Kaká se enganou redondamente e se contradisse ao desmentir o indesmentível. Faz parte
AQUI se informou que Kaká estava com mais problemas no púbis do que se tem noticiado, foi dito na abertura da coluna que ele desmentiria.
Quarenta anos nesta estrada ensinam qualquer jornalista a conviver com desmentidos e com a confirmação adiante do que se desmentiu.
Mais ou menos, só para citar caso recente, como aconteceu em relação à exclusão do Morumbi da Copa de 2014.
E Kaká desmentiu. Desmentiu enfiando Jesus Cristo onde Jesus Cristo não foi chamado.
Ele atribuiu a informação que dei, com pena e preocupação em um texto que era só de elogios à sua atuação contra a Costa do Marfim, ao fato de persegui-lo por sua fé.
Está redondamente enganado. Nada tenho contra a fé de ninguém, até por não ter fé alguma e querer que não me incomodem por isso.
Apenas critico a propaganda religiosa desmedida que alguns jogadores da seleção brasileira, Kaká entre eles, fazem dentro de campo, a ponto de a Fifa tê-la proibido.
Se Kaká acredita na bispa Sônia e em seu marido, é problema dele, e tomara que amanhã isso não lhe traga dificuldades com a Justiça daqui e dos Estados Unidos, como ontem aconteceu com os dois.
Quanto ao que interessa mesmo, qual seja, o problema no púbis, Kaká reconheceu que sente dores, embora não na região. E caiu em duas contradições em seguida.
A primeira em relação ao que disse logo depois da Copa de 2006, na Alemanha, ao atribuir sua má atuação às dores que sentia e ao prometer que jamais voltaria a fazer tal sacrifício.
Pois está fazendo. E até merece elogios por isso.
A segunda, mais grave, ele cometeu ao responder que era delicada a questão de ele vir ou não a ser operado do púbis depois da Copa, porque os médicos divergiam sobre a questão.
Ora, mas se ele nada tem no púbis, por que a discussão, que divergência seria esta?
Kaká, enfim, confundiu alhos com bugalhos. E deve reconhecer que seus problemas físicos são tão evidentes que ele não teve como retribuir ao Real Madrid os R$ 180 milhões nele investidos, dinheiro, aliás, enviado "pelo Senhor", pelo menos segundo disse, à época da transação, a pastora Caroline, mulher do camisa 10 da seleção.
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