Que a oposição da mídia à fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour baseava-se na mais profunda hipocrisia, isso era evidente. Como bem disse você, a mesma mídia que cinicamente atacou a participação do BNDES na fusão, mostrando seu caráter sórdido, apoiou com ardor a doação (esse é o termo correto para a entrega de dinheiro público para os estrangeiros comprarem o nosso patrimônio, sem sequer darem-se ao trabalho de quitar as dívidas) do dinheiro do BNDES para os gringos adquirirem o patrimônio nacional, que o canalha FHC entregou a preço de banana.
Não apenas no caso da Eletropaulo, doada à AES, que adquiriu 100% dos recursos necessários à compra no Banco (dinheiro dos brasileiros, depositado no Fundo de Amparo ao Trabalhador) e nunca pagou a dívida, chantageando o Governo Federal com ameaças de corte no fornecimento de energia para os paulistas (a empresa é a distribuidora elétrica de São Paulo), acabando por transformar o débito em ações e debêntures, não sem antes demitir vários funcionários, usando a velha desculpa da “reestruturação organizacional”; atormentar a vida dos consumidores, cobrando-lhes supostos débitos passados, que na verdade não existiam; e piorar a qualidade do serviço prestado.
Além desse caso emblemático, há centenas de outros : A Vale, privatizada por um valor ridículo (correpondente ao lucro gerado pela empresa em um ano), em cuja venda o marginal FHC também incluiu como “brinde” para os gringos (o PSDB adora dar presente aos estrangeiros e ferrar os brasileiros!) a aquisição das reservas minerais que a empresa controlava, muitas delas cuja tamanho nem sequer fôra dimensionado, ou seja, FHC vende algo sem nem mesmo saber exatamente o valor do que vendia. E para complementar, como “cereja” do bolo de traição à pátria dos tucanos, usando dinheiro público, “emprestado” para os compradores, muitos deles pertencentes a fundos de investimento, como o administrado pelo Opportunitty, do bandido Daniel Dantas (agora entende-se porque a Operação Satiagraha é tão sabotada!).
Casos existem aos montes, poderíamos ficar o dia inteiro citando-os: privatização/doação da Telefonia; privatização/doação da Rede Ferroviária Federal (mais um crime bárbaro de FHC e sua quadrilha direitista); privatização/doação da rodovias federais.
Contudo, reconhecer essa verdade indiscutível (embora bastante escondida da opinião pública pela censura midiática), como também não deixar de reconhecer a importânca de impedir-se que qualquer setor da Economia (inclusive o supermercadista, um Mercado de quase 200 milhões de pessoas e com enormes perspectivas de expansão) seja controlado por estrangeiros, não me impede de ter ressalvas a essa fusão, sobre a qual não consegui formar um opinião segura devido à falta de informações (principalmente da parte do Governo, que manteve a prática da omissão verbal, comum também no Governo Lula), como também por haver notícias bastante contraditórias, todas acompanhadas de uma análise racional, oriundas de fontes confiáveis, e que usavam dados concretos para justificá-las. Assim, informações oriundas de Paulo Henrique Amorim ou da Carta Capital(dessa vez, ao contrário do caso Batistti, a Carta apresentou bons argumentos, não prendendo-se a aforismos tolos ou preconceitos), que diziam por exemplo que o aporte de recursos do BNDES não garantiria o controle do novo grupo por brasieliros (uma vez que o Casino já teria adquirido um número suficiente de ações do Pão de Açúcar para tornar-se majoritário no grupo) ou de que haveria uma clásula na fusão, que obrigaria Diniz a entregar o controle da empresa a um representante do Carrefour em 2013, apresentaram dúvidas sobre a eficácia da nova fusão que, diferentemente do denuncismo ou do ódio insano dos “jornalistas” amestrados da mídia, questionavam sensatamente se o uso de recursos públicos não seria inútil.
Indepentemente de também incluírem em suas matérias sobre o tema algumas insinuações tolas e não comprovadas (o que mostra que a doença midiática faz “escola” até mesmo em alguns que a combatem), Amorim e a Carta fizeram um trabalho sério, cujo foco foi uma oposião fundamentada e argumentativa. Foi a lógica e a fundamentação desses argumentos, não rebatidos pelo Governo, que deixaram-me com dúvidas sobre a eficácia da fusão, e também se ela conseguiria manter o controle nacional no setor; como também quanto à utilização dos recursos, imaginando-se que a operação poderia não ser existosa, que sendo ou não públicos (se eram do BNDESpar, ainda assim eram recursos privados controlados pelo BNDES, que decidiria onde aplicá-los e poderia usá-los para defender o interesse nacional com eficácia, por exemplo estimulando o desenvolvimento de setores econômicos estratégicos, como os de alta tecnologia).
Infelizmente, como já disse, mais uma vez a covardia do Governo Dilma em relação aos barões da mídia ficou evidenciada, o que permitiu que a oligarquia que controla as comunicações no país impusesse seu discurso (foi a oposição da mídia conservadora à fusão, baseada em “argumentos” cheios de veneno e superficialidade, que chegou ao conhecimento da opinião pública; não os argumentos racionais da mídia progressista)garantindo novamente que a construção do discurso sobre um fato; e começa-se a ganhar uma disputa com a imposição da versão sobre ele; fôsse construída pelo que existe de mais reacionário e anti-racional em nossa sociedade, a oligarquia que ditatorialmente controla as comunicações.
