sábado, 31 de julho de 2010
VAGABUNDO
Preguiçoso tem lapso de memória.
Por Dacio Malta
O ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia é, antes de mais nada, um preguiçoso.
Tanto que abandonou o governo Fernando Henrique Cardoso na metade de seu segundo mandato.
O blog que mantém no Globo Online é outra prova de sua preguiça: a última postagem data de 10 de maio. Há 80 dias ele não escreve uma única linha.
Na quarta-feira, Lampréia deu uma declaração curta -de apenas linha- ao repórter Fernando Mello, da Veja. Segundo ele, o professor Marco Aurélio Garcia, atual chefe da Assessoria Especial da Presidencia, o procurou no Itamaraty para atuar como “ponte” entre o governo brasileiro e as Farc. Sobre o episódio, Garcia divulgou a seguinte nota:
“Em 1999, enquanto atendia a solicitação do Instituto Rio Branco para proferir palestra aos alunos do curso de formação de diplomatas, fui convidado pelo então Ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, para uma reunião privada em seu Gabinete, cujo tema principal era a posição de apoio do Brasil à ditadura Fujimori. Naquela ocasião expressei minha crítica à posição do Governo brasileiro, em especial à postura adotada naqueles dias pelo Itamaraty, em relação às eleições fraudulentas no Peru. O Ministro Lampreia tomou a iniciativa de consultar-me, ainda, sobre outros temas da realidade da América do Sul. Em resposta a meu interlocutor, expressei o ponto de vista de que o Brasil deveria desempenhar um papel mais ativo na região e citei, como exemplo, a atuação do Grupo de Contadora, que fora de grande utilidade para pacificar situações de conflito como as de El Salvador, Nicarágua e Guatemala.Em nenhum momento ofereci préstimos pessoais ou do Partido dos Trabalhadores para negociações com as FARC, até porque, naquela conjuntura, não existiam, como não existem até hoje, quaisquer relações com aquela organização. O que efetivamente sugeri ao Ministro Lampreia –e ressalto uma vez mais que o fiz a pedido dele– é que o governo brasileiro deixasse de ser omisso e procurasse contribuir para equacionar os conflitos na região.A conversa que mantive com Lampreia foi extremamente cordial, a despeito de diferenças de apreciação normais que tínhamos sobre a situação no continente. Acredito que o ex-ministro tenha tido um lapso de memória, pois estávamos a sós, sem tomador de notas na sala. A única explicação razoável que tenho para as afirmações do ex-ministro é que tenha tido um lapso de memória”.
ESCONDENDO O ZÉ (pegagio) SERRA
Tucanos mineiros escondem Serra
Por Dacio Malta
A campanha de José Serra reclama dos tucanos mineiros por não exibirem a foto do candidato na propaganda de Aécio e Anastasia, ao contrário de Helio Costa, do PMDB, que dá grande destaque a Dilma Rousseff.
Sobre o episódio, parodiando Rubem Ricupero, diz um aécista de carteirinha:
- O que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde
É LULA DE NOVO - DILMA
IBOPE: DILMA LIDERA NO SUDESTE, NO NORDESTE, NO NORTE E NO CENTRO-OESTE; exceto num país chamado 'Datafolha', Serra desce a ladeira e inspira rejeição no eleitorado brasileiro. A tentativa de ocupar a vaga de Álvaro Uribe e trazer o belicismo de extrema-direita para a disputa política nacional não deu certo. A exemplo do Vox Populi, o IBOPE desta 6º feira (Dilma 39% X Serra 32%) confirma: um em cada quatro brasileiros não votariam de jeito nenhum no político arestoso que agride como Uribe, mente como Carlos Lacerda e pode acabar como Cristiano Machado, o mineiro que impôs a sua candidatura ao PSD nas eleições presidenciais de 1950, sendo abandonado pelo próprio partido, que apoiou Vargas. Seu nome inspirou o termo "cristianização" para designar o candidato ‘escondido’ pelos companheiros de sigla, que temem o contágio tóxico de sua impopularidade nas próprias bases eleitorais. O risco é cada vez maior para quem grudar seu nome no de Serra. Dados do último IBOPE: a) a vantagem Dilma chega a oito pontos (27% a 19%) na pesquisa espontânea; b) Dilma tem 11 pontos a mais que Serra no eleitorado masculino (44% a 33%), e empata com o tucano entre as mulheres (35% a 35%); c) Dilma vence em todas as regiões, exceto no Sul, subiu de 32% para 37% no Sudeste contra 35% de Serra no maior colégio eleitoral do País; e) no Nordeste, Dilma tem praticamente o dobro das intenções de voto do adversário (49% a 25%) ; f) no Norte/Centro-Oeste, houve uma inversão de posições: o tucano liderava por 41% a 33% e agora perde por 40% a 33%;g) o Sul é a única área em que Serra ainda cresce: tem 46% contra 32%. (Carta Maior; 31-07)
DEMOTUCANO = PiG
Enfim, a direita só se mantém assim, com este sistema a la carte tão óbvio. Além de demonstrar a mediocridade demotucana, mostra que estes nem entenderam que Washington não virá ao seu socorro... pois o Império Estadunidense está com dificuldades para destruir 3 países na Eurásia, enquanto sua economia derrete como a BP. E dê-lhes markenting espetacular e merchan-dising fantátisco.
Saudações aos pensantes.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
IMPERIALISMO A LA CARTE
A coligação tucadema inventou o imperialismo a la carte, isto é, ao gosto do freguês. Funciona mais ou menos assim: como estamos em campanha, podemos fazer do nosso discurso um móbile (que pós-moderno!), uma instalação (que vanguardismo!) ao gosto do freguês que nos ouve.
Flávio Aguiar.
A campanha tucadema acaba de inventar um novo conceito geopolítico: o imperialismo a la carte.
Lá nos tempos idos do colonialismo, ainda que os impérios tivessem conceitos próprios e os aplicassem religiosamente (o termo vem a calhar), predominava uma concepção de conquista que a gente pode chamar de “no varejo”.
Ou seja, conforme as circunstâncias, os métodos aplicados tinham uma certa maleabilidade, inclusive aquela do “dividir para vencer”. No futuro Brasil, os portugueses foram doutores nisso. Iam dividindo e conquistando as tribos, fazendo-as inimigas umas das outras, destruindo primeiro as inimigas, depois destruindo ou engolindo através da assimilação, forçada ou não, as aliadas. Também os métodos da conquista variavam de continente para continente (basta estudar o teatro dos conquistadores nas Américas e na Ásia para dar-se conta disso).
