sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O BRASIL É MAIOR

NEOLIBERALISMO FISCAL NOS EUA SINALIZA RECESSÃO E GERA PÂNICO MUNDIAL. TRÉGUA DEPENDE  DOS DADOS DO EMPREGO NOS EUA, NESTA 6º FEIRA. Bolsas de valores precificam a recessão contratada pelo arrocho fiscal norte- americano e despencam assustadoramente em todo o mundo. Quedas se aproximam do mergulho registrado no colapso de 2008 e 2009 e chegam à Ásia nesta 6º feira. Trégua depende dos dados do emprego nos EUA, a serem divulgados nesta 6º feira. Mas será curta. Ordens de vendas de ações amontoam-se em sucessivos disparos  de ‘stop-loss' aprofundando a espiral declinante. Pânico é a palavra que voltou a circular no noticiário para descrever o sentimento nas praças do mundo ontem,que lembrou outra 5º feira, a de outubro de 1929. A zona do euro aos poucos se transmuta em uma enorme Grécia nas mãos da incerteza e da especulação. Fundos de investimentos querem juros cada vez maiores para financiar a dívida pública da Espanha e da Itália. Temor é que a recessão em marcha reduza receitas fiscais e inviabilize o serviço desses passivos. Os mercados desfrutam, mas sabem a que leva a insanidade neoliberal. Trichet é um exemplo desse manicomio travestido de ciencia. O ortodoxo presidente do BCE hesitava ontem em liberar recursos para aquisição maciça de títulos italianos e espanhóis, deixando que os preços se formem ao sabor das rajadas especulativas. Exibe a mesma prontidão e o discernimento de Herbert Hoover, presidente dos EUA em 1929. Num momento como o de agora, ele delegou aos mercados a tarefa de ‘purgar’ a desordem intrínseca ao seu metabolismo. O resultado é sabido. A lerdeza de um burocrata embebido em submissão funcional e doutrinária aos mercados ilustra um motor desta crise: o vácuo de liderança política que nos EUA levou a ascendência do Tea Part sobre a agenda fiscal. E que agora ameaça promover um repiquete do colapso de 2008. O discernimento político recomenda que a Presidenta Dilma reforce as linhas de defesa do país esboçadas no pacote 'Brasil Maior'. É forçoso ir além da agenda pontual. Passa da hora de uma negociação estratégica com sindicatos, movimentos sociais, lideranças  empresariais para lastrear iniciativas de maior abrangência na esfera monetária e cambial. A defesa do mercado interno ante a perspectiva de uma nova contração turbulenta no plano  inernacional cobra um esforço de consenso político em torno de duas salvaguardas: a redução dos juros e a centralização cambial que evite, agora,  a fuga e o ingresso turbulento de capitais no país.
(Carta Maior; 6ª feira, 05/08/ 2011)

DILMA, MORALIZE O ESTADO

DA ÁGUA PARA O VINHO

Da água para o vinho: sai Jobim, assume  Celso Amorim, o chanceler que devolveu ao Itamaraty o sentido da palavra soberania.
NEOLIBERALISMO FISCAL NOS EUA SINALIZA RECESSÃO E GERA PÂNICO NAS BOLSAS DO MUNDO - Bolsas de valores precificam a recessão contratada pelo arrocho fiscal norte-americano e despencam assustadoramente em todo o mundo. Quedas se aproximam do mergulho registrado no colapso de 2008 e 2009 e chegam à Ásia nesta 6º feira. Em menos de uma semana, US$ 2,7 trilhões em riqueza financeira --valor superior ao do PIB brasileiro-- perderam-se com a desvalorização das ações. Ordens de vendas de papéis amontoam-se em sucessivos disparos  de ‘stop-loss ' aprofundando a espiral declinante. Pânico é a palavra que voltou a circular no noticiário para descrever o sentimento nas praças do mundo nesta 5º feira,que lembrou outra, a de outubro de 1929. A zona do euro aos poucos se transmuta em uma enorme Grécia nas mãos da incerteza e da especulação. Fundos de investimentos querem juros cada vez maiores para financiar a dívida pública da Espanha e da Itália. O temor é que a recessão em marcha reduza receitas fiscais e inviabilize o serviço desses passivos. Os mercados desfrutam mas sabem a que leva a insanidade neoliberal. Trichet é um exemplo desse manicomio travestido de ciencia. O ortodoxo presidente do BCE hesita em liberar recursos para aquisição maciça de títulos dos dois países, deixando que os preços se formem ao sabor das rajadas especulativas. Exibe a mesma prontidão e o discernimento de Herbert Hoover, presidente doss EUA em 1929. Num momento como o de agora, ele delegou aos mercados a tarefa de ‘purgar’ a desordem intrínseca ao seu metabolismo. O resultado é sabido. A lerdeza de um burocrata embebido em submissão funcional e dutrinária aos mercados reflete o vácuo de liderança política que nos EUA levou a ascendência do Tea Part sobre a agenda de Obama. E que agora ameaça promover um repiquete do colapso de 2008. O discernimento político recomenda que a Presidenta Dilma reforce as linhas de defesa do país esboçadas no pacote 'Brasil Maior'. É forçoso ir além da agenda pontual. Passa da hora de uma negociação estratégica com sindicatos, movimentos sociais, lideranças políticas e empresariais para lastrear iniciativas de maior abrangência na esfera monetária e cambial. A defesa do mercado interno ante a perspectiva de uma nova contração turbulenta no plano  inernacional cobra um esforço de consenso político em torno de duas salvaguardas: a redução dos juros e a centralização cambial que evite a ação de fluxos especulativos no ambiente econômico nacional. (Carta Maior; 6ª feira, 05/08/ 2011)
Está certa a presidenta. Além do mais, eu canso de ver bairros bem arrumadinhos com casas bonitas que, na sua origem, eram "casinhas" como a que se referiu a reporter. O sujeito entra na casa, vai arrumando, aumentando, de acordo com suas necessidades.
No passado, eu mesmo comprei uma casa bem confortável que, só depois, descobri que orginariamente fazia parte de um "BNH". Só descobri porque um dia subi no telhado da mesma e vi todos os pés-direitos das casas iguais. Mas todas eram reformadas!
Na Bahia, Dilma se irrita com referência a 'casinha'
FÁBIO GUIBU - ENVIADO A JUAZEIRO (BA)
A presidente Dilma Rousseff se irritou nesta sexta-feira, em Juazeiro (BA), quando um repórter de uma emissora de rádio da região chamou de "casinha" os imóveis construídos no programa "Minha Casa, Minha Vida".
"Imagino que a sua casa seja grande", disse a presidente ao repórter, no meio da entrevista. "O povo brasileiro não tinha nem casinha. O povo brasileiro tinha casa de papel, tinha palafita", prosseguiu. "Não é uma casinha."
Governador da Bahia diz que Dilma é 'mulher-coragem'
Dilma diz que país está mais forte para enfrentar crise
Dilma disse que os imóveis do programa federal não podiam ser desmerecidos, porque "qualquer pessoa" que consegue "ter um teto onde criar seus filhos" considera isso "muito importante".
Mais tarde, em seu discurso na solenidade de entrega de 1.500 apartamentos na periferia de Juazeiro, a presidente reafirmou que a meta do governo é contratar e construir dois milhões de casas até 2014.
Na mesma solenidade, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), também se irritou e deu uma bronca no público que acompanhava o evento e vaiava o prefeito da cidade, Isaac Carvalho (PC do B).
O petista tomou o microfone de Carvalho e disse que as pessoas que estavam no local eram seus convidados e convidados de Dilma. "De quem vocês gostarem, batam palmas, de quem não gostarem, fiquem calados para não ficar feio para a presidente", afirmou. O público aplaudiu.
Roberto Stuckert Filho/PR
A presidente Dilma Rousseff durante visita a prédios do programa 'Minha Casa, Minha Vida', em Juazeiro (BA)
A presidente Dilma Rousseff durante visita a prédios do programa 'Minha Casa, Minha Vida', em Juazeiro
Veja as manchetes dos principais jornais desta sexta-feira
* Jornais nacionais
Folha de S.Paulo
Bolsas desabam e cresce medo de recessão mundial
Agora S.Paulo
INSS vai confirmar no dia 25 quem terá a revisão pelo teto
O Estado de S.Paulo
Mercado global derrete por temor nos EUA e na Europa
O Globo
Dilma troca ministro de Lula por ministro de Lula
Valor Econômico
O pior dia desde a crise de 2008
Correio Braziliense
Dilma demite mais um ministro da era Lula...
Estado de Minas
Reação em três atos
Zero Hora
Críticas à equipe de Dilma derrubam Jobim
Brasil Econômico
Bolsa tem queda de 5,72%, a maior desde a crise do subprime em 2008
* Jornais internacionais
The Washington Post (EUA)
Mercados despencam com temor global
The Guardian (Reino Unido)
Mercados mundiais em agitação
Le Figaro (França)
Justiça irá questionar sobre o papel de Legarde
El País (Espanha)
Temor de recessão afunda mercados
Clarín (Argentina)
Ocaña revela que Cristina pediu Zanola

