quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O rádio estava tocando uma valsa que eu adorava, e que o meu pai gostava de tocar na "pé de bode" (sanfona de 8 baixos). Quando terminou, o locutor disse: "Altamiro Carrilho e sua Bandinha, Saudades de Matão". 

DESABAFO
Para o Brasileiro, o futebol é mais que um esporte. É uma manifestação
indelével e indissociável da cultura do país.
Porém, os tortuosos caminhos que trilha o futebol, com um biônico e afanador de medalha na presidencia, um analfabeto como diretor de seleções, um treinador perdido e com idéias e explicações pálidas, e um time composto de jogadores ricos e descompromissados afastam o torcedor do motivo maior de sua paixão desportiva.
Por outro lado, temos a seleção masculina de voley, com um grupo de valentes, bravos e dedicados jogadores. Um técnico gigante que demonstrou em suas lágrimas o quanto sua profissão e amor são nobres. 
Guerreiros que se submetem a jornadas infindáveis e massacrantes de treinamentos para honrar uma camisa e uma nação.
Por coincidência caprichosa do destino, tivemos no mesmo dia e no mesmo evente esportivo, os dois conjuntos disputando a final.
A derrota aconteceu em ambos os casos. Perdida a medalha de ouro, restou a prata para o consolo de todos.
Porém, uma constatação ficou evidente. Nós choramos, nos entristecemos e sentimos somente em uma delas. A derrota do voley deixou a nação triste.
O choro de escadinha, Bernadinho, cidão, etc foi comovente. 
A conexão que temos com a seleção de bernadinho é algo que nos deixa orgulhos. 
É prazeiroso e reconfortante termos um time espetacular, com um nível de excelencia na preparação e no jogo e que nós coloca entre os melhores do mundo.
Com relação ao futebol, depois da pífia participação na copa américa, dos seguidos amistosos perdidos e do sofrível futebol apresentado nas
olímpiadas, só restou a indiferença.
Graça a Deus que somos o país do voley.

Hoje em dia, qualquer pessoa tem um celular que grava até arroto de mosquito Como é que Noblat, um jornalista, passa cinco loooongos minutos ouvindo o destempero de um ministro, seu desafeto, e não grava nada?
Tá igualzinho àquele caseiro endinheirado, que diz ter visto e ouvido “coisas horripilantes” na casa do então ministro Antonio Palocci. Ficou tão “indignado” que resolveu contar tudo numa CPI, mas não se lembrou de filmar nem gravar nada. Depois teve de inventar outras mentiras pra tentar justificar o fato de tanto dinheiro ter caído em sua conta poucos dias antes de mentiir na CPI.
Esses colaboracionistas da ditadura neo-máfio-midiática são assim mesmo: acusam, acusam, acusam, não provam nada, e ainda se dizem “decepcionados” quando alguém não acredita em tudo o que eles inventam.

Já se vão quatro dias desde que o blogueiro da Globo Ricardo Noblat divulgou suposto descontrole verbal que o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antônio Dias Tóffoli teria tido ao deixar festa da qual ambos participaram na última sexta-feira.
No último sábado, Noblat reproduziu em seu blog “de cabeça”, segundo escreveu, insultos de baixíssimo calão que teriam sido proferidos pelo magistrado contra si. O relato do blogueiro, aliás, reproduz, de forma absolutamente desnecessária, cada palavrão que teria sido dito.
No mesmo dia, em comentário no blog em questão, filho do ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence contestou o blogueiro dizendo que acompanhou Tóffoli até a saída da tal festa e que em nenhum momento ouviu o que foi dito que o magistrado teria proferido.
Ainda naquele dia, Noblat postou no Twitter que o filho de Pertence,Eduardo Pertence, telefonou-lhe para “pedir desculpas” por tê-lo desmentido. Além disso, apesar de ter dito que reproduziu “de cabeça” os supostos insultos de Tóffoli, Noblat insinuou que “gravou” tudo.
Até o momento, porém, o acusador, que tem o ônus da prova, nem apresentou a tal gravação nem qualquer prova de que o filho de Pertence lhe pediu “desculpas”. E muito menos alguma testemunha do hipotético destempero de Tóffoli.
A estranha iniciativa do blogueiro não parou por aí. Além de ter passado o sábado e o domingo provocando e desafiando pelo Twitter aquele que acusou a negar a acusação, na segunda-feira Noblat publicou novo post em que persistiu na provocação e no desafio.
A melhor análise do episódio é do editor da revista Fórum, Renato Rovai, que desvendou o que está por trás de tudo isso. Se tivesse caído na armadilha da Globo e batido boca com o blogueiro global, Tóffoli, aí sim, poderia impedir a si mesmo de julgar o mensalão.
Na opinião deste blog, porém, a armadilha para impedir o magistrado de participar do julgamento do mensalão não foi de Noblat, mas de seus patrões. Só que foi tudo em vão porque, espertamente, Tóffoli não lhes deu a menor bola.

