sábado, 16 de julho de 2011

Está na hora de tampar o ralo.
Com tantos problemas sociais, o Brasil nos surpreende cada dia mais com suas notícias. Em vários Estados desse país vem sendo consolidada uma categoria que recebe do erário sem dar nenhum retorno à sociedade em troca.
Não estou me referindo a muitos políticos, estou falando dos aspones (assessores de porra nenhuma).
O presidente da Assembléia Legislativa de Roraima anunciou a demissão de mais de trezentos deles semana passada, pois sequer apareciam na ALE.
No dia seguinte, nos arredores da Assembléia, não havia espaço para estacionar, eram os aspones que resolveram aparecer por lá com a clara intenção de não largar a teta.
Isso só vai acabar quando os "gafanhotos" de Roraima, os "marajás" de Alagoas, os "carrapatos" da ALE do Pará, os aspones e muitos outros sanguessugas desse país tiverem que devolver aos cofres os frutos de seu roubo.

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES . . .

As raposas do PR.
O Ministério dos Transportes e seu DNIT eram verdadeiros galinheiros comandados por felpudas raposas. Digo eram, na esperança que de hoje em diante a coisa seja moralizada. Como é que foram sentar na cadeira que pertenceu ao Pagot (mas ele quer voltar) um sujeito cuja esposa é proprietária de uma construtora que mantém negócios com o DNIT?
 Estão de brincadeira!
Também não é demais lembrar que o novo ministro Paulo Sergio, de quem falavam maravilhas; diziam até que ele sabia onde se localizavam todos os buracos das rodovias brasileiras, foi incapaz de identificar as verdadeiras crateras existentes ao seu redor.
Será que ele também não sabia das falcatruas gestadas no seu ministério e divulgadas pela revista VEJA?
Tinha a obrigação de saber, por dever de ofício.
Foi no mínimo conivente ou incompetente.

É POR AÍ . . .

Reação de um cidadão de bem. . .
Parabéns ao morador de Formosa-GO que inventou uma armadilha para pegar o ladrão que violou sua casa por 8 vezes.  Deveria ser premiado por tal criatividade já que o país e suas autoridades constituídas não lhe dão a segurança necessária.
O bandido morreu e numa hora dessas deve estar fazendo companhia ao capeta.
O ministro da justiça, os órgãos dos direitos humanos e políticos hipócritas querem de todo jeito desarmar o cidadão de bem e criam regalias para bandidos numa total inversão de valores.
Com isso, o cidadão que paga seus impostos tem que se virar para se ver livre da bandidagem.
Esse cidadão de Formosa-GO deveria ganhar uma medalha mas, infelizmente, do jeito que as coisas andam no Brasil deverá responder processo por crime doloso.
É o fim !!!

IBGE . . .

Registra queda na migração.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou, um balanço da migração no Brasil. Segundo o órgão, a troca de habitantes entre regiões perdeu a força nos últimos anos e algumas delas passaram a receber de volta aqueles que as deixaram rumo a outras, como por exemplo, os estados do Nordeste, que registraram aumento na população que havia partido rumo ao Centro-Sul do país e que, agora, retornam à suas origens. Os dados foram obtidos com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 e dos Censos realizados em 2000 e 2010.
Segundo o IBGE, mesmo com a redução da migração, a corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, que agora passou também a atrair população e não somente perdê-la. “O Sudeste, que já não recebia mais tantas pessoas, passa a ser também emissor, não só de migrantes, como também de quem é originário e está deixando essa região”, afirma Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, pesquisador do instituto.

DNIT . . .

Governo considerou algemar o diretor do DNIT.
Causou indignação até no Palácio do Planalto a denúncia de que a Ana Paula Batista Araújo, dona da Construtora Araújo Ltda, ganhou contratos de pelo menos R$ 18 milhões do DNIT, onde o marido dela, José Henrique Sadok de Sá, é o poderoso diretor-executivo. A notícia deixou a presidenta Dilma tão irritada que o governo considerou prender Sadok em flagrante e retirá-lo do cargo algemado pela PF.
Jornais não demitem . . .
Após o ímpeto de meter Sadok na cadeia, a turma do “deixa disso” convenceu o governo a só afastá-lo, “para não dar trela à imprensa”.
Dono da caneta . . .
Alem de diretor-executivo, o maridão da dona da empreiteira era diretor-geral interino do DNIT, nas atuais “férias” de Luiz Pagot.
É a mãe . . .
Já teve o filho do ministro dos Transportes superfaturando, agora a mulher do diretor do DNIT. Só falta colocar a mãe de outro no meio.
Pacto . . .
São do PAC, menina dos olhos de Lula e Dilma, as obras nas BR's 174, 432 e 433, que a construtora da mulher do diretor-executivo do DNIT José Sadok de Sá ganhou, e ele diz que “não tem nada com isso”.
Tem que fazer como se fez na Argentina governo interviu e decretou FUTEBOL para todos, lá as emissoras de tv são obrigadas a transmitir os jogos de todas as divisões na tv aberta.
Por aqui o governo deveria fazer o mesmo, a concessão dos canais é "dádiva" do governo e por isso deveria obrigar as emissoras fazerem a mesma coisa.
O vício de outros tempos, fez com se criasse um monopólio e isso meio que amarrou as mãos do poder concedente.
A maioria das emissoras está nas mãos de politicos.
Ausência de TV dificulta patrocínio privado nas Séries C e D.
ADRIANO WILKSON, na FOLHA
A luta dos clubes por patrocínio privado fica mais difícil por conta da falta de transmissão por TV das Séries C e D. Com maior visibilidade das marcas, os clubes teriam mais condições de negociar contratos. Mas os campeonatos sofrem com a falta de interesse das grandes redes.
A TV Brasil, que pertence à estatal EBC e transmitiu a fase final da Série C do ano passado, não passará os jogos de 2011. A Rede TV até cogitou comprar os direitos de transmissão, mas desistiu. Cada clube negocia suas partidas individualmente.
No Ceará, a TV Diário transmitirá os jogos do Fortaleza fora casa e todo os do Guarany de Sobral, exceto o que for disputado na capital, contra o próprio Fortaleza.
No Pará, a TV Cultura fará a transmissão somente dos jogos do Paysandu em Belém. Para os jogos fora do Estado, a emissora não conseguirá levar equipe própria. A transmissão dessas partidas só ocorrerá caso a empresa consiga retransmitir sinal gerado por televisão local.
Segundo a Folha apurou, a TV RBA, afiliada da Bandeirantes, demonstrou interesse em transmitir a estreia do Paysandu na Série C. O jogo contra o Araguaína (TO), no Tocantins, acontecerá na segunda-feira à noite. A TV Cultura, que tem os direitos de transmissão dos jogos, está disposta a negociá-los caso a RBA aceite compartilhar o sinal. Uma reunião na tarde de hoje pode definir a questão.

