Antigamente bastava que os meios de comunicação divulgassem uma matéria que configurasse um crime, que os órgãos competentes iniciavam um processo de investigação com vista a prender culpados.
Hoje, nesse país que acentua cada vez mais as desigualdades, parece que essas matérias só interessam quando se trata de pessoas desfavorecidas socialmente.
Hoje, por exemplo, um ambientalista pode denunciar em rede nacional que estão tentando matá-lo que é mais plausível as autoridades providenciarem o sepultamento do que a garantia de sua vida.
É mais plausível que um faminto que roubou uma lata de leite vá para cadeia do que um abastado que multiplicou seu patrimônio ilicitamente, espoliando o erário público, ser incomodado.
Fica uma pergunta: quando é que os órgão de repressão vão sair de seu castelo de mármore para fazer jus ao salário que ganham, punindo esses assaltantes de cofres públicos?
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