Faz, hoje, 35 anos que Elvis Presley morreu, em sua casa, em Memphis, Graceland. Morreu gordo, deprimido e de overdose de remédios. Mas o mito continua vivo e o rock mais ainda. O rock and roll (também se escreve rock n'roll) é um gênero  que emergiu como atitude musical no sul dos Estados Unidos, durante a década de 50. E, rapidamente, se espalhou por todo o mundo ocidental. Embora a tradução literal seja algo como “deite e role”, há uma evidente conotação sexual e libidinosa nessa expressão composta. 
É bom não esquecer que os puritanos chamavam o seu símbolo máximo, Elvis Presley, de Elvis Pélvis. Porque tanto rock quanto  roll, na gíria dos negros americanos, significa trepar. Por outro lado, o clássico “rock me baby” inverte o sentido do verbo e do ato de embalar a criança, o bebê que, no caso, designa a garota, a namorada, num tom carinhoso de tratamento. A segunda explicação, que completa a primeira, vem de um provérbio inglês que dizia "pedra que rola não cria musgo". Isso foi retomado, na década de 50, numa letra de música de outro blueseiro, Muddy Waters, para culminar na música, de Bob Dylan, no próprio nome do grupo Rolling Stones e na revista de Rockamericana de mesmo nome.
Origem: em 1952, o produtor Alan Freed batizou o seu programa de Moondgo's rock'n'roll party, o que acabou definindo a expressão como designativa desse tipo específico de música. Foi o próprio Freed, aliás, quem organizou o primeiro concerto de rock & roll (1953), ocasião em que apareceram mais de 30 mil pessoas num local com capacidade para no máximo 10 mil, o que tornou o evento inviável, sendo cancelado. Nesse mesmo ano, o concerto foi reorganizado e acabou se transformando num grande sucesso, com participação de Big Joe Turner, Fats Domino, The Moonglows e The Drifters. Na plateia, mais de dois terços da audiência eram compostos por jovens brancos, o que provava a atração da juventude dessa década pela música negra. Em 1956, surgia o primeiro grande fenômeno mundial do rock: Bill Haley e Seus Cometas. 
O rock n'roll nasceu da mistura de três gêneros musicais distintos da música americana:  cblues, ountry e jazz. E o seu intérprete mais emblemático foi Elvis Presley, que juntou a estes gêneros a música gospel,  que ele ouvia na igreja de sua pequena cidade. Os instrumentos musicais utilizados numa banda clássica de rock são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria, e muitas vezes um piano ou teclado, embora no início o principal instrumento tenha sido o saxofone.
Elvis nasceu nas circunstâncias mais humildes, em uma casa de dois quartos, em Tupelo, Mississipi, no dia 8 de janeiro de 1935. Seu irmão gêmeo, Jessie Garon, nasceu morto, e Elvis cresceu como filho único. Ele e seus pais se mudaram para Memphis, Tennessee, em 1948, e Elvis lá se formou na Humes High School, em 1953. Em 1954, iniciou sua carreira musical no lendário selo Sun Records em Memphis. No fim de 1955, seu contrato foi vendido para a RCA Victor. Em 1956, Elvis Presley era uma sensação internacional. Com um som e estilo que unicamente combinavam suas diversificadas influências e confundiam e desafiavam as barreiras raciais da época, ele conduziu uma nova era da música e cultura pop americana. Estrelou 33 filmes de sucesso, fez história com suas aparições na televisão e em especiais, e foi muito aclamado por suas apresentações, que frequentemente quebravam recordes, em suas turnês e em Las Vegas. 
Chegou a vender mais de 1 bilhão de discos, mais do que qualquer outro artista. Suas vendas americanas lhe garantiram prêmios de ouro, platina e multiplatina por seus 149 álbuns e singles, muito mais do que qualquer outro artista. Entre seus muitos prêmios estão 14 indicações ao Grammy (três prêmios), da National Academy of Recording Arts & Sciences, o prêmio Grammy por sua obra, que recebeu aos 36 anos, e a consagração como um dos 10 Jovens Homens Mais Proeminentes da Nação, em 1970.
Mesmo assim, essa lenda viva da juventude do mundo foi convocada pelo Exército dos EUA, e Elvis serviu sem nenhum dos privilégios que o seu status de celebridade poderia ter facilitado. Nesse período, no entanto (em  agosto de 1958), faleceu a sua mãe, Gladys Presley – um trauma do qual ele nunca mais se recuperou. Mas, em compensação, em 1967, casou-se com Priscilla Beaulieu, uma amiga de infância. Talvez a gangorra emocional – provocada em parte pelo choque com a outra realidade, o dos jovens “normais” que serviram com ele – tenha sido um dos fatores do início da sua crise de identidade.  Terminado o serviço militar, Elvis volta aos palcos e, pelo menos no reinício, nada mudou. Seus discos e seus shows continuaram no hit-parade.
Vida que segue.  Piques de sucesso profissional se alternavam com a “sua crise existencial”. Em fevereiro de 1972, Elvis e Priscilla decidem pôr fim a um  casamento de seis anos, do qual nasceu uma filha –  ruptura que causou imenso impacto no progressivo transtorno pessoal da vida do cantor. Apesar de mergulhado em problemas pessoais e de saúde, um ano depois, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show do mundo via satélite, transmitido, ao vivo para muitos países – inclusive o Brasil, pela Rede Tupi – e, posteriormente, para quase todo o planeta.  O especial Aloha from Hawaii foi assistido por aproximadamente 14 milhões de telespectadores,  número surpreendente para aqueles dias. Quatro anos depois, no dia 21 de junho de 1977, Elvis fez o último show, em Los Angeles, tocando piano.
Dois meses mais tarde, na noite de 15 de agosto (todo o trecho seguinte é extraído do Google),  Elvis foi ao dentista por volta das onze da noite, algo muito comum para ele. Volta de madrugada, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das quatro ou cinco também da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas Elvis teria se levantado para ler no banheiro, e o que aconteceu daí até por volta das duas da tarde é um mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suíte, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Elvis só foi encontrado, morto, às duas da tarde (16 de agosto),  por sua namorada na época, Ginger Alden. O atestado de óbito registra “colapso fulminante associado à disfunção cardíaca”.O  velório aconteceu no dia 17, quando alguns dos milhares de fãs puderam ver o caixão por aproximadamente quatro horas.
 Porém...Elvis não morreu. Elvis, talvez, seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta. E assim como dom Sebastião para os portugueses, há mundo afora inúmeros movimentos – como ocorre no plano místico-secular com relação ao padre Cícero, no Nordeste brasileiro – que simplesmente não aceitam “a morte do rei”, o que traduz, quem sabe, a inconformidade com a falta de ídolos, santos e heróis que sempre povoaram o imaginário dos joões-e-marias, misturados na multidão...