Já nos tempos imperialistas propriamente ditos, os ingleses refinaram o método. Nas Américas sua ocupação era de um tipo, na África outro, na Ásia outro. Na China chegou a haver uma espécie de condomínio imperialista, uma espécie de “joint venture” avant-la-lettre, na qual os Estados Unidos já entraram. Nas Américas os britânicos praticaram à larga a “joint-venture” com as oligarquias que açambarcaram os movimentos independentistas.
No século XX, veio novo refinamento. Os movimentos nacionalistas, as disputas ideológicas e a Guerra Fria impuseram um tipo de “satelização” – manu militari ou pata econômica, ou ambas, - dos territórios e povos-alvo. Ou seja, estes tornavam-se uma espécie de “filial” dos vitoriosos, uma casa de negócios com gerência própria, mas não autônoma: quem determinava o cardápio e quem comia o quê era uma política negociada com a matriz.
O fim da Guerra Fria trouxe de vez o imperialismo no atacado. A potência supra-dominante impõe tudo: cardápio, entrada, prato principal, sobremesa e bebidas, tudo servido goela abaixo do freguês. É que, definitivamente, nos territórios-choque, a guerra deixou de vez de ser a extensão da política, como queriam os clássicos do ramo, e passou a ser a razão de ser da política. Nos territórios onde não há ou não havia guerra armada, a política passou a ser, nesta visada, ou patada, a extensão da economia concebida como guerra, e às vezes de extermínio, sobretudo de sonhos, alternativas, desejos outros, essas quireras que de uma vez por todas os povos subalternos não devem ter ou só podem ter de maneira comedida – quer dizer, medida pelos dominantes.
Pois agora, nesse quadro dramático da cena mundial, a coligação tucadema inventou o imperialismo a la carte, isto é, ao gosto do freguês. É mais democrático do que as versões anteriores, não resta dúvida. Funciona mais ou menos assim: como estamos em campanha, podemos fazer do nosso discurso um móbile (que pós-moderno!), uma instalação (que vanguardismo!) ao gosto do freguês que nos ouve. Ah, ele tem medo das Farc e do narco-tráfico? Então tome lá doses maciças nas manchetes da mídia “sempre alerta” de narco-Farc, sempre grudado isso, como “tags”, nos perfis da candidata da situação, e se não foi ela foi seu antecessor, e se não foi ele foi o partido, e se não foi o partido foi seu pai ou seu avô, como na fábula do La Fontaine, versão Monteiro Lobato.
Ah, os nossos correligionários têm preconceito contra “bugre”? Então pau no Evo Morales, no Lugo, e vamos chamar a política brasileira de igualdade no continente de filantropia, porque disso eles também não gostam. Ah, mas o freguês acha também que civilização é comer pizza em Miami. Então acrescenta aí no menu oferto mais uma dose dupla de subserviência aos impérios dominantes, para garantir os (supostos) privilégios das migalhas que caem da mesa só para “nós”, os que sabemos o que “política” e “civilização” devem ser. E por aí vai. A política, assim concebida, se transforma numa espécie de “portal de fragmentos” (ia dizer “colcha de retalhos”, mas para os tucademos isso é coisa de atrasado), colhidos ao acaso. Porque não há responsabilidade no dizer, não há aliados a construir.
A coligação da direita brasileira chegou a virar as costas à própria oposição venezuelana quando esta veio implorar-lhes que votassem pela aceitação do seu país no Mercosul. Esses fragmentos são colhidos ao acaso –conforme o rosto do freguês que está na frente e o que diz o marketing de hoje– mas não são concebidos assim. Eles fazem parte de um discurso articulado, que prega a subserviência em política internacional diante dos impérios e a arrogância ou o ignorar diante dos mais fracos. Mas como isso assim não pode ser dito na lata, então é necessário esfrangalhar o próprio discurso nesse esmerilho de pequenas farpas acusatórias do outro lado, para ir grudando nas suas vestimentas os “tags” do medo e também da falta de respeito para com os outros.
Pois é isso que a “massa cheirosa” quer.
MAURREN MAGGI
Maurren Maggi sofreu uma lesão na coxa esquerda nesta sexta-feira e deixa pista chorando em frustrada volta às pistas.
Foto; Ricardo Nogueira/Folhapress.
Maurren Maggi salta durante inauguração da pista do Centro Olímpico em São Paulo.
Durante inauguração de pista de atletismo em São Paulo, Maurren Maggi se contundiu e deixou local chorando nesta sexta-feira.
A URNA DE CADA UM
Se a pesquisa Ibope foi encomendada pela Globo/Estadão (âncoras do PIG), deu 5% Dilma na frente do Zé (vampiro) Serra, é porque na verdade a diferença é bem maior. Podemos estar falando de aproximandamente 10% na realidade. Vamos aguardar pra ver se o Zé (vampiro) Serra vai desmentir a pesquisa. Aliás, ele vai falar na imprensa amanhã que isso é puro boato do PT.
Como disse lá atrás seguindo o mesmo raciocínio, a “tiurma burguesa pig” tá “segurando” o serrágio sómente prá fazer “caixa” mas empresário que se presta é dinheiro no bolso (lucro) e é só isso o resto é “conversa prá boi dormir”. Na Fiesp que até então seguia o senil Mário Amato não vai “entrar nessa”, hoje o Paulo Skaf é candidato a governador e o super-empresário Abílo Diniz é cabo eleitoral da Dilma, segura essa “serrágio”?
Vamos esperar o próximo Data (fraude) Folha para ver se depois dessa constatação do Ibope e Vox Populi essa empresa mostra seriedade nas suas pesquisas.
Deu hoje a tarde no MSN: “Serra perde o status de preferido do mercado”. Isso em função dos comentários que ele tem feito sobre a economia: Banco Central, juros, câmbio etc.
A vaca cada vez mais vai para o brejo.
PESQUISA IBOPE
Por Brizzola Neto - BLOG Tijolaço.
Ibope-TV Globo: Dilma 39% x Serra 34%
Ibope-TV Globo: Dilma 39% x Serra 34%
Confirmado: Dilma Rousseff abriu cinco pontos de vantagem sobre José Serra na disputa pela Presidência, segundo pesquisa Ibope TV Globo. Dilma subiu três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, feita em junho, e Serra caiu dois, confirmando a mesma tendência revelada pelo Vox Populi, que apontou oito pontos de vantagem para Dilma. Só o Datafolha insiste num empate técnico que já deixou de existir há muito tempo.
Segundo o Ibope, Dilma tem 39% das intenções de voto, contra 34% de Serra. Na simulação de segundo turno, Dilma tem 46% e Serra 40%. A pesquisa Ibope também ouviu os eleitores sobre o governo Lula, e 77% o consideram ótimo ou bom e 18% regular. Assim que começar a campanha na televisão e ficar definitivamente claro que Dilma é a candidata de Lula, essa aprovação tende a ser converter em votos para ela, com uma possível vitória no primeiro turno.