EM ALAGOAS . . .

O QUE OS ESTUDANTES CHILENOS . . .

TEM A DIZER AOS SEUS COLEGAS BRASILEIROS ? O que está em jogo no Chile interessa também à sociedade brasileira e aos estudantes reunidos agora no 52º Congresso da UNE.  A juventude chilena exige que o interesse público volte a ordenar as prioridades e a destinação dos recursos disponíveis na economia em benefício de toda a sociedade. A educação é o ponto de partida e o de chegada pelos seus desdobramentos econômicos, políticos e sociais.  (Carta Maior; Sábado 16/07/ 2011)

QUANDO ! ?

FALCATRUAS . . .

AS MANCHETES DO DIA . . .

Veja as manchetes dos principais jornais deste sábado.
* Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Dilma afasta diretor executivo do Dnit após novas denúncias
O Globo
Dilma afasta outro diretor do Dnit e fará faxina ampla
Correio Braziliense
Só falta Pagot
Estado de Minas
Bafômetro pela metade
Zero Hora
Imigrantes gaúchos são os que mais voltam à terra natal
* Jornais internacionais.
The Washington Post (EUA)
206 professores de Washington D.C. estão desempregados
The Guardian (Reino Unido)
Murdoch finalmente pede desculpas após Brooks e Hinton se demitirem
Le Monde (França)
Governo acelera o atraso da França com energia solar
El País (Espanha)
Camps irá se sentar no banco dos réus
Clarín (Argentina)
Também deu resultado negativo o cruzamento chave das amostras de DNA.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O FUTURO DA NOTÍCIA

Por Sérgio Malbergier, da Folha de São Paulo.
Fazer jornalismo básico, convenhamos, não é tão difícil assim. Atenha-se às seis informações básicas (o quê, quem, onde, quando, como, por quê), e você relata fatos com precisão. O segredo, a força do jornalismo como o conhecíamos, era mais a sua capacidade de levar as histórias ao grande público do que propriamente relatar as histórias.
A web mudou tudo.
Agora os atores das histórias, públicas e privadas, criam seus próprios canais de comunicação privados ou de massa via sites, blogs, Twitter, Facebook, Google+, Orkut, tumblr...
Esses atores (pessoas, empresas, entidades, governos) não só criam seus canais para informar seus públicos como se sentem compelidos a contar as suas próprias histórias no cada vez mais extenso, intenso e interativo teatro de operações da guerra da informação na era da comunicação.
Hoje, se você não contar a sua história, ela será contada por outros.
Muita gente passa mais tempo no Facebook do que lendo seu jornal. A mídia internacional está impedida de noticiar a revolta popular contra a ditadura Assad na Síria, mas os militantes colocam dezenas de vídeos, fotos e relatos dos sangrentos combates diariamente nas mídias sociais. O primeiro relato do ataque americano ao esconderijo de Osama bin Laden no Paquistão foi de um consultor de computação paquistanês pelo seu twitter. Barack Obama outro dia deu sua primeira entrevista pelo twitter.
O fundador do jornal de esquerda espanhol "El País", Juan Luis Cebrián, disse à Folha em entrevista na última segunda-feira que os grandes concorrentes dos jornais de papel são os agregadores de notícias e as mídias sociais.
"Os diários já não dão notícias. Todo mundo já sabe as notícias quando vai ler os jornais. Os jornais explicam, fazem análises, debatem. O competidor da Folha não é o 'Estado de S. Paulo', é o Google, o Facebook, estes são nossos competidores reais. E não queremos admitir porque não sabemos como competir com eles", disse Cebrián na entrevista a Raul Juste Lores e Sylvia Colombo.
Cebrián cai numa cilada.com ao colocar os gigantes da web como os grandes competidores dos jornais. Empresas como Google, Facebook e outras que estão vindo e ainda virão são capazes de atrair bilhões de dólares dos investidores rapidamente mesmo sem modelo de negócios muito definido. Com esse dinheiro em caixa, estão investindo nos maiores talentos e tecnologias e criando novas formas de comunicação a um ritmo assustador.
E, o principal, as pessoas estão adorando. Compartilhar notícias com amigos é uma compulsão humana. Gostamos de contar (nossas) histórias. E as mídias sociais são plataformas criadas para isso.
Colocamos mais de 100 milhões de fotos no Facebook todo dia. Em épocas como o Réveillon o número é muito maior. Qual noticiário e imagens você prefere ver no dia 1º de janeiro? As notícias e fotos dos seus amigos bêbados espalhados pelo mundo comemorando a passagem do ano ou a foto anual dos fogos de Copacabana estampada nos jornais?
Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, está convicto de que o consumo de mídia, das notícias aos filmes aos games, irá migrar cada vez mais para plataformas sociais porque são coisas que gostamos de compartilhar com os outros.
Ao contrário do que diz o fundador do "El País", os jornais devem investir pesado, como as empresas de internet estão fazendo, para descobrir como usar a força da web e das mídias sociais nos seus negócios. Vê-las como parceiras faz muito mais sentido do que vê-las como competidoras e inimigas.
A revista "Economist" traz em sua última edição um dossiê sobre o futuro da notícia no qual compila todas as transformações em andamento na forma como consumimos notícias no mundo pós-web.
A revista nota que as notícias antes dos jornais de massa circulavam por tavernas e casa de café. E que agora, com a internet, estão de alguma forma voltando para esse espírito coloquial e de troca direta de ideias.
A "Economist" nota também que esse novo ambiente de comunicação total e acessível favorece a mídia radicalmente opinativa, que prospera, e cita como exemplo a própria "Economist" e os canais de notícias americano Fox News e pan-árabe Al-Jazeera.
Estamos vivendo um declínio do jornalismo "neutro", "imparcial", que na verdade vigorou apenas em algumas praças por certo período de tempo, e mesmo assim foi sempre muito questionado, e caminhando para um jornalismo com mais opinião, com mais lado.
"A transparência é a nova neutralidade", diz David Weinberger, um comentarista de tecnologia. As pessoas estarão mais inclinadas a confiar na notícia que você produz quanto mais elas souberem sobre você.
Num balanço final, a "Economist" vê essa profusão de informações e transformações como uma benção ao consumidor de notícias.
"Embora a transformação [do noticiário] traga preocupações, existe muito a celebrar nesse ambiente barulhento, diversificado, vocal, argumentativo e estridentemente vivo do 'news business' na era da internet", conclui a revista em seu editorial.
Sobre isso, não tenho a menor dúvida. Quem viveu na pré-história pré-web sabe como era difícil se informar. E esse novo acesso à informação é, entre tantas transformações, a que mais nos mudará.