Seu colega escritor moçambicano, o grande Mia Couto, afirma sobre ele acertadamente: "Jorge Amado não escreveu livros, escreveu um país".  E o próprio Jorge diz sobre si mesmo e sua obra literária: "Não tenho nenhuma ilusão sobre a importância de minha obra. Mas, se nela existe alguma virtude, é essa fidelidade ao povo brasileiro". Celebrar, portanto, o centenário de Jorge Amado é declarar amor ao Brasil. Escritor cuja pena mergulha profundamente nas raízes de seu país, de seu povo, de sua gente, Jorge Amado tornou-se maior no coração dos brasileiros. Seus personagens encarnam com verdade e profundidade a identidade múltipla e plural da gente mestiça e sincrética deste quase continente.
Nascido em uma fazenda de cacau, registrado em Itabuna, perto de Ilhéus, Jorge Amado é baiano no nascimento, no coração, na identidade.  E mais: amante profundo de sua terra natal, que é sempre e absolutamente a composição de lugar de seus livros. O mundo amadiano é baiano, menos no sentido geográfico do que no sentido antropológico e cultural.  É plenamente baiano esse jeito que Amado tem de colocar em cena a pobreza digna e idealista do povo simples, a mulatice sensual da mulher brasileira tão à flor da pele na Bahia de todos os santos. Respira-se Bahia pelos poros ao ler essa escrita que descreve os mais diversos personagens que em sua diferença têm, no entanto, lugar marcado de encontro na Bahia.  
Formado em direito no Rio de Janeiro, o escritor teve passagem pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), que marcou boa parte de suas obras.  Apesar do inegável valor literário das mesmas,  o universo amadiano no primeiro período de sua produção, até 1958, revela-se um tanto maniqueísta, dividindo o mundo em maus e bons, sendo os ricos maus e os pobres bons. Escritor militante, Jorge Amado já traz a riqueza imaginativa e imagética que marcaria toda a sua literatura.  No entanto, essa qualidade literária aparece ainda formatada em um engajamento ideológico explícito.  
Jorge Amado chegou a ser eleito deputado pelo PCB,  em 1945.  A ele deve-se a lei da liberdade religiosa no Brasil. Na Bahia em que nasceu viu o sofrimento dos que seguiam os cultos vindos da África, e em suas andanças e viagens viu protestantes saqueados por fanáticos com uma cruz à frente. Isso o fez lutar para  conseguir a aprovação de emenda que instituía a liberdade religiosa,  e desde então esta se tornou lei.  Sua filiação partidária o fez exilar-se várias vezes fora do país, na Argentina, no Uruguai, em Paris e em Praga. Cremos poder situar na publicação de Gabriela, cravo e canela, em 1958,  o marco da maturidade do escritor.  A partir de Gabriela, a deslumbrante mulata que conquista o coração do turco Nacib,  Jorge Amado dá um salto qualitativo em sua obra e inicia uma trajetória narrativa onde aparecem, sim, o sofrimento e a luta do povo brasileiro das camadas  mais simples e populares, mas também sua alegria, sua imaginação e criatividade.
Em seus livros vemos presentes elementos diversos como  fazendas de cacau, terreiros de candomblé,  mistura sincrética e livre de crenças religiosas, a pobreza nas ruas de Salvador, a miscigenação, o racismo velado da sociedade brasileira. Destacando e valorizando a herança africana e a mistura que compõe a sociedade brasileira como valores positivos do país, Amado vai retratando em sua obra uma identidade extremamente positiva de seu povo.
Seus heróis e heroínas não são militares disciplinados ou nobres enfarpelados.  São, sim, homens e mulheres da rua, improváveis protagonistas de um país que ele amava e no qual acreditava com otimismo e esperança. É assim que dançam aos olhos do leitor nas páginas amadianas o negro, a prostituta, o faxineiro, os meninos de rua, bem como mulheres as mais diversas.  
Em um país onde ainda se lê pouco e que paradoxalmente não tem uma grande tradição de leitura, apesar de contar com grandes escritores, Amado escreveu coloquialmente, popularmente, de maneira gostosa e carinhosa como a Bahia em tarde de sol. Seu universo, vivo e colorido, cheio de personagens atravessados de surpreendentes vitalidade e alegria,  não cessa de povoar há várias décadas o coração, a mente e a imaginação de leitores, não só daqui mas de diversos outros países e latitudes.  
Por isso, no seu centenário, dizemos: Salve, Jorge! Continua a ser nosso embaixador pelo mundo afora e desperta nos deserdados do progresso sempre mais o gosto pela leitura.