O Ibope também fez pesquisas em vários estados, mas aos contrário do Datafolha não misturou as sondagens. Para a pesquisa presidencial, foram ouvidas 2.506 pessoas em 174 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
ALAGAÇÃO
Imagem aérea mostra campos completamente inundados pelas chuvas que atingiram a região de Dera Ismail Khan, no Paquistão.
Foto; Saood Rehman/Efe
JOBSON
Jobson quer retribuir apoio dos alvinegros com gol e vitória.
Atacante revela que estava com saudade de receber o carinho da torcida.
LANCEPRESS!
Autor do gol que salvou o Botafogo do rebaixamento no Brasileiro de 2009, Jobson foi idolatrado pela torcida por causa do feito, mas a suspensão do futebol após caso com doping deixou o atacante longe do público.
De volta ao Alvinegro, Jobson já até balançou a rede e animado por ter de volta o carinho dos alvinegros, destacou que estava com saudade do tratamento especial recebido.
- É muito legal ter esse apoio da torcida. Sentia muita falta disso. Fico feliz pelo gol sobre o Palmeiras e a titularidade. O carinho do público é enorme e quero agradecer aos que estiveram do meu lado durante o momento difícil que vivi. Chegou minha hora de corresponder - disse.
Se a vontade é grande, o atacante garantiu fazer o máximo para tirar o Glorioso da zona de rebaixamento.
- Estar nesta situação me incomoda. Aos poucos venho conseguindo ritmo de jogo e meu objetivo é fazer o melhor possível para que o clube volte a vencer no Brasileiro - afirmou.
ESTÁVEL
Joel espera Botafogo "estável" para sair da zona de rebaixamento.
Rodrigo Viga, Portal Terra.
O técnico do Botafogo, Joel Santana, afirmou que seu time sairá da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série A caso mantenha o nível de atuação dos últimos três jogos. Neste momento, o clube alvinegro ocupa o 17º lugar na competição, com 12 pontos.
Curiosamente, a equipe carioca não venceu nenhum de seus últimos três compromissos no torneio: empatou com Guarani, por 1 a 1, no Engenhão; com Palmeiras, por 2 a 2, no Pacaembu; e com o Fluminense, por 1 a 1, novamente em seu estádio.
"Se o time jogar o normal, não tenho medo", disse Joel, em referência ao próximo confronto do Botafogo, contra o Vitória, no Barradão. O time baiano está em 9º lugar no torneio, e disputa a segunda partida final da Copa do Brasil contra o Santos, na próxima semana.
"Conseguimos um belo empate com o Palmeiras. Tivemos uma atuação quase perfeita no clássico, quando erramos apenas um tiro de meta que resultou no gol do Fluminense. O time vem jogando em um bom nível", afirmou o treinador da equipe alvinegra.
O Botafogo vai ter o reforço de Maicosuel para a partida do próximo domingo, contra o Vitória, mas Loco Abreu só deve retornar ao time na partida contra o Atlético-MG, no dia 7 de agosto, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Provável escalação da equipe alvinegra para a próxima partida: Jefferson; Fahel, Antonio Carlos e Fabio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio, Maicosuel e Marcelo Cordeiro; Herrera e Jobson.
POUSO DO HELICÓPTERO NO AFEGANISTÃO
Soldados norte-americanos protegem-se da poeira levantada pelo pouso de um helicóptero na região de Kandahar, no Afeganistão.
Foto: Bob Strong/Reuters.
INCENDIO NA CALIFÓRNIA
Bombeiro tenta combater incêndio que atinge vegetação em Leona Valley, no Estado da Califórnia, nos EUA.
Foto: Mike Meadows/AP
DEPLORÁVEL É A P&¢£#@³¬
O governo brasileiro, à frente o presidente Lula, age muito bem, interna e externamente, quando despreza as provocações de bandidos. O Brasil está mudando, esse salto de qualidade se ampliará em todas as esferas da vida de nossa população que já não se deixa enganar pela direita sem caráter; travestida, qualidade depurando as instituições, desalojando do aparelho do estado a direita parasitária e sem pátria.
Quantidade, oferecendo a todos os brasileiros um país verdadeiramente republicano. Precisamos de uma nação livre do terrorismo da mídia de direita quintacolunista. Avance, nação brasileira, com a senhora Dilma Roussef. "Segui il tuo corso, e lascia dir le genti!"
O DILEMA ENTRE REFAZER E RETIRAR
Editorial, Jornal do Brasil
Deve ser louvada toda iniciativa do poder público no sentido de produzir obras que efetivamente tragam melhora nas condições de vida da população. Especialmente no caso dos municípios, a proximidade entre o alcaide e o cidadão que paga os impostos é uma vantagem, tanto para a percepção de quem precisa de alguma melhoria como para estar permanentemente atento ao que é urgente realizar. Quando a prefeitura do Rio anuncia um investimento da ordem de quase R$ 1 bilhão na urbanização de todas as favelas da cidade, a decisão precisa ser aplaudida. Mas é importante acionar a memória para lembrar que outros tantos tostões, tão indispensáveis à melhoria das condições humanas, já foram empregados no passado com a mesma finalidade, algumas vezes nos mesmos locais.
Uma das condições importantes para que o novo programa Morar Carioca funcione como se espera é que o tratamento de cada situação não pode mais ser guiado por uma noção quase romântica da necessidade de se manter a pessoa na comunidade onde está. Independentemente dos traços culturais e do comportamento que essa convivência gera, existe algo acima do interesse particular, que é o dever de preservar tanto a vida de quem mora quanto o patrimônio natural da cidade. O Rio, como se sabe, tem uma geologia tão bonita quanto complicada. As terríveis chuvas de abril, que tanta dor trouxeram, deixaram a população nervosa diante da descoberta de que encostas belamente florestadas não são necessariamente sinônimo de segurança.
Qualidade de vida é uma característica que independe da localização da família, mas é fortemente influenciada por ela. Assim, deve ter peso na decisão do Estado quanto ao investimento na melhoria, tanto quanto na ponderação sobre uma eventual remoção. Há pontos na cidade nos quais as encostas são frágeis demais para continuarem a ser ocupadas como estão. Uma intervenção urbanística pode minorar o problema, mas sempre ficará a dúvida.
É interessante também notar que, ao contrário de programas bem sucedidos – mas abandonados – do passado, como o Favela Bairro, desta vez a ideia da prefeitura é não só manter o padrão de conservação que adota no asfalto –um notável e simples corolário para derrubar os muros que separam os moradores ricos dos pobres– como também recuperar aquilo que não foi conservado no passado. Deveria também incluir no pacote um controle rígido da expansão das comunidades e da degradação dos projetos resultante do interesse individual em dar ao seu espaço a própria identidade. Um puxadinho aqui, outro ali, e logo todo o conceito vai por água ou encosta abaixo. Muita coisa se perdeu por falta de continuidade e controle. O ambicioso plano da prefeitura é uma chance de recuperar isso.
