Cruzei a esquina do bairro com a mente povoada de recordações da adolescência e coração crivado de saudade dos amigos mortos ou distanciados.
Velha rua do meu bairro, onde senti as primeiras intensas emoções do encontro sempre conflitivo com a maturidade.
Velhos companheiros dos encontros febris da nossa camaradagem.
Eu daria tudo que tivesse para reviver aqueles momentos.
Mas o passado não volta mais, o futuro teima em me impor medos, e o presente quase sempre é um sobressalto.
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