sábado, 26 de maio de 2012

GILMAR MENDES  & 'VEJA': A  PAUTA DO DESESPERO - A revista que arrendou uma quadrilha para produzir 'flagrantes' que dessem sustentação a materias prontas contra o governo, o PT, os movimentos sociais e agendas progressistas teve a credibilidade ferida de morte com as revelações do caso Cachoeira. VEJA sangra em praça pública. Mas na edição desta semana,  tenta um golpe derradeiro naquela que é a sua especialidade editorial: um grande escândalo capaz de ofuscar a própria deriva. À falta dos auxilares de Cachoeira, recorreu ao ex-presidente do STF, Gilmar Mendes, que assumiu a vaga dos integrantes encarcerados do bando para oferecer um 'flagrante' a VEJA. Desta vez, o alvo foi o presidente Lula. A semanal transcreve diálogos narrados por Mendes de uma inexistente conversa entre ele e o ex-presidente da República, na cozinha do escritório do ex-ministro Nelson Jobim. Gilmar Mendes --sempre segundo a revista-- acusa Lula de tê-lo chantageado com ofertas de 'proteção' na CPI do Cachoeira. Em troca, o amigo do peito de Demóstenes Torres (com quem já simulou uma escuta inexistente da PF) deveria operar para postergar o julgamento do chamado 'mensalão'. Neste sábado, Nelson Jobim, insuspeito de qualquer fidelidade à esquerda, desmentiu cabalmente a versão da revista e a do magistrado. Literalmente, em entrevista ao Estadão, Jobim disse: 'O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso. O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão; tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala (não na cozinha); o Lula saiu antes; durante todo o tempo nós ficamos juntos", reiterou. A desfaçatez perpetrada desta vez só tem uma explicação: bateu o desespero; possivelmente, investigações da CPI tenham chegado perto demais de promover uma devassa em circuitos e métodos que remetem às entranhas da atuação de Mendes e VEJA nos últimos anos. Foram para o tudo ou nada no esforço de mudar o foco e crir um fato consumado a precipitar o julgamento do chamado 'mensalão'. Jogaram alto na fabricação de  uma crise política e institucional. O desmentido de Jobim nivela-os à condição dos meliantes já encarcerados do esquema Cachoeira. A  Justiça pode tardar. A sentença da opinião pública não. (Carta Maior;  Sábado 26/05/2012) 
Acredito que essa denuncia do Gilmar Dantas é uma armadilha.
O Lula tem que estudar bem o passo que vai dar, veja bem a situação: O Gilmar Dantas faz a acusação, e diz ter o Jobim como testemunha, não vai ser a palavra do Lula contra a do Gilmar.
São dois contra um, sendo que um é ministro do STF e ex-presidente, e o outro ex-ministro e ex-presidente do STF.
Se o Lula não se fez acompanhar de uma testemunha ele foi imprudente demais.
Quando foi que a Veja deu direito de resposta???
A Veja joga casca de banana prá pegar otário.
Lula não é otário.

ARMADILHA DA VEJA

No leito de morte, o detrito sólido de maré baixa reproduz entre aspas declarações de Gilmar Dantas (*) que dariam a entender que, na presença de Nelson Johnbim, Lula teria feito uma chantagem; você adia o julgamento do mensalão no Supremo e eu te blindo na CPI.
Gilmar tenta salvar-se.
Primeiro, Lula conhece melhor do que ninguém esses dois Ministros do Supremo nomeados por Fernando Henrique.
Sabe o que lhes cai na alma.
Por exemplo, que Johnbim não tem segredos para o Cerra.
Lula teria que ser muito ingênuo para “chantagear” um dos personagens do grampo sem áudio, divulgado nesse mesmo detrito de maré baixa.
Com o grampo sem áudio do Gilmar e a babá eletrônica do Johnbim eles conseguiram detonar o Paulo Lacerda e salvar o Daniel Dantas (e, por extensão, a Privataria do Fernando Henrique).
Gilmar não tem o poder de adiar ou antecipar nada no STF.
Ele agora é o ex-Supremo.
E não haveria de ser o Joaquim Barbosa ou o Ricardo Lewandowski que haveria de dar trela a Gilmar.
E o Lula sabe disso.
Como sabe que ninguém blinda ninguém numa CPI.
Não é isso, Stanley Burburinho ?
O passarinho saiu lá de Brasilia e voou para Salvador, onde os blogueiros sujos, com a saudação do Lula e a sugestão do Franklin encontraram seu lema: nada além da Constituição
Uma hipótese, amigo navegante, é que se segue, a partir da conversa com o ilustre passarinho.
Tentam pegar o Lula numa armadilha.
O Gilmar?
A Veja ?
Ou o Johnbim ?
Quem está com a reputação na reta da CPI não é o Lula.
A CPI já destruiu a Veja.
E começa a desvendar detalhes sombrios da relação de Gilmar com Demóstenes, que transcende o grampo sem áudio.
Gilmar mandou subir, disse Demóstenes ao Cachoeira.
Gilmar intima Demóstenes a participar de um jantar. 
Segundo o próprio Gilmar, ele se encontrou com Demóstenes em Berlim.
Nessa data o Cachoeira foi a Berlim, segundo a Veja.
Como se sabe, o Cachoeira e Demóstenes adoram o portão de Brandemburgo.
Pensam até em sugerir ao Tucano Perillo para reproduzí-lo em Anápolis.
Lula não tem nada a Temer (caixa alta, por favor, revisor).
Também ele quer ver o Dirceu ser condenado no Supremo.
E tanto faz o julgar o mensalão agora ou no dia de São Nunca.
O lugar do Lula está fixado na História.
O do Gilmar também.