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

É sabido que duas coisas perigosas, religião e política. As duas rendem muito dinheiro, as duas tem sua força baseada no fanatismo popular, as duas vivem do dinheiro alheio, as duas estão cheias de "vagabas e larápios" disfarçados de gente boa, as duas sempre querem estar no topo do poder, enfim... Com um povo atrasado como o nosso, as duas são uma receita de sucesso. Coisas de gente que confunde o estado laico com a possibilidade de abrir uma igreja por dia para fraudar o fisco.
A junção de politica e religião é um retrocesso, a humanidade já viveu perigosamente essa questão e não teve beneficio nenhum. Pois a organização política de grupos de interesse é normal, mais a questão é que os religiosos radicais querem dominar tudo e todos, isso não é bom... paises onde religião e politica dominam juntas a humanidade fica doentia.
A evangélica difere de suas similares, na minha opinião, por ter ligação mais contundente com seu eleitorado, tradicionalmente sem ligações com o poder econômico.
Democracia é contruída com debate, que é enriquecido pela divergência.
Que tenhamos todos, favoráveis ou contrários ao que for, o direito de expressar fé e opinião. 
No Congresso tem bancadas diversas: ruralista, da bola, da saúde.
Eu francamente me assusto quando religião e política se misturam ... estamos em um país laico, não no Irã!
Ter sucesso económico é uma coisa o Brasil está mudando e melhorando pouco a pouco. Mas nunca vai ser um país desenvolvido com justiça social e mesmos direitos para todos, o seja um país como a Suíça, França, Alemanha, Canadá, Japão etc., se a influencia de grupos radicais e intolerantes como alguns evangélicos e católicos na política continua a aumentar.
Isso está acontecendo também nos Estados Unidos e já vemos a decadência social e agora económica dos últimos anos por causa da Tea Party.
Sucesso eleitoral da Assembleia de Deus é maior que o do PT
DO VALOR ONLINE
A Assembleia de Deus, maior denominação evangélica pentecostal no Brasil, comemora seu centenário em 2011, e sua bancada, que lidera a Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, representa 22,5 milhões de brasileiros.
Antes das eleições de 2010, o deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) reuniu-se com José Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, para escolher pastores e lideranças da igreja com bom potencial eleitoral. Fecharam a lista em 30 nomes. Conseguiram eleger 22 deles, um percentual assombroso de 73,3% de sucesso.
Não há partido político no Brasil com tamanho êxito: o PT, por exemplo, dono da maior bancada da Câmara, lançou 334 candidatos a deputado federal e elegeu 88 deles (26,3%). Dos 73 deputados que compõem a bancada evangélica, os assembleianos são um terço. Seu presidente, o deputado federal João Campos, é seguidor da igreja.
Com seu eleitorado cativo, os parlamentares ligados à Assembleia de Deus podem se dar ao direito de contrariar a orientação partidária quando convém ao seu grupo. Segundo Fonseca, presidente subdivisão ligada à igreja na Câmara, "temos um acordo com nossos partidos: se o que está em pauta na Casa atentar para alguma questão moral, temos independência. Foi assim que derrubamos o kit gay".
O deputado se refere à suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia, produzido pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas. À época, os parlamentares chegaram a ameaçar adesão à CPI, movida pela oposição, contra o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, acusado de súbito enriquecimento.
Quase toda a bancada evangélica, 63 parlamentares, faz parte de partidos da base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Os partidos sabem que não tem como segurar esses deputados. Falou em aborto, descriminalização da maconha ou casamento gay, os evangélicos votam contra. O PSC é base do governo Dilma, mas nem adianta pedir apoio nessas questões", afirmou o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira.
Para o segundo semestre, os evangélicos devem, novamente na esteira de atuação dos adeptos da Assembleia de Deus, encampar duas pautas. Uma é a elaboração de versão "alternativa" ao projeto de Lei 122, sob relatoria da senadora Marta Suplicy (PT -SP), que criminaliza a homofobia.
"Queremos que o empregador possa estabelecer critérios para não contratar alguém. Inclusive por diferenças de religião ou opção sexual", disse Fonseca. "Se você não quiser me contratar por eu ser pastor, tudo bem. Mas quero ter o direito de, caso eu tenha uma empresa só com homens, não contratar gay."
A outra é promover um plebiscito nacional que substitua a aprovação do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou constitucional a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A reivindicação dos deputados evangélicos ganhou fôlego e substância após a divulgação, na semana passada, de pesquisa do instituto Ibope Inteligência, que revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável para casais homossexuais. O percentual de contrários sobe para 77% entre evangélicos.
Por ora, os assembleianos se dizem satisfeitos com a presidente Dilma: "Ela não nos 'peitou' quando fomos pra cima, no caso do kit gay. Então está bom", disse Fonseca. "Agora, precisa nos receber. Passaram-se seis meses e a gente só conversa com o Gilberto Carvalho [ministro da Secretaria-Geral da Presidência]", destacou o pastor Everaldo.
Rondônia é o Estado que abriga mais parlamentares ligados à Assembleia de Deus, em termos absolutos e proporcionais: três de seus oito deputados federais pertencem à igreja. O PSC, com oito deputados, é o partido preferencial. Na sequência, aparece o PR, com quatro deputados --a sigla tem em suas fileiras muitos evangélicos, mas a maioria é de presbiterianos, como o deputado federal Anthony Garotinho (RJ).
Essencialmente, os parlamentares da Assembleia de Deus recorrem a três estratégias na hora de arrecadar fundos para a campanha eleitoral: doações em quantias menores, vindas de simpatizantes; empenho de recursos próprios; ou doações dos próprios partidos, um recurso para escamotear recursos vindos de empresas.
Um dirigente partidário, sob a condição do anonimato, explicou: "Tem muito preconceito contra o evangélico. Então, as empresas ajudam, mas preferem não serem vinculadas diretamente ao candidato. Doam para o partido e a gente repassa".
Destaca-se entre os recebedores de pequenas quantias o deputado federal Paulo Freire (PR-SP), filho do pastor José Wellington: das 350 doações que recebeu na campanha de 2010, 304 eram em valores de até R$ 400, segundo sua prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Zé Vieira (PR-MA) foi quem mais empenhou dinheiro do próprio bolso, nada menos que R$ 310 mil dos R$ 333 mil de sua receita. O campeão em recebimento de repasses partidários foi o deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ).
Dos R$ 3,2 milhões que recebeu, R$ 9.000 foram doados pelo presidente regional do PMDB no Rio, Jorge Picciani. O resto veio do PSC. Foi também o maior arrecadador do grupo, cuja média de receita nas eleições foi de R$ 575,2 mil.