HE, HE, HE ! !
Lula ainda lembrou que, ao longo dos últimos sete anos, enfrentou a oposição diariamente.
Essa fatura já está liquidada. Não há PiG que consiga ajudar o Zé (derrota) Serra. Devemos nos preocupar agora com os governos estaduais, senadores e deputados federais. Partidos como o psdb, demos e pps devem ser erradicados da vida política nacional. Uma nova oposição, séria e comprometida com o país precisa surgir. Será bem vinda se assim for.
Já era Zé (vampiro) Serra! Agora é Dilma! A 1ª mulher presidente do Brasil!
“Descobri no governo que a esquerda faz oposição, mas direita tenta dar golpes todos os dias, e resolvi que iria enfrentá-los com o povo, com os movimentos sociais, e não ficar no gabinete lendo os jornais deles”.
A CAMPANHA ESQUENTOU
O Ibope só mudou porque tem Polícia Federal na parada, senão continuava dois institutos mentindo para o povo brasileiro. Vai começar a temporada de “eu sou Dilma desde criançinha”. O Zé (pedagio)Serra vai ter que se contentar em ser eleito vigia noturno da rua onde mora. Como ele não dorme, pode ser de alguma utilidade. Eu só tenho pena dos cachorros da região que vão ter que aturar o Zé (alagão) Serra aq noite toda.
Agora a data foi.
No Amazonas, segundo o mesmo Ibope:
Dilma - 68%
Zé (alagão) Serra -16%
Marina- 7%
Massacre total. Humilhação, linchamento, nem sei o que nome dá pra isso.
GLOBOPE DILMA É 39%
Roberto Irineu Marinho é Dilma desde criancinha.
Se o Globope dá Dilma 39% é porque os filhos do Roberto Marinho, que não tem nome próprio, vão chamar a Dilma Roussef para a cerimônia em que o Roberto Irineu Marinho receberá a MEDALHA de Comendador da Defesa (não se sabe de quê).
Vote AKI na trepidante enquente o que o Aécio vai fazer para ajudar o Serra.
Saiu no Estadão.com.br: Jair Stangler.
Dilma lidera pesquisa Ibope com 39% contra 34% de Serra. GRAFICO DA EVOLUÇÃO
Pesquisa contratada pelo ‘Estado’ e pela TV Globo dá vantagem à petista; Marina aparece com 7%.
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo com 39% das intenções de voto. José Serra (PSDB) aparece com 34%. Marina Silva (PV) mantém 7%. José Maria Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO)e Zé Maria (PSTU). Brancos e nulos são 7% e indecisos somam 12%.
Em um eventual segundo turno, Dilma teria 46% dos votos e Serra, 40%. Nesse cenário, brancos e nulos somam 6% e indecisos, 8%. Serra tem a maior rejeição entre os presidenciáveis, com 24%. 19% dizem que não votariam na candidata Dilma e 13% dizem que não votariam em Marina.(…)
Em tempo: o Montenegro do Globope dizia que o Lula não transfere. Como diz o Vasco, de provecta idade, o Jânio transferiu para o Carvalho Pinto e o Maluf pro Pitta. Esse Montenegro diz qualquer coisa.
PAULO HENRIQUE AMORIM.
MORRO DO SALGUEIRO - UPP
Vista da Tijuca, a partir do Salgueiro, agora 'dominado' pelo Bope, que invadiu o morro para implantar UPP.
Foto: Urbano Erbiste
REQUIÃO SERRA E FHC DE TRAVESTIS
Requião defende liberdade depois de chamar Serra e FHC de "travestis" no Twitter.
LAMBIDO Do UOL Eleições.
LAMBIDO Do UOL Eleições.
Serra (centro) e Fernando Henrique (direita) posam com os corintianos William e Ronaldo
O candidato ao Senado pelo PMDB-PR, Roberto Requião, saiu em defesa da liberdade, "em todos os sentidos", em seu Twitter, depois de publicar um post com a seguinte frase "Este Ronaldo precisa parar de andar com travestis. Toma jeito menino!!!", com um link para a uma foto do jogador Ronaldo, com José Serra (PSDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e outro jogador do Corinthians.
"Sou defensor da liberdade, em todos os sentidos. No entanto , a patrulha da intransigência do politicamente correto, me enche o saco", postou ele depois da repercussão do primeiro tweet.
Antes, em resposta a outro internauta, Requião disse que "travesti é alguém que se faz passar pelo que não é. Não seja homofocado".
A foto foi tirada durante um jantar na casa de Ronaldo, nesta quinta-feira (29), qual estiveram presentes também o ex-presidente FHC, o presidente do Corinthians, André Sanchez, o ex-jogador Vampeta e outros atletas do Corinthians, e originalmente publicada no twitter do tucano.
Requião ainda disse que "existem os Travestis da liberdade. São intolerantes, sem humor e querem queimar, na fogueira, qualquer manifestação livre e inteligente", e ainda fez nova crítica a FHC. "O comportamento, travesti, de esquerda, do Fernando Henrique, no início me iludiu. Se afasta desta gente Ronaldo. Não são o que parecem!!", postou ele.
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, rebateu em seu twitter os comentários de Requião. "Mesmo brincando, Requião age irresponsavelmente com quem sempre o tratou com respeito. Ainda bem que leitores e eleitores sabem identificar baixarias", postou o tucano.
Requião é líder nas pesquisas, segundo números do Datafolha divulgados no último final de semana. O peemedebista lidera com 50% das intenções de voto seguido da candidata Gleisi Hoffmann (PT) , com 28%.
LATIFÚNDIO DA COMUNICAÇÃO - PiG
O PT adora esses meios de comunicação, adora a Globo, a Folha, a Veja. O governo Lula não fez nada para mudar esse latifúndio que é a comunição no Brasil. Em 1994, em um comício do Lula, uma equipe de um movimento que lutava para a democratização no meio de comunicação, foi impedida de ter acesso ao palanque para gravar o comício. A direcção disse que o palanque estava "quase" cheio. O repórter do movimento argumentou que tinha 4 equipes da Globo lá, e o pessoal do PT disse: mas nos vamos aparecer no Fantástico!