Não apenas no caso da Eletropaulo, doada à AES, que adquiriu 100% dos recursos necessários à compra no Banco (dinheiro dos brasileiros, depositado no Fundo de Amparo ao Trabalhador) e nunca pagou a dívida, chantageando o Governo Federal com ameaças de corte no fornecimento de energia para os paulistas (a empresa é a distribuidora elétrica de São Paulo), acabando por transformar o débito em ações e debêntures, não sem antes demitir vários funcionários, usando a velha desculpa da “reestruturação organizacional”; atormentar a vida dos consumidores, cobrando-lhes supostos débitos passados, que na verdade não existiam; e piorar a qualidade do serviço prestado.
Além desse caso emblemático, há centenas de outros : A Vale, privatizada por um valor ridículo (correpondente ao lucro gerado pela empresa em um ano), em cuja venda o marginal FHC também incluiu como “brinde” para os gringos (o PSDB adora dar presente aos estrangeiros e ferrar os brasileiros!) a aquisição das reservas minerais que a empresa controlava, muitas delas cuja tamanho nem sequer fôra dimensionado, ou seja, FHC vende algo sem nem mesmo saber exatamente o valor do que vendia. E para complementar, como “cereja” do bolo de traição à pátria dos tucanos, usando dinheiro público, “emprestado” para os compradores, muitos deles pertencentes a fundos de investimento, como o administrado pelo Opportunitty, do bandido Daniel Dantas (agora entende-se porque a Operação Satiagraha é tão sabotada!).
Casos existem aos montes, poderíamos ficar o dia inteiro citando-os: privatização/doação da Telefonia; privatização/doação da Rede Ferroviária Federal (mais um crime bárbaro de FHC e sua quadrilha direitista); privatização/doação da rodovias federais.
Contudo, reconhecer essa verdade indiscutível (embora bastante escondida da opinião pública pela censura midiática), como também não deixar de reconhecer a importânca de impedir-se que qualquer setor da Economia (inclusive o supermercadista, um Mercado de quase 200 milhões de pessoas e com enormes perspectivas de expansão) seja controlado por estrangeiros, não me impede de ter ressalvas a essa fusão, sobre a qual não consegui formar um opinião segura devido à falta de informações (principalmente da parte do Governo, que manteve a prática da omissão verbal, comum também no Governo Lula), como também por haver notícias bastante contraditórias, todas acompanhadas de uma análise racional, oriundas de fontes confiáveis, e que usavam dados concretos para justificá-las. Assim, informações oriundas de Paulo Henrique Amorim ou da Carta Capital(dessa vez, ao contrário do caso Batistti, a Carta apresentou bons argumentos, não prendendo-se a aforismos tolos ou preconceitos), que diziam por exemplo que o aporte de recursos do BNDES não garantiria o controle do novo grupo por brasieliros (uma vez que o Casino já teria adquirido um número suficiente de ações do Pão de Açúcar para tornar-se majoritário no grupo) ou de que haveria uma clásula na fusão, que obrigaria Diniz a entregar o controle da empresa a um representante do Carrefour em 2013, apresentaram dúvidas sobre a eficácia da nova fusão que, diferentemente do denuncismo ou do ódio insano dos “jornalistas” amestrados da mídia, questionavam sensatamente se o uso de recursos públicos não seria inútil.
Indepentemente de também incluírem em suas matérias sobre o tema algumas insinuações tolas e não comprovadas (o que mostra que a doença midiática faz “escola” até mesmo em alguns que a combatem), Amorim e a Carta fizeram um trabalho sério, cujo foco foi uma oposião fundamentada e argumentativa. Foi a lógica e a fundamentação desses argumentos, não rebatidos pelo Governo, que deixaram-me com dúvidas sobre a eficácia da fusão, e também se ela conseguiria manter o controle nacional no setor; como também quanto à utilização dos recursos, imaginando-se que a operação poderia não ser existosa, que sendo ou não públicos (se eram do BNDESpar, ainda assim eram recursos privados controlados pelo BNDES, que decidiria onde aplicá-los e poderia usá-los para defender o interesse nacional com eficácia, por exemplo estimulando o desenvolvimento de setores econômicos estratégicos, como os de alta tecnologia).
Infelizmente, como já disse, mais uma vez a covardia do Governo Dilma em relação aos barões da mídia ficou evidenciada, o que permitiu que a oligarquia que controla as comunicações no país impusesse seu discurso (foi a oposição da mídia conservadora à fusão, baseada em “argumentos” cheios de veneno e superficialidade, que chegou ao conhecimento da opinião pública; não os argumentos racionais da mídia progressista)garantindo novamente que a construção do discurso sobre um fato; e começa-se a ganhar uma disputa com a imposição da versão sobre ele; fôsse construída pelo que existe de mais reacionário e anti-racional em nossa sociedade, a oligarquia que ditatorialmente controla as comunicações.
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