Pênalti é tão importante que o REI é que deveria bater…

CORITIBA 1 1 PALMEIRAS - Foi o terceiro empate do Coritiba – 18 pontos em 14 jogos – e o quinto empate do Palmeiras, que só não sairá do G4 se o São Paulo perder hoje à noite para o Bahia, no Morumbi. Com 26 pontos, o Palmeiras está em 3º, mas cairá para o 5º lugar se o São Paulo ganhar. O zagueiro Jeci, ex-Palmeiras, fez o gol do Coritiba. Marcos Assunção empatou para o Palmeiras, em jogo muito equilibrado ontem à noite no estádio Major Antonio Couto Pereira, na capital do Paraná.
GRÊMIO 2 2 ATLETICO MINEIRO - Todos os gols foram no segundo tempo. Leandro marcou o primeiro do Grêmio aos 4 e André empatou aos 6. Fabio Rochemback fez o segundo do Grêmio aos 34, convertendo pênalti de Giovanni Augusto em Mario Fernandes, e Leonardo Silva, de cabeça, aos 43, após escanteio cobrado por Richarlyson, fez o segundo gol do Atletico Mineiro. Foi o 5º empate do Grêmio, 14 pontos, e o 3º empate do Atletico Mineiro, 13º, 15 pontos. O Grêmio joga sábado em São Paulo com o Palmeiras. O Atletico Mineiro joga sábado com o Figueirense, às 21 horas, em Sete Lagoas.
Antes do jogo, um desfile de beleza no estádio Olímpico. Priscila Machado, miss Brasil 2011, e Gisele Hubbe, miss Brasil Deficiente Visual, foram aplaudidas ao se apresentarem com a bandeira do Grêmio. O técnico Julinho Camargo, que assumiu na 7ª rodada, começa a ser questionado pela campanha ruim do time: 3 vitórias, 5 derrotas, 5 empates, 14 gols marcados, 17 gols sofridos.
NOITE CATARINENSE - O Avaí obteve a terceira vitória – segunda consecutiva e primeira fora de casa -, ontem à noite, impondo-se (3 a 0) com categoria ao Ceará, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. William, aos 18, fez o gol do primeiro tempo. O segundo gol foi de Rafael Coelho aos 35 e Cleverson, de fora da área, marcou o terceiro aos 48 minutos. O goleiro Diego, ex-Flamengo, evitou placar mais amplo com grandes defesas nos dois tempos. O Ceará joga domingo com o Santos na Vila Belmiro.
O Avaí presta homenagem às cidades do estado em todos os jogos do Campeonato Brasileiro. Ontem foi a vez de Nova Trento, o segundo maior ponto turistico religioso do país, com a imagem de Santa Paulina, padroeira do clube, estampada na camisa do goleiro Felipe. O Avaí está igual ao Grêmio, com 13 pontos e 3 vitórias, mas não sai da zona de rebaixamento porque o Grêmio tem vantagem no saldo de gols. O Avaí joga domingo, em Florianópolis, com o São Paulo.
Na zona de rebaixamento: 17º Avaí, 13 pontos. 18º Santos, 11 pontos. 19º Atletico Paranaense, 8 pontos. 20º America Mineiro, 8 pontos.

DERROTA FORA E DESFALQUE NO CLÁSSICO

 
O Botafogo sofreu ontem à noite a quarta derrota – terceira fora de casa – e ainda perdeu Maicosuel, expulso, para o clássico de domingo da 15ª rodada com o Vasco. O Figueirense fez os dois gols no primeiro tempo, que acabou com o placar final: 2 a 0.O zagueiro Edson Silva, que também foi expulso no segundo tempo, marcou o primeiro gol, de cabeça, aos 17 minutos. O segundo gol foi de Júlio César, aos 39, convertendo pênalti mal marcado pelo árbitro mato-grossense Wagner Reway.
Caio Júnior reconheceu que o Botafogo não esteve bem: “Perdemos para nós mesmos e para a arbitragem. Não sou de criticar o árbitro, mas a atuação dele (Wagner Reway, do Mato Grosso) foi fraca. O pênalti mal marcado influiu no resultado final”.
O técnico, no entanto, disse que “o time errou muitos passes, não finalizou bem e a falha do primeiro gol precisa ser corrigida. Sou o responsável e como tal tenho que procurar fazer com que o rendimento melhore no próximo jogo”.
Maicosuel foi expulso porque ofendeu o árbitro depois de receber o cartão amarelo. Entre os poucos que se salvaram na derrota, o zagueiro Antonio Carlos lamentou: “O árbitro marcou tudo para o time da casa, inclusive o pênalti fora da área”.
O meio campo Elkeson resumiu: “Realmente não jogamos bem, mas sofremos gols que não poderíamos ter sofrido. O árbitro errou feio na marcação do pênalti”. Herrera saiu resmungando: “Não me deixaram jogar com tanta falta e ainda levei cartão amarelo”.
A quinta vitória deu sobrevida ao técnico Jorginho, do Figueirense, que não ganhava há seis jogos. Com 19 pontos, o Figueirense subiu do 12º para o 8º lugar, ultrapassando Coritiba, Ceará, Cruzeiro e Fluminense (que joga hoje).
Dezessete gols nos sete jogos que abriram ontem à noite a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, agora com 350 gols em 134 jogos, média de 2.61 gols por jogo.
Flamengo
Vasco venceram pela oitava vez. O Flamengo se mantém como único invicto, a um ponto do líder Corinthians. O Vasco chegou ao terceiro lugar, que só deixará se o São Paulo vencer hoje o Bahia, mas não sairá do G4 porque tem um ponto à frente do Palmeiras (26).
O Botafogo sofreu a quarta derrota, no quarto jogo em que não fez gol, e não saiu do sexto lugar, que pode perder hoje se o Internacional ganhar do Fluminense porque será superado nos gols, segundo quesito de desempate.
O Corinthians voltou a vencer depois de duas derrotas consecutivas – 1 a 0 para o Cruzeiro e 3 a 2 para o Avaí – e manteve a liderança isolada com 31 pontos, mesmo com menos um jogo, que disputará na próxima quarta-feira 10 com o Santos, na Vila Belmiro.
Jorge Henrique marcou aos 28 segundos o gol mais rápido do atual Campeonato Brasileiro, depois de 22 toques de bola do time na saída do jogo de ontem à noite no estádio municipal do Pacaembu, em São Paulo. Renda: R$883.660,00. Pagantes: 27.884. Presentes: 29.512.
O America empatou aos 14 minutos com o gol de Kempes. O goleiro Renan saiu mal e se chocou com o zagueiro Leandro Castán. Na sobra, Kempes aproveitou o gol vazio para empatar. Com 8 pontos, o America permanece em último: 1 vitória, 5 empates, 8 derrotas, 13 gols marcados, 28 gols sofridos (2ª pior defesa; a mais vazada é a do Avai, 29).
O gol da 10ª vitória do líder Corinthians foi do meio-campo Paulinho, aos 21 minutos, aproveitando a bola que bateu na barreira depois da cobrança de falta de Willian. Nos minutos finais, Emerson perdeu a chance do terceiro gol. Domingo, o Corinthians visitará o Atletico Paranaense, na Arena da Baixada, em Curitiba.
O America foi dirigido pelo ex-goleiro Milagres, treinador dos juniores. O ex-meio-campo Givanildo assistiu e assume hoje para preparar o time, que domingo receberá o Fluminense, no estádio de Ipatinga. O America só conseguiu uma vitória (2 a 1) sobre o Bahia, na estreia do campeonato, dia 22 de maio, em Sete Lagoas.

5º FEIRA, ENSAIO DE CRACK: NEOLIBERALISMO FISCAL NOS EUA SINALIZA RECESSÃO E GERA PÂNICO NAS BOLSAS. - “ Bolsas de valores precificam a recessão contratada pelo arrocho fiscal norte- americano e despencam assustadoramente em todo o mundo. Quedas se aproximam do mergulho registrado no colapso de 2008 e 2009. Em menos de uma semana, US$ 2,7 trilhões em riqueza financeira --valor superior ao do PIB brasileiro-- perderam-se com a desvalorização das ações. Ordens de vendas de papéis amontoam-se em sucessivos disparos dos mecanismos de ‘stop-loss' aprofundando a espiral da desvalorização. Pânico é a palavra que voltou a circular no noticiário para descrever o sentimento nas praças do mundo nesta 5º feira. A zona do euro aos poucos vai se transformando em uma enorme Grécia nas mãos da incerteza e da especulação. Fundos de investimentos querem juros cada vez maiores para financiar a dívida pública da Espanha e da Itália. Trichet, o ortodoxo presidente do BCE, hesita em liberar recursos para aquisição maciça de títulos dos dois países,deixando que os preços se formem ao sabor das rajadas especulativas. Age com a mesma prontidão e o discernimento do presidente Herbert Hoover nos EUA, em 1929, que delegou aos mercados a tarefa de ‘purgar’ a desordem intrínseca ao seu metabolismo. O resultado é sabido. O imobilismo catatônico de um burocrata como Trichet, embebido em submissão funcional e dutrinária aos mercados, reflete um vácuo de liderança política que nos EUA levou a ascendência do Tea Part sobre a agenda de Obama. E ameaça agora empurrar o mundo para um repiquete do colapso de 2008. Ou algo pior. O discernimento político recomenda que a Presidenta Dilma reforce as linhas de defesa do país esboçadas no pacote 'Brasil Maior'. É forçoso ir além da agenda pontual. Passa da hora de uma negociação estratégica com sindicatos, movimentos sociais, lideranças políticas e empresariais para lastrear iniciativas de maior abrangência na esfersa monetária e cambial. A defesa do mercado interno ante a perspectiva de uma nova contração turbulenta na esfera inernacional cobra um esforço de consenso político em torno de duas salvaguardas: a redução dos juros e a centralização cambial que evite a ação de fluxos especulativos no ambiente econômico nacional. Hoje a Turquia, que tem uma das taxas de juros mais altas do mundo (6,25%), ainda assim quase a metade da Selic, decidiu em reunião de emergência cortar em meio ponto o juro básico do país. A ver. (Carta Maior; 5ª feira, 04/08/ 2011)