REVOLTA DOS PINGUINS


São dias pouco agradáveis para o presidente do Chile, Sebastián Piñera. Além de ter sido obrigado a anunciar medidas para tentar frear os movimentos, ele enfrentou segunda-feira (11), protestos dos trabalhadores do setor mineral, principal atividade econômica nacional. Os operários querem garantias de que não haverá privatização da Codelco, a estatal do cobre.
O momento coloca em xeque a visão de um “Chile-maravilha”, comprada por parte da sociedade brasileira e dos países ricos. Os estudantes querem colocar a nu um sistema educacional que consideram desigual e excludente.
O crescimento do mercado de educação superior fez com que aparecessem muitas diferenças entre os estudantes e entre as instituições”, afirma Germain Dantas, presidente da Federação de Estudantes da Universidade Federico Santa Maria, uma instituição privada de Valparaíso, e integrante da Confederação de Estudantes do Chile. “Há um uso maciço de recursos que não assegura a qualidade.”
Ele refere-se ao sistema adotado durante a ditadura de Augusto Pinochet (que governou de 1973 a 1990). No início da década de 1980, o governo decidiu promover a abertura ao modelo privado de educação. A visão era de que a criação de uma rede particular forte provocaria uma melhoria das escolas públicas. A lógica era simples: receberiam mais financiamento as unidades que conseguissem atrair mais estudantes, supondo-se que uma quantidade maior seria a consequência de um ensino de mais qualidade.
Os alunos passaram a escolher. Se quisessem seguir em uma escola pública, poderiam. Se quisessem migrar ao ensino privado, receberiam uma espécie de vale-educação, ou seja, a escola é subsidiada por cada estudante que recebe. “Em vez de funcionar como um instrumento para acabar com a desigualdade, a educação se transformou em um elemento ”, lamenta Jaime Gajardo, presidente do Colégio de Professores do Chile, entidade que reúne 100 mil docentes de todos os níveis educacionais.

CHAPEUZINHO VERMELHO

Ilustração de Gustave Doré (1832-1883) para o livro “Contes de Perrault”, edições Stahl-Hetzel, 1862.
A história de Chapeuzinho Vermelho a que nos habituamos, não é a versão de Charles Perrault.
A lenda da menina que se depara com o lobo na floresta, e que circulava oralmente por toda a Europa havia muitos e muitos anos, recebeu de Perrault não só tratamento literário, como um fundo moral acentuado: em quem e como confiamos, é o que irá determinar as consequências que sofreremos.
Gustave Doré, o grande ilustrador francês do século XIX, autor de algumas das mais famosas gravuras de todos os tempos, captou perfeitamente bem o espírito da trágica história de Chapeuzinho Vermelho, na versão de Perrault.
O olhar curioso e meio assustado da menina, o lobo mal disfarçado de avó, os contrastes e matizes da gravura, a dramatização rebuscada, fazem dessa lâmina um dos mais característicos exemplos do talento de Doré.
O lobo é um predador natural na floresta e por ser mais real do que bruxas ou ogres, assusta mais.
É quase sempre uma metáfora para o homem sexualmente predador.
A maioria das versões posteriores procura omitir a conotação sexual do convite do lobo disfarçado de avó: “Venha deitar-se ao meu lado”.
Como nos mostra Doré, Charles Perrault conta a história de modo realista, confirmando seu conselho de que não se deve falar com estranhos: não aparece caçador algum, e o lobo acaba por devorar a menina.

PAGA LOGO

A declaração de Niall faz muito sentido, a UE está em uma situação de completo desequilíbrio, aonde os países que não tinham suas esconomias tão firmes, estão precisando ser sustentados pelos mais fortes que em breve não irão aguentar a pressão de carregar outras nações nas costas.

XÔ ! ! ! CAI FORA . . .

TÃO É QUEBRADO MERMO . . .

Historiador diz que só fim do euro salva a União Europeia.
VAGUINALDO MARINHEIRO, da Folha de São Paulo.
ENVIADO ESPECIAL A EDIMBURGO.
O historiador Niall Ferguson, professor da Universidade de Harvard, nos EUA, sempre foi um crítico do uso de uma moeda única na União Europeia (UE).
Em 2000, após a adoção do euro, ele já previa que a moeda não duraria dez anos devido às diferenças fiscais entre os países.
Agora, afirma, a Europa precisa agir rápido: acabar com a união monetária para salvar a União Europeia.
Ferguson deu nesta quarta-feira uma palestra em Edimburgo (Escócia) dentro da TED, conferência sobre tecnologia, entretenimento e design que termina na quinta-feira.
Autor do livro "Civilization: The West and the Rest" (Civilização, o Ocidente e o Resto), falou sobre o declínio do Ocidente, após mais de 500 anos de domínio sobre o resto do mundo.
Depois, conversou com jornalistas sobre a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos.
O que a Europa deve fazer para conter a crise da dívida?
Quando a Europa adotou o euro, eu já dizia que não iria funcionar, porque você não pode ter uma união econômica sem união fiscal. Em 2000, escrevi que a moeda não duraria mais de dez anos, porque as enormes diferenças entre os países causaria o colapso do sistema. É o que vemos agora.
A política de empréstimos não está revolvendo o problema. O que fazer?
Há duas opções para a Europa hoje, ou se transformar numa federação, como os Estados Unidos, ou abandonar essa ideia de moeda única. Mas não há vontade política para a federação. Estamos muito próximos de uma crise enorme. Os mercados já se voltaram para países como Itália e Espanha. Não faz sentido manter uma política de moeda única se você questionar a participação desses países.
Não é possível excluir países e salvar a moeda?
Eu acho que é preciso acabar com a moeda única para salvar a UE. Não há outra solução. A Grécia não vai ser competitiva com a mesma política monetária da Alemanha. Portugal também não. Há seis meses, ainda era possível manter o euro e excluir da união monetária um país ou outro. Mas essa solução foi sendo adiada e hoje não é mais uma opção.
Por que a Europa está demorando para tomar uma atitude mais drástica?
Porque as pessoas em Bruxelas (sede da UE) e em Frankfurt (sede do Banco Central Europeu) continuam a negar a realidade.
E o problema do déficit nos Estados Unidos?
Essa discussão sobre calote é estúpida. Entramos num território muito perigoso quando encontramos na mesma manchete de jornal os termos EUA e calote. Mesmo com o enorme problema fiscal dos EUA, não devemos falar de calote nesse momento. É incrível que os republicanos tenham ficado tão doutrinários que não queiram nem sequer discutir o fim de buracos no sistema tributário e nas despesas do país para reduzir o déficit. Para quem não tem um cérebro histérico, essa ideia de calote nos Estados Unidos é choca.