Em tempo: aqui em Salvador, no III Encontro de Blogueiros Sujos “Nada além da Constituição!”, blogueira baiana sujíssima pergunta ao ansioso blogueiro: será que essa armadilha não é para o Gilmar desqualificar o que está por vir sobre ele na CPI ? Será ? A linda blogueira deve gostar de Bilac: ora, direi ouvir estrelas …
Paulo Henrique Amorim

POR TRÁS DA GREVE NOS TRANSPORTES COLETIVOS


Por Carlos Chagas.
Os comunistas não são, porque o comunismo saiu pelo ralo. Imaginar a CUT por trás da movimentação será ignorar a ligação umbelical  da entidade com o  governo,  que não admite prejudicar.   O Paulinho da Força Sindical teria tanta força assim? Nem pensar. Muito menos as oposições, que pouco ou nada tem a ver com os trabalhadores. A Igreja, os militares? De jeito nenhum. Sequer o Flamengo e o Corintians.
Sendo assim, que diabo anda acontecendo para determinar a greve  nos transportes coletivos do país inteiro? Não acontece de graça essa  perfeita orquestração que paralisa metrôs, trens suburbanos e ônibus em todos os estados.  Não há geração espontânea.    Sempre se poderia admitir serem as respectivas categorias que se organizaram em cada estado,  isoladas, sem participação das centrais sindicais, demonstrando eficiência ímpar e inusitada. Também fica difícil aceitar o raciocínio, já que uma estrutura tão rica e com tamanho poder como a que agora se vê atuando em uníssono  não teria passado despercebida das autoridades de informação e segurança.
Então, como diz Sherlock Holmes, depois de afastadas todas as hipóteses impossíveis, sobra apenas uma, mesmo   a mais estranha.
São as empresas que administram os transportes coletivos que vem estimulando e instigando a greve atual,  claro que em conluio com os trabalhadores hoje de braços cruzados. Estes, até com muita justiça, reivindicando melhores salários e condições de trabalho. Aquelas,  atrás do aumento de tarifas, que como sempre só conseguem mobilizando seus empregados para infernizar a vida da população e, assim, pressionar os governos.
Não é sem razões óbvias  que os sindicados dos grevistas rejeitaram por unanimidade a proposta de  seus grupos mais sinceros, de trafegarem com as catracas abertas. A maioria sustentou que o movimento só teria sucesso caso conseguisse fazer o povo sofrer. Então que sofra, invertendo-se o princípio de que greve se faz contra patrão.  Aqui, é feita contra o povo, capaz da indignação necessária para levar a autoridade pública a conceder aumento nas passagens. De tabela, mas parcialmente, também nos salários.
Convenhamos,  os grevistas  são inocentes  úteis, o povo é  sofredor. Mas são  os empresários que se beneficiam.
UM DIREITO EM DISCUSSÃO.
Sustentam os juristas, em maioria, a intangibilidade do direito de ficar calado para qualquer réu submetido a interrogatório ou convocado para depor.  Isso    nas  democracias, com base na evidência de que ninguém deve produzir provas contra si mesmo.
Seria discutível o  princípio? O recente episódio do depoimento do Cachoeira na CPI levanta pelo menos a discussão. Raras vezes se tem visto deboche igual, quando um bandido comprovadamente culpado tripudiou sobre um colegiado de alta representatividade. Será que ao negar-se a falar, o bicheiro não incorreu em obstrução   à Justiça e à investigação da verdade? Abrindo mão do direito de se defender, não estaria confessando a culpa?
Nas ditaduras, o indigitado depoente sempre acaba falando, dados os métodos peculiares de persuasão utilizados pelos  inquisidores. Nos regimes de liberdade, como o nosso, é inequívoco o direito de o indivíduo não produzir provas contra ele mesmo, mas no caso do Cachoeira, não se registrou ofensa à lei e à democracia,  digna pelo  menos de uma punição a posteriori?
MÁRCIO PERDEU E AINDA NÃO GANHOU.
O competente Márcio Thomas Bastos já terá recebido pelo menos parte dos 15 milhões de seus honorários por defender Carlinhos Cachoeira?  Há quem diga que não, como não recebeu o primeiro advogado contratado pelo  bicheiro para livrá-lo da penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Haveria cláusula de sucesso para o pagamento?
De qualquer forma, e sem questionar a regra milenar de que o advogado não deve rejeitar ajuda aos aflitos batendo à sua porta,  chocou o país a imagem do celebrado  jurista ao lado de um  bandido  tripudiando  sobre deputados e senadores. A arrogância do Cachoeira,  sua insolência ao sorrir diante das indagações não respondidas,   contrastou com a fisionomia fechada de seu patrono, mas não haverá como separá-los. Quem perdeu foi Márcio.
Ele representou um esteio para o então presidente Lula, quando ministro e depois de ser ministro da Justiça.   Apagou incêndios sem conta, a começar pela crise com o mensalão e com José Dirceu. A pergunta que se faz é se conseguirá recuperar a situação anterior, mesmo constituindo injustiça condená-lo por defender um bandido.
Respire e relaxe por duas semanas porque, em seguida, seis grandes clubes brasileiros mobilizarão o país do futebol nos dias 13, 14, 20 e 21 de junho, com as semifinais da Taça Libertadores da América e da Copa do Brasil.
Pela Libertadores, o tricampeão Santos, no ano de seu centenário, e o Corinthians, em busca de sua primeira taça, se enfrentarão para definir qual será o representante do Brasil em mais uma final da taça continental.
Será a oitava final seguida com pelo menos um time brasileiro na final, a décima decisão com brasileiros das 12 neste século 21.
O Corinthians tem a vantagem do segundo jogo em casa.
Já pela Copa do Brasil, São Paulo e Coritiba farão uma semifinal, os dois em busca de sua primeira taça e Grêmio e Palmeiras a outra, os gaúchos em busca da quinta copa e os paulistas atrás de sua segunda.
Haverá sorteio para definir os mandos dos jogos.
Entre Grêmio e Palmeiras, teremos também um duelo particular entre os dois técnicos: Vanderlei Luxemburgo já ganhou uma Copa do Brasil, pelo Cruzeiro, em 2003, e Felipão já ganhou três, pelo Criciúma, em 1991, Grêmio, em 1994 e Palmeiras em 1998.
Dos seis clubes envolvidos, nada menos  que quatro são paulistas, exatamente os quatro grandes de São Paulo.
Cariocas e mineiros estão de fora e o sul do país é representado por gaúchos e paranaenses.

