A entrevista de Fernando Haddad à editora de Política de Carta Maior, Maria Inês Nassif (leia nesta pág.) corrobora o feeling do ex-presidente Lula para identificar quadros capazes de renovar o espectro progressista da política brasileira. A eleição de 2010 foi outro exemplo. As taxas de aprovação do governo Dilma queimam a língua do candidato da derrota conservadora, privando-o do surrado argumento da 'experiência administrativa'.
Para Dilma, porém, o percurso até a preferência do eleitor foi mais direto: era a continuidade de Lula que estava em jogo. Desta vez interessa a Serra manter a disputa municipal no banho-maria de um varejo onde a sua imagem desfruta recall suficiente para aglutinar os 30% de intenções de voto que o Datafolha lhe atribui. Obrigá-lo a sair do abrigo inercial requer mais que um leque dissolvente de pequenas propostas de recorte consensual, que a propaganda tucana cuidará de nivelar. Haddad terá que correr riscos para trazer o adversário ao campo aberto da disputa. E isso requer diretrizes demarcatórias para a vida da cidade. (LEIA MAIS AQUI)
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