E é para evitar que eles cheguem a extremos ainda maiores, os quais sem dúvida pretendem alcançar, que temos que interpelar a mídia conservadora judicialmente, mostrando sua canalhice, e iniciando a mais que urgente reação ao golpismo midiático que, se não for contido, atingirá níveis ainda piores do que em 2006. O Movimento dos Sem Mídia (criado pelo blogueiro Eduardo Guimarães: eduardoguimaraes.com.br) está organizando uma Representação, a ser enviada ao Ministério Público Eleitoral, que acusa as grandes corporações midiáticas do país de fazerem campanha política deliberada em favor do candidato da extrema-direita, Zé (pedagio) Serra, o que é ilegal, não apenas sob o ponto de vista ético da profissão de jornalista, mas sob o ponto de vista legal, uma vez que algumas dessas empresas são concessões públicas, portanto exploram uma concessão que é do povo, e como tal, são obrigados a tratar de maneira igualitária todas as correntes de pensamento oriundas desse povo, proprietário das concessões que exploram. Sem contar que, todas essas empresas (tanto as de rádio-difusão, concessionárias de serviço público, como as escritas, que não são concessões públicas) têm o grosso de sua receita, que as sustenta, obtido através de publicidade governamental, dinheiro público, o que também as obriga legalmente a dar voz igual a todos os setores ideológicos deste mesmo povo, cujo dinheiro sustenta-os. São conclusões como esta que devem fazer parte de uma Ação judicial, como também de futuras mobilizações populares e até mesmo denúncias a organizações internacionais de Direitos Humanos (a Comunicação é um direito humano, reconhecido mundialmente), O que têm que ser feito imediatamente, como armas indispensáveis para garantirmos que a construção da democracia e do futuro Brasil não seja ameaçada por uma oligarquia facista, que controla os "GRANDES" meios de comunicação, e pelos pilantras que os servem.
Jornalismo falido X jornalismo on line
Por Ipojuca Pontes
“O jornalismo é a segunda mais antiga profissão do mundo” – Bernard Shaw
A partir de 1º de setembro o ex-poderoso “Jornal do Brasil”, hoje com uma tiragem diária de 15 mil exemplares, deixará de circular. O periódico matutino, fundado em 1891 para defender a Monarquia, dirigido entre outras figuras por Rui Barbosa, vinha funcionando com um déficit operacional na ordem de R$ 100 milhões. Segundo Nelson Tanure, seu proprietário, o jornal será mantido apenas nas páginas eletrônicas da Internet – tal como ocorre hoje com a “Tribuna da Imprensa”, de Hélio Fernandes, fundada em 1949 por Carlos Lacerda.
A falência do jornal impresso atinge em especial a chamada grande imprensa e, com efeito, para analistas da matéria a extinção de sua supremacia parece estar cada vez mais próxima. Na França, por exemplo, os diários “Libération” e “Le Monde”, ambos de esquerda, ainda que contanto com subsídios governamentais, andam pelas tabelas. De fato, vão devagar quase parando: “Libération”, fundado por Jean Paul Sartre (em 1973), sobrevive apelando para o jornalismo digital e o “Le Monde”, mal das pernas, cambaleia amparado na grana suja de esperma do gangster Xavier Niel, sujeito que começou a vida explorando casas de show em que mulheres nuas podiam ser vistas através de vitrines contorcendo-se em movimentos eróticos.
A falência do jornalismo à esquerda não fica restrita a França de Sarkozy: na Inglaterra, segundo a “Economist”, nada menos de 70 jornais fecharam suas portas, sem choro nem vela, no biênio 2008/2009. O próprio “New York Times”, o templo mundial do jornalismo “politicamente correto”, perdendo assinantes e receitas publicitárias em cascata, enfrenta no momento uma dívida em torno de US$ 1 bilhão – o que o obrigou a abrir mão do controle de vários jornais da cadeia em todo país, salvando-se apenas o “Boston Globe” (ninguém sabe até quando).
Sim, é fato: para continuar circulando, a The New York Times Co teve de vender a W. C. Carey & Company o prédio sede de 52 andares, situado na 8ª Avenida, no coração de Manhattan, passando a pagar o aluguel dos 19 andares onde outrora reinou como Deus desaconselha e o diabo manda: pedante e mentiroso.
Pior: para não pedir concordata, a família Sulzerberg Ochs, que controla The New York Times com 19% das suas ações, viu, sem poder pestanejar, o empresário mexicano Carlos Slim Helú (dono no Brasil das empresas telefônicas Claro e Embratel) aumentar para 17% o controle acionário do jornalão sabe-tudo.
Pior ainda: para salvar o volumoso investimento avaliado em US$ 267 milhões, o mexicano Slim - gordo, ensebado e bigodudo como o Sargento Garcia, de “O Zorro” - começou por impor cortes nos gastos com um exército de correspondentes e fechar sucursais no exterior. Em 2009, The New York Times tinha registrado um prejuízo de US$ 74, 5 milhões.
Muita gente boa aponta o jornalismo eletrônico como o principal responsável pela ruína dos jornalões. Os motivos não são nada desprezíveis: blogs e sites não gastam com papel nem mantêm grandes redações, nem tampouco sofrem com perdas de receitas publicitárias – embora hoje, como se tornou evidente, o jornalismo on line comece a morder firme nas contas das grandes e pequenas agências de propaganda.
Por outro lado, graças ao avanço da tecnologia digital, o jornalismo eletrônico conta com um dispositivo excepcional: sua dinâmica permite acompanhar e refazer a notícia a cada segundo, sempre em cima do fato, possibilitando até mesmo a transmissão de imagens ao vivo, usando, para tal fim, o vasto acervo imagístico exposto no YouTube.
No entanto, não é apenas no plano da operacionalidade que o jornalismo on line causa rebuliço. Se a imprensa é, em essência, notícia e análise, o jornalismo eletrônico permite as duas coisas – o que o torna mais ágil, denso e promissor, cumprindo, em qualidade e quantidade, um papel sem paralelo no jornalismo de todos os tempos.
Ademais, para fazer a análise qualificada, o jornalismo de site dispõe de tempo, espaço e liberdade (inimagináveis nas folhas de hoje em dia), conjunto de privilégios só entrevisto nos primórdios do bom jornalismo inglês, quando tipos como Samuel Johnson, Bernard Shaw, Addison e Hazlitt faziam da notícia “essays” generosos, férteis de conhecimento e objetividade crítica.
Por sua vez, o jornalismo eletrônico, quando exercido à vera, sem a inibição dos códigos de redação e intermediários de praxe, cria uma ambiência especial, feita de independência, pesquisa e ousadia que só encontra paralelo no extraordinária clima de parceria que se estabelece entre quem escreve e quem lê. Não é por outro motivo, penso, que há quem passe entre 10 e 12 horas por dia navegando (termo preciso) na internet, transformando-se o navegador num potencial repassador de matérias, ou seja, num internauta.
Em troca, o que nos dá os jornalões?
