumprimentado pela posse, como foi o caso do ministro Fernando Bezerra (Integração), que, como ele, enfrenta denúncias de irregularidades.

Os sete senadores do Partido da República decidiram nesta quarta-feira abandonar a base de apoio ao governo e anunciar sua adesão à oposição. O partido decidiu encerrar as negociações com o governo para indicar o ministro dos Transportes, em substituição ao atual, Paulo Sérgio Passos, cuja escolha jamais agradou ao partido. O ministro era o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) até julho de 2011, quando ele deixou o cargo sob suspeitas de corrupção. O líder do PR, senador Blairo Maggi (MT), reuniu-se inúmeras vezes com o governo e até foi convidado para o cargo, mas não aceitou. 

terça-feira, 13 de março de 2012

BBB 37 milhões de votos... Uma petição publica pra proibir gente bêbada de dirigir precisa de 1 milhão e ta a 1 ano tentando. (Victor Sarro) 
Altamiro Borges: O mundo encantado de Ricardo Teixeira. 
Em conversa com o blogueiro Rodrigo Vianna, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) se mostrou muito otimista com a possibilidade da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as ligações do mafioso Carlinhos Cachoeira com o senador demo Demóstenes Torres e outros influentes políticos de Goiás – inclusive o governador tucano Marconi Perillo. 
Um Partido de luta em favor do povo brasileiro.
O Partido Comunista do Brasil chega aos 90 anos no dia 25 de março. O PCdoB desde sempre adotou como programa máximo a conquista do socialismo no Brasil e nunca esteve desvinculado da realidade nacional nem das lutas democráticas, patrióticas e sociais dos trabalhadores e do povo.
A carta de renúncia de Ricardo Teixeira.

No popular, o que aconteceu é que trocaram as moscas o resto é m,..., ou seja, a mesma coisa. 
É o sistema que precisa mudar. 
Fora Globo. 
Com relação a todas as seleçoes brasileiras e estaduais (futebol; volei; etc) penso que elas representam o nome do país e dos estados. 
Por isso os contratos de transmissão por TV; rádio e WEB deveriam ser por concorrência pública, para evitar maracutaias e monopólios e/ou o sinal deveria estar disponível para emissoras públicas.
Nesta entrevista em que comenta a queda do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e as mudanças que podem ocorrer no esporte a partir de agora, o ex-presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo diz que a TV Globo manteve uma relação forte com o ex-mandatário para não correr o risco de perder o principal item de sua programação. "O problema são todos esses interesses privados, que não levam em conta o interesse público", afirma o economista, que prevê muita disputa pelo "pote de ouro" da CBF. 

TRAZER A DISPUTA PARA O CAMPO ABERTO


A entrevista de Fernando Haddad à editora de Política de Carta Maior, Maria Inês Nassif (leia nesta pág.) corrobora o feeling do ex-presidente Lula para identificar quadros capazes de renovar o espectro progressista da política brasileira. A eleição de 2010 foi outro exemplo. As taxas de aprovação do governo Dilma queimam a língua do candidato da derrota conservadora, privando-o do surrado argumento da 'experiência administrativa'. 
Para Dilma, porém, o percurso até a preferência do eleitor foi mais direto: era a continuidade de Lula que estava em jogo. Desta vez interessa a  Serra manter a disputa municipal no banho-maria de um varejo onde a sua imagem desfruta recall suficiente para aglutinar os 30% de intenções de voto que o Datafolha lhe atribui. Obrigá-lo a sair do abrigo inercial  requer mais que um leque dissolvente de pequenas propostas de recorte consensual, que a propaganda tucana cuidará de nivelar. Haddad terá que correr riscos para trazer o adversário ao campo aberto da disputa. E isso requer diretrizes demarcatórias para a vida da cidade. (LEIA MAIS AQUI) 

QUANTA TOLICE !!!


Os "donos" da Amazônia e seus argumentos.
A mais recente coleção de absurdos vinda dos internacionais "defensores" da Amazônia, se refere ao consumo e comercialização do Açaí, vegetal apreciadíssimo por todos que conhecem suas propriedades naturais. 
Pois muito bem, a TV “Al Jazeera”, numa matéria recente, "mostrou" que o crescimento do consumo "pode desmatar" a Amazônia. O Los AngelesTimes, em 2008, já alertava para o grande risco ao meio ambiente por conta da "moda do Açaí". Não existe nada mais ridículo do que tais afirmações, uma vez que a grande produção do fruto do açaizeiro já advém de plantações organizadas e não do extrativismo primitivo, mesmo porque o consumo aumentou exageradamente. 
O preço por litro aumentou de R$ 1,50 em 1995, para R$ 24,00 em 2008, e não parou por aí. 

CBF E IMPERADOR


Mera coincidência de um dia após Ricardo Teixeira largar a boquinha a muito custo, o Corinthians dispensar o imperador que não é chegado a trabalho. 

QUEM VIVER VERÁ !!!

DAMA DE FERRO.
Dilma Rousseff já derrubou Vaccarezza, Romero Jucá, mandou pra casa o todo poderoso Palocci, demitiu Jobim por telefone, calou a boca do DEM, PSDB e PPS, enfrentou Renan Calheiros, Sarney e Cia, enquadrou o PMDB, o PR, o PDT, o PSB e o PP, deu ordem aos Deputados Federais para votarem a privatização da aposentadoria dos servidores públicos, disse que não vai dar aumento aos servidores público no seu governo, está trocando todos os ministros do Lula, ninguém mais percebe a existência de Paim, Simões, Suplici, Marta e tanto outro... 
Será que ela vai aguentar o tranco? Que viver verá... 
PDT discute escolha de novo ministro.
O líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE), esteve na tarde desta terça (13) com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para discutir a escolha do novo ministro do Trabalho. Logo em seguida, ele marcou uma reunião para hoje, às 17h, com a bancada da legenda. O encontro contará com a presença do líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz (RO). A vaga de ministro do Trabalho foi deixada em dezembro de 2011 por Carlos Lupi. Ao pedir exoneração, Lupi disse que deixava o posto porque sofria com "perseguição política e pessoal da mídia" 
O deputado Arlindo Chinaglita (SP), que já foi presidente da Câmara, deve ser o novo Líder do Governo na Casa, segundo a cúpula petista, no lugar de Cândido Vaccarezza (SP). O parlamentar foi chamado ao Palácio do Planalto, onde se encontra neste momento. A substituição pode representar um divisor de águas no relacionamento entre a presidenta Dilma e o PT, porque integram facções rivais, no âmbito do partido. 
Vaccarezza é ligado à facção Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada pelo ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu. 
As diferenças entre os dois grupos são tão marcantes que Chinaglia tentou destronar Vaccarezza da liderança já no começo do governo Dilma. Ele sempre foi tratado com desdém por Lula e, apesar de toda a pressão, jamais conseguiu exercer cargo de destaque no antigo governo. Sua escolha para chefiar a Liderança pode representar mais um gesto hostil de Dilma contra os "lulistas" que herdou em sua equipe. 
E há dúvidas de que o desempenho de Chinaglia será melhor que o de Vaccarezza: do tipo nervoso, irascível, que sempre está à beira de um ataque de nervos, o deputado não tem bom trânsito com a maioria dos partidos aliados na Câmara.