Se tem estatura política, perdeu a moral. 
Sabe-se o preço, 15 milhões. 
Considerando já ser milionário, deve ser falta de vergonha mesmo. 
Explica-se porque Lula o escolheu para Ministro. 
Podia ter nos poupado.

A MISSÃO DE THOMAZ BASTOS


Por Ruy Fabiano, do Blog do Noblat.
Um dos fatos mais intrigantes em torno da CPI do Cachoeira é o de estar na sua defesa um personagem da estatura política do advogado Márcio Thomaz Bastos.
Não é um advogado qualquer, nem pode ser visto como tal. Ex-ministro da Justiça de Lula e um de seus conselheiros políticos mais notórios, assume a defesa de alguém cuja CPI foi idealizada pelo próprio Lula. É intrigante mesmo.
Lula figura, pois, na defesa – ao ter seu ex-ministro e conselheiro aconselhando o contraventor – e no ataque, ao idealizar a CPI. Sabe-se que Cachoeira é um homem-bomba, como o foi Roberto Jefferson, no episódio do Mensalão.
Jefferson integrava a base parlamentar do governo como um de seus mais fiéis defensores. O Mensalão não o incomodava. Ao contrário, foi confessadamente beneficiário de RS 4 milhões, doados pelo esquema do PT ao seu partido, o PTB, que, segundo se noticiou na época, não chegou a ver a cor do dinheiro.
Eis, porém, que, numa guerra de partilha, Jefferson começou a ter seus aliados expostos em escândalos, pela imprensa. Atribuiu o vazamento deliberado a José Dirceu e, perdido por um, perdido por mil, decidiu, como um Sansão profano, derrubar as colunas do templo. Morreria, mas levaria todos com ele. E assim foi.
Poupou, inicialmente, apenas Lula. Mas só inicialmente. Quem se der ao trabalho de ler o discurso com que encaminhou a votação de sua cassação – e depois o que escreveu no livro “Nervos de Aço” -, verá que tentou incluir o então presidente no rol do Mensalão, mas já sem força política para fazê-lo.
O exemplo de Jefferson traumatizou o PT. Pelo que já se sabe de Cachoeira, é um homem-bomba das proporções de Jefferson.
Ou ainda pior, já que aquele era um parlamentar, detentor de um mandato popular e não havia, em princípio, desdouro algum em tê-lo como aliado.
Já Cachoeira é um velho contraventor, neste momento preso, à espera de conclusão do inquérito e julgamento. Não é tão fácil explicar a intimidade de que gozava no meio político, suas relações íntimas com uma empresa, a Delta, uma das maiores fornecedoras do governo federal –  da qual se suspeita seja um sócio oculto. Nada menos.
Qual a missão de Márcio Thomaz, conselheiro de Lula, em tal circunstância? Pelo que se viu na CPI, cabe-lhe guardar o silêncio do cliente, evitar que acione o gatilho da bomba-relógio. “Ele pode não falar nunca”, garantiu.
A CPI foi um equívoco de Lula. Um tiro no pé. Supunha que, com ela, feriria de morte a oposição, acertando simultaneamente dois pesos-pesados, o senador Demóstenes Torres, então no DEM, e o seu desafeto pessoal, o governador tucano Marcone Perillo, ambos de Goiás, terra de Cachoeira. De quebra, provocaria uma cortina de fumaça no Mensalão.
Ocorre que Cachoeira não atua apenas em Goiás. Basta lembrar que seu advento na política nacional – sua primeira exposição pública - deu-se no Rio de Janeiro, quando negociou com Waldomiro Diniz, assessor de José Dirceu, contribuição para a campanha da senadora Benedita da Silva, do PT.
A divulgação do vídeo, em que Waldomiro pedia a propina de 1% sobre a contribuição, foi o primeiro dos escândalos do governo Lula, um mês após a posse, em 2003.
Waldomiro teve que ser demitido, mas o episódio resvalou em José Dirceu, a quem assessorava desde a Câmara dos Deputados.
Cachoeira, pois, fez seu début no PT. Só por aí já seria desaconselhável levá-lo a um tribunal político como a CPI.
Aí volta a fazer sentido a figura de Thomaz Bastos. Ele teria a missão de tornar seletivas as acusações de Cachoeira, direcionando-as aos alvos escolhidos: Demóstenes e Perillo.
Só que a sequência de denúncias, amplamente publicadas na imprensa, expôs pesos-pesados do governismo, envolvidos na mesma malha: os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Agnelo Queiroz (DF) e o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta.
Não é mais possível separar o joio do joio, numa plantação em que não há trigo. Resta apenas o silêncio e o esvaziamento da CPI, promovido pela maioria governista.
 Transformar a CPI do Cachoeira numa cascata. É o que está em pauta.
Ruralista se reunirão na segunda para estudar vetos de Dilma ao novo Código.

A bancada ruralista da Câmara manifestou indignação na sexta-feira (25) com os vetos anunciados pelo Governo Federal ao novo Código Florestal. Ao todo, foram 32 alterações no texto aprovado pela Câmara em abril. Segundo o deputado Nelson Padovani (PSC-PR), trata-se de um “exagero que deve prejudicar a produção agrícola brasileira”. Já o deputado Sarney Filho (MA), que defendeu o veto total do texto, afirmou que as alterações “vão ao encontro dos anseios da sociedade”. Os vetos da presidenta Dilma Rousseff ainda podem ser derrubados pelo Congresso Nacional. Porém, os parlamentares ruralistas ainda não definiram uma estratégia para aprovar a ação. “Vamos nos reunir na segunda-feira, já com os detalhes dos vetos, para analisar quais alternativas temos ”, explicou o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS).