A CRISE DA DIVIDA DOS EUA

RICHARD McGREGOR,  do "FINANCIAL TIMES" - Tradução de Clara Allain.
Perto do fim de sua reunião com parlamentares na quarta-feira, Barack Obama falou em tom áspero com Eric Cantor, o líder da maioria na Câmara que vem encabeçando a posição republicana de linha dura contrária a quaisquer aumentos de receita nas discussões sobre a dívida nacional.
"Cheguei ao meu limite", disse o presidente, antes de levantar-se abruptamente e deixar a reunião, segundo relato feito pelo gabinete de Cantor. "Isto pode derrubar minha Presidência, mas não vou ceder nesta questão."
O presidente ganhou seu apelido de "no-drama Obama" (Obama sem drama) graças a sua campanha brutal para conquistar a Presidência, em 2008, e ao fato de vir administrando crises no cargo desde então. Mas sua calma foi esticada ao limite nas extremamente tensas negociações sobre o orçamento.
Uma elevação do teto de empréstimos do país é vital para pagar os juros das dívidas e manter o governo federal em operação. Se as negociações fracassarem, os EUA podem dar um calote um evento sísmico que prejudicaria ainda mais a recuperação trôpega do país e semearia o medo em uma economia global já assustada com os problemas de dívida da Europa. Se democratas e republicanos não conseguirem chegar a um acordo, isso também será um símbolo inconfundível de como um sistema político doméstico cada vez mais disfuncional não consegue mais administrar as divergências partidárias.
Para um mundo que ainda espera liderança econômica, política e diplomática dos Estados Unidos, seria um momento muito grave. "Perguntar com que cara poderia ficar a economia americana após um possível calote do Tesouro dos EUA é como perguntar 'o que você vai fazer depois de cometer suicídio?'", diz Steven Wieting, um analista do Citigroup.
Operadores influentes nos mercados financeiros já definiram os limites do que pode ser suportado; a agência de classificações Moody's ameaçou rebaixar a classificação de crédito dos EUA em função do impasse sobre o orçamento. Um calote, avisou Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, seria uma "calamidade financeira".
A última vez em que o Congresso não chegou a um acordo sobre um pacote de resgate financeiro -- em 2008, quando ele inicialmente rejeitou o programa de resgate a ativos em dificuldades, no auge da crise dos bancos -- as bolsas caíram quase 10%.
Obama vem tendo discussões diárias com líderes do Congresso na Casa Branca, tentando alcançar um acordo. Steny Hoyer, a segunda figura mais alta na hierarquia da liderança democrata na Câmara, é um dos muitos em Washington a avisar que, se as discussões fracassarem, haverá outra crise financeira pela frente.
QUAL É O PROBLEMA?
Quando Bill Clinton deixou a Casa Branca, em 2001, ele legou a George W. Bush um superávit saudável. Mas esse superávit evaporou nos oito anos seguintes, em consequência de duas guerras caras, os cortes nos impostos cobrados dos americanos mais ricos, e a recessão.
O declínio econômico agudo após a crise financeira de 2008 devastou as receitas tributárias. Um programa de estímulo de US$ 700 bilhões que Barack Obama levou o Congresso a aprovar elevou o déficit para mais de 10% do produto econômico. Hoje os Estados Unidos emprestam cerca de 40 cents por cada dólar que gastam.
Sob muitos aspectos, contudo, o déficit cíclico não passa de uma parte pequena do problema. O problema real ainda está por vir, mais à frente na década, quando a população nacional em

VOU NÃO, QUERO NÃO . . .

ITÁLIA

A SOLUÇÃO DE MERCADO PARA A CRISE AJUSTE  SALVA  A 1º CLASSE DO TITANIC - De forma indiscriminada o 'ajuste' aprovado pelo Senado italiano, na madrugada da 5º feira, destinado a saciar os apetites dos mercados  e evitar a fuga de capitais que começou na Grécia, atingiu Portugal e Espanha e agora mirava a Itália , sacrificou assalariados, aposentados, estudantes, famílias em início de vida, inválidos, pensionistas, crianças, doentes  e outros segmentos mais  frágeis da sociedade. Eles serão os principais  atingidos pelo corte de 5% das isenções fiscais até 2013; a partir de 2014, suportarão cerca de  20% do total dos cortes fiscais planejados, somando 24 bilhões de euros. O valor representa quase um terço do 'ajuste' superior a 75 bilhões de euros ofertado para acalmar  bancos e rentistas que detém títulos da dívida pública italiana, calculada em 1,8 trilhão de euros  (equivalente a 120% do PIB e maior do que a soma das dívidas da Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda juntas). Outros 60% dos cortes sairão de novos ingressos, ou seja, impostos sobre salários. O atendimento à saúde será encarecido pelo fim das isenções. Empresas públicas, como correios e ferrovias serão privatizadas.  Hoje o pacote, aprovado pelo Senado, vai à apreciação da Câmara. A Itália já teve um dos Partidos Comunistas mais organizados do mundo. E um sindicalismo operário de força inquestionável na defesa dos direitos dos trabalhadores. Ao  discursar em defesa do pacote, o ministro da Economia, o ortodoxo Giulio Tremonti --homem de confiança dos mercados --  advertiu seus colegas europeus que qualquer  hesitação diante da crise levaria a um desastre semelhante ao do Titanic, 'no qual nem os passageiros da 1º classe se salvariam'. O ministro mostrou o caminho para salvar a 1º classe e, ao mesmo tempo, satisfazer o poder financeiro. Basta jogar os pobres ao mar, coalhado de tubarões. Como disse Antonio Candido em entrevista ao Brasil de Fato: "O lado humano do capitalismo foi arrancado dele pelo socialismo". Sem esse contrapeso, resta a barbárie.  (Carta Maior; 6º feira 15/07/ 2011)

BRASILEIRÃO . . .