HÁ 50 ANOS: PANTOMIMA OU TRAGÉDIA? (I)

Por Carlos Chagas
Há precisamente 50 anos, no início de agosto, começaram a girar as rodas da insensatez. Claro que o motor estava ligado faz tempo, talvez antes mesmo da posse do então presidente Jânio Quadros. Pelo menos por duas vezes ele havia encenado a farsa da renúncia e obtivera sucesso: quando governador de São Paulo, em choque com  a Assembléia Legislativa, redigira carta  abrindo mão de seu mandato, que não enviara mas tinha  mostrado a  diversos auxiliares. Deu certo, os deputados recuaram. Depois, já candidato presidencial, renunciou mesmo, levando a UDN a retirar o  seu  vice, já lançado, Leandro Maciel, substituído por Milton Campos. Eram ensaios-gerais para o grande golpe engendrado sabe-se lá desde quando. Renunciando à presidência da República e retornando nos braços do povo, obteria o resultado final, de voltar com plenos poderes, com o Congresso posto em frangalhos, senão fechado.
Afinal, a manobra havia dado certo com dois de seus maiores ídolos na política internacional, Gamal Abdel  Nasser, do Egito, e Fidel Castro, de  Cuba. O primeiro, depois de perder outra guerra para Israel, retirara-se para as proximidades do Cairo, onde o povo foi buscá-lo para continuar liderando o país. O outro, primeiro-ministro, bateu de frente com o presidente da República escolhido por ele mesmo e, para tornar-se ditador, pulou fora. A  multidão foi à sua casa,  botando o presidente para correr.
Havia um detalhe que Jânio ignorou ou desconhecia. Em ambos os casos, tudo tinha  sido preparado milimetricamente, com os coronéis egipcios sabendo de ante-mão o que fazer  e até mobilizando uma frota de  ônibus para levar os populares ao apelo pela permanência de Nasser. Assim como fizeram  os barbudos dispostos em volta de Fidel e dominando todos os quartéis de Havana.   As duas manifestações não tinham sido propriamente expontâneas.
O singular é que o presidente eleito com a maior votação registrada no país, seis  milhões de votos, não quis dividir a preparação do golpe com  ninguém: nem militares, nem políticos, muito menos líderes sindicais ou  empresários. Nada ficaria devendo nem se tornaria prisioneiro de categoria alguma.
Uma exceção ele se permitiu: na primeira semana de agosto, almoçando com a mulher e a mãe, no Alvorada, disse que no final do mês iria renunciar. Um garçon esperto ouviu mas nem ligou, assim como as duas senhoras, estas por já conhecerem  as peculiaridades psicológicas  do marido e filho.
Faltava botar as engrenagens para funcionar. O vice-presidente João Goulart estava  agastado com a formação de comissões de inquérito para investigar denuncias de corrupção nos feudos do PTB, os institutos de previdência social. Assim, participou a Jânio que viajaria para China Comunista, em caráter particular, atendendo a convite do governo de Pequim. Era o que faltava. Imediatamente o presidente abriu-se em sorrisos e impôs que a viagem teria de ser oficial. Jango partiria como enviado do governo brasileiro, com farta comitiva e ajuda de custo.
Aproximava-se o climax. O governador da Guanabara, Carlos Lacerda, encontrava-se em franca  oposição à política externa de Jânio, voltada para o Terceiro Mundo e para o Bloco Socialista. Passava por dificuldades administrativas e pessoais, com seu jornal, a Tribuna da Imprensa, perto da falência, e sua popularidade em baixa, ofuscada pelo presidente da República.  Só que o episodio da mala viraria tudo de pernas para o ar.
Acontece que convidado pelo presidente para vir a Brasília, conversar sobre suas diferenças  e obter algum tipo de ajuda para o seu jornal, o governador desembarcou no começo da noite do dia 19, recebido no aeroporto pelo chefe da Casa Militar, general Pedro Geraldo, e levado em carro oficial ao Alvorada. Lá, o mordomo João Ermínio o acompanhou  aos aposentos especiais e até desfez a pequena mala, botando o pijama debaixo do travesseiro,  a escova de dentes e o aparelho de barba no banheiro, ao tempo em que  informava o visitante de que,   infelizmente,  ele teria de jantar sózinho, pois o presidente já jantara, ao contrário do combinado. Mesmo assim, Jânio sentar-se-ia  à mesa, como fez. Coisas de gente excentrica. Depois de breve refeição e interessado em conversar a sério com o anfitrião, com tantos temas em pauta, surpreende-se o governador com o convite para descerem à sala de cinema, quando assistiriam a um filme de faroeste. Conversariam depois.
O inexplicável é que enquanto  mocinhos,  bandidos e índios trocavam tiros, e os dois, nenhuma palavra, toca o telefone. Jânio atende e logo depois propõe: “era o Horta (ministro da Justiça), que quer trocar idéias com você. Um carro está esperando para levá-lo ao apartamento dele, quando voltar, conversaremos”.
Meio espantado, Lacerda ainda diz ter vindo a Brasília para conversar com ele, Jânio, não com o Horta, mas por educação atendeu às instruções. Foi. Na sala do apartamento  jantavam Horta, Santiago Dantas e o jornalista Carlos Castelo Branco. O ministro  pede licença e leva Lacerda para o quarto de dormir, onde em torno de uma garrafa de uísque, demora-se em considerações sobre a impossibilidade de o país  ser governado com aquela Constituição. Pede até que Lacerda lhe mande cópias de artigos escritos anos antes, quando pregava o estado de exceção.
Disse o governador, em suas memórias, haver ficado surpreso e indignado, mas não terá  sido bem assim.  Golpista empedernido, até gostou, como Horta comentaria anos mais tarde.