Ao romper com Luizianne Lins, Cid Gomes diz estar 'quites' com ela.
O governador Cid Gomes (PSB) afirmou nesta sexta (25) que está "quites" com a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) e rompeu seu apoio com ela. “Daqui pra frente, eu estou livre!”, disse ao ser questionado sobre o porquê de não atender a prefeita para falar de sucessão na capital cearense. “Estou absolutamente livre. Não devo nada a Luizianne, que foi importante na minha primeira eleição para governador e reconheço e sou grato por isso”, afirmou. Segundo Gomes, ele já ajudou a reeleger a prefeita e aceitou Francisco Pinheiro, indicado por ela, para ser seu vice-governador. “Nesse aspecto moral, de gratidão e agradecimento absolutamente quites. Nem ela me deve nada, nem eu devo nada a ela!”, exclamou o governador.

Briga cearense.

Governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) se recusa a conversar com a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), porque não confia nela e a acusa de não honrar acordos. Ele se queixou a Lula e ela se sentiu traída. Disparou: “Lula não manda no PT e nem em mim.” Lorota.

Recife: prefeito petista enfrenta Lula outra vez.

O prefeito do Recife (PT), João da Costa, terá que enfrentar o mito Lula pela segunda vez, se quiser disputar a reeleição. Em 2009, Lula queria que o então prefeito João Paulo fizesse do senador Humberto Costa candidato a prefeito. “JP”, que depois brigaria com João da Costa, não abriu e venceu. Após ser derrotado na prévia anulada pela direção do PT, controlada por lulistas, o deputado Maurício Rands posou ontem ao lado de Lula e o transformou em personagem da segunda prévia, dia 3.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Ao povo o que é do povo, devolvam o que é nosso!!
E é ótimo que este escândalo balancem os Alicerces da Democracia enquanto Nação, pois aqui na xuíça, processar um tucanalha, sempre foi impossível, existe até tabela para isto, que vai de 150 à 350 mil, sendo até inspiração para a “Jarilene” do Tom Cavalcante, e este Estado Paralelo naturalmente torna-se impossível qualquer forma de convivência pacífica, onde deságua até em torcidas de Futebol, dos constrangimentos e a falta de credibilidade que fazem-nos passar, bem como o costume de explorar Direitos que são do cidadão em prol “entidades” comensais, onde em hospitais tiram até seu couro, até certo tempo atrás, mas continuam explorando o Ensino, e fazendo lobby para tanto, como diz um “case” - “Quem bate cartão, Não Vota em Patrão”, porém tem a classe dos trollzinhos que adquirindo um carro zero quilômetro, através de leasing, considera-se Elite, a consciência leva algum tempo, mas como não somos pagãos, temos Santayana…
“É hora de reconstruir o Estado e, assim, devolver ao povo o que só ao povo pertence.”
Eu diria que é hora de o povo se apossar do que é seu, mas de fator nunca lhe pertenceu.

Ao povo, o que é do povo

Mauro Santayana


As tentativas de apaziguamento e de acordos discretos não reduziram o medo, quase pânico, que sacode as glândulas de numerosos homens públicos. A miniaturização dos processos de captação de voz e de imagem torna qualquer conversa um risco. Muitos deles começam a buscar, na memória, frases ditas sem cuidados e sem malícia, pelo telefone, ou pessoalmente, a pessoas de pouca confiança. Teme-se, e com alguma razão, que a manipulação dos registros de voz torne qualquer conversa um libelo. Não obstante o medo, e, provavelmente, o surgimento de suspeitas infundadas contra homens honrados, o vendaval será saudável.


Há décadas que o público e o privado se tornaram uma coisa só, na vida brasileira. Apesar da luta permanente de inúmeros representantes do povo, nas casas parlamentares e no poder executivo, e de magistrados de lisura incontestável, contra o assalto ao bem comum,  todos os poderes republicanos se encontram infestados, principalmente a partir do desmonte do Estado, pelo neoliberalismo. Para que isso fosse possível, mudaram-se as leis, para que tudo fosse permitido em favor do mercado, até mesmo a entrega dos bens nacionais aos aventureiros.


Embora em casos isolados, comprovou-se também a canalhice de juízes vendedores de sentenças, quando não cúmplices de superfaturamento de obras do Poder Judiciário, como ocorreu com conhecido magistrado trabalhista de São Paulo. Os juízes podem errar, e erram, mas os seus votos não podem submeter-se a outra instância que não seja a da reta consciência.

A mais grave infecção é a que afeta o Poder Legislativo. Ainda que, no imaginário popular, o mais alto poder se localize na Presidência da República, ele está no Congresso Nacional. O Congresso é, em sua missão republicana,  o povo reunido, para ditar as leis, fiscalizar seu cumprimento pelo poder executivo, e decidir, com o seu consentimento, a formação do mais alto tribunal da República, encarregado de assegurar o cumprimento dos preceitos constitucionais, o STF. Os vícios de nossos ritos  eleitorais comprometem a composição das casas parlamentares. Não são os partidos que formam as bancadas, mas, sim, os interesses corporativos, e até mesmo as associações de celerados. Como estamos comprovando, o crime organizado também envia aos parlamentos os seus representantes.


Enganam-se os que supõem ser possível domar a Comissão; ela vacila nessas primeiras horas, mas isso não indica  claudicação duradoura. Há alguns meses, neste mesmo espaço,  lembramos que um poder adormecido começa a despertar, aqui e no mundo: o poder dos cidadãos.


A tecnologia trouxe muitos males, mas também a ágora para dentro de casa. E a consciência da responsabilidade de cada um faz com que as praças do mundo inteiro se tornem a ágora comum, para a afirmação de uma humanidade que parecia perdida. A Grécia volta a ser o exemplo da razão política, que deve prevalecer sobre o que Viviane Forester chamou de “l’horreur économique”. O povo grego está vencendo, com seu destemor, a poderosa coligação de banqueiros, sob a proteção da Alemanha, e se recusando a pagar, com o desemprego e a miséria, a crise atual do capitalismo predador.


