quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pode ser força do hábito. Ou um descuido. O fato é que o cartola José Maria Marin, de 79 anos, “guardou” uma medalha no bolso durante a premiação do Corinthians, campeão da Copa São Paulo de Juniores, nesta manhã de quarta-feira no Pacaembu. Um garoto que lutou no campo ficou sem o valioso metal, símbolo da conquista do seu time perante pouco mais de 37 mil torcedores no estádio.
Difícil entender o que se passou na cabeça de Marin na hora do ato. Flagrado pelas lentes das emissoras de televisão, o dirigente está exposto ao ridículo nos vídeos na internet.
Ele ocupa a vice-presidência região sudeste da CBF e já teve alta patente no comando do futebol paulista por muitos anos. Diria que é um veterano na distribuição de medalhas aos jogadores campeões.
Cabe uma pergunta: será que Marin tem uma coleção delas na sua sala? A resposta está com o cartola. Lamentável.
O menino do Corinthians, que ficou sem o seu troféu, bem que poderia mandar um e-mail ao senhor José Maria Marin pedindo a medalha de volta. E o cartola poderia responder assim: “Me desculpe, meu garoto. É a força do hábito.”
Em tempo: a Federação Paulista de Futebol comunicou que a medalha foi uma doação da entidade a Marin.

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