IDELI É FRAQUINHA

Leia aqui o trecho da matéria de Nelson Jobim na revista "Piauí" (feita pela coleguinha Consuelo Dieguez), no qual o ministro da Defesa comentou a discussão da liberação de documentos sigilosos do Estado e diz: “É muita trapalhada, a Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília":
Ao fim da cerimônia, à uma da tarde, Jobim foi para o gabinete do senador Fernando Collor, onde ficou por mais de uma hora conversando sobre a questão da liberação dos documentos sigilosos, projeto do qual o ex-presidente discorda. No amplo gabinete de Collor, enquanto o chefe falava com o senador de Alagoas, seus assessores recordavam episódios do tempo de caserna. Seu assessor parlamentar, o coronel Gonçalves, explicava por que, no meio militar, é mais difícil haver corrupção. “O cara que rouba é desprezado pelos outros”, sustentou. E contou o seguinte caso da sua época de cavalaria.
Um tenente “pelagem sete” roubara o dinheiro da compra de cavalos. Ao ser indagado sobre o que era “pelagem sete”, o coronel pediu para que não interrompessem a narrativa. O fato é que o dinheiro desapareceu do quartel. Como estavam todos de folga, à exceção de um soldado raso de plantão, este acabou levando a culpa. “Sabe como é, chamamos o soldado para um diálogo franco e ele confessou o roubo”, disse. Ao ser indagado se o soldado tinha sido torturado, o coronel pediu novamente para não ser interrompido. Ao seu lado, o almirante Mendes disse: “Anos dourados.”
Gonçalves continuou a narrativa. Afirmou que o tal tenente “pelagem sete” apareceu no quartel de Karmann Ghia, relógio importado, pagando jantar para todo mundo. Logo desconfiaram de que fora ele o autor do roubo, e não o soldado. O tenente foi julgado e condenado. Cumprida a pena de prisão de um ano e oito meses, voltou ao quartel. Foi desprezado pelos camaradas, que só o chamavam de “crioulo safado, pelagem sete”. Na cavalaria, as cores dos animais são classificadas por número. O “pelagem sete” é o cavalo negro.
O coronel passou a discutir a questão de liberação do homossexualismo nas Forças Armadas. Perguntado se havia muitos homossexuais na tropa, reagiu: “Peraí, muitos também não.” Disse não ter posição definida sobre o assunto, mas contou que, numa entrevista que deu a um programa de “uma espécie de Ana Maria Braga de Natal”, foi questionado sobre isso. “Eu respondi com uma pergunta: ‘Se a senhora tivesse um filho louro, alto, de olho azul, gostaria que ele fosse comandado por um gay? Pense bem, no quartel é tudo aberto. Os banheiros não têm porta. Lá, ninguém tem medo de abaixar para pegar o sabonete. Mas, e se for liberado?’” A apresentadora, disse ele, acabou concordando com sua tese de que um comandante gay poderia acabar causando constrangimento ao resto da tropa.
Jobim deixou a sala de Collor e foi para o Ministério, onde almoçou rapidamente. Enquanto comia uma salada, comentou a discussão da liberação de documentos sigilosos do Estado. “É muita trapalhada, a Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília”, falou, referindo-se à ministra das Relações Institucionais e à da Casa Civil.
Disse que o Collor não criaria empecilhos, mas que estava chateado porque, enquanto ele discutia o projeto, foi atropelado por um pedido de urgência na votação, feito pelo senador Romero Jucá, da base governista. “Ele se sentiu desrespeitado, não havia razão para o pedido de urgência”, afirmou Jobim. Na conversa, Collor lhe contou que faria um discurso contra o projeto e Jobim lhe pediu que não o fizesse, no que foi atendido. “Eu disse a ele que havia muito espaço para negociação e que, se ele fizesse o discurso atacando o governo, estreitaria essa possibilidade.” Perguntado sobre por que havia tantas idas e vindas no governo na relação com o Congresso, Jobim não teve dúvidas: “Falta um Genoino para ir lá negociar.”
José Genoino se candidatou a deputado, não se elegeu e, no começo do ano, Jobim o chamou para ser seu assessor. Antes de convidá-lo, porém, informou a presidenta da sua intenção. “Mas será que ele pode ser útil?”, perguntou-lhe Dilma. E ele respondeu: “Presidenta, quem sabe se ele pode ou não ser útil sou eu.”
Jobim acha que há uma resistência muito grande ao ex-deputado no Palácio. Ele é um de seus melhores amigos. Conheceram-se durante a Constituinte e, embora militassem em partidos diferentes, sempre se respeitaram. “O Genoino é muito competente, sabe tudo de legislação e de Congresso”, disse. O ex-deputado trabalha numa sala ao lado do gabinete de Jobim e participa de todos os assuntos do Ministério. “O tema defesa me atrai”, disse ele, que foi guerrilheiro no Araguaia e hoje cultiva uma relação de camaradagem com os militares. “Não podemos olhar a história somente pelo retrovisor. Temos que dirigir olhando também para a frente. Não dá para pensar em revanchismo.”
O projeto de lei de acesso à informação pública foi encaminhado ao Congresso ainda durante o governo Lula, que classificou os documentos entre reservados, secretos e ultrassecretos, que poderiam permanecer nos arquivos até um século. Houve reações de desagrado de todos os lados. A esquerda achava que os documentos referentes aos crimes da ditadura seriam colocados no rol dos ultrassecretos. O Itamaraty temia que questões relativas a fronteiras pudessem causar mal-estar nos vizinhos.
“Parte do PT e da oposição fez um escarcéu, dizendo que o projeto proibia a abertura de documentos sigilosos da época da ditadura”, disse Genoíno. “Mas isso não existe.” Pegou um documento todo marcado, que entregara dois dias antes ao ministro, e leu o seguinte trecho: “Todas as informações e documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticados por agentes públicos não poderão ser objeto de restrição ao acesso.” Esse artigo foi colocado pela presidenta. Ou seja, não haverá sigilo nesses assuntos. As restrições se limitam a questões de fronteiras, como a Guerra do Paraguai, e à vida privada e à honra, que tem uma limitação de 100 anos. Os documentos referentes a questões estratégicas, como tecnologia sensível, centrífugas, enriquecimento de urânio e programa espacial, nem sequer constavam ali. “Muitos senadores estão criando caso por causa dessas questões que nem foram incluídas no projeto”, disse.
O que ficou acertado é que todos os documentos secretos ficarão fechados por 25 anos, e os ultrassecretos por cinquenta anos. Os documentos que se referem à vida privada e honra, por 100 anos. Será escolhida uma comissão com integrantes de vários ministérios para fazer a seleção dos documentos. Documentos referentes a direitos humanos não terão restrição de acesso. Aqueles referentes à tecnologia sensível ficaram de fora. Portanto, não serão divulgados.

VAI TIMBORA,CARNIÇA ! ! !


Ufa! Sendo confirmada essa demissão já não seria sem tempo.
Se a Dilma seguisse algumas dicas da blogosfera muitos dissabores teriam sido poupados em seu governo, muitas insatisfações coletivas teriam sido evitadas entre seus eleitores. Parece que forçada a tomar decisões, finalmente, está acordando para seu papel. Acredito que ser presidente implica em ter em seu time somente elementos afinados com suas posições, principalmente quando se diz daqueles que foram escolhidos em sua cota pessoal, caso do possivel demitido. Acredito que a Dilma pode estar sendo obrigada a resgatar o caminho desejado por muitos de seus apoiadores, mesmo eleitores, anonimos.
Eu, francamente, espero que não fique por aí, acredito que ainda tenha participantes deste governo que não merecem estar lá, principalmente em postos tão elevados de representação.
Pavão!! Jobim é machista e misógino quem viu este Senhor pavão no “roda viva” (sim, eu assisto) segunda-feira percebeu o tom depreciativo com as mulheres!!
Diz Álvaro Dias que tinha encontro com ele na terça-feira da semana que vem ??
Todos já sabiam que ele sairia do governo!
Foi tudo armado para sair de maneira bombástica… adorando ver as piadas no Twitter, o povo esta adorando ver a Dilma de “capitão nascimento”!! Dilma esta acertando politicamente?
Para mim esta se saindo muito bem… Ela esta protagonizando e se organizando em outras bases políticas…

ARQUITETO PAISAGISTA

Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo, em 4 de agosto de 1909, e morreu no Rio de Janeiro, em 4 de junho de 1994.
Foto: Reprodução.