De início, uma soma de mistificações, distorções e mentiras de estontear qualquer Mike Tyson. Com efeito, salvo hiatos, o seu noticiário, editoriais e as “análises” dos seus “formadores de opinião” estão sempre, no seio da grande imprensa, sonegando a realidade em função de interesses ideológicos “politicamente corretos” – vale dizer, “utópicos”.
Querem um exemplo da perversão? Recentemente, o ex-candidato à presidência da Venezuela, Alejandro Peña Esclusa, um cidadão honrado e opositor pacífico, foi preso em sua residência pelos esbirros de Hugo Chávez, que usaram como pretexto, para tirá-lo de circulação, evidências falsas, afirmando possuir ele um arsenal de bombas num guarda-roupa. Peña Exclusa não é qualquer um: trata-se de um líder integro que provavelmente será, quando a nuvem negra do chavismo passar, o futuro presidente da Venezuela.
Pois bem: o que dizem os nossos jornalões sobre o lastimável atentado? Nada ou muito pouco, uma pequena notícia de pé de página, sem direito a chamada, foto ou perfil em box. Onde anda o departamento de pesquisa dos jornais brasileiros que nada nos contam sobre Peña Exclusa, um líder democrático trancafiado por um ditador delirante? Será por ser ele considerado de “direita”?
O jornalismo livre e consciente tornou-se uma impossibilidade na chamada grande imprensa nacional: o capachismo ideológico tomou conta de tudo. Mas ele é, ou deveria ser, soberano, visto repudiar qualquer vestígio de opressão ou despotismo, venha de onde vier. Nesta perspectiva, a denúncia da brutalidade cometida por Chávez contra Peña Exclusa deveria ser matéria de primeira página, com direito a acompanhamento diário até a sua libertação.
Em suma, eis o que eu queria dizer: o papel do jornalista consciente, com o dom que Deus lhe deu, é o de apurar e dizer a verdade - custe o que custar. Se possível, de maneira clara, integra e objetiva. Cumprir tal tarefa, no entanto, está ficando cada vez mais difícil no jornalismo tupiniquim, com suas alianças espúrias e seus interesses inconfessos. Os jornalões se esmeram, apuram a roupagem visual, contratam “vedetes” e abrem dezenas de colunas para roubar o tempo do leitor.
Tudo sem muita importância. Pois diante da grande imprensa um espectro se impõe e apavora: o do jornalismo on line, livre e altivo como um falcão em vôo pleno.
GOLEIRO TÁ IMPEDIDO
Frango-gate: um frangaço do Dotô Paulo.
A bola foi chutada, meio fraca e de longa distância, mas entrou. Gol! Um frangaço do goleiro Paulo, que deixou a bola, ou melhor, o frango, passar por entre as pernas! O time do Ficha Limpa comemora mais uma vitória… Mas espere: o lance é polêmico! Nesse momento o juiz consulta os bandeirinhas para checar possíveis irregularidades no lance. A torcida, que já comemorava, espera apreensiva pela decisão final.
Sei não, mas se esse gol for anulado, a galera vai desconfiar que o juiz é comprado… E aí, seu juiz? Foi gol ou não foi? Vão anular o gol, pois o goleiro adversario estava impedido.
Atenção Senhores e Senhoras, Brasileiros e Brasileiras, candidatos e candidatas se o SR. PAULO MALUF, for candidato nesta eleição, e o mesmo sair com a ficha limpa, os demais candidato pode partir para a jurisprudencia. Pais de coronéis, coruptos e de ditadores acima do bem e do mal, Sarney filho condenado e livre para disputar eleições, Roriz em Brasíla livre e próximo de ganhar no primeiro turno. Esse é o povo brasileiro.
INDGINADO! ! ! MAIS ASSIM É O PiG
Globo estabelece novo padrão de manipulação jornalística.
Nestes sete anos e meio de governo Lula eu já tinha visto todo tipo de manipulação da imprensa a favor dos tucanos e contra o governo petista, mas o jornal O Globo de hoje desce mais um degrau rumo ao fundo do poço da credibilidade jornalística: numa matéria sobre declarações de Aloizio Mercadante o jornal simplesmente usou a resposta a uma pergunta, feita por um jornalista sobre um determinado assunto, como resposta a outra pergunta, de outro jornalista, sobre outro assunto! Parece absurdo demais, mas é a verdade. O artigo é de Jorge Furtado.
Jorge Furtado - BLOG CASA CINE POA.Acho que conheço bastante bem o episódio dos “aloprados”, um dos mais vergonhosos momentos da história da imprensa brasileira, uma tentativa de golpe nas vésperas do primeiro turno da eleição presidencial de 2006, orquestrada pelos principais veículos da mídia, alguns integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público e pelos partidos de oposição, e estranhei muito o tal “mea culpa” de Aloizio Mercadante publicado na edição de hoje (29/07/2010) de O Globo.
Segundo o jornal, Mercadante teria admitido “um grave erro”.
A matéria de O Globo tem uma chamada, que está na capa da edição on-line: MEA CULPA.
A manchete:
Mercadante assume 'grave erro' na campanha de 2006
Uma frase em destaque:
“Evidente que o erro é nosso. Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor”.
Os dois parágrafos iniciais da matéria, na íntegra:
Candidato ao governo de São Paulo por uma coligação de 11 partidos, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) admitiu nesta quarta-feira que cometeu um "grave erro" na campanha eleitoral de 2006 ao ter seu nome envolvido no escândalo conhecido como dos "aloprados do PT". Um de seus assessores foi acusado de comprar por R$ 1,7 milhão um suposto dossiê contra o então candidato José Serra (PSDB) ao governo paulista. Mercadante disse que a denúncia foi arquivada e que nunca foi réu em processos que envolvem a administração pública.
- Nunca fui réu em nenhum processo em relação a administração pública. Nenhuma denúncia. Sou bastante rigoroso e bastante exigente. No entanto, aconteceu. Acho que foi um grave erro. Mas consegui (o arquivamento da ação), através do Ministério Público rigoroso, não o engavetador geral do passado. (...) Evidente que o erro é nosso. Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor - disse o senador durante sabatina promovida pelo portal UOL e pela "Folha de S.Paulo". OGLOBO http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/07/28/mercadante-assu...
O texto segue o padrão de mixórdia muito em voga na antiga imprensa, onde não se distingue o que é incapacidade no uso da língua e o que é má-fé. Segundo o texto, Mercadante teria admitido que “cometeu” um “erro grave” “ao ter seu nome envolvido” no tal escândalo. Qual o erro cometido (e supostamente admitido) por Mercadante? O texto não informa.