O Corinthians ganhou (1 a 0) do Internacional, ontem à noite, em São Paulo e ampliou a vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro, agora com 25 pontos em 9 jogos. O gol foi do atacante Willian, camisa 7, aos 31 minutos do segundo tempo. Foi a oitava vitória do Corinthians com 17 gols marcados – segundo melhor ataque – e a melhor defesa com apenas quatro gols sofridos.
O Corinthians é o próximo adversário do Botafogo, quarta-feira, à noite, em São Januário, e ainda tem um jogo a menos, com o Santos, reprogramado para 17 de agosto porque o Santos estava disputando a Copa Libertadores da America.
O Internacional sofreu a terceira derrota em 10 jogos e, com 15 pontos, poderá perder três posições – está em sexto lugar -, se Vasco, Figueirense e Fluminense ganharem no final de semana.
Com a vitória de ontem à noite do Corinthians sobre o Internacional, o Campeonato Brasileiro registra 229 gols em 89 jogos, média de 2.57 gols por jogo.
Com o jogo do Brasil domingo às 16 horas, três jogos da décima rodada, que começa amanhã, tiveram que ser reprogramados: Corinthians x Botafogo, Palmeiras x Flamengo e Figueirense x Grêmio passaram de domingo para quarta-feira e, se o Brasil se classificar para as semifinais, não serão às 21h50m, mas às 19h30m. Já avisados, os clubes receberam o adiamento com naturalidade.
A 10ª rodada será iniciada amanhã com três jogos às 18h30m – Vasco x Atletico Paranaense, Coritiba x Fluminense e Atletico Goianiense x Avaí – e Santos x Atletico Mineiro, às 21 horas. Este horário, aos sábados, convém lembrar, foi adotado porque os donos do Campeonato Brasileiro negociaram com a televisão da Coreia do Sul para transmissão ao vivo e lá já é manhã de domingo.
Com o adiamento de três jogos, o domingo ficará restrito a outros três: Internacional x São Paulo e Cruzeiro x Bahia, previamente marcados para as 18h30m, e Ceará x America Mineiro, reprogramado das 16 para as 18h30m, por causa da transmissão de Brasil x Paraguai pela Copa America.
É a Confederação Brasileira de Futebol atendendo aos interesses da televisão, que paga pouco, mas manda muito.

TÃO EVOLUINDO . . .

ARGENTINO APITA BRASIL Vs. PARAGUAI

O árbitro Sergio Pezzotta, da Associação do Futebol Argentino, foi escalado ontem pela Confederação Sul-Americana para apitar Brasil x Paraguai, domingo, às 16 horas, no estádio Cidade de La Plata – 53 mil lugares -, pelas quartas de final da Copa America. Ele apitou a final da Copa Libertadores da America, Santos x Peñarol, no estádio do Pacaembu. Tem 44 anos.
O técnico Mano Menezes disse ontem, um dia depois da primeira vitória, que valeu a classificação em primeiro lugar no Grupo B para as quartas de final, que “agora o batimento está normal”. Segundo ele, a tensão era forte e a pressão muito grande, após o 0 a 0 da estreia com a Venezuela e os 2 a 2 com o Paraguai: “A seleção precisava de uma boa vitória para seguir bem” – frisou o técnico.
Mano Menezes reconhece que a seleção precisa preencher melhor o espaço no meio-campo porque tem permitido que os adversários joguem com certa liberdade: “Foi o que procuramos corrigir no jogo com o Equador e, embora não tenhamos conseguido 100%, já conseguimos melhorar bastante”.
A tendência é que a escalação seja mantida para o jogo de domingo. O lateral-direito Maicon, que já na Inter de Milão, suplantou Daniel Alves, tricampeão espanhol no Barcelona, porque usou mais as laterais e a linha de fundo, enquanto Daniel Alves caía muito pelo meio e não apresentava o rendimento satisfatório. Ele fez questão de dizer: “Não há competição entre nós. A seleção é uma só, jogue quem jogar”.
A atuação de Pato e Neymar, que dividiram as honras da artilharia do jogo – cada um marcou dois gols – com o Equador também deixou o técnico mais confiante para domingo: “O Paraguai deverá ser ainda mais difícil do que foi no primeiro jogo em que ficamos no empate (2 a 2), mas agora é assim mesmo: mata ou morre” – frisou Mano Menezes.
Na opinião do técnico da seleção brasileira, “o Chile foi a melhor seleção da fase de classificação”.
Os chilenos terminaram em primeiro lugar no Grupo C com vitórias sobre o México (2 a 1) e Peru (1 a 0) e o empate (1 a 1) com o Uruguai.
As quartas de final começam amanhã: às 16 horas, Colômbia x Peru, em Córdoba, e às 19h15m, Argentina x Uruguai, em Santa Fé. Os vencedores se enfrentarão nas semifinais, terça-feira, às 21h45m, em La Plata.
Brasil x Paraguai, domingo, às 16 horas, em La Plata, e Chile x Venezuela, às 19h15m, em San Juan. Os vencedores se enfrentarão quarta-feira, às 21h45m, no estádio Malvinas Argentinas – 40 mil lugares -, na cidade de Mendoza.
A decisão da 43ª Copa America será domingo 24, às 16 horas, no Estádio Monumental de Nuñez, do Clube Atletico River Plate, recém rebaixado para a segunda divisão argentina. É o mais antigo dos oito estádios argentinos, tem capacidade para 66.449 espectadores e foi o palco da final da Copa do Mundo de 1978 que a Argentina promoveu e ganhou pela primeira vez.

