quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lá nos primórdios dos tempos, se Abel e Caim eram irmãos e cometeram assassinato, porque nos dias de hoje estaria se preocupando com o bem estar de nós, pobres Brasileiros???…
Em todos os Blogs que tenho lido e participado é preocupante perceber que conceitos e premissas do liberalismo clássico e do neoliberalismo são usadas como se fossem verdadeiras. Livre mercado, livre concorrência, eficiência do mercado no desenvolvimento econômico, liberdade de movimento de capitais, capacidade dos livres mercados levarem á otimização de ganhos gerais, o papel do consumidor como agente econômico importante – doce ilusão, a necessidade do estado não interferir e não atrapalhar essa maravilhosa dinâmcia sinergica mercadista, etc, etc.
Quero dizer com essa introdução que vivemos, pensamos, projetamos nossas visões e formamos opinião com parâmetros e conceitos próprios do liberalismo e neoliberalismo. Essas coisas dominam a culttura, o campo de análise e aí reside uma fragilidade enorme. Os estudiosos da economia, da economia política e da história mostram já há bastante tempo que esses princípios liberais e neoliberais não tem nada de científico, de absolutamente correto. São extremamente limitadas, existem e desempenham papel importante quando amparados por sistemas políticos. A história mostra isso: foi montado um corpo de teoriais com base em ilusionismos muito úteis para as nações centrais do capitalismo “venderem seu peixe” e construirem sua dominação.
O que espanta é nos darmos conta de que vivemos pensando e acreditando em balelas. Essa questão do consumidor é um exemplo importante. Alguém disse que esse agente econômico tem muito poder no sistema do livre mercado. Ora, não é preciso um Stiglitz para demonstrar a falácia completa desse pressuposto. E o cidadão fica achando que ele consumidor tem condições de ditar direções no sistema econômico. Não vejo assim, definitivamente.
No caso da fusão a discussão teria se dado sobre outras bases se esse conjunto ilusionista do liberalismo clássico e, principalmente, do neolibelismo estivessem superados. E deveriam estar porque é exuberante a demonstração da falácia desses corpo doutrinário. A patranha por trás desse corpo podem ser vistas aqui com esse legado da privataria e mundo afora pelas tragédias em curso.
Conclusão, acho muito bom a denúncia da privataria e de todas negociatas realizadas na era FHC. Mas acho também imprescindível nos darmos conta que continuamos usando referências de pensar e tomar posição com base nos parâmetros e conceitos próprios ao neoliberalismo que continua sendo martelado pelo PIG. Isso ficou claro nos debates que acompanhei. Se não houver essa superação as visões que façam avançar, as criações de teorias e posturas com correspondência na realidade e com os desejos de avanço, ainda terão de esperar. Enquanto isso, ficaremos envolvidos no cipoal criado exatamnte para dar suporte àquilo que muitos combatem.

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