Google faz homenagem ao aniversário de Burle Marx com doodle.
Nesta quinta-feira, a página inicial do Google celebra o 102º aniversário de Roberto Burle Marx com um doodle. Burle Marx, nascido em 1909 e morto em 1994, foi um artista plástico brasileiro que se destacou pelos trabalhos feitos enquanto "arquiteto-paisagista". Os Jardins do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e o paisagismo do Eixo Monumental, em Brasília, são duas de suas mais conhecidas criações.
Os doodles do Google.
O Google costuma comemorar datas importantes para a humanidade, como aniversários de invenções e de personalidades ligadas à cultura e à política, por exemplo, com customizações do seu logo na página inicial do site de buscas. O primeiro Doodle surgiu em 1998, quando os fundadores do Google criaram um logotipo especial para informar aos usuários do site que eles estavam fora do escritório e participavam de um festival. O sucesso foi tão grande que hoje a companhia tem uma equipe de designers voltada especialmente para a criação dos logotipos especiais. A equipe já criou mais de 300 doodles nos Estados Unidos e mais de 700 para o resto do mundo.
Para ver alguns dos doodles do segundo trimestre de 2011, clique aqui.
Do UOL:
Maurício Savarese.
Visivelmente irritada, a presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã quinta-feira (4) com os ministros Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Helena Chagas (Comunicação Social) para discutir novas declarações dadas pelo titular da Defesa, Nelson Jobim, que pode perder o cargo nas próximas horas. A nova polêmica que o envolve são críticas ao núcleo do governo em declarações à revista “Piauí”.
A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) afirmou hoje ao programa “Poder e Política – Entrevista” que o ministro Nelson Jobim (Defesa) tem dado declarações “desnecessárias” e deveria se “conter um pouquinho”.
À publicação, Jobim chamou de “atrapalhada” a política do governo para divulgação de dados sigilosos e chamou a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de “fraquinha”. Ele disse ainda que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, “nem sequer conhece Brasília”. O ministro da Defesa se reuniu com Dilma na quarta-feira (3) e não entregou o cargo depois de outras declarações polêmicas.
A um assessor próximo da presidente – e que se diz “cauteloso” sobre as chances de demissão do ministro ainda hoje – Dilma afirmou que se pudesse “arrumaria um cargo para o Jobim na Amazônia e deixaria ele por lá”. O ministro da Defesa viajou ao Estado para assinar um plano de Defesa Nacional. Ele está acompanhado do vice-presidente, Michel Temer, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Jobim deve retornar à noite.
Na semana passada, o peemedebista afirmou ao programa “Poder e Política – Entrevista”, uma parceria da Folha de S.Paulo, Folha.com e UOL, que votou em seu amigo José Serra nas eleições presidenciais de 2010 e que o tucano teria tomado as mesmas medidas de Dilma para afastar suspeitos de corrupção do Ministério dos Transportes.
Palacianos apelidaram Jobim de “ministro da Surpresa”. Depois de ser chamado por Dilma para explicar declarações que deu no aniversário de FHC, o peemedebista disse ao UOL e à Folha de S.Paulo que votou em Serra. Na quarta-feira, novamente chamado a se explicar, não avisou sobre a entrevista que deu à revista Piauí.
Série de polêmicas
Jobim já tinha se explicado a Dilma há pouco mais de um mês, quando foi ao aniversário de 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ele sugeriu que a atual ocupante do Palácio do Planalto tem um estilo autoritário. Em outras declarações, o ministro elogiou a presidente e disse que sua relação com ela é “ótima”.
Antes da reunião, também em entrevista ao “Poder e Política – Entrevista”, Ideli afirmou que Jobim tem dado declarações “desnecessárias” e deveria se “conter um pouquinho”. O peemedebista foi mantido no cargo no início do atual governo por conta da insistência do antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva.
PS do Viomundo: Está claro agora que Jobim procurava um motivo para ser demitido, podendo lá na frente se juntar à oposição com a legitimidade de quem saiu por achar o governo “incompetente”.
O câncer de Hugo Chávez foi avaliado por dois -e não apenas um- grandes urologistas brasileiros. Além de Miguel Srougi, também o médico Sami Arap, do hospital Sírio-Libanês, foi procurado para analisar o caso.
Os dois são especialistas em câncer de próstata. Eles não comentam o assunto.
Chávez não revela o tipo de câncer que está combatendo. Só em casos excepcionais tumores na próstata são tratados também com quimioterapia, diz um terceiro médico brasileiro que teve contato com o caso. As informações que chegaram ao Brasil são inconclusivas.
Repressão, a resposta de Piñera aos estudantes chilenos.
O centro de Santiago amanheceu com barricadas nesta quinta-feira (4), que cortaram o trânsito em vários pontos, como antessala das mobilizações em defesa da educação pública que já tinham sido proibidas pelo governo. Não obstante, a concentração iniciou na avenida Alameda, rodeada por mil carabineiros que, minutos antes da marcha, avançaram com carros com jatos d’água e gases para dispersar os primeiros grupos. O governo conservador de Sebastián Piñera respondeu à nova manifestação dos estudantes chilenos, com balas de borracha, gás lacrimogêneo e 133 detenções.

AS MANCHETES DO DIA . . .

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dilma escolhe técnicos para diretoria do DNIT.
A presidenta Dilma Rousseff ordenou e o ministro Paulo Sérgio Passos (Transportes), que tem juízo, aquiesceu: sua equipe será composta exclusivamente por funcionários de carreira, sobretudo para a direção do DNIT. O novo diretor-geral deverá ser Amauri Souza Lima, atual superintendente do DNIT no Estado do Tocantins. Dilma e Passos ainda vão avaliar se a nomeação será definitiva ou apenas provisória.
Ficha técnica.
Amauri Lima é engenheiro, filiado ao PMDB. Foi indicado para o DNIT-TO pelo senador João Ribeiro (PR-TO), mas sua escolha é técnica.
Gato escaldado.
O PR continua magoado com o ministro Paulo Sérgio Passos. Ele tem sido gentil, mas mantém seus correligionários longe do ministério.
Até quando?
Palavra de importante líder do PR: “O governo vai continuar fingindo que nós somos aliados, e o partido continuará fingindo ser governista”.
Verdade seja dita.
Nem todos os demitidos no Ministérios dos Transportes são ligados à corrupção. Pode ser o novo ministro fazendo sua equipe de confiança.
Mas é isso que a atual oposição quer, transformar o legislativo em um campo de guerra, esta oposição composta por DEM, PSDB e PPS estiveram 8 anos como na base governista e nada fizeram a não ser ajudar a colocar escandalos embaixo do tapete alem de ajudarem nas privatizações com contratos que só beneficiam as empresas.  
Os politicos são todos iguais só muda o partido, na hora de proteger de blindar uma corrupção aliada eles achem iguais, são unidos, e só querem ver e apurar a corrupção dos adversários pois a dos amigos ninguém quer ver e nem investigar, amigos podem tudo com proteção total.
"... Juntei os maiores intelectuais do país para sanar nossa maior dúvida: Afinal quem fez mal para eles na infância?"
Depois na eleição aparecem como os salvadores da patria.
Magno Malta grita com Aécio Neves no Senado.
CATIA SEABRA; GABRIELA GUERREIRO
O líder do PR, Magno Malta (ES), subiu o tom de voz ao ser abordado pelo senador tucano Aécio Neves (MG) no meio do plenário do Senado nesta terça-feira. Depois de ouvir um discurso de Malta crítico ao governo, Aécio sugeriu que endossasse a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes.
Em resposta, Malta disse aos gritos que, quando era da base do governo Fernando Henrique Cardoso, Aécio foi contra a instalação de CPIs, como a do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), e agora queria "bancar o porreta".
Segundo dois senadores ouvidos pela Folha, Malta chegou a insultar o tucano.
Aécio, que virou as costas enquanto Malta gritava, nega que aquela tenha sido uma briga. Segundo ele, o tom foi uma brincadeira, típica do líder do PR no Senado.
Procurado, Malta não retornou.

DESERTO NEOLIBERAL

BOLSAS DESPENCAM; MILHÕES DE DESEMPREGADOS E NENHUM LÍDER - A zona do euro tem cerca de 16,5 milhões de desempregados e nenhum líder político capaz de contrastar o naufrágio num oceano de ortodoxia, mediocridade e rapinagem especulativa. Esta manha,ondas especulativas voltara a acuar a Espanha e a Itália exigindo juros maiores para financiar as respectivas dívidas públicas. Os EUA tem na Casa Branca um símbolo da indiferenciação ideológica que propiciou a supremacia do Tea Party. A contrapartida disso são 20 milhões de norte-americanos desempregados isso sem computar o desemprego disfarçado de prisão: 1% da população adulta dos EUA está encarcerada, negros pobres, em sua maioria; o país tem 25% dos presos do mundo, uns 2,3 milhões de norte-americanos. Em julho, as empresas norte-americanas criaram 110 mil vagas de trabalho; um pingo d´água inferior ao de junho (157 mil). Para dar algum alento à esperança seriam necessários 200 a 250 mil empregos/média por vários meses. Nos últimos dias, algumas das maiores corporações do planeta, como a Merkel, banco Santander etc fecharam 80 mil vagas de trabalho. É a tendência do vento. A taxa de crescimento anual da economia norte-americana no segundo trimestre ficou em 1,3%. A menor desde o início da recessão em 2009. Os gastos dos consumidores –que movimentam 60% do país—caíram 0,2% em junho. Parece pouco, mas significa estagnação quando se precisa de saltos olímpicos para começar a sair do buraco. É sobre esse metabolismo anêmico que o Tea Party prescreveu e Obama engoliu um choque de “Estado mínimo”, com arrocho nos gastos e investimentos estatais por 10 anos. Dez anos. Keynes e Roosevelt trocaram síncopes cardíacas no além e 95 democratas (da ala social-democrata), metade da bancada do partido na Câmara, votaram contra. Não por acaso quem tem dinheiro em ações de empresas –portanto depende de crescimento dos negócios para lucrar-- disparou ordens de vendas que derrubaram as bolsas do mundo ontem e hoje. O Brasil deve amarrar o burro em outra praça. A economia americana por longos anos não exercerá mais o papel que já teve de alavanca mundial. Mais que nunca estava certa a estratégia reordenadora do governo Lula. Pós-palocci, trocou-se o alinhamento carnal com os EUA pela integração regional, mais um choque de investimento público e social que redefiniu a fronteira da demanda doméstica. Ao governo Dilma cabe avançar um degrau nessa direção. O nome do degrau é redução dos juros negociada politicamente com sindicatos e empresas para evitar choque de preços. Não há política industrial que faça o milagre de driblar a retração em curso com juros reais de 6,8% ao ano. (Carta Maior; 4ª feira, 03/08/ 2011)
As Bolsas de todo o mundo caíram ontem, indicando o pessimismo do mercado em relação ao pacote fiscal sancionado pelo presidente Barack Obama para evitar o calote da dívida americana. A incerteza sobre o futuro da maior economia do planeta e a crise na Europa fizeram investidores buscar o ouro. O preço do metal subiu e atingiu US$ 1.641 a onça (28,35 gramas).