Governo lança programa de concessões de rodovias e ferrovias.
O programa prevê a duplicação de 7,5 mil quilômetros de rodovias e a construção de outros 10 mil de ferrovias, com previsão de investimento total de R$ 133 bilhões, sendo R$ 79,5 bilhões já nos primeiros cinco anos. “Nós, aqui, não estamos nos desfazendo de patrimônio público para acumular caixa e reduzir dívida. Nós estamos fazendo parcerias para ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado, para saldar uma dívida de décadas de atraso em investimentos em logísticas e, sobretudo, para assegurar o menor custo logístico possível, sem monopólios”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff. 

SERRA E O IBOPE:  'MEU INFERNO SOU EU MESMO'
As chances do tucano José Serra vencer as eleições municipais de São Paulo daqui a dois meses derretem como picolé caído na rua. O ex-governador tem vários adversários, mas um inimigo fatal: ele mesmo. Serra é líder absoluto em rejeição,  traço reafirmado mais uma vez na pesquisa do sempre amigável Ibope, divulgada nesta 5ª feira. 37% dos eleitores não votam nele de forma alguma. O tucano tenta se proteger com uma campanha escondida para não ampliar um sentimento entranhado na opinião pública. A mídia o poupa. Mas não há vacina publicitária para esse traço auto-imune. Russomano, um out-sider, já empata com Serra em intenções de voto (ambos com 26%); pior, venceria o tucano com 42% contra 35% num eventual 2º turno entre os dois. O ex-governador tem piores dias pela frente. Hoje luta contra a própria imagem na sombra; partir de 21 de agosto enfrentará  Fernando Haddad no campo aberto do horário eleitoral. O petista saltou de 6% para 9% das intenções de voto na semana em que divulgou seu programa municipal. O resultado evidencia que só tem um grande adversário por enquanto:o desconhecimento do eleitor. Esse mal tem cura. São quase sete minutos diários em 45 dias de propaganda para dizer ao eleitor não apenas quem é e o que pensa, como também mostrar o que pensa dele um ex-presidente da República que deixou o cargo com 80% de popularidade --depois de oito anos espicaçado pelo PSDB de Serra. (Carta Maior; 5ª feira 16/08/2012)
Quem os Ingleses pensam que são? Recentemente, como todos vimos, assassinaram um Brasileiro, sem perguntar ao menos seu nome. E o assassino, virou herói nacional por lá. Sabe-se pela imprensa internacional, de outras atrocidades cometidas pela Polícia Londrina, o que a faz ser muito parecida com a da Chuiça Brasileira.
Agora, querem aniquilar um Homem que mostrou ao mundo os pôdres da Política Mundial.
Seria muito bom, a América Latina inteira, entrar nessa briga.
É evidente que o Paraguai ficará de fora. Mas isso pouco importa.
Creio que a ONU deveria ir lá e retirar o Assange, conduzindo-o e garantindo sua integridade, até o Equador.
Não vamos esquecer que o Mundo está contra esse Cidadão, por razões óbvias e conhecidas.
Vi que o maior percentual do Russamano se dá entre os menos escolarizados, segmento no qual Haddad tem o pior desempenho. Teremos que esperar para ver qual o impacto Lula.
Serra já era, será que dará um segundo turno Russomano Haddad?

1o. lugar – rejeição do serra com 37%
2o. lugar – russomano 26%
3o. lugar – Serra 25%. É, desta vez vai dar dó.

Greves nas grandes democracias são diferentes.

Citar simplesmente a Democracia a fim de justificar greves de qualquer maneira, é algo que as pessoas sabem ser iveridico. Em qualquer grande nação, greves são decretadas por um periodo certo, a maioria por apenas 24 horas ou mais periodos intercalados, sempre dentro desse limite de horas. 
Fora desse padrão, é anormal e é tratada como o então Presidente Reagan tratou nos EUA uma de controladores de tráfego aéreo, demitindo e colocando militares e aposentados para substuirem os grevistas - isto lá no que eles chamam de grande democracia. 
No Brasil é tudo diferente. 
As categorias, maioria esmagadora do setor publico, decretam greves por tempo indeterminado e muitas por motivos futeis, tais como exigencias de novos planos de carreira, contratação de pessoal, retirada de diretores, etc..

Com as caras mais lavadas.

O que os nossos empregados: o vice-presidente Temer e o presidente da Câmara Marco Maia, estavam fazendo no jogo da seleção, ontem na Suécia?

Notas do Ideb. . .

Números do indìce de desenvolvimento da educação básica indicam que escolas do interior dos estados apresentam desempenho melhor do que de escolas das regiões metropolitanas e das capitais, elementar é nas capitais e nas regiões próximas a elas que sindicatos tem atuação mais presente e constante fazendo terrorismo sindical com a população.

OEA convoca reunião de urgência para tratar sobre asilo de Assange.