Segundo o texto, um dos assessores de Mercadante “foi acusado de comprar um suposto dossiê”, o que já é mentira, ninguém foi acusado de comprar nada, até porque não houve compra alguma. Os tais assessores (Valdebran Padilha e Gedimar Passos) foram detidos porque supostamente iriam comprar um suposto dossiê, num caso único na história mundial onde uma prisão por flagrante foi efetuada antes do (suposto) crime acontecer, se é que algum crime aconteceria. Os dois foram imediatamente soltos, é claro, já que todo o procedimento da polícia e do Ministério Público no caso foi grosseiramente eleitoreiro e tecnicamente bizarro.
A única concretude entre tantas suposições era a necessidade de se produzir manchetes a tempo de influenciar as pesquisas eleitorais antes do primeiro turno da eleição, plano que se cumpriu. (O que não estava previsto era a fragilidade do candidato oposicionista, Geraldo Alkmin, que posou para fotos vestindo uma jaqueta ridícula com logotipos de empresas brasileiras, prometeu vender o avião presidencial para construir um hospital e, outro fato inédito na história mundial, acabou tendo menos votos no segundo turno do que no primeiro.)
O texto de O Globo segue citando Mercadante que, supostamente, teria afirmado: “Evidente que o erro é nosso. Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor”. Esta frase aparece em destaque nas páginas de O Globo e, ao meu ver, não fazia sentido algum. O erro é nosso? A que erro Mercadante se refere? E por que o verbo no presente? Se ele se referia a um episódio de 2006 não deveria ter dito, se é que disse alguma coisa, “o erro FOI nosso”? A que “grave erro” (conforme a manchete) Mercadante se refere? A respeito de que não foi capaz de convencer o eleitor?
Na tentativa de preencher tantos furos da matéria de O Globo, fui em busca da entrevista no UOL. (Chega a ser engraçada a dificuldade que a antiga imprensa tem de entender o quanto encurtaram as pernas da mentira no mundo dos arquivos digitais).
Assisti a entrevista, na íntegra.
Aos 11:10 o jornalista Irineu Machado diz a Mercadante, que criticava a administração tucana em São Paulo, que o PT não foi capaz de vencer as eleições para o governo paulista. O jornalista pergunta:
IRINEU MACHADO pergunta:
O senhor acha que o erro foi do partido ou do eleitor que não soube escolher?
MERCADANTE responde:
Não, evidentemente que a deficiência é nossa, nós que não fomos capazes de convencer a sociedade de votar na mudança.
Quarenta e dois minutos depois (aos 53:00), o jornalista Fernando Canzian puxa o assunto dos “aloprados”:
FERNANDO CANZIAN pergunta:
Em 2007 o senhor foi indiciado pela polícia federal por acusação de participação na compra de um dossiê de 1,7 milhões de reais contra tucanos aqui em São Paulo. Acabou tento impacto negativo na sua eleição, o senhor perdeu a eleição em São Paulo. O STF depois arquivou mais o caso foi rumoroso, o caso dos aloprados do PT, o senhor esteve diretamente envolvido.
MERCADANTE responde:
Eu já respondi isso outras vezes pra você, você usou uma frase que você não sustenta, “esteve envolvido”, eu não tive nenhum envolvimento. O que a Polícia Federal fez: “Eu não consigo explicar, quem tem que explicar é o Mercadante”, o que é uma coisa juridicamente inacreditável. Tanto que o Procurador Geral da República, o Ministério Público falou: “Não existe um único indício de participação do Mercadante”. Não foi só o Procurador da República, o mesmo que enquadrou dezenas de deputados, senadores, cassou 4, 5 governadores, pôs na cadeia um governador, esse mesmo procurador disse: “Não existe nenhum indício de participação do Mercadante nas 1.100 páginas que tem o inquérito”. E mais: o Supremo, por unanimidade, arquivou e anulou qualquer menção ao meu nome. Então isso para mim está mais do resolvido e explicado. Agora, na vida é assim: pros amigos você não precisa explicar e para os inimigos não adianta.
MÔNICA BERGAMO pergunta:
Mas eles eram da equipe da sua campanha. O eleitor não pode olhar e falar: Será que o senador é cuidadoso na escolha da sua equipe?”
MERCADANTE responde:
Depois de 20 anos de vida pública você nunca me viu envolvido num ato de corrupção. Nunca fui réu num processo de administração pública, uma denúncia. Portanto, eu sou bastante rigoroso e bastante exigente. No entanto aconteceu, acho que foi um grave erro e eu consegui, através do Ministério Público, rigoroso, que não é o engavetador geral da república que tinha no passado, foi o mesmo que denunciou e cassou vários parlamentares, prefeitos e governadores. Esse episódio mostrou para mim o quanto é importante a justiça.
Vídeo da entrevista completa em: AKI O VIDEO
Em nenhum momento Mercadante se refere ao episódio dos “aloprados” dizendo que “evidente que o erro é nosso”.
Em nenhum momento Mercadante afirmou não ter conseguido convencer o eleitor a respeito de algo sobre o episódio dos aloprados.
O “grave erro” a que Mercadante se refere foi de integrantes da sua equipe.
Ao usar a resposta a uma pergunta, feita por um jornalista sobre um determinado assunto, como resposta a outra pergunta, de outro jornalista, sobre outro assunto, o jornal O Globo estabelece um novo padrão de manipulação jornalística. E ainda faltam dois meses para a eleição.
Quando Dilma ultrapassar Serra em todas as pesquisas, no início da propaganda eleitoral, o que mais eles vão inventar?
ELE FALA COMO A UDN, MENTE COMO CARLOS LACERDA E PODE TERMINAR ISOLADO COMO CRISTIANO MACHADO.
Cristiano Machado impôs a sua candidatura ao PSD nas eleições presidenciais de 1950 e foi abandonado pelo próprio partido, que acabou apoiando Getúlio Vargas. Seu nome inspirou o termo "cristianização" para designar o candidato ‘escondido’ pelos companheiros de sigla, que temem o contágio tóxico de sua impopularidade nas próprias votações. Até a semana passada a maior parte do material de campanha de Aécio Neves, candidato ao Senado por MG, e o de Anastasia, seu candidato ao governo do Estado, ainda omitia a imagem de Serra em santinhos e adesivos. O alto comando serrista busca desesperadamente formas de fazer com que a campanha demotucana encontre motor próprio em MG. Aspas para o Globo de 29-07: (Carta Maior; 30-07)
‘. O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, terá uma estrutura independente em Minas Gerais para impulsionar sua campanha no Estado... segundo maior colégio eleitoral do país. A estratégia foi montada para fazer frente a algumas dificuldades. A decisão foi tomada após descontentamento com o ritmo da campanha no Estado, onde o ex-governador Aécio Neves, que recusou-se a ocupar a vaga de vice na chapa de Serra, é a principal liderança do PSDB...’
O Diretor 3
No restaurante:
- Su, ele é um porco, um pervertido, um, um f.d.p!
- Amiga, isso é grave!