AS MANCHETES DO DIA . . .

Veja as manchetes dos principais jornais desta quarta-feira
* Jornais nacionais.
O Estado de S.Paulo
"É só primeiro passo", diz Obama após evitar calote
O Globo
Governo vai gastar até 25% mais para proteger indústria
Valor Econômico
Governo anuncia renúncia fiscal de R$ 24 bi para ajudar indústria
Correio Braziliense
Indústria terá ajuda para enfrentar crise
Estado de Minas
Pacote de Dilma tenta reaquecer indústria
Zero Hora
Plano socorre móveis e calçados gaúchos
Brasil Econômico
Governo abre mão de R$ 20,7 bi para proteger a indústria nacional
* Jornais internacionais.
The Washington Post (EUA)
Obama assina acordo sobre dívida após aprovação no Senado
Le Monde (França)
Legalisação da maconha: o que o fisco ganharia
El País (Espanha)
Crise da dívida assedia a Espanha
Clarín (Argentina)
Conflito social em Jujuy pressiona governador K.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

PASTAS MINISTERIAS

TAM usa pilotos reprovados em Inglês
A TAM, a pior companhia aérea do Brasil está usando pilotos reprovados em inglês para vôos internacionais contrariando normas de segurança internacionais. Imaginem se um infeliz piloto destes precisar declarar uma emergência sobre espaço aéreo onde a língua inglesa é obrigatória. A TAM já registrou dezenas de acidentes graves e a grande maioria não sabe disso. É recordista brasileira em número de mortos em acidentes. Voar de TAM é uma temeridade. Jamais voarei nela.
Givanildo, ex-meio-campo, que já passou por diversos times, especialmente do Norte e Nordeste, está de volta ao America Mineiro, que dirigiu nos títulos de campeão brasileiro das Séries B em 97 e C em 2009. Amanhã, ele apenas observa o time no jogo com o Corinthians. O ex-goleiro Milagres, do Flamengo, treinador dos juniores, é quem vai dirigir.
Antonio Lopes pediu ontem para sair, depois de duas derrotas e dois empates. Marcus Salum aceitou e elogiou o técnico: “Embora tenha convivido pouco conosco, confirmou ser um profissional competente e decente” – disse o presidente do America Mineiro, último colocado do Campeonato Brasileiro com oito pontos.
Paulo Campos aceitou o desafio e vai dirigir o Duque de Caxias – único time do Rio de Janeiro na Série B do Campeonato Brasileiro -, último colocado com quatro pontos e único que ainda não ganhou em 14 rodadas: 10 derrotas e quatro empates. Ele foi o técnico do Resende no Campeonato Carioca: 7º com 21 pontos.
Sandro Meira Ricci, árbitro do Distrito Federal que apitou Palmeiras 3 x 2 Atletico Mineiro, sábado, em São Paulo, expulsou Luis Felipe Scolari da área técnica e relatou na súmula as ofensas do técnico, que incitou o jogo violento: “Podem chegar o pau; eles não dão nada”. Scolari deve ser punido com rigor pelo Superior Tribunal.
Fernando, ex-zagueiro do Flamengo, que estava no Vasco, acertou com o Americana, de São Paulo, para disputar o Campeonato Brasileiro da Série B.
Paulo Cesar Oliveira, da Federação Paulista e da Fifa, apitará amanhã Cruzeiro x Flamengo.
Heber Roberto Lopes, da Federação Paranaense e da Fifa, será o árbitro de Vasco x Santos.
Wagner Reway, da Federação do Mato Grosso, apitará amanhã Figueirense x Botafogo.
Nielson Nogueira Dias, da Federação Pernambucana, apitará quinta-feira Fluminense x Internacional.
Joel Santana, depois da segunda derrota consecutiva, está sendo questionado por parte da torcida do Cruzeiro

BRASIL LIDERA MUNDIAL SUB-20

A seleção brasileira confirmou o favoritismo e ganhou (3 a 0) da Áustria, ontem à noite, em Barranquilla, na segunda rodada do Campeonato Mundial sub-20 que está sendo realizado na Colômbia. Os gols foram de Henrique, do São Paulo, no primeiro tempo, e Philippe Coutinho, da Internazionale de Milão, de pênalti, e Willian, do São Paulo.
O Brasil havia empatado (1 a 1) na estreia com o Egito, que no primeiro jogo de ontem à noite ganhou (1 a 0) do Panamá. Com as vitórias, Brasil e Egito estão classificados para a próxima fase, embora ainda faltem os jogos Brasil x Panamá e Egito x Áustria. O técnico Nei Franco, que não gostou da estreia, elogiou o rendimento de ontem à noite: “Houve uma melhora, embora a seleção possa render mais”.

EM BUSCA DA TERCEIRA SEGUIDA


O Botafogo quer aproveitar o embalo para ganhar a terceira fora de casa, amanhã, em Florianópolis, com o Figueirense. O time está motivado pela vitória (1 a 0) sobre o Cruzeiro, que chegou a ser apontado como favorito, depois de tirar a invencibilidade do Corinthians, no Pacaembu. O técnico Caio Júnior sente o grupo ainda mais confiante, mas só teme o desgaste na sequência da maratona.
Caio Júnior considera que os jogos de três em três dias poderão mexer muito com a condição física: “O desgaste é grande, mesmo com o time fazendo dois jogos seguidos em casa no intervalo dos dois jogos fora” – frisou o técnico, preocupado com o desgaste, que já lhe causou alguns problemas na escalação, além dos casos médicos e das suspensões.
Depois do jogo de amanhã com o Figueirense, o Botafogo emendará dois jogos no Engenhão, com Vasco e America Mineiro. A última saída do primeiro turno será para o jogo em Porto Alegre com o Internacional. Na volta, os jogos no Engenhão com America Mineiro e Fluminense. Segundo o técnico, o time vem demonstrando equilíbrio em todos os aspectos: técnico, físico e emocional.
O técnico faz questão de ressaltar a personalidade que a equipe adquiriu, mostrando-se sempre muito segura, inclusive nos jogos fora do Rio. Caio Júnior citou os exemplos das vitórias sobre o São Paulo e o Cruzeiro: “É complicado vencê-los quando jogam em casa”. O treinador vai repetir o time: Jeferson, Alessandro, Antonio Carlos, Gustavo e Cortês; Marcelo Matos, Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera e Loco Abreu.
Credenciados pelas vitórias do final de semana em que ganharam todos os jogos, o que antes só havia acontecido em uma rodada, os times cariocas aumentaram a motivação para amanhã e quinta-feira.
O Flamengo quer continuar na cola do líder Corinthians, principal favorito da rodada, no jogo dos extremos com o lanterna America, segundo mineiro a mudar de técnico, pela terceira vez, no atual campeonato.
O Botafogo precisa da terceira vitória seguida para não perder a distância do grupo dos quatro melhores, o chamado G4, mas sabe que não terá vida fácil no jogo de amanhã, pelo fator campo, de vez que o Figueirense está em queda livre.
O Vasco, em plena ascensão, tem motivo especial para acreditar que o time pode subir ainda mais. Afinal, o Vasco fará cinco dos seis jogos restantes do turno no Rio, dos quais dois em São Januário, o de amanhã com o Santos e com o Palmeiras.
O Fluminense, único a jogar quinta-feira, vive uma expectativa bem diferente na rodada. Se ganhar do Internacional, só pode subir uma posição. Se perder, pode cair até quatro posições, dependendo dos resultados do Cruzeiro, Ceará, Coritiba e Figueirense.