Preocupada com a situação entre Equador e Grã-Bretanha, após Quito ter concedido asilo diplomático ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, a OEA (Organização dos Estados Americanos) convocou uma reunião de urgência para esta quinta (16).  Quito ofereceu asilo diplomático ao fundador do Wikileaks por considerar que sua vida corre risco após ter divulgado centenas de milhares de documentos secretos dos Estados Unidos. O chanceler do Reino Unido, William Hague, afirmou que o governo não permitirá a saída de Assange da Inglaterra, pois "não há base legal" para isso. Ele ainda descartou qualquer associação do processo de delitos sexuais com os vazamentos feitos pelo WikiLeaks ou com o desejo dos Estados Unidos de julgá-lo.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dilma lança pacote que pode chegar a R$ 100 bi com desonerações de folha, redução de tarifa elétrica e concessões de infra-estrutura
**  iniciativa coincide com novo degrau da crise: anemia norte-americana se realimenta do naufrágio europeu
**  50% da zona do euro está em recessão
** Ásia desacelera; Japão parou
**arma do Brasil é o mercado de massa 
** pacote quer associa-lo a incentivos que mobilizem o investimento  
JUSTIÇA ACENDE A LUZ  NO PORÃO DA DITADURA - Em decisão histórica, Justiça de São Paulo (TJ-SP) nega recurso do coronel reformado, Carlos Brilhante Ustra, contra a sentença de 2010, que o declarou culpado pela tortura sofrida por integrantes da família Teles, nas dependências do DOI-Codi. O recurso teve início em maio deste ano, sendo contestado pelo advogado dos Teles, Fábio Konder Comparato: "Não se trata aqui de decidir simplesmente de modo frio e abstrato, se há ou não uma relação de responsabilidade civil que liga o apelante aos apelados. Trata-se, antes, de julgar se um agente público, remunerado pelo dinheiro do povo, exercendo funções oficiais de representação do Estado, podia ordenar e executar --sem prestar contas à Justiça--  atos bestiais de tortura contra pessoas presas sob sua guarda", disse  Comparato. (leia a reportagem nesta página). (Carta Maior; 3ª feira 14/08/2012)

MENSALÃO

MENSALÃ0

O show em que se transformou o caso conhecido como mensalão tem o efeito de distrair telespectadores e leitores de jornais e revistas e movimentar a internet, mas pouco contribuirá para o fim da corrupção a que todos aspiramos. Periga até vulgarizar a prática de tal maneira que, daqui a dois ou três mensalões, nacional ou regional, o tema venha a merecer notas de rodapé e rápidos comentários.Na verdade, o uso de mandatos para a obtenção de recursos financeiros entre políticos com um mínimo de vocação tem sua origem no alto custo das campanhas. E não vai se combater isso com financiamento público. Precisa-se, sim, é de uma reforma política séria, colocando em prática, por exemplo, o voto distrital misto e fazendo prevalecer a decisão da cláusula de barreira com o objetivo de limitar o número de legendas habilitadas a concorrer, ter horário nas rádios e TVs e verbas do fundo partidário.
Parlamentar só se elege sem gastar quando tem uma forte marca ideológica ou uma obra realizada e reconhecida pela população. Assim, são eleitos sem problemas ex-governadores e ex-prefeitos, ou quem represente alguma corporação. Mesmo assim, o ex-governador paulista Luís Antonio Fleury não se reelegeu deputado federal; Eduardo Azeredo, de Minas, não teve condições de disputar a renovação do mandato de senador e foi para a Câmara, com votação média; Moreira Franco, ex-governador do Rio, perdeu para o Senado e desistiu da Câmara, aonde chegou com votação modesta.Caso a sociedade queira mesmo melhorar o padrão de nossos políticos, deve começar por pressionar pela reforma que envolva o processo eleitoral, o funcionamento dos partidos e faça da Justiça eleitoral a cumpridora de prazos que foi no passado. Hábito lamentável tem sido a interrupção de mandatos por eventuais delitos na campanha. Antes, diplomado, o eleito só perderia o mandato por novos fatos em sua vida pública. São inúmeros os casos de governadores e prefeitos que tiveram o mandato interrompido dois ou três anos depois de diplomados e empossados.Como está hoje, políticos estão sob risco permanente de uma denúncia de delito que normalmente não teve nem influência na obtenção do mandato. A insegurança é geral, e a possibilidade de erros é grande, além de se ferir a manifestação popular pela via do voto. Não serve a ninguém um sistema que induz o parlamentar a se submeter ao Executivo para atender a seus eleitores. A questão das emendas, por exemplo, devem passar a impositivas. Cada parlamentar teria direito a destinar determinada importância no Orçamento da União e dos estados. Tribunais de contas ficariam atentos ao acompanhamento dos gastos, sendo o parlamentar responsável pelo uso correto dos recursos alocados por sua iniciativa. A emenda é legítima, positiva e necessária. A boa aplicação se impõe, e o exame da aplicação deve ser regulado de maneira transparente.Para não falar em obras públicas, registro que, graças à emenda do deputado estadual mineiro Ademir Lucas, a cidade de Caetanópolis, acaba de inaugurar exemplar memorial dedicado à Clara Nunes, ilustre filha da terra, em projeto de Primeiro Mundo, como se diz. Esta é uma prova do significado positivo das emendas, e merece registro o fato de o parlamentar nem ser votado no município, apenas aderiu a uma boa causa.

