A América Latina e o Caribe, que se distinguem pela predominancia de governos progressistas e políticas economicas de recorte mais heterodoxo, com incentivos à expansão do mercado interno, devem crescer 4,7% este ano. A taxa de desemprego na região ficará entre 6,7% e 7%, abaixo dos 7,3% de 2010. A previsão é da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgada hoje. Como tem ocorrido nos últimos anos, a demanda interna será a âncora da expansão em 2011. Embora mais protegida, graças a reservas robustas e beneficiada pela alta dos preços das commodities, a região não está imune ao colapso das finanças desreguladas. A crise poderá fazer com que o crescimento latinoamericano desacelere em 2012 para 4,1%. As projeções da Cepal e o agravamento do quadro internacional reforçam a necessidade de medidas que protejam a expansão em curso, sobretudo --no caso brasileiro-- com a blindagem em relação aos fluxos de capitais especulativos e o enquadramento dos interesses rentistas, que em 2012 poderão ficar com 9% de toda a receita fiscal do país ("Brasileiro será taxado em R$ 510 para governo pagar juros em 2012") - (Carta Maior; 4º feira 13/07/ 2011)
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