EDUARDO OHATA
Torre de Babel
Mesmo depois da resposta do presidente Lula, a ironia de Jérôme Valcke sobre o Brasil repercute no governo federal. Dirigentes que tratam da Copa identificam "ruído" entre o que diz o secretário-geral da Fifa e o presidente do Comitê Organizador Local, Ricardo Teixeira. Eles apontam que, fora a questão dos aeroportos, Teixeira diz que todo o resto está em ordem. Inclusive o cronograma dos estádios até agora.
Etiqueta.
Ainda no governo federal, causa irritação não só o que Valcke diz mas a forma como o faz. Apontam que sempre trata o Brasil de uma forma pouco cuidadosa.
Andor.
Integrantes do governo dizem ainda que mobilidade urbana não estava no pacote pedido pela Fifa e questionam por que isso está sendo cobrado agora.
Isonomia.
O TCU, que pediu à pasta do Esporte explicações sobre o descredenciamento do Morumbi para 2014, alega que o fez porque, assim como nos casos de Paraná e Rio Grande do Sul, trata-se de um estádio privado.
Panorama total.
No Paraná, a situação é parecida com a do Morumbi, mas sem descredenciamento. O ministro do TCU, Valmir Campelo, que acompanha o caso, não quis comparar. Prefere, antes, ver a explicação para o caso da arena são-paulina.
Filho único.
Silenciosos após o descredenciamento do Morumbi, são-paulinos reiteram que o clube tem só um projeto: aquele orçado em R$ 256 mi, o qual a Fifa disse que nem analisaria.
Última que morre.
Apesar de a CBF ter decidido não antecipar a janela de transferências para atletas vindos do exterior, o Inter mantém esperança de escalar seus reforços na semi da Libertadores com o São Paulo. Alega que, em ano de Copa, a situação é especial e poderia haver antecipação.
Sem tapetão.
Sobre a liminar com que o Sindicato dos Atletas Profissionais do RS tenta antecipação, os colorados dizem que pode atrapalhar, pois a CBF poderia se sentir pressionada. Mesmo que saia a liminar, o clube não deve usar o artifício.
Estrela.
A contratação de Scolari pelo Palmeiras terá cobertura até da rede de TV qatariana Al Jazeera. Ela credenciou quatro pessoas.
Sem teto.
Belo Horizonte, que tenta abrir a Copa, vê seus grandes sem estádio a partir de hoje, por causa das obras no Mineirão e no Independência. Os times mandarão seus jogos na Arena do Jacaré, a 75 km da capital. Os clássicos terão torcida única.
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