JOBIM BOLA FORA

Troca de ministro
Não suportando mais a presença e as atitudes do Ministro da Defesa no governo, a Presidenta pensa em colocar o Vice-Presidente Michel Temer na pasta, assim como fez o presidente anterior com José Alencar, que ocupou o MD durante algum tempo.
Temer parece que não recebeu bem a notícia.
Eu já mencionei aqui que a mistura de militares com políticos não dá certo pois a corrupção ora reinante nas hostes governamentais é altamente contagiosa.
Vamos aguardar.

NUM BAIRRO DE MANUAS. . .

Chora, Alfredo, chora . . .
O Alfredo Nascimento reclamou que não teve apoio do planalto para ficar no ministério, tá reclamando de que? Queria que essas maracutaias envolvendo filhos, amigos, partidários fosse perpétua? Fico imaginando o que esse senhor faria com a ZFM se eleito governador. Toda indústria teria que fazer "consultoria" com o filho dele. Toda indústria teria que pagar propina para se instalar na ZFM. Toda indústria teria que terceirizar serviços de engenharia com o filho dele. Imaginem aqueles BILHÕES de reais que os cofres do Amazonas movimentam anualmente nas mãos do Alfredo Nascimento, seu filho e seus cúmplices. Será que esse sujeito ainda não se tocou que ele foi pego com a mão no cofre, junto com o filho e que se fôssemos um país minimamente sério ele já estaria preso aguardando julgamento com todos os bens indisponíveis.
Agradeço ao povo do Amazonas que disse não a esse sujeito nojento nas eleições.
Podem ter certeza, amazonenses, vocês fizeram um bem a vocês mesmos.

A ANEMIA

JUROS ESGOTAM O FÔLEGO FISCAL DO PAÍS E LIMITAM O INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA - A indústria brasileira está perdendo fôlego: entre maio e junho, o nível de atividade caiu 1,6%. A anemia é generalizada e atingiu 20 dos 27 série pesquisados pelo IBGE. Na frente externa, o setor industrial acumula um déficit de 35% entre embarques e importações de manufaturados. O Brasil é o que hoje –e tem a classe operária que tem, com as implicações políticas inerentes a isso, entre elas a eleição de Lula-- por se distinguir entre os países em desenvolvimento como aquele que possui um parque industrial completo. A herança do 'populismo intervencionista' da era Vargas --que FHC quis sepultar-- foi preservada e ampliada até pela ditadura militar. O ciclo neoliberal e a armadilha rentista atual juros siderais que inibem o investimento, valorizam a moeda e impulsionam as importações- ameaçam esse trunfo do desenvolvimento e da democracia. O programa 'Brasil Maior' lançado hoje pelo governo (leia matéria de André Barrocal, nesta pag) tenta enfrentar os riscos de um processo de desindustrialização em curso com acertos aprisionados por claras limitações. Um ponto positivo, por exemplo, é a preferencia dada a empresas brasileiras nas licitações e compras do governo federal. A partir de agora, desde uniformes do exército a equipamentos de alta tecnologia em informática, quando produzidos no país terão a preferência nas aquisições do Estado brasileiro mesmo a um preço até 25% superior ao similar importado. Utilizar o poder de compra estatal como instrumento de política econômica nunca foi bem visto pela ortodoxia mercadista, embora seja crucial para incentivar setores industriais emergentes, ou contrastar o dumping social embutido nas importações de mercadorias asiáticas. Logo depois do 11 de setembro, os EUA não hesitaram em lançar mão do mesmo instrumento. Em pleno governo Bush, foi criado o Buy American Act. Mas se o ‘Compra Brasil’ entusiasma, os incentivos à desoneração de investimentos e à contratação de mão-de-obra (desoneração da folha de pagamento através de cortes na alíquota da Previdência) ficam a dever e causam apreensão nos sindicatos. O circulo vicioso se fecha: o governo economizou $ 55,5 bilhões no primeiro semestre deste ano para pagar juros aos rentistas da dívida pública. É o dobro do valor registrado em igual período de 2010. Ao esgotar o fôlego fiscal no sumidouro rentista, o Estado não dispõe de folga orçamentária para deflagrar uma política industrial contundente que desonere as empresas, aumente o investimento e amplie a competitividade sem prejudicar os trabalhadores. Em resumo: a origem do problema -- intocada-- limita o alcance dos esforços a sua mitigação. (Carta Maior; 3ª feira, 02/08/ 2011)

O ACORDO . . .

AUDÁCIA, MAIS AUDÁCIA E SEMPRE AUDÁCIA

Por Carlos Chagas
Multiplicam-se as  queixas e os lamentos da indústria, a ponto de estar sendo lançado hoje pela presidente Dilma um novo plano destinado a revigorar o setor. Faz muito que acendeu a luz amarela no semáforo das classes produtoras,  por conta do  crescimento de  nossas exportações  de produtos primários e da importação de manufaturados. Mesmo salutares os incentivos e a diminuição de taxas para exportação,  essa nova política  não passa de um  paliativo. Seria necessário audácia. E mais audácia, sempre audácia,  para nos livrarmos da sombra de eterno país secundário.  A solução repousa  em nossa própria fraqueza, se transformada em força.
Pode o mundo passar sem nossos produtos primários de exportação? Sem soja, minério de ferro, açucar, café, carne, etanol e companhia? Não.
Podemos nós passar sem bujingangas variadas, daquelas que tornam mais fácil a vida do cidadão privilegiado,   jamais  essenciais para a grande maioria? Sim.
Com essas cartas na mesa  podemos jogar. Por que não taxar rigorosamente os produtos industrializados que vem de fora,  o supérfluo que entra em ritmo cada vez maior em nossas fronteiras, responsável pela queda de nossa indústria, a criação de  empregos lá  fora e o desemprego aqui dentro? A recíproca não será verdadeira porque se aumentarem na mesma proporção as barreiras alfandegárias diante nossos produtos primários, terão prejuízo muito maior. Não podem viver sem o que exportamos, ao passo em que sobreviveremos sem o que importamos.   Seria até um incentivo à recuperação industrial brasileira e à criatividade nacional.
CONTRA A NATUREZA.Com todo o respeito,  fica difícil aceitar os argumentos de associações de magistrados em favor dos 60 dias de férias para juízes e integrantes dos tribunais superiores. Por certo que muitos utilizarão o período para atualizar-se com a ciência jurídica e botar em dia o injusto acúmulo de processos sob sua responsabilidade. Mesmo assim,  60 dias constituem  um privilégio, se para a imensa maioria de trabalhadores são concedidos 30.A RESPEITO DE IMPOSTOS.Houve tempo em que no mundo dito civilizado prevalecia canhestro raciocínio: “quem trabalha que pague impostos; nós não devemos pagar,  porque não trabalhamos”. Foi por aí que emergiram a Revolução Francesa e outros movimentos gerados pela indignação universal. O problema é que as elites não se emendam. A nobreza de sangue saiu pelo ralo, mas entrou em campo a nobreza do dinheiro, adaptando privilégios e obtendo novos espaços para diferenciar-se do conjunto.
Exemplo melhor não se encontrará diante do que acontece nos Estados Unidos. O Partido Republicano obteve do enfraquecido presidente Barack Obama que novos impostos não atingirão o andar de cima, como forma de superação da crise econômico-financeira. A alternativa estará no corte de investimentos sociais, com ênfase para a saúde pública.  É o primado dos que não trabalham e, por isso, reivindicam  não pagar impostos...
QUEM  MANDA É ELE.Significativa, mesmo, foi a reunião do ministro Gilberto Carvalho com lideranças do PT paulista, no fim de semana. Manifestando-se contra as prévias no âmbito do partido, para a escolha  do candidato a prefeito da capital, o secretário-geral da presidência da República selou a sorte  de Marta Suplicy, Aloísio Mercadante e outros que o ex-presidente Lula não escolheu. O candidato será mesmo o ministro da Educação,  Fernando Haddad, condição que só perderia se realizadas as prévias.
Não haverá quem se insurja contra a decisão, dentro da constante de que quem o Lula escolher estará eleito. Até agora tem sido assim, ou quase, porque de uns tempos para cá  a prefeitura paulistana tem contrariado os desejos do ex-presidente. Em especial se José Serra decidir candidatar-se.