OLÍMPIADAS


Nosso Brasil de tamanho continental e somente poucas medalhas nas olimpíadas. Parabéns aqueles atletas que conseguiram conquistar alguma, seja de bronze, prata ou de ouro mas é muito pouco para um país como o nosso. 
O que está faltando? 
Apoio do governo aos esportes em geral, assistencia aos atletas com menos condições financeiras, maior investimento no setor esportivo? 
Realmente nosso país merece muito mais medalhas apesar da luta diária dos nossos atletas em sobreviver dentro dos esportes olímpicos. 
É preciso, já visando as próximas Olimpíadas, uma melhor preparação, mais investimentos tanto do governo como da rede privada para incentivo e treinamento sério dos atletas. 
Que os figurões do governo e das entidades esportivas deixem de lado a impáfia e se dediquem mais aos atletas e sua preparação.

ATLETAS OLIMPICO,

Jogos Olímpicos.
Caso o Brasil se prepare com honestidade e competência, teremos sucesso somente em 2020. Em 2016, somente se alguns dos grandes atletas africanos e cubanos se naturalizarem brasileiros. 
O resto é balela, porque um atleta olímpico não se prepara em 4 anos e, principalmente, tendo o PC do B S/A no comando. 
Fora os políticos e as velhas raposas do esporte brasileiro.

Revista Forbes tira uma da cara dos 'brazucas'.

O jornalista Kenneth Rapoza, da Forbes, em tom debochado tirou uma com a cara dos brasileiros que se acham em grande status ao comprar por mais de R$ 80.000,00 um Civic, um Corola ou um Jeep Grand Cherokee por US$ 89.500,00. Diz Rapoza, que enquanto um americano gasta com um carro novo a metade do que ganha em uma ano de trabalho, um brasileiro gasta o equivalente a um ano inteiro de salário com um automóvel que custa três vezes mais do que no país de origem da marca. 
Enquanto no Brasil uma montadora lucra 30% do preço do veículo, na Itália, no Reino Unido, na França e na Alemanha, essa proporção varia entre 15% e 17%. No Japao, é de 9,1%; nos EUA, de 6,1%. 
Depois dessa demonstração fica a pergunta: o cara tá errado? Somos mesmo uns otários!

A bola da Copa.

Fifa e CBF estão decidindo qual será o nome da bola da Copa de 2014. Pelo futebolzinho mixuruca que a Seleção Brasileira anda jogando, o nome da gorduchinha deveria ser Jubiraca...

Vereador não remunerado

O primeiro passo já foi dado pelo senador Ciro Miranda (PSDB-GO) com uma proposta de emenda Constitucional (PEC) excluindo de remuneração vereadores com municípios até 50 mil habitantes. Esperamos que tornasse lei, e que posteriormente venha incluir os municípios de todo o país.

Mensalão (ação 470)

Está parecendo partida de futebol, dividida em dois times, um dos defensores e outra do julgadores, por enquanto os defensores estão perdendo de goleada pois os mesmo não disseram nada e nem marcaram nem um tento, o que chegou mais proximo foi o do Jeferson, espero que no segundo tempo os atacantes do outro time Barbosa e a aquele com nome de americano não fraquejem na hora de baterem o penalty, pois eles estão sendo olhados e está dando calafrios nos mensaleiros, deles depende o resultado da partida a favor da Papuda (prisão) e da grande massa que detesta petista, cadeia neles, para que sirva de exemplos a futuros chefes e membros de quadrilha.