A ação investigatória, entre nós,  não pode conduzir-se pela insensatez das caças às bruxas, nem os protestos dos cidadãos serem manipulados pelo poder econômico. Não estamos mais no tempo das fogueiras, mas na civilização dos direitos fundamentais do homem. Toda punição  aos culpados, se a culpa for estabelecida, terá que obedecer aos mandamentos da lei, com o pleno direito de defesa. E, confirmado o peculato, os valores desviados devem ser devolvidos ao Tesouro.


Os principais envolvidos nas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público estão sendo assistidos por advogados caros e reputados como competentes. Eles cumprem o seu dever, definido por uma carta famosa de Ruy Barbosa a Evaristo de Moraes: qualquer réu tem o direito de defesa, e seu advogado deve empregar todo seu conhecimento e toda sua inteligência no cumprimento do mandato.


Sem o furor dos savanarolas, mas com o rigor da lei e da justiça, a CPI e, em seguida, o Poder Judiciário, são chamados a restabelecer a ordem do estado republicano e democrático, que se fundamenta na administração transparente dos bens comuns, no benefício de todos.  É hora de reconstruir o Estado e, assim,  devolver ao povo o que só ao povo pertence.


Flávio Aguiar.
Derrotar Angela Merkel. Será isso mesmo?
A consigna “derrotar Angela Merkel” tornou-se um lugar-comum para grande parte da esquerda européia. Cabe perguntar: o que significa isso? Muitas coisas: como dizia amigo meu dos tempos de faculdade, “uma faca de muitos gumes”.

Agenda positiva?

É a perpetuação da indústria da seca, há 50 anos que assisto esse filminho do empurra com a barriga e deixa os irmão sertanejo mendicar por esmolas compensadas na época de eleições pelos currais eleitorais. 
Taí o rio São Francisco com uma vazão de 1.800 m", o equivalente a 155.000.000.000 de litros/dia (155 bilhões) no oceano Atlântico sem uso múltiplo para saciar sede e fome dos sertanejos. 
Você pensa que o governo federal está preocupado em resolver o problema, o foco agora e saber qual substituta da Delta, para fazer novos contratos da transposição cuja obra parada há 1 ano, 2 anos, 3 anos?
Tudo chama-se incompetência de gestão do governo federal. 
Todo dinheiro é para pagar a Dívida e o sertanejo que exploda e morra de sede e fome. 
Acorda Dilma.

Diplomacia não é brincadeira

Enquanto o maior país do mundo, os Estados Unidos, facilita e estimula o ingresso de brasileiros naquele país, de olho em receita, em torno de um bilhão de dólares anuais, com o turismo brasileiro, a Espanha, país de economia frágil, centrada na indústria do turismo, passando por dificuldades, coloca infundadas objeções, discriminando e dificultando a entrada de brasileiros naquele país, mesmo àqueles que estão em trânsito para outros países. 
Contrariando apelo do chanceler Patriota ao ministro de assuntos exteriores da Espanha, Garcia-Margallo, em 16/05, que se comprometeu corrigir e dar tratamento respeitoso e correto para os brasileiros, a discriminação continua. 
Relações internacionais se pratica com seriedade. 
Ou cessa esta prática ou prossegue a reciprocidade.

Jogo duro

O Supremo Tribunal Federal desbloqueou parcialmente as revelações na CPMI do Congresso, mas não do conteúdo dos mais de mil grampos telefônicos, seja pela PF ou pelos parlamentares. 
Quebrar (mais uma vez) a decisão do STF, agora se caracterizará crime de desobediência. Pago pra ver.

Explosão de flash

Onde há fumaça há fogo. Se existem inocentes na CPI do Cachoeira por que tanta resistência em não convocar os três governadores? Por que os mesmos não se apresentam perante a Comissão pega o microfone desafiam a alguém apresentar provas que os condenam? 
Seria uma explosão de flash como nunca se viu e dos quais os políticos tanto apreciam.
Os comprov. culpados devolveriam todo o o dinheiro desviado seriam recambiados ao presídio até o julgamento. 
Os eleitores voltariam a confiar nos homens públicos. 
O que assistimos pelos canais de TV são discussões inúteis que só desacreditar a Comissão e seus representantes junto ao povo convicto de que ali não há inocentes todos são iguais, como disse o Roberto Jefferson.

Collor critica testemunho de Gurgel.
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) acusou nesta sexta-feira (25)  o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de cometer crime de prevaricação. Segundo Collor, Gurgel cometeu ainda improbidade administrativa, já que decidiu se omitir no final das investigações da Operação Vegas, realizada pela Polícia Federal em 2009. Para ele, o depoimento do procurador é a prova da veracidade das acusações. "O testemunho escrito enviado pelo procurador-geral em resposta às indagações feitas pela CPI constitui, isso sim, uma cabal comprovação daquela sua postura", afirmou. Collor explicou que Gurgel afirma no depoimento escrito que analisou o inquérito da PF, mas não achou necessário abrir inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).

quinta-feira, 24 de maio de 2012

ADVOGADOS

Pensando bem... Lorenzetti, Cachoeira... 
É tudo água saindo pelo ladrão!
Por dinheiro, alguns advogados estão há muito tempo vendendo a alma ao diabo. Basta assistir essa "CPMI" fajuta e os advogados dos réus quem são. 
Não me surpreendo se todos forem inocentados. 
Por que?

DECLARAÇÃO

Meu blog não é um diário. Aqui escrevo e ponto.
Escrevo porque preciso. Melhor, vivo porque escrevo. Não quero saber de opiniões, nem de julgamentos. Não devo nada a ninguém. Por isso, meu blog não tem comentários. Menos ainda sobre minha vida. Isto aqui não é uma página interativa. Não gostou? Não lê. Simples assim.

