quinta-feira, 15 de março de 2012

FRANÇA


O PALANQUE DA CRISE MUNDIALAs eleições presidenciais de abril na França constituem um bom mirante do debate político reaberto pelo colapso  da ordem neoliberal. Mal ou bem a França, que continua a ser uma das usinas intelectuais da humanidade, cumpre agora o papel de palanque da crise mundial. Três caminhos representativos se entrecruzam na disputa francesa. A 'Frente de Esquerda', liderada por Jean-Luc Mélenchon (leia reportagem de Eduardo Febbro nesta pág) procura dar coerência sistêmica às agendas amadurecidas em três décadas de lutas contra a supremacia das finanças desreguladas; a 'França Forte', de Sarkozy, empresta o lema da república colaboracionista de Vichy  para defender o continuísmo  mercadista --e não hesita em   revesti-lo com cápsulas de xenofobia e pseudo-nacionalismo; finalmente, há o PS, de Hollande, que lidera a corrida até agora. Este, talvez, enfrente o teste mais difícil de todos: ressuscitar  a credibilidade na via eleitoral para o socialismo, em meio a um cenário de esfarelamento da ordem neoliberal, da qual foi cúmplice histórico. (LEIA MAIS AQUI)

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