DENTRAN - PE

SEM MISTÉRIO, COM MUDANÇAS

O Botafogo considera que o adiamento do jogo com o Corinthians de domingo para quarta-feira, em São Januário, foi até bom porque o técnico Caio Júnior terá mais uns dias para continuar aprimorando o rendimento, como aconteceu no treinamento de ontem à tarde no CFZ, de vez que o Engenhão só poderá ser utilizado depois do dia 26 quando terminam os Jogos Mundiais Militares.
Sem mistério, Caio Júnior até já definiu a escalação para o jogo de quarta-feira: Renan, Alessandro, Antonio Carlos, Fabio Ferreira e Lucas Zen; Marcelo Matos, Renato, Maicosuel e Marcio Azevedo; Elkeson e Herrera. O técnico optou por Marcio Azevedo, que é lateral, para jogar no meio-campo, em virtude da contusão de Everton, que será operado do ombro: “O Marcio é habilidoso e trabalha bem pela esquerda”.
Renato recordou ontem que seu último jogo foi em 22 de maio e tudo o que espera é readquirir o condicionamento nestes dias que faltam para a estreia no Botafogo: “Com certeza, sentirei muito a falta de ritmo, mas vou me desdobrar para ficar em campo o máximo que puder. A superação será importante e é para isso que estou me preparando com o máximo empenho” – disse o jogador de 32 anos.
Essa é a grande diferença.
Enquanto o FHC foi para o exterior depois do final de seu mandato.
O Lula foi conhecer o Brasil profundo aliás, isso ele já fazia antes de ser presidente.
Valeu Lula, por tudo que fez de bom pelo Brasil.
Se não deu para fazer tudo, fez mais que todos os outros governantes nos últimos 500 anos de história nossa querida Terra Brasilis...
Lula lança site para acompanhar 'andanças pelo país'
No mesmo dia em que anunciou que vai voltar a andar pelo país e insinuou um retorno à atividade política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um site para acompanhar seus passos.
O endereço é o mesmo do Instituto Cidadania, criado por ele em 2002 para discutir suas propostas eleitorais para a Presidência da República.
Segundo sua assessoria de imprensa, a página deve conter a íntegra dos discursos do petista, vídeos e fotos e notícias sobre a nova ONG do ex-presidente, ainda em fase de formulação, que foi batizada provisoriamente de Instituto Lula. O objetivo do petista com a ONG é realizar projetos sociais na África, inspirados em sua experiência à frente do Executivo.
O ex-presidente publicou no site uma mensagem em vídeo dando boas vindas aos internautas. "[Vamos] tentar trabalhar a questão da integração, tentar trabalhar as experiências de políticas sociais bem-sucedidas. Não que a gente vá querer ensinar aos outros o que eles têm que fazer, porque isso não deu certo em lugar nenhum do mundo. O que queremos é mostrar como fizemos as coisas no Brasil e, quem sabe, adequando à realidade deles, com a vontade cultural deles, com a vontade política deles, isso possa ser aplicado em outros países", afirmou.
Nesta sexta-feira (15), em evento com sindicalistas em São Paulo, Lula insinuou que vai voltar a fazer política.
"Faz meses que eu deixei a Presidência, e disse que ia entrar num processo de desencarnação, mas agora eu vou voltar a viajar pelo Brasil", afirmou ele, durante discurso no congresso da União Geral dos Trabalhadores, que acontece em São Paulo até sábado (16).
'Eu vou voltar a andar pelo país', diz Lula
DANIELA LIMA
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (15) que vai voltar "a andar pelo país". Com a declaração, Lula insinuou que vai voltar a fazer política.
"Faz meses que eu deixei a Presidência, e disse que ia entrar num processo de desencarnação, mas agora eu vou voltar a viajar pelo Brasil", afirmou ele, durante discurso no congresso da União Geral dos Trabalhadores, que acontece em São Paulo até sábado (16).
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
O ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva desceu à plateia depois de discurso em congresso de sindicatos em SP
O ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva desceu à plateia depois de discurso em congresso de sindicatos em SP

Durante sua fala, que durou 25 minutos, o petista fez uma defesa da política econômica e social adotada nos oitos anos de seu governo, entre 2002 e 2010.
Lula afirmou que foi a combinação da política de abertura de crédito e dos programas sociais com medidas macroeconômicas que fizeram "com que 39 milhões de pessoas saíssem da pobreza".
"Os ricos não sabem o que significa '100 real' nas mãos de uma mulher pobre", disse o ex-presidente, que criticou ainda as classes mais abastadas que ficaram descontentes com suas políticas.
"Tem gente incomodada porque tem pobre andando de avião. Fui agora para a Argentina e estava cheio de pobre no avião indo pra Buenos Aires", afirmou.
SITE.
Lula lançou, nesta sexta-feira, um site oficial para divulgar suas atividades políticas. O endereço é o mesmo do Instituto Cidadania, criado por ele em 2002 para discutir suas propostas eleitorais para a Presidência da República.
Segundo sua assessoria de imprensa, a página deve conter a íntegra dos discursos do petista, vídeos e fotos e notícias sobre a nova ONG do ex-presidente, ainda em fase de formulação, que foi batizada provisoriamente de Instituto Lula. O objetivo do petista com a ONG é realizar projetos sociais na África, inspirados em sua experiência à frente do Executivo.
O ex-presidente publicou no site uma mensagem de boas vindas aos internautas. "[Vamos] tentar trabalhar a questão da integração, tentar trabalhar as experiências de políticas sociais bem-sucedidas. Não que a gente vá querer ensinar aos outros o que eles têm que fazer, porque isso não deu certo em lugar nenhum do mundo. O que queremos é mostrar como fizemos as coisas no Brasil e, quem sabe, adequando à realidade deles, com a vontade cultural deles, com a vontade política deles, isso possa ser aplicado em outros países", afirmou.

ENQUANTO ISSO NO RIO . . .

DEIXEM ELA GOVERNAR

Ao PMDB e ao PT, como nos tempos de criança "um bom pito".
Imagino, que os politiqueiros que não estão satisfeitos com as escolhas da presidenta são aquelas mesmas ratazanas que habitam na calada da noite os esgotos de Brasilia, e o povo brasileiro só vai ficar livre desses mutantes quando o satan os chama-los.
Deixem a presidenta governar e criem vergonha na cara, se não prestam pra nada, não atrapalhem.

DEIXEM A MULHER TRABALHAR!!!