NO DIREITO . . .

BIXEIRO

NO LIXO

ATÉ QUANDO ?!

TRANSPORTE PÚBLICO

O2 . . .


CÓDIGO . . .


NA PRESSÃO

VETA TUDO OU NÃO?!?

Decisão sobre Código Florestal se aproxima e organizações pedem veto total.
Diferentes setores sociais pedem veto total ao projeto da Câmara e intensificam pressão. Órgão consultivo da Presidência também aconselha veto integral. “O objetivo central é buscar aproveitar o que de bom, principalmente daquele acordo produzido no Senado, restou no texto. Agora, é claro que aproveitar o que veio do acordo do Senado tem implicações de técnica legislativa", disse ministra Ideli Salvatti.
Por Vinicius Mansur , na Carta Maior.
O prazo para a presidenta Dilma Roussef decidir se vetará ou não o projeto da Câmara dos Deputados que altera o Código Florestal se encerra nesta sexta-feira (25), mas, de acordo com a ministra das Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, a decisão pode ser tomada ainda nesta quinta-feira (24). A fala da ministra praticamente descarta a sanção do texto na íntegra: 
“O objetivo central é buscar aproveitar o que de bom, principalmente daquele acordo produzido no Senado, restou no texto. Agora, é claro que aproveitar o que veio do acordo do Senado tem implicações de técnica legislativa. Então, é isso tudo que eles estão avaliando.”
Entretanto, diversas organizações sociais se mobilizam pelo veto total ao projeto. Na manhã desta quinta-feira, a ONG Avaaz foi recebida no Palácio do Planalto pelos ministros da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O diretor de campanhas da organização, Pedro Abramovay, entregou uma petição com quase 2 milhões de assinaturas pedindo o veto total ao texto aprovado pela Câmara. 
Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável também se mobiliza para pedir o veto total. O Comitê, que envolve entidades como a CNBB, CUT, OAB, Via Campesina e as ONGs Greenpeace, WWF Brasil, Instituto Socioambiental, entre outras, organiza a partir desta quinta um twitaço, uma vigília e uma serenata na Praça dos Três Poderes, em Brasília. 
De acordo com o secretário executivo do Comitê, Gilberto Souza, quem regerá a serenata será a presidenta. “A música poderá ser de louvores ou de lamentações e protestos, caso não haja o veto completo”, afirmou. Souza explica que a Câmara dos Deputados aprovou um texto que “além de perverso é maquiavélico” do ponto de vista da técnica legislativa. “O projeto deles está de tal forma amarrado que é quase impossível o veto parcial sem prejuízo às promessas de campanha da presidenta”, considerou.
Na quarta-feira (23), foi a vez do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgão consultivo da Presidência da República, aconselhar à presidenta o veto integral ao projeto do novo Código Florestal. A reunião do Consea, formado por 19 representantes de ministérios e 38 representantes da sociedade civil, aprovou por unanimidade a posição, considerando que o projeto “consolida a ocupação irregular, legitima a degradação e chancela e premia a impunidade”, possui “diversos dispositivos que ameaçam destruir recursos hídricos e florestais”, provocando assim "graves impactos sobre a segurança alimentar e nutricional da população brasileira". 
Mais críticas ao projeto da Câmara
Na semana passada, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) entregou uma carta ao Palácio do Planalto esmiuçando alguns dos pontos críticos do projeto de alterações do Código Florestal aprovado pelos deputados. A carta ressalta que tal projeto “representa interesses econômicos imediatos de grupos dentro da Câmara dos Deputados”, afirma que a Câmara não considerou muitas das recomendações feitas pelos cientistas e que ainda retirou pontos importantes aprovados pelo Senado, portanto, limitando o potencial transformador de qualquer veto. “Para resgatar, no mínimo, esses pontos, será imprescindível uma nova proposta legal que recupere os pontos perdidos e que não deixe um vazio de proteção em temas sensíveis”, destaca o documento.
Nesta quinta, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), apesar de não explicitarem um pedido de veto, manifestaram “sua preocupação com o texto do novo Código Florestal, recém-aprovado pelo Congresso Nacional”. Em nota as entidades dizem que o projeto abriga inconsistências legais capazes de inviabilizar “a tão almejada pacificação no âmbito da gestão pública e privada dos recursos naturais” e de gerar “uma avalanche de ações judiciais”.
Por Carlos Chagas
