A desconcentração provocou o empate do Flamengo com o Olimpia, na quinta-feira à noite. Depois de sofrer um pouco no início do primeiro tempo, controlar o jogo na segunda metade do primeiro tempo e mostrar bom futebol -- Vágner Love e Ronaldinho Gaúcho, principalmente -- o Flamengo se comportou comos e tivesse vencido a partida. Esquecido-se de que um jogo tem 90 minutos. E perdido dois pontos nos 14 minutos finais.
Entregar dois pontos assim nunca é de se perdoar.
Mas é de se refletir. Se o time não entender os motivos, eles vão se repetir.
No caso do Flamengo de quinta-feira, o motivo passa pela inexperiência.
Há anos, o Flamengo não tinha cinco pratas-da-casa juntos em campo. O time titular tinha Paulo Victor, Galhardo, Muralha, Luís Antônio e Thomás.
É ótimo que o Flamengo tenha tantos garotos bons e não é acidente, porque se trata do time campeão da Copa São Paulo, há um ano e dois meses.
Mas juntar tantos garotos num jogo de Copa Libertadores tem um preço.
Não foram eles que erraram. Lembre-se de que o Flamengo reclama da qualidade de seus zagueiros e, por isso, contratou Marcos González, da Universidad de Chile. E Marcos González errou duas vezes no gol de Caballero, o segundo do Olimpia.
Mas ter experiência significa tocar a bola quando jogo aperta, se complica. O Flamengo não fez isso.
O pior disso tudo não é o vexame. É ter de jogar duas partidas fora de casa no returno da Libertadores.
Jogar contra Emelec e Olimpia fora de casa pode significar eliminação na primeira fase.
Isso sim é que seria vexame.
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