"O governo está indo bem na administração, mas mal na política"
E desde quando isso é ruim?
É uma baita de uma sacanagem.
O que realmente importa é que Dilma Rousseff está lá para trabalhar em prol do povo brasileiro e não para ficar resolvendo picuinhas políticas e briguinhas da base alidada que mais atrapalha que ajuda...
A presidenta Dilma, ao contrário de seu antecessor, demite e afasta com rigor os CORRUPTOS e LADRÕES do governo e é taxada como pessoa "não habilidosa para lidar com política".
Tomem vergonha na cara!
Dilma está coberta de razão por isso tem criado uma boa popularidade frente à população.
Está deixando claro que não admite roubalheiras em seu governo.
Que isso sirva de exemplo para todo nosso País para acabar com essa cultura nefasta do "geitinho".
Parabéns presidenta!
PT e PMDB veem Dilma melhor na gestão do governo que da política.
DO VALOR ONLINE
No balanço dos primeiros seis meses, o governo da presidente Dilma Rousseff manteve o PAC em movimento, a inflação sob controle e o desemprego em baixa. Mas ficou indelevelmente marcado pela "inoperância e indecisão" política, segundo os próprios aliados, entre os quais ministros de Estado e setores de cúpula do PT e do PMDB.
Nesse período, três ministérios importantes mudaram de mãos, a presidente foi envolvida numa discussão desgastante sobre homofobia que pouco ou quase nada tinha a ver com o Palácio do Planalto e foi e voltou em assuntos como a lei de acesso à informação e a prorrogação do decreto que limitou o pagamento dos restos a pagar do Orçamento.
O governo também saiu chamuscado em operações polêmicas, como a licitação do trem-bala e a fusão dos grupos Carrefour e Pão de Açúcar. Neste último caso, só ao fim do processo ficou-se sabendo que a presidente sempre fora contrária à participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimente Econômico e Social) no negócio, que fora tocado de maneira autônoma pelo presidente do banco. Mas não é possível julgar o semestre de Dilma pelos discursos inflamados no Congresso, inclusive dos aliados. Na ponta do lápis, a presidente fechou os primeiros seis meses com saldo positivo. A rigor, seu único revés no Legislativo ocorreu na votação do Código Florestal, quando os partidos aliados aprovaram emenda que permite a concessão de anistia a desmatadores.
Essa derrota foi escriturada na conta de Dilma mais pelas trapalhadas da coordenação política do governo, que só agora, passados quase 40 dias depois da demissão do ex-ministro Antonio Palocci da Casa Civil, começa a ganhar um 'espírito de equipe' e alguma articulação. Foram os líderes de Dilma que declararam a contrariedade da presidente com a emenda.
Neste final de semestre, o Planalto também evitou, sem muito esforço, o depoimento, em comissão do Congresso, do petista Expedito Veloso, que poderia dar vida nova ao "escândalo dos aloprados" --a suposta encomenda de um dossiê falso contra José Serra (PSDB) nas eleições de 2006. Da mesma forma como conseguira evitar a convocação do ex-ministro Antonio Palocci para falar sobre o fantástico desempenho de sua empresa de consultorias, a Projeto: mantendo plantão nas comissões do Senado e da Câmara, até o "cochilo" na Comissão de Agricultura.
Dilma impôs o nome do novo ministro dos Transportes, Paulo Passos, para o lugar do senador Alfredo Nascimento (PR-AM). E o diretor-geral em férias do Dnit, Luiz Antonio Pagot, passou pelas comissões do Congresso sem provocar o estrago que prometia nas entrelinhas das entrevistas. Mas até atingir esse grau de conforto o governo Dilma andou a reboque de uma agenda negativa, no fio da navalha e deixou pendências para a reabertura do Congresso, no início de agosto.
Nos últimos dias, Dilma elogiou pelo menos três vezes, publicamente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Algo dispensável, tendo em vista o histórico do relacionamento entre os dois. Na realidade, a presidente tinha uma boa razão: Lula estava incomodado - e os lulistas enfurecidos --com os repetidos elogios de Dilma ao ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. Exagerados, segundo a ótica do lulismo e do PT como um todo.
Bem disfarçada no início, ganhou corpo no barulho da política a divisão entre "lulistas" e "dilmistas" no governo. Divisão notada também na base aliada, particularmente no PMDB do Senado. No último governo Lula, os senadores José Sarney e Renan Calheiros eram atendidos por Lula em palácio fora da agenda. Atualmente, Sarney até pode se considerar um privilegiado. Conta-se nos dedos os parlamentares que foram recebidos sozinhos por Dilma. O presidente do Senado é um deles.
A queixa dos lulistas do PT e do PMDB é que Dilma poderia distender o clima nas relações com FHC, mas não precisava repartir com o PSDB o êxito do crescimento econômico ocorrido na era Lula. O ex-presidente manteve esse relacionamento em clima de Fla-Flu eleitoral desde que recobrou o fôlego político, após o mensalão, e com isso ganhou mais duas eleições presidenciais.
O ex-presidente também demonstrou a interlocutores do PT insatisfação com o fato de o Palácio do Planalto deixar correr sem resposta a versão de que recebera uma "herança maldita" do governo passado. Palocci e o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, por exemplo. Em resumo, o que havia de ruim o atual governo herdara do passado.
O ambiente no Palácio do Planalto também ficou tenso no episódio do afastamento de Luiz Antonio Pagot do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Pagot tratou do assunto com Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), reconhecidamente o ministro de Lula no Palácio do Planalto, e a conversa resultou em versões distintas que serviram apenas para alimentar o clima de intriga. Dilma teria puxado as orelhas de Carvalho, diz uma versão que o Planalto afirma ser tão verdadeira quanto uma nota de R$ 3.
No PT e nos partidos aliados, Dilma foi acusada de demorar a reagir à crise do ministro Antonio Palocci e de se precipitar no caso do ministério dos Transportes.
No final saíram os ministros e dirigentes acusados de montar um esquema de cobrança de propina nos Transportes, mas o ministério continua na área de influência do PR. Trata-se de contencioso mal resolvido em escala para o segundo semestre.
A crítica entre os aliados de Dilma é que falta ao governo da presidente um "centro político". Ideli Salvatti (Relações Institucionais) faz bem a parte social e pode até ter sucesso na articulação parlamentar. Mas não é um nome para "pensar" o governo.
A falta de articulação, antes e depois de Ideli, é que teria levado a presidente a entrar em divididas desfavoráveis, como no Código Florestal, e depois mudar várias vezes de opinião sobre o mesmo assunto, caso específico da lei que acaba com o sigilo eterno dos documentos oficiais. O próprio PT fez chegar à presidente que sua posição histórica era pelo fim do sigilo dos documentos ultrassecretos, após determinado período (50 anos, no caso do projeto em tramitação). Deve ser registrado que o comando PT também atribuiu parte do "bate-cabeça" à comunicação social do governo.
No caso do PT, especificamente, causou impacto o parecer do procurador Roberto Gurgel em suas alegações finais ao processo do mensalão. A expectativa no partido era que o ex-ministro José Dirceu fosse excluído do processo, por falta de provas, a exemplo do que ocorreu com Luiz Gushiken, outro ex-ministro integrante do núcleo duro de governo no primeiro mandato. Um dia depois de ser reconduzido no cargo, Gurgel não só manteve Dirceu como réu do mensalão, como dedicou um terço das alegações finais ao todo ex-poderoso ministro de Lula.
Boa parte do PT culpa o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) por nem ao menos suspeitar do parecer de Gurgel. A defesa dos aliados do ministro é que ele realmente encara o Ministério Público Federal como um órgão autônomo. O julgamento do mensalão deve ocorrer no primeiro semestre de 2012. Se Dirceu for condenado, ficará mais dez anos sem poder disputar uma eleição --em 2014 acabam os oito decretados pela Câmara na cassação de seu mandato, mas então ele cairia na lei da ficha limpa, por ter sido condenado por um colegiado.
Cardozo, provavelmente, está sendo injustiçado no PT: Gurgel não tinha como recuar em relação a Dirceu depois que o ex-procurador Antonio Fernando o identificara como "chefe da quadrilha" do mensalão. Agora, ao ampliar o libelo contra o ex-ministro talvez tenha facilitado sua absolvição no Supremo, pois há certo consenso entre os advogados que atuam nos tribunais superiores de que o processo não apresenta prova contra o ex-ministro.
Em meio a pressões internas e externas, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse a líderes do Congresso que chegou ao seu limite no debate para ampliar o teto da dívida do país. O ultimato ocorreu em reunião após a agência Moody's ameaçar rebaixar a nota da dívida. A dívida atingiu o limite imposto pelo Congresso, de US$ 14,3 trilhões. Se estourá-lo, o governo terá de escolher o que não pagar.