Ou  terá sido uma palhaçada? O palhaço e seu diretor de cena deixaram o picadeiro do circo, perdão, o plenário da CPI,  cientes de que a platéia voltará às arquibancadas, mas agora  para botar fogo na lona. Um retornou  para a cadeia, outro foi jantar num dos badalados restaurantes de Brasília. A verdade é que devem ter saído  arrependidos do anti-espetáculo encenado durante três horas, na terça-feira.  Já estarão  imaginando o massacre de que não escaparão no próximo depoimento. Não precisava, o Carlinhos Cachoeira, ter sido insolente  como foi, não por alegar  o direito constitucional de ficar calado, mas  pelos   trejeitos orgulhosos e soberbos,  na suposição de estar abafando. Nem o advogado Márcio Thomas Bastos precisava ter distribuído sorrisos de superioridade  sempre que seus olhos cruzavam com  senadores  ou deputados perplexos diante do silêncio presunçoso de seu cliente. Tratou-se de um erro de estratégia do excepcional advogado, a demonstrar que ninguém acerta sempre.
Vão pagar pelo que fizeram e pelo que não fizeram, quando teria sido  muito  mais benéfico para a causa já perdida de ambos, caso um aconselhasse e o  outro obedecesse,  respondendo com abobrinhas e com  humildade  os variados questionamentos dos parlamentares. Pelo contrário, situaram-se num patamar superior, acima do bem e do mal.O resultado foi uma irritação que dificilmente vai desaparecer entre os integrantes da  CPI, agora ávidos da réplica prevista para os primeiros dias de junho. Convocado  outra vez, o bicheiro não deve contar sequer  com a isenção dos inquisidores, prontos para  destruí-lo,  não mais para ouvi-lo, no que parece vir a ser agora  uma questão  pessoal.  
Que o Cachoeira é um bandido, já se sabia. Mas a partir de seu comparecimento  ao plenário da CPI, transformou-se num bandido  condenado à fogueira. Deputados e senadores não pedirão esclarecimentos, da próxima vez em que se confrontarem com ele: vão agredi-lo, desnuda-lo, expô-lo à execração pública. Afinal, foram humilhados,  não lhes faltando  munição para arcabuzá-lo. Réu, o infeliz imaginou poder comportar-se como o  chefe de quadrilha que era. Esqueceu, ou nunca soube,  que  papéis devem ser desempenhados   num tribunal, entre acusados e acusadores...
TODO MUNDO FOI DA RESISTÊNCIA...
Mil anos atrás,  este  que vos escreve deslumbrou-se pela primeira vez com a maravilha  que era e continua sendo Paris. Poucos  anos haviam decorrido do fim da II Guerra Mundial e  nem precisávamos puxar pela memória de  transeuntes,  motoristas de  táxi, garçons de bar, diplomatas,  banqueiros e povão nas ruas.  Antecipavam-se,  tinham  sido todos  da Resistência, nenhum deixava de contar as  ações heróicas de que participara  na luta contra o nazismo. 
Parecia que a França jamais se havia curvado à truculência germânica, que a ocupação fora  mero pretexto para a posterior  distribuição de medalhas e a exaltação do espírito indomável do berço da liberdade.
Ninguém  lembrava de que se não fossem os americanos, os franceses estariam falando alemão até hoje. Aliás, uma das maiores charges da época foi publicada no New York Times, mostrando um De Gaulle imenso e arrogante,  quando expulsou a Otan de seu território, mandando embora um soldadinho dos Estados Unidos e exclamando: “Suma daqui e só volte quando os boches nos invadirem novamente!”
Pois é. Excessos existem de todos os lados. Até violências inomináveis, como a tortura, os seqüestros, os assassinatos e a ocultação de cadáveres, praticados pelos agentes do Estado brasileiro durante a ditadura militar.  Estava certa a presidente Dilma quando lembrou que a Lei da Anistia impede a punição de quantos se envolveram naqueles horrores,  afirmando em seguida   que “não perdoaremos”. 
Só que  tem um problema: durante os anos de chumbo, quantos resistiram? Hoje, parece que foram todos, com o PT à frente, o PMDB, o PSDB, mais a Ordem dos Advogados, a ABI, a CNBB, os operários em massa, toda a classe média, os banqueiros, os empreiteiros, os donos da terra e os sem-terra. Não foi bem assim. Excluindo certas elites que davam sustentação direta  ao regime  e até financiavam os horrores, a grande maioria da população acomodou-se. Ignorou,  propositadamente, as profundas agressões aos direitos humanos e ao esfacelamento das instituições democráticas. À exceção de uns poucos idealistas e de outro tanto de truculentos,  iguaizinhos aos que assolavam a nação, a sociedade conviveu com os generais-presidentes. Ninguém deixou de pular o Carnaval nem de comparecer ao Maracanã ou ao Morumbi para delirar com nosso craques. Disputavam-se  empregos, alimentação, casa própria, família, escolas, universidades e tudo o mais que se disputa  hoje, mesmo sem,  lá e cá, conseguirmos o necessário.
Sendo assim, fica  meio ridículo agora assistir  todo mundo apregoando, e alguns até se locupletando, por terem resistido contra a ditadura militar.  Mais ou menos como os franceses,  na década de Cinqüenta, diziam haver  resistido, enfrentado e vencido o nazismo.  E olhem que nossos  valores são  completamente diferentes.  O Brasil é muito  maior do que seus excessos, suas contradições e seus horrores. Continua aqui, apesar de tudo...