- Grave? Isso é crime hediondo. Pode dar 15 anos de cadeia! Pode arruinar nossa vida, a vida dos nossos filhos...
- E como foi que você descobriu?
- Se eu te contar você não vai acreditar... Lembra uma repórter bem bonita de olhos grandes e escuros, cabelos longos...
- Assim, de cabeça...
- Uma que chegou aqui na mesma época que a gente...
- Uma que parecia índia? Ela ía ao salão, não ía?
- Isso, ela mesma!
- Sei.
- Ela começou como estagiária, sempre teve aquela carinha de menina... Um dia desses me ligou e me chamou para tomar um café.
- Hummmm, aí tem.
- Pois é, ela contou que tinha se apaixonado por ele e que...
- Seu marido?
- É.
- E como você reagiu?
- Na hora fiquei sem reação.
- E eles ficaram juntos?
- Ela não falou, eu também não perguntei, mas acho que sim.
- E aí?
- E aí que ela me contou que ele gostava de criança.
- E você acreditou?
- Claro que não, Su. Ele nunca tinha dado motivo para eu desconfiar. Sempre foi trabalhador, bom pai, nunca foi "baladeiro", mas fiquei com a pulga atrás da orelha...
- E...
- Contratei um detetive.
- Juuuuuuuura!
- É, gastei uma grana com o cara, mas tenho fotos reveladoras.
- É mesmo?
- É Su...
Ela não chegou sequer a mexer no prato de comida sobre a mesa. Desabou em choro. O restaurante parou para observar. Su ficou meio constrangida e tentou acalmar a mulher. O maitre veio em socorro. O gerente perguntou se tinha algo que pudesse fazer. Em minutos ela se recompôs, suspirou fundo e continuou.
- Su, a vontade que eu tenho é de matá-lo. (continua)
Por Carlos Chagas, Coluna Cláudio Humberto.
CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO.
Já se vão cinco dias da divulgação da existência de um relatório da Agencia Brasileira de Inteligência denunciando que governos e ONGs estrangeiras tramam a transformação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol em Estado Independente, com atividades políticas, administrativas e judiciárias próprias. Até agora, nem uma palavra do palácio do Planalto, para onde foi enviado o relatório, muito menos dos ministérios da Defesa, das Relações Exteriores e da Justiça.
Registre-se, também, o comportamento da mídia. Nenhuma repercussão, muito menos investigação. Paranóias à parte, dá para pensar numa conspiração do silêncio. Governo e meios de comunicação fingem ignorar o risco que sofre nossa soberania, porque depois de caracterizado um Estado Independente, o próximo passo será o reconhecimento de uma Nação Soberana chefiada por índios e tutelada por países ricos e suas multinacionais.
Estariam o presidente Lula, seus ministros e os barões da imprensa com receio de represálias externas? Ou não dão maior valor ao território onde se localizam as reservas indígenas, pleno de minerais estratégicos, biodiversidade e outras riquezas?
MILAGRES DO CONTRABANDO.
Décadas atrás um despretensioso filme italiano fez sucesso inesperado apenas por conta de sua abertura. Na fronteira entre Itália e França um contrabandista encenado por Totó era preso por um guarda representado por Fernandel. O agente da lei quis ver o que o meliante carregava nas costas, não acreditando ser apenas água, como disse o outro. Aberto o saco de couro, verificou tratar-se de vinho da melhor qualidade. Totó caiu de joelhos, braços estendidos para o céu, exclamando: “Milagre! Milagre! São Genaro transformou a água em vinho!”
A piada se lembra por conta do pedido de desculpa de Índio da Costa depois de haver caluniado e difamado o PT, que acusou de estar ligado às Farcs, ao narcotráfico e ao Comando Vermelho. Disse o singular candidato a vice-presidente da República que o PT mantinha entendimentos com as Farcs, que por sua vez compunha-se com o narcotráfico, que de seu turno abastecia o Comando Vermelho. “Logo, o PT relacionava-se com o Comando Vermelho...” Milagre igual, só mesmo com São Genaro.
DISPENSANDO A VIAGEM.
Perguntaram ao presidente Lula se depois de deixar o governo fará o mesmo que a maioria de seus antecessores, viajando para longa temporada no exterior. Foi o que fizeram, de Juscelino Kubitschek a Fernando Henrique.
O primeiro-companheiro não titubeou, concordando que irá mesmo viajar, mas de Brasília para São Bernardo, pretendendo permanecer lá por muito tempo. O interlocutor replicou, perguntando se a próxima viagem seria, quatro anos depois, para Brasília, ouvindo a tréplica: “Em Brasília só irei para visitar minha amiga Dilma, lá no palácio do Planalto...”
BOBAGENS E BESTEIRAS LEGAIS
Sabe-se que muitas leis aprovadas e promulgadas acabam como “letras mortas”. Este mês, duas leis foram sancionadas pelo presidente Lula, e não se sabe ainda, se vão ficar só no papel, como tantas outras. Em artigo desta sexta, Carlos Chagas questiona se há necessidade de certas leis.
“Quantas vezes tomamos conhecimento de dispositivos acabando com a firma reconhecida para documentos públicos e privados? O próprio governo que determinou a dispensa é o primeiro a exigir o carimbo do cartório. Convenhamos, quanta besteira...”Por Carlos Chagas.
Não é de hoje que se critica a existência de monumental número de leis vigentes no país, umas necessárias e outras, nem tanto. Só que agora está demais. Na mesma semana em que o presidente Lula autorizou a inclusão no Estatuto do Menor da cláusula proibindo os pais de dar palmada nos filhos, acaba de ser sancionado o Estatuto do Torcedor, com outras bobagens. Uma delas é de responsabilizar as torcidas organizadas por quaisquer atos de violência de seus integrantes. Outra, de punir com pena de cadeia os juízes que errarem, prejudicando o resultado das partidas.
Quer dizer, se em pleno Maracanã, cercado por bandeiras do Flamengo, um cidadão enfiar o canivete na barriga de outro, será aberto um processo contra os dirigentes da torcida rubro-negra? E se um determinado árbitro não viu que a bola entrou, deixando de dar o gol, será condenado à prisão?
Ainda agora descobriu-se na legislação eleitoral a proibição de candidatos a presidente da República tornarem-se objeto de sátira em programas humorísticos de televisão. Para não falar que chefes de executivo federal, estadual e municipal não podem exprimir suas preferências eleitorais, muito menos comparecer a comícios e recomendar o voto em seus candidatos.
Estes e mil outros exemplos entram no rol das leis que não pegam, apesar de repetidas. Quantas vezes tomamos conhecimento de dispositivos acabando com a firma reconhecida para documentos públicos e privados? O próprio governo que determinou a dispensa é o primeiro a exigir o carimbo do cartório. Convenhamos, quanta besteira...
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