AS MANCHETES DO DIA . . .

Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira.
* Jornais nacionais.
O Estado de S.Paulo
Mulher de diretor do Dnit tem contratos para rodovias
O Globo
Medo de calote leva China a pedir responsabilidade aos EUA
Correio Braziliense
Reforço no caixa dos aposentados
Estado de Minas
Agora é melhor trabalhar no Brasil
Zero Hora
MP e TCE investigam contratos de pardais em 58 municípios
Brasil Econômico
Interoceânica Sul abre portos do Pacífico para produtos brasileiros
* Jornais internacionais.
The New York Times (EUA)
Por trás de batalha sobre dívida, uma guerra no governo
The Washington Post (EUA)
Obama declara "momento decisivo"
El País (Espanha)
Governo catalão propõe trabalhar mais horas para evitar demissões

quinta-feira, 14 de julho de 2011

RESULTADO DO JOGO . . .

Que a oposição da mídia à fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour baseava-se na mais profunda hipocrisia, isso era evidente. Como bem disse você, a mesma mídia que cinicamente atacou a participação do BNDES na fusão, mostrando seu caráter sórdido, apoiou com ardor a doação (esse é o termo correto para a entrega de dinheiro público para os estrangeiros comprarem o nosso patrimônio, sem sequer darem-se ao trabalho de quitar as dívidas) do dinheiro do BNDES para os gringos adquirirem o patrimônio nacional, que o canalha FHC entregou a preço de banana.
Não apenas no caso da Eletropaulo, doada à AES, que adquiriu 100% dos recursos necessários à compra no Banco (dinheiro dos brasileiros, depositado no Fundo de Amparo ao Trabalhador) e nunca pagou a dívida, chantageando o Governo Federal com ameaças de corte no fornecimento de energia para os paulistas (a empresa é a distribuidora elétrica de São Paulo), acabando por transformar o débito em ações e debêntures, não sem antes demitir vários funcionários, usando a velha desculpa da “reestruturação organizacional”; atormentar a vida dos consumidores, cobrando-lhes supostos débitos passados, que na verdade não existiam; e piorar a qualidade do serviço prestado.
Além desse caso emblemático, há centenas de outros : A Vale, privatizada por um valor ridículo (correpondente ao lucro gerado pela empresa em um ano), em cuja venda o marginal FHC também incluiu como “brinde” para os gringos (o PSDB adora dar presente aos estrangeiros e ferrar os brasileiros!) a aquisição das reservas minerais que a empresa controlava, muitas delas cuja tamanho nem sequer fôra dimensionado, ou seja, FHC vende algo sem nem mesmo saber exatamente o valor do que vendia. E para complementar, como “cereja” do bolo de traição à pátria dos tucanos, usando dinheiro público, “emprestado” para os compradores, muitos deles pertencentes a fundos de investimento, como o administrado pelo Opportunitty, do bandido Daniel Dantas (agora entende-se porque a Operação Satiagraha é tão sabotada!).
Casos existem aos montes, poderíamos ficar o dia inteiro citando-os: privatização/doação da Telefonia; privatização/doação da Rede Ferroviária Federal (mais um crime bárbaro de FHC e sua quadrilha direitista); privatização/doação da rodovias federais.
Contudo, reconhecer essa verdade indiscutível (embora bastante escondida da opinião pública pela censura midiática), como também não deixar de reconhecer a importânca de impedir-se que qualquer setor da Economia (inclusive o supermercadista, um Mercado de quase 200 milhões de pessoas e com enormes perspectivas de expansão) seja controlado por estrangeiros, não me impede de ter ressalvas a essa fusão, sobre a qual não consegui formar um opinião segura devido à falta de informações (principalmente da parte do Governo, que manteve a prática da omissão verbal, comum também no Governo Lula), como também por haver notícias bastante contraditórias, todas acompanhadas de uma análise racional, oriundas de fontes confiáveis, e que usavam dados concretos para justificá-las. Assim, informações oriundas de Paulo Henrique Amorim ou da Carta Capital(dessa vez, ao contrário do caso Batistti, a Carta apresentou bons argumentos, não prendendo-se a aforismos tolos ou preconceitos), que diziam por exemplo que o aporte de recursos do BNDES não garantiria o controle do novo grupo por brasieliros (uma vez que o Casino já teria adquirido um número suficiente de ações do Pão de Açúcar para tornar-se majoritário no grupo) ou de que haveria uma clásula na fusão, que obrigaria Diniz a entregar o controle da empresa a um representante do Carrefour em 2013, apresentaram dúvidas sobre a eficácia da nova fusão que, diferentemente do denuncismo ou do ódio insano dos “jornalistas” amestrados da mídia, questionavam sensatamente se o uso de recursos públicos não seria inútil.
Indepentemente de também incluírem em suas matérias sobre o tema algumas insinuações tolas e não comprovadas (o que mostra que a doença midiática faz “escola” até mesmo em alguns que a combatem),  Amorim e a Carta fizeram um trabalho sério, cujo foco foi uma oposião fundamentada e argumentativa. Foi a lógica e a fundamentação desses argumentos, não rebatidos pelo Governo, que deixaram-me com dúvidas sobre a eficácia da fusão, e também se ela conseguiria manter o controle nacional no setor; como também quanto à utilização dos recursos, imaginando-se que a operação poderia não ser existosa, que sendo ou não públicos (se eram do BNDESpar, ainda assim eram recursos privados controlados pelo BNDES, que decidiria onde aplicá-los e poderia usá-los para defender o interesse nacional com eficácia, por exemplo estimulando o desenvolvimento de setores econômicos estratégicos, como os de alta tecnologia).
Infelizmente, como já disse, mais uma vez a covardia do Governo Dilma em relação aos barões da mídia ficou evidenciada, o que permitiu que a oligarquia que controla as comunicações no país impusesse seu discurso (foi a oposição da mídia conservadora à fusão, baseada em “argumentos” cheios de veneno e superficialidade, que chegou ao conhecimento da opinião pública; não os argumentos racionais da mídia progressista)garantindo novamente que a construção do discurso sobre um fato; e começa-se a ganhar uma disputa com a imposição da versão sobre ele; fôsse construída pelo que existe de mais reacionário e anti-racional em nossa sociedade, a oligarquia que ditatorialmente controla as comunicações.