PETRÓLEO

** 700 milhões de barris de petróleo: Petrobrás  descobre poço no pré-sal com óleo leve suficiente para quase um ano de consumo brasileiro, além de imensa reserva de gás.

A PIGARRA TUCANA

Por Saul Leblon, na Carta Maior. 
É  um velho truque do conservadorismo brasileiro reiterado ao longo da história: quando a raiz dos problemas repousa nas entranhas de seu aparelho administrativo ou no descaso histórico com as prioridades da população, desfralde-se a bandeira udenista da sabotagem perpetrada por 'agitadores'. 

A lenga-lenga exala naftalina e remete ao linguajar pré-golpe de 64, mas encontra em São Paulo 71 quilômetros de motivações para ser ressuscitada com regularidade suíça pela pigarra do PSDB. Nessa rede escandalosamente saturada e curta do metrô --inferior a da cidade do México, por exemplo, com 200 kms-- os registros de panes, acidentes e interrupções tem exibido frequência preocupante: só este ano foram 143 ocorrências, média de uma por dia. 
Na 4ª feira, a pigarra conservadora aproveitou a greve salarial dos metroviários para isentar a gestão temerária por trás dos transtornos renitentes. A narrativa é a de um 'jornal da tosse'; gargantas raspando pastilhas Walda emitem denúncias de sabotagem e insinuam 'incêndios do Reichstag' de olho nas eleições municipais. Agitadores conturbam o ambiente da metrópole; não fosse isso, os serviços públicos tucans deslizariam no azeite fino de oliva. 
O 'jornal da tosse' por definição é pouco informativo: faltam-lhe pernas para driblar números adversos. Em 2011, o governador Alckmin investiu R$ 1,2 bi dos R$ 4,5 bilhões previstos para a expansão do metrô e não deixou por menos na ponta ferroviária: as compras de trens caíram à metade.
No conjunto do sistema o recuo do investimento foi da ordem de 20% sobre 2010. A média tucana de expansão dos trilhos tem sido de 2,35 kms/ano. Significa que nas mãos do PSDB a rede precisará de cinco décadas para se equiparar a do México. 
O 'jornal da tosse' passa ao largo dessas minças que fazem do metrô de São Paulo o sistema de transporte mais saturado do mundo, com 11,5 milhões de passageiros/por km. Seu forte é a frase lacerdista. Com a palavra, um virtuose na arte, o comentarista da tosse José Serra, que limpa a garganta, ajeita a gengivite e sapeca: "É muito fácil hoje você paralisar o funcionamento de uma linha qualquer. Uma gravata, uma blusa na porta de uma vagão pode provocar [a paralisação]", disse o ex-governador e pré-candidato do conservadorismo ao comando da capital paulista. "Não digo que todas (as ocorrências) foram sabotagem, mas que algumas delas -- com certeza-- têm a ver com isso".(UOL 23-05).
Depois, com uma tossinha matreira o governador Geraldo Alckmin emenda:  "Ano passado não teve eleição, nem nenhuma greve, este ano tem (eleição e greve). Será que é só coincidência?" (UOL, 23-05). 
O 'jornal da tosse' tem uma visão de mundo que o dispensa de atualizar o noticiário. Em setembro de 2010, em plena eleição presidencial, o metrô de São Paulo registrou uma megapane, seguida de protestos com 17 composições apedrejadas. A pigarra tucana emoldurou então a voz do governador em exercício Alberto Goldman, que não perdoou: 'Puseram uma blusa na porta de um vagão paralisando o sistema;isso cheira a sabotagem'. 
Dias depois, perícia do Instituto de Criminalística comprovou que a pane fora causada pelo colapso técnico do metrô paulistano. 'Mas a blusa estava lá', deu de ombros o pigarrento Goldman. Justiça seja feita, a narrativa tucana tem feito esforços de renovação. Soninha Francine, do PPS, incorporou-se à bancada da tosse desde o episódio de 2010, quando era chefe de campanha de Serra na Internet e comentou assim, pelo twitter, o acidente que deixou 250 mil pessoas a pé: "Metrô de Spaulo tem problemas na proporção direta da proximidade com a eleição. Coincidência? #SABOTAGEM #valetudo #medo”.
Bela pigarreada, Soninha. No engavetamento do último dia 16, quando duas composições colidiram numa pane do comando automático, ela reafirmou a disposição de injetar ar fresco no script udenista e dedilhou toda faceira no twitter: "Metrô caótico, é? Não fosse pela TV e o Twitter, nem saberia. Peguei linha verde e amarela; sussa". Convenhamos, 'sussa', num acidente com 143 feridos é uma pérola. A Soninha achou o tom da coisa: conservadorismo fantasiado de Vila Madalena. Essa pigarra leva jeito.

VOU A PÉ


Mais um pacote para ajudar a desovar os estoques de carroças, e a presidenta Dilma fundará a “República Automobilística do Brasil”.

VAI TER VETOS PARCIAIS

DA COLUNA DO CLAUDIO HUMBERTO.
Dilma analisa os artigos que serão vetados no Código Florestal
A presidenta Dilma Rousseff está reunida na tarde desta quinta (24) com o grupo que analisa os artigos que serão vetados no Código Florestal. Desde as 14h30, a presidenta ajusta os últimos detalhes dos vetos e dos prováveis decretos e medida provisória que serão editados para eliminar "vácuos legislativos" após o veto parcial. Dilma consulta os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, da Agricultura, Mendes Ribeiro, além do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams e representantes da Embrapa e da Agência Nacional de Águas (ANA). Mais cedo, o vice-presidente, Michel Temer, descartou a possibilidade de veto total ao projeto e disse que "vai ter vetos parciais".

SÓ . . .

CINEMA MUDO

NORMAL !?

Dólar fecha em queda novamente.
O dólar fechou em leve queda pelo segundo dia seguido. A moeda está cotada em R$ 2,029, redução de 0,49% em relação ao fechamento da última quarta (24). O dólar turismo terminou o dia custando R$ 2,18. O Banco Central (BC) está tentando conter a queda do dólar com mais duas operações de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro. No primeiro leilão, foram vendidos US$ 507,8 milhões e, no segundo, US$ 54,7 milhões. 
Na primeira intervenção, foram ofertados 40 mil contratos e aceitos 10,2 mil. Na segunda operação, dos 40 mil contratos ofertados, 1,1 mil foram aceitos. Foi o terceiro dia seguido de intervenção do BC.

DIZ-ME

Diz-me com quem andas...
Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei. Ou seja, diz-me com quem andas e te direi quem és. 
Existe ainda um adágio popular que retrata muito bem o carater de determinados advogados que buscam amealhar furtunas, dedicados exclusivamente a defender bandidos.
Uma lástima que já no ocaso da vida, o vil metal fala mais alto, do que a ética e o proficionalismo, onde, nada levamos desta vida, a não ser o bom exemplo e a dignidade.

TUDO PARADO

Ordem e Progresso . . .
Para o progresso é necessária, primeiramente, a ordem e o cumprimento às leis. 
Não é isso que vemos nas greves ocorridas em diversos Estados e de invasões de terras e de prédios públicos. A justiça brasileira fraqueja nesses momentos e não ve sendo cumpridos os despachos judiciais de retomada de trabalhos por, pelos menos, 30% de grevistas ou de reintegração de posse de áreas invadidas. 
O descumprimento às leis é notório por parte de sindicatos e invasores e nada se faz. 
O prejudicado é o povo e o erário público que vê danos materiais em invasões de seus prédios. E nada se faz para cumprir o estipulado judicialmente. Onde estão os magistrados sérios desse país? 
A justiça brasileira realmente está se entregando aos baderneiros ao não exigir e cobrar o cumprimento das leis.