A INFLUÊNCIA DO VOTO DE JOAQUIM BARBOSA


Por Carlos Chagas.
No final de março de 1945 o Terceiro Exército do general Patton, em meteórica progressão, cruzou o rio Reno e estabeleceu uma cabeça de ponte na margem oriental. Seus tanques tomavam o rumo de Frankurt quando o irrequieto comandante recebeu  um telefonema do general Eisenhower, comandante em chefe, irritadíssimo porque suas ordens haviam sido descumpridas. As tropas americanas deveriam ter parado do lado de cá do Reno, para reajuste de dispositivo. Patton, que tinha senso de humor, retrucou: “Tudo bem, então vou chamar os alemães de volta e retornar com  minha tropa para a margem ocidental...” Coisa que evidentemente não fez, continuando a avançar.
A historinha se conta a propósito do  mensalão. O nosso Patton caboclo, ministro Joaquim Barbosa, na síntese de seu relatório,  feita no início do julgamento, avançou sinais  de que em seu voto  pedirá a condenação  de todos os  mensaleiros. Segue atropelando os generais alemães, perdão, os advogados dos réus, esperando dar a tônica do fim da guerra com a derrota dos nazistas. Não há como recuar, apesar da estratégia do ministro Ayres  Britto, para quem cada batalha deve ferir-se no seu dia, nunca antes.
O voto de Joaquim Barbosa, esperado para quinta-feira, fatalmente influenciará alguns de seus companheiros, como a corrida de Patton,  Alemanha a dentro,  levou outros generais aliados a aumentar o ritmo de seu avanço. Azar dos nazistas...
O DINHEIRO CHINÊS E AMERICANO.
O prejuízo acusado pela Petrobrás surpreendeu muita gente, ainda que se saiba serem olímpicas as despesas com a exploração  do pré-sal. O problema é que desde o anúncio e a confirmação dessa  riqueza recebemos  aportes de dezenas de  milhões de dólares oferecidos pela China e, logo depois, pelos Estados Unidos, sob o compromisso de reservarmos para eles  parte do petróleo a ser extraído comercialmente dentro de alguns anos. Jogaram no futuro, esses dois países.  A Petrobrás guarda segredo sobre o montante dos recursos que já vimos recebendo desde 2005, mas pouca coisa não é. Seria o caso de ampliarmos ainda mais  a oferta, abrindo o leque?
O PREÇO DO RECUO.
Impressionou a prévia adesão do  PT à candidatura de Henrique Eduardo Alves, do PMDB, à presidência da Câmara. Tratou-se de um acordo entre os dois partidos, patrocinado por Dilma Rousseff. Os companheiros sacrificam a regra básica de que a maior bancada sempre elege o presidente, porque são  majoritários.
E não se fala da  recíproca, que seria o PT ocupar a presidência do Senado, onde o PMDB tem mais senadores.
É demais imaginar que esse acordo tenha sido feito com vistas a 2014, ou seja,  para  garantir o apoio do PMDB à candidatura de Dilma à reeleição. Esse  lance seria óbvio mesmo sem o compromisso na Câmara,  pelo simples motivo  de que o PMDB não tem nomes fortes par disputar o palácio do Planalto, em 2014.
A menos que... A menos que a presidente e o PT tenham ficado com medo de seus maiores aliados  bandearem-se  para a candidatura do governador  Eduardo Campos, do Partido Socialista e, desde já, estarem sedimentando  Michel Temer outra vez  como candidato à vice-presidência.

UM FESTIVAL DE MENTIRAS


Por Carlos Chagas.
Tem um problema ético solto por aí. Aliás, presente  desde que o mundo é mundo, mas agora  à vista de todos.  A obrigação do  advogado é defender o  cliente. Jamais negar ajuda aos aflitos que o procuram.  Mas pode mentir? Enganar a sociedade, e enganar-se, por conta do  princípio fundamental que rege a profissão?
Fala-se do  julgamento do mensalão.
O país assiste a maior sucessão explícita de mentiras de que temos notícia desde a proclamação da República. “Foi tudo caixa dois de campanhas eleitorais.” “Não houve dinheiro público na operação.” “O Lula não sabia de nada.”    “José Dirceu jamais cuidou do PT, depois de empossado na Casa Civil.” “Delúbio Soares não distribuía recursos a deputados em troca de apoio ao governo.” “Marcos Valério nada tinha a ver com o Banco Rural.”  E quantas outras barbaridades tem sido perpetradas no plenário da mais alta corte nacional de justiça?
Calcula-se que 150 advogados empenham-se na defesa dos mensaleiros, com 38 mais expostos porque  comparecem à tribuna do Supremo Tribunal Federal. Haverá um só deles capaz de acreditar nos argumentos  que sustentam? Em sã consciência, conseguem olhar-se no espelho, mesmo embaçado pelos vultosos honorários recebidos?  Encena-se  um dos maiores festivais de mentira verificados no país.
ME ENGANA QUE EU GOSTO...
Melhor esperar a confirmação, porque um fio de esperança sempre haverá. Tudo indica, porém, que quarta-feira a presidente Dilma anunciará nova rodada de privatizações. Mais rodovias, ferrovias, hidrelétricas, portos e aeroportos, dos que sobraram em poder do Estado,  passarão às mãos da iniciativa privada.  Não que os cofres públicos venham a receber um centavo sequer pela doação. Apenas, vão livrar-se do encargo de gerir patrimônio público. As empresas aquinhoadas é que aumentarão seu faturamento através de pedágios e similares, felizes também porque se forem investir na melhoria dos serviços, saberão buscar o investimento no BNDES, nos  bancos oficiais, na isenção de impostos e em outros benefícios fiscais.
É o governo do PT em marcha,  seguindo  os passos do sociólogo, que o torneiro-mecânico copiou.  Como a crise econômica se amplia, logo surgirão propostas para novas privatizações. A Petrobrás dá prejuízo? Que se entregue a metade que sobrou da alienação promovida por Fernando Henrique.  Por que não privatizar  o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e os Correios? Mesmo assim, não vai dar. Mas existirão  o sistema penitenciário, a segurança pública,  as polícias, o Poder Judiciário e, enfim, as Forças Armadas. Ou elas também  não dão prejuízo?
QUANDO CHEGAR A NOSSA VEZ.
Cresce a onda de greves, sem sinal de interromper-se. Seus efeitos já se fazem sentir.  Rodovias engarrafadas, aeroportos paralisados, portos sem funcionar,  segurança pública exangue e abastecimento precário.
Se os horizontes são esses, por que diabo o cidadão comum não reage? Adianta pouco esperar o poder público, já que ele  mesmo vem dando o exemplo.
Qualquer dia surgirá um tresloucado pregando a nossa vez. Que tal parar de pagar impostos?
ODE AO VAZIO.
Crises e impasses não faltam. Julgamento do mensalão, CPI do Cachoeira, greves, paralisação do serviço público, aumento da gasolina, derrota da seleção olímpica de futebol e quanta coisa a mais?
No meio do temporal, no entanto, nota-se um vazio para ninguém botar defeito: onde anda a oposição? Em que céu voam os tucanos, que ninguém vê? Nem soluções, nem projetos, sequer críticas e  protestos. Pelo jeito, o Brasil não é com eles. Nem voltará a ser deles. 

Anatel quer impedir que operadoras cobrem chamadas quando a linha cair.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda uma medida para impedir as operadoras de celular de cobrar nova ligação quando a chamada for interrompida por falhas no sinal oferecido pela empresa. Trata-se de uma ideia da Superintendência de Serviços Móveis para diminuir os prejuízos dos clientes que têm reclamado da baixa qualidade do sinal das operadoras no Procon. Segundo a proposta, o usuário terá, no mínimo, dois minutos para efetuar a ligação sem ter de pagar de novo pela chamada. A proposta da Anatel ainda terá de passar por consulta pública antes de entrar em vigor. Se aprovada, ela vai alterar o atual regulamento de serviços móveis.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012


Existe no ar um clima de insatisfação, com críticas vindas do próprio ministro do Esporte, Aldo Rebelo, além dos que acompanham o desempenho dos desportistas brasileiros. "Mais do que preciso, é necessário melhorar o nosso desempenho para 2016", declarou Rebelo à BBC Brasil. O ministro acrescentou que haverá recursos extraordinários na preparação dos atletas, sem, no entanto, entrar em maiores detalhes.
Oficialmente, o Rio de Janeiro já abriga as Olimpíadas com a chegada, na tarde desta segunda-feira (13), da bandeira Olímpica. Vindo de Londres, o prefeito do Rio, Eduardo Paes desembarcou na cidade e encontrou manifestantes no Aeroporto Internacional Tom Jobim. O uso de verbas bilionárias para os Jogos de 2016, sem que isso represente legados sociais concretos para a população, foi a tônica das reclamações. Com máscaras reproduzindo o rosto do prefeito, os manifestantes, ligados ao Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, foram impedidos por seguranças de chegar ao local onde Paes desembarcou com a bandeira.

BERNARDÃO

O campo político latinoamericano A linha divisória que organiza os campos políticos de enfrentamento hoje se dá entre o campo neoliberal e o campo posneoliberal. A luta anticapitalista assume a forma da luta antineoliberal, o neoliberalismo sendo a forma extremada de mercantilização. A América Latina tornou-se o único continente com governos posneoliberais

A medida é paliativa e não resolve o problema da educação no Brasil.  “São necessárias políticas contundentes no sentido de melhorar este ensino, coadunando-o com a Constituição federal, tornando-o de excelência para que, em um futuro próximo, alunos de escola pública estejam em pé de igualdade com alunos de escolas particulares, e tais políticas de cotas não sejam mais tão necessárias”, afirma.
Nesta nova regradentro da cota mínima de 50%, haverá a distribuição entre negros, pardos e indígenas, proporcional à composição da população em cada estado, tendo como base as estatísticas mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar de a medida não ferir o direto constitucional à educação, ela não resolve a raiz do problema. Embora possam ser censurados alguns aspectos específicos do projeto – como condicionar o número das vagas à existência de certa porcentagem de minorias no estado – não se pode, em absoluto, negar o avanço da medida, tampouco negligenciar seu acerto sob o prisma constitucional. O direito à educação e ao ensino superior são direitos fundamentais. Contudo, este falha em proporcionar o acesso universal ao ensino superior, já que o vestibular convencional pressupõe igualdade de condições entre os participantes, o que não acontece face à insuficiência do ensino público de base. No entanto, é importante não perdermos de vista a raiz do problema que é na educação de base
Mauro Santayana
Os minérios e o interesse nacional 
As empresas mineradoras, quase todas estrangeiras ou com forte participação de capital externo, ameaçam ir à Justiça contra o governo brasileiro. Alegam “direitos minerários”. Razão alegada: o governo não têm emitido novas licenças para pesquisas de lavras, nem outorgas de concessão do direito de minerar.
Flávio Aguiar 
Olimpíadas: onde se ganham as medalhas
No mapa das Olimpíadas o Brasil não saiu tão mal assim. Ninguém produz uma potência olímpica da noite para o dia. E nós nunca fomos uma. Tivemos o nosso melhor resultado na soma de medalhas: 17. Os esportes em que fomos melhor foram aqueles de menor visibilidade na mídia, como já aconteceu outras vezes em Olimpíadas. 
A DESORDEM CLIMÁTICA E O ACERVO DA ESQUERDA. - Em julho, uma seca irrompeu no meio oeste norte-americano. Um mês antes, previsões apontavam  para uma colheita entre promissora e excelente no cinturão do milho. Os EUA tem o melhor sistema de previsão de tempo do mundo. A NOAA - National Oceanic Atmospheric Administration, nasceu nos anos 60; hoje opera com pelo menos quatro satélites potentes e dezenas de sensores e sondas. Nem assim a seca, mas sobretudo a sua intensidade, foi antecipada. Surpresa de dimensões equivalentes colheu a Agência Espacial Europeia. A instituição admitiu que  subestimou em quase 50% a extensão do degelo no Ártico no último verão. Superlativo, ademais, é o fosso entre a vulnerabilidade em curso e o acervo da esquerda diante do problema. (